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COMUNICADO DE IMPRENSA ª reunião do Conselho Assuntos Económicos e Financeiros ruxelas, 12 de Fevereiro de 2008

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(1)

I M P R E N S A

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

PT

C/08/32 6187/08 (Presse 32) (OR. en)

COMUNICADO DE IMPRENSA

2847.ª reunião do Conselho

Assuntos Económicos e Financeiros

ruxelas, 12 de Fevereiro de 2008

Presidente Andrej BAJUK

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Principais resultados do Conselho

O Conselho aprovou alterações às regras relativas ao IVA sobre serviços, a fim de garantir que a maior parte dos tipos de serviços sejam tributados no Estado-Membro de consumo e que os prestadores possam cumprir num único Estado-Membro as suas obrigações em toda a UE, com a consequente redução dos custos de cumprimento.

O Conselho avaliou as versões actualizadas dos programas de estabilidade e convergência apresentadas por vários Estados-Membros.

O Conselho aprovou um documento sobre as questões-chave económicas e financeiras, bem como as suas Conclusões sobre a eficácia dos instrumentos económicos para o cumprimento das metas em matéria de energia e alterações climáticas. Ambos os documentos serão apresentados ao Conselho Europeu da Primavera que se realizará em 13 e 14 de Março, em Bruxelas.

O Conselho aprovou ainda uma versão actualizada da Parceria de Adesão com a Croácia, bem como o lançamento de uma missão da UE de apoio à reforma do sector da segurança na

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1 Nos casos em que tenham sido formalmente aprovadas pelo Conselho declarações, conclusões ou

resoluções, o facto é indicado no título do ponto em questão e o texto está colocado entre aspas. Os documentos cuja referência se menciona no texto estão acessíveis no sítio Internet do Conselho

http://www.consilium.europa.eu.

Os actos aprovados que são objecto de declarações para a acta que podem ser facultadas ao público vão assinalados por um asterisco; estas declarações estão disponíveis no sítio Internet do Conselho acima

ÍNDICE

1

PARTICIPANTES... 5

PONTOS DEBATIDOS PROGRAMAS DE ESTABILIDADE E CONVERGÊNCIA... 7

PREPARAÇÃO DA SESSÃO DE PRIMAVERA DO CONSELHO EUROPEU ... 8

MELHOR REGULAMENTAÇÃO... 11

ORÇAMENTO DA UE – QUITAÇÃO PARA 2006... 12

REUNIÕES À MARGEM DO CONSELHO... 13

OUTROS PONTOS APROVADOS QUESTÕES ECONÓMICAS E FINANCEIRAS – IVA sobre os serviços... 14

– Imposto sobre as entradas de capitais (reformulação)... 14

RELAÇÕES EXTERNAS – Representantes Especiais da UE – Prorrogação dos mandatos ... 15

– Identificação e rastreio de armas de pequeno calibre ilícitas ... 15

– UE/Israel – Participação em programas comunitários ... 16

– Libéria – Medidas restritivas ... 16

POLÍTICA EUROPEIA DE SEGURANÇA E DEFESA – Guiné-Bissau – Missão da UE de apoio à reforma do sector da segurança ... 16

COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO – Fundos Europeus de Desenvolvimento – Quitação para 2006... 17

ALARGAMENTO – Parceria de adesão com a Croácia ... 17

(4)

JUSTIÇA E ASSUNTOS INTERNOS

– Schengen – Orçamento para 2008... 17 POLÍTICA COMERCIAL

– Regulamento relativo às barreiras comerciais – Os direitos da Comunidade ao abrigo

das regras internacionais... 18 ENERGIA

– Agência de Aprovisionamento da Euratom – Estatutos ... 18 PESCAS

– Acordo de Parceria UE/Costa do Marfim... 19 – Acordo de Parceria UE/Seicheles... 19 DECISÃO TOMADA POR PROCEDIMENTO ESCRITO

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PARTICIPANTES

Os Governos dos Estados-Membros e a Comissão Europeia estiveram representados do seguinte modo:

Bélgica:

Didier REYNDERS Vice-Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças

Bulgária:

Plamen Vassilev ORESHARSKI Ministro das Finanças

República Checa:

Tomáš ZÍDEK Vice-Ministro das Finanças, Departamento das Relações Internacionais e da Política Financeira

Dinamarca:

Claus GRUBE Representante Permanente

Alemanha:

Peer STEINBRÜCK Ministro Federal das Finanças

Estónia:

Ivari PADAR Ministro das Finanças

Irlanda:

Brian COWEN Vice-Primeiro-Ministro (Tánaiste) e Ministro das Finanças

Grécia:

Georgios ALOGOSKOUFIS Ministro da Economia e das Finanças

Espanha:

Pedro SOLBES MIRA Segundo Vice-Presidente do Governo e Ministro da Economia e das Finanças

França:

Christine LAGARDE Ministra dos Assuntos Económicos, Financeiros e Emprego

Itália:

Tommaso PADOA SCHIOPPA Ministro da Economia e das Finanças

Chipre:

Michalis SARRIS Ministro das Finanças

Letónia:

Normunds POPENS Representante Permanente

Lituânia:

Rimantas ŠADŽIUS Ministro das Finanças

Luxemburgo:

Jeannot KRECKÉ Ministro da Economia e do Comércio Externo, Ministro dos Desportos

Hungria:

János VERES Ministro das Finanças

Malta:

Alfred CAMILLERI Secretário Permanente, Ministério das Finanças

Países Baixos:

Wouter BOS Ministro das Finanças, Vice-Primeiro-Ministro

Áustria:

Wilhelm MOLTERER Vice-Chanceler e Ministro Federal das Finanças

Polónia:

JanVINCENT-ROSTOWSKI Ministro das Finanças

Portugal:

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Roménia:

Varujan VOSGANIAN Ministro da Economia e das Finanças

Eslovénia:

Andrej BAJUK Ministro das Finanças

Žiga LAVRIČ Secretário de Estado do Ministério das Finanças

Eslováquia:

Ján POČIATEK Ministro das Finanças

Finlândia:

Jyrki KATAINEN Vice-Primeiro Ministro, Ministro das Finanças

Suécia:

Anders BORG Ministro das Finanças

Reino Unido:

Angela EAGLE Chanceler do Tesouro

Comissão:

Günter VERHEUGEN Vice-Presidente Siim KALLAS Vice-Presidente Joaquín ALMUNIA Membro

Outros participantes

Philippe MAYSTADT Presidente do Banco Europeu de Investimento Xavier MUSCA Presidente do Comité Económico e Financeiro Christian KASTROP Presidente do Comité de Política Económica

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PONTOS DEBATIDOS

PROGRAMAS DE ESTABILIDADE E CONVERGÊNCIA

O Conselho aprovou pareceres sobre uma série de actualizações anuais dos programas de estabilidade e convergência dos Estados-Membros, nomeadamente:

– programas de estabilidade actualizados apresentados pela Alemanha, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Finlândia;

– programas de convergência actualizados apresentados pela Hungria, Roménia, Eslováquia, a Suécia e Reino Unido.

O Conselho procedeu igualmente a uma troca de opiniões sobre as medidas de política sectorial destinadas a ajudar os Estados-Membros a atingir os OMP.

O Pacto de Estabilidade e Crescimento da UE exige que os Estados-Membros que aderiram ao euro apresentem programas de estabilidade e os que não participam na moeda única apresentem programas de convergência.

Os programas definem os OMP (Objectivos Orçamentais a Médio Prazo) dos Estados-Membros e os principais pressupostos sobre a evolução económica prevista e as variáveis económicas mais importantes, incluem uma descrição das medidas orçamentais e outras medidas económicas e analisam a forma como as modificações dos pressupostos poderão afectar as suas posições orçamentais e em matéria de dívida.

O objectivo é assegurar a solidez das finanças públicas enquanto meio de fortalecimento das condições para uma estabilidade dos preços e um crescimento sustentável conducentes à criação de emprego.

Os pareceres do Conselho constam dos seguintes documentos:

6306/08 (Luxemburgo) 6309/08 (Finlândia) 6311/08 (Países Baixos) 6312/08 (Alemanha) 6313/08 (Suécia) 6314/08 (Hungria) 6315/08 (RU) 6316/08 (Itália) 6317/08 (França) 6318/08 (Roménia) 6320/08 (Es1ováquia)

O Conselho deverá aprovar pareceres sobre uma segunda série de programas actualizados de estabilidade e convergência na sua sessão de 4 de Março.

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PREPARAÇÃO DA SESSÃO DE PRIMAVERA DO CONSELHO EUROPEU

O Conselho aprovou dois textos a submeter à apreciação do Conselho Europeu da Primavera (13 e 14 de Março, em Bruxelas) com vista à sua revisão anual da estratégia para o crescimento e o emprego da UE.

– Documento sobre as questões-chave económicas e financeiras

O Conselho aprovou um documento sobre questões-chave no qual são descritos os principais objectivos de política sectorial a fixar para 2008 em matéria económica e financeira.

O documento sobre as questões-chave tem a quota 5267/1/08 REV 1.

O Conselho "Questões Económicas e Sociais" é uma das formações do Conselho que contribuem para o Conselho Europeu com documentos sobre questões-chave. O Comité de Representantes Permanentes basear-se-á nas principais mensagens de tais documentos ao elaborar o projecto de conclusões do Conselho Europeu.

– Energia e alterações climáticas

A título de contributo para os debates sobre a energia e as alterações climáticas, o Conselho aprovou as seguintes Conclusões:

"Combater as alterações climáticas é uma questão de índole simultaneamente económica e ambiental. O impacto macroeconómico das persistentes alterações climáticas é potencialmente significativo, verificando-se de igual modo consideráveis implicações económicas e orçamentais devidas à implementação de políticas destinadas a combater e a procurar formas de adaptação às alterações climáticas. Contudo, desde que sejam implementadas soluções globalizantes a par de medidas racionais, o custo das acções desenvolvidas a nível mundial – que, até 2030, poderá ascender a 3% do PIB global – será provavelmente muito inferior aos custos da inacção. Um dos principais desafios que se colocam consistirá em garantir que a transição para uma economia com fraca intensidade de emissões de carbono se processa de forma coerente com a competitividade da UE e com a solidez e sustentabilidade das finanças públicas, contribuindo de forma positiva para objectivos de crescimento mais vastos consentâneos com a Estratégia de Lisboa para o Crescimento e o Emprego.

O Conselho congratula-se com o relatório em que o Comité de Política Económica passa em revista as experiências desenvolvidas pelos Estados-Membros em matéria de instrumentos de acção destinados a concretizar os objectivos das políticas energética e climática. A escolha e a estruturação das políticas de redução das emissões e de adaptação terão fortes incidências no custo total das acções desenvolvidas. Como forma de contribuir para os debates do próximo Conselho Europeu sobre a política nos domínios da energia e das alterações climáticas, em que será discutida a série de documentos recentemente publicados pela Comissão no domínio das acções de combate às alterações climáticas e das energias renováveis, o Conselho:

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• REGISTA que cada tonelada de CO2 a menos origina uma série de custos, que variam consoante as medidas tomadas nos diversos países da UE. Em princípio, as medidas tendentes a aumentar a eficiência energética são menos onerosas do que, a curto prazo, as que se destinam a aumentar a quota-parte de energias renováveis, se bem que, a mais longo prazo, o custo destas últimas possa ser reduzido à medida que se desenvolvem novas tecnologias.

• Embora seja necessária uma série de instrumentos para atingir, até 2020, os objectivos em matéria de energia e alterações climáticas, há que ter em conta os seus custos relativos. SUBLINHA a importância dos instrumentos de mercado como sejam o regime de comércio de licenças de emissão (CELE) e os impostos ambientais, que permitirão enveredar por opções de mais baixo custo para concretizar os objectivos em matéria de energia e alterações climáticas. Atendendo a que tais instrumentos são muitas vezes aplicados em conjugação uns com os outros, o Conselho SALIENTA a necessidade de se ponderar cuidadosamente a interacção entre os diferentes instrumentos por forma a evitar que a eficiência seja menor e os custos excessivos, mantendo-se estável o preço dos gases com efeito de estufa, tanto a nível nacional como europeu.

• RECONHECE a necessidade de ter plenamente em conta o impacto das medidas de combate às alterações climáticas em termos de repartição dos rendimentos, política orçamental e finanças públicas, bem como as possíveis consequências de um aumento do recurso ao regime de licitação dos direitos de emissão de gases com efeito de estufa (licenças da União Europeia) no que toca aos fluxos de receitas. Como tal, o Conselho SALIENTA que todas as políticas com implicações orçamentais significativas deverão ser ponderadas pelos Ministros das Finanças. Para respeitar o princípio da subsidiariedade e garantir a sustentabilidade das finanças públicas, as receitas provenientes da licitação deverão ser utilizadas de acordo com princípios orçamentais sólidos, não estando sujeitas a qualquer afectação ou consignação obrigatória a nível da UE. A utilização dessas receitas pelos Estados-Membros deverá seguir uma linha de orientação idêntica à dos esforços envidados pela UE no sentido de combater as alterações climáticas.

• CONSIDERA que o custo integral das propostas da Comissão no domínio da energia e das alterações climáticas deve ser avaliado e tido em conta, ACORDA na necessidade de se submeterem os instrumentos de acção e os objectivos subsidiários a uma análise prévia dos custos e benefícios e a uma avaliação pós-implementação e APELA a que se elaborem relatórios sobre os custos – nos planos orçamental, microeconómico e macroeconómico – de execução das medidas correspondentes. As obrigações de informação que presidem aos relatórios deverão ser consentâneos com os esforços desenvolvidos para reduzir os encargos administrativos. Toda essa informação deverá ser cotejada e apresentada com uma dada periodicidade ao Conselho ECOFIN.

• SUBLINHA a importância dos mecanismos de flexibilidade para atingir os objectivos de forma racional em termos de custos. Poderá isso passar por uma certa flexibilidade a nível da definição e implementação dos objectivos em matéria de energias renováveis, pelo recurso aos créditos baseados no projecto de Quioto e pela possibilidade de efectuar transacções comerciais de energias renováveis virtuais ou físicas dentro e fora da União, sem deixar de ter em conta as interacções com regimes nacionais de apoio efectivo já existentes. O Conselho FAZ NOTAR que acrescentar objectivos subsidiários poderá gerar custos adicionais e restringir desnecessariamente a flexibilidade de implementação das acçõespretendidas.

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• REITERA que o regime comunitário de comércio de licenças de emissão (CELE) constitui a pedra angular dos esforços que a UE há muito vem desenvolvendo para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e honrar os compromissos que assumiu a nível internacional em matéria de alterações climáticas, e APELA a que se prossigam os trabalhos sobre as questões de mercado ligadas ao desenvolvimento do CELE ainda em curso, como sejam as condições que poderão permitir uma ligação eficiente e eficaz entre os diferentes regimes de comércio de emissões, a expansão a outros sectores, a fiscalização do mercado, a supervisão regulamentar e o fornecimento de informações.

• CONSIDERA que, no quadro do CELE, o processo de licitação se afigura em princípio o método de concessão de direitos mais eficaz. O Conselho RECONHECE a necessidade de se atender a determinadas considerações que se prendem com a competitividade e de gerir o risco de se verificarem fugas de carbono para países exteriores à UE cujas normas ambientais sejam menos restritas. Para o efeito serão consideradas todas as medidas necessárias. As provas existentes sugerem que os riscos se concentrarão nos sectores da energia e em sectores com forte componente energética da economia da UE, que variam consoante os Estados-Membros.

• DESTACA a importância de se dar aos investidores sinais claros e credíveis a longo prazo e a necessidade de se estabelecerem quadros globais de acção destinados a apoiar e a gerar investimentos do sector privado em infra-estruturas energéticas e em novas tecnologias limpas e seguras. O Conselho SALIENTA a importância de se garantir que as propostas de acção para 2020 e para além dessa data dêem ao sector privado uma visão clara do nível de restrição das emissões de carbono e das condições que poderão levar a que tais restrições se alterem no futuro.

• RECORDA que a criação de mercados energéticos que funcionem nas devidas condições poderá contribuir para melhorar os sinais indicadores das tendências de preços e reduzir os custos das políticas seguidas para se atingirem os objectivos em matéria de energia e alterações climáticas, e para melhorar a segurança do aprovisionamento energético, com base em redes diversificadas de abastecimento de energia, incluindo a dimensão externa. Neste contexto, há que continuar a envidar esforços para que um mercado interno da electricidade e do gás verdadeiramente competitivo, interligado e único à escala europeia se transforme numa realidade.

• REALÇA a importância de se desenvolver uma acção coordenada a nível internacional com resultados eficientes do ponto de vista económico e eficaz do ponto de vista ambiental, e REAFIRMA a importância de, o mais tardar até 2009, se celebrar um acordo internacional global em matéria de alterações climáticas no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. O Conselho SALIENTA a Importância de que se reveste conseguir uma redução das emissões equilibrada em termos de custo através da criação de um mercado mundial do carbono, continuando a recorrer a mecanismos internacionais flexíveis já existentes. Neste contexto, há que encontrar soluções, criar novos instrumentos e canalizar os investimentos no sector privado para incentivos a uma redução das emissões equilibrada – em termos de custos – nos países em desenvolvimento (designadamente graças à abolição das subvenções à energia) e à adopção de medidas de âmbito nacional reforçadas, tendo por objectivo a celebração de um acordo mundial sobre o clima.

O Conselho CONVIDA o CPE a prosseguir os seus trabalhos sobre a dimensão económica da energia e das alterações climáticas, e o CEF a ponderar os aspectos que se prendem com o financiamento internacional de uma acção global, esperando que, até ao Outono de 2008, se possa dispor de uma visão actualizada dos resultados dos trabalhos desenvolvidos em ambas as vertentes."

(11)

MELHOR REGULAMENTAÇÃO

O Conselho procedeu, com base numa Comunicação da Comissão (6077 /08), a uma troca de opiniões sobre os progressos registados no que diz respeito à iniciativa Legislar Melhor na UE. A iniciativa Legislar Melhor implica uma simplificação da legislação, uma redução dos encargos administrativos para as empresas e um maior recurso a avaliações de impacto económico, além de outras acções destinadas a reduzir os custos empresariais desnecessários, resultantes das medidas tomadas pelas empresas para cumprirem as exigências estipuladas na regulamentação.

As empresas, as associações de voluntariado e os cidadãos todos citam a burocracia como grande fonte de preocupação, pelo que a iniciativa constitui um elemento central da estratégia da UE para incrementar a competitividade e apoiar o crescimento e o emprego.

A Comissão destaca na sua Comunicação os progressos realizados em matéria de simplificação da legislação vigente e rumo ao objectivo estabelecido em Março de 2007 pelo Conselho Europeu de até 2012 eliminar 25% dos encargos administrativos causados às empresas pela legislação da UE. O Conselho Europeu apelou igualmente aos Estados-Membros para que até 2008 fixem metas nacionais com um grau de ambição comparável.

Na Comunicação são estabelecidos planos para o prosseguimento da iniciativa durante os próximos dois anos.

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ORÇAMENTO DA UE – QUITAÇÃO PARA 2006

O Conselho aprovou por maioria qualificada, com base num relatório do Tribunal de Contas1, uma recomendação relativa à quitação a dar à Comissão quanto à execução do Orçamento Geral da UE para o exercício de 2006 (5812/08 ADD 1).

A Delegação Neerlandesa votou contra.

O Conselho aprovou igualmente recomendações relativas à quitação a dar aos Directores de 22 agências especializadas da UE quanto à execução dos seus orçamentos para 2006 (5843/08 ADD 1 + 5855/08 ADD 1), bem como Conclusões relativas a uma série de Relatórios Especiais do Tribunal de Contas (5842/08 ADD 2).

As Recomendações e Conclusões serão remetidas ao Conselho Europeu, de harmonia com as disposições

em matéria de quitação quanto à execução dos orçamentos.

(13)

REUNIÕES À MARGEM DO CONSELHO

Foram realizadas à margem do Conselho as seguintes reuniões:

– Diálogo macroeconómico de orientação com os parceiros sociais

A Presidência do Conselho encontrou-se com os parceiros sociais (representantes de entidades patronais, sindicatos, empresas públicas e PME), em que foram analisadas a situação económica e a correspondente resposta em termos de política sectorial.

Participaram igualmente na reunião dos representantes da Comissão, do Eurogrupo, do Banco Central Europeu e dos bancos centrais da zona não euro.

– Eurogrupo

Os Ministros dos Estados-Membros da zona euro participaram em 11 de Fevereiro numa reunião do Eurogrupo.

– Reunião ao pequeno almoço sobre a situação económica

Os Ministros participaram ao pequeno almoço numa reunião destinada a discutir a situação económica, na qual foram igualmente informados dos resultados da reunião de 11 de Fevereiro do Eurogrupo.

– Reunião com o Parlamento Europeu

A Presidência do Conselho encontrou-se com uma Delegação do Parlamento Europeu destinada a debater a actualização das orientações gerais das políticas económicas da UE relativa ao ano em curso e a recente evolução dos mercados financeiros.

*

* *

Os Ministros debateram durante o almoço questões relativas ao Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, na perspectiva da assembleia-geral do mesmo que se realizará em Kiev, em 18 e 19 de Maio.

(14)

OUTROS PONTOS APROVADOS

QUESTÕES ECONÓMICAS E FINANCEIRAS

IVA sobre os serviços

O Conselho aprovou um pacote de medias em matéria de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) do qual faz parte uma alteração das normas relativas ao local de prestação de serviços destinada a assegurar que a maior parte das modalidades de serviços possam ser tributados no Estado-Membro de consumo.

O pacote introduz simultaneamente a possibilidade de os contribuintes que prestem determinados serviços cumprirem num único Estado-Membro as suas obrigações de notificação em matéria de IVA à escala da UE (mediante recurso a um mini-regime de balcão único) e verem assim reduzidos os seus custos de cumprimento das referidas obrigações.

Este pacote, que inclui dois projectos de directiva e um projecto de regulamento, prevê igualmente mecanismos de cooperação aperfeiçoados entre os Estados-Membros para a prevenção da evasão fiscal no quadro do novo regime.

Esta aprovação pelo Conselho vem na sequência do acordo político alcançado na sua sessão de 4 de Dezembro de 2007.

Para mais informações, ver Comunicado de Imprensa 6359/08. Imposto sobre as entradas de capitais (reformulação)

O Conselho aprovou uma Directiva que reformula a Directiva relativa aos impostos sobre as entradas de capitais (16525/07).

Esta Directiva relativa aos "impostos indirectos que incidem sobre as reuniões de capitais" tem por objectivo contribuir para uma maior certeza jurídica, incrementando a clareza, a racionalização e a simplificação da legislação nesta matéria. A Directiva traduz igualmente uma determinada evolução resultante da jurisprudência constante do Tribunal de Justiça da UE.

A Directiva prevê para os Estados-Membros que presentemente aplicam impostos sobre capitais a possibilidade de continuar a sujeitar ao imposto sobre as entradas de capital, total ou parcialmente, as transacções em causa. Todavia, a Directiva prevê que caso um Estado-Membro opte por não aplicar o imposto sobre capitais, deixará de lhe ser possível reintroduzi-lo.

O imposto sobre as entradas de capitais tem vindo desde 1985 a ser abolido por muitos Estados--Membros, embora sete continuem ainda a aplicá-lo. A Comissão deverá apresentar de três em três anos um relatório sobre o funcionamento da Directiva numa perspectiva de abolição do imposto sobre as entradas de capitais.

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RELAÇÕES EXTERNAS

Representantes Especiais da UE – Prorrogação dos mandatos

O Conselho aprovou Acções Comuns que prorrogam, com algumas alterações, os mandatos de quatro REUE (Representantes Especiais da União Europeia).

As Acções Comuns prorrogam os mandatos de

• Kálmán Mizsei, REUE na Moldávia, até 28 de Fevereiro de 2009 (5091/08); • Pierre Morel, REUE na Ásia Central, até 28 de Fevereiro de 2009 (5206/08);

• Roeland van de Geer, REUE na Região Africana dos Grandes Lagos, até 28 de Fevereiro de 2009. Este mandato foi igualmente adaptado às funções atribuídas ao REUE para efeitos de duas missões da UE de apoio à reforma do sector da segurança na República Democrática do Congo: a Missão de Polícia da UE e respectiva interface com o sector da justiça (EUPOL RD Congo) e a Missão da UE de aconselhamento e assistência em matéria de reforma do sector da segurança (EUSEC RD Congo) (5301/08);

• Torben Brylle, REUE no Sudão, até 28 de Fevereiro de 2009.

Este mandato foi alterado por forma a contemplar o termo da acção de apoio civil e militar da UE às missões da União Africana na região sudanesa do Darfur e na Somália (5485/08).

Identificação e rastreio de armas de pequeno calibre ilícitas

O Conselho aprovou a Acção Comum destinada ao aperfeiçoamento dos mecanismos de informação para a identificação e rastreio de armas de pequeno calibre ilícitas (15450/07).

Esta Acção comum deverá contribuir para melhorar as informações sobre as disposições consignadas no instrumento internacional de rastreio introduzido pelas Nações Unidas em países beneficiários de África, da Ásia e da América Latina, bem como o conhecimento das mesmas. O custo total estimado do projecto é de EUR 538 000, sendo o contributo da UE para o mesmo de EUR 300 000.

(16)

Em Dezembro de 2005 o Conselho Europeu aprovou a estratégia da UE de combate à acumulação ilícita e ao tráfico de armas ligeiras e de pequeno calibre (Estratégia ALPC), nos termos da qual é preconizado um apoio à aprovação de um instrumento internacional vinculativo para o rastreio e marcação das ALPC.

UE/Israel – Participação em programas comunitários

O Conselho aprovou a Decisão relativa à assinatura e à aplicação provisória do Protocolo ao Acordo de Associação UE-Israel no qual são estabelecidos os princípios gerais que deverão reger a participação de Israel em programas comunitários (5465/08 e 5468/08).

Libéria – Medidas restritivas

O Conselho aprovou a sua Posição Comum sobre as medidas restritivas contra a Libéria, mediante a qual prorroga por um novo período de 12 meses as medidas restritivas contra as armas e as restrições de viagem impostas a determinados indivíduos (5364/08). Tais medidas passarão assim a ser aplicadas ao nível da UE, no seguimento da Resolução 1792 (2007) do Conselho de Segurança da ONU.

A Posição Comum visa igualmente a consolidação num acto jurídico único de todas as medidas restritivas presentemente vigentes contra a Libéria.

POLÍTICA EUROPEIA DE SEGURANÇA E DEFESA

Guiné-Bissau – Missão da UE de apoio à reforma do sector da segurança

O Conselho aprovou a Acção Comum do Conselho de constituição da Missão da União Europeia de apoio à reforma do sector da segurança na República da Guiné-Bissau, a ser levada a cabo no âmbito da PESD (Política Europeia de Segurança e Defesa) (5497/08).

A Missão tem por objectivo a prestação de aconselhamento e assistência às autoridades locais quanto à reforma do sector da segurança, contribuindo para a criação de condições para a execução da estratégia nacional de reforma do sector da segurança, em estreita cooperação com outros intervenientes da UE, internacionais e bilaterais, e tendo em vista facilitar o ulterior empenhamento dos doadores.

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COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

Fundos Europeus de Desenvolvimento – Quitação para 2006

O Conselho aprovou as Recomendações relativas às quitações a dar pelo Parlamento Europeu à Comissão quanto à execução das operações ao abrigo dos 6.º, 7.º, 8.º e 9.º Fundos Europeus de Desenvolvimento relativamente ao exercício de 2006 (16744/07, 16745/07, 16746/07 e 16748/07). O Conselho aprovou igualmente a Declaração de resposta à Declaração do Tribunal de Contas sobre a fiabilidade das contas e a legalidade e regularidade das operações subjacentes. As Recomendações e a Declaração aprovadas serão remetidas ao Parlamento Europeu (5908/08).

ALARGAMENTO

Parceria de adesão com a Croácia

O Conselho aprovou uma Decisão relativa aos princípios, prioridades e condições previstos na Parceria para a Adesão com a Croácia (5122/08).

A Decisão tem por fundamento jurídico o Regulamento 533/2004, sobre a criação de parcerias europeias no quadro do processo de estabilização e de associação relativo aos Balcãs Ocidentais. A Decisão actualiza a parceria vigente definindo prioridades renovadas para o trabalho futuro, com base nos resultados do relatório intercalar de 2007 da Comissão sobre a preparação da Croácia para a futura integração na UE.

A parceria de adesão constitui um dos elementos fundamentais da estratégia de pré-adesão, definindo as prioridades de acção, novas ou a ser mantidas, bem como as orientações para a prestação de assistência financeira à Croácia.

Esta Decisão revoga a Decisão 2006/145/CE.

JUSTIÇA E ASSUNTOS INTERNOS

Schengen – Orçamento para 2008

Os Estados-Membros, reunidos no Conselho, aprovaram o Orçamento da SISNET para 2008 (infra--estrutura de comunicação do ambiente Schengen) (15950/07).

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POLÍTICA COMERCIAL

Regulamento relativo às barreiras comerciais – Os direitos da Comunidade ao abrigo das regras internacionais

O Conselho aprovou o Regulamento que altera o Regulamento (CE) n.º 3286/94, que estabelece procedimentos comunitários no domínio da política comercial comum para assegurar o exercício pela Comunidade dos seus direitos ao abrigo das regras do comércio internacional, nomeadamente as estabelecidas sob os auspícios da Organização Mundial do Comércio (16698/07).

O Regulamento 3286/94 (Regulamento "barreiras comerciais") foi assim alterado por forma a suprimir a proibição de as empresas comunitárias fundarem as suas denúncias exclusivamente em acordos bilaterais.

O Regulamento relativo às barreiras comerciais constitui um dos instrumentos de política comercial a que a UE pode recorrer para monitorizar o cumprimento das obrigações decorrentes de acordos comerciais internacionais com o objectivo de eliminar as barreiras ao comércio.

O Regulamento confere às empresas e aos produtores comunitários o direito de apresentarem à Comissão uma denúncia de barreiras ao comércio. Sempre que admissível, a denúncia desencadeará uma investigação sobre a existência ou não de tais barreiras e dos seus efeitos comerciais negativos ou prejuízos para a indústria da UE. Poderá resultar da denúncia que a Comunidade decida recorrer a processos de resolução de litígios ao abrigo de um acordo internacional com o parceiro comercial visado.

ENERGIA

Agência de Aprovisionamento da Euratom – Estatutos

O Conselho aprovou a Decisão que estabelece os novos Estatutos da Agência de Aprovisionamento da Euratom (5064/08).

Esta Decisão revoga e substitui os Estatutos da Agência de Aprovisionamento da Euratom de 6 de Novembro de 1958 para que tenham em conta o aumento do número dos seus Estados--Membros, bem como a necessidade de aplicação de disposições financeiras modernas à Agência e de fixar a sua sede. A Agência ficará sedeada no Luxemburgo.

A Agência de Aprovisionamento da Euratom deverá assegurar na União Europeia um aprovisionamento regular e equitativo de materiais nucleares aos respectivos utentes.

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PESCAS

Acordo de Parceria UE/Costa do Marfim

O Conselho aprovou a Decisão mediante a qual aprova a celebração com a Costa do Marfim de um acordo sobre a aplicação provisória do Protocolo em que são fixadas as possibilidades de pesca e a contribuição financeira previstas no Acordo de Parceria UE /Costa do Marfim relativo à pesca nas águas da Costa do Marfim (16679/07).

As oportunidades de pesca fixadas no Protocolo para o período compreendido entre 1 de Julho de 2007 e 30 de Junho de 2013 serão retroactivamente atribuídas aos Estados-Membros de acordo com a seguinte repartição:

– 25 cercadores com rede de cerco com retenida: Espanha (15 navios) e França (10 navios); – 15 palangreiros de superfície: Espanha (10 navios) e Portugal (5 navios).

A contribuição financeira da UE ascende a EUR 455 000 por ano, equivalentes a uma tonelagem de referência de 7 000 toneladas por ano, além de um montante específico de EUR 140 000 por ano, destinado ao apoio e à execução da política sectorial das pescas da Costa do Marfim.

O novo Acordo substitui o Acordo de 1990 relativo à pesca ao largo da Costa do Marfim. Acordo de Parceria UE/Seicheles

O Conselho aprovou a Decisão mediante a qual aprova a introdução de alterações ao Protocolo no qual são fixadas as possibilidades de pesca para o período compreendido entre 18 de Janeiro de 2005 e 17 de Janeiro de 2011, bem como a contribuição financeira prevista num acordo com as Seicheles (16663/07).

As alterações consistem num aumento da tonelagem de referência em função do nível de capturas médio durante os últimos três anos, na introdução de apoio financeiro à parceria e no aumento da quota-parte paga pelos armadores.

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DECISÃO TOMADA POR PROCEDIMENTO ESCRITO

Antiga República Jugoslava da Macedónia – Medidas restritivas contra extremistas

O Conselho aprovou em 8 de Fevereiro a Posição Comum mediante a qual actualiza a lista de pessoas visadas por medidas restritivas contra extremistas na ARJM (Antiga República Jugoslava da Macedónia) e prorroga por um ano a respectiva aplicação.

Através da Posição Comum são prorrogadas até 10 de Fevereiro de 2009 as medidas restritivas adoptadas pela primeira vez em 2004.

Tais medidas destinam-se a impedir que na UE seja admitida a entrada de activistas promotores ou participantes em actos de violência extremista que ponham em causa os princípios básicos da estabilidade e da integridade territorial e do carácter multi-étnico da ARJM, consagrados no Acordo-Quadro de Ohrid, e/ou que, através de actos alheios ao processo democrático, deliberadamente prejudiquem ou entravem a aplicação do referido Acordo.

Na referida lista, publicada no Jornal Oficial L 36, de 9 de Fevereiro, foram retiradas duas pessoas e acrescentadas três, pelo que dela constam à data dezassete nomes visados pela proibição de concessão de visto.

Referências

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