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ANÁLISE DA APTIDÃO FÍSICA PÓS-TREINAMENTO RESISTIDO E NÃO RESISTIDO DOS MEMBROS INFERIORES EM MULHERES IDOSAS COELHO, F.G.M. 1; GONZAGA B.T. 2 DE AGOSTINI, G. G. 3;COSTA, G.A. 4 RESUMO:

Introdução: Uma das alterações estruturais e funcionais importantes em resposta ao processo de envelhecimento é o comprometimento do sistema neuromuscular que afeta diretamente o sistema motor. O declínio da massa e força muscular principalmente de membros inferiores leva o idoso à incapacidade funcional e dificuldade na realização das atividades de vida diária. Objetivo: Avaliar a aptidão física de idosas submetidas a dois programas diferentes de treinamento. Materiais e Métodos: Participaram desta pesquisa 28 idosas com idade entre 58 a 70 anos, sendo que 14 realizaram exercícios resistidos (08 - treinamento de força muscular - Grupo 01), (06 - treinamento de potência muscular-Grupo 02); e 14 realizaram exercícios aeróbicos, (07 - treinamento contínuo -grupo 03) e (07 -treinamento intervalado-grupo 04). Foram aplicados os testes: carga máxima, protocolo de Astrand, levantar e sentar da cadeira, caminhada normal, caminhada em velocidade e teste da escada; ambos foram aplicados antes e após o treinamento, o qual teve duração de 10 semanas e freqüência semanal de 2 vezes por semana. Para a comparação entre os pré testes e os pós testes de cada grupo foi utilizado o Teste T de Student para amostras dependentes, com nível de significância (p< 0,05). Resultados: Todos os grupos obtiveram resultados estatisticamente significativos em todas as variáveis analisadas. O grupo de idosas que treinaram força máxima apresentou um desempenho melhor no teste de carga máxima quando comparadas com os demais grupos. O treinamento aeróbico intervalado foi significativamente melhor que o aeróbico contínuo no ganho de W máx. Ainda foi encontrado que o treinamento de força máxima mostrou-se mais eficiente no ganho de potência aeróbica do que o treinamento aeróbico contínuo.

Palavras- Chave: Aptidão Física- Idosas- Treinamento

1 Acadêmica do Curso de Educação Física-FAEFI-Universidade Federal de Uberlândia. Rua Benjamin Constant,

1286, Uberlândia-MG-CEP: 38400678. flaviaeduca@yahoo.com.br

2 Acadêmico do Curso de Educação Física-FAEFI-Universidade Federal de Uberlândia.

3 Mestre em Ciências Fisiológicas-UFSCAR 4 Doutora em Educação-PUC/SP

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ANALYSIS OF THE PHYSICAL CAPACITY AFTER TRAINING RESISTED AND NOT RESISTED OF THE INFERIOR MEMBERS IN AGED WOMEN

ABSTRACT:

Introduction: human ageing is a process cluster that occurs in different biological rhythmic and leads to an adaptability loss and functional capacity deficiency. One of the important structural and functional changes of this process is the neuromuscular system harm witch directly affects the motor system. The reduction of the both muscular mass and strength specialty on the lower extremity leads the older people to a functional incapacity and difficulty to do the diary activities. Aim: To verify which physical exercise most increases the physical capacity in older people. Methods: 28 older women (58 to 70 years old) has been participate of this study in which 14 subjects have done resistance exercise (08 subjects, maximal strength training- Group 1 and 06 subjects, explosive force training- Group 2) and other 14 subjects have done aerobic exercise (07 subjects, continual training- Group 3 and 07 subjects, interval training, Group 4). Maximal Repetition, Astrand, Seat and Raise test, normal walk, velocity walk and stairs test, protocols was measured before and after 10 weeks of training with 2 times for week. T Student Test was used for the statistical treatment of the before and after training protocols measures, with significance (p<0,05). Results: All groups have been statically improved in all measures. Group 01 has the best performance in Maximal Repetition improvement. Group 04 has the best performance in Astrand protocol improvement. And still, group 01 was more efficient than Group 03 to improve performance in Astrand protocol.

Physical Capacity -Aged Women- Training.

Capacidad Física - Mujeres Envejecidas- Entrenamiento. Capacité Physique- Femmes Vieillies- Entraînement.

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INTRODUÇÃO:

O envelhecimento é um dos grandes enigmas da vida. Além do nascimento e da morte, é talvez a única experiência que todo ser humano divide. O termo envelhecimento é usado para se referir a um processo ou conjunto de processos que ocorrem em organismos vivos e que com o passar do tempo levam a uma perda de adaptabilidade, deficiência funcional, e, finalmente, à morte (SPIRDUSO, 2005).

Este processo ocorre com o implacável passar do tempo, mas poucas pessoas realmente morrem por causa da idade. A maioria morre porque o corpo perde a capacidade de suportar os fatores de estresse, físicos ou ambientais. Com a senescência há uma perda na capacidade de reserva e redundâncias que reduz a aptidão de se adaptar rápida e eficientemente (SPIRDUSO, 2005).

O processo de envelhecimento tem sido relacionado a modificações tanto morfológicas, como funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam a progressiva perda da capacidade de adaptação do indivíduo, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos (MEIRELLES, 2000).

Dentre as alterações irreversíveis e progressivas que ocorrem com o passar dos anos, há um declínio na aptidão física, este é um conjunto de características possuídas ou adquiridas pelos indivíduos e que estão relacionadas com a capacidade de realizar atividades físicas (MAZO, 2001). De acordo Spirduso (2005) aptidão física é estar condicionado fisicamente, ou seja, ter flexibilidade, capacidade aeróbica, força muscular e resistência (endurance) aceitáveis para idade.

Na ausência de doença acredita-se que a fragilidade física da pessoa idosa é gerada em grande parte pela sarcopenia, um termo que define a perda de força e massa muscular esquelética em decorrência ao aumento da idade. A sarcopenia retrata uma perda na qualidade da composição estrutural muscular como inervação, contratilidade e fadigabilidade do músculo envelhecido resultando na perda de autonomia funcional do idoso (TRACY et al. 1999).

Também parece que existe uma perda preferencial de fibras do tipo II(contração rápida) com o envelhecimento (KRAEMER e FLECK, 1999). As fibras de contração rápida podem ser perdidas simplesmente porque pessoas idosas raramente exercem

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contrações musculares fortes contra alguma resistência (SHEPHARD, 2003). O declínio da massa e força muscular não ocorre com a mesma intensidade, sendo diferente entre os músculos e extremidades. Os membros inferiores são mais afetados pelo envelhecimento em relação aos membros superiores (FRONTERA et al. 1991).

A força muscular pode chegar ao seu valor máximo por volta dos 25 a 35 anos de idade sendo mantida ligeiramente baixa entre os 40 a 49 anos, começando a declinar após os 50 anos de idade (JAKOBI et al. 2002). A fraqueza muscular pode avançar para um estágio no qual o indivíduo idoso não possa mais realizar as atividades de vida diária comuns, tais como levantar-se de uma cadeira, subir escada, e carregar objetos (KRAEMER e FLECK, 2006).

Os efeitos básicos nos componentes elásticos contráteis no músculo podem ser afetados pela idade e podem afetar o desempenho da potência, com o envelhecimento a capacidade de produzir força muscular explosiva (potência) cai mais drasticamente do que a força muscular máxima (IZQUIERDO et al. 1999) Foi estimado que a capacidade de potência em membros inferiores podes ser perdidas em uma proporção de 3,5% a ano a partir de 65 até 84 anos (FLECK & KRAEMER, 2006).

O desenvolvimento da potência pode ser uma adaptação fisiológica importante tanto no aspecto desportivo, como em muitas atividades do cotidiano. O fato da potência muscular depender diretamente da força desenvolvida versus a velocidade imprimida o mais rapidamente possível é freqüentemente dado como uma justificativa para o treinamento de potência com uma carga pesada na velocidade mais alta possível (SIMÃO, 2003).

Existem movimentos realizados no dia a dia onde a potência muscular é exigida em uma magnitude onde a força exigida é maior que a velocidade, apesar da velocidade ser máxima em relação à força exigida, como, por exemplo, levantar e sentar da cadeira. Porém existem muitos movimentos no cotidiano que exigem mais repetições, em velocidades maiores e com um grau de exigência de força menor, como é o caso de caminhadas rápidas e subidas de escada.

Cada vez mais se pesquisam estratégias que garantam a manutenção da capacidade funcional e da autonomia nas ultimas décadas de vida. Os cientistas enfatizam a necessidade de que a atividade física seja parte fundamental dos programas mundiais de promoção à saúde (MATSUDO& MATSUDO, 1993). Sua

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prática regular beneficia variáveis fisiológicas como o aumento do fluxo sanguíneo para os músculos, melhora dos aspectos neurais, redução dos fatores que causam quedas, manutenção ou melhora da densidade corporal óssea e diminuição do percentual de gordura (ROLIM & FORTI, 2004).

Segundo Donaldson (2000) a prática de exercícios deveria ser uma das principais intervenções para a melhoria da saúde publica. Além disso, programas adequados de atividade física ajudam o organismo a diminuir seu processo degenerativo, prolongando então, o tempo de vida saudável (ARAÚJO, 2001).

Durante os últimos 10 anos ficou provado que os idosos podem se beneficiar com a participação em programas de treinamento de força. Este é um modo de diminuir o declínio em força e massa muscular relacionados à idade, o que resulta em melhor saúde e qualidade de vida. (FLECK e KRAEMER, 2006). O treinamento resistido aumenta a massa muscular, com um aumento no tamanho e no nível de proteína das células musculares individuais (SPIRDUSO, 2005).

.Os ganhos de força parecem resultar dos efeitos da prática do motor central, e adicionam as evidências existentes para a origem neural dos aumentos de força que

ocorrem antes da hipertrofia muscular. (MAIOR & ALVES, 2003). De acordo com o ACSM (2002) os ganhos de força são mais relevantes durante as fases iniciais do que nas fases intermediarias e avançadas do treinamento, pelo fato de adaptações neurais.

Frontera e colaboradores (apud FLECK e KRAEMER, 1999) treinaram um grupo de homens idosos sedentários (de 60 a 72 anos) usando um regime de treinamento de alta intensidade (três séries de oito repetições a 80% da força máxima (1 RM), 3 dias por semana durante 12 semanas). Estes homens demonstraram substanciais ganhos em força (até 200% de aumento em 1RM) e a tomografia computadorizada e análise da biopsia dos músculos mostraram evidências de hipertrofia muscular.

Treinamentos de 3 dias por semana com 80% do 1 RM em cada sessão ou com 80, 65, e 59% do 1 RM em cada sessão resultaram em aumentos significativos e similares na força e na massa corporal magra em homens e mulheres idosos (61 a 77 anos) ( HUNTER, et al. 2001)

Paralelamente às alterações musculares, entre os 20 e os 60 anos, a capacidade aeróbica tende a diminuir 1% ao ano contribuindo também para o declínio funcional (DIOGO, NERI e CACHIONE, 2004). Segundo Powers & Howley (2000),

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mostra que este declínio pode ser interrompido por um programa de atividade física, como também os homens de meia idade que mantêm sua atividade e seu peso corporal apresentam metade da diminuição do VO2máx esperado num período de vinte anos.

Infelizmente a grande maioria das pessoas apresenta declínio constante do VO2

máx, de modo que em torno dos 60 anos, a sua capacidade de realização de atividades normais de forma confortável é reduzida. Isso desencadeia um círculo vicioso que acarreta níveis cada vez menores da função cardiorespiratória, a qual pode não lhes permitir realizar as tarefas rotineiras.

O VO2 máx é freqüentemente

utilizado como um indicador da função cardiovascular e capacidade aeróbica máxima. O declínio do VO2 máx associado

ao processo de envelhecimento, está relacionado a redução da capacidade cardíaca e na diferença da oxigenação arteriovenosa. Em adição a contratibilidade ventricular esquerda parece ser reduzida nos idosos durante o exercício comparado com mais jovens, este fator contribui para a diminuição da capacidade vascular e o fluxo de sangue normal na região (ACSM, 2003)

Segundo Spirduso (2005) parte do declínio do VO2 máx é provavelmente em

virtude de um decréscimo relacionado à idade

na massa muscular, na capacidade de redirecionar o fluxo sanguíneo de órgãos para músculos em atividade e na capacidade dos músculos em utilizar o oxigênio.

Os benefícios do treinamento aeróbico residem na estimulação do aumento do volume de ejeção e do débito cardíaco que atuam facilitando tanto o transporte de oxigênio quanto a utilização do mesmo no nível local (músculos treinados) (McARDLE, 1998). Indivíduos idosos não alcançam os mesmos ganhos absolutos no consumo máximo de oxigênio que pessoas jovens, mas seus ganhos relativos são muito similares.

Segundo McARDLE (1998), a especificidade do treinamento está relacionada aos músculos específicos que participam do desempenho desejado, já que as solicitações neuromusculares e motoras exigidas promovem adaptações fisiológicas específicas e correspondentes. Assim sendo, a sobrecarga deve ser aplicada em movimentos musculares que se assemelham aos vivenciados no dia a dia, com a finalidade de promover melhores ganhos também nestas atividades.

Portanto a deterioração “normal” da função fisiológica com a idade pode ser atenuada ou revertida com o treinamento regular de endurance e de força dentro da capacidade da população dos idosos que está sendo servida, com o objetivo de obter

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melhorias nesses componentes do condicionamento físico. Assim os programas de exercícios físicos para idosos devem ser eficientes na melhoria da manutenção dos componentes de aptidão física, buscando manter e prolongar a independência e autonomia.

As orientações dos programas de treinamento físico para idosos são similares às dos programas para os jovens, enfatizando a necessidade de um exame médico e a investigação dos fatores de risco.

Qual a importância da prática da atividade física nas suas diferentes modalidades para a melhoria da aptidão física nas AVDs? Qual a concepção e a importância do exercício resistido e não resistido para os idosos quando passam a praticá-los? Essas indagações sugerem um encontro mais aproximado com o fenômeno em seu lugar próprio e abarcá-lo na sua integridade significa melhor compreendê-lo.

A população brasileira de idosos vem crescendo o que tem despertado a necessidade de pesquisas voltadas para a melhoria da qualidade de vida destes indivíduos.

Alguns dos elementos da aptidão física como a força e a potência muscular que declinam com o envelhecimento, podem ser melhoradas através das adaptações dos músculos esqueléticos ao treinamento

proposto, podendo aumentar a força dos músculos para andar, levantar-se de uma cadeira, ficar em pé, subir escadas, enfim realizar atividades habituais, cotidianas.

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a aptidão física de idosos submetidos a dois programas diferentes de treinamento.

• Verificou-se a influência do aumento da performance do treinamento resistido em testes de aptidão física funcionais. • Verificou-se a influência do

aumento da performance no treinamento em bicicleta ergométrica (não-resistido) em testes de aptidão física funcionais.

• Foi verificado se ocorre transferência de performance do treinamento resistido para a avaliação em ciclo ergômetro.

• E ainda se ocorre

transferência de performance do treinamento em bicicleta ergométrica para a avaliação resistida.

MATERIAIS E MÉTODOS:

O presente trabalho foi realizado no LAPEEFE (Laboratório de Pesquisa e

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Extensão em Fisiologia Humana) no Campus da FAEFI – UFU, sendo o mesmo caracterizado como uma pesquisa quase experimental.

De acordo com a temática e a modalidade da pesquisa, foi abordada metodologia de caráter quantitativo, relacionada à causa e efeito da prática de atividade física (aptidão física versus treinamento resistido e não-resistido).

População:

A pesquisa foi realizada com alunas regularmente matriculadas no Projeto AFRID, com faixa etária entre 58 a 70 anos. As mesmas não poderiam estar praticando musculação ou treinamento aeróbico.Todas as voluntárias assinaram o termo de consentimento.

Amostra:

Participaram do treinamento 28 voluntárias, sendo que 14 realizaram exercícios resistidos (08 voluntárias - treinamento de força muscular - Grupo 01), (06 voluntárias-treinamento de potência muscular-Grupo 02); e 14 realizaram exercícios aeróbicos, (07 voluntárias - treinamento contínuo -grupo 03) e (07 voluntárias- treinamento intervalado-grupo 04).

Teste de 1 Repetição Máxima (1-Rm): Foi realizado o teste de uma repetição máxima (1RM), protocolado por MATSUDO, 2000. Alguns procedimentos básicos foram adotados durante a execução do teste 1-RM:

Alongou- se os grupamentos musculares específicos envolvidos diretamente na ação, neste caso será feito no Leg press com baixa carga.

Foi realizado uma série de 5 a 10 repetições com sobrecarga equivalente a 40% a 60% de 1-RM (estimado ou percebido) como forma de aquecimento.

Durante pelo menos 1 minuto, a voluntária se recuperou alongando os grupos musculares envolvidos na execução do exercício. Em seguida foram realizadas 3 a 5 repetições com intensidade entre 60% a 80% de 1-RM estimado ou percebido;

Então o incremento da sobrecarga é conservado e a voluntária tenta realizar 1-RM. Se o levantamento for bem sucedido, o indivíduo deve recuperar de 3 a 5 minutos antes de realizar mais uma tentativa com incremento da sobrecarga;

O mesmo procedimento foi adotado até a voluntária conseguir realizar uma única execução bem sucedida com o peso máximo. Tipicamente isso ocorre entre 3 a 5 tentativas.

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Através da descoberta da 1RM, foi elaborado o treinamento resistido no exercício Leg Press.

Realização do treinamento de força:

Após realizar o pré-teste de atividades de vida diária, e o teste de 1 RM, as voluntárias foram submetidas a um programa de treinamento de força no exercício leg press , durante 10 semanas. A freqüência semanal foi de duas vezes por semana.

Durante seis semanas o grupo 01 realizou um período de adaptação neuromuscular sendo realizado uma serie de 20 repetições com 45% da carga máxima (C.M) como forma de aquecimento; três séries com 15 repetições com 60% da carga máxima. A cada duas semanas, a carga foi aumentada em 5% em relação à máxima. Nas quatro últimas semanas de treinamento as voluntárias passaram a realizar um treino de força máxima, com 4 séries de 6 repetições com 80% da carga máxima.

O grupo 02 também realizou um período de adaptação neuromuscular sendo realizado uma serie de 20 repetições com 45% da carga máxima (C.M) como forma de aquecimento; três séries com 15 repetições com 60% da carga máxima. A cada duas semanas, a carga foi aumentada em 5% em relação à máxima.Nas quatro últimas

semanas as voluntárias passaram a realizar um treinamento de potência muscular. Como as alunas treinavam duas vezes por semana, o treino de potência foi dividido da seguinte forma: treino cíclico: 4 séries de 8 repetições com 40% da C.M; e treino acíclico: 4 séries de 4 repetições com 75% da C.M.

Teste em Cicloergômetro:

Realizou-se o teste submáximo ASTRAND. Primeiramente foi escolhida uma carga inicial de trabalho para aquecimento de 25 watts. Após o aquecimento, e dependente da freqüência cardíaca atingida no mesmo, foi selecionada a carga de trabalho que variou entre 30 a 75 watts, na qual o avaliado pedalou por 5 minutos em 60 rpm. A freqüência cardíaca foi registrada no final do 3o 4o e 5o minuto. Através da relação da FC com a carga de trabalho, extrapolou-se o consumo máximo de oxigênio através do nomograma de ASTRAND.

O teste foi acompanhado por um médico e um fisiologista, com medição da pressão arterial e freqüência cardíaca, antes e após o mesmo.

A prescrição de carga para as voluntárias que fazem o uso de medicamentos controlados para pressão alta, foi diferenciada das demais pois o uso do beta bloqueador altera a freqüência cardíaca, subestimando os

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resultados. Assim para prescrever a carga de treinamento aeróbico foi observado o esforço subjetivo dessas voluntárias.

Realização do treinamento Aeróbio:

Após realizar o pré-teste de atividades de vida diária, e teste submáximo, foi realizado o treinamento aeróbico, duas vezes por semana durante 10 semanas. O treinamento contínuo foi realizado pelas voluntárias do grupo 03, durante 30 minutos, sendo os 5 minutos iniciais de aquecimento (carga 20% da Potência Máxima), e os 25 minutos restantes numa intensidade de 50% da potência aeróbia máxima. A cada duas semanas foi acrescido 5% de intensidade, passando a 55% da PMAX, na semana 3 e 4 e, 60% da PMAX nas semanas 5 e 6. As voluntárias do grupo 04 participaram do treinamento intervalado realizando 5 minutos de aquecimento, na carga 20% da potência Máxima (PMAX). Após o aquecimento, foram realizados 20 segundos na PMÁX, 40 segundos com 50% da PMÁX, durante 25 minutos.

A intensidade do treinamento aeróbio foi monitorada pela freqüência cardíaca através do uso do frequencímetro da marca polar S-720. A intensidade do treino foi determinada por meio de valores relativos ao VO2 máximo, obtido através do protocolo de

ASTRAND e observação do esforço subjetivo das voluntárias. Ambos no intuito de determinar dados para uma correta prescrição de treinamento para este grupo especial.

Todos os dados coletados foram anotados na ficha do aluno. (anexo)

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA

Testes protocolados por MATSUDO, 2000.

Os testes de aptidão física foram feitos antes e após o treinamento proposto.

Velocidade Normal de Andar:

O participante é orientado a ficar em pé do lado externo de uma borda demarcada no chão, com os pés juntos olhando para frente. O avaliador com cronômetro em mãos permanece na altura da metade do percurso, orientando o participante com o comando de “Atenção!! Já!! “ a percorrer o trajeto demarcado, caminhando na velocidade em que normalmente anda no dia a dia, sem correr e sem sair da trajetória. O cronômetro é acionado na voz de comando inicial e parado quando o ultimo pé ultrapasse a linha de chegada demarcada no chão. São realizadas três tentativas e calculada a média como valor final em segundos e centésimos de segundo.

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Velocidade Máxima de Andar:

Seguindo a mesma padronização descrita para o teste de velocidade normal de andar, neste teste o participante é orientado a percorrer o mesmo percurso na máxima velocidade que consegue andar, mas sem correr. São realizadas três tentativas e calculada a média como valor final em segundos e centésimos de segundo.

Teste de subir escadas:

O avaliado deverá subir o mais rápido possível uma escada com um lance de 15 degraus. O cronômetro deverá ser acionado no momento que o idoso colocar o pé no primeiro degrau, e parado quando um dos pés alcançarem o décimo quinto degrau. O avaliador deve estar posicionado no topo da escada.

Pode subir os degraus caminhando e/ou correndo, e subir um ou mais degraus transpostos com uma passada. O participante deve realizar apenas uma tentativa. Ocasião na qual será medido o tempo de subida.

Teste de levantar da cadeira em 30 segundos:

O teste começa com o participante sentado no meio da cadeira com as costas retas e os pés apoiados no chão. Os braços

ficam cruzados com o tórax. Ao sinal de “Atenção! Já!” o avaliado se levanta, ficando totalmente em pé e então retorna a posição complemente sentada. O avaliado é encorajado a sentar-se completamente o maior número de vezes possível em 30 segundos. O resultado será avaliado através do número total de movimentos completos executados corretamente em 30 segundos. Caso o avaliado perto de finalizar os 30 segundos estiver em mais da metade da execução do movimento, conta-se como um movimento completo.

Velocidade de levantar da cadeira:

A cadeira é colocada em frente do avaliador e o participante é orientado a ficar sentado na cadeira com as mãos na cintura olhando para frente e com os pés juntos, totalmente apoiados no chão sem se importar que não consiga encostar totalmente na cadeira. Ao sinal de “Atenção!! Já!!” o participante se levanta da cadeira, com as mãos na cintura, adotando a posição em pé. São executadas três tentativas e calculada a média do tempo com precisão de centésimos de segundo.

Análise Estatística:

Para a comparação entre os pré testes e os pós testes de cada grupo foi utilizado o Teste T de

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Student para amostras dependentes. Para todos os testes realizados foram considerados valores estatisticamente significativos aqueles com nível de significância de 5%(p<

0,05).Além disso, foi feito uma análise sobre a melhora percentual( desempenho através da media) que cada grupo obteve em todos os testes realizados.

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RESULTADOS:

Tabela 01- Teste t de Student -Grupo 01- FORÇA:

TESTES Média Desvio Padrão t p

Repetição cadeira-Pré 8.50 1.85164 Repetição cadeira -Pós 12.8 2.47487 -7.7437 0.000112 Tempo(s) cadeira -Pré 2.73 0.47637 Tempo(s) cadeira-Pós 1.74 0.37609 9.2189 0.000036 Caminhada Normal-Pré 3.78 0.81410 Caminhada Normal-Pós 2.69 0.57648 7.3434 0.000157 Caminhada Velocidade-Pré 2.86 0.45544 Caminhada Velocidade-Pós 1.98 0.30723 11.4153 0.000009 Tempo (s) Escada-Pré 8.44 1.82559 Tempo (s) Escada-Pós 6.26 1.61602 6.3309 0.000392 Carga Máxima-pré 137.5 47.43416 Carga Máxima-Pós 198.7 57.67830 -11.5039 0.000008 Astrand -Pré 135.7 25.35885 Astrand -Pós 157.3 28.74488 -2.4673 0.043003

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Tabela 02- Teste t de Student -Grupo 02- POTÊNCIA:

TESTES Média Desvio Padrão t p

Repetição cadeira-Pré 7.83 1.47196 Repetição cadeira -Pós 12.6 1.63299 -8.0432 0.000481 Tempo(s) cadeira -Pré 2.82 0.30195 Tempo(s) cadeira-Pós 1.62 0.29212 12.5473 0.000057 Caminhada Normal-Pré 3.53 0.41292 Caminhada Normal-Pós 2.74 0.35098 8.8867 0.000300 Caminhada Velocidade-Pré 2.77 0.40917 Caminhada Velocidade-Pós 2.30 0.44126 3.3892 0.019478 Tempo (s) Escada-Pré 7.80 1.05095 Tempo (s) Escada-Pós 5.55 0.99394 7.0440 0.000891 Carga Máxima-pré 136.6 16.32993 Carga Máxima-Pós 180.0 28.98275 -5.3980 0.002947 Astrand -Pré 117.0 34.32200 Astrand -Pós 127.3 34.11549 -6.2000 0.001593

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Tabela 03- Teste t de Student -Grupo 03- AERÓBICO CONTÍNUO:

TESTES Media Desvio Padrão t p

Repetição cadeira-Pré 9.00 0.81650 Repetição cadeira -Pós 11.8 2.26779 -4.2640 0.005298 Tempo(s) cadeira -Pré 2.61 0.28349 Tempo(s) cadeira-Pós 1.83 0.35433 5.4481 0.001590 Caminhada Normal-Pré 3.60 0.31179 Caminhada Normal-Pós 2.60 0.43794 9.6749 0.000070 Caminhada Velocidade-Pré 2.73 0.32448 Caminhada Velocidade-Pós 2.06 0.33717 4.1015 0.006347 Tempo (s) Escada-Pré 8.23 0.55205 Tempo (s) Escada-Pós 6.80 0.99492 4.2415 0.005431 Carga Máxima-pré 94.2 22.99068 Carga Máxima-Pós 99.2 25.72751 -3.2404 0.017679 Astrand -Pré 131.0 30.80043 Astrand -Pós 141.0 27.23968 -5.9660 0.000994

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Tabela 04- Teste t de Student -Grupo 04- AERÓBICO INTERVALADO:

Tabela 05 - Percentual no desempenho em todas as variáveis:

TESTES Media Desvio Padrão t p

Repetição cadeira-Pré 9.57 0.97590 Repetição cadeira -Pós 13.4 1.71825 -9.5459 0.000075 Tempo(s) cadeira -Pré 2.26 0.28830 Tempo(s) cadeira-Pós 1.65 0.33060 5.0209 0.002402 Caminhada Normal-Pré 3.27 0.43618 Caminhada Normal-Pós 2.45 0.38676 10.9423 0.000035 Caminhada Velocidade-Pré 2.48 0.31525 Caminhada Velocidade-Pós 1.90 0.19015 5.0314 0.002377 Tempo (s) Escada-Pré 7.25 1.10676 Tempo (s) Escada-Pós 5.87 1.12479 5.2083 0.001999 Carga Máxima-pré 104.2 9.75900 Carga Máxima-Pós 113.5 13.13846 -4.0441 0.006771 Astrand -Pré 126.7 26.32942 Astrand -Pós 155.8 21.88933 -5.7342 0.001222

TESTES/GRUPOS FORÇA POTENCIA INTERVALADO CONTINUO

Repetição cadeira 51% 61% 40% 32% Tempo(s) cadeira 36% 43% 24% 28% Caminhada Normal 29% 22% 25% 28% CaminhadaVelocidade 31% 17% 21% 26% Tempo (s) Escada 26% 29% 16% 18% Carga Máxima 45% 31% 8% 4% Astrand 15% 8% 28% 9%

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DISCUSSÃO:

Os resultados desta pesquisa demonstram que todos os grupos submetidos ao treinamento resistido de força, resistido de potência, aeróbico contínuo, e aeróbico intervalado obtiveram resultados estatisticamente significativos em todas as variáveis analisadas.

O grupo de idosas que treinaram força máxima apresentou um desempenho melhor no teste de carga máxima quando comparadas com os demais grupos. Ao observamos na literatura, estudos comprovam que a força muscular em indivíduos idosos pode ser aumentada através de exercícios de força (SHEPHARD, 2003). Nas semanas iniciais de treinamento com pesos em indivíduos não treinados, fatores neurais contribuem para uma rápida elevação nas taxas de força. Tais resultados podem ser obtidos por um aumento na capacidade coordenativa do músculo, tanto na forma intramuscular como na forma intermuscular (SIMÃO, 2003).

Por outro lado evidências demonstram que o treinamento de força pode alterar a composição do tipo de fibra em sujeitos mais idosos. Indivíduos que

participaram de um programa de treinamento de força aumentaram a área relativa de fibras de contração rápida (tipo II) de 9% a 22% (KLITGAARD et al.1989).

As voluntárias que participaram do grupo de potência também obtiveram um ganho bastante significativo no teste de carga máxima. Segundo Fleck e Kraemer (2006) o treinamento de potência cria aumentos específicos na ativação muscular e nas proporções de desenvolvimento da força. Pesquisas recentes mostraram ganhos de potência em exercícios resistidos, como em um estudo de 12 semanas deste treinamento onde houve um ganho de 19% na potência de extensão de perna em idosos com 65 a 80 anos (KONGSGAARD et. al. 2004).

Em relação às idosas que treinaram o exercício aeróbico o desempenho no teste de carga máxima foi menor quando comparadas com o grupo de treinamento resistido, no entanto houve uma melhora estatisticamente significativa. Neste aspecto Sidney, Shephard E Harrison (1977) apud Shephard(2003) demonstraram em estudos anteriores que indivíduos de 65 anos tiveram ganhos de força nas pernas, em média, de 11% após 7 semanas de

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condicionamento aeróbio. Em outro estudo, um grupo de idosos que realizaram treinamento de endurance no cicloergometro obteve 11% de aumento na força máxima dos músculos extensores da coxa (IZQUIERDO et. al., 2004) isso vem de acordo com estudos prévios que mostraram que o treinamento de endurance induz aumentos na força máxima dos extensores da coxa, assim como aumento das enzimas anaeróbicas musculares em adultos velhos ( WOOD, REYES WELSCH, 2001). Como em nosso estudo o treino aeróbico foi realizado no cicloergometro, a mecânica do movimento realizado no aparelho leg press apresentou certa semelhança cinesiológica pelo fato de ambos serem constituídos basicamente de extensão de joelho e quadril, obedecendo a teoria da especificidade. Além disso, pela amostra ser constituída de indivíduos sedentários, o esforço realizado no treino foi maior do que as atividades cotidianas, portanto acredita-se que o treinamento causou determinada desorganização fisiológica capaz de provocar alterações e adaptação neuromotora.

Por meio dos resultados obtidos as voluntárias que participaram do treinamento aeróbico aumentaram a potência aeróbica máxima (W máx) e conseqüentemente a

capacidade aeróbica máxima. De acordo com a literatura o aumento do VO2 máx em

idosos tem sido atribuído a um maior volume sistólico, rendimento cardíaco e maior reserva cardíaca, assim como, adaptações periféricas, tais como, o aumento nos valores de repouso da concentração do glicogênio muscular, na capacidade muscular para o metabolismo oxidativo e na densidade dos capilares musculares (HEPPLE, et al. 1997).

O treinamento aeróbico intervalado foi significativamente melhor que o aeróbico contínuo no ganho de W máx. Ressaltamos neste aspecto a importância da prescrição de um programa mais intenso para indivíduos velhos e saudáveis. Pois exercícios com intensidades mais altas tendem a provocar maior desestabilização homeostática.

Ainda foi encontrado que o treinamento de força máxima mostrou-se mais eficiente no ganho de potência aeróbica do que o treinamento aeróbico contínuo. Existe uma quantidade limitada de informações sobre o ganho de potência aeróbica máxima no cicloergômetro em idosos que realizaram treinamento resistido. Contudo pesquisa recente demonstra um aumento de 10% na potência aeróbica máxima (W Max), além disso, houve

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decréscimo na freqüência cardíaca e lactato sanguíneo durante o teste incremental (IZQUIERDO et al., 2004). No presente estudo apesar de não ter siso mensurado o VO2 máx nas idosas, podemos considerar

que o aumento na W Máx. foi causado por uma melhora no transporte e absorção de oxigênio.

Em outro estudo, foi aplicado um programa de 3 meses de treinamento com pesos para membros superiores e inferiores em 15 indivíduos de 50 a 70 anos de idade e observaram além dos aumentos significantes da força muscular, diminuição significante da freqüência cardíaca de repouso (5 a 6 %), melhora no tempo de permanência no teste ergométrico(em torno de 15%) e do consumo máximo de oxigênio(13 a 16%) (ANTONIAZZI,et al.1999).

Considerando que os testes funcionais são subjetivos, todos têm uma grande aplicabilidade prática, pela especificidade gestual relacionada ao cotidiano das pessoas idosas e que são realizadas com variados graus de dificuldade.

Este estudo demonstrou que para Testes AVD’s que exigem principalmente a capacidade neuromotora (Teste de repetição na cadeira, teste de tempo na cadeira e velocidade de caminhada), houve melhora

significativa em todos os grupos. O que pode ser explicado pela melhora neuromotora evidenciado no teste de 1RM em todos os grupos. Da mesma maneira, os testes TAVD’s que exigem principalmente a capacidade cardio-respiratória (escada) mostrou melhora significativa nos quatros grupos testados. O que pode ser explicado pela melhora cardiovascular obtida por todos os treinamentos realizados ao analisar os resultados do nomograma de Astrand. Pela análise de variâncias não houve diferenças estatisticamente significativas comparando cada grupo nos testes de AVDs , entretanto levando em consideração a população pesquisada, o grupo que treinou força e potência obteve ganho relativamente maior nos testes funcionais. E por meio dos depoimentos das idosas, o relato de satisfação foi melhor do que as voluntárias que treinaram exercício aeróbico.

CONCLUSÃO:

Levando em consideração as alterações e declínios decorrentes do envelhecimento, principalmente o comprometimento do sistema muscular, que provoca a dependência funcional e incapacidade na realização de atividades de vida diária, é de fundamental importância, instituições e

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entidades governamentais e não governamentais repensarem nos aspectos da qualidade de vida dos idosos, considerando um programa preventivo e adaptado a esta população. Diante dos resultados da pesquisa, sugere-se principalmente a prática do treinamento resistido de força e potência na melhora dos componentes da aptidão física. No entanto tratando-se de pessoas que

são sedentárias, e que possuem várias limitações funcionais e doenças degenerativas, a adesão em um programa de treinamento seja ele aeróbico ou resistido, irá produzir benefícios inquestionáveis nesta fase da vida.

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