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AÇÃO DA RADIOFREQUÊNCIA NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA FACE

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Academic year: 2021

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1 AÇÃO DA RADIOFREQUÊNCIA NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA FACE

Keli Cristina de Andrade¹, Eunice Tokars².

1 Acadêmico do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR);

2 Fisioterapeuta, Dra., Professora do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR);

Endereço para correspondência: Keli Cristina de Andrade, kelischuanka@hotmail.com

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RESUMO:O processo do envelhecimento cutâneo é algo que preocupa a maior parte das pessoas nos

dias atuais, que procuram uma aparência cada vez mais jovem. Devido ao avanço tecnológico na área de dispositivos para melhorar a firmeza da pele, é possível atender as solicitações desta nova geração. Radiofrequência é um dispositivo muito usado para redução de rugas e melhorar a textura da pele reduzindo a flacidez. Estudos realizados com a utilização da radiofreqüência apresentam melhora no aspecto da pele, isto se permite através do efeito deste dispositivo, com aquecimento profundo da pele. A radiofreqüência atualmente é considerada uma tecnologia de no combate ao envelhecimento. Este trabalho tem como objetivo analisar, através de uma revisão bibliográfica, os efeitos que radiofrequência pode apresentar no tratamento cutâneo.

Palavras-chave: Radiofrequência, envelhecimento, flacidez da pele.

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ABSTRACT: The process of skin aging is something that worries most people nowadays increasingly

seeking a more youthful appearance. Due to technological advancement in the area of devices to improve skin firmness, you can meet the requests of the new generation. Radiofrequency is a device widely used to reduce wrinkles and improve skin texture by reducing sagging. Studies with the use of radiofrequency show improvement in skin appearance, this is allowed by the effect of this device, with deep skin heating. The radio is currently considered a technology to combat aging. This work aims to analyze, through a literature review, the effects that radiofrequency can present in skin treatment.

Keywords: Radiofrequency, aging, sagging skin.

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2 1. INTRODUÇÃO

A pele é o órgão mais evidente do ser humano, visto como marcador real da idade cronológica e importante para o psiquismo do indivíduo. Sua aparência é preocupação antiga para o homem, levando-o a práticas cosméticas e cirúrgicas que exploram a vaidade1.

Atualmente há um aumento pela procura de tratamentos para o envelhecimento cutâneo que requerem pouco ou nenhum tempo de recuperação ,um desses tratamentos disponíveis na área da estética é a radiofreqüência que se caracteriza por apresentar bons resultados quanto ao rejuvenescimento da pele 2

O envelhecimento cutâneo é um processo contínuo que afeta a função da pele e da aparência. Ocorre a modificação do material genético e a proliferação celular diminui, resultando em perda da elasticidade, diminuição do metabolismo e da replicação dos tecidos. Uma das principais razões apontadas pelos pesquisadores como responsável pelo processo de envelhecimento é o desequilíbrio do mecanismo de defesa antioxidante do organismo 3 .

A pele tem como funções a manutenção homeostática e de revestimento, e a função sensitiva presente na defesa de agressores externos. Entretanto o avançar dos anos provoca uma diminuição da elasticidade, aumento da fragilidade, atrofia, perda de colágeno e gordura. Estas alterações fazem parte do envelhecimento cutâneo que se exteriorizam através de rugas, linhas de expressão e flacidez no qual a radiofreqüência pode ser utilizada4.

A radiofreqüência gera energia e forte calor sob a camada mais profunda da pele enquanto a superfície se mantém resfriada e protegida, o que causa a contração do colágeno. Quando a onda é aplicada sobre a superfície da pele, ela é resfriada (epiderme) e ao mesmo tempo uma energia de radiofrequência é passada para as camadas mais profundas (derme). Posteriormente é obtida a produção de neocolágeno

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3 que vai produzir uma melhora ainda maior no aspecto da pele. Assim, é criada uma reação química nas estruturas mais profundas, mais especificamente no colágeno, que faz a pele retrair5.

O objetivo do presente estudo foi estudar e analisar a ação da radiofrequência no processo de envelhecimento.

1.1 O colágeno

O colágeno é uma proteína extracelular organizada em fibras insolúveis de grande força tênsil, sendo o principal componente tensor dos tecidos conjuntivos como osso, dentes, cartilagens, tendões, ligamentos e as matrizes fibrosas da pele, e vasos sanguíneos. A elastina é uma proteína com propriedades elásticas semelhantes a da borracha, cujas fibras podem ser estiradas e aumentadas várias vezes o comprimento normal. As fibras de colágeno, juntamente com a elastina, formam uma rede de sustentação, que está presente na lâmina basal e na matriz extracelular (MEC), mas, com o avanço da idade e a exposição cumulativa à radiação UV, essa rede de sustentação se desorganiza, dando origem, além das rugas, à flacidez e à diminuição da espessura dos lábios8.

Os fibroblastos estão presentes no tecido conjuntivo, e produzem as fibras colágenas, reticulares (também formadas por colágeno) e elásticas, bem como as glicoproteínas e proteoglicanas, que compõem a matriz extracelular (MEC). Na idade adulta, os fibroblastos não se dividem com frequência, entrando em mitose apenas quando solicitados9.

Alguns tipos de colágeno apresentam como característica a capacidade de se agregar, sem gasto de energia, para formar fibrilas. Estes são chamados de colágenos intersticiais ou fibrilares, são o I, II, III, V, XI, XXIV e XXVII. Sendo o colágeno do tipo I o mais abundante no corpo humano, estando presente em vários tecidos, como ossos, tendões, derme e cápsulas de órgãos, entre outros. Classicamente, as fibras compostas por fibrilas onde predomina este tipo de colágeno são denominadas fibras colágenas

8.10

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4 Na pele, o colágeno existe principalmente como:

 Colágeno tipo I: são sintetizados pelos fibroblastos, predomina na derme, ossos e cartilagens, estão presentes nas fibras mais espessas e em termos estruturais é o mais importante para derme;

 Colágeno tipo III: também chamado de “reticulina”, está presente em grande quantidade na derme, principalmente ao redor dos nervos e vasos sanguíneos, é rico em hidroxiprolina e cistina, o que é raro nos demais tipos de colágeno;  Colágeno tipo IV e VII: estão situados, principalmente, na membrana basal e

possui como principal função manter a integridade desta membrana de forma a garantir a sua funcionalidade e a adequada nutrição das células da camada basal da epiderme 8,10.

O colágeno desempenha várias funções no corpo humano, como, por exemplo, unir e fortalecer os tecidos. Estudos comprovam que a partir dos 25 anos de idade, a produção e qualidade desta proteína de colágeno entram em declínio, em torno de 30% da produção original aos 50 anos. Com o passar do tempo, o corpo também pode sofrer algumas privações das substâncias que levam à formação de colágeno, principalmente na alimentação, que é muitas vezes carente de vitaminas e proteínas8.

Durante os primeiros anos até a puberdade, essas deficiências não são visíveis e nem mostram suas evidências. A falta de colágeno vai se tornar mais visível e notável quando entramos na fase adulta. Também é nessa etapa da vida que começam a aparecer as rugas, pois a pele não tem mais a mesma elasticidade de antes11.

1.3. Mecanismo de envelhecimento cutâneo

O processo de envelhecimento cutâneo ocorre por dois fatores, um intrínseco e o outro extrínseco. O fator intrínseco esta relacionado com a idade do indivíduo e sua genética, enquanto que o fator extrínseco corresponde à ação sobre a pele de agentes externos como exposição solar, agentes químicos e tabagismo. Clinicamente, o envelhecimento intrínseco se expressa como uma pele alípica, enrugada, flácida e com

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5 apresentação de algumas neoplasias benignas. Histologicamente ocorre redução da espessura da epiderme, diminuição ou aumento do número de melanócitos e das células de Langerhans, que são as células efetoras do sistema imune da pele1.

O envelhecimento extrínseco, ou foto envelhecimento é aquele decorrente do efeito da radiação ultravioleta do sol sobre a pele durante toda a vida. O sol, que propicia momentos de lazer e que dá o bronzeado considerado ainda por alguns, como modelo de saúde e beleza, é também o principal responsável pelo envelhecimento cutâneo, pois é a sua ação acumulativa sobre a pele que faz surgirem os sinais da pele envelhecida4.

São mecanismos de envelhecimento cutâneo: o encurtamento e ruptura dos telômeros e a degradação e a diminuição da síntese de colágeno da matriz extracelular.

1.4. Avaliação clínica do envelhecimento

Os principais sinais do envelhecimento são as rugas, hipercromias, pele seca, perda de luminosidade e ptose tissular. Esses sinais são consequências do processo fisiológico de declínio das funções do tecido conjuntivo, no qual o colágeno vai tornando-se mais rígido, com uma porcentagem perdida anualmente e uma diminuição no número de ancoragem de fibrilas; as fibras elásticas perdem força pela diminuição da elasticidade; há uma diminuição das glicosaminoglicanas, associada a uma redução da água, que por sua vez, diminui a adesão, migração, desenvolvimento e diferenciação celular13, 14.

Essa decadência do tecido conjuntivo impossibilita a manutenção de uma camada de gordura uniforme sobre a pele, e a degeneração das fibras elásticas, somada à menor velocidade de troca e oxigenação dos tecidos, leva a uma desidratação da pele, resultando em rugas 4,14.

As rugas podem ser superficiais e profundas. As superficiais são aquelas que desaparecem com o estiramento da pele, diferindo das profundas que não sofrem alteração quando a pele é estirada14.

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6 Tambem são classificadas em estáticas, dinâmicas e gravitacionais. As estáticas são conseqüências da fadiga das estruturas que constituem a pele, em decorrência da repetição dos movimentos e aparecem mesmo na ausência deles. As dinâmicas ou linhas de expressão surgem como consequência de movimentos repetitivos da mímica facial e aparecem com o movimento. Já as rugas gravitacionais são consequentes da flacidez da pele, culminando com a ptose das estruturas 4, 14.

Fotoenvelhecimento varia do tipo I ou tipo IV e fornece parâmetros para avaliação15.:

 Tipo I: mínimas rugas, fotoenvelhecimento inicial, alteração suave na pigmentação, ausência de queratoses ou lentigos senis; acomete pessoas dos 20 aos 30 anos;

 Tipo II: a pele permanece lisa na ausência de movimentos, mas durante a movimentação, sorriso, franzir a testa etc, as rugas aparecem, presença de lentigos senis e telangectasias inicias, mas não possui queratoses visíveis; acomete pessoas dos 30 aos 40 anos;

 Tipo III: rugas visíveis mesmo na ausência de movimentação, presença de lentigos senis, telangectasias e queratoses solares; acomete pessoas acima dos 50 anos;

 Tipo IV: rugas generalizadas, diminuição da espessura da epiderme, pele com coloração amarelo-acizentado, pelo aumento da espessura da camada córnea, maior tendência a câncer de pele; acomete pessoas acima dos 60 anos que a maquiagem não deve ser utilizada porque resseca e fragmenta 14, 15.

1.5. Radiofrequência

A radiofrequência (RF) é um tratamento não invasivo, o qual melhora o aporte circulatório e de nutrientes, hidratação tecidual, aumento da oxigenação, contração do tecido conectivo promovendo reorientação das fibras de colágeno e incremento na contagem destas fibras, sendo indicada para flacidez cutânea leve a moderada. É uma onda eletromagnética que gera calor por conversão, compreendida entre 30 MHz e 300

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7 MHz, sendo a frequência mais utilizada entre 0,5 e 1,5 MHz. A conversão se refere à passagem da radiofrequência com comprimento de onda métrica e centimétrica pelo tecido do indivíduo que se converte em outra radiação, calor, cujo comprimento de onda está na ordem de nanômetro5, 16.

Quanto maior a freqüência menor o comprimento de onda e maior a capacidade de gerar bioefeitos em condições naturais. Nessa condição, a radiofrequência não costuma apresentar efeitos biológicos, mas quando concentrada e aplicada a áreas restritas, produz ablação tecidual termogênica empregadas em terapias de tumores, por exemplo: mamários, prostáticos e hepáticos17.

A radiofreqüência produz efeitos térmicos e atérmicos através de um campo elétrico que muda de positivo para negativo, o que provoca um movimento de rotação das moléculas e que gera aquecimento. Quanto maior o aumento da temperatura há diminuição da distensibílidade e aumenta a densidade de colágeno, o que diminui a flacidez da pele. Esse efeito é chamado de lifiting de radiofreqüência18.

A energia penetra em nível celular em epiderme, derme e hipoderme. Quando passa pelos tecidos, a corrente gera uma ligeira fricção ou resistência dos tecidos com passagem da radiofrequência, produzindo uma elevação térmica da temperatura tissular. No momento que o organismo detecta uma maior temperatura que o fisiológico, aumenta a vasodilatação com abertura dos capilares, o que melhora o trofismo tissular, a reabsorção dos líquidos intercelulares excessivos e o aumento da circulação. Com isso, ocorre um ganho nutricional de oxigênio e nutrientes para o tecido, influenciado pela radiofrequência, com uma melhora no sistema de drenagem dos resíduos celulares, toxinas e radicais livres. Estes efeitos proporcionam a possibilidade de fortalecer a qualidade dos adipócitos, provocando lipólise homeostática e produção de fibras elásticas de melhor qualidade, atuando nos fibroblastos e em outras células19.

A RF produz um aquecimento profundo da pele e do tecido adiposo subcutâneo, pode formar de novo o colágeno na pele e no tecido subcutâneo, permitindo que o tecido adquira firmeza, graças à reorganização dos septos fibrosos e espessamento da camada subjacente dérmica5.

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8 Esse calor permanece sob a camada mais profunda da pele enquanto a superfície se mantém resfriada e protegida, o que causa a contração do colágeno. Posteriormente é obtida a produção de neocolágeno para melhorar ainda mais o aspecto da pele. Assim, é criada uma reação química nas estruturas mais profundas, mais especificamente no colágeno, que faz a pele retrair 5.

O tratamento da radiofreqüência atua na pele causando contração das moléculas de colágeno e aumenta a produção de neocolágeno que, após a aplicação, irá agir durante semanas e meses. Com o aumento da circulação sanguínea local e destruição dos adipócitos, pode também combater o fibroedema ginóide, celulite 8, 11.

O objetivo do tratamento é aumentar a temperatura do tecido no sentido de alcançar uma temperatura local de 40 ºC a 43 ºC, 11. O aquecimento tecidual endógeno

é conseguido através das características construtivas para cada tipo de eletrodo aplicador, onde o fluxo da corrente elétrica de alta frequência no tecido local provoca a elevação da temperatura por efeito joule, aquecimento seletivo tecidual 8.

Em aplicações faciais, deve ser realizada uma correta avaliação, analisar os traços da pessoa e definir as áreas que requer um aumento da temperatura para combater flacidez ou relaxar, ou uma combinação de procedimentos que terá o efeito desejado, e assim tratar rugas decorrentes da mímica facial14.

É sempre aconselhável a utilização de emulsões com silicone, de preferência incluindo algum hidratante, como aloe vera, para diminuir a irritação da pele. Em alguns casos as emulsões incluem outros princípios ativos, tais como cafeína, com a elevação da temperatura18. O apoio do eletrodo ativo deve ser completo.

É recomendado também dividir a região a ser tratada em partes, ou seja, testa, face do lado direito e esquerdo, e pescoço com temperatura de 40º C para desenvolver todos os processos fisiológicos da retração dos septos fibrosos bem como estimular ao neocolágeno5.

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9 A RF é contra indicada em indivíduos com marcapasso, implantes elétricos ou metálicos, gestantes e com neoplasias16, 21.Cada aparelho possue particularidades para

realizar a técnica de aplicação, que podem ser encontradas nos manuais, devendo ser respeitadas regras básicas pelo profissional 2, 18.

2. METODOLOGIA

Para elaboração deste trabalho foram consultados artigos científicos através de busca em base de dados como Scielo, PubMed e livros entre os anos de 2002 a 2012 que abordam temas relacionados a radiofrequência.

3. DISCUSSÃO

Mas com o avanço da tecnologia, surgem vários cosméticos e dispositivos na área de beleza para tentar amenizar essas alterações visíveis com o passar dos anos, que se apresentam através de rugas, linhas de expressão e flacidez.

Radiofrequência é um procedimento indicado para o tratamento do rejuvenescimento e alterações de leve a moderada na face. Estudos realizados com a utilização da radiofrequência apresentam melhora na textura da pele, flacidez e na redução de rugas. Isto se permite através do efeito que este dispositivo realiza, com aquecimento profundo da pele e do tecido adiposo. Tal aquecimento favorece a drenagem linfática, diminui os níveis de toxinas, melhora o aporte sanguíneo e vascularização da área, causa também a contração das moléculas de colágeno aumentando sua produção, permitindo que o tecido adquira firmeza e uma melhora na aparência da pele.

Em estudos realizados citam-se, com relação à dosimetria da radiofrequência, a descrição dos parâmetros para um protocolo de aplicação onde foi avaliado os efeitos fisiológicos da radiofreqüência nos tecidos dérmico e adiposo da espécie Oryctolagus cuniculus, coelho-europeu, da família Leporidae, do tipo albinos, com oito aplicações de radiofrequência em dias consecutivos em um único grupo com quatro indivíduos. O

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10 protocolo utilizado nesse estudo decorreu da realização de um pré-teste, em que foi definidos parâmetros como a velocidade do cabeçote, tendo um ciclo de ida e volta a cada dois segundos marcados através do Software Soundforge 6.0 Build 132, marcação por toque sonoro, temperatura obtida na pele de 39º a 40ºC; com aumento de 5º a 6ºC, sendo a temperatura inicial da pele do animal igual a 34ºC; e o tempo de exposição por três minutos em uma área de 7 cm2, que corresponde a duas áreas de eletrodo ativo, tempo ideal para alcançar o aumento dos valores determinados1.

Em estudo realizado em 14 mulheres, com idade entre 40 e 65 anos, oito sessões de radiofrequência foram aplicadas, uma vez por semana com duração de 30 minutos, realizados por um único terapeuta com movimentos lineares ascendentes lentos, com uma temperatura de 40º C. A análise estatística comprovou que 53,57% das voluntárias tiveram um aumento da medida entre o ângulo da boca ao trago. Havendo ainda uma melhora na flacidez na pele na região malar e melhora das rugas estática e dinâmica20.

É importante lembrar que a pessoa continuará envelhecendo, degradando colágeno, e submetido às leis da gravidade, por isso esse tratamento age para amenizar os traços que o indivíduo considere desagradável para sua imagem pessoal. Também é importante que a pessoa após os procedimentos se responsabilize pelo cuidado da pele, incluindo utilizar cosmecêuticos conhecidos para estimular a síntese de colágeno, assim como praticar a proteção solar para proteger o investimento realizado na sua pele.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observa-se que o avanço tecnológico ao longo dos anos, proporciona procedimentos e dispositivos com efeitos cada vez mais eficazes para beneficiar a pele. O aparelho de radiofrequência atualmente é considerado uma tecnologia de ponta no combate ao

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11 envelhecimento. Tem ação na melhora do aspecto da pele atuando mais especificamente no colágeno, promovendo assim o rejuvenescimento cutâneo.

É atribuição do profissional tecnólogo em estética orientar a escolha do protocolo a realizar e as áreas, respeitando também a escolha do paciente.

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