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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS UDC VILA A FISIOTERAPIA ODÁRIO JOSÉ GUAITANELI SEVERO VINICIUS MIGUEL DA SILVA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS – UDC VILA A FISIOTERAPIA

ODÁRIO JOSÉ GUAITANELI SEVERO VINICIUS MIGUEL DA SILVA

OS EFEITOS DA AURICULOTERAPIA NOS NÍVEIS DE CORTISOL EM ATLETAS DE FUTSAL

FOZ DO IGUAÇU 2020

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ODÁRIO JOSÉ GUAITANELI SEVERO VINICIUS MIGUEL DA SILVA

OS EFEITOS DA AURICULOTERAPIA NOS NIVEIS DE CORTISOL EM ATLETAS DE FUTSAL

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Fisioterapia, do CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS – UDC como requisito parcial para obtenção de Grau de Bacharel em Fisioterapia

Orientadora: Drª Simone A. Vieira Rocha

FOZ DO IGUAÇU 2020

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Agradecemos primeiramente a Deus, nosso Senhor pela capacitação que nos permitiu está realização.

Dedicamos a nossa família por sempre estar presente e nos apoiando em todas as adversidades da vida acadêmica, amigos pela convivência diária, professora Simone Vieira Rocha pela colaboração e paciência para finalização deste trabalho, técnico Alisson Nascimento por ceder os atletas e todo auxilio necessário.

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RESUMO

A ansiedade é uma variável frequentemente vista na demanda esportiva principalmente nas categorias de base e acaba afetando o desempenho esportivo dos atletas, este estudo apresenta a utilização da técnica da auriculoterapia no combate do estresse e ansiedade pré competitiva em atletas de futsal entre 18 a 20 anos. A técnica auricular tem comprovada eficácia no combate desses índices, visto isso foi aplicada na demanda esportiva, e inserida na vivência dos atletas. Um grupo com nove atletas, subdivididos em três grupos onde foi realizada a aplicação de 2 protocolos em G1 e G2 e compõe também o estudo um grupo controle (GC), realizada uma comparação entre os três grupos com a ajuda do biomarcador salivar o cortisol. Os achados da presente pesquisa evidenciaram a eficácia da técnica da auriculoterapia na modalidade do futsal, como desfecho observou-se que a técnica demonstrou efeitos satisfatórios com queda de 72% dos índices no combate a ansiedade, e evitou a exacerbação de 338% dos índices cortisóis quando comparação aos atletas do grupo controle.

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ABSTRACT

Anxiety is a variable often seen in sporting demand, especially in the grassroots categories and ends up affecting the athletes' sporting performance. This study presents the use of auriculotherapy technique to combat stress and precompetitive anxiety in futsal athletes aged 18 to 20 years. The auricular technique has proven to be effective in combating diabetes, since it was applied to sports demand, and inserted in the athletes' experience. A group with nine athletes, subdivided into three groups where the application of 2 protocols in G1 and G2 was carried out and also comprises the study of a control group (CG), comparing the three groups with the help of the salivary cortisol biomarker. The findings of the present study showed the effectiveness of the auriculotherapy technique in the futsal modality, as an outcome it was observed that producing satisfactory effects with a 72% drop in the indices does not fight anxiety, and avoided the exacerbation of 338% of the cortisol indices when compared to athletes in the control group.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 8 2 OBJETIVOS GERAL ... 10 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 10 3 REVISÃO TEÓRICA ... 10 3.1 ANSIEDADE ... 10

3.2 ANSIEDADE E ESTRESSE PRÉ COMPETITIVO ... 12

3.3 CORTISOL COMO MARCADOR FISIOLÓGICO ... 14

3.4 HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA... 15

3.5 MÉTODO DA AURICULOTERAPIA ... 16

3.6 EFEITOS FISIOLÓGICOS DA AURICULOTERAPIA... 18

4 METODOLOGIA ... 18 4.1 PRINCIPIOS ÉTICOS ... 20 4.2 TIPOS DE PESQUISA ... 20 4.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA ... 20 4.3.1 Levantamento Bibliográfico ... 20 4.4 PARTICIPANTES DA PESQUISA ... 21 4.5 CRITÉRIOS DA PESQUISA ... 21

4.5.1 Critérios de inclusão da pesquisa ... 21

4.5.2 Critérios de exclusão da pesquisa ... 21

4.6 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS ... 22

4.7 BENEFÍCIOS DA PESQUISA ... 23 4.9 RISCOS DA PESQUISA ... 23 5 RESULTADO ... 24 6 DISCUSSÃO ... 28 7 CONCLUSÃO ... 30 8 REFERÊNCIAS ... 32 APÊNDICES ... 39 APÊNDICE A ... 39 ANEXO A ... 40 ANEXO B ... 42 ANEXO C ... 43

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1 INTRODUÇÃO

A auriculoterapia é uma técnica milenar chinesa, utilizada para o diagnóstico e tratamento de diversas doenças, consiste em estimulação dos pontos auriculares a partir do pavilhão auricular, destacasse que a auriculoterapia tem vantagens importantes, fácil administração, rápida, relativamente um baixo custo, e pode ser realizada com materiais não invasivos (ZHAO HJ et al., 2015).

Possui grande aceitabilidade pela segurança e eficácia para diferentes patologias, em âmbitos de desequilíbrios energéticos, físicos, psíquicos e mentais obtendo efeitos positivos (PIVETTA et al., 2016).

Os pontos auriculares do pavilhão auditivo podem ser estimulados de diferentes formas, tais como sementes, agulhas, eletricidade, laser. Demonstrou efeitos benéficos em várias condições de aplicação, tais como a dor e ansiedade (BERNARDO et al., 2014, DELLOVO et al., 2018).

Durante toda a existência do ser humano a ansiedade e o estresse estiveram presentes, não é uma emoção atual. Demonstra ser um sentimento desagradável de preocupação negativa, manifestam-se outros sintomas, que ameaçam o bem estar geral do corpo (SANTOS et al., 2015).

A ansiedade tem como característica: angustia física e psíquica, agonia, desgosto, enjoo e perturbação, sendo um estado emocional associada a um futuro incerto e perigoso no qual um indivíduo se sente impotente e indefeso, conforme o Moderno Dicionário da Língua Portuguesa – MICHAELIS (2018).

A manifestação psicológica do estresse e da ansiedade, que pode gerar angústia e dúvidas sobre si mesmo, dificuldades de concentração e preocupação excessiva, é comumente observado em atletas no cenário de pré competição, pela sensação da responsabilidade de obter resultados positivos (ARRUDA, 2015).

O estresse provoca o estímulo emocional, altera a homeostasia, e provoca o aumento da secreção de adrenalina e outros hormônios como noradrenalina e cortisol, e produz manifestações sistêmicas, com distúrbios fisiológicos e psicológicos (CAPUTO et al., 2017).

Considerado o hormônio do estresse e ansiedade, o cortisol é o principal glicocorticoide liberado pelo córtex adrenal em situações estressoras, sua produção e secreção tem níveis aumentados (JORDÃO et al., 2016). Além de ser uma importante

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variável de mensuração, constitui-se numa medida eficaz, acessível, rápida e não invasiva para sua coleta. Visto neste sentido que há uma ligação direta, pode ser usado como um biomarcador (SOUSA M.B.C. et al., 2015).

A partir de todo o conhecimento adquirido sobre a gravidade e o crescente aumento desse mal no presente, é importante destacar que, há uma preocupação dos órgãos de saúde em promover campanhas anti depressão (DECKER et al., 2019).

Em competições esportivas os atletas ficam diante de vários fatores estressores, pressões externas e internas pela busca dos resultados, quando não controlados geram desestabilização física e psíquica antes e durante a competição, principalmente na categoria do futsal onde atletas precisam realizar sucessivas ações intermitentes devido ao curto espaço da quadra e velocidade do jogo (NASER-NASER, 2017).

O futsal começou a ser praticado em meados de 1940, é o quinto esporte com mais adeptos no Brasil com cerca de aproximadamente 10,7 milhões de praticantes da modalidade (Atlas do esporte no Brasil, 2003). Sua praticidade pela forma de quadra utilizada, número de jogadores e semelhança com o futebol, auxiliou o futsal virar um fenômeno mundial e conquistar espaço na sociedade nacional e internacional (BATISTA et al., 2016).

Em decorrência de tais fatos é possível encontrar diversas competições da modalidade desde categorias menores, a SUB-5 (categoria com crianças até cinco anos) até o adulto profissional e amador, em âmbitos municipal, estadual, nacional e mundial (CBFS, 2020).

A equipe técnica e atletas realizam todos os trabalhos para desempenhar a máxima capacidade das equipes dentro das competições, os técnicos exigem excelência na execução das jogadas treinadas pelos atletas, para sair com resultado positivo, e os atletas buscam chegar no seu ápice físico, técnico e tático (BALDASSO

et al., 2015).

Neste contexto, a mensuração do cortisol salivar nos atletas forneceu respaldos estatísticos que demonstraram o nível de ansiedade e estresse em períodos de competição, os quais confirmaram na relevância de tais mensurações, bem como a identificação da utilidade da técnica de auriculoterapia.

Devido à eficiência na redução do estresse e da ansiedade, a intervenção na aurícula tornou-se popular no ocidente (FREZZA, 2016).

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A intervenção da técnica de auriculoterapia para a redução do estresse e da ansiedade, pois busca promover sensação de bem estar psicológico e redução do estresse, com intuito de gerar uma melhoria de vida, e elevar a autoestima (DECKER

et al., 2019).

Um estudo realizado em uma turma de enfermagem nível médio em São Paulo – Brasil mostrou uma redução da ansiedade, cansaço físico e psíquico de 85,4% com o uso de auriculoterapia (PRADO, 2016).

Por conseguinte, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiência da auriculoterapia na redução do estresse e ansiedade de atletas jovens de futsal por meio da mensuração dos níveis de cortisol antes e após aplicação da técnica.

2 OBJETIVOS GERAL

Esta pesquisa teve por objetivo geral verificar o nível de cortisol salivar de atletas da modalidade futsal em pré competição antes e após a aplicação da técnica da auriculoterapia.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Verificar o nível de cortisol antes e após a intervenção

 Averiguar o quadro álgico dos atletas antes e após a intervenção  Investigar o estado musculoesquelético do atleta

 Analisar se a ausência do estresse e da ansiedade diminuiu o risco de lesão

3 REVISÃO TEÓRICA

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Ansiedade é um estado emocional de temor, apreensão, com sensação de desastre iminente, sem qualquer explicação racional, caracterizado por um conjunto de sentimentos internos ou externos, ameaças reais ou presumidas. Estado de alerta do organismo que produz insegurança, e pode atuar no plano físico ou mental, com sintomas de tensão motora e inquietude interior (WEIBERG et al., 2015, SILVA, 2016). Um estado emocional que engloba componentes psicológicos e fisiológicos acompanhado ou associado a ativação do sistema nervoso, vários fatores são considerados gatilhos para o início quando vivenciados como: cobrança excessiva, álcool, falta de sono, excesso de trabalho, sendo uma ameaça ao indivíduo (LANTYER et al., 2016).

A ansiedade é um estado transitório, propulsora do desempenho popularmente conhecida como mecanismo de “luta ou fuga”, usada para enfrentar situações cotidianas, ou até atos de sobrevivência, possui fases, alerta, resistência e exaustão (CLARK et al., 2012, BAZO et al., 2016).

A intensidade e duração da ansiedade variam de indivíduo para indivíduo, é predisposição de um indivíduo perceber certas situações como ameaçadoras, o que a difere de um estado normal ou patológico, é justamente a intensidade que prejudica a qualidade de vida (ANDRADE et al., 2019).

As situações são avaliadas conforme a auto avaliação de cada indivíduo, diante de uma alta exigência entra na fase inicial da ansiedade, se esta interpretação for coerente, a sintomatologia desaparece; caso contrário, o estresse da situação se agrava os sintomas se intensificam, e então aparecem os efeitos nocivos à saúde (ESTEVEZ-CAMPOS et al., 2012) (AMARAL, 2017).

Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde, demonstrou que a proporção da população global com transtornos de ansiedade em 2015 era estimada em 3,6% (264 milhões de indivíduos), e caracterizou um aumento de 14,9% em relação ao ano de 2005.

No contexto social, grande parte dos indivíduos seguem um alto nível de cobrança em busca de resultados, tornam-se carrascas e vigilantes de suas ações, o que contribui para o aumento desenfreado dos transtornos mentais. O estresse desencadeia uma série de prejuízos à vida do indivíduo, desenvolve inúmeras doenças e propicia além de tudo déficit na qualidade de vida e produtividade do ser humano (BASTOS, 2015, HAN, 2015).

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Na esfera competitiva, a ansiedade e o desempenho esportivo são termos que, quando relacionados tornaram-se alvo relevante de pesquisa, considerada um fator emocional negativo comumente identificada por sinais de alterações fisiológicas como: sudorese de extremidades (mãos e pés), tremores, frio na barriga, e medo antes de iniciar a partida, que andam na contramão dos objetivos, a alta performance no desempenho e vitória do evento (PALUDO, 2016).

Assim, a ansiedade é um constructo multidimensional, referente à disposição para responder ao estresse e a tendência a perceber situações estressantes (FERNANDES et al., 2013, NOGUEIRA, 2016).

3.2 ANSIEDADE E ESTRESSE PRÉ COMPETITIVO

O mundo desportivo tem sido marcado pela existência de forte competição e conflito na busca de vitórias consiste em um processo que envolve multifatores como treinar, competir, suportar privações, dores, desconfortos, superação dos limites físicos e mentais (BARTHOLOMEU, 2010, FERNADES, 2017).

Além disso, as influências culturais, nas quais as equipes competem são, exaustivamente encorajadas e pressionadas a vencer competições, somente os resultados positivos são valorizados, a exigência e a cobrança imposta pelos pais e treinadores é tanta, que os atletas acabam por desenvolver episódios de estresse e ansiedade por receio da falha e de não corresponder ao investimento e as expectativas (JUDGE et al., 2016).

Estresse é o estado físico e psicológico decorrente de agressões, que abalam emocionalmente um indivíduo, ocorre diminuição da homeostase e elevação da tensão, e aumento da secreção de adrenalina no organismo (SANTOS et al., 2019).

O estresse competitivo ocorre independentemente do nível da categoria de base, amador, profissional, da idade e da experiência do atleta, e é um dos principais determinantes do desempenho esportivo, embora a forma como cada atleta responde aos fatores estressores difere de um indivíduo para outro (JORGE et al., 2010, CAPUTO et al., 2016).

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O principal fator de estresse para os atletas é a competição, a competição tem algumas características específicas que podem aumentar a ansiedade, o contato visual do atleta com seu oponente momentos antes da competição e a possibilidade de ouvir o locutor pronunciar seu nome e o de seus oponentes antes de entrar no jogo, por exemplo, podem gerar ansiedade (SANTOS et al., 2019).

O atleta possui ainda a responsabilidade de sempre conseguir se superar e atingir bons resultados, principalmente em competições e todas essas situações podem ser fontes geradoras de estresse, se não bem manejadas, desencadeiam impacto negativo no rendimento e na qualidade de vida do atleta (SILVA et al., 2016).

Analisar o estresse no contexto esportivo é de fundamental importância para melhorar a qualidade de vida e o rendimento do atleta. Considera-se que o estresse é um processo complexo e multifatorial, de forma que fatores como competições, características pessoais, exigências físicas e traumáticas, expectativas sobre o desempenho e relacionamentos com indivíduos de apreço constituem como demandas presentes nesse contexto (NASCIMENTO JUNIOR et al., 2010, SÁ, 2015). A ansiedade esportiva é um fator importante que pode interferir ou não de forma significativa no desempenho dentro da competição, pode vir a ser um desafio ou uma ameaça segundo a percepção e estado psicológico de cada atleta, percebe-se que o treinamento não deve ser somente nos aspectos técnico/tático e físico, mas também psicológico (JUDGE et al., 2016).

Nessa perspectiva o treinamento é uma etapa de suma relevância e indispensável ao desempenho dos atletas, consiste na execução rigorosa da periodicidade da mesma atividade para alcançar melhor performance na modalidade esportiva praticada e, atingir resultados positivos (YEEMIN et al., 2016).

Os atletas são preparados para tais competições, os técnicos são capacitados para exigir e treinar profissionais de excelência em desempenho e êxito dentro da competição, os quais evoluem em aspectos físicos, técnicos e táticos até chegar ao ápice da performance no período de competição (ROSHEL et al., 2011, PINTO, 2017). Toda essa demanda física desencadeia um alto quadro de estresse fisiológico, que permanece durante toda a temporada competitiva, e interfere negativamente no rendimento da performance do atleta (SILVA et al., 2014, DOMINGOS, 2017).

A ansiedade e o estresse ocasionam a sensação do medo, uma motivação inconveniente no mundo desportivo, acarretam incertezas das ações ou suas

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consequências, em verdade, o estresse e seus efeitos são potencializadores de um desempenho insatisfatório e risco eminente de lesões (ARAÚJO et al., 2017).

A elaboração esportiva é resultado da combinação de habilidades técnico-táticascom fatores fisiológicos, biomecânicos e psicológicos, a dimensão psicológica em especial, é essencial porque auxilia o atleta a ter melhores condições de aproveitamento ao treinamento e a desenvolver suas habilidades (SALLES et al., 2015).

Este cenário cotidiano de pressão e concentração extrema tende estimular a instalação de alterações comportamentais, principalmente a ansiedade e o estresse (TANGUY et al., 2018). A ansiedade tem um efeito modulador do pensamento denominado ansiedade cognitiva, que se refere ao grau em que o atleta sente preocupação produz pensamentos negativos, gera estresse e prejudica potencialmente a sua performance desportiva (DA SILVA et al., 2015, EDWARDS et

al., 2018).

As práticas excessivas acarretam em um déficit na execução esportiva, exaustão, fadiga, nervosismo, tensões e dificuldades na percepção de decisões simples, isto é, incapacidade de observar e interpretar o contexto do jogo, com consequente prejuízo na evolução do evento esportivo (VILLAS BOAS et al., 2012) (AFONSO, 2016).

3.3 CORTISOL COMO MARCADOR FISIOLÓGICO

O cortisol é considerado o hormônio do estresse, sua produção e secreção são exacerbadas diante de fatores estressores, comuns em competições esportivas (JORGE et al., 2010, ROSA, 2016).

O cortisol é um hormônio secretado pelo córtex adrenal em resposta ao estresse físico e psicológico (COELHO et al., 2011) (BUHRER et al., 2013). O cortisol desencadeara uma serie de reações no organismo para combater o estressor, seja físico ou emocional (SILVA, 2016).

Eventos estressantes aumentam o cortisol na corrente sanguínea, demonstrar a concentração de cortisol na saliva, devido ao custo-benefício e procedimento não

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invasivo, visto que há ligação direta entre o estresse e o cortisol, que pode ser utilizado como biomarcadores para índices de estresse (SANTOS et al., 2019).

A taxa de estresse nos indivíduos deve ser mensurada por marcadores fisiológicos, o cortisol salivar é capaz de indicar com precisão a presença de estresse (ROCHA et al, 2013, DA SILVA et al., 2014, JOANNE et al., 2017).

As alterações hormonais dos atletas podem ser fatores dependentes dos níveis de ansiedade, os mais ansiosos possuem maior ativação do sistema endócrino (PAPACOSTA, 2016). Dessa forma a utilização de medições dos níveis de cortisol, podem ser indicativos do estado em que o atleta se encontra para a competição (ARRUDA, 2017).

A ansiedade fator relacionado ao estresse pode causar uma maior liberação de cortisol em atletas, quando submetidos à participação em competições (SOUZA et al., 2018).

Assim, o cortisol salivar tem sido constantemente utilizado nas práticas clínicas, psicobiológicas e do exercício, como um substituto para coletas sanguíneas (HAYES, 2016).

3.4 HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é um vasto campo de conhecimento, de origem e de concepção filosóficas, abrange vários setores ligados à saúde e à doença, e ainda pouco explorada na medicina clínica atual (SENNA et al., 2012, WANG, WONG, LIAO, 2018).

A auriculoterapia faz parte e segue os preceitos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), acredita-se que foi elaborada e desenvolvida juntamente com a acupuntura sistêmica, que atualmente, é a área amplamente utilizada em todo o mundo (PRADO et al., 2012, WIRZ-RIDOLFI, 2018).

No livro “Clássico da Medicina Interna do Imperador Amarelo” publicado há mais de 2000 anos é o mais antigo da medicina chinesa a orelha e a auriculoterapia são mencionados, onde cita que todos os meridianos convergem ao pavilhão auricular (MACIOCA, 2017).

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Os pontos da aurícula estão localizados ao longo do pavilhão em locais específicos, cuja a puntura nesses locais ajudam nas enfermidades físicas e mentais (COELHO et al., 2019). A doença é um reflexo do interior para o exterior, tal conhecimento é utilizado no tratamento das desordens clínicas na China por mais de cinco mil anos (BELMIRO et al., 2013, TESSER et al., 2019).

Em 1951 a técnica migrou ao ocidente pelo Dr. Paul Nogier, médico francês, que conheceu o método a partir de uma paciente e prosseguiu com os estudos, determinou após 20 anos de estudos cerca de 43 pontos auriculares que tinham referencias e reflexos dos órgãos do corpo, conhecida como auriculoterapia francesa (NOGIER, 1969, ALIMI, CHELI, 2018).

3.5 MÉTODO DA AURICULOTERAPIA

A teoria de ação da auriculoterapia é explorada em relação ao mecanismo dos meridianos da acupuntura, pesquisa elaborada através dos traçados radioativos comprovaram para a medicina ocidental a existência destes meridianos, onde a circulação do radioativo ficou visível (SIMON et al., 1990, LITSCHER, 2018).

Possuem ligações fisiológicas entre o pavilhão auricular e as demais partes do corpo, quando um órgão ou parte do corpo, estão com algum quadro patológico, surgirá alterações de sensibilidade ou de eletro condutibilidade no ponto de reflexo (WEN, 2011, NOLL et al., 2019).

A auriculoterapia parte do princípio que uma única parte do corpo reflete um todo e, de acordo com essa teoria, a orelha se assemelha a um feto de ponta-cabeça e há um ponto no pavilhão auricular que reflete cada parte ou órgão do corpo (MACIOCA, 2017, AMARAL et al., 2016).

Possui diversas evidências científicas no tratamento físico, crises inflamatórias, alérgicas, febre, dores e alterações emocionais, tanto em doenças agudas, quanto em doenças crônicas, seu resultado é praticamente instantâneo, em outras situações apresenta melhoras durante os dias (JESUS, 2016).

O tratamento consiste na puntura dos pontos escolhidos por meio da anamnese auricular, pode se acionar os pontos com agulhas, laser, sementes de vacari ou

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mostarda, quando utilizado as sementes os pacientes permanecem com as mesmas por cerca de cinco dias sendo pressionadas três vezes ao dia (SOARES, 2020).

O Diagnóstico Auricular, ao contrário de outros sistemas médicos, chamado de medicina auricular pode examinar as condições de um indivíduo de uma forma simples, é de baixo custo e preciso (SOUZA, 2018).

Após a apresentação Drª. Huang's no First National Acupuncture Simpósio na China em 1984, foi reconhecida como uma das principais pesquisadoras em acupuntura auricular, seu conhecimento na área da MTC e auriculoterapia é tão notável que o principal mapa dos pontos auriculares é baseado nos seus achados (MACHADO, 2012) (AMARAL et al., 2016).

O domínio do conhecimento anatômico é essencial para aplicação da técnica, em função da distribuição dos pontos norteado pelo mapa de Huang Li Chun, estas são as regiões anatômicas e seus pontos (GARCIA, 2006, LEMOS, 2019).

Regiões anatômicas:

 Hélix: Parte espiralada e proeminente do bordo exterior da aurícula. Divido em 2 partes, encontramos Raiz da Hélix: Onde se encontra o ponto do Diafragma, em torno da raiz os pontos do tubo digestivo. E sobre o corpo da Hélix encontrasse 6 pontos anti-inflamatórios.

 Escafa: Sulco em forma de meia-lua que se encontra entre o hélix e o anti-hélix: Localizam se os pontos de MMSS.

 Anti-hélix: Proeminência curvada, elevação curvilínea ou crista em forma de “y”. Localizam se os pontos do tronco e quadril, na raiz da anti-hélix localizam os pontos de MMII.

 Fossa Triangular: Pequena depressão que se encontra entre a raiz superior e inferior do anti-hélix. Localizam se os pontos referentes a cavidade pélvica.

 Concha Cimba: É a fossa que se encontra abaixo da raiz inferior do anti-hélix e acima da raiz do anti-hélix. Localizam se os pontos dos órgãos abdominais.

 Concha Cava: Fossa situada abaixo da raiz do hélix, adjacente ao conduto auditivo. Os pontos referentes aos órgãos torácicos.

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 Antítrago: Pequena tuberosidade angulada oposta ao trago. Está localizada na borda inferior do anti-hélix, em frente ao trago. Os pontos localizados nessa região são da cabeça, cérebro e tronco cerebral.  Lóbulo: É a parte mais inferior da aurícula, onde não existe cartilagem. Os

pontos da face ficam no lóbulo.

 Trago: Parte situada no lado interno da aurícula. É uma área vertical em forma de trapézio que une a orelha e a face. Os pontos localizados nessa região são com características chinesas para combater alergias, e doenças crônicas como diabete e combate ao emagrecimento.

3.6 EFEITOS FISIOLÓGICOS DA AURICULOTERAPIA

A auriculoterapia tem entre os seus efeitos fisiológicos a modulação dos neurotransmissores desta forma atua no sistema nervoso autônomo, usada para controlar doenças cardiovasculares (FERREIRA et al., 2016).

Manutenção da homeostase o sistema nervoso autônomo é extremamente importante, em termos específicos a auriculoterapia tem influência no sistema nervoso parassimpático agindo sobre o desencadeamento do tônus do nervo vago que obtém controle sobre as inervações pulmão, coração, estomago, e do intestino delgado (MOURA, 2019).

A ação da auriculoterapia promove a liberação endógena de mediadores químicos, entre eles, a acetilcolina, a serotonina, bem como outras endorfinas que induzem ao relaxamento e à vitalização do estado geral, hormônios que agem no combate da depressão, inclui também o estresse e a ansiedade (SILVA, 2016).

A sensibilização de pontos na área auricular é denominada de acupontos, essa sensibilização resulta em alteração do potencial elétrico sobre as terminações nervosas, alterando o potencial da membrana celular e desencadeando o potencial de ação e a condução do estímulo nervoso (HOFART, 2018).

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A pesquisa foi realizada um ensaio clinico randomizado simples-cego. Foi escolhido nove atletas dentro da equipe do Foz Cataratas Futsal que estavam inscritos na equipe SUB-20 no ano de 2020 e aptos a realizar partidas dentro da competição.

Os nove atletas foram divididos em três grupos de três atletas cada, o Grupo 1 (G1), Grupo 2 (G2) e o terceiro o grupo de controle (GC). Os pontos da puntura de G1: Shen-Men (SM), Rim (R), Nervo Simpático (NS) e Diafragma, os pontos SM, R, NS são pontos de efeitos calmantes, reguladores e revigorantes. O diafragma é utilizado como ponto de tratamento da ansiedade, busca controlar a opressão torácica angústia ou ainda corriqueiramente aperto no peito; G2: Shen-Men, Rim, Nervo Simpático, Pulmão e Subcórtex (SC), segue a base de G1 nos três primeiros pontos, o protocolo 2 tem como diferencial o ponto do pulmão que controla as defesas do corpo e SC e configura-se como ponto estimulante de sensações calmantes/tranquilizadoras da mente e corpo; No GC não haverá intervenção.

A aplicação da técnica iniciou com a higienização do pavilhão auricular com álcool 70% e algodão, na sequência foi realizada a puntura dos pontos com sementes de vacaria juntamente com a utilização de uma fita adesiva flexível do tipo esparadrapo para a máxima fixação.

O quadro álgico foi avaliado segundo a Escala Visual Analógica (EVA), a qual proporciona uma medição simples e objetiva da intensidade da dor. Os pesquisadores questionaram aos atletas quanto ao seu grau de dor, sendo que zero significava ausência total de dor e dez correspondia ao nível de dor máxima suportável pelo mesmo.

O protocolo seguido no presente estudo transcorreu a partir da mensuração dos níveis do cortisol salivar coletado por meio de um instrumento específico denominado tubo de coleta com fundo em V, da marca Tubex ®, com um chumaço cilíndrico de algodão compacto no seu interior. Para evitar contaminação este material foi entregue aos atletas pelos pesquisadores, a cada coleta, os quais abriam o tubo com suas próprias mãos e inseriam em suas bocas o algodão. Após o mesmo estar totalmente umidificado pela saliva, o atleta devolvia o algodão salivar dentro do tubo, com a língua sem pegá-lo em suas mãos. Imediatamente o material era acondicionado em uma caixa térmica, do tipo isopor com dimensões de 23x15x19,5 cm da marca Isoterm® que continha no seu interior uma bolsa de três quilos de gelo em escama, da marca Gelonese ®, para manter a conservação do material, sendo utilizado uma bolsa de gelo para cada dia de coleta. Estes materiais foram transportados de

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automóvel até o laboratório, por um dos pesquisadores no mesmo dia da respectiva coleta. Cabe ressaltar que os tubos com fundo em V foram adquiridos pelos pesquisadores, fornecidos pelo laboratório. Ainda um funcionário do laboratório instruiu os pesquisadores no manuseio do procedimento da coleta e nas orientações anticontaminação repassadas aos atletas.

Anteriormente ao início dos três treinos consecutivos da equipe de futsal pré estreia da competição, após a mensuração do cortisol via salivar foi realizada a puntura dos pontos escolhidos nos G1 e G2. Nas coletas seguintes, a mensuração foi realizada sempre antes do início de cada treino até o começo da competição, os resultados dos níveis de cortisol foram obtidos por meio de exames laboratoriais os Tubex ® eram levados de carro e dentro de uma caixa térmica.

4.1 PRINCIPIOS ÉTICOS

A pesquisa foi encaminhada para o Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos - CEP do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, e o início da pesquisa ocorreu após a sua aprovação no parecer 4.138.469.

4.2 TIPOS DE PESQUISA

Este estudo possui caráter comparativo, do tipo quantitativo.

4.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

4.3.1 Levantamento Bibliográfico

Foi realizado buscas em importantes base de dados bibliográficos nacionais e internacionais na área da saúde, fisioterapia, medicina chinesa e psicologia.

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Inicialmente começou no banco de dados online do Google Acadêmico, Scielo,

PubMed com palavras chaves do tema como: Ansiedade, Estresse, Competição

Esportivas, Auriculoterapia, Atletas, Esporte.

Em seguida, passou para livros da Medicina Tradicional Chinesa e a participação em um curso de auriculoterapia para descrição da técnica e diagnóstico, juntamente a escolha dos pontos para realização da técnica.

Os registros mais relevantes das palavras chaves publicados na base de banco online nos períodos entre 2010 e 2020 foram selecionados, juntamente com os principais livros da medicina chinesa que citam a auriculoterapia.

4.4 PARTICIPANTES DA PESQUISA

A amostra da população foram atletas de futsal da equipe do Foz Cataratas Futsal onde foram selecionados aleatoriamente nove atletas com idade de 18 aos 20 anos. Houve alteração da categoria escolhida anteriormente, devido a pandemia proveniente do COVID-19, onde o campeonato das categorias menores de idade foram canceladas.

4.5 CRITÉRIOS DA PESQUISA

4.5.1 Critérios de inclusão da pesquisa

Atletas com idade entre 18 a 20 anos, aptos a participar de quaisquer competições, sem lesões musculoesqueléticas.

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Atletas não inscritos nas competições, e atletas com lesões que impeçam a participação em partidas dentro da competição.

4.6 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

Durante a rotina de treinamentos a equipe se reúne no vestiário para preparação, seja, para troca de uniforme, aquecimento, e a conversa com o treinador.

Os pesquisadores participaram neste momento para aplicação da técnica, com a utilização dos seguintes materiais: placa com as sementes (placa de plástico com micro furos do tamanho das sementes de vacari), pinça (formato de uma tesoura com as pontas arredondas), algodão, álcool líquido 70%, luva látex e os tubos com fundo em V laboratoriais para coleta do cortisol e uma caixa térmica com gelo para o armazenamento.

Os atletas foram escolhidos aleatoriamente e divididos em três grupos: grupo 1, grupo 2 e grupo controle.

A aplicação da técnica iniciou nos grupos 1 e 2, primeiramente houve a explicação ao participante de como ocorreria a execução da técnica e como a mesma funciona com seus efeitos fisiológicos e qual a intenção do resultado que almejado, orientação de como proceder durante o período em que permanecer com a aurículo. Os atletas deveriam pressionar os pontos de auriculares três vezes ao dia por 20 segundos cada ponto, e na hora de secagem ou pressão dos pontos ter o máximo cuidado para que a semente não fosse arrancadada do pavilhão auricular, se por ventura situação acontecesse o atleta deveria entrar em contato imediatamente com os responsáveis da pesquisa. Foi realizado a mensuração da saliva por meio tubos com fundo em V e chumaço de algodão cilíndrico, após isto, a higienização do pavilhão auricular com algodão e álcool, depois colocado as sementes com a pinça nos pontos pré determinados na pesquisa, as salivas coletadas dos grupos foram armazenadas na caixa térmica com as etiquetas de identificação, transportadas ao laboratório.

Nos seguintes treinamentos, os atletas chegavam sem os pontos auriculares conforme solicitado pelos pesquisadores durante a colocação dos pontos, para os canais auriculares obtivessem um descanso do estimulo causado pelas sementes,

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porém seguiram em casa o protocolo da técnica, e foi realizado a nova mensuração, novamente foi executado as punturas seguindo o protocolo da pesquisa, a saliva foi armazenada dentro da caixa térmica e levada ao laboratório.

Os materiais obtidos nas coletas foram encaminhados ao laboratório Iguaçu localizado no centro da cidade de Foz do Iguaçu na rua Belarmino de Mendonça nº 1236 e de escolha da equipe da pesquisa.

Após a obtenção dos resultados a equipe iniciou o trabalho de tabulação e análise dos dados afim de comparar os achados quantitativamente entre os grupos G1, G2 e GC de modo geral, antes e depois dos grupos G1 e G2, e também os pontos de maior resolubilidade da técnica para a modalidade esportiva.

4.7 BENEFÍCIOS DA PESQUISA

A auriculoterapia, terapia natural da medicina chinesa é baseada na teoria de que o corpo humano pode ser totalmente representado no pavilhão auricular.

Os pontos utilizados na pesquisa foram pautados na vivência do curso e aplicações já existentes, os quais almejaram trazer bem estar mental, reduzir os níveis de ansiedade do atleta e do estresse pré competitivo.

Com o resultado positivo da utilização da técnica dentro da modalidade, a presente pesquisa obteve efeitos satisfatórios, que comprovou mais um método de auxílio a estes atletas, pode ser utilizado em outras modalidades.

4.9 RISCOS DA PESQUISA

A técnica da auriculoterapia por se tratar de um método simples, o paciente em que foi aplicado não corre risco de sofrer algum agravamento pois antes da aplicação é realizado um diagnóstico ou pontos específicos para o tratamento da referida.

Baseado no levantamento bibliográfico, é visto que a ansiedade acomete expressivo número da população mundial e também no meio esportivo, o tratamento

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não é simples, sendo assim, a técnica aplicada pode não alçar o efeito esperado apenas com duas aplicações.

Na presente pesquisa, outro risco é a hipersensibilidade e irritabilidade do pavilhão auricular, caso ocorresse o atleta será excluído da pesquisa, com a retirada dos pontos essa sensação cessaria.

5 RESULTADO

Com base nos resultados obtidos nos exames laboratoriais e aplicações dos protocolos de auriculoterapia, foram realizadas comparações entre os grupos G1 e G2 avaliação e reavaliação, e confrontados e comparados com o GC.

A primeira coleta ocorreu no dia dezoito de setembro, duas semanas antes da estreia do campeonato que iniciou dia dois de outubro, foi recolhida a saliva sem intervenção auricular, após a coleta houve a primeira intervenção, assim sucessivamente coleta primeiro e intervenção na sequência, segunda coleta que ocorreu no dia vinte e cinco de setembro e terceira coleta dia trinta de setembro.

Tabela 1 – Resultado das coletas do cortisol salivar.

1ª Coleta 2ª Coleta 3ª Coleta

Atleta Grupo Resultado Atleta Grupo Resultado Atleta Grupo Resultado

A1 G1 2,9 A1 G1 2 A1 G1 9,4 A2 G1 9,4 A2 G1 6,3 A2 G1 2,6 A3 G1 3 A3 G1 2,6 A3 G1 2,3 A4 G2 13 A4 G2 11 A4 G2 7,8 A5 G2 4,6 A5 G2 7,5 A5 G2 4,6 A6 G2 6,8 A6 G2 4,6 A6 G2 2,3 A7 GC 2,9 A7 GC 1,5 A7 GC 12,7 A8 GC 1,5 A8 GC 2,4 A8 GC 3,2 A9 GC 4,4 A9 GC 1,5 A9 GC 7,7

Os achados apresentados na tabela acima são elucidados em gráficos para os grupos analisados.

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Gráfico 1 – Comparação das amostras dos atletas do grupo G1.

Observou-se que no grupo G1 os atletas A2 e A3 obtiveram queda dos seus índices de cortisol logo que as aplicações foram realizadas, entretanto o A1 aumentou significativamente o índice do resultado de sua amostra do cortisol inicial obtido conforme o início da competição se aproximava possivelmente o número de aplicação não foi o suficiente para agir no seu organismo, a média do grupo foi um aumento de 43% dos resultados do cortisol por conta do aumento de A1 em 224%, mesmo com a queda de A2 72% e A3 23%.

Gráfico 2 - Comparação das amostras dos atletas do grupo G2.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 Atletas do G1 A1 A2 A3

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No grupo G2, os atletas A4 e A6 obtiveram queda dos seus índices de cortisol sendo 40% e 66% respectivamente, em A5 houve um aumento do nível do cortisol na segunda coleta no entanto, na terceira coleta foi normalizada para o mesmo índice do início dos treinamentos, a média do grupo foi uma queda de 35% dos resultados do cortisol. O protocolo de G2 se mostrou mais eficaz no controle da ansiedade no contexto geral pelos índices em quedas que obteve e controle de todos os atletas em que foi utilizado o mesmo.

Gráfico 3 - Comparação das amostras dos atletas do grupo GC.

Já no grupo GC, todos os atletas obtiveram um índice de aumento significativo analisado da 1ª coleta para 3ª coleta e a estreia da competição se aproximava, a

0 2 4 6 8 10 12 14 1 2 3 Atletas do G2 A4 A5 A6 0 2 4 6 8 10 12 14 1 2 3 Atletas do GC A7 A8 A9

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média do grupo foi um aumento de 175% dos resultados do cortisol, sendo o aumento de 338% de A7 o maior índice da pesquisa.

Um dos objetivos foi comparar os três grupos G1, G2 e GC, nos achados foi possível observar que o método da auriculoterapia auxiliou no controle da ansiedade antes do início da estreia da competição esportiva e a queda do índice de cortisol, evitando que os atletas tivessem os índices aumentados como houve em GC.

Quando comparado os grupos G1 e G2, os protocolos aplicados visavam a troca dos pontos escolhidos para aplicação da auriculoterapia, constatou-se que os dois métodos demonstraram resultados satisfatórios entre os atletas, contudo o protocolo do G2 apresentou maior eficiência com a queda de 35% dos índices de cortisol, enquanto G1 houve o aumento de 43% dos resultados obtidos.

Com base na escala visual analógica (EVA) aplicada com o intuito de saber o índice das dores musculoesqueléticas nos grupos da pesquisa, gerou-se seguinte tabela.

Tabela 2 – Resultado da EVA

1ª Coleta 2ª Coleta 3ª Coleta

Atleta Grupo EVA Atleta Grupo EVA Atleta Grupo EVA

A1 G1 0 A1 G1 2 A1 G1 2 A2 G1 2 A2 G1 4 A2 G1 3 A3 G1 1 A3 G1 3 A3 G1 3 A4 G2 2 A4 G2 4 A4 G2 4 A5 G2 1 A5 G2 3 A5 G2 4 A6 G2 2 A6 G2 4 A6 G2 4 A7 GC 3 A7 GC 5 A7 GC 2 A8 GC 2 A8 GC 2 A8 GC 1 A9 GC 1 A9 GC 1 A9 GC 1

A tabela 2 mostra que houve variações das dores musculoesqueléticas, no decorrer dos treinamentos e a proximidade da competição. Na fisiologia muscular à um aumento da fadiga muscular considerado normal conforme o uso do sistema muscular (CARDOSO, 2019). Já quanto aos achados referentes a técnica de auriculoterapia não foi observado efeitos relevantes nesta questão em particular.

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6 DISCUSSÃO

Os resultados apontaram para melhora nas variáveis dos grupos G1 e G2, sobretudo acentuada para os integrantes do G2. Apesar de o grupo G1 também apresentar progressos expressivos em dois integrantes submetidos à auriculoterapia foram encontradas diferenças suficientes que corroboram com os benefícios proporcionados pela utilização da técnica, após o tratamento.

Outro resultado encontrado nesta pesquisa mostrou que durante a preparação os atletas de GC não submetidos à intervenção auricular apresentaram aumento do índice do cortisol caracterizando exacerbação da ansiedade pela aproximação da competição, conforme demonstrado no gráfico 3.

A ansiedade pode ser controlada de inúmeras maneiras no esporte, dentre tais técnicas a auriculoterapia mostrou-se eficaz, como evidenciado nos grupos G1 e G2, assim a hipótese do estudo foi confirmada no protocolo G2. Todos os índices foram controlados e no G1 o atleta A2 obteve a maior queda de 72%, e GC houve aumento de 175%.

Os protocolos possuem semelhanças em pontos escolhidos e ambos houveram efetividade pode-se acreditar essa eficácia aos pontos Shen Men, Rim e Nervo Simpático, e aos pontos Subcórtex e Pulmão maior efeito neurofisiológicos.

Caracterizada por um estado de antecipação ao evento, a ansiedade e o decorrente estresse pré-competitivo neste cenário esportivo são um assunto abordado e de preocupação relacionado diretamente ao desempenho do atleta (ARAKAKI et al., 2018).

Uma das reações emocionais para a atuação esportiva é a ansiedade, pode interferir no comportamento dos atletas em competição, gera sensações psicológicas e fisiológicas que tendem a prejudicar seu rendimento na competição (MACHADO et

al., 2016).

No caso de ansiedade elevada, algumas respostas tais como a sobrecarga cardiovascular e a tensão muscular interfere na capacidade física do atleta (FORTES

et al., 2019). Os níveis de ansiedade apresentados pelos atletas são considerados leves, caracteriza um quadro não patológico pelo fato de os índices serem excessivos em período de pré competição ou competição pode afetar sua capacidade técnica (SILVA et al., 2018).

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O GC que não houve intervenção auricular obteve a exacerbação dos níveis de cortisol na aproximação da competição, caracterizando aumento da ansiedade e estresse.

A aplicação da auriculoterapia obteve efeitos positivos sobre a intensidade da dor, ansiedade e estresse, a inclusão dessa prática foi promissora, ao entender que a redução dos sintomas implicou na melhora da qualidade de vida e de seu desempenho laboral (GRAÇA et al., 2020). A ansiedade e a dor foram reduzidas nos indivíduos que receberam a técnica da auriculoterapia (LUNES et al., 2015).

No âmbito esportivo observa-se fatores para minimizar os efeitos da ansiedade pré competitiva: autoconfiança, experiência, importância do jogo (SOUZA et al., 2020). Para estimular tais fatores, a auriculoterapia pode ser aplicada como uma técnica complementar e potencializar os resultados almejados durante um campeonato (DENG et al., 2015).

A técnica da auriculoterapia foi utilizada para redução do estresse e da ansiedade, logo na segunda sessão constatou-se uma melhora na amostra, e após oito sessões obtiveram 85,4% de melhora, sem os sintomas após o tratamento, dado esse que reitera a relevância do tratamento de problemas de natureza mental e emocional (PRADO et al., 2018).

A ansiedade causa mudanças endócrinas e comportamentais, a auriculoterapia é um tratamento eficaz quando utilizado como intenção de reduzir esses níveis (SILVA

et al., 2020). Com a aplicação desta técnica foi possível observar um declínio da

ansiedade e estresse dos participantes durante os eventos, e um aumento da autoconfiança em uma única sessão (SALES & FONTOURA, 2016).

Fato afirmado nos grupos G1 e G2 os indicies do cortisol salivar obtiveram queda com os protocolos evitou-se que os fatores neurofisiológicos atrapalhassem seu desempenho dentro da competição.

Apesar de cada estudo apresentar um objetivo específico fica claro a efetividade da auriculoterapia como método alternativo, integrativo e complementar para o combate do estresse e ansiedade (VIGANÓ et al., 2019).

A tabela 2 expõe resultados de auto avaliação dos atletas na escala EVA no quesito musculoesquelético houve variações dos índices porém, considerada normal aplicado a atletas em preparação física (DING et al., 2018).

Os protocolos escolhidos e aplicados foram diretamente para o controle da ansiedade e estresse, serviram para a modalidade de futsal e não atrapalharam os

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atletas em seus desempenhos esportivos nos treinamentos, porém conforme mostrado não houve mudança ou diminuição nos índices musculares.

No entanto, a eficácia da auriculoterapia, não se fixa apenas em amenizar as dores físicas dos pacientes, mas abrange também os diagnósticos e patologias (SOARES et al., 2020).

A auriculoterapia apresenta diversas formas de justificar seus efeitos neurofisiológicos, atende uma imensa possibilidade de condições dolorosas, com resultados favoráveis e promissores (ARTIOLI et al., 2019).

Os resultados demonstram que a auriculoterapia é efetiva nos casos lesões não só durante o período do tratamento, mas também por um período prolongado de tempo após o término do protocolo (ARAÚJO & LOPES, 2015).

Cabe ressaltar que a auriculoterapia se mostra ativa na diminuição da tensão muscular e gerou relaxamento (CASTILHO et al., 2019). Auriculoterapia é capaz de provocar redução da atividade eletromiografia do músculo durante o repouso e contração isométrica voluntaria máxima, assim como uma redução da dor muscular (MARQUES, 2017).

7 CONCLUSÃO

No presente estudo foi possível evidenciar que os atletas enfrentam vários fatores estressores intrínsecos e extrínsecos durante o processo de preparação para competição, fatores estes que influenciam o aumento da ansiedade.

No futsal assim como na maioria dos esportes é necessário tomar decisões para executar as ações esportivas, e a ansiedade é considerada um fator interveniente na tomada de decisões, em competições esportivas erros individuais comprometem e/ou interferem no resultado do coletivo.

Portanto, a presente pesquisa demonstrou resultados satisfatórios na aplicabilidade da auriculoterapia para o controle dos sintomas de ansiedade dentro de uma modalidade esportiva, ainda confirmou ser uma técnica segura, por sua aplicabilidade minimamente invasiva, rápida e de baixo custo.

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Com relação aos protocolos elencados e aplicados, as semelhanças nos pontos escolhidos: Shen Men, Rim e Nervo Simpático, podem explicar o motivo de ambas terem eficácia neste controle, e diferem nos pontos Diafragma aplicado em G1, e em G2 Subcórtex e Pulmão, essas diferenças são o eixo essencial para total efetividade.

Em síntese, o estudo mostrou que a auriculoterapia é eficaz na demanda esportiva assim como é em outras áreas apresentadas no texto, a técnica pode ser adotada pelos clubes e escolas da modalidade de futsal, e dessa forma contribuir na preparação para as competições, evitar lesões musculares, desgastes fisiológicos e com isso obter melhores resultados coletivos.

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APÊNDICES

APÊNDICE A – TCLE- TERMO DE CONSCIÊNCIA LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO - TCLE

Título do Projeto: O efeito da auriculoterapia nos níveis de cortisol em atletas de futsal Odário José Guaitaneli Severo – (45) 99992-1404

Vinicius Miguel da Silva – (45) 99946-0063

Convidamos (você) a participar de nossa pesquisa que tem o objetivo de mensurar os níveis de estresse e ansiedade antes do início da competição. Esperamos, com este estudo, comprovar a diminuição dos níveis de estresse e ansiedade dos atletas através da técnica da auriculoterapia auxiliando uma melhora técnica na competição. Para tanto, será aplicado na orelha alguns pontos determinados na pesquisa com base na medicina tradicional chinesa, será usado álcool 70% para esterilizar a orelha e a semente é de vacaria fixada com esparadrapo.

Durante a execução do projeto o atleta pode sentir algum desconforto na colocação das sementes por ser uma região que pode estar sensível devido aos níveis do estresse e ansiedade, como a tese é baseada no diagnostico já existente não serão aplicados pontos fora do estudo, evitando qualquer outra reação. No caso de ocorrer grande sensibilidade e dor, o pesquisador irá remover o ponto sensível, caso não consiga recolocar a semente, o atleta será dispensado do projeto.

Sua identidade não será divulgada e seus dados serão tratados de maneira sigilosa, sendo utilizados apenas fins científicos. Você também não pagará nem receberá para participar do estudo. Além disso, você poderá cancelar sua participação na pesquisa a qualquer momento. No caso de dúvidas ou da necessidade de relatar algum acontecimento, você pode contatar os pesquisadores pelos telefones mencionados acima ou o Comitê de Ética pelo número 3028-3232.

Este documento será assinado em duas vias, sendo uma delas entregue ao sujeito da pesquisa.

Declaro estar ciente do exposto e (desejo participar do projeto) ou (autorizo nome do menor) a participar da pesquisa.

(Assinatura) (Nome do sujeito de pesquisa ou responsável)

Eu, Odário José Guaitaneli Severo e Vinicius Miguel da Silva, declaro que forneci todas as informações do projeto ao participante e/ou responsável.

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ANEXOS

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Referências

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