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TEMA 1.EXPANSÃO DO CAPITALISMO

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TEMA 1

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EXPANSÃO DO CAPITALISMO

Várias expedições foram enviadas por Portugal, visando reconhecer toda costa brasileira e combater os piratas e comerciantes franceses. Analise os itens sobre a forma que Martim Afonso de Sousa (1532) combateu a pirataria francesa.

1. Recebeu do governo português, um conjunto de leis a serem aplicadas na colônia. Estas determinavam as funções administrativas, judicial, militar e tributária do Governo Geral.

2. Dividiu o território em 15 capitanias hereditárias. Estas eram imensos lotes de terra que se estendiam do litoral até o limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.

3. Instalou em São Vicente, a primeira povoação dotada de um engenho para produção de açúcar.

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EXPANSÃO DO CAPITALISMO

Em relação ao capitalismo comercial, analise os itens a seguir.

4. O termo Mercantilismo se refere ao conjunto de políticas econômicas adotado pelas monarquias absolutistas entre os séculos XV e XVIII.

5. O processo de conquista-colonização europeia na América não só forjou novos espaços de poder e dominação, como também atuou nas fissuras das relações já estabelecidas e reforçou ideias parcialmente desenvolvidas nas relações de poder entre os próprios povos do continente.

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EXPANSÃO DO CAPITALISMO

Em relação ao capitalismo comercial, analise os itens a seguir.

6. O empreendimento e aparato para as viagens marítimas no contexto das “Grandes Navegações” foi realizado com o apoio do Estado e o capital da burguesia.do financiamento dos bancos europeus.

7. No século XVII, a nova fase da colonização das Américas pertenceu à França, Holanda e Inglaterra, nações de navegadores que também dispunham de vantagens geográficas sobre os Estados do Mediterrâneo.

8. A demora da presença destes países na invasão à América pode ser identificada pelo fato de devido ao fato de nestes países não se ter ainda uma monarquia centralizada aliada aos interesses das burguesias nacionais.

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EXPANSÃO DO CAPITALISMO

Em relação ao capitalismo comercial, analise os itens a seguir.

9. Denomina-se Reconquista a expulsão dos árabes da Península Ibérica entre os séculos VIII e XV. A luta contra os mouros marcou o surgimento dos Estados de Portugal e Espanha, além de assinalar a expansão católica por meio da conversão dos povos islâmicos que dominaram a região durante grande parte da Idade Média.

10. A Reconquista relaciona-se diretamente com o processo de Expansão Marítima Europeia por ter proporcionado a ascensão de monarquias absolutistas aos países da Península Ibérica que tiveram então o apoio da burguesia ao projeto de expansão marítima.

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EXPANSÃO DO CAPITALISMO

Em relação ao capitalismo comercial, analise os itens a seguir.

11. A expansão marítima europeia, ocorrida nos séculos XV e XVI, deu-se sob a égide do Mercantilismo, como sistema político-econômico que tem, entre seus pressupostos teóricos básicos a existência de um governo forte e centralizado que controla a economia.

12. Ao longo dos séculos XV e XVI, desenvolveram-se na Europa as Grandes Navegações. Este processo ficou marcado por uma postura ativa da Igreja Católica, que se valeu das mudanças para converter os considerados pagãos e ampliar seu poderio.

13. O mercantilismo, política econômica adotada pelos países europeus durante a Idade Moderna, apesar das características comuns, variava de nação para nação.

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EXPANSÃO DO CAPITALISMO

Em relação ao capitalismo comercial, analise os itens a seguir.

14. São características a serem reconhecidas no mercantilismo inglês: Adoção do comercialismo, baseado no estímulo à produção manufatureira, especialmente de têxteis e incentivo ao desenvolvimento da marinha mercante e às atividades dos corsários, que pilhavam os galeões espanhóis carregados de metais preciosos.

15. A monarquia lusa, diferente de outras arquiteturas políticas da Europa Moderna, não era polissinodal nem corporativa, ou seja, não existia concorrência e negociação entre seus poderes.

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BRASIL 500 ANOS. ESTRUTURA ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL. SOCIEDADE COLONIAL.

Em relação ao capitalismo comercial, analise os itens a seguir.

14. São características a serem reconhecidas no mercantilismo inglês: Adoção do comercialismo, baseado no estímulo à produção manufatureira, especialmente de têxteis e incentivo ao desenvolvimento da marinha mercante e às atividades dos corsários, que pilhavam os galeões espanhóis carregados de metais preciosos.

15. A monarquia lusa, diferente de outras arquiteturas políticas da Europa Moderna, não era polissinodal nem corporativa, ou seja, não existia concorrência e negociação entre seus poderes.

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BRASIL 500 ANOS. ESTRUTURA ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL. SOCIEDADE COLONIAL.

16. Gilberto Freyre, em seu clássico Casa-Grande e Senzala, argumenta que uma das principais marcas da colonização portuguesa na América foi a formação de uma sociedade híbrida e miscigenada.

17. Em 1578, o rei de Portugal, Dom Sebastião, travou luta armada contra os mulçumanos na África. O conflito ficou conhecido como Batalha de Alcácer Quibir. Na ocasião, o monarca desapareceu em batalha e, sem deixar herdeiros, foi sucedido pelo cardeal D. Henrique, o qual, por sua vez, faleceu em 1580, também sem deixar um sucessor.

18. O atual território brasileiro é hoje três vezes maior do que as terras atribuídas a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas. O crescimento da colônia ocorreu graças à ação organizada de bandeirantes, missionários, militares e pecuaristas.

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BRASIL 500 ANOS. ESTRUTURA ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL. SOCIEDADE COLONIAL.

19. O primeiro Tratado de Utrecht – o governo da França renuncia às terras que ocupava na margem esquerda do rio Amazonas e aceita o rio Oiapoque como limite entre colônia portuguesa e a Guiana Francesa.

20. Tratado de Badajós, Holanda, 1801 – apesar do tratado de Madri, Portugal continuou com a posse de Sacramento;

21. Tratado de Santo Ildefonso, Holanda, 1777 – devido à revolta dos índios dos Sete Povos das Missões, o Tratado de Utrecht foi anulado em 1761. Portugal ficou então com a Ilha de Santa Catarina, com a Colônia do Sacramento e os Sete Povos das Missões;

22. Tratado de Madri, Portugal, 1750 – de importância fundamental, reforçou o Tratado de Tordesilhas. O acordo determinou as fronteiras entre terras espanholas e holandesas na Amazônia e na região do atual estado de Mato Grosso.

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BRASIL 500 ANOS. ESTRUTURA ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL. SOCIEDADE COLONIAL.

23. A chegada dos Europeus ao Brasil ocorreu no período compreendido como “descobrimento do Brasil”, no ano de 1500. No dia 09 de março, o português Pedro Alvares Cabral, saindo de Lisboa, iniciou uma viajem que tinha como objetivo tomar posse de novas terras para a Coroa Portuguesa e depois seguir sua viajem até a Índia, contornando a África para logo depois chegar a Calicute (uma cidade do estado de Kerala, na costa ocidental da Índia).

24. A elite branca, proprietária de terras e de escravos, situava-se no topo da pirâmide social da Colônia. Os senhores de engenho, donos de imensa fortuna e dominando grande número de pessoas, “formavam uma aristocracia de riqueza e poder, mas não uma nobreza hereditária do tipo que existia na Europa.

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BRASIL 500 ANOS. ESTRUTURA ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL. SOCIEDADE COLONIAL.

25. A base da sociedade colonial brasileira era formada pelos negros escravos. O trabalho compulsório, em processo de extinção na Europa, foi adotado no Novo Mundo dadas as condições da formação e consolidação do capitalismo comercial: no século XVI, o objetivo maior das potências europeias era o acúmulo de riqueza e, para atingi-lo, foi utilizado em diversas colônias da América, o trabalho escravo.

26. A primeira leva de escravos africanos desembarcou no Brasil em 1550, no porto de Salvador. Ao longo do período colonial e até a extinção da escravidão no Brasil, milhões de negros, capturados na África e transportados em tumbeiros, vieram para as terras brasileiras, para trabalhar nas mais diversas atividades econômicas. Os principais grupos de africanos desembar-cados no Brasil foram os sudaneses, originários da Nigéria, Daomé (hoje, Benin) e Costa do Ouro, contando com grupos islamizados, denominados malês, e os bantos, de Angola, Congo e Moçambique.

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BRASIL 500 ANOS. ESTRUTURA ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL. SOCIEDADE COLONIAL.

27. A economia colonial brasileira é integrada ao processo mundial de expansão do capitalismo mercantil. Baseada no monopólio colonial – Portugal tem a exclusividade do comércio com a colônia –, é altamente especializada e dirigida para o mercado externo. Internamente tem caráter predatório sobre os recursos naturais.

28. As técnicas agrícolas utilizadas são rudimentares e provocam rápido esgotamento da terra. A produção está centrada na pequena propriedade monocultora, o latifúndio, e na utilização de numerosa mão de obra escrava – primeiro dos indígenas e depois dos negros.

29. O trabalho compulsório do indígena é usado em diferentes regiões do Brasil até meados do século XVIII. A caça ao índio é um negócio local e os ganhos obtidos com sua venda permanecem nas mãos dos colonos, sem lucros para Portugal.

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BRASIL 500 ANOS. ESTRUTURA ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL. SOCIEDADE COLONIAL.

30. O cultivo da cana-de-açúcar é introduzido no Brasil por Martim Afonso de Souza, na capitania de São Vicente. Seu apogeu ocorre entre 1570 e 1650, principalmente em Pernambuco.

31. Os chamados engenhos de açúcar são unidades de produção completas e, em geral, autossuficientes. Além da casa grande, moradia da família proprietária, e da senzala, dos escravos, alguns têm capela e escola, onde os filhos do senhor aprendem as primeiras letras.

32. Na passagem do século XVII para o XVIII, são descobertas ricas jazidas de ouro no centro-sul do Brasil. A Coroa portuguesa volta toda sua atenção para as terras brasileiras. A região das minas espalha-se pelos territórios dos atuais Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso e torna-se polo de atração de migrantes: portugueses em busca de fortuna, aventureiros de todas as regiões do Brasil e escravos trazidos do Nordeste.

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BRASIL 500 ANOS. ESTRUTURA ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL. SOCIEDADE COLONIAL.

33. Em meados do século XVII, o algodão, o tabaco e o cacau passam a ser produzidos em pequena escala e a integrar a pauta de importações da colônia.

34. Fator essencial na ocupação e povoamento do interior, a pecuária se desenvolve no vale do rio São Francisco e na região sul da colônia. As fazendas do vale do São Francisco são minifúndios assentados em sesmarias e dedicados à produção de couro e criação de animais de carga.

35. A colônia organizava-se como economia complementar e autônoma em relação à metrópole.

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FAMÍLIA REAL NO BRASIL E OS PERÍODOS REGENCIAIS

36. A vinda da família real portuguesa para o Brasil ocorreu em 29 de novembro de 1807 e a comitiva aportou em Salvador (BA), em 22 de janeiro de 1808. O refúgio no Brasil foi uma manobra do príncipe regente, D. João, para garantir que Portugal continuasse independente quando foi ameaçado de invasão por Napoleão Bonaparte.

37. Para garantir o êxito da transferência, o reino de Portugal teve apoio da Inglaterra, que também auxiliou na expulsão das tropas napoleônicas.

38. Em 1806, Napoleão Bonaparte decretou o bloqueio continental determinando que os países europeus fechassem os portos para os navios da Inglaterra.

39. Além das pessoas foram embarcados no dia 29 de novembro de 1807, móveis, documentos, dinheiro, obras de arte e a real biblioteca. Aos que ficaram, lhes foi aconselhado receber de maneira pacífica os invasores para evitar derramamento de sangue.

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FAMÍLIA REAL NO BRASIL E OS PERÍODOS REGENCIAIS

40. A vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, produziu uma série de alterações nas relações entre Metrópole e Colônia.

41. A vinda da missão francesa, a elevação do Brasil à condição de reino unido, a abertura dos portos às nações amigas.

42. A retração no tráfico de escravos africanos, a diminuição na distribuição de títulos honoríficos à elite local, o perdão aos envolvidos na Inconfidência Mineira de 1789.

43. A adaptação integral da corte aos costumes locais, o incentivo à industrialização do Brasil, a mudança da capital do Rio de Janeiro para Salvador.

44. O incentivo à imigração de colonos italianos, a suspensão das hostilidades com os índios na Zona da Mata mineira, a separação entre o Estado e a Igreja.

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FAMÍLIA REAL NO BRASIL E OS PERÍODOS REGENCIAIS

45. Para muitos historiadores, o fim do período colonial brasileiro ocorreu em 1808, quando da chegada da família real ao Rio de Janeiro. No entanto, a opção pela independência formal do Brasil passou a ser abertamente discutida apenas em 1820, com a Revolução do Porto.

46. A independência do Brasil aconteceu em 1822, tendo como grande marco o grito da independência que foi realizado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I durante o Primeiro Reinado), às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822.

47. A independência do Brasil foi declarada em 1822 e esse acontecimento está diretamente relacionado com eventos que foram iniciados em 1808, ano em que a família real portuguesa, fugindo das tropas francesas que invadiram Portugal, mudou-se para o Brasil.

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FAMÍLIA REAL NO BRASIL E OS PERÍODOS REGENCIAIS

48.

Com a chegada da família real, o Brasil experimentou, em seus

grandes centros, um grande desenvolvimento resultado de uma série de

medidas implementadas por D. João VI, rei de Portugal. Instalado no Rio

de Janeiro, o rei português autorizou a abertura dos portos brasileiros às

nações amigas, permitiu o comércio entre os brasileiros e os ingleses

como medidas de destaque no âmbito econômico.

49. presença da família real no Brasil havia proporcionado grandes avanços, mas, ainda assim, demonstrações de insatisfação aconteceram por meio da Revolução Pernambucana de 1817.

50. A Revolução Liberal do Porto eclodiu em 1820 e foi organizada pela burguesia portuguesa inspirada em ideais liberais. Um dos grandes objetivos dos portugueses era o retorno do rei para Portugal.

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FAMÍLIA REAL NO BRASIL E OS PERÍODOS REGENCIAIS

51. A política exterior adotada pelo Império no Primeiro Reinado recebeu duras críticas da Câmara dos Deputados. A condução da Guerra Cisplatina, o envolvimento com as questões da sucessão portuguesa e os termos dos tratados de amizade foram retratados na tribuna como fruto do governo pessoal e centralizador de D. Pedro I.

52. A Cabanagem destacou-se entre os movimentos de contestação à Regência por sua duração (1835 a 1840), a despeito de ter se concentrado em um território muito restrito e com pequena participação popular.

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FAMÍLIA REAL NO BRASIL E OS PERÍODOS REGENCIAIS

53. No que diz respeito aos movimentos sociais e políticos ocorridos no Brasil no Período Regencial, a Balaiada, ocorrida no Maranhão e partes do Piauí e do Ceará, teve um caráter puramente elitista, em função do aumento de impostos sobre a venda do charque e do couro.

54. No que diz respeito aos movimentos sociais e políticos ocorridos no Brasil no Período Regencial, a farroupilha, que se espalhou pelo Rio Grande do Sul e Paraná, foi um movimento de origem popular, separatista e contrária a uma tendência republicana das regências.

55. No que diz respeito aos movimentos sociais e políticos ocorridos no Brasil no Período Regencial, a Sabinada foi uma revolta liderada pelo escravo Malê, João Sabino, em Salvador, no ano de 1835, e que pretendia o fim da escravidão e o retorno à África.

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PERÍODO REPUBLICANO

56. A Política do Café com Leite, como ficou conhecida popularmente a dominação paulista e mineira do governo federal, só terminou com a Revolução de 1930, que destruiu as instituições políticas a República Velha.

57. Em 1917, houve a primeira greve geral do Brasil, uma paralização que durou 30 dias e marcou o início da ação política do proletariado nacional.

58. Após a proclamação da república no Brasil, a economia agrárioexportadora continuou dominante e o café representava a principal riqueza brasileira.

59. A República da Espada é a fase da história do Brasil após a Proclamação da República na qual houve a promulgação de sua primeira Constituição Republicana e quando ocorreu o governo de seus dois primeiros presidentes: os militares Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

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PERÍODO REPUBLICANO

60. A Revolta da Chibata está relacionada às punições físicas aplicadas aos marinheiros que apresentavam algum comportamento irregular. Apesar de tais punições terem sido abolidas pela Marinha após a Proclamação da República, tal espécie de castigo voltou a ser utilizada logo no ano seguinte, em 1890, causando a revolta dos marinheiros.

61. A Constituição de 1891 estabelecia como forma de governo o regime parlamentarista moderado. Embora tal mudança tenha sido bastante positiva pelo fato de significar o fim do voto censitário (por renda), somente cidadãos maiores de 21 anos poderiam votar.

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PERÍODO REPUBLICANO

62. A Constituição de 1891 determinava que mulheres, analfabetos, mendigos, praças e religiosos permaneciam excluídos do direito ao voto.

63. A República Velha ou Primeira República é o nome que se dá ao período da história do Brasil que vai da Proclamação da Independência, em 1889, até o início do governo militar, em 1964.

64. Um dos movimentos políticos mais expressivos e combativos das décadas de 1910 e 1920, no Brasil, foi o ‘Libertário’, de natureza anarquista. Ele trazia em seu bojo um projeto de formação do indivíduo que se diferenciava, claramente, da escola republicana existente no país. O movimento era formado, especialmente, por imigrantes italianos que ressaltavam a importância da cultura como peça chave no processo de formação do operário (formação cultural).

65. Canudos, no Nordeste, e Contestado, no Sul, foram dois movimentos verificados durante a Primeira República que, ainda que assumissem caráter messiânico, tinham suas raízes nos problemas sociais e econômicos vividos pela população pobre dessas duas regiões.

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TENETISMO

66. O “Movimento Tenentista” de 1922 teve como um de seus líderes Luiz Carlos Prestes. As ideias iniciais, propostas pelos tenentes, nem sempre se tornaram uma realidade. Um dos ideais do movimento foi derrubar Epitácio Pessoa e impedir a candidatura de Artur Bernardes.

67. As revoltas que marcaram os anos de 1922 a 1932 contaram com a participação das cúpulas das Forças Armadas.

68. Considera-se historicamente dois momentos do tenentismo: antes de 1930 e depois de 1930, o primeiro período com características de revoltas e o segundo com participação de tenentes no governo.

69. Considera-se movimento tenentista por caracterizar a participação de figuras políticas da sociedade civil cooptados pelas oligarquias da república e introduzido no ceio da política brasileira.

70. A década de 20 do século passado caracterizou-se por turbulências políticas, sociais e culturais, das quais são exemplos o tenentismo e a Semana de Arte Moderna.

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A CRISE DE 1929

71. Com relação à crise de 1929 e seus desdobramentos no Brasil, julgue o item subsecutivo. A crise de 1929 foi uma crise econômica deflacionária, gerada pela

enorme especulação imobiliária que ocorreu nos Estados Unidos da América e nos países da Europa ocidental no final da Primeira Guerra Mundial

72. Tal como ocorrido em escala mundial, o Brasil também sofreu os efeitos da Crise de 1929, que atingiu fortemente o café, sustentáculo econômico da República Velha.

73. Com relação à crise de 1929 e seus desdobramentos no Brasil, julgue o item subsecutivo. No Brasil, a crise de 1929 ocasionou uma drástica redução do preço do

café, o que gerou a fragilização das estruturas de poder que sustentavam a República Velha.

74. O Crash da Bolsa garantiu a formação de uma economia agrícola praticamente monoexportadora no país.

75. Tendo em vista a situação do Brasil no contexto, a Crise de 1929 Provocou uma mudança no foco de poder no país, acabando com um pacto político interno que já durava mais de trinta anos.

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A ERA VARGAS

76. Crise econômica e cisões políticas entre as elites foram, entre outros, fatores determinantes para o movimento armado conhecido como Revolução de 1930, ponto de partida para a Era Vargas (1930-1945), cenário de modernização estrutural e de crescente centralismo autoritário.

77. A Revolução de 1930 rompeu com as deterioradas estruturas da República Velha ao encampar a consistente ideologia do tenentismo e alçar ao poder Getúlio Vargas, cuja expressão política se restringia ao Rio Grande do Sul.

78. A revolução de 1930 introduziu mudanças políticas, econômicas, sociais e na política externa. A respeito dessas mudanças, julgue (C ou E) o ite a seguir.

O Estado empreendeu, a partir de 1930, ação determinante na educação, com o intuito de criar um sistema nacional, esforço que envolveu educadores de diferentes correntes, como a dos reformadores liberais e a dos católicos, e também a própria elite cultural.

79. Sem ruptura com a política que vinha sendo implementada, a política externa do governo revolucionário caracterizou-se pelo protagonismo no plano regional e pela centralidade do relacionamento com os EUA.

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A ERA VARGAS

80. Ao romper com as instituições da República Velha, a Era Vargas, a partir de 1930, dá início ao processo de modernização econômica do país e de consolidação da cidadania, com a prevalência dos direitos civis, políticos e sociais.

81. O fim da Primeira República consolidou uma aliança duradoura entre os grupos que se articularam pela deposição de Washington Luís. A conciliação dos grupos oligárquicos e dos “tenentes” garantiu o sucesso do governo Vargas.

82. O bipartidarismo, criado no Império, manteve-se ao longo da Primeira República, tendo desaparecido apenas com a chegada de GetúlioVargas ao poder, na Revolução de 1930.

83. No campo político, a Era Vargas pode ser considerada enquanto fomentadora de um Estado de novo tipo, bonapartista. Ele foi responsável por construir uma legislação sindical que inviabilizava a organização dos sindicatos autônomos e uma legislação trabalhista que construía uma base de apoio junto aos trabalhadores urbanos.

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A ERA VARGAS

84. A estrutura sindical corporativa montada por Vargas era baseada no princípio dos imposto sindical, na unicidade sindical e na investidura sindical.

O enfraquecimento econômico da oligarquia cafeeira contribuiu para desestruturar a organização do poder da República Velha. Nesse clima nasceu a Aliança Liberal, unindo lideranças políticas do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e da Paraíba. Essa aliança lançou o nome do governador gaúcho Getúlio Vargas para presidente da República, e do governador do paraibano João Pessoa para vice-presidente. Nesse cenário de crise, o poder foi entregue a Getúlio Vargas, chefe político da Revolução de 1930.

Sobre a Era Vargas, pode-se afirmar que: 85. foi governo ditatorial de 1937 a 1945;

86.foi governo constitucional de 1934 a 1937;

87. foi governo constitucionalista de 1930 a 1932;

88.o período getulista pode ser dividido em três fases; 89. foi governo provisório de 1930 a 1934;

90. a vitória da Revolução de 1930 deu início a uma nova etapa da nossa história, que se estendeu até 1945.

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A NOVA REPÚBLICA E A GLOBALIZAÇÃO MUNDIAL

91. Um mundo de contrastes. Essa bem pode ser a imagem do planeta, nos dias de hoje. Ao mesmo tempo que o desenvolvimento científico e tecnológico alcança extraordinária dimensão, milhões de pessoas padecem de fome e morrem de doenças muitas vezes evitáveis. O aumento da capacidade de produção — inclusive de alimentos — não reduz a disparidade entre os que têm muito e os que nada têm. Consideráveis avanços na medicina convivem com a desnutrição e com as chamadas doenças da pobreza, que o saneamento básico conseguiria eliminar. Entra-se na era do conhecimento enquanto multidões de homens e mulheres continuam condenados ao analfabetismo. No que se refere a esse quadro mundial, verdadeiro também para o Brasil, julgue o item a seguir.

Um dos primeiros atos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tão logo tomou posse, foi anunciar o programa Fome Zero.

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A NOVA REPÚBLICA E A GLOBALIZAÇÃO MUNDIAL

92. A “Nova República” representa uma nova fase da história política brasileira, marcada pela confiança da sociedade em restabelecer a democracia plena e recuperar a economia e o padrão de vida dos brasileiros. Em 1989, vários candidatos concorreram nas primeiras eleições diretas para a Presidência da República, após os anos de ditadura militar, sendo eleito Presidente Fernando Collor de Mello.

93. Conforme FAUSTO, o final do governo Sarney foi melancólico. O fracasso dos planos econômicos e a moratória dos pagamentos dos juros da dívida externa levaram o Brasil a uma situação de grande instabilidade, enquanto se acumulavam denúncias de toda a espécie contra o governo. Durante o governo Sarney, muitas tentativas foram realizadas para o controle da economia. Em 1986, um plano econômico implementado pelo então Ministro da Fazenda Dilson Funaro, realizou o congelamento dos preços em todo o varejo, os quais eram fiscalizados por cidadãos comuns (fiscais do Sarney). Esta tentativa de estabilizar a economia brasileira foi denominada de Plano Cruzado.

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A NOVA REPÚBLICA E A GLOBALIZAÇÃO MUNDIAL

94. A era FHC foi marcada por grandes transformações no país e no mundo. O Brasil implantou as medidas receitadas pelo FMI e Banco Mundial, que recomendavam aos países emergentes o comprometimento com políticas austeras de controle dos gastos públicos controle da inflação e abertura do mercado interno para produtos e investidores estrangeiros.

95. Entre todos os planos econômicos do governo FHC, aquele de maior repercussão foi o Plano Cruzado. Sob a orientação do ministro da Fazenda, Dílson Funaro, esse plano de estabilização tinha como objetivo reorganizar a economia e conter a inflação.

96. A Constituição Federal simboliza a lei maior que dispõe sobre as garantias e os direitos individuais dos cidadãos e estabelece a forma e o regime de governo, o sistema eleitoral e a organização dos poderes. Em 1988 foi promulgada a sétima Constituição Federal do Brasil válida até os dias atuais. O presidente em exercício, na data de sua promulgação, era José Sarney.

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A NOVA REPÚBLICA E A GLOBALIZAÇÃO MUNDIAL

97. O segundo mandato da Presidenta Dilma Rousseff está sendo caracterizado por um forte confronto político, tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado, falam até em processo de impeachment.

98. Em que pese toda a efervescência política, que teve no impeachment de Collor e seus desdobramentos o seu ápice, o governo Itamar Franco conseguiu levar adiante as reformas relativas à privatização, à desregulamentação, à abertura comercial e à regularização das relações com a comunidade financeira internacional.

99. Em junho de 1994, o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, anunciava mais um plano econômico, o Plano Real. Em janeiro de 1995, graças ao Plano Real e à forte coalização política, ele ocupava o Palácio do Planalto na condição de Presidente.

100. Em 1º de janeiro de 2019 Jair Messias Bolsonaro tomou posse como o 42º Presidente da República do Brasil. Um dos atos iniciais realizados pelo novo presidente, dentro dos dez primeiros dias de governo, foi a extinção do Ministério do Trabalho.

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