Índice
Órgãos Sociais
Relatório do Conselho de Administração
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2006 e 2005
Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas e Individuais em 31 de Dezembro de 2006 e 2005
Inventário Consolidado de Títulos e Participações Financeiras e outros Anexos Consolidados
em 31 de Dezembro de 2006
Inventário Individual de Títulos e Participações Financeiras e outros Anexos Individuais
em 31 de Dezembro de 2006
Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas
3
4
27
40
104
144
167
Órgãos Sociais
Mesa da Assembleia Geral
Presidente
Vice-Presidente
Secretário
Conselho de Administração
Presidente
Vice-Presidente
Vogais
Fiscal Único
Efectivo
Suplente
José Manuel Simões Correia
José Lourenço Soares
João José Lobato Moreira da Silva
Vítor Manuel Lopes Fernandes
Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia
Eugénio Manuel dos Santos Ramos
João Eduardo de Noronha Gamito de Faria
José António Rodrigues Nunes Coelho
Armando António do Poço Pires
António Maria Abreu Raposo de Magalhães
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
José Manuel Álvarez Quintero
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC
Representada por Maria Augusta Cardador Francisco
Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC
Relatório
do Conselho de Administração
O Conselho de Administração da Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A., em
cumprimento dos preceitos legais e estatutários aplicáveis, apresenta o Relatório e
Contas relativo ao exercício de 2006.
1.1. Enquadramento Macroeconómico
A economia mundial continuou a apresentar, em 2006, uma elevada dinâmica de crescimento, tendo o
PIB apresentado uma evolução de 5,1%, sobretudo em resultado do bom comportamento das economias
Asiáticas e da Europa de Leste, destacando-se a China e a Índia, que, mais uma vez, evidenciaram taxas
de crescimento próximas de 10%.
Relativamente aos principais blocos económicos, os EUA apresentaram um crescimento de 3,3%, superior
quer ao Japão (2,8%), quer à Zona Euro (2,6%), tendo todos eles baseado a sua evolução no dinamismo da
procura interna. Os países europeus que se encontram fora da Zona Euro apresentaram uma expansão
ligeiramente acima de 5%, justificada pelo avultado investimento em infraestruturas.
O comércio mundial acelerou para um ritmo próximo de 9%, em consequência do aumento das exportações
e das importações entre as economias avançadas e as que se encontram em desenvolvimento, situação
que, no futuro, poderá vir a ser contrariada quer pelo aumento das tendências proteccionistas dos
primeiros, quer pelo desenvolvimento tecnológico dos segundos.
No que respeita à evolução dos preços, a Zona Euro foi influenciada pelo aumento do custo dos bens
energéticos, tendo como consequência a manutenção do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor
(IHPC) em cerca de 2,2%, mais 0,2 pontos percentuais (pp.) que o objectivo de longo prazo definido pelo
BCE, o que levou a movimentos sistemáticos de subida da taxa de juro do Euro que se traduziram na
sua valorização face às restantes moedas de referência internacionais.
Por seu lado, os Mercados Accionistas evidenciaram uma evolução positiva, reagindo favoravelmente à
melhoria dos resultados das empresas cotadas, o que permitiu superar o efeito negativo do aumento da taxa
de juro e da manutenção de elevados preços das matérias primas, com destaque para o petróleo e aço.
A actividade económica nacional registou, em 2006, uma aceleração face ao ano anterior, atingindo um
crescimento real de 1,2% ainda assim cerca de metade da evolução registada pela Zona Euro, constituindo
o quinto ano consecutivo de divergência face à média da União Europeia.
Contudo, ao contrário de anos anteriores, o principal contributo para o aumento da actividade económica
proveio do comportamento da procura externa (1,1 pp.), reflectindo o crescimento significativo das
exportações e uma evolução mais moderada das importações, enquanto a procura interna
evidenciou um contributo quase nulo (0,1 pp.), decorrente quer dos decréscimos do consumo público e
do investimento, quer do aumento moderado do consumo privado (1,2%).
A continuada tendência de deslocalização de empresas industriais conduziu a um aumento da taxa de
desemprego para um valor médio anual de 7,6%, mais 0,1 pp. do que no final de 2005.
O efeito conjunto do aumento dos preços dos produtos energéticos, dos produtos alimentares não
processados e do aumento da taxa normal de IVA verificado em Julho/2005 (que teve impacto na evolução
dos preços durante o primeiro semestre de 2006), conduziu a um aumento da taxa de inflação (IHPC) para
3,0%, superando, em cerca de 1 pp., quer o valor do ano anterior, quer o valor médio da Zona Euro.
As previsões económicas do Banco de Portugal para 2007 apontam para uma aceleração do ritmo de
crescimento do PIB nacional, que deverá atingir 1,8% (continuando, ainda assim, a divergir da Zona Euro),
devido à recuperação da procura interna, enquanto que a taxa de inflação deverá reduzir-se para 2,3%,
reflectindo a desaceleração do preço dos bens energéticos.
Tendo em conta a reduzida dimensão e o elevado grau de abertura da economia portuguesa, subsiste um
conjunto de riscos passíveis de afectar as previsões acima mencionadas, nomeadamente a evolução do
preço do petróleo, a possibilidade de uma correcção abrupta dos desequilíbrios económicos internacionais,
em especial do défice externo da economia norte-americana, e uma evolução das exportações inferior
ao esperado.
1.2. Evolução geral do mercado segurador
A actividade seguradora em Portugal evidenciou um decréscimo de 2,3% no montante de prémios, com
origem, essencialmente, no ramo Vida (-4,1%) que, ao contrário do sucedido em 2005, não registou
um volume tão acentuado de transferências de aplicações financeiras para Seguros de Capitalização.
De qualquer forma, o stock de aplicações financeiras sob a forma de seguros continuou a evoluir
favoravelmente, tendo as Provisões Matemáticas do ramo Vida apresentado uma variação de 12%.
Por outro lado, os ramos Não Vida, representativos de cerca de um terço da Produção, conheceram um
crescimento (+1,5%) em linha com a evolução moderada da actividade económica e a tendência de
redução de preços, passando para os Clientes os benefícios decorrentes do controlo da Sinistralidade.
De acordo com os elementos divulgados pelo Instituto de Seguros de Portugal, o mercado segurador
contabilizou, na sua actividade em Portugal, 13 121 milhões de Euros de prémios de Seguro Directo, sendo
cerca de dois terços deste valor proveniente de seguros do ramo Vida. Por seu lado, a actividade no
estrangeiro registou 112 milhões de Euros (0,85% do total), o que representa igualmente uma redução
face ao ano anterior.
Relativamente a alterações na estrutura empresarial do sector, são de referir a aquisição da maioria do
capital da Tranquilidade Vida e da Espírito Santo Seguros pelo Crédit Agricole (parceiro do BES) e
da carteira de seguros da Aviva pela Eurovida, sendo de notar, igualmente, a redução do grau de
concentração no mercado, quer ao nível do ramo Vida, quer dos ramos Não Vida, devido ao elevado
crescimento registado por algumas Seguradoras de menor dimensão.
Em termos legislativos são de salientar o novo regime legal de pagamentos de prémios, implementado
pela Norma Regulamentar Nº 16/2006-R do ISP, e o estabelecimento de novas regras e procedimentos
para a regularização de sinistros automóvel, de acordo com a transposição parcial da 5ª Directiva
europeia para os sinistros de danos materiais.
Por fim, há a referir que a continuada evolução dos níveis de eficiência dos vários operadores, associada
à contenção da sinistralidade e ao comportamento favorável dos mercados financeiros, permitem
perspectivar em 2006 uma evolução positiva dos Resultados Líquidos da generalidade das empresas do
sector segurador.
2. Actividade da Companhia
2.1. Aspectos Gerais
No capítulo da organização interna, o ano de 2006 visou consolidar a reformulação ocorrida na
arquitectura interna da Companhia, em consequência da integração de estruturas de “back-office”
levada a efeito com a Império Bonança.
Continuaram, igualmente, a ser implementadas medidas de reforço da marca Fidelidade Mundial,
nomeadamente através de actividades promocionais junto dos canais de distribuição, da realização de
campanhas, da adopção de uma nova linha de comunicação e do desenvolvimento e melhoria das
ferramentas de apoio à venda, com especial destaque para novas funcionalidades e intensificação da
utilização da Medinet, que consiste numa aplicação informática descentralizada para a Rede de Mediação.
O ano em análise caracterizou-se também pela evolução do modelo de dinamização comercial, com a
realização de campanhas promocionais visando a retenção de Clientes e a promoção de produtos do
ramo Vida. De referir, em especial, o projecto Assurfinance, através da oferta, pela Rede de Mediação,
de crédito imobiliário e financiamento automóvel a Clientes da Fidelidade Mundial.
De referir, ainda, que, pela quinta vez consecutiva, a Fidelidade Mundial foi distinguida como a
seguradora em que os portugueses mais confiam, no âmbito do estudo Marcas de Confiança 2006,
através de um estudo realizado aos leitores da revista das Selecções do Reader’s Digest.
No que concerne à politica de produtos, há que destacar a implementação de medidas visando consolidar
a actual carteira de riscos no ramo Automóvel, através quer de alterações ao nível das tarifas e das políticas
de subscrição, quer do aprofundamento da segmentação de carteira como forma de melhor ajustar o
preço ao risco subjacente de cada contrato.
Ao nível dos ramos Vida, foi reformulada, na vertente poupança, a oferta de Planos Poupança Reforma
(PPR), contemplando o aumento das taxas garantidas e as alterações ao regime fiscal destes produtos
introduzidos pelo Orçamento de Estado para 2006. No que respeita à oferta na vertente capitalização,
procurou-se dar resposta a clientes com um perfil menos conservador, tendo sido lançados diversos
produtos Unit-Linked, sendo de destacar o lançamento do Multi-Estratégia no Canal Bancário e o
alargamento da sua comercialização ao Canal Tradicional.
Com vista a melhorar a oferta de seguros de Protecção Pessoal lançou-se, no âmbito dos Acidentes
Pessoais, um novo produto de viagens e, no âmbito de Vida Risco, um novo seguro vocacionado para os
contratos de crédito habitação efectuados através da rede de Promotores Externos da CGD e o produto
Postal M, que visa dar resposta a necessidades de protecção específicas do segmento feminino.
Continuou a bom ritmo o processo de consolidação das plataformas de back-office comuns às
Companhias Fidelidade Mundial e Império Bonança, com destaque para a criação do centro de
atendimento telefónico de produção e sinistros, localizado em Évora, e a unificação da aplicação da
gestão de sinistros de Acidentes de Trabalho.
Em termos de produção, a Companhia detém a liderança destacada do mercado (quota de 18,9%), tendo
registado um montante de prémios na actividade em Portugal próximo de 2,5 mil milhões de Euros, que
corresponde a um acréscimo de 7,5% face ao ano anterior. Esta liderança verificou-se quer nos ramos
Vida (quota de 18,6%), quer nos ramos Não Vida (quota de 19,5%).
A actividade no estrangeiro evidenciou uma diminuição do montante de prémios para 71 milhões de
Euros, devido à não renovação de um “fronting” de elevado montante com uma empresa espanhola.
No que respeita aos resultados, verificou-se uma evolução favorável, devido ao controlo da sinistralidade,
aos bons resultados financeiros e à contribuição positiva da actividade no estrangeiro, que possibilitou
um aumento de 10% no resultado consolidado para 111,5 milhões de Euros.
Os indicadores abaixo apresentados, relativos à actividade em Portugal, reforçam a evolução
positiva verificada:
2.2. Análise Económica
2.2.1. Seguro Directo
A Fidelidade Mundial registou, em 2006, um montante global de prémios de Seguro Directo, incluindo
a actividade no estrangeiro, de 2 552,3 milhões de Euros, correspondente a um aumento de 5,6% face
ao ano anterior.
(Milhares de Euros)
Prémios de Seguro Directo
Prémios de Seguro Directo *
2 552 327
2 415 915
2 145 183
Variação em relação ao ano anterior
136 412
270 732
143 300
Índice de expansão
5,6 %
12,6 %
7,2 %
Quota de mercado
no conjunto da actividade seguradora em Portugal
18,9 %
17,2 %
19,3 %
* Total da Actividade (Portugal e Estrangeiro)
2006
2005
2004
(Milhares de Euros)
1Apenas os Trabalhadores afectos à Actividade de Seguros
Produtividade das Vendas
(Prémios Seg. Dir./Nº. Trabalhadores 1)
1 470
1 224
994
Rácio de Custos
[(Custos por Natureza a Imputar +
Comissões)/Prémios Seg.Dir.x100)]
12,9%
13,6%
16,4%
Volume de Investimento
1 008 080
915 940
485 182
Actividade em Portugal
2006
2005
2004
A produtividade das vendas registou um acréscimo (20,0%), resultante quer do crescimento da
produção (7,5%), quer da redução do quadro de pessoal;
O rácio “custos administrativos e comerciais sobre prémios” conheceu um decréscimo de 0,7 pontos
percentuais para 12,9%, reflectindo quer a política de contenção adoptada, quer o aumento da produção;
O investimento líquido atingiu o montante de mil milhões de Euros, um acréscimo de cerca de 10%
face ao registado em 2005, devido, essencialmente, ao maior montante de prémios do ramo Vida.
No que respeita à actividade em Portugal, atingiu-se um montante de prémios de 2 481,3 milhões de
Euros (+7,5% que em 2005), o que possibilitou um reforço de 1,7 pontos percentuais na quota de
mercado global, reflectindo, essencialmente, o comportamento favorável no ramo Vida.
Este ramo, que foi o principal responsável pelo aumento da carteira de prémios na actividade em
Portugal, atingiu uma Produção de 1 631,9 milhões de Euros, correspondente a um acréscimo de 14,2%,
decorrente de uma maior apetência por produtos de capitalização e poupança.
Por outro lado, a actividade Não Vida evidenciou um decréscimo de 3,4%, apresentando um montante
de prémios de 849,4 milhões de Euros, justificado pelo moderado crescimento económico e pela
redução do prémio médio, tendo os principais agregados apresentado uma diminuição de volume,
constituindo excepção os ramos Doença (+7,7%) e Multiriscos Habitação (+2,7%).
O maior crescimento evidenciado pelos ramos Vida conduziu a uma alteração na estrutura da carteira
de prémios da actividade em Portugal, tendo o conjunto desta área de negócio passado a representar
65,8% da produção (+3,9 pp. que no ano anterior), aproximando-se assim da composição apresentada
pelo sector, onde os ramos Vida representam 66,8% dos prémios.
Var. (%)
Fidelidade Mundial
Total da Actividade
2006 2005 2004
2006 2005
2004
Ramos
Vida
14,2 26,9
14,2
-4,1 46,2
15,9
Não Vida
-3,4
-1,8
1,2
1,5
1,8 4,5
Acidentes e Doença
-0,1
0,5
-0,3
3,0
2,9
2,8
Incêndio e Outros Danos
-4,0
0,5
1,7
2,2
0,3
8,0
Automóvel
-4,4
-3,6
1,1
0,3
1,6
4,1
Transportes
-2,5
-4,2
-9,4
-1,9
-2,9
-6,5
Resp. Civil Geral
-16,9
-5,4
24,4
2,8
-0,7
25,1
Diversos
-14,7
-7,4
13,6
2,6
8,1
4,8
TOTAL
7,5
14,1
8,1
-2,3
28,3
11,0
A Fidelidade Mundial e o Mercado
Taxas de Variação Anuais
Relativamente à estrutura da distribuição, o canal bancário e o canal postal reforçaram o seu peso,
acompanhando a evolução da produção Vida, passando a ser responsáveis por cerca de 62% da
produção total da Companhia, enquanto as sucursais diminuíram a sua contribuição para 2,8%, devido
ao menor montante de prémios contabilizados na sucursal de Espanha.
Os canais tradicionais, mais vocacionados para os produtos Não Vida, reflectiram, sobretudo, a forte
pressão em baixa colocada sobre os preços e pelo acréscimo de concorrência verificado no sector.
2.2.2. Sinistralidade e Resseguro
As indemnizações de Seguro Directo contabilizadas em Portugal atingiram o montante de 1 341,5 milhões de
Euros, um acréscimo de 5,8% face a 2005, reflectindo o aumento verificado quer ao nível dos ramos Vida
(maior montante de vencimentos), quer dos ramos Não Vida (aumento do montante de indemnizações).
104,6
1 401,4
909,9
2 415,9
2005
Tradicional
Bancário e CTT
Sucursais
Prémios de Seguro Directo por Canal de Distribuição
2004
972,1
1 054,7
118,3
2 145,2
(Milhares de Euros)
2006
2005 2004
Valor
Var(%)
Valor
Var(%)
Valor
Var(%)
Ramos
Vida
1 681 644
14,0
1 475 528
26,9
1 162 804
14,7
Não Vida
870 683
-7,4
940 387
-4,3
982 379
-0,6
Acidentes e Doença
269 823
0,0
269 856
2,0
264 618
0,0
Incêndio e Outros Danos
142 996
-22,7
184 880
10,6
167 135
5,7
Automóvel
415 886
-4,8
436 969
-12,1
496 974
-4,0
Transportes
11 990
-2,4
12 290
-4,1
12 820
-9,4
Resp. Civil Geral
19 959
-16,5
23 899
-12,0
27 146
21,0
Diversos
10 030
-19,7
12 492
-8,7
13 686
22,0
TOTAL
2 552 327
5,6
2 415 915
12,6
2 145 183
7,2
Prémios de Seguro Directo por ramos
70,3
1 584,5
897,5
2 552,3
A taxa de sinistralidade líquida de resseguro dos ramos Não Vida na actividade em Portugal, registou um
acréscimo de 6,2 pp., em consequência, essencialmente, do comportamento desfavorável evidenciado nos
conjuntos Acidentes e Doença, onde a sinistralidade do ramo Acidentes de Trabalho já reflectiu a
preparação da Companhia para os novos programas de longo prazo do Solvência II, e Incêndio e Outros
Danos, devido à elevada frequência de incêndios industriais e inundações.
De referir, ainda, a manutenção do nível reduzido da taxa de sinistralidade do ramo Automóvel, que se
situou, pelo terceiro ano consecutivo, abaixo de 70%.
2006
2005
2004
(%)Ramos
Vida
46,5
50,5
76,9
Não Vida
72,0
65,8
64,6
Acidentes e Doença
88,2
72,1
72,9
Incêndio e Outros Danos
42,8
31,5
29,4
Automóvel
69,3
69,2
67,0
Transportes
37,6
43,5
38,5
Resp. Civil Geral
33,2
49,9
46,3
Diversos
178,7
30,6 -71,4
TOTAL
54,7
55,9
71,8
Taxas de Sinistralidade de Seguro Directo Líquidas de Resseguro Cedido
(Actividade em Portugal)
(Milhares de Euros)
2006
2005
2004
Valor
Var(%)
Valor
Var(%)
Valor
Var(%)
Custos com Sinistros de Seguro Directo (Actividade em Portugal)
Ramos
Vida
763 834
4,8
729 047
-15,8
866 042
7,7
Não Vida
577 616
7,3
538 276
-2,1
550 024
-4,0
Acidentes e Doença
225 426
20,2
187 591
-1,0
189 485
4,5
Incêndio e Outros Danos
53 733
44,0
37 315
-22,7
48 265
-5,3
Automóvel
283 901
-3,8
295 207
-1,0
298 245
-8,2
Transportes
2 753
-7,6
2 978
-4,5
3 119
-22,6
Resp. Civil Geral
8 876
-39,2
14 595
38,2
10 559
0,5
Diversos
2 926
396,6
589
67,4
352
-67,9
Os custos com sinistros de resseguro aceite conheceram, no corrente exercício, um acréscimo
resultante da participação num programa internacional de resseguro onde ocorreu um sinistro de
montante muito elevado.
Relativamente à actividade de resseguro cedido, há a referir que a taxa de cedência continuou a sua
trajectória descendente, atingindo 4,9% do total de prémios de seguro directo e resseguro aceite, o que
se fica, parcialmente, a dever ao significativo crescimento do peso relativo da carteira dos ramos Vida,
enquanto, por outro lado, a taxa de comissionamento aumentou 1,5 pontos percentuais, reflectindo as
economias de escala obtidas pela nova estrutura dos programas de resseguro cedido.
No que se refere à comparticipação dos resseguradores na sinistralidade, verificou-se uma ligeira
redução que, em grande parte, reflecte a menor sinistralidade cedida, referente aos negócios de Vida
risco, como corolário das alterações implementadas na forma de cedência.
2.2.3. Comissões e Despesas de Aquisição de Seguro Directo
As comissões e despesas de aquisição ascenderam a 95,6 milhões de Euros, o que representa um ligeiro
aumento face ao ano anterior, reflectindo o esforço efectuado pela Companhia no sentido de apoiar
a rede de mediação na comercialização de produtos Não Vida.
A redução verificada na taxa de comissionamento global ficou a dever-se à alteração na estrutura
da carteira de prémios, consequência do maior peso da actividade Vida que apresenta menores taxas
de mediação.
2006
2005
2004
(%)Rácios
Prémios R. Cedido
4,9
7,1
7,4
Prémios SD + RA
Comissões R. Cedido
14,3
12,8
15,2
Prémios R. Cedido
Indemnizações RC
2,3
3,5
4,4
Indemnizações SD + RA
Indemnizações RC
24,7
26,3
41,7
Prémios R. Cedido
2.2.4. Custos por Natureza a Imputar
O total de Custos por Natureza a Imputar atingiu 232,9 milhões de Euros, superior em 6,4 milhões de
Euros ao ano anterior (2,8%), reflectindo, essencialmente, a alteração do critério contabilístico para a
contabilização da Provisão para Riscos e Encargos, pelo que excluindo esse efeito estes custos teriam
conhecido um decréscimo de 1,3%.
Contudo, tendo em conta o maior ritmo de crescimento evidenciado pela produção, o peso relativo do
total destes custos no montante de prémios de seguro directo diminuiu, em 0,3 pp., para 9,1%.
(Milhares de Euros)
2006
2005
2004
Valor
%
Valor
%
Valor
%
% do total de Prémios de Seguro Directo
Custos com Pessoal
83 049
3,3
79 360
3,3
92 722
4,3
Fornec. e Serv. Externos
103 360
4,0
107 165
4,4
111 339
5,2
Impostos e Taxas
16 504
0,6
16 026
0,7
16 650
0,8
Amortizações
14 968
0,6
20 396
0,8
20 314
0,9
Prov. Riscos e Encargos
9 353
0,4
-
-
-
-
Juros Suportados
758
0,0
938
0,0
1 021
0,0
Comissões
4 882
0,2
2 586
0,1
2 813
0,1
TOTAL
232 874
9,1
226 472
9,4
244 859
11,4
Custos por Natureza a Imputar
(Milhares de Euros)
2006
2005
2004
Valor
%
Valor
%
Valor
%
% dos respectivos Prémios de Seguro Directo
Ramos
Vida
14 079
0,9
12 844
0,9
10 162
0,9
Não Vida
81 560
9,6
82 019
9,3
84 631
9,4
Acidentes e Doença
25 938
9,8
24 549
9,3
25 518
9,7
Incêndio e Outros Danos
12 247
9,1
11 898
8,5
11 419
8,2
Automóvel
40 358
9,7
43 086
9,9
44 929
10,0
Transportes
857
7,2
723
5,9
769
6,0
Resp. Civil Geral
1 830
9,8
1 455
6,5
1 666
7,0
Diversos 330
6,9
308
5,5
330
5,4
TOTAL
95 639
3,9
94 863
4,1
94 793
4,7
2.2.5. Rácio Combinado Não Vida
Em consequência da evolução evidenciada pelas variáveis anteriores, o Rácio Combinado Não Vida
líquido de resseguro, expurgado dos reforços extraordinários contabilizados em 2006 devido ao Projecto
Solvência II, agravou-se em 2,3 pontos percentuais, atingindo 99,8%.
2.2.6. Recursos Humanos
O objectivo, definido para 2006, de optimização da eficácia no serviço prestado, conduziu, em termos
de gestão de recursos humanos, à implementação de medidas de reorganização funcional e à
harmonização de processos de trabalho e de instrumentos de gestão, com enfoque especial na definição
de um Sistema de Desenvolvimento Profissional e na implementação de um novo Modelo de Gestão
Global do Desempenho, assente no binómio Objectivos/Competências.
O recrutamento de 47 novos colaboradores para o quadro efectivo, caracterizou-se por uma atenção
especial ao potencial e perfil de cada candidato, tendo-se efectuado em segmentos jovens, com uma média
etária de 30,8 anos e com níveis de qualificação superiores à média global da empresa (cerca de 60% têm
formação média/superior).
É de registar igualmente um aumento da taxa de rotação de efectivos para 18,4%, o que é consistente com
o propósito de adequação e realocação de recursos internos.
De acordo com os objectivos definidos, verificou-se um decréscimo de 11,3% no efectivo total relativamente
ao ano anterior, com impacto na eficiência acrescida dos recursos humanos da empresa, de harmonia com
a evolução dos indicadores de produtividade do trabalho.
2006
2005
2004
Nota: não inclui as sucursais em Espanha, França e Macau
Trabalhadores Efectivos
1 908
2 131
2 283
Trabalhadores com Contrato a Termo
78
108
75
TOTAL
1 986
2 239
2 358
A idade e antiguidade média dos colaboradores, consequência fundamentalmente do processo de
racionalização de recursos humanos, decresceram, relativamente ao ano anterior, para 43,8 anos e para
17,6 anos, respectivamente.
Numa óptica de análise por grau de habilitações académicas, verifica-se que 66,9% da população
possui formação de nível secundário ou superior, sendo que os colaboradores com bacharelato,
licenciatura, mestrado ou pós-graduação representam 44,6% desse total.
No âmbito da actividade formativa, cumpre destacar a continuação da formação comportamental,
em particular no que respeita ao atendimento telefónico para o Call Center de Évora, a colaboração
com empresas do Grupo na implementação de acções de formação nas vertentes informática e
comportamental e, ainda, a formação de integração em seguros, visando a aquisição de competências
mínimas na área de negócio da empresa.
Refira-se, ainda, que no âmbito da mediação, prosseguiu-se com a preparação para exame de novos
candidatos, tendo sido credenciados 98 novos mediadores.
2.2.7. Análise Financeira
a) Cobranças
Durante o ano de 2006, acentuou-se a tendência de evolução favorável da função cobrança, permitindo
a redução substancial quer do rácio de prémios em cobrança face à produção, quer do prazo médio
de cobrança.
> = 65
60 - 64
55 - 59
50 - 54
45 - 49
40 - 44
35 - 39
30 - 34
25 - 29
20 - 24
0,0
5.0
10,0
15,0
20,0
25,0 (%)
Idades
Estrutura Etária Ano 2006
No que se refere aos níveis de provisionamento dos prémios em cobrança, verifica-se um aumento do
mesmo decorrente, em grande medida, da implementação da Norma Regulamentar Nº 16/2006-R do ISP,
de 28/12/2006.
b) Investimentos
O valor líquido do investimento realizado em 2006 ascendeu a 1,1 mil milhões de Euros, superando o
valor do ano anterior em cerca de 20%, devido, essencialmente, ao acréscimo das provisões matemáticas
associadas ao elevado montante de Produção dos ramos Vida.
2006
2005
2004
(Milhares de Euros)
Aplicações
Títulos de Rendimento Fixo
747 582
510 172
506 716
Títulos de Rendimento Variável
75 002
55 538
125 966
Empréstimos -895
128
295
Depósitos em Instituições de Crédito
39 629
151 238
622
Outros
-947
-9 999
-89
Depósitos Bancários
216 725
194 579
12 146
Imóveis
-339
-3 983
-2 288
Equipamento
4 179
-1 463
-7 123
TOTAL
1 080 936
896 210
636 245
Investimentos
2006
2005
2004
Rácios
Indicadores de Cobrança
Recibos por Cobrar
Prémios
2,8%
4,1%
4,6%
Provisão para Recibos por Cobrar
Recibos por Cobrar
14,0%
9,5%
12,6%
c) Rendimentos e Ganhos de Capital
Os rendimentos evidenciaram um acréscimo de 15,7%, para 336,2 milhões de Euros, reflectindo quer o maior
montante da Carteira de Investimentos, quer a subida das taxas de juro verificada ao longo de 2006.
2.2.8. Garantias Financeiras
a) Evolução das Provisões Técnicas
As provisões técnicas de Seguro Directo e Resseguro Aceite apresentaram, no final de 2006, um montante
de 8,7 mil milhões de Euros, correspondente a uma variação positiva de 1,1 mil milhões de Euros, o que
reflecte, sobretudo, o aumento das provisões ligadas à actividade Vida.
De referir igualmente o aumento do rácio de provisões técnicas sobre prémios da actividade Não Vida
em cerca de 14 pontos percentuais (para 159,2%), o que reflecte a continuidade de uma politica prudencial
no que concerne ao provisionamento técnico.
Vida
7 272 114
6 191 637
5 285 007
Não Vida
1 388 836
1 367 629
1 363 942
TOTAL
8 660 950
7 559 266
6 648 949
2006
2005
2004
(Milhares de Euros)Vida
432,4
419,6
454,5
Não Vida
159,2
145,3
138,4
TOTAL
339,1
312,8
309,5
2006
2005
2004
(%)Provisões Técnicas de Seguro Directo e Resseguro Aceite
Rácio de Provisões Técnicas Sobre Prémios
2006
2005
2004
(Milhares de Euros)
Rendimentos
336 218
290 676
269 598
Var. (%)
15,7
7,8
-0,7
% Do total de Prémios de Seguro Directo
13,2
12,0
12,6
Taxa de Rentabilidade Financeira (%)
4,7
4,8
4,9
No quadro seguinte é possível verificar que, tal como nos últimos anos, o aumento se centrou nas
provisões matemáticas de Vida e nas provisões técnicas de Vida em que o risco de investimento é do
tomador do seguro, ou seja, provisões ligadas a produtos financeiros.
b) Representação das Provisões Técnicas
A Fidelidade Mundial, ao terminar o exercício de 2006 com um montante de activos afectos à representação
das provisões técnicas de 9,2 mil milhões de Euros, atingiu um rácio de cobertura das provisões técnicas
de seguro directo e resseguro aceite de 105,6%, superando as responsabilidades assumidas em cerca de
500 milhões de Euros. Existe, ainda, um conjunto de activos não afectos, mas passíveis de representação
das provisões técnicas, que aumentariam o rácio de cobertura para 110,7%.
A Companhia tem, assim, inteiramente cobertas as suas responsabilidades para com segurados e terceiros e
cumpre os limites estabelecidos em relação a aplicações financeiras, bem como os níveis de margem de
solvência e do fundo de garantia, excedendo significativamente os valores mínimos legalmente fixados.
Provisão para Prémios Não Adquiridos
218 275
236 955
256 570
Provisão Matemática Vida
6 392 948
5 492 244
5 127 120
Provisão para Sinistros
De Vida
159 960
137 223
104 633
De Acidentes de Trabalho
392 552
350 008
330 065
De Outros ramos
761 519
768 414
763 805
Provisão para Participação nos Resultados
30 705
31 201
22 353
Provisão para Desvios de Sinistralidade
4 899
4 511
4 122
Provisão para Riscos em Curso
11 591
7 741
9 380
Outras Provisões Técnicas
Provisão Tec. Vida Risco Tomador de Seguro
688 501
530 969
30 901
TOTAL
8 660 950
7 559 266
6 648 949
2006
2005
2004
(Milhares de Euros)
3. Actividade no Estrangeiro
A actividade internacional da Fidelidade Mundial continuou a ter como eixo prioritário o acompanhamento
da presença da Caixa Geral de Depósitos no estrangeiro, aproveitando as sinergias inerentes a uma politica
de bancassurance, sem descurar outras oportunidades de negócio.
A prioridade em 2006 foi para a sucursal de Espanha, através do investimento efectuado num novo
sistema de informação e no reforço de meios humanos adequados à dinamização comercial e ao
acompanhamento das operações do Banco Caixa Geral.
Em França, a Fidelidade Mundial direccionou principalmente a sua actividade junto da comunidade
portuguesa residente neste país, enquanto em Macau acompanhou a evolução do mercado, aperfeiçoando
a sua ligação ao BNU.
Outro eixo importante da politica de internacionalização em 2006 foi o desenvolvimento do negócio
bilateral, acompanhando sobretudo as empresas portuguesas instaladas nos países onde estão as
nossas Sucursais, bem como aproveitando o negócio proveniente de empresas desses países que se
venham a instalar em Portugal.
A actividade no estrangeiro evidenciou uma diminuição de 34% no montante de prémios, tendo sido
contabilizado um montante de 71 milhões de Euros. Esta redução ficou a dever-se sobretudo à actividade
Activos de Representação das Prov. Técnicas
Títulos de Crédito
7 356 535
6 619 287
5 928 251
Acções
634 435
624 652
434 624
Outros
6 722 101
5 994 635
5 493 627
Imóveis
309 767
297 936
298 912
Empréstimos
3 277
4 252
8 701
Depósitos e Caixa
1 001 567
762 108
416 315
Outros Activos
477 561
395 575
375 518
TOTAL
9 148 708
8 079 158
7 027 697
PROVISÕES TÉCNICAS SD + RA
8 660 950
7 559 266
6 648 949
RÁCIO DE COBERTURA
105,63%
106,90%
105,70%
2006
2005
2004
(Milhares de Euros)Não Vida na sucursal de Espanha, devido à não renovação de um “fronting” de elevado montante com
uma empresa espanhola, sendo de referir que o mesmo apresentava uma margem técnica reduzida.
De referir que, apesar da sua ainda reduzida dimensão, a sucursal de Macau apresentou um
crescimento de 16,7%.
(Milhares de Euros)
2006
2005
2004
Valor
Var(%)
Valor
Var(%)
Valor
Var(%)
a) LPS a partir de Portugal (Alemanha e Reino Unido)
Actividade no Estrangeiro
Prémios de Seguro Directo
SUCURSAL DE ESPANHA
Vida
2 817
148,2
1 135
5,7
1 074
55,0
Não Vida
5 280
-85,6
36 575
-44,2
65 502
-26,8
TOTAL
8 097
-78,5
37 710
-43,4
66 576
-26,1
SUCURSAL DE FRANÇA
Vida
46 793
3,6
45 147
29,1
34 969
32,7
Não Vida
14 511
-30,8
20 978
31,2
15 995
16,3
TOTAL
61 304
-7,3
66 125
29,7
50 964
27,0
SUCURSAL DE MACAU
Vida
119
46,9
81
-70,3
273
210,2
Não Vida
753
13,1
666
29,1
516
69,7
TOTAL
872
16,7
747
-5,3
789
101,3
LPS A PARTIR DE PORTUGAL a)
Vida
0,0
0,0
0,0
Não Vida
733
-75,0
2 930
-36,0
4 579
0,0
TOTAL
733
-75,0
2 930
-36,0
4 579
0,0
TOTAL DA ACTIVIDADE NO ESTRANGEIRO
Vida
49 729
7,3
46 363
27,7
36 316
33,8
Não Vida
21 277
-65,2
61 149
-29,4
86 592
-16,3
4.1. Resultado Líquido
Em 2006 e como consequência do bom comportamento do mercado de capitais, da contenção de
custos e da gestão selectiva da carteira de riscos, a Companhia obteve, nas demonstrações financeiras
individuais, um resultado líquido positivo de 104,0 milhões de Euros, que representa um acréscimo de
8,6 milhões de Euros face ao ano anterior.
4.2. Capital Próprio
O capital próprio individual da Fidelidade Mundial, no final de 2006, era de 959,0 milhões de Euros, valor
que representa um acréscimo de 5,0% face ao ano anterior, reflectindo o crescimento do resultado do
exercício e do montante de reservas.
(Milhares de Euros)
2006
2005
2004
Valor
%
Valor
%
Valor
%
% do total de Prémios de Seguro Directo
Resultados
(Milhares de Euros)Consolidado
Individual
2006
2005
2004
2006
2005
2004
Capital
400 000
400 000
400 000
400 000
400 000
400 000
Prémios de Emissão
115 103
115 103
115 103
115 103
115 103
115 103
Reservas de Reavaliação
Reavaliação Regulamentar
151 745
137 615
95 335
146 210
123 117
75 986
Reservas
Reserva Legal
38 062
28 458
19 391
37 716
28 177
19 218
Outras Reservas
135 875
130 912
74 734
148 640
144 694
100 543
Resultados Transitados
1 605
-7 237
-
7 323
7 323
-Resultado do Exercício
111 498
101 325
90 993
104 014
95 387
89 597
TOTAL
953 889
906 176
795 556
959 005
913 801
800 447
Situação Líquida
Resultado Técnico
344 860
13,5
367 380
15,2
324 433
15,1
Rendimentos Não Afectos
15 851
0,6
11 679
0,5
8 231
0,4
PROVEITOS
360 711
14,1
379 059
15,7
332 664
15,5
Custos Por Natureza a Imputar
232 874
9,1
226 471
9,4
244 859
11,4
Var. Prov. Pª. Recibos Por Cobrar
712
0,0
-3 457
-0,1
-6 053
-0,3
Var. Prov. Pª. Créd. Cob. Duvidosa
5 900
0,2
3 845
0,2
1 344
0,1
Saldo de Custos e Proveitos Não Técnicos
17 212
0,7
56 812
2,4
2 917
0,1
CUSTOS
256 697
10,1
283 671
11,7
243 067
11,3
4.3. Impacto da Consolidação
Relativamente à evolução das empresas consideradas para efeitos de consolidação das demonstrações
financeiras da Companhia, cabe destacar os seguintes aspectos:
Assim, conforme evidenciado no quadro seguinte, a consolidação tem um impacto favorável de 34 milhões
de Euros no volume de negócios e de 7,5 milhões de Euros no resultado líquido, que atingiu 111,5 milhões
de Euros (um aumento de 10 milhões de Euros face ao ano anterior).
A Via Directa - Companhia de Seguros, S.A., especializada na exploração de canais remotos de
comercialização de seguro, através da marca Ok!TeleSeguro, aumentou a sua carteira de clientes
para cerca de 125 mil, tendo registado uma produção de seguro directo de 34,3 milhões de Euros,
correspondente a um acréscimo de 19,3% face ao ano anterior, e um resultado líquido de 4,5 milhões
de Euros, que representa uma melhoria de 35% face a 2005;
A área da gestão e exploração hospitalar, com todas as empresas e projectos deste sector
subordinadas a uma plataforma de coordenação constituída pela Hospitais Privados de Portugal
-- SGPS, prosseguiu em 2006 uma evolução muito favorável em termos de receitas, que ascenderam
a cerca de 53 milhões de Euros, e de resultados líquidos, que atingiram 723 mil Euros (face a
134 mil Euros em 2005);
A EPS – Gestão de Sistemas de Saúde, S.A., empresa especializada em gestão de operações e redes
de saúde, prestando serviços a várias seguradoras do mercado, obteve um volume de negócios de
10,7 milhões de Euros, gerindo uma carteira de cerca de 150 milhões de Euros de prémios de seguros
de saúde;
A GEP – Gestão de Peritagens Automóveis, S.A., responsável pela peritagem de sinistros automóveis
das seguradoras do Grupo, atingiu uma facturação próxima de 17,6 milhões de Euros, o que traduz
um crescimento aproximado de 40%;
A EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. continuou a contribuir positivamente para
a actividade da Companhia nas suas áreas de competência específica, tendo alcançado um volume
de negócios de 1,9 milhões de Euros, superando em cerca de 30% a facturação do ano anterior;
A Fidelidade-Mundial SGII, vocacionada para a gestão de património imobiliário, visa reforçar a
capacidade de actuação da Companhia num mercado com acrescido interesse para a actividade
seguradora, tendo atingido um total de proveitos de 4,9 milhões de Euros, maioritariamente com
origem em rendas de imóveis, e um resultado líquido de 990 mil Euros.
(Milhares de Euros)
Consolidado
Individual
2006
2005
2004
2006
2005
2004
Impacto da Consolidação
Volume de Negócios
2 588 075
2 461 931
2 214 821
2 553 995
2 416 921
2 148 083
Resultado Líquido
111 498
101 325
90 993
104 014
95 387
89 597
Activo Líquido
10 289 089
9 117 071
7 895 172
10 173 764
9 061 856
7 869 569
Capitais Próprios
953 889
906 176
795 556
959 005
913 800
800 447
As prioridades estratégicas da Fidelidade Mundial para 2007 serão orientadas para a prossecução de
objectivos de rentabilidade, posicionamento competitivo, reforço das marcas, inovação nos produtos,
dinamização dos canais de distribuição, reestruturação interna e internacionalização.
Dada a importância da gestão prudencial no negócio segurador e no âmbito específico do projecto
Solvência II, a empresa prosseguirá, em 2007, a implementação de acções tendentes à minimização do risco
operacional, por forma a adequar a estrutura da empresa aos novos padrões de supervisão do mercado.
A criação de uma nova seguradora de seguros de saúde constituirá também um marco importante em
2007, bem como o inicio de actividade de algumas unidades hospitalares da HPP – Hospitais Privados
de Portugal.
6. Proposta de Aplicação de Resultados
O Resultado Líquido individual do exercício de 2006 ascendeu a
€
104 013 879,75.
De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a
seguinte aplicação:
Reserva Legal
€
10 401 387,98
Remanescente à disposição da Assembleia Geral
€
93 612 491,77
Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos
quantos contribuíram para o desenvolvimento e continuada afirmação da Companhia, salientando
particularmente:
Para os nossos Clientes desejamos deixar aqui expresso um especial reconhecimento pela preferência com
que distinguem a Fidelidade Mundial e pelo estímulo permanente de melhoria da qualidade de serviço.
Lisboa, 13 de Fevereiro de 2007
O Conselho de Administração
Vítor Manuel Lopes Fernandes - Presidente
Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia - Vice-Presidente
Eugénio Manuel dos Santos Ramos
João Eduardo de Noronha Gamito de Faria
José António Rodrigues Nunes Coelho
Armando António do Poço Pires
António Maria Abreu Raposo de Magalhães
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
José Manuel Alvarez Quintero
As autoridades de supervisão, em particular o Instituto de Seguros de Portugal, pelo especial
acompanhamento do sector e intervenção oportuna;
A Associação Portuguesa de Seguradores, pelo esforço de representação das seguradoras em áreas
de interesse comum;
A Mesa da Assembleia Geral e o Fiscal Único, pelo interesse, disponibilidade e empenho sempre
presentes no acompanhamento e controlo da actividade da Companhia;
Os Agentes, Corretores e Resseguradores, pelo apoio prestado e pela confiança com que honram
a Companhia;
As redes de distribuição da CGD e dos CTT, pela motivação, espírito de equipa, abertura e
empenhamento evidenciado na comercialização dos nossos produtos;
Os Colaboradores que, com profissionalismo, dedicação e competência, tornaram possível a
obtenção dos resultados verificados e a contínua valorização da Companhia.
À data do encerramento do exercício de 2006, encontrava-se na situação prevista no artigo 448º,
nº 4, do Código das Sociedades Comerciais a Caixa Seguros - SGPS, S.A., titular de 80 000 000 de
acções representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto da Companhia de Seguros
Fidelidade-Mundial, S.A.
Demonstrações Financeiras
em 31 de Dezembro 2006 e 2005
Activo
(Valores em Euros)
Balanço Consolidado
em 31 de Dezembro de 2006 e 2005
2006 2005
Notas Activo Amortizações Activo Activo Bruto e Ajustamentos Líquido Líquido
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 4 (Anexo 2) 9 696 727 6 665 811 3 030 916 1 646 275
Outras imobilizações incorpóreas 9 696 727 6 665 811 3 030 916 1 646 275
INVESTIMENTOS
Terrenos e edifícios 5 (Anexo 3 e 8) 458 850 071 - 458 850 071 416 623 555
De serviço próprio 157 554 131 - 157 554 131 153 168 017 De rendimento 294 236 148 - 294 236 148 262 771 038 Imobilizações em curso e adiantamentos por conta 7 059 792 - 7 059 792 684 500
Investimentos em empresas do grupo e associadas 5 (Anexo 1) 272 359 049 - 272 359 049 238 715 466
Partes de capital em empresas do grupo, não incluídas na consolidação 23 903 111 - 23 903 111 20 585 865 Obrigações e outros empréstimos a empresas do grupo
não incluídas na consolidação 246 945 387 - 246 945 387 216 726 446 Partes de capital em empresas associadas 1 510 551 - 1 510 551 1 403 155
Outros investimentos financeiros 5 (Anexo 1 e 4) 7 057 947 139 - 7 057 947 139 6 424 517 983
Acções, outros títulos de rendimento variável e unidades
de participação em fundos de investimento 1 038 573 214 - 1 038 573 214 1 053 927 207 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 5 901 236 622 - 5 901 236 622 5 356 623 432 Empréstimos hipotecários 3 277 370 - 3 277 370 4 252 674 Outros empréstimos 4 662 653 - 4 662 653 4 581 864 Depósitos em instituições de crédito 109 954 600 - 109 954 600 4 944 819 Outros 242 680 - 242 680 187 987
Depósitos junto de empresas cedentes 5 178 659 - 178 659 129 154
INVESTIMENTOS RELATIVOS A SEGUROS DE VIDA EM QUE O RISCO DE INVESTIMENTO É SUPORTADO
PELO TOMADOR DO SEGURO 5 (Anexo 1) 688 503 732 - 688 503 732 530 968 735
PROVISÕES TÉCNICAS DE RESSEGURO CEDIDO 138 084 047 - 138 084 047 151 797 105
Provisão para prémios não adquiridos 24 379 126 - 24 379 126 34 180 504 Provisão matemática do ramo Vida 4 806 941 - 4 806 941 3 583 779 Provisão para sinistros 9 108 897 980 - 108 897 980 114 032 822
DEVEDORES 400 028 494 41 063 031 358 965 463 350 952 553
Por operações de seguro directo
Empresas do grupo 6 1 948 564 - 1 948 564 1 406 779 Outros devedores 6 e 13 218 536 955 25 957 125 192 579 830 195 299 424
Por operações de resseguro
Empresas do grupo 6 643 936 - 643 936 3 062 Empresas participadas e participantes 6 15 924 - 15 924 250 361 Outros devedores 6 e 13 26 298 243 9 781 579 16 516 664 11 029 519
Por outras operações
Empresas do grupo 6 28 424 695 - 28 424 695 3 095 078 Outros devedores 6 e 13 124 160 177 5 324 327 118 835 850 139 868 330
OUTROS ELEMENTOS DO ACTIVO 1 016 856 125 170 168 541 846 687 584 651 798 515
Imobilizações corpóreas e existências 4 (Anexo 2) 220 006 826 170 168 541 49 838 285 57 279 835 Depósitos bancários e caixa 796 849 299 - 796 849 299 594 518 680
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 464 481 998 - 464 481 998 349 921 987
Juros a receber 12 414 919 370 - 414 919 370 293 246 976 Outros acréscimos e diferimentos 12 49 562 628 - 49 562 628 56 675 011
TOTAL DO ACTIVO 10 506 986 041 217 897 383 10 289 088 658 9 117 071 328
CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS
Fundos de Pensões 99 926 831 - 99 926 831 102 767 083
TOTAIS GERAIS 10 606 912 872 217 897 383 10 389 015 489 9 219 838 411
(Valores em Euros)
Notas 2006 2005
Passivo
Balanço Consolidado
em 31 de Dezembro de 2006 e 2005
O Conselho de Administração
Vitor Manuel Lopes Fernandes
Presidente
Jorge M. B. Magalhães Correia
Vice-Presidente
Eugénio Manuel dos Santos Ramos João E.de Noronha Gamito de Faria José António Rodrigues Nunes Coelho Armando António do Poço Pires António Maria A. Raposo de Magalhães Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero Lisboa, 9 de Fevereiro de 2007
O Director da Contabilidade e Técnico Oficial de Contas
Carlos F. Tomé Silva Westerman
CAPITAL PRÓPRIO 953 888 658 906 176 457 Capital 7 400 000 000 400 000 000 Prémios de emissão 7 115 103 280 115 103 280 Reservas de reavaliação Reavaliação regulamentar 7 151 745 405 137 615 463 Reservas Reserva Legal 7 38 061 550 28 457 792 Outras reservas 7 135 875 032 130 912 265 Resultados transitados 7 1 605 250 (7 237 210) Resultado do exercício 7, 17 e 19 111 498 141 101 324 867 INTERESSES MINORITÁRIOS 8 15 610 215 15 803 431
FUNDO PARA DOTAÇÕES FUTURAS 9 119 428 772 84 586 388
PROVISÕES TÉCNICAS 9 7 995 087 375 7 045 640 332
Provisão para prémios não adquiridos 232 988 089 249 004 882
Provisão matemática do ramo Vida 6 392 948 111 5 492 243 953
Provisão para sinistros Anexo 5
De Vida 159 960 590 137 223 469 De Acidentes de Trabalho 391 084 760 347 463 975 De outros ramos 770 910 937 776 250 607
Provisão para participação nos resultados 30 704 629 31 201 134
Provisão para desvios de sinistralidade 4 899 269 4 510 949
Outras provisões técnicas 11 590 990 7 741 363
PROVISÕES TÉCNICAS RELATIVAS A SEGUROS DE VIDA EM QUE O RISCO DE INVESTIMENTO É SUPORTADO
PELO TOMADOR DE SEGURO 9 688 500 912 530 968 735
OUTRAS PROVISÕES 13 46 844 648 77 876 307
Provisões para impostos 13 7 196 925 -
Outras provisões 13 39 647 723 77 876 307
DEPÓSITOS RECEBIDOS DE RESSEGURADORES 30 262 124 23 685 388
CREDORES 383 872 619 390 820 466
Por operações de seguro directo
Empresas do grupo 10 1 999 933 359 496 Outros credores 10 78 457 092 76 867 810
Por operações de resseguro
Empresas do grupo 10 902 266 651 573
Empresas participadas e participantes 10 737 2 455 Outros credores 10 24 332 721 43 835 925
Empréstimos bancários
Empresas do grupo 10 2 433 389 1 748 956 Outros credores 10 16 548 956 3 000 000
Estado e outros entes públicos 10 e 11 52 566 161 61 194 891
Credores diversos
Empresas do grupo 10 584 269 1 296 005 Outros credores 10 206 047 095 201 863 355
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 12 55 593 335 41 513 824
TOTAL DO PASSIVO 9 335 200 000 8 210 894 871
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 10 289 088 658 9 117 071 328
CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS
Gestão de Fundos de Pensões 99 926 831 102 767 083
TOTAIS GERAIS 10 389 015 489 9 219 838 411
´
Notas 2006 2005
(Valores em Euros)
CONTA TÉCNICA DO SEGURO NÃO VIDA Prémios adquiridos líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos (Anexo 6) 906 429 789 969 972 550
Prémios de resseguro cedido (108 515 695) 797 914 094 (157 978 318) 811 994 232 Provisão para prémios não adquiridos (variação) (Anexo 6) 16 790 084 19 922 358
Provisão para prémios não adquiridos, parte dos resseguradores (variação) (9 489 977) 7 300 107 805 214 201 (3 894 840) 16 027 518 828 021 750
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital
Relativos a empresas do grupo 1 716 845 1 680 926
Outros - 1 716 845 - 1 680 926 Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas do grupo 1 999 919 801 058
Outros 51 678 549 53 678 468 38 842 969 39 644 027
Ganhos realizados em investimentos 17 944 241 73 339 554 15 951 840 57 276 793
Mais-valias não realizadas de investimentos 36 174 077 30 773 473
Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 1 819 854 1 037 217
Proveitos Técnicos 916 547 686 917 109 233
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos (Anexo 5, 6 e 7) 586 167 465 568 324 357
Parte dos resseguradores (33 143 125) 553 024 340 (39 868 378) 528 455 979 Provisão para sinistros (variação)
Montante bruto (Anexo 5, 6 e 7) 40 266 853 24 453 143
Parte dos resseguradores 14 529 185 54 796 038 607 820 378 9 144 256 33 597 399 562 053 378
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) 3 849 626 (1 845 906)
Participação nos resultados, líquida de resseguro 30 510 54 252
Custos de exploração líquidos
Custos de aquisição (Anexo 6) 196 543 084 197 727 588 Custos de aquisição diferidos (variação) (Anexo 6) 773 290 2 682 362 Custos administrativos (Anexo 6) 46 472 896 42 423 970
Comissões e participação nos resultados de resseguro (16 810 358) 226 978 912 (18 363 379) 224 470 541
Custos com investimentos
Custos de gestão dos investimentos 9 154 519 9 167 962
Perdas realizadas em investimentos 8 070 453 17 224 972 4 320 273 13 488 235
Menos-valias não realizadas de investimentos 4 491 595 1 664 625
Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 9 823 144 505
Provisão para desvios de sinistralidade (variação) 388 321 389 226
Custos Técnicos 860 794 137 800 418 856
em 31 de Dezembro de 2006 e 2005
(Valores em Euros)
Notas 2006 2005
CONTA TÉCNICA DO SEGURO DE VIDA Prémios líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos 22 1 681 644 785 1 475 528 838
Prémios de resseguro cedido (19 805 248) 1 661 839 537 (14 284 798) 1 461 244 040
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas do grupo 13 255 820 8 013 179
Outros 251 999 503 265 255 323 220 983 200 228 996 379
Ganhos realizados em investimentos 74 513 424 339 768 747 60 938 084 289 934 463
Mais-valias não realizadas de investimentos 47 034 362 54 152 084
Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 308 869 230 470
Proveitos Técnicos 2 048 951 515 1 805 561 057
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos (Anexo 5) 743 790 736 706 996 474
Parte dos resseguradores (6 266 554) 737 524 182 (7 110 755) 699 885 719 Provisão para sinistros (variação)
Montante bruto (Anexo 5) 34 745 513 33 787 169
Parte dos resseguradores (6 472 713) 28 272 800 765 796 982 (6 976 096) 26 811 073 726 696 792
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação)
Provisão matemática do ramo Vida, líquida de resseguro
Montante bruto 875 063 902 349 307 320
Parte dos resseguradores (1 223 161) 873 840 741 (259 525) 349 047 795
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 145 144 742 1 018 985 483 500 076 067 849 123 862
Participação nos resultados, líquidas de resseguro 9 26 841 052 26 743 666
Custos de exploração líquidos
Custos de aquisição 34 029 561 34 845 603 Custos de aquisição diferidos (variação) 49 185 65 027 Custos administrativos 5 683 095 6 591 731
Comissões e participação nos resultados de resseguro (926 055) 38 835 786 (2 181 347) 39 321 014
Custos com investimentos
Custos de gestão dos investimentos 4 888 651 3 325 938
Perdas realizadas em investimentos 48 789 399 53 678 050 20 138 863 23 464 801
Menos-valias não realizadas de investimentos 38 238 464 18 531 596
Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 323 057 19 471
Dotação ou utilização do fundo para dotações futuras 9 34 842 384 41 592 941
Custos Técnicos 1 977 541 258 1 725 494 143
em 31 de Dezembro de 2006 e 2005
(Valores em Euros)
Notas 2006 2005
O Conselho de Administração
Vitor Manuel Lopes Fernandes
Presidente
Jorge M. B. Magalhães Correia
Vice-Presidente
Eugénio Manuel dos Santos Ramos João E.de Noronha Gamito de Faria José António Rodrigues Nunes Coelho Armando António do Poço Pires António Maria A. Raposo de Magalhães Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero Lisboa, 9 de Fevereiro de 2007
O Director da Contabilidade e Técnico Oficial de Contas
Carlos F. Tomé Silva Westerman
CONTA NÃO TÉCNICA
Resultado da conta técnica do seguro Não Vida 55 753 549 116 690 377
Resultado da conta técnica do seguro de Vida 71 410 257 80 066 914
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital
Relativos a empresas do grupo 178 -
Outros - 178 9 609 9 609 Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas do grupo 529 717 102 152
Outros 17 951 378 18 481 095 14 199 772 14 301 924
Ganhos realizados em investimentos 14 855 757 33 337 030 9 375 772 23 687 305
Mais-valias não realizadas de investimentos 12 645 552 8 139 774
Outros proveitos 40 378 467 21 058 908
Proveitos não Técnicos 86 361 049 52 885 987
Custos com investimentos
Custos de gestão de investimentos 4 631 648 2 453 273
Perdas realizadas em investimentos 12 313 629 16 945 277 5 132 105 7 585 378
Menos-valias não realizadas de investimentos 6 227 776 4 333 875
Outros custos, incluindo ajustamentos 24 42 076 097 68 027 185
Custos não Técnicos 65 249 150 79 946 438
Resultado da actividade corrente 148 275 705 169 696 840
Proveitos e ganhos extraordinários 16 38 319 543 15 450 270
Custos e perdas extraordinários 16 (28 524 521) (12 940 362)
Resultado extraordinário 9 795 022 2 509 908
Dotação ou utilização da reserva de reavaliação regulamentar 7 (38 992 475) (34 459 229)
Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos 7 24 862 533 (8 320 579)
Resultado antes de impostos 143 940 785 129 426 940
Imposto sobre o rendimento do exercício 17 (32 454 922) (27 819 196)
Resultados em emp. assoc. e do Grupo, não incluídas na consolidação 220 872 -
Interesses minoritários 8 (208 594) (282 877)