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PROJETO DIDÁTICO DE GÊNERO (PDG) COMO FERRAMENTA METODOLOGICA PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LETRAS - LÍNGUA PORTUGUESA

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Academic year: 2021

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ISSN 2176-1396

METODOLOGICA PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO

DE LETRAS - LÍNGUA PORTUGUESA

Ronaldo de Souza Monteiro1 - UEA Rita de Cássia Eutrópio Mendonça Bezerra2 - UEA Rosineide Rodrigues Monteiro3 - UEA Clara Praia dos Santos4 - UEA Maria José Gomes Simão5- UEA Grupo de Trabalho – Práticas e Estágios nas Licenciaturas Agência Financiadora: FAPEAM

Resumo

O presente estudo tem como objetivo demostrar os resultados parciais do projeto de pesquisa que tem como título “Projeto Didático de Gênero (PDG) como ferramenta metodológica para o Estágio Supervisionado do curso de Letras-Língua Portuguesa”. Levando em consideração a importância dos PCN (1998), PCNEM (2000) e PCN+ (2006), que propõem o trabalho com os gêneros textuais como objeto de ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa, torna-se essencial trabalhar com essa perspectiva no estágio supervisionado (Pimenta 2012) trazendo os Projetos Didáticos de Gênero de Guimarães & Kersch (2012) e a Sequência Didática de Dolz, Noverraz & Schneuwly (2001). Para o desenvolvimento desta investigação utilizou-se a Pesquisa Colaborativa, que tem como princípio a interrelação entre pesquisa e formação, tendo os participantes um papel ativo na construção e espaços coletivos de aprendizagem e formação contínua, dessa forma, foram desenvolvidos os seguintes procedimentos metodológicos: reunião com os professores, questionários, entrevistas, observação participante nas aulas e elaboração e aplicação de projetos didáticos de gênero que seguem uma sequência didática. Os resultados parciais apontam que trabalhar no Estágio Supervisionado com os Projetos Didáticos de Gênero (PDG) se torna mais significativo tanto para os alunos e professores como para a formação do acadêmico, pois se abandona o modelo tradicional do estágio em que a regência consiste em ministrar conteúdos gramaticais de forma fragmentada, passando a trabalhar a gramática, literatura e produção textual de forma

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Graduando em Letras-Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Amazonas-CEST/UEA. E-mail: Ronaldo.montheiro@live.com

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Mestra em Educação: Universidade Federal do Amazonas. Docente da Universidade do Estado do Amazonas-CEST/UEA E-mail: cassiaeutropio@hotmail.com

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Mestre pela Universidade San Carlos. Docente da Universidade do Estado do Amazonas-CEST/UEA. E-mail: rmonteiro@uea.edu.br

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Graduanda em Letras-Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Amazonas-CEST/UEA. E-mail: clara.praia@hotmail.com

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Graduanda em Letras-Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Amazonas-CEST/UEA. E-mail: marygomes24@hotmail.com.

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integrada, abordando temas transversais, seguindo uma sequência didática que objetiva oportunizar ao aluno o desenvolvimento de competências e habilidade para a leitura, escrita, oralidade e análise linguística.

Palavras-chave: Projetos didáticos. Ferramenta metodológica. Estágio Supervisionado. Introdução

O modelo tradicional de Estágio Supervisionado não tem demostrado resultados muito significativos em relação à prática docente do estagiário, pois o trabalho com conteúdos gramaticais não oportuniza aos alunos o desenvolvimento de competências e habilidades para leitura e escrita, e nem para o acadêmico uma formação que contribua para levar essa oportunidade para a sala de aula. Levando em consideração o modelo de Estágio Supervisionado como Pesquisa (Pimenta, 2012) e a perspectiva dos Projetos Didáticos de Gênero PDG (Guimarães, 2012), este trabalho tem como objetivo verificar as contribuições do uso de Projeto Didático de Gênero como ferramenta para a prática do Estágio Supervisionado no Curso de Letras – Língua Portuguesa do CEST/UEA, que está sendo aplicado na Universidade do Estado do Amazonas, no Centro de Estudos Superiores de Tefé- CEST/UEA. No desenvolvimento da pesquisa utilizou-se a Pesquisa Colaborativa que tem como princípio a interrelação entre pesquisa e formação, tendo os participantes um papel ativo na construção de espaços coletivos de aprendizagem e formação contínua. Desse modo, para alcançar os objetivos traçados para essa pesquisa estão sendo desenvolvidos os seguintes procedimentos metodológicos: planejamento com os estagiários e a professora de estágio; reunião com os professores e pedagogos da escola para a socialização da proposta do estágio, questionário para a caracterização dos participantes, entrevistas com os professores supervisores do estágio e com os acadêmicos estagiários, a observação participante nas aulas, relatos de experiência, elaboração de projetos (PDG), aplicação de projetos. Para aplicação dos PDG, utilizou-se a sequência didática, que segundo (DOLZ e SCHNEUWLY, 2004), é um conjunto de atividades escolares organizadas e planejadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito, um instrumento de que guia a intervenção do professor. A pesquisa se encontra em fase de análise dos dados, os PDG foram aplicados com turmas do Ensino Fundamental e Ensino Médio na disciplina de Estágio Supervisionado I e II. Neste texto serão abordados os seguintes tópicos: Gêneros textuais como objeto de ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa; Estágio Supervisionado como Pesquisa na

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formação inicial e continuada; Projeto Didático de Gênero (PDG) na prática do Estágio Supervisionado; Os resultados parciais.

Gêneros textuais como objeto de ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa

Por anos, no ensino tradicional, a memorização de conceitos e regras gramaticais foi o foco do ensino de Língua Portuguesa, mas há alguns anos atrás, a partir de pesquisas na área da linguagem (Sena, 2008; Marcuschi, 2008; Antunes, 2009), ocorreu a redefinição do objeto de estudo da língua materna. Então, muitos estudiosos passaram a considerar o texto como unidade de estudo e os gêneros textuais como objetos de ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa, pois possibilitava o estudo da linguagem utilizada nos diversos contextos sociais, além de desenvolver, durante as atividades de leitura e escrita, competências comunicativas.

Dessa forma, a gramática normativa deixou de ser o objeto de ensino da língua materna e deu lugar aos diversos gêneros textuais que circulam pelas diferentes esferas sociais. As escolas, então, passaram a utilizar vários gêneros textuais de tipologias diversificadas no ensino da língua com o objetivo de que os estudantes pudessem interagir socialmente, pois,

o papel dos gêneros textuais tem sido reconhecido como fundamental na interação sociocomunicativa e, em vista disso, eles passaram a nortear o ensino da língua, especialmente o trabalho com analises, interpretação e produção de textos. Essa abordagem favorece o desenvolvimento da competência linguística e discursiva e, consequentemente, amplia a participação social do indivíduo (KOCHE, 2010, p.14). Essa concepção está presente nos documentos oficiais, que têm como base o desenvolvimento de competências e habilidades durante todo o processo educacional e ao final do Ensino Médio espera-se que o aluno tenha se apropriado de conhecimentos mínimos necessários que possibilitem não só a preparação para o ingresso em uma faculdade, mas também para o início de uma nova fase de sua vida pessoal e profissional,

no contexto atual, ler e escrever de modo eficiente é extremamente importante, tanto na vida pessoal quando na profissional, visto serem competências que facilitam a inserção do sujeito nas diferentes esferas sociais. Porém, verificamos em nossa prática docente e nas pesquisas realizadas que grande parte dos estudantes apresenta dificuldades na comunicação escrita e na compreensão de textos (KOCHE, 2010, p.09).

Nesse contexto, o professor assume papel fundamental para instrumentalizar os alunos com conhecimentos necessários que lhes possibilitem aprender a aprender. Para isso, é necessário que docente tenha o conhecimento desses documentos e dessa concepção, que é

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diferente da que ele aprendeu na sua formação inicial, devendo buscar recursos para melhorar as suas práticas pedagógicas, que antes tradicionais, agora devem aprimorar ao estudo e domínio da diversidade textual.

Mas não são somente os professores que já atuam em sala de aula que necessitam repensar sua concepção de objeto de ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa, pois é importante trabalhar essa questão na formação inicial dos futuros educadores, pois muitas instituições ainda não se adequaram a essa concepção e ainda estão formando profissionais que veem a gramática normativa como principal conteúdo da disciplina de Língua Portuguesa.

Dessa maneira, durante a etapa do Estágio Supervisionado, esses futuros profissionais estão percebendo que as mudanças estão ocorrendo nas escolas, encontram professores que já trabalham nessa perspectiva e descobrem na própria academia que se precisa repensar a sua formação.

Estágio Supervisionado como Pesquisa na formação inicial e continuada.

O Estágio Supervisionado é uma etapa essencial para toda graduação, principalmente para as licenciaturas, pois, é o momento em que o graduando tem a oportunidade de vivenciar na prática a realidade social na qual irá atuar futuramente, realizando isso através de três etapas, que são: observação, participação e regência. Para esse estágio de Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa, essas atividades práticas servem como importantes instrumentos de reflexões para o acadêmico pensar sobre a sua formação e as possibilidades de promover qualidade na prática de sua profissão, sempre fazendo uma análise reflexiva e comparativa com as discussões teóricas que são abordadas durante todo o desenvolvimento do estágio.

Dessa forma, é de suma importância que o estagiário conheça e compreenda as concepções de estágio que são propostas pelos teóricos que pesquisam nessa área, pois muitos modelos de estágio não demostram um resultado satisfatório, tanto para o acadêmico como para a escola. É o caso do modelo tradicional de estágio, em que o estagiário apenas ministra alguns conteúdos gramaticais de forma fragmentada. O estágio deve ir além do que mostra esse modelo tradicional, pois, segundo Pimenta (2012, p. 85), ele não consiste na

aplicação imediata, mecânica e instrumental de técnicas, rituais, princípios e normas aprendidas na teoria[...], a prática não se restringe ao fazer, ela se constitui numa atividade de reflexão que enriquece a teoria que lhe deu suporte. O estágio é um processo criador, de investigação, explicação, interpretação e intervenção na realidade.

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Dessa forma, o modelo de estágio tradicional que tem como base a memorização de regras e normas gramaticais não mostra eficiência na sua aplicação, pois não é diferente da prática tradicional que alguns professores ainda utilizam em suas aulas. Já o Estágio como Pesquisa, proposto pela autora (Pimenta, 2012) mostra-se muito significativo, pois além de trabalhar na concepção dos gêneros textuais como objeto de ensino/aprendizagem da língua materna, ainda trabalha em forma de Projetos Didáticos de Gêneros PDG, que é um termo criado pela autora (Guimarães, 2012).

Essa proposta mostra-se mais eficaz por causa dos resultados obtidos, que podem amenizar problemas que são encontrados em todas as escolas do Brasil, principalmente, em relação à prática docente do estagiário, que tem a oportunidade de desenvolver suas habilidades e competências nessa prática, pois de acordo com Pimenta (2012, p. 220), O estágio como pesquisa

desenvolverá atitudes e habilidades nos estagiários com vistas a um melhor desempenho profissional, propiciará o desenvolvimento profissional dos docentes nas escolas, configurando um processo de formação contínua, e criará ambiente propício à transformação das práticas existentes.

Essa concepção de estágio possibilita uma formação profissional mais significativa para o graduando, que passa a ter domínio dessas práticas pedagógicas de se trabalhar com projetos, que segundo Pimenta (2012, p.228), “desenvolve uma atitude de autonomia e de criatividade dos estagiários, uma vez que possibilita a descoberta de espaços de intervenção significativa para sua formação e para as escolas”. Dessa forma, esse futuro profissional pode levar tais metodologias para a sua pratica em sala de aula, passando a construir um conhecimento significativo para com os alunos e ao mesmo tempo, oportunizando a eles o desenvolvimento de competências e habilidades para leitura, escrita, oralidade e análise linguística.

O estágio como pesquisa beneficia não só o estagiário, mas também o professor supervisor, que em muitas situações, ainda mantém uma prática pedagógica tradicional, ministrando conteúdos gramaticais de forma fragmentada, e que pensam que o estágio deve ser da mesma maneira. Muitos desses professores conhecem as orientações oficiais, mas não adotam em suas práticas em sala de aula, estão presos ao tradicionalismo gramatical.

Mas o estágio como pesquisa possibilita a desconstrução desse pensamento tradicional, visando a melhoria das práticas pedagógicas dos professores, pois os projetos que são desenvolvidos nas escolas durante o estágio abordam temas transversais que envolvem

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toda a escola e até mesmo a comunidade. Assim, o estágio passa a ser um momento de aprendizagem e de troca de conhecimentos entre o professor da escola e o estagiário, contribuindo para as suas formações profissionais.

Nessa troca de conhecimento, o professor da escola que recebe o estagiário tem acesso a novas metodologias e concepções provindas de pesquisas na área da educação e que estão adentrando na universidade, e que esse professor muitas vezes não tem acesso pela falta de tempo para pesquisar e planejar suas aulas.

Diante disso, percebe-se que o Estágio como Pesquisa realizado em forma de projetos, é muito significativo para a formação inicial e contribui para a formação continuada de muitos professores que passam a conhecer as práticas pedagógicas que tem como base os gêneros textuais e suas eficiências.

Projeto Didático de Gênero (PDG) na prática do Estágio Supervisionado

No Estágio supervisionado tem-se o momento da prática que conhecemos como regência em que o estagiário assume o papel de professor e ministra algumas aulas através tendo como base os projetos de aprendizagens. Para essa pesquisa utilizou-se os Projetos didáticos de Gêneros (PDG) que se mostraram como ferramentas eficientes para desenvolver um estágio realmente significativo para o estagiário, professor e aluno.

Os PDG foram elaborados par o Ensino Fundamental e Médio, partindo de aulas teóricas, trabalhando em cada série fazendo a sondagem das turmas, reuniões e momentos de formação com a professora de estágio, estagiários e professores supervisores para verificando quais as principais dificuldades dos alunos em relação a leitura e produção textual, procurando saber quais gêneros os alunos já trabalharam e os que o professor conhece, pois

decorre daí a criação da noção projeto didático de gênero(PDG) como um guarda- chuva para; partir de uma escolha temática ou uma demanda da turma; trabalhar-se um ou mais gêneros em um dado espaço de tempo (um bimestre; por exemplo); sempre com a preocupação de relacioná-lo a uma dada pratica social (GUIMARÃES, 2012, p. 23).

Observando todas essas características de cada turma, foi possível formular junto com professor supervisor e a professora de estágio os PDG, abordando temas transversais que fazem parte da realidade dos alunos como, sexualidade; redução da maior idade penal; racismo; homofobia; corrupção; direitos e deveres das crianças e adolescente; drogas;

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violência. Todos os temas eram tratados de forma cuidadosa para que o aluno percebesse a importância de discuti-los respeitando a opinião do próximo.

Esse trabalho com os PDG no estágio permitiu levar para as escolas uma proposta diferente, pois ao invés de cumprir carga horária ministrando aulas sobre conteúdos e regras gramaticais, trabalhou-se em parceria com as escolas e com os professores. Com os PDG os alunos se envolveram mais, interagiram com os outros e com os estagiários, além disso, tiveram acesso à prática da leitura, escrita, oralidade e análise Linguística, que são os eixos principais da proposta nos PCN para “desenvolver as habilidades de leitura e escrita do aluno para capacita-lo a agir nas mais diferentes frentes da vida cotidiana; tanto na escola quanto na comunidade de que fez parte[...]” (GUIMARÃES, 2012, p.16). Dessa forma, os alunos adquirem as capacidades e habilidades necessárias para exercer qualquer atividade na sociedade.

Assim como os alunos, os estagiários e os professores supervisores também desenvolvem competências e habilidades para sua prática pedagógica, pois passam a ter domínio de outros métodos contidos dentro do guarda-chuva que são os PDG, através da sequência didática, que são atividades planejadas e sistematizadas que são desenvolvidas sequencialmente para se chegar a produção final de um dado gênero textual, contendo os seguintes procedimentos metodológicos: a modelização, que consistem em oportunizar aos alunos um modelo do gênero textual que irá produzir, observando as características essenciais para produzir o seu próprio texto; a retextualização é um método que permite ao aluno tomar domínio das características de um gênero textual e transforma-lo em outro gênero textual; a reescrita que é um método fundamental para se trabalhar a análise linguística em que os alunos estabelecem uma reflexão sobre o seu próprio texto produzido.

Todos esses métodos são utilizados dentro dos PDG e tem se caracterizado como uma ferramenta muito importante para a prática do estágio supervisionado, que ao mesmo tempo contribui para a formação continuada do professor. Além disso, oportuniza aos alunos atividades planejadas que permitem o desenvolvimento de suas competências e habilidades para leitura, escrita, oralidade e análise linguística.

Resultados parciais e discussões

A pesquisa está na fase de análise e discussão dos dados coletados, os resultados parciais demostram que os PDG são uma ferramenta facilitadora para o desenvolvimento do Estágio Supervisionado, pois permitiu que o estágio mobilizasse toda a escola por um bem

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comum que é a educação de qualidade para os alunos. Os métodos utilizados nos PDG são essenciais para o desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos. Além disso, proporciona uma experiência ímpar para a vida profissional dos estagiários e dos professores supervisores, que muitas vezes pedem para aproveitar os PDG para aplicar em outras turmas, pois é uma metodologia que realmente dá certo.

Considerações Finais

Os PDG no Estágio Supervisionado realmente contribui para uma formação de qualidade para os futuros educadores e para os professores supervisores que trabalharam em parceria na elaboração e aplicação dos projetos. Além disso, permitiu aos alunos abordar temáticas do seu dia a dia, que precisam ser discutidos, valorizando seus conhecimentos empíricos e contribuindo para a construção de conhecimento, enquanto isso, eles vão desenvolvendo suas capacidades e habilidade para leitura, escrita, oralidade e análise linguística, que são essenciais para sua formação.

A proposta dos PDG deve ser usada não só na prática do Estágio Supervisionado, mas também na prática do professor, e pode ser experimentada em outras escolas e universidades que ainda mantém uma pratica tradicional para assim oferecer mais qualidade a seus alunos.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábula Editora, 2009.

BRASIL, Secretaria de Educação. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio. Brasília: MEC, 2006.

BRASIL. Secretaria de Educação. Orientações Educacionais Complementares aos

Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, 2002.

BRASIL. Secretaria de Educação.Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, 2000.

DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexão sobre uma experiência suíça (Francófona). In ROJO, Roxane e CORDEIRO, Glaís S. (Trad. E Org.). Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 2004.

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GUIMARÃES, Ana Maria de Mattos, KERSCH, Dorotea Frank. Caminhos da construção: projetos didáticos de gênero nas aulas de língua portuguesa. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2012.

KOCHE, Vanilda Salton, [et.all.]. Leitura e produção textual: gêneros textuais do argumentar e expor. Petropolis-RJ. Vozes, 2010.

MARCUSCHI, Luiz Antoni. Produção Textual: análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editora, 2008.

PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência. Maria Socorro Lucena Lima: revisão técnica José CecchiFusari, - São Paulo: Cortez, 2012.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica e prática? – 11 ed. São Paulo: Cortez, 2012.

SENA, Odinildo. A Engenharia do Texto: Um caminho a pratica da boa redação. In: O parágrafo como unidade básica do texto-3° edição revista. Manaus: Editora Valer, 2008.

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