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E S C O L A S E C U N D Á R I A D A T R O F A 13 DE FEVEREIRO H I S T Ó R I A E C U L T U R A D A S A R T E S A NO L E T I V O / 1 5

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Academic year: 2021

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VISITA DE ESTUDO A

LISBOA

13 DE FEVEREIRO

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R E L AT Ó R I O D E V I S I TA D E

E S T U D O A L I S B OA

13 DE FEVEREIRO

Aluno: Andreia Almeida Brandão Nº: 17 Turma: 6 Ano: 10º Disciplina: História e Cultura das Artes

Local da Visita: Lisboa

Data da Visita: 13-02-2015 Data do Relatório: 19-02-2015 Meio de Transporte: Camioneta

Locais Visitados: Núcleo arqueológico da rua dos Correeiros (11h); Museu do

Design e Moda (12h); Núcleo Interpretativo da Muralha de D. Dinis (14h); Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (15h).

PARTIDA

Partimos da escola às 6 da manhã. Apesar da evidente sonolência que nos consumia, todos estávamos empolgados para a visita de estudo a Lisboa. Como se tratava de uma grande viagem, fizemos uma paragem a meio do percurso, mais exatamente na área de serviço de Pombal.

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NARC - NÚCLEO ARQUEOLÓGICO DA RUA DOS CORREIROS

Chegamos a Lisboa às 10h30 e começamos a nossa visita pelo Núcleo Arqueológico da Rua Correeiros (NARC), inserido num edifício pombalino adquirido pelo Millennium BCP na década de 90. Aí fomos acolhidos por uma guia que nos conduziu por um museu subterrâneo que contemplava estruturas arqueológicas das civilizações que habitaram Lisboa durante um largo espectro de tempo – fenícios, romanos, árabes, etc. Pudemos verificar que se tratava de uma realidade arqueológica tipicamente urbana. De os fragmentos resultantes da destruição efetuada pelas civilizações que foram ocupando sucessivamente a baixa pombalina, conseguíamos ainda visualizar perfeitamente um forno cerâmico de planta circular, várias construções em pedra que contemplavam, no seu centro, uma lareira construída com seixos e de forma semiesférico e os grandes tanques (setárias) e compartimentos de apoio, que nos remetem a um grande complexo industrial de preparados de peixe. A indústria romana de transformação e conserva de peixe é, assim, a mais representativa do núcleo. O espaço mais bem conservado esteticamente até aos dias de hoje é, todavia, o espaço que contempla as termas e que, outrora, fora o espaço mais importante da vida quotidiana dos seus contemporâneos. Aí foi possível observarmos o belo mosaico romano datado do séc. III. No NARC está ainda presente um enorme espólio funerário, decorativo e de ornamentação, bem como cerâmicas e ânforas diversas. O que todos adoraram foi, sem dúvida, o esqueleto pertencente à época romana, ao qual a guia se dirigiu, caricatamente, como “o funcionário mais antigo do Millennium BCP. Na saída, podemos também observar a exposição temporária de pintura que estava a decorrer no local, que contemplava artistas portugueses como Almada Negreiros.

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MUDE - MUSE U DO DESIGN E DA MODA

Continuamos a nossa visita a Lisboa pelo Mude – Museu do Design e da Moda. Este contempla diversas peças únicas, desde mobiliário, luminária, vestuário e acessórios, eletrodomésticos, pequenos objetos e veículos, estrategicamente dispostas em andares.

A visita ao Museu do Design e da Moda foi, para mim, a mais extasiante, com destaque especial para o andar dedicado à exposição de figurinos de António Lagarto De Matrix a Bela Adormecida, que marcaram a história da cenografia dos últimos 50 anos. Os 200 figurinos, que corporalizaram várias figuras do universo dramatúrgico nacional e internacional (da ópera, do teatro e do bailado), encontram-se dispostos num só andar, em que as cores das luzes e os seus respetivos focos contribuem para uma atmosfera envolvente avassaladora que parecem dar vida a cada figurino, ressaltando a mestria do seu corte e confeção e a requintada escolha dos materiais.

A exposição “Por detrás das Sombras” que evoca uma das peças de acessório com maior transformação ao longo dos tempos, os óculos, estava patente no andar -1 e foi, sem dúvida, a mais intrigante. Era impossível ficar indiferente face aos modelos de óculos com os modelos e corres mais arrojados e berrantes que já alguma vez vimos!

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HORA DE ALMOÇ O

Chegada a hora de almoço, estipulou-se um ponto de encontro e respetivo horário e a turma dirigiu-se assim para a Praça do Comércio, onde almoçou nas escadas da estátua equestre de D. José. Este foi um momento de descanso antes do percurso pedonal que iriamos realizar, o qual aproveitamos para repor energias e conviver, não fosse este ano o primeiro em que nos conhecemos e funcionamos como uma turma.

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NÚCLEO INTERPRETATIVO DA MURALHA DE D. D INIS

O Núcleo Interpretativo da Muralha de D. Dinis foi a nossa paragem seguinte. Este reflete a preocupação do Banco de Portugal com a proteção e valorização do património e constitui um contributo para a revitalização cultural da Baixa/Chiado, uma das zonas mais emblemáticas da cidade de Lisboa. Penso que esta foi a menos apelativa, talvez pelo calor que se fazia lá dentro ou pelo facto de o grupo ser demasiado grande para a largura do troço da muralha. Contudo, podemos observar fragmentos e artefactos muito interessantes, nomeadamente: almofarizes, estacas, cerâmicas, azulejos, um crânio de um cavalo, figuras de Santo António, entre outros. Diversos sons encenavam o espaço e remetiam-nos para os areais do Tejo, a força das marés, embarcações e o voo das gaivotas sobre o rio, o que nos motivava para a interpretação das ruínas e objetos encontrados, tendo em conta o contexto social e cultural da época a que remetiam.

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MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CHIADO

A nossa última visita foi ao Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. Primeiro, participamos numa visita guiada pelas coleções permanentes do museu que, documentando a produção artística em Portugal, representam o mais importante acervo no que diz respeito à Arte Moderna e Contemporânea pertencente ao Estado. A abordagem usada pelo guia fez-nos desenvolver bastante o nosso sentido crítico na análise e confronto com as cerca de 100 obras presentes no edifício. A que mais nos chamou à atenção penso que foi o retrato da Viscondessa de Menezes, pintado pelo Visconde de Menezes. Este quadro tem a capacidade de quase nos encandear devido à luz quase cinematográfica com que foi pintada a viscondessa, senhora de grande beleza e formosura. Foi uma viagem emocionante sobre os vários movimentos e tendências artísticas – cubismo, abstracionismo, futurismo e surrealismo. No fim, partimos para a visita autónoma à exposição “Toda a Memória do Mundo” do artista visual convidado Daniel Blaufuks. Esta está dividida em três espaços, de comunicação e partilha expositiva: uma biblioteca de consulta de obras relacionadas com o tema proposto – nas paredes desse espaço podem ver-se igualmente algumas fotografias de objetos –, uma ampla sala de exposição onde se apresenta um vasto núcleo de obras associadas a esta ideia e prática de um “atlas de imagens” sobre a memória e uma pequena sala de vídeo.

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CIRCUSTÂNCIAS

Apesar do pouco tempo que era destinado a cada visita, valeu a pena assim o ser, dado que, deste modo, pudemos visitar um maior número de museus e desenvolver o nosso sentido estético e crítico na análise/confronto com a obra de arte, bem como a nossa cultura geral e interesse face à História. Foi realmente uma pena não termos visitado, entre outros edifícios, a Sé de Lisboa, já que estávamos tão perto e já que os estilos arquitetónicos que esta contempla estão diretamente relacionados com as temáticas abordadas na disciplina de História e Cultura das Artes. Contudo, sabíamos que o tempo era escasso e os locais de visita propostos pelos professores foram também muito interessantes.

REGRESSO

Às 17h10, havia chegado a hora de regressar à Trofa. Esperavam-nos cerca de quatro horas de viagem, mas, felizmente, esta decorreu sem percalços. Fizemos uma pequena paragem para jantar e, ainda assim, conseguimos chegar antes das 22h30.

É de realçar o excelente planeamento feito pelos professores responsáveis pela visita de estudo, já que esta decorreu nos horários estabelecidos e sem contratempos.

Escola Secundária da Trofa, 19/02/2015 O Aluno: Andreia Almeida Brandão

Referências

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