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Anais Eletrônicos do 14º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia 14º SNHCT

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Academic year: 2021

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Belo Horizonte, Campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

O LIVRO PARADIDÁTICO “OLHAI PRO CÉU, OLHAI PRO CHÃO: ASTRONOMIA E ARQUEOLOGIA. ARQUEOASTRONOMIA: O QUE É ISSO?”, UM EXERCÍCIO DE POPULARIZAÇÃO DE TRABALHOS

CIENTÍFICOS INTERINSTITUCIONAIS

Cíntia Jalles de Carvalho de Araujo Costa*1 Rundsthen Vasques de Nader**

Maura Imazio Da Silveira***

O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCTI) e sua equipe de pesquisadores, ao longo dos vinte e nove anos de sua existência, têm buscado reconstituir os caminhos da nossa Ciência, a partir de aspectos destacados como relevantes, em distintos espaços e períodos da nossa História.

Empenhados em compreender o conhecimento humano no decorrer desta trajetória, trilhada por diferentes períodos da História, deparamo-nos, frequentemente, com documentos construídos a partir de descobertas astronômicas. Um recuo no tempo, em busca da origem do conhecimento que gerou tais descobertas, remete-nos naturalmente, a antigas populações humanas.

"Desde os tempos remotos os seres humanos aprenderam a se relacionar com a natureza, conscientes de sua interligação com a terra, as plantas, os animais, a água e o céu. Essa estreita ligação, aliada a uma observação atenta, gerou conhecimentos que foram transmitidos oralmente a sucessivas gerações através das atividades cotidianas, pelas lendas e tradições, que ao longo do tempo foram se modificando e se adaptando, até se transformarem no que são hoje em dia."

(JALLES, C.;SILVEIRA, M. I.; NADER, R.V. 2013: 11).

Durante milhares de anos os diversos grupos humanos que nos antecederam, deixaram no local de sua longa ou curta permanência - e que hoje denominamos de sítio arqueológico – vestígios da sua presença. A Arqueologia, vislumbrando compreender sociedades tão

1* Pesquisadora da Coordenação de História da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins. **Pesquisador do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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diferentes da nossa, costuma se associar a diversas outras áreas de conhecimento na tentativa de entender um pouco mais sobre esses grupos a partir da análise dos vestígios -fragmentados - de suas culturas.

A abrangência da atividade humana, que a partir da Nova História é observada para todos os períodos é, por assim dizer, ainda mais essencial para os domínios da Arqueologia. A ausência dos documentos formais da História tradicional no período que antecede a invenção da escrita, não permite prescindir da observação e registro de outras fontes para a reconstituição de um passado que pretende compreender o todo, direcionando-nos, invariavelmente à interdisciplinaridade. (BURKE, 1992)

A Arqueologia, em uma de suas mais recentes parcerias científicas, com a Astronomia, vem tentando compreender o conhecimento astronômico passado, a partir de representações pintadas e gravadas em suportes majoritariamente rupestres2. A Arqueoastronomia, como é assim denominada,

“Tem por objetivo compreender o papel que a Astronomia tinha na vida cotidiana

dos povos antigos, como ela influenciava a sociedade, como as culturas observavam o céu e de que forma materializavam estas observações” (JALLES, C.;SILVEIRA,

M. I.; NADER, R.V. 2013: 36).

O conhecimento sobre a importância dos referenciais astronômicos na orientação e organização destas sociedades era essencial para a regular o bom desempenho de numerosas atividades tais como caça, pesca, coleta, agricultura, etc, que dependiam diretamente desse conhecimento para sua organização. No entanto, a tarefa de interpretá-los, a partir dos registros rupestres, torna-se muito dificultada sem o subsídio de outro tipo de documento que nos auxilie a encontrar respostas para uma enorme gama de indagações.

O interesse em estudar as representações de cunho astronômico remonta ao final do século XIX, quando o astrônomo inglês Norman Lockyer, publicou uma série de trabalhos sistemáticos de Astronomia antiga a partir de monumentos arqueológicos que acabaram por inspirar o desenvolvimento da Arqueoastronomia3. Mas foi somente a partir dos anos 1970 que a Arqueoastronomia surgiu no cenário internacional, quando foram organizadas reuniões

2 Registros deixados pelo homem em suportes fixos de pedra tais como abrigos, grutas e paredões. 3 Material publicado no livro The Dawn of Astronomy. London: 1894.

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científicas e o tema foi tratado especificamente em publicações de referência (CARVALHO; JALLES, 1997).

Em 1981, em Oxford, uma conferência internacional sobre Arqueoastronomia, reuniu pesquisadores de diversas partes do mundo. De lá para cá, a cada quatro anos aproximadamente, o evento se repete em diferentes partes do mundo,4 com apresentação de trabalhos diversificados sobre o tema que descrevem teorias, técnicas e resultados de pesquisa de campo utilizados como referência pelos interessados em pesquisá-lo.5

A partir da “Oxford VII” tais conferências - que enfocam trabalhos de Arqueoastronomia e Etnoastronomia, atualmente reunidas pelo termo Astronomia Cultural - têm estado sob a responsabilidade da International Society for Archaeoastronomy and Astronomy in Culture - ISAAC, que organizou a última - Oxford IX - em Lima, Peru, em janeiro de 2011. Neste último evento participamos com um trabalho intitulado: Visions of the Pindorama sky. Entretanto, apesar do número de profissionais envolvidos nesta área estar se multiplicando no mundo inteiro,6 é uma ciência relativamente nova que ainda tem um longo trajeto a percorrer. As informações são ainda mais restritas do que o registro rupestre em sua totalidade, pois se trata de uma temática ainda pouco explorada.

No Brasil, o registro rupestre tem sido a principal fonte para identificação e estudo desta nova área do saber7. No entanto, novas descobertas - tais como estudos sobre estruturas megalíticas8 e mesmo sobre representações astronômicas em outros suportes9, além do rupestre - têm trazido à tona uma vasta gama de possibilidades. Além da representação dos astros, também podemos observar diversos registros que são associados a sistemas de marcação de tempo, onde também estão implícitas observações celestes.

O MAST, em parceria científica com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCTI) e o Observatório do Valongo (OV/UFRJ), contando também com a colaboração de diversas outras instituições de pesquisas arqueológicas brasileiras, vem, ao longo dos últimos anos

4 Os encontros continuaram a ser conhecidos como Oxford International Conference on Archaeoastronomy II, III, e assim por diante, independente do local a ser sediado.

5 Ver RUGGLES, C . 2011. 6

Conforme observado nas reuniões internacionais mencionadas anteriormente.

7 As representações astronômicas, tais como as figuras classificadas como sóis, luas e outras imagens celestes, são bastante comuns na arte rupestre brasileira. Ao mesmo tempo, são questionadas, pois ainda geram dúvidas na sua interpretação.

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Como as que vêm sendo estudadas por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá – IEPA.

9 Complementação dos estudos em outros suportes: um novo projeto que está sendo estruturado em parceria com o MPEG/MCTI e OV/UFRJ.

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trabalhando e aprofundando estudos neste campo visando um melhor desenvolvimento da área, ainda em formação.

Uma das tentativas de compreensão dessa temática ocorreu na I Oficina de Arqueoastronomia Brasileira realizada em 1998 no MAST, que reuniu arqueólogos e astrônomos de diferentes instituições do país, para conhecer, discutir e avaliar o material de pesquisa relevante para o tema10. O encontro foi acompanhado por uma mostra de arte rupestre – O Homem e o Cosmos: visões de Arqueoastronomia Brasileira - de pesquisas realizadas no norte de Minas Gerais pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB – RJ).

Em 2004, com a abertura da exposição itinerante Olhando o Céu na Pré-história11 (JALLES, & IMAZIO, 2004), o MAST conseguiu ampliar a mostra, apresentando material de arte rupestre proveniente de pesquisas de outras instituições e avaliar, em mesa redonda, o panorama da Arqueoastronomia brasileira.

Atualmente, em parceria com outras instituições de pesquisa, o MAST tem reunido informações pertinentes ao campo da Arqueoastronomia para fins de elaboração de um banco de dados que permitirá a sistematização dos registros rupestres associados a motivos astronômicos ainda dispersos pelo país, propiciando a integração de diversos pesquisadores e instituições através do intercâmbio das informações coletadas sobre o tema.

Entretanto, apesar do caminho já percorrido na busca pela compreensão deste conhecimento astronômico mais antigo, os esforços empreendidos ainda têm pouca visibilidade, tanto para os profissionais da área, quanto para o público em geral. Uma divulgação em maior escala permitiria ampliar as informações sobre o tema e, consequentemente, contribuiria para o desenvolvimento da pesquisa nesta área, na medida em que todos ficariam mais atentos a possíveis associações astronômicas, que ainda carecem de muitas explicações de potenciais colaboradores.

No intuito de orientar e direcionar os caminhos da pesquisa, propusemo-nos a organizar e apresentar o conhecimento que temos atualmente de forma clara e objetiva, em um pequeno livro que pudesse ser apreciado pelo público em geral, sem maiores restrições.

10 Os trabalhos de alguns pesquisadores que já tratavam do tema foram reunidos em uma coletânea com o mesmo título da exposição.

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Com esta premissa nasceu o livro paradidático “Olhai pro céu, olhai pro chão: Astronomia e Arqueologia. Arqueoastronomia: o que é isso?”, publicado em 2013, resultado de uma parceria científica entre o MAST/MCTI, MPEG/MCTI e OV/UFRJ. Representa os esforços de pesquisadores destas instituições em reunir e apresentar os principais aspectos que constituem as ciências envolvidas na divulgação desta nova área do saber.

A pesquisadora Moema de Rezende Vergara12 escreveu na contra capa do livro em questão: "São livros como este que nos auxiliam a relativizar o conhecimento científico, (...) o que é científico não é necessariamente melhor ou superior aos demais saberes produzidos pela sociedade. Desmistificar estes processos não significa de forma alguma desvalorizar a ciência, ela é uma forma instigante de entender nossa origem, como nos relacionamos com o céu e o impacto deste conhecimento em nossas vidas aqui no chão. Livros como este são uma valiosa oportunidade para jovens descobrirem suas vocações, abrindo caminho para novos cientistas. (JALLES, C.;SILVEIRA, M. I.; NADER, R.V., 2013).

Visando sua distribuição gratuita, principalmente para instituições envolvidas com ensino e divulgação de ciências, sua criação contou ainda com a colaboração, de forma direta ou indireta, de vários profissionais de ensino e pesquisa de diversas outras instituições brasileiras. E apesar de estar pedagogicamente associado a uma determinada faixa etária13, foi realizado – em seu conteúdo e forma - essencialmente para ampliar este público alvo, atraindo outras categorias de leitores.

Este livro, ao ser lançado, propiciou o preenchimento de lacunas em dois sentidos pois, além de tornar público o trabalho realizado por pesquisadores de diferentes áreas, tornou estas mesmas áreas mais acessíveis, alcançando, portanto, um novo público muito maior. Público este que, de acordo com seus próprios interesses e habilidades, tornar-se-á, de alguma forma, responsável pela conservação do patrimônio cultural e desenvolvimento das pesquisas ora realizadas, gerando assim agentes multiplicadores conscientes da importância da preservação do patrimônio cultural do país.

Para tal, contou com a reunião de profissionais das áreas envolvidas, em um trabalho que comprovou a difícil tarefa de se traduzir e transformar o conhecimento científico em

12 Pesquisadora da Coordenação de História da Ciência do MAST-MCTI. 13 Direcionado, inicialmente, a alunos de 6ª à 8ª séries.

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informações concisas e acessíveis ao público não especializado, tornando-se ainda uma excelente ocasião para se repensar a forma mais adequada para se passar a ciência de uma maneira agradável e lúdica para o público em geral.

"...Arqueoastronomia é o estudo das 'Astronomias' dos tempos antigos. 'Astronomias' porque, ao contrário do que hoje acontece, os métodos de observação e interesses astronômicos variavam de lugar para lugar e de época para época. Tanto as diferenças quanto as semelhanças que nos conduzem pelos caminhos que a ciência trilhava nesses dias lançam luz sobre o modo como chegamos a ser o que somos hoje." (JALLES, C.;SILVEIRA, M. I.; NADER, R.V. 2013: 36).

O livro inicia com um olhar voltado para o céu abordando a Astronomia e, em linhas gerais, o trabalho do astrônomo, proporcionando um quadro sobre a evolução do conhecimento astronômico humano em diferentes períodos e por diferentes culturas. Em seguida aponta outros olhares de observação do céu por algumas culturas indígenas brasileiras – Etnoastronomia. Segue, apresentando resumidamente o trabalho do arqueólogo e dos diversos tipos de sítios encontrados, onde o olhar voltado para o chão recupera nossa história através de vestígios - Arqueologia. E conclui convergindo os olhares “pro céu e pro chão” em um único olhar, onde as duas ciências se fundem para o estudo da Arqueoastronomia, apresentando-a de uma forma resumida e lúdica.

Citando Regina Maria Borges: “O conhecimento científico não é evidente, não se impõe por observações e experimentos (...) um fato só se impõe quando já é conhecido, ou seja, quando pode ser encaixado num modelo de realidade. (...) O conhecimento novo apóia-se em conceitos já existentes, permitindo reinterpretá-los.” (BORGES, 2007: 93), ressaltamos a importância de apresentar este conhecimento de forma fácil e compreensível a todos que apresentem algum interesse pelo tema e, além disso, estimular a curiosidade de outros.

A inserção destes trabalhos no cotidiano de todos está também diretamente associada ao conhecimento indígena, que produziu e perpetuou os registros identificados e selecionados para este estudo. Assim, a ampliação de sua distribuição - além daquela inicialmente prevista para educadores formais envolvidos no ensino das ciências relacionadas - para algumas comunidades indígenas, permite, em algumas situações, a valorização de suas próprias heranças culturais.

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O livro, que foi amplamente divulgado - também fez parte do kit educacional/pedagógico distribuído pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação por ocasião da 10ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em 2013 e da 66a Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em 2014 - tem sido distribuído, preferencialmente, para educadores responsáveis pelo ensino de ciências, pesquisadores das áreas afins espalhados em diferentes regiões do país e escolas14 próximas a alguns dos locais de pesquisa mencionados no decorrer do texto e das imagens selecionadas.

A realização deste trabalho, que pretende despertar a curiosidade sobre o tema, tem demonstrando o quão eficaz pode ser o resultado de um exercício bem elaborado de popularização da Ciência, reforçando a necessidade de redirecionarmos com maior frequência os resultados de nossas pesquisas ao público leigo, como atitude essencial para a continuidade e desenvolvimento das pesquisas atuais.

Referências bibliográficas

BORGES, Regina Maria Rabello. Em debate: cientificidade e educação em ciências. 2ª ed. rer. ampl. Porto Alegre, EDIPUCRS, 2007.

BURKE, P. A nova História, seu passado e seu futuro. In _______.(org.). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora UNESP. 1992.

CARVALHO, Eliana T.; JALLES, Cíntia. Pesquisas em Arqueoastronomia no Brasil: estudos, problemas e possibilidades. Anais do VI Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia. Sociedade Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, 1997.

JALLES, Cíntia (org.). O homem e o cosmos: visões de Arqueoastronomia no Brasil. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 1999.

JALLES, Cíntia & IMAZIO, Maura. Olhando o Céu da Pré-História. Registros Arqueoastronômicos no Brasil. MAST e MPEG/MCT, 2004.48p. Il.

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JALLES, C.; SILVEIRA, M.; NADER, R. Olhai pro céu, olhai pro chão. Astronomia e Arqueologia. Arqueoastronomia: o que é isso? Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 2013.

RUGGLES, Clive L. N. (Ed.). Archaeoastronomy in the 1990s: Papers Derived from the Third "Oxford" International Symposium on Archaeoastronomy, St. Andrews, U.K, September 1990.

Referências

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