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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

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(1)

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Plano de Gestão de Logística Sustentável – PLS

Embrapa Mandioca e Fruticultura

(2)

FOLHA DE APROVAÇÃO

Elaboração

1

Pedro Canna Brazil Ramos (Analista, Presidente do CLS e Chefe

Adjunto de Administração)

Áurea Fabiana Apolinário de Albuquerque Gerum (Pesquisadora e

membro do CLS)

Carlos Alberto Santos de Melo (Técnico de Segurança no Trabalho

e membro do CLS)

Francisco Alisson da Silva Xavier (Pesquisador e membro do CLS)

Gilmar Souza Santos (Pesquisador e membro do CLS)

Henrique Santos Junqueira (Estagiário de Graduação em Eng.

Sanitária e Ambiental com plano de estágio vinculado ao CLS)

Jorge Lago Gonçalves (Analista, Supervisor do SLI e membro do

CLS)

Luciano Ricardo Braga Pinheiro (Analista e membro do CLS)

Magno Guimarães Santos (Técnico, Supervisor do SCE e membro

do CLS)

Marcelo do Amaral Santana (Analista e membro do CLS)

Maria de Fátima Ferreira da Costa Pinto (Analista, Supervisora do

SGL e membro do CLS)

Mariana Oliveira de Lira (Analista e membro do CLS)

Paulo Laesso Ribeiro Lima (Assistente e membro do CLS)

Aprovação

2

Alberto Duarte Vilarinhos

P/

23 / 11/ 2017

Publicação

no site da

Unidade

24 / 11 / 2017

Envio para

CISAP

24 / 11 / 2017

(3)

SUMÁRIO

1.

INTRODUÇÃO ... 3

2.

OBJETIVOS ... 6

3.

ELABORAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO ... 6

4.

PLANO DE AÇÃO ... 8

4.1

Material de Consumo ... 8

4.2

Eficiência no uso da Água... 19

4.3

Coleta Seletiva ... 25

4.4

Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho - QVT ... 31

4.5

Eficiência Energética ... 37

4.6

Compras e Contratações Sustentáveis ... 44

4.6.1

Vigilância ... 44

4.6.2

Limpeza ... 49

4.6.3

Apoio Administrativo ... 53

5.

CRONOGRAMA DA REVISÃO DO PLS ... 57

6.

INVENTÁRIO/LEVANTAMENTO ... 57

7.

ANEXOS ... 58

(4)

3

1. INTRODUÇÃO

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, instituída com

fundamento na Lei nº 5.851, de 7 de dezembro de 1972, registrada na Junta

Comercial do Distrito Federal sob o nº 03.826773, é uma empresa pública,

vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dotada de

personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e autonomia

administrativa e financeira, nos termos do art. 5º, inciso II do Decreto-Lei nº 200,

de 25 de fevereiro de 1967, regida pela referida Lei nº 5.851/1972, por dispositivos

constantes da Lei nº 6.126, de 6 de novembro de 1974, pelo Estatuto aprovado

pelo Decreto nº 2.291, de 4 de agosto de 1997 (Diário Oficial de 05.08.1997), e

demais normas de direito aplicáveis, notadamente a legislação que regula as

políticas agrícola e de ciência e tecnologia. Tem sede e foro em Brasília, Distrito

Federal, podendo estabelecer unidades em qualquer ponto do território nacional

por decisão do Conselho de Administração.

A EMBRAPA tem por desafios desenvolver, em conjunto com os parceiros do

Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), um modelo de agricultura e

pecuária tropical genuinamente brasileiro, superando as barreiras que limitam a

produção de alimentos, fibras e energia no nosso País.

A Embrapa Mandioca e Fruticultura é caracterizada como uma Unidade de

produto e integra o conjunto das 46 Unidades Descentralizadas - UDs de

Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação - PD&I da EMBRAPA, distribuídas pelo

Brasil, tendo como missão institucional viabilizar soluções de PD&I para a

sustentabilidade da agricultura, com foco em mandioca e fruteiras tropicais, em

benefício da sociedade brasileira, e tem como finalidades:

a) apoiar, no âmbito da Embrapa e das demais instituições integrantes do

Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária

– SNPA, as ações inerentes à

pesquisa, desenvolvimento e inovação das culturas de mandioca e fruteiras

tropicais;

(5)

b) desenvolver conhecimentos e tecnologias que aumentem a eficiência das

cadeias produtivas da mandioca e de fruteiras tropicais;

c) desenvolver, promover e distribuir as tecnologias, produtos e processos

relacionados às cadeias produtivas da mandioca e de fruteiras tropicais, que

resultem em aumento da competitividade e melhoria da qualidade, com redução

de impactos ambientais negativos e de desigualdades sociais;

d) desenvolver tecnologias poupadoras de energia e insumos para as culturas

da mandioca e de fruteiras tropicais;

e) constituir-se em interlocutor nacional e internacional na área de pesquisa e

desenvolvimento da mandioca e de fruteiras tropicais;

f) atuar como Unidade de negócios para transferência de tecnologias, produtos

e serviços desenvolvidos pela Embrapa ou em parceria com outras organizações;

g) promover e estimular a interação da Empresa com os públicos de interesse

da Unidade e a sociedade em geral, criando e mantendo fluxos de comunicação

em um processo de influência recíproca de modo a contribuir para o cumprimento

da missão da Unidade e da Empresa;

h) contribuir para a formulação de políticas agrícolas e de ciência e tecnologia.

Conforme orientações do decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012, e da

Instrução Normativa nº 10, de 10 de novembro de 2012, a Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária - Embrapa, por meio da Resolução de Diretor-Executivo –

A&F nº 1, de 5 de setembro de 2013, instituiu Comissão Gestora do Plano de

Logística Sustentável – CPLS, que posteriormente foi alterada pela Resolução do

Diretor Executivo - DE/A&F Nº 4, de 20 de junho de 2017.

(6)

5

avaliação, possibilitando o estabelecimento e acompanhamento de práticas

administrativas sustentáveis e racionalização de gastos e processos.

(7)

2. OBJETIVOS

O Plano de Gestão de Logística Sustentável - PLS da Embrapa Mandioca e

Fruticultura busca consolidar, organizar, aprimorar e sistematizar as boas práticas

de sustentabilidade já implantadas pela Embrapa e o fornecimento de diretrizes

para novas ações, tendo como principais objetivos:

a) aprimorar o aproveitamento dos recursos naturais, por meio do uso racional

da água e energia elétrica;

b) promover a melhoria contínua dos processos de trabalho com a inserção

de requisitos de sustentabilidade;

c) promover a qualidade de vida no trabalho;

d) identificar, aprimorar, congregar e difundir as atividades sustentáveis já

desenvolvidas dentro das diversas Unidades da Embrapa;

e) incorporar ações sustentáveis no dia a dia da Unidade por meio da

propagação da cultura da sustentabilidade;

f) promover a aprendizagem organizacional especialmente no que se refere

à gestão por resultados;

g) promover a sensibilização do corpo funcional para os impactos ambientais,

sociais e econômicos decorrentes da atividade produtiva da Unidade;

h) acompanhar a Coleta Seletiva por meio de indicadores.

3. ELABORAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

Cabe ao Comitê Local de Sustentabilidade – CLS, constituído pela Ordem de

Serviço - OS N° 005, de 22 de março de 2017 (Anexo 1), a elaboração do PLS, o

monitoramento do seu cumprimento e acompanhamento dos seus resultados,

(8)

7

– CPLS, bem como da aprovação da Chefia Geral, o PLS será publicado no sítio

eletrônico da Unidade

– para conhecimento por toda a sociedade de seu conteúdo

e dos resultados da implementação das ações propostas. Deverá ser atualizado

semestralmente, de acordo com a IN nº 10 de 10/12/2012, da Secretaria de

Logística e Tecnologia da Informação - SLTI/MPOG, contendo as metas

alcançadas e os resultados medidos por indicadores.

Anualmente será elaborado um Relatório de Acompanhamento do PLS, com

a consolidação dos resultados alcançados no ano e identificação de ações a

serem desenvolvidas ou modificadas para o ano subsequente, o qual será

submetido à análise e conferência da aderência do conteúdo aos normativos

legais e ao modelo proposto pela Comissão Gestora do Plano de Logística

Sustentável – CPLS e aprovação da Chefia Geral.

Além disso, mensalmente são preenchidas e encaminhadas para a CSA/DPS

planilhas de acompanhamento de custo, as quais contemplam os indicadores

mínimos indicados pela IN nº 10, a fim de subsidiar a tomada de decisão da

Diretoria Executiva de Administração e Finanças - DE-A&F e a confecção de

relatórios semestrais.

(9)

4. PLANO DE AÇÃO

A definição dos eixos temáticos apresentados nesse documento foi

estabelecida com base nos maiores gastos fixos da Embrapa, atendendo a IN nº

10, e poderão ser alterados em versões futuras, se necessário.

Os tópicos seguintes apresentam os dados obtidos de janeiro a dezembro de

2016, agrupados de acordo com cada eixo temático, os quais foram comparados

com os dados de janeiro a julho de 2017, analisados e utilizados como referência

para formulação das ações programadas.

4.1 Material de Consumo

Os materiais de consumo, compostos de itens para o uso nas atividades

administrativas, foram inventariados mensalmente: papel para impressão, copos

descartáveis e cartuchos para impressão.

(10)

9

Tabela 1 - Consumo e Gasto Mensal com Materiais de Consumo – 2016.

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez total

Consumo copos

descartáveis (unidades) 3.400 0 16.900 11.700 72.900 800 7.000 10.900 10.600 1.400 20.500 4.400 160.500

Gasto (R$) 78,45 - 391,11 274,50 1.444,68 19,20 164,85 261,60 232,98 33,60 517,10 111,62 3.529,69

Consumo papel (folhas) 1.000 0 119.000 25.000 25.500 10.500 18.000 47.500 26.000 12.500 56.000 18.500 359.500

Gasto (R$) 24,20 - 2.879,80 670,00 683,40 281,40 482,40 1.273,00 696,80 344,83 1.531,04 508,38 9.375,25

Consumo cartuchos

(unidade) 1 0 54 4 38 1 1 29 19 14 42 23 226

Gasto (R$) 86,54 - 4.207,42 761,12 2.774,02 86,56 440,00 1.790,35 3.085,17 1.112,98 6.006,83 1.391,42 21.742,41

(11)
(12)

11

Figura 3 – Consumo Per Capita de Copos Descartáveis - 2016.

(13)
(14)

13

Figura 7 – Consumo Per Capita de Folhas de Papel A4 - 2016.

(15)
(16)

15

Figura 11 – Consumo Per Capita de Cartuchos – 2016.

(17)

Com relação ao grupo em análise, durante o ano de 2016 as figuras e gráficos

acima evidenciam comportamentos semelhantes de pico de consumo dos três

itens entre os meses de março e maio, acompanhados de uma distribuição um

pouco mais equilibrada nos demais meses. Acreditamos que a causa principal

desse comportamento vem do fato de que o primeiro bimestre do ano é marcado

pela diminuição da presença dos empregados na Unidade (devido ao gozo de

férias) acompanhada da diminuição no nível de execução das atividades dos

projetos de PD&I, haja vista que nesse período a liberação de recursos

orçamentários para os projetos é mínima ou, muitas vezes, inexistente. Na

sequência, entre março e maio, se intensificam o consumo e os gastos dos

respectivos itens, devido à normalização das liberações orçamentárias, ao

retorno das férias e à retomada da das atividades dos projetos. Nos demais

meses percebe-se uma tendência de estabilidade no consumo e gastos,

distribuídos em valores mensais menores que nos meses de pico.

No caso dos copos descartáveis, da comparação dos dados de consumo

entre 2016 e 2017, no mesmo período (janeiro e junho), pode-se perceber que,

em 2016, o gasto acumulado de copos foi de R$ 2.372.79 para um consumo de

112.700 Unidades. Em 2017, no mesmo período, o gasto registrado foi de R$

746,38 para um consumo de 28.000 Unidades, o que representa uma redução

de 72,69% no gasto e 75,16% no consumo. Com base nesses números o CLS

realizou sua análise e especificou metas anuais de eficiência de consumo

pautadas pela necessidade de monitoramento mensal e pela redução da

quantidade consumida em 1,0 % e de redução da quantidade consumida per

capita também em 1,0 %, e seguirá acompanhando a evolução dos indicadores

ao longo de 2017. Apesar da significativa redução já observada, ações de

sensibilização para minimização do consumo deste item serão estimuladas junto

aos empregados da Unidade.

(18)

17

para um consumo de 121.500, o que representa uma redução de 26,34% no

gasto e 32,81% no consumo. Em função desses números e da implementação

do cronograma anual de implantação do Sistema Eletrônica de Informações

SEI, por meio do qual espera-se que uma quantidade significativa de papel

impresso deixe de circular na Unidade, o CLS realizou sua análise e especificou

metas anuais de eficiência de consumo pautadas pela redução da quantidade

consumida em 5,0% e na quantidade consumida per capita em 5,0 %, e seguirá

acompanhando a evolução do indicadores ao longo de 2017.

Quanto aos cartuchos de impressão, observa-se um comportamento

diferenciado dos demais itens do grupo de material de consumo. Da comparação

dos dados de consumo entre 2016 e 2017 pode-se perceber que entre janeiro e

junho de 2016, o gasto acumulado de cartuchos foi de R$ 7.915,66 para um

consumo de 98 unidades. Em 2017, no mesmo período, o consumo registrado

foi de R$ 11.880,65 para uma quantidade de 101, o que representa um aumento

de 50,10% no gasto e 3,06% no consumo. Em termos de Unidades consumidas

o aumento é muito menor que o aumento no gasto, o que sugere a ocorrência

de aumento nos preços de aquisição do item. Logo, em função desses números,

bem como da expectativa de que seja concluída a implantação do sistema SEI

e de um sistema de terceirização (outsourcing) de impressão na Unidade até o

fim de outubro de 2017, ação que inclusive fará cessar a aquisição

tradicionalmente feita deste item e implicará futuramente na sua substituição no

eixo de acompanhamento relativo aos materiais de consumo, o CLS especificou

metas de eficiência de consumo pautadas pela redução da quantidade

consumida em 30,0% e na quantidade consumida per capita em 30,0%, e

seguirá acompanhando a evolução dos indicadores até o fim de 2017.

(19)

Tabela 2 – Metas de Eficiência no Uso de Materiais de Consumo – 2017.

Tabela 3 – Plano de Ação para Alcance das Metas de Eficiência no Uso de Materiais de Consumo – 2017.

Redução do número de copos descartáveis consumidos anualmente 1,00

Redução no número de copos descartáveis consumidos per capita 1,00

Redução do número de folhas de papel consumidas anualmente 5,00

Redução no número de folhas papel consumidas per capita 5,00

Redução do número de cartuchos consumidos anualmente 30,00

Redução no número de cartuchos consumidos per capita 30,00

Metas de Eficiência no Uso de Materiais de Consumo

Metas % de redução

Início Término

1 7 DE AGOSTO Não se aplica R$

-2 OUTUBRO DEZEMBRO R$

-3 IMPLANTAÇÃO DO POOL DE IMPRESSÃO AGOSTO Não se aplica R$ 96.000,00/ANO EM ANDAMENTO Chefia Adjunta de Administração - CAA

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES EM ANDAMENTO Chefia Adjunta de Administração - CAA

SENSIBILIZAÇÃO SOBRE O IMPACTO AMBIENTAL DE COPOS DESCARTÁVEIS EM ESTUDO Presidência do CLS

Ações Prazo

Valor Estimado Situação* Responsável Observações Descrição da ação

(20)

19

4.2 Eficiência no uso da Água

A utilização de água tem uma abordagem de acompanhamento e

monitoramento do consumo e custo mensal (Tabela 1), permitindo a Unidade

programar ações voltadas à gestão eficiente.

(21)

Tabela 4 - Consumo e Gasto Mensal com Água – 2016.

Figura 13 – Consumo Mensal de Água – 2016

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez total

Consumo (m³) 189 270 180 216 225 252 234 171 180 198 162 216 2.493

Gasto (R$) 1.146,03 1.904,73 1.066,20 1.389,93 1.471,83 1.731,01 1.566,56 1.084,57 1.169,19 1.348,64 999,95 1.528,09 16.406,73

(22)

21

Figura 14 – Gasto Mensal com Água – 2016

(23)
(24)

23

Com relação ao consumo de água na Unidade fornecida pela concessionária

local de abastecimento (Empresa Baiana de Águas e Saneamento - Embasa),

os indicadores de 2016 mostrados por meio das figuras e gráficos acima

evidenciam uma sensível redução a partir do mês de julho, explicada

principalmente pela chegada do inverno na região e revelam uma tendência

natural de queda sazonal no consumo até o mês de setembro, a partir do qual

as temperaturas voltam a subir (fim dessa estação chuvosa) e, por

consequência, também o consumo.

Os dados registrados em 2016 evidenciam que o consumo médio foi de 208

m³, sendo o consumo médio mensal per capita de 0,40 m³ e o gasto médio

mensal de R$ 1.367,23. O pico de consumo ocorreu em fevereiro, com registro

de 270 m³.

Por outro lado, quando comparamos os dados de janeiro a julho de 2016 e

2017 constatamos uma elevação no consumo de 7,47%, passando de 1.566

para 1683 m³, uma elevação no gasto acumulado no período de 21,64%,

passando de R$ 10.276,29 para R$ 12.500,31, o que sugere aumento no preço

do metro cúbico do item. Outro aspecto a ser considerado é a ocorrência de um

pico de consumo no mês de maio de 2017, com 288 m³, superando neste mês o

pico de consumo registrado em 2016, que foi de 277 m³.

Diante desses números e considerando as ações de melhoria na

infraestrutura da Estação de Tratamento – ETA de água de captação bruta da

Unidade, as quais estão em andamento e têm o objetivo de aumentar a sua

capacidade e eficiência na oferta de água tratada, diminuindo a necessidade pela

água fornecida pela concessionária local, o CLS da Unidade analisou e

estabeleceu como metas de eficiência de consumo para 2017 a redução de 30%

no volume total de água consumida e também de 30% no volume de água

consumida per capita, buscando-se alcançar 1.745,10 m³ e 3,35 m³,

respectivamente, e seguirá acompanhando a evolução desses indicadores até o

fim de 2017.

(25)

Tabela 5 – Metas de Eficiência no Uso da Água – 2017.

Tabela 6 – Plano de Ação para Alcance das Metas de Eficiência no Uso da Água – 2017.

Metas

Redução do volume de água consumida

Redução no volume de água consumida per capita

% de redução

30,00

30,00

Metas Eficiência no Uso da Água

Início Término

1 maio dezembro R$ 3.000,00

Observações Descrição da ação

Redução do consumo de água da consecionária (EMBASA) com a manutenção da estração de tratamento da unidade

em andamento Supervisão do Setor de Logística e Infraestrutura - SLI Ações Prazo Valor

Estimado Situação* Responsável

(26)

25

4.3 Coleta Seletiva

A Unidade possui Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS e

vem realizando ações para a prevenção e redução da geração de resíduos e a

prática da Coleta Seletiva, de acordo a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e

o Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006, com foco na diminuição dos

impactos sobre o meio ambiente e na geração de renda e melhoria da qualidade

de vida dos catadores.

No caso específico da destinação dos resíduos oriundos de sistemas de

coleta seletiva, no município de Cruz das Almas

– BA, onde está sediada a

Unidade, não há até o momento registro da existência de associações ou

cooperativas de catadores de resíduos recicláveis que estejam ativas e atendam

as condições estabelecidas no Decreto N° 5.940/2006, bem como licenciadas

ambientalmente, fato que agrega dificuldades no processo de consolidação do

sistema de coleta seletiva nas instalações da Unidade, haja vista que a grande

concentração das instituições aptas para tal está na capital do Estado, Salvador,

que dista cerca de 160 km de Cruz das Almas.

Diante desse quadro, os resíduos recicláveis gerados na Unidade vêm sendo

registrados e segregados temporariamente no prédio de Gerenciamento de

Resíduos Recicláveis

– GERECICLE, conforme PGRS, e encaminhados

gradualmente para reciclagem à medida que instituições recicladoras

alternativas (associações ou cooperativas localizadas em outros municípios,

principalmente em Salvador - BA) sejam identificadas e possam recebê-los em

caráter excepcional.

Adicionalmente, a Chefia Adjunta de Administração da Unidade e equipe, em

trabalho conjunto com o CLS, firmou no seu planejamento para 2017 a abertura

de um novo processo administrativo para convidar associações ou cooperativas

localizadas nos municípios limítrofes ou que estejam num raio de até 200 km

para que se candidatem e se submetam à seleção para celebração de convênio

específico com a Unidade para coleta dos resíduos recicláveis gerados.

(27)

Em complemento, estão previstas também para 2017 a aquisição de

coletores adicionais e a realização de ajustes nas instalações do GERECICLE,

de modo a ampliar a capacidade de segregação temporária e facilitar o manejo

dos resíduos recicláveis gerados na Unidade.

Do ponto de vista da geração e destinação dos resíduos recicláveis, o

levantamento mensal foi realizado sob a responsabilidade da equipe do CLS com

base nos registros internos dos resíduos acondicionados no GERECICLE e

encaminhados para destinação final, sempre que possível mensurados em

quilogramas (Kg) e classificados de acordo com a norma ABNT NBR

10.004:2004.

As metas estabelecidas contribuem para impor desafios cada vez maiores e

que permitam garantir a gestão adequada dos resíduos, em consonância com a

Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela lei nº 12.305, de 2 de

agosto de 2010. A tabela e figuras a seguir evidenciam as características da

geração, distribuição mensal e destinação dos resíduos recicláveis gerados na

Unidade.

(28)

27

Tabela 7 – Quantidade de Material Reciclável Produzido – 2016.

Figura 17 – Quantidade de Material Reciclável Produzido – 2016.

Material

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

total

Cartucho/toner (unid)*

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

Metal (kg)

27,7

0,0

38,1

0,0

23,3

0,0

53,2

0,0

85,4

16,0

0,0

70,7

314,4

Papel (kg)

71,3

0,0

98,1

0,0

59,9

0,0

136,9

0,0

219,6

41,1

0,0

181,9

808,7

Papelão (kg)

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Plástico (kg)

26,0

0,0

35,8

0,0

21,8

0,0

49,9

0,0

80,1

15,0

345,0

209,4

782,9

Vidro (kg)

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

576,0

0,0

1170,0

1746,0

(29)
(30)

29

Os dados apresentados nas tabelas acima evidenciam que, de janeiro a julho

de 2016, a Unidade gerou e destinou para reciclagem um montante de 3.652 kg

de materiais recicláveis, cuja participação principal refere-se a vidro (47,81%),

seguido de papel (22,14%) e plástico (21,44%). Por outro lado, vale destacar

que, entre janeiro e julho de 2017, o montante registrado para os mesmos itens

totaliza 7.792,10 kg, representando um aumento de 113,37%.

Logo, considerando a distribuição mensal da geração e destinação dos

materiais em 2017, os quais já superaram os valores registrados em 2016

(exceção apenas para o item vidro), bem como as ações de implantação do

sistema SEI e do sistema de terceirização (outsourcing) de impressão, o CLS

analisou o comportamento dos indicadores e especificou ações que privilegiam

o aprimoramento do funcionamento do sistema de coleta seletiva e dos registros

da geração e destinação dos resíduos recicláveis, buscando integrá-las às ações

estabelecidas para 2017 em seu PGRS.

Em termos quantitativos, considerando que a Unidade está destinando para

reciclagem um percentual muito próximo de 100% da sua geração, a única meta

de eficiência possível de ser estabelecida foi a de redução de 10% na geração e

destinação do vidro, pois os demais itens já apresentam em meados de 2017

valores muito superiores aos registrados em todo o ano de 2016,

impossibilitando, assim, a especificação de metas de redução. Adicionalmente,

o CLS seguirá monitorando a evolução desses indicadores até o fim de 2017.

Tabela 8 – Meta de Eficiência na Geração, Destinação e Reuso de Resíduos

Recicláveis – 2017.

% de aumento % de redução - -- -- -- -- 10,00

Redução do % de geração de papelão Redução do % de uso de cartucho/toner

Redução do % de geração de plástico Redução do % de geração de vidro

Metas de Coleta Seletiva

Redução do % de geração de papel Aumento do % de destinação de tomer/cartucho para reciclagem

Aumento do % de destinação de plástico para reciclagem Aumento do % de reutilização de papel

Metas de Coleta Seletiva

Aumento do % de destinação de papel para reciclagem Aumento do % de destinação de papelão para reciclagem

(31)

Tabela 9 – Plano de Ação para Alcance da Meta de Eficiência na Geração, Destinação e Reuso de Materiais Recicláveis – 2017.

Nº. Início Término 1 AGOSTO DEZEMBRO 0,0 2 AGOSTO DEZEMBRO 0,0 3 AGOSTO DEZEMBRO R$ 13.000,00 4 AGOSTO DEZEMBRO 0,0 5 AGOSTO DEZEMBRO 0,0 6 AGOSTO DEZEMBRO 0,0

*Situação: Pendente, Em estudo, Em andamento, Suspensa ou Concluída.

Aprimorar o procedimento de registro dos estoques de resíduos e rejeitos nos equipamentos COMPOSTEIRA, GERELAB, GERECAMP e GERECICLE por meio da

Em andamento Presidência do CLS Realizar processo licitatório para celebração de convêncio com associação/cooperativa

para reimplantação do sistema de coleta seletiva solidário (Decreto 5.940/2006)

Em andamento Chefia Adjunta de Administração - CAA Reimplantar o sistema de coleta seletiva de resíduos gerais na UD com base no plano

elaborado pela equipe do CLS

Em andamento Presidência do CLS Reduzir em 10% a geração de resíduos Classes II oriunda dos processos administrativos e

dos demais setores (exclusive SCE e SGL).

Em andamento Supervisão do Setor de Gestão de Logsística e Reduzir em 10% a geração de resíduos Classes II de origem laboratorial. Em andamento Supervisão do Setor de Gestão de Labs. - SGL Reduzir em 10% a geração de resíduos Classes II oriunda dos processos dos campos

experimentais.

Em andamento Supervisão do Setor de Gestão de Campso

Ação Prazo Valor

Estimado Situação* Responsável Observações

Descrição da ação

(32)

31

4.4 Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho - QVT

O conjunto de ações especificadas neste item objetiva a integração das

iniciativas de valorização do corpo funcional da Instituição e sistematização das

ações de saúde. Está estruturado em quatro eixos: Valorização e

Reconhecimento

Profissional,

Prevenção

e

Saúde,

Capacitação

e

Desenvolvimento e Integração Sociocultural.

O registro e acompanhamento realizados foram mensais e o quantitativo e

descrição das ações podem ser visualizados nas tabelas e gráficos a seguir:

(33)

Tabela 10 – Quantidade de Ações Relacionadas à Qualidade de Vida no Trabalho - QVT – 2016.

2016

Material jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez total

Gestão de Desempenho 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 3

Reconhecimento e Recompensa Profissional 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 2

Capacitação Profissional 0 0 2 0 2 1 6 3 36 27 17 20 114

PCMSO 16 9 19 18 21 12 17 14 17 8 14 11 176

Programa Saber Viver 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CIPA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12 SIPAT 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 PPRA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 LTIP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 LTCAT 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 17 10 23 20 24 16 24 19 54 36 33 33 309

(34)

33

(35)

Tabela 11 – Ações Relacionadas à Qualidade de Vida no Trabalho - QVT – 2016.

Temas Início Término

Gestão de Desempenho mar/16 mar/16 R$ -Gestão de Desempenho jun/16 jun/16 R$ -Gestão de Desempenho dez/16 dez/16 R$ -Reconhecimento e Recompensa Profissional abr/16 abr/16 R$ -Reconhecimento e Recompensa Profissional jul/16 jul/16 R$ -Capacitações realizadas set/16 set/16 R$ 6.970,00 Capacitações realizadas dez/16 dez/16 R$ 5.250,00 Capacitações realizadas nov/16 nov/16 R$ -Capacitações realizadas mar/16 dez/16 R$ 5.250,00 Capacitações realizadas dez/16 out/17 R$

-PCMSO jan/16 dez/16 R$ 8.000,00

PCMSO jan/16 dez/16 R$ -

Programa Saber Viver jan/16 dez/16 R$

-CIPA mai/16 jun/16 R$

-CIPA mai/16 jun/16 R$

-SIPAT ago/16 ago/16 R$ 500,00

PPRA Atualização do documento nov/16 nov/16 R$ - concluído Chefe Geral da

Realização da SIPAT concluído Chefe Geral da

Unidade

Empregados inscritos no Programa concluído SGP Nenhum empregado

Constituição da CIPA concluido Chefe Geral da

Unidade

Monitoramento de Exames Periódicos concluído SGP 176 ASO's emitidos. Valor pago ao prestador médico do trabalho na Unidade, correspondente a 32 horas mensais

Monitoramento de Exames Ocupacionais sob demanda concluído SGP 05 retorno ao trabalho; 1 demissional

Reuniões ordinárias e extraordinárias concluido Chefe Geral da Unidade

sistema Eletrônico de Informações - SEI Em andamento SGP 6 empregados capacitados até então

NR 13 - treinamento sobre autoclaves Concluído SGP 20 empregados capacitados. Curso sem ônus para a Unidade Outros Concluído SGP Cursos variados sobre bancos ativos de germoplasma, gestão

tributária, gestão de processos, formação de pregoeiros, treinamento sobre uso do portal de periódicos da CAPES, etc... Oficina sobre gestão de confltos concluído SGP Foram capacitados 34 gestores. Curso realizado com recursos do

Programa Capacita 10

Gestão de projetos Concluído SGP 20 empregados capacitados. Curso realizado com recursos da FAPEX

Divulgação do processo de Progressão - Formação de Comitê

concluído Chefe Geral da Unidade Divulgação do resultado do processo de Progressão concluído Chefe Geral da

Unidade

Reunião para avaliação pendente gestores Avaliação será realizada em 2017 Observações Descrição da ação*

Reunião de planejamento concluído gestores Todos os gestores realizaram reuniões com sua equipe Ação Prazo Valor

Estimado Situação** Responsável

2016

Reunião de acompanhamento concluido gestores Maioria dos gestores realizaram reunião de acompanhamento com suas equipes

(36)

35

Os dados apresentados nas tabelas acima evidenciam que, em 2016,

aproximadamente 94% do quantitativo das ações de QVT concentraram-se nos

grupos capacitação profissional e PCMSO, sendo que os registros de janeiro a

julho de 2017 evidenciam um comportamento semelhante.

Por outro lado, de janeiro a julho de 2017 a Unidade realizou 182 ações

contra 132 no mesmo período em 2016, representado um crescimento de 37,8%.

Logo, considerando esse perfil de distribuição das ações, bem como o quadro

atual de disponibilidade orçamentária da Embrapa e da Unidade para execução

e diversificação de novas ações, o CLS analisou os dados e estabeleceu a meta

de aumento de 25% no quantitativo geral de ações ligadas à QVT, cujo

detalhamento pode ser visto nas tabelas 12 e 13 a seguir, bem como serão

monitoradas trimestralmente até o fim de 2017.

Tabela 12 – Meta de Qualidade de Vida no Trabalho - QVT – 2017.

Metas Qualidade de Vida no Trabalho (QVT)

% de aumento Metas

(37)

Tabela 13 – Plano de Ação para Alcance da Meta de Qualidade de Vida no Trabalho – 2017.

Temas Início Término

Gestão de Desempenho jun/17 jun/17 R$

-Gestão de Desempenho R$

-Gestão de Desempenho dez/17 dez/17 R$

-Reconhecimento e Recompensa

Profissional abr/17 abr/17 R$

-Reconhecimento e Recompensa

Profissional jun/17 jun/17 R$

-Capacitações realizadas abr/17 abr/17 R$

-Capacitações realizadas abr/17 abr/17 R$ 500,00

Capacitações realizadas jun/17 jun/17 R$

-Capacitações realizadas jun/17 jun/17 R$

-Capacitações realizadas jan/17 dez/17 R$

-PCMSO jan/17 dez/17 R$

-PCMSO jan/17 dez/17 R$

-Programa Saber Viver jan/17 dez/17 R$

-CIPA mai/17 jun/17 R$

-SIPAT set/17 set/17 R$

-PPRA nov/17 nov/17 R$

-LTIP R$

-Empregados inscritos no Programa concluído SGP Não houve procura

Constituição da CIPA Concluido Chefe Geral da

Unidade Eleição em maio e posse em junho

Atualização do documento Pendente Chefe Geral da

Unidade

Atualização do documento Suspensa Chefe Geral da Unidade A princípio suspensa por causa do contingenciamento financeiro Monitoramento de Exames Periódicos concluído SGP 110 ASO's emitidos. Valor pago ao prestador médico do trabalho na

Unidade, correspondente a 32 horas mensais

Monitoramento de Exames Ocupacionais sob demanda concluído SGP 0 admissional ; 01 mudança de função; 02 retorno ao trabalho; 0 demissionais

Realização da SIPAT Pendente Chefe Geral da

Unidade

Sistema Eletrônico de Informações - SEI Em andamento SGP 12 empregados capacitados

Treinamento para membros da CIPA Concluído SGP 08 empregados capacitados. Curso sem ônus para a Unidade Prevenção e combate a incêndios e primeiros socorros Concluído SGP 03 empregados capacitados. Curso sem ônus para a Unidade Segurança: reciclagem em segurança e tecnologia de aplicadores de

produtos fitossanitários (uso de atomizador) Concluído SGP 09 empregados capacitados. Curso sem ônus para a Unidade NR 35 - Curso de risco em trabalho em altura Concluído SGP 05 empregados capacitados

Divulgação do processo de Progressão Concluído Chefe Geral da

Unidade Ano base 2016 Divulgação do resultado do processo de Progressão Concluído Chefe Geral da

Unidade Ano base 2016

Reunião para avaliação Pendente gestores Aguardando informações sobre progressão e avaliação oriundas do DGP Observações

Descrição da ação*

Reunião de planejamento Concluído gestores Todos os gestores realizaram planejamento de suas equipes Ação Prazo Valor

Estimado Situação** Responsável

2017

Reunião de acompanhamento Pendente gestores Aguardando informações sobre progressão e avaliação oriundas do DGP Embrapa Mandioca e Fruticultura - Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) - Plano de Ação

(38)

37

4.5 Eficiência Energética

As ações referentes à eficiência energética tem uma abordagem de

acompanhamento e monitoramento do consumo e custo mensal de energia

elétrica na Unidade, permitindo a programação de ações voltadas à gestão

eficiente deste importante recurso.

Os dados de consumo levantados englobam o consumo ativo em quilo watts

hora KWh, fora e dentro do horário de ponta (das 18 às 21h00), intervalo este

onde a tarifa pode ser até 10 vezes mais cara do que no intervalo oposto,

conforme regulamentação federal estabelecida para as concessionárias de

fornecimento de energia elétrica no país.

O registro e acompanhamento realizados foram mensais e o quantitativo,

descrição e estágio atual das ações podem ser visualizados na tabela e gráficos

a seguir:

(39)

Tabela 14 – Consumo de Energia Elétrica – 2016.

Figura 20 – Consumo de Energia Elétrica – 2016.

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez total

Consumo (KWh) 125.558,00 132.637,00 141.879,00 131.811,00 121.314,00 111.661,00 94.741,00 111.857,00 112.853,00 94.816,00 142.887,00 142.217,00 1.464.231,00

Gasto (R$) 70.066,52 74.285,39 81.069,15 64.308,25 67.722,92 64.185,80 53.834,17 60.987,03 64.308,99 58.667,19 81.042,84 81.688,62 822.166,87

(40)

-39

Figura 21 – Gasto com Energia Elétrica – 2016.

(41)
(42)

41

(43)

Com relação ao consumo de energia elétrica fornecida pela concessionária

local (Companhia de Energia Elétrica do Estado da Bahia - COELBA), os

indicadores mostrados por meio das tabelas e gráficos acima evidenciam uma

sensível redução a partir do mês de abril, explicada principalmente pela chegada

do inverno na região, fato que também pode ser observado nos gráficos de 2016

e revelam uma tendência natural de queda sazonal no consumo até o mês de

setembro, a partir do qual as temperaturas voltam a subir (fim dessa estação

chuvosa) e, por consequência, também o consumo, para o qual é de

conhecimento interno que também exercem forte influência nessa variação o uso

mais intenso dos equipamentos de refrigeração (ar-condicionado, câmaras frias

etc.) e de

bombeamento d’água (moto-bombas) para captação de água bruta

destinada à irrigação de experimentos e bancos ativos de germoplasma – BAGs

nas áreas experimentais da Unidade.

Os dados registrados em 2016 evidenciam que o consumo médio foi de

122.019 KWh, sendo o consumo médio mensal per capita de 233,75 KWh, e o

gasto médio mensal de R$ 68.513,00. Os picos de consumo ocorreram nos

meses de março e dezembro (aproximadamente 142.000 KWh).

Por outro lado, quando comparamos os dados de consumo de janeiro a julho

de 2017 em relação ao mesmo período em 2017, constatamos uma queda de

1,30% acompanhada de uma elevação de 0,33% no gasto, o que sugere uma

redução sensível no consumo acompanhada de aumento do preço unitário do

KWh. O pico de consumo em 2017 aconteceu no mês de março, quando foi

registrado o consumo de aproximadamente 148.000 KWh.

Logo, diante dos números apresentados acima e considerando que os gastos

com energia elétrica se destacam entre as maiores despesas fixas da Unidade,

o CLS realizou sua análise e estabeleceu como meta para 2017 uma redução de

30% no consumo, acompanhando a orientação pré-estabelecida pela Chefia

Geral da Unidade no início de 2017, a qual visa atender as orientações do

(44)

43

Tabela 15 – Meta de Eficiência Energética – 2017.

Tabela 16 – Plano de Ação de Eficiência Energética – 2017.

Metas Eficiência Energética

Metas % de redução

Redução do consumo de energia elétrica 30,00

Nº. Início Término

1 abril dezembro R$ - Toda a equipe de

gestores da UD

2 abril dezembro R$ - Toda a equipe de

gestores da UD

3 maio dezembro R$ - Toda a equipe de

gestores da UD

Embrapa Mandioca e Fruticultura - Eficiência Energética - Plano de Ação

Campanha educativa interna "Desperdício Zero", incluindo a restrição do horário de funcionamento da unidade até às 18:00 horas , evitando a tarifarção mais cara do horário de ponta (das 18 às 21h00)

Campanha educativa interna "Desperdício Zero", visando a conscientização dos funcionários e dos demais usuários das instalações da UD quanto a necessidade de economizar a energia elétrica

em andamento em andamento em andamento

2017

*Situação: Pendente, Em estudo, Em andamento, Suspensa ou Concluída.

Campanha educativa interna "Desperdício Zero", incluindo a restrição do uso do ar condicionado no somente no período matutino

Prazo Valor Estimado

Ação

(45)

4.6 Compras e Contratações Sustentáveis

As práticas de compras e contratações sustentáveis foram aliadas à

racionalidade do uso de materiais e serviços e abrangem os seguintes temas:

4.6.1 Vigilância

Com relação aos serviços de vigilância humana armada, o gráfico e tabelas

a seguir evidenciam o comportamento mensal dos gastos com esse tipo de

serviço, essencial para assegurar o bom funcionamento e a segurança das

pessoas e do patrimônio da Unidade.

(46)

45

Tabela 17 – Gasto com Serviço de Vigilância (R$) – Janeiro a Junho de 2016.

postos Valor unit Valor total

postos Valor unit Valor total

postos Valor unit Valor total

postos Valor unit Valor total

postos Valor unit Valor total

postos Valor unit Valor total Desarmada 12x36h diurno 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - Desarmada 12x36h noturno 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - Desarmada 44h semanais 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - Armada 12x36h diurno fixo 1 R$ 6.446,14 R$ 6.446,14 1 R$ 6.446,14 R$ 6.446,14 1 R$ 7.535,61 R$ 7.535,61 1 R$ 7.535,61 R$ 7.535,61 1 R$ 7.535,61 R$ 7.535,61 1 R$ 7.535,61 R$ 7.535,61 Armada 12x36h noturno fixo 1 R$ 8.430,97 R$ 8.430,97 1 R$ 8.430,97 R$ 8.430,97 1 R$ 8.978,84 R$ 8.978,84 1 R$ 8.978,84 R$ 8.978,84 1 R$ 8.978,84 R$ 8.978,84 1 R$ 8.978,84 R$ 8.978,84 Armada 12x36h diurno fixo supervisor 1 R$ 9.965,82 R$ 9.965,82 1 R$ 9.965,82 R$ 9.965,82 1 R$ 9.609,62 R$ 9.609,62 1 R$ 9.609,62 R$ 9.609,62 1 R$ 9.609,62 R$ 9.609,62 1 R$ 9.609,62 R$ 9.609,62 Armada 12x36h

noturno fixo líder 1 R$ 9.672,61 R$ 9.672,61 1 R$ 9.672,61 R$ 9.672,61 1 R$ 9.465,59 R$ 9.465,59 1 R$ 9.465,59 R$ 9.465,59 1 R$ 9.465,59 R$ 9.465,59 1 R$ 9.465,59 R$ 9.465,59 Armada 12x36h

diurno ronda com moto 2 R$ 11.464,11 R$ 22.928,22 2 R$ 11.464,11 R$ 22.928,22 2 R$ 10.350,74 R$ 20.701,48 2 R$ 10.350,74 R$ 20.701,48 2 R$ 10.350,74 R$ 20.701,48 2 R$ 10.350,74 R$ 20.701,48 Armada 12x36h noturno ronda com moto 2 R$ 12.427,62 R$ 24.855,24 2 R$ 12.427,62 R$ 24.855,24 2 R$ 11.861,21 R$ 23.722,42 2 R$ 11.861,21 R$ 23.722,42 2 R$ 11.861,21 R$ 23.722,42 2 R$ 11.861,21 R$ 23.722,42 Vigilância eletrônica 24h 1 R$ 32.658,17 R$ 32.658,17 1 R$ 32.658,17 R$ 32.658,17 0 R$ - R$ - 0 R$ - R$ - 0 R$ - R$ - 0 R$ - R$ - Armada 44h semanais ronda com cavalo 1 R$ 8.092,34 R$ 8.092,34 1 R$ 8.092,34 R$ 8.092,34 1 R$ 8.282,27 R$ 8.282,27 1 R$ 8.282,27 R$ 8.282,27 1 R$ 8.282,27 R$ 8.282,27 1 R$ 8.282,27 R$ 8.282,27 Total mensal 9 R$ 99.157,78 R$ 123.049,51 9 R$ 99.157,78 R$ 123.049,51 9 R$ 66.083,88 R$ 88.295,83 9 R$ 66.083,88 R$ 88.295,83 9 R$ 66.083,88 R$ 88.295,83 9 R$ 66.083,88 R$ 88.295,83 Repactuação - - - - Aditivos (acréscimos/supre ssões) - - - - Glosa - - - - Total Pago - - R$ 123.049,51 - - R$ 123.049,51 - - R$ 88.295,83 - - R$ 88.295,83 - - R$ 88.295,83 - - R$ 88.295,83 2016 Abril Maio Tipo

Embrapa Mandioca e Fruticultura - Vigilância - Dados

Junho

(47)

Tabela 18 – Gasto com Serviço de Vigilância (R$) – Julho e Dezembro de 2016.

postos Valor unit Valor total

postos Valor unit Valor total

postos Valor unit Valor total

postos Valor unit Valor total

postos Valor unit Valor total

postos Valor unit Valor total Desarmada 12x36h diurno 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - Desarmada 12x36h noturno 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - Desarmada 44h semanais 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - 0 R$ - Armada 12x36h diurno fixo 1 R$ 7.535,61 R$ 7.535,61 1 R$ 7.535,61 R$ 7.535,61 1 R$ 7.535,61 R$ 7.535,61 1 R$ 7.535,61 R$ 7.535,61 1 R$ 7.535,61 R$ 7.535,61 1 R$ 7.535,61 R$ 7.535,61 Armada 12x36h noturno fixo 1 R$ 8.978,84 R$ 8.978,84 1 R$ 8.978,84 R$ 8.978,84 1 R$ 8.978,84 R$ 8.978,84 1 R$ 8.978,84 R$ 8.978,84 1 R$ 8.978,84 R$ 8.978,84 1 R$ 8.978,84 R$ 8.978,84 Armada 12x36h diurno fixo supervisor 1 R$ 9.609,62 R$ 9.609,62 1 R$ 9.609,62 R$ 9.609,62 1 R$ 9.609,62 R$ 9.609,62 1 R$ 9.609,62 R$ 9.609,62 1 R$ 9.609,62 R$ 9.609,62 1 R$ 9.609,62 R$ 9.609,62 Armada 12x36h

noturno fixo líder 1 R$ 9.465,59 R$ 9.465,59 1 R$ 9.465,59 R$ 9.465,59 1 R$ 9.465,59 R$ 9.465,59 1 R$ 9.465,59 R$ 9.465,59 1 R$ 9.465,59 R$ 9.465,59 1 R$ 9.465,59 R$ 9.465,59 Armada 12x36h

diurno ronda com moto 2 R$ 10.350,74 R$ 20.701,48 2 R$ 10.350,74 R$ 20.701,48 2 R$ 10.350,74 R$ 20.701,48 2 R$ 10.350,74 R$ 20.701,48 2 R$ 10.350,74 R$ 20.701,48 2 R$ 10.350,74 R$ 20.701,48 Armada 12x36h noturno ronda com moto 2 R$ 11.861,21 R$ 23.722,42 2 R$ 11.861,21 R$ 23.722,42 2 R$ 11.861,21 R$ 23.722,42 2 R$ 11.861,21 R$ 23.722,42 2 R$ 11.861,21 R$ 23.722,42 2 R$ 11.861,21 R$ 23.722,42 Vigilância eletrônica 24h 0 R$ - R$ - 0 R$ - R$ - 0 R$ - R$ - 0 R$ - R$ - 0 R$ - R$ - 0 R$ - R$ - Armada 44h semanais ronda com cavalo 1 R$ 8.282,27 R$ 8.282,27 1 R$ 8.282,27 R$ 8.282,27 1 R$ 8.282,27 R$ 8.282,27 1 R$ 8.282,27 R$ 8.282,27 1 R$ 8.282,27 R$ 8.282,27 1 R$ 8.282,27 R$ 8.282,27 Total mensal 9 R$ 66.083,88 R$ 88.295,83 9 R$ 66.083,88 R$ 88.295,83 9 R$ 66.083,88 R$ 88.295,83 9 R$ 66.083,88 R$ 88.295,83 9 R$ 66.083,88 R$ 88.295,83 9 R$ 66.083,88 R$ 88.295,83 Repactuação - - - - Aditivos (acréscimos/supre ssões) - - - - Glosa - - - - Total Pago - - R$ 88.295,83 - - R$ 88.295,83 - - R$ 88.295,83 - - R$ 88.295,83 - - R$ 88.295,83 - - R$ 88.295,83 Tipo

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2016 Embrapa Mandioca e Fruticultura - Vigilância - Dados

(48)

47

Tabela 19 – Indicadores do Serviço de Vigilância (R$) - 2016.

Indicador

Valor total anual do contrato

Valor total anual de glosa

Média anual do nº de postos

R$ 1.129.057,32 R$ - 9

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

123.049,51

R$ R$ 123.049,51 R$ 88.295,83 R$ 88.295,83 R$ 88.295,83 R$ 88.295,83 R$ 88.295,83 R$ 88.295,83 R$ 88.295,83 R$ 88.295,83 R$ 88.295,83 R$ 88.295,83

Indicadores Vigilância

Dados do contrato de vigilância Fórmula Anual

Gasto Total Mensal

Redução do Valor total anual do

contrato

Valor total anual do contrato / nº de

postos R$ 125.450,81

R$ - R$ 1.129.057,32 Valor total anual de

(49)

Realizada a análise dos indicadores, bem como das questões contratuais

envolvidas no fornecimento do serviço de vigilância, O CLS constatou os

seguintes fatos:

1 - o contrato de vigilância armada atualmente vigente (celebrado em

fevereiro de 2016) está desprovido de vigilância eletrônica, o que representou

uma grande perda em termos qualitativos e quantitativos. Comparações com a

contratação precedente resultaram numa economia anual (2016) de R$

426.464,12, pois o contrato anterior tinha o valor anual de R$1.486.314,12,

enquanto o subsequente foi celebrado, em fevereiro de 2016, no valor anual de

R$1.059.550,00.

2

– Parte significativa da área experimental da Unidade faz fronteira com

bairros residenciais. No ano de 2016, 30% dos registros das rotinas diárias da

vigilância apresentaram relatos de invasões ou de ações policiais na área da

Unidade. Em função dessas ocorrências, chegou-se a cogitar a reativação da

vigilância eletrônica, mas a iniciativa foi cancelada devido às limitações com a

contratação de bens e serviços publicadas por meio da Portaria Nº 67, de 1º de

março de 2016, do MPOG, pelo Memorando-Circular Nº7/2016-DAF/COF, da

Embrapa, bem como pela Portaria Nº 7, de 13 de abril de 2015, da SLTI/MPOG,

que dispõe sobre os valores limites para contratação de serviços de vigilância,

limpeza e conservação pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de

Serviços Gerais - SISG.

Uma vez concluída a análise das questões colocadas acima, como também

dos indicadores do serviço de vigilância, O CLS concluiu que, para o exercício

de 2017, não há como estabelecer um percentual de redução do valor total anual

do contrato, sendo possível apenas intensificar as ações de acompanhamento e

fiscalização contratual com foco na obtenção de ganhos de eficiência na

execução dos serviços de vigilância atualmente contratados. De toda forma, os

valores contratados e pagos serão monitorados até o fim de 2017, na expectativa

de que possam ser reanalisados e reduzidos a partir do exercício subsequente.

(50)

49

4.6.2 Limpeza

Os serviços de limpeza e conservação predial permitem a obtenção das

condições adequadas de salubridade e higiene. Envolve ainda o fornecimento

de mão de obra, materiais e equipamentos em conformidade com os requisitos

e condições previamente estabelecidos pela Unidade. São contratados com

base na área física a ser limpa, estabelecendo-se uma estimativa do custo por

metro quadrado observado às peculiaridades, a produtividade, a periodicidade e

a frequência de cada tipo de serviço e das condições do local, objeto da

contratação. As tabelas e figura a seguir evidenciam as características dos

serviços contratados pela Unidade.

(51)

Tabela 20 – Gasto com Serviço de Limpeza (R$) - 2016.

Tabela 21 – Indicadores do Serviço de Limpeza (R$) - 2016.

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez total

Gasto Mensal(R$) 55.617,70 55.617,70 55.617,70 23.010,20 23.010,20 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 588.288,82 Repactuação ($) - - - - -Aditivos: supressão/acréscimo ($) - - - - -TOTAL CONTRATADO ($) 55.617,70 55.617,70 55.617,70 23.010,20 23.010,20 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 588.288,82 Glosa ($)

-TOTAL PAGO (Contratado -

Glosa) ($) 55.617,70 55.617,70 55.617,70 23.010,20 23.010,20 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 53.630,76 588.288,82

2016

Tipo (interna/externa) Encarregado* Servente# Externa 1/22 Não informada no contrato 220h/mês 13948,22 Não informada

no contrato Valor total anual do contrato

Valor total anual de repactuação/

aditivos

Valor anual glosa

Valor total anual

pago Área total (m²)

Interna - Não informada no contrato Não informada no contrato 3548 Não informada no contrato R$ 588.288,82 R$ - R$ - R$ 588.288,82 35.285 Esquadrias - Não informada no contrato Não informada no contrato 1378,78 Não informada no contrato Interna e externa Não informada no contrato Não informada no contrato Não informada no contrato Não informada no contrato Não informada no contrato

Embrapa Mandioca e Fruticultura - Limpeza - Dados

Frequência$ Qtd m² Valor R$ m² Dados do contrato de limpeza Áreas

Descrição

Produtividade Contratada

Contrato com a DF Serviço - ME (De Abril à Maio - contrato emergencial)

Contrato com Núcleo Soluções e Logística Ltda (De jan a fev-16. TA 04 - não renovado) Contrato com Núcleo Soluções e Logística Ltda (De jan a fev-16. TA 04 - não renovado) Contrato com Núcleo Soluções e Logística Ltda (De jan a fev-16. TA 04 - não renovado)

(52)

51

(53)

Realizada a análise dos indicadores, bem como das questões contratuais

envolvidas no fornecimento do serviço, foram detectados os seguintes aspectos:

1 - Em 2016, visando atender a Portaria Nº 67, de 1º de março de 2016, do

MPOG, o Memorando-Circular Nº7/2016-DAF/COF, da Embrapa, que

impuseram limitações à contratação de bens e serviços, foi feita uma redução de

21 para 17 serventes (19%), obtendo-se uma redução em torno de R$170.000,00

no gasto anual. Além disso, foi preciso considerar também a Portaria Nº 7, de 13

de abril de 2015, da SLTI/MPOG, que dispõe sobre os valores limites para

contratação de serviços de vigilância, limpeza e conservação pelos órgãos e

entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais - SISG.

2 - Para 2017, uma redução em termos quantitativos comprometeria

seriamente a qualidade dos serviços prestados, haja vista que, atualmente, o

atendimento dos 16.410,11m² com quantitativo de pessoal e materiais previstos

em contrato tem sido fruto de um intenso esforço de gestão, baseada na melhoria

do critério de seleção e contratação de pessoal, na intensificação das ações de

acompanhamento e fiscalização dos serviços executados e na otimização da

distribuição das equipes e tarefas, com consequente aumento da produtividade

e qualidade. Ainda nesse aspecto, é importante frisar que a equipe atual foi

treinada e está totalmente engajada nas ações da campanha de combate e

prevenção ao mosquito aedes aegypti, vetor de transmissão da doença

“Dengue”, promovida pelo Ministério da Saúde a partir de 2016 e adotada nas

Unidades da Embrapa, com registros de contribuições bastante significativas na

Unidade.

Diante das questões colocadas acima, como também dos indicadores do

serviço de limpeza, O CLS concluiu que, para o exercício de 2017, não há como

estabelecer um percentual de redução do valor total anual do contrato, sendo

possível apenas intensificar as ações de acompanhamento e fiscalização

(54)

53

Os valores contratados e pagos serão monitorados até o fim de 2017, na

expectativa de que possam ser reanalisados e reduzidos a partir do exercício

subsequente.

4.6.3 Apoio Administrativo

Os serviços de apoio administrativo propiciam suporte logístico para que a

Unidade possa cumprir sua missão, reúne diversas categorias e na Unidade

foram registradas, em 2016, as seguintes: comunicação de dados; serviços de

manutenção de máquinas e equipamentos agrícolas; serviços de manutenção

de veículos com fornecimento de peças; menor aprendiz; serviço de

telecomunicações; serviços rurais; e serviços técnicos profissionais.

O acompanhamento foi mensal e os valores envolvidos nas categorias

contratadas pela Unidade podem ser vistos na tabela e gráfico a seguir.

(55)

Tabela 22 – Gasto com Serviços de Apoio Administrativo (R$) - 2016.

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez total

Comunicação de Dados 242.983,97 5.052,71 248.036,68

Manutenção de máquinas e implementos agrícolas com fornecimento de peças

800,00

6.210,00 800,00 2.300,00 2.313,00 143,00 -93,00 350,00 4.162,00 16.230,00 33.215,00

Manutenção de veículos

automotores com fornecimento de peças

2.471,80 71.802,50 3.512,00 7.120,00 36.622,96 11.123,00 6.048,97 3.500,00 10.367,55 152.568,78

Menor aprendiz 19.621,58 9.829,16 9.829,16 19.658,32 9.829,16 9.829,16 78.596,54

Serviço de Telecomunicações 4.734,25 4.004,04 5.985,96 6.430,99 383,95 6.424,25 11.606,75 1.532,61 5.743,63 3.593,36 3.023,61 3.447,89 56.911,29

Serviços Rurais 27.200,00 107.440,00 154.360,00 83.980,00 77.580,00 80.080,00 86.770,00 75.280,00 77.040,00 62.355,80 832.085,80

Serviços Técnicos Profissionais 675,00 69.911,95 254,15 614,23 685,40 6.970,00 312,90 79.423,63

TOTAL 34.406,05 111.444,04 249.769,93 244.531,20 178.209,48 86.558,40 111.563,14 135.583,13 118.681,95 96.861,49 82.870,57 30.358,34 1.480.837,72

2016

Embrapa Mandioca e Fruticultura - Apoio Administrativo - Dados

(56)

55

Figura 28 – Gasto com Serviços de Apoio Administrativo (R$) - 2016.

(57)

Realizada a análise dos indicadores, bem como das questões contratuais

envolvidas no fornecimento dos serviços, foram detectados os seguintes

aspectos:

1

– Em 2016, o gasto total com serviços de apoio administrativo foi R$

1.480.837,72, dos quais 56% foram serviços rurais, 16% foram serviços de

comunicação de dados, 10% foram serviços de manutenção de veículos

automotores com fornecimento de peças e 5% referente à contratação de

menores aprendizes, representado 87% de todo o gasto anual na respectiva

categoria;

2

– De janeiro a junho de 2017 foi observada uma redução drástica na

contratação dos serviços rurais, totalizando R$ 16.027,00, cuja motivação

está relacionada ao atendimento das orientações institucionais para redução

de despesas de custeio nas UNIDADEs, bem como por questões jurídicas

relacionadas a esse tipo específico de contratação. Para que se tenha uma

noção mais precisa dessa redução, de janeiro a junho de 2016 a Unidade já

havia contratado R$ 450.560,00;

3 - O grupo comunicação de dados também deixou de ser contratado a partir

de 2016 pelo fato da Unidade ter celebrado convênio para utilização da Rede

Nacional de Pesquisa

– RNP como instituição provedora de link de

conectividade de dados, bem como o grupo manutenção de veículos

apresentou redução, de janeiro a junho de 2017, de 39,7% quando

comparado com o mesmo período em 2016.

Portanto, diante de um contexto marcado por drásticas reduções de gastos e

suspensões de contratos com efeitos já evidentes no primeiro semestre de 2017,

motivados principalmente pela Portaria Nº 67, de 1º de março de 2016, do

MPOG, e pelo Memorando-Circular Nº7/2016-DAF/COF, da Embrapa, que

impuseram limitações à contratação de bens e serviços, o CLS concluiu que,

para o exercício de 2017, não há como estabelecer percentuais de redução do

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