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Peracáridos associados aos bancos de Phragmatopoma caudata (Krõyer) (Polychaeta, Sabellariidae) na Praia de Caiobá, Matinhos, Paraná 1

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Academic year: 2021

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(1)

Peracáridos associados aos bancos de

Phragmatopoma

caudata

(Krõyer) (Polychaeta, Sabellariidae)

na Praia de Caiobá, Matinhos, Paraná

1

Cláudia Regina Bosa

2

Setuko Masunari

3

ABSTRACT. Peracarids associated to worm reefs of Phragmatopoma caudata (Kroyer) (Polychaeta, Sabellariidae) from Caiobá beach, Matinhos, Paraná. A study about composition, relati ve abundance and densities of peracarid populations associated to worm reefs of P. caudata (Krtiyer, 1856) from Caiobá Beach, Matinhos, State of Paraná (250

51'S and 480

32'W) was carried ou!. Monthly samples were obtained from Augustll997 to July/1998. The density was calculated as the number of individuals per liter of worm reef. Three amphipod and three isopod species were obtained. The total density of the amphipod populations varied from 3.85 ind./l (July) to 70.56 ind./I (December) and that ofthe isopod from 0.25 ind./I (May) to 11.73 ind./l (March). The annual fluctuation of the amphipod densities was closely related to the weight fluctuation of the associated algae. The most numerous amphipod species was Elasmopus pectenicrus (Bate, 1862) followed by Hyale media (Dana, 1853) and Ericthonius brasiliensis (Dana, 1853). The isopod Paradynoides brasiliensis Loyola e Silva, 1960 was the most numerous followed by Excirolana arma/a (Dana, 1852) and Dynoides castroi Loyola e Silva, 1960. Ali amphipods and two isopod species were considered as constant species and they showed continuous breeding ali year round. The occurrence of males, females (including ovigerous ones) and juveniles in lhe most amphipod and isopod populations in the present study indicates Ihat Ihese peracarids perform a complete life cycle within the Phragmatopoma caudata reefs. These constitute an alternative substrate to peracarids living on phytal and sandy habitats.

KEY WORDS. Peracarids, composition, Phragmatopoma caudata, Matinhos, Paraná

Colônias de Sabellariidae são conhecidas por abrigarem uma diversidade

de fauna composta principalmente de poliquetos, crustáceos, moluscos, esponjas,

briozoários e antozoários

(RIVOSECCHI

1961;

ACHARY

1971;

WILSON

1971;

GORE

et ai.

1978). Entretanto, somente

NELSON

& DEMETRIADES

(1992)

estuda-ram os peracáridos associados a estes "recifes" no litoral da Fl6rida, apresentando

uma descrição da composição específica e das classes de tamanho das espécies

dominantes.

O presente estudo é um

trabalho descritivo das populações de peracáridos

associados

aos bancos de Phragmatopoma caudata (Kroyer, 1856) na Praia de

Caiobá, devido à ausência de informações sobre o assunto na literatura

.

Os seguintes

1) Contribuição nº 1303 do Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Paraná. 2) Departamento de Patologia Básica, Universidade Federal do Paraná.

3) Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Paraná. Caixa Postal 19020, 81531-980 Curitiba, Paraná, Brasil. E-mail: setmas@bio.ufpr.br

(2)

136 Bosa & Masunari

aspectos foram tratados:

I) flutuação

anual

de densidade;

2)

relação

entre as espécies

e os parâmetros abióticos estudados; 3)

identificação dos

estágios

de

desenvolvi-mento

e sexo;

4)

freqüência

relativa de

fêmeas ovígeras;

5)

constância

das

espécies

e 6)

períodos de recrutamento nas populações

.

MATERIAL E MÉTODOS

o

material biológico

foi obtido

nos bancos de P.

caudata

da

Praia de Caiobá,

Estado

do Paraná

(25°51 '

S,

48°32'W), em amostras

mensais de

agosto/1997 a

julho/1998. O mapa do local de

estudo e a

descrição detalhada da metodologia de

coleta encontram-se em

BOSA

&

MASUNARI

(2002).

Após a coleta

dos blocos de P.

caudata, os apressórios

das

algas

neles

fixados

foram

destacados

com o auxílio

de uma

espátula e conservados em álcool 70%.

No

laboratório,

os

talos das

algas

foram

secos com

papel

absorvente e, após a retirada

completa

do líquido

conservante,

foram pesados numa balança de precisão

O,lg. O

peso

das

algas foi expresso em gramas por volume

(litros) do

substrato

P.

caudara.

Os anfípodos e os

isópodos

foram coletados com auxílio

de peneiras

(lmm

de

abertura

de malha)

após a fragmentação

dos blocos de P

.

caudata.

Depois

da

triagem, eles

foram identificados,

contados e

classificados

segundo o estágio

de

desenvolvimento, além

de terem

o sexo

reconhecido

e sua

densidade

calculada em

relação ao volume

do

substrato.

Foi considerada espécie constante aquela

que

ocorreu em

mais de

50%

das

amostras, acessória,

quando presente

em

mais de

25

% e

menos de 50% das

amostras

e acidental, em

menos de

25

%, segundo

DAJOZ

(1973). A

diferenciação

sexual dos

exemplares coletados foi feita com base

nos

caracteres sexuais primários (presença

de

pênis

ou oostegitos) e/ou secundário (tamanho

do

segundo gnatópodo). Os

indivíduos que não

apresentavam evidência

destes

caracteres foram considerados

juvenis.

As fêmeas

maturas

foram

discriminadas

em ovígeras e

não

ovígeras

.

RESULTADOS

A

temperatura do

ar variou

de 14,5°C

(julho) a 31 ,

O°C

(fevereiro), a

tempe-ratura

da

água

de

superfície

de 18,0°C

(julho) a 28,0°C (janeiro e fevereiro) e a

salinidade

de 22,0%0

(fevereiro) a

34,0%0

(setembro).

O peso das

algas associadas aos

bancos de P

. caudata

, Uiva spp. variou de

0,10 g/I (fevereiro) a 2,44 g/I (dezembro),

no período de

estudo (Fig.

1). Houve um

pico

na

curva

de flutuação do peso de

Uiva spp. em

dezembro

e,

uma

tendência a

um

segundo

pico menos

acentuado em agosto.

Não houve

Uiva spp

.

de março

a

maio,

no período de

estudo.

Foram

registradas três espécies de anfípodos,

todas

de

ocorrência constante

(100

%): Eiasmopus

pectenicrus

(Bate,

1862)

(Melitidae), Ericthonius brasiliensis

(Dana,

1853)

(Ischyroceridae) e

Hyaie

media (Dana,

1853)

(Hyalidae). Um total

de

4.847 anfípodos foi coletado, cuja amplitude

da

variação

de densidade total

foi

de

3,84

ind./I

(junho) a

70,56 ind./I

(dezembro).

Houve dois picos na

curva

de

flutuação

de densidade,

sendo o

primeiro

em setembro e o segundo,

de maior magnitude

, em

dezembro (Fig.

1)

.

(3)

Peracáridos associados aos bancos de P. caudata 137 80 3 35 30 -

I_

Hyafe' media

I

'" 60

'"

~ -O 25 -'; ~ ;ó'~ 20 -8 40 1,5 ~-8 ~ ~::1:! 15 ~ -~ 10 ~ 20 c!: 0,5 A S O N D J F M A M J J J F M M J J A 35 35 -30

I_

Elasmopus pectenicrus 30

~

25

~

25 ~ 20 ~ 20 -8 15 -8 15 ~ ~ ~ 10 ~ 10 c!: c!: A S O N D J F M A M J J A A S O N D J F M A M J J A

Meses do ano

Fig. 1. Algas e antípodos associados aos bancos de Phragmatopoma caudata. Flutuação anual do peso de UIva spp. e da densidade (nQ ind./I) total e de cada espécie de antípodo registrados

no período de agosto/1997 a julho/1998.

Não foi

verificada

qualquer

correlação

entre

a

densidade total dos

anfípodos

e a

temperatura

(ar e água) ou

salinidade da água de

s

uperfí

cie

.

Apesar disso,

com

exceção

do mês de

setembro, a

curva de flutuação de densidade total dos

a

n

fípodos

mostrou padrão

seme

lhante

a

flutuação do peso das algas

associadas (Fig.

1)

.

A

corre

l

ação

positiva

entre estes

dois parâmetros indica

um

a

forte relação

e

ntr

e

a

densidade dos

a

nfíp

odos e

as

a

l

gas associadas (r

=

0

,

72; p

<

0

,

05)

(Fig. 2).

80~--~---~---~----~----~ 70 Y = 13,802 + 21,117 X I/) r= 0,72

o

'O 60

o

c-

c t;:: 50

c::

ro

I/) 40

o

30

-o

o Q) 'O

ro

20

-o

10 . ii) o

c::

c Q) O O -10 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8

Peso das algas associadas

Fig. 2. Anfípodos associados aos bancos de Phragmatopoma caudata. Correlação entre a densidade total de antípodos (nQ ind./I) e o peso das algas (gll).

(4)

138 Bosa & Masunari

Ocorreram três espécies

de

isópodos:

Paradynoides

brasiliensis Loyola e

Silva, 1960 (Sphaeromatidae),

D

ynoides

castroi Loyola e Silva

,

1960

(Sphaeroma-tidae) e

Excirolana armata (Dana, 1852) (Cirolanidae) das quais,

as

duas

primeiras

foram de ocorrência constante (91,66%) e a

última

acessória (33,33%). A densidade

total variou

de

0,25 ind./l em

maio

a

11,74 ind./l

em março,

totalizando

376

isópodos.

Houve um pico na

curva

de

flutuação

de densidade

em

marçol1998

,

com

forte influência

das populações de

Paradynoides

brasiliensis e Dynoides castroi,

principalmente a primeira espécie que apresentou cerca de três vezes a densidade

da segunda (Fig. 3). A curva de

flutuação de densidade dos

isópodos

não

mostra

qualquer correlação com as variáveis abióticas analisadas.

14Tr~~~~~~~-'---' 12 10 8 6 4 2 O+-~~~~~~~~~~~~ J A S O N O J M A M J J A 10~---r=~======~

I.

Excirofana armata 1 8 6 4 2

J\

O

..

J A S O N D J F M A M J J A 10 Densidade N° ind~ • Paradynoides brasifiensis 8 6 -4 2 -01--4_,...-,...F-';.-,...-,...-,...-,...F"~t--l J A S O N D J F M A M J J A 10nr---~---_. .Dynoides castroi 8 6 -4 2 o+-__ ~~ ____ ._~~~~~~ J A S O N D J F M A M J J A Meses do ano

Fig. 3. Isópodos associados aos bancos de Phragmatopoma caudata. Densidade (nQ ind./I)

total de isópodos registrados no período de ag05to/1997 a julho/199B.

Flutuação anual de densidade dos anfípodos

Hyale media. A curva de flutuação de

densidade foi caracterizada

pela

ampla

oscilação de seus valores. A densidade mais alta-foi registrada em setembro (20,30

ind./l) formando o pico mais acentuado

na

curva

de

flutuação

de densidade

.

Dois

outros picos de

menor

intensidade foram registrados em

março

(15,13

ind./l)

e

janeiro (14,12

ind./I),

respectivamente (Fig. 1).

Nesta

espécie, os valores

mais

altos

de

densidade

estiveram

relacionados

com

temperaturas

altas e baixas.

Por

outro

lado,

a baixa

densidade de

fevereiro pode estar relacionada com a salinidade

mínima

registrada neste mês.

Elasmopus pectenicrus. O maior

pico

na

curva

de flutuação de densidade

foi

registrado em dezembro (26,41 ind./l) e esteve relacionado com o

pico máximo da

curva

de

flutuação

de

UIva

spp.

Um

segundo e

terceiro picos

foram

registrados

em

(5)

Peracáridos associados aos bancos de P. caudata 139

novembro

(24,51

ind./l)

e setembro (18,01

ind./l),

respectivamente (Fig.

1). Os

valores

mais

altos

de densidade

(novembro e

dezembro)

estão relacionados com

temperaturas elevadas tanto do ar como da água (acima de 25,O°C).

Ericthanius

brasiliensis. Foi

registrado

um pico

acentuado

na

curva

de

flutuação de densidade em dezembro (33,30 ind./l), o

qual

,

como naespécie anterior,

esteve

relacionado

com a

maior quantidade de

UIva

spp., confirmado

por um

segundo

pico

verificado em setembro (16,19 ind./l), que

segue o

mesmo padrão.

Nos demais meses as

densidades foram baixas e sempre menores que 10 ind./l (Fig.

1).

Nesta espécie,

também,

altas densidades estão

relacionadas com temperaturas

acima de 25,O°C.

Os picos na curva de flutuação de densidade estiveram relacionados,

princi-palmente

,

com o alto número de fêmeas não ovígeras na população das três espécies

de anfípodos.

Flutuação

anual de densidade dos

isópodos

Parad

y

naides brasiliensis. Ocorreu

em onze dos doze meses de coleta. Foi

registrado um

acentuado pico na curva de flutuação da densidade em

março

(8,26

ind./l).

Em setembro,

houve um menor pico e,

nos demais meses,

os valores

não

ultrapassaram os

3,00 ind./l

(Fig. 3).

Exciralana armata.

Ocorreu em onze dos doze meses de coleta. Foi

regis-trado um único pico na curva de flutuação de densidade em dezembro (2,64 ind./l).

Nos demais meses,

as densidades foram

baixas, sempre abaixo de 1 ind./l (Fig. 3).

Dynaides

castrai.

Ocorreu

em

quatro dos doze meses de

coleta e

repre-sentado exclusivamente por machos

.

Foi registrado um pico acentuado na curva de

flutuação de densidade em marçol1998 (3,04

ind./l) (Fig. 3).

Nas três espécies de isópodos registradas

,

os

picos nas curvas

de flutuação

de densidade foram influenciados pelo número de

fêmeas

não

ovígeras, com

exceção

de

Dynaides

castrai, cuja

população

foi composta exclusivamente

por

machos.

D

y

naides

castrai e

Paradynaides

brasiliensis apresentaram curvas

de

flutuação de densidade bastante semelhante ao longo do período estudado.

Estrutura das populações de anfípodos

A

figura 4 mostra

a distribuição da densidade de

Hyale media de

acordo com

os sexos

e

estágios

de desenvolvimento

.

Com

exceção

de

setembro, as fêmeas

predominaram em

todos os meses. Os machos

estiveram

presentes

em

todos

os

meses, porém

,

os

juvenis

foram

registrados

somente

de julho

a

janeiro

,

com

recrutamento mais intenso em outubro

e

janeiro.

A

oscilação

da densidade das

fêmeas e dos machos não mostrou relação com a temperatura ou salinidade da água

de

superfície. Entretanto, verifica-se que

o período de recrutamento dos juvenis

desta espécie ocorre do fim do inverno até o final do verão.

Para

Elasmapus pectenicrus

observa-se que a densidade de fêmeas

sobrepu-jou a de machos em todos os meses

,

exceto em outubro, quando as densidades foram

similares. Foram encontrados indivíduos juvenis em oito dos doze meses de coleta

(agosto a março),

com maior número de indivíduos juvenis em agosto e novembro

(Fig. 5)

.

(6)

140 Bosa & Masunari

Densidade (N° ind./I)

% ovígeras

~---~----~---~---r 50 16 14 12 10 8 6 4 2

o

~~~--~--~~--~--~~--~--~~---r-/

A S O N D

J

F M A M

J

J

Meses do ano

Ii!i!JUVENIS

ClMACHOS

E3FÊMEAS

OVíGERAS DFÊMEAS

40 30 20 10

o

Fig. 4. Hyale media associado aos bancos de Phragmatopoma caudata. Distribuição de densidade dos estágios de desenvolvimento e sexo, no período de agosto/1997 a julho/199B.

25 20 15 10 5 O

Densidade (N°

ind./I)

%

ovígeras

~

A S O N D

J

F M A M

J

J

Meses do ano

IiliJUVENIS E!lMACHOS

~F~MEAS OVIGERAS DF~MEAS

40 35 30 25 20 15 10 5

o

Fig. 5. Elasmopus pectenicrus associado aos bancos de Phragmatopoma cauda ta. Distribui-ção de densidade dos estágios de desenvolvimento e sexo, no período de agosto/1997 a julho/199B.

(7)

Pera cá ridos associados aos bancos de P. caudata 141

Em

linhas

gerais,

tanto

os

machos

como as fêmeas seguiram a curva

de

flutuação de densidade da

espécie (Fig.

1), porém,

o

período de recrutamento

é

mais

l

o

n

go

que

o

da

espécie

anterior.

Em Ericthonius

brasiliensis, novamente,

a

densidade de

fêmeas sobrepujou

a

de machos

em

todos

os

meses de

est

ud

o.

As

osci

l

ações

de densidades d

e

machos

e

de fêmeas

seguem, e

m linh

as gera

i

s, aq

u

e

l

a observada

para

o

total de

exemp

l

ares

(Fig.

1). Juvenis

foram

registrados

em agosto e setembro (Fig

.

6).

30

25

20 15 10 5

Densidade (N° ind./I)

%

ovígeras

~---~----~---r 80 60 40 20

o

~~

__

~

__

~

__

~

__

~

__

~

__

~

__

~

__

~

__

~

__

~

__

~J

A

S O N D

J

F M A M

J

Meses do ano

651JUVENIS

I§IMACHOS

~FÊMEAS

OVíGERAS DFÊMEAS

J

Fig. 6. Ericthonius brasiliensisassociado aos bancos de Phragmatopoma caudata. Distribuição

de densidade dos estágios de desenvolvimento e sexo, no período de agosto/1997 a ju-Iho/199B.

Estrutura das populações de isópodos

A figura

7 mostra

a

distribuição de densidade de

Paradynoides

brasiliensis

de

acordo co

m

o sexo e os

diferentes

estágios

de desenvolvimento. Houve maior

densidade de fêmeas

em

relação

aos

machos

e

não houve qualquer juvenil.

Em

agosto,

novembro, dezembro,

abril

,

junho

e

julho,

somente fêmeas foram

registra-das. A

oscilação

de densidade das

fêmeas

não teve qualquer

correlação com a

temperatura

.

Em

Excirolana armata, a

densidade de

fêmeas

ultrapassou

a

de machos

,

exceto em

março. Houve juvenis

so

m

e

nt

e em

dezembro.

Em o

utub

ro,

n

ovembro,

abr

il

,

maio

e j

ulh

o ocorreram exclusivamente

fêmeas

(Fig. 8).

Dynoides

castroi ocorreu em apenas

quatro dos doze meses

amostrados

(out

ub

ro, fevereiro,

março

e abri

l

) e foi representado exclusivamente

por machos.

(8)

142 Bosa & Masunari

Densidade (N° ind./I)

% ovígeras

~---~---=--~·- 25

!

20

10

15

8

10

6

5

~~~~~~irO

A S O N D

J

F M A M

J J

Meses do ano

lEIIJUVENIS

tzl'IMACHOS

~FÊMEAS

OVíGERAS DFÊMEAS

Fig. 7. Paradynoides brasiliensis associado aos bancos de Phragmatopoma caudata. Distri-buição de densidade dos estágios de desenvolvimento e sexo, no período de agosto/1997 a julho/1998.

1,4

1,2

1

0,8

0,6

0,4

0,2

O

Densidade (N° ind./I)

%

ovígeras

~----~----~---~~-r100

80

60

40

20

J

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~O

A

S

O

N

O

J

F

M

A

M

J

J

Meses

do ano

&'5IIJUVENIS

mMACHOS

fZJF~MEAS

OVIGERAS

DF~MEAS

Fig. 8. Excirolana arma ta associado aos bancos de Phragmatopoma caudata. Distribuição de

densidade dos estágios de desenvolvimento e sexo, no período de agosto/1997 a julho/1998.

(9)

Peracáridos associados aos bancos de P. caudata 143

Período reprodutivo das espécies de anfípodos

Todas as espécies

de

anfípodos

registradas

apresentaram fêmeas ovígeras

em

todos

os

meses, ininterruptamente, mostrando

um

a reprodução contínua

durante

todo o ano.

A curva

de

oscilação

da

freq

ü

ência

relativa de

fêmeas ovígeras mostrou

um

padrão

de dois períodos de intensidade

reprodutiva

intercalados

com períodos

de

menor

atividade

.

Assim, Hyale media apresento

u

maior

atividade reprodutiva em

dois períodos

(o

utubro-de

zem

br

o e

março-junho), intercalados por períodos de

fraca

atividade:

julho-setembro

e

janeiro-fevereiro

(Fig

.

4). Elasmopus pectenicrus

apre-sentou

maior atividade reprodutiva de janeiro

a

maio

e

de

agosto a o

utubr

o, com

período de baixa

atividade

de junho

a

julho

e

de novembro

a

dezembro

(Fig.

5).

Ericthonius brasiliensis aprese

n

to

u um

período de maior

atividade reprod

ut

iva

de

jane

i

ro a abri

l

,

intercalado por um período de menor

atividade

de

j

unh

o a agosto

,

ocorrendo

mais um período de maior

atividade

reprodutiva de

setembro a out

ubr

o

e o

utr

o

de menor atividade reprodutiva de

n

ovembro a

dezembro

(Fig.

6)

.

Período reprodutivo das espécies de isópodos

Paradynoides brasiliensis

apresentou uma maior

atividade reprodutiva

nos

meses de dezembro

e

de

fevere

i

ro a abril, ocorrendo, intercalados a estes,

períodos

de

ausência

de

fêmeas ovígeras

de maio

a setembro e em

novembro

e

janeiro

.

Em

out

ubr

o

houve

um

valor

intermediário

(Fig.

7). Devido

às

baixas

densidades da

presente espécie, a oscilação

do número de

fêmeas ovígeras é de

difícil

interpreta-ção.

Em

Excirolana armata

h

o

uv

e

fêmeas

ovígeras some

nt

e em

março

e abri

l

(Fig.

8)

.

Não houve

fêmeas ovígeras

de

Dynoides castrai.

DISCUSSÃO

Os

anfípodos são os crustáceos

mais numerosos

e freqüentes

da macrofauna

nos fitais

(ver

revisão

em

MASUNARI 1982), portanto, pode-se inferir que

as espécies

registradas no presente

est

ud

o estão

intimamente relacionadas

com a

presença de

Uiva spp.

nos bancos de

P.

cauda

ta

, const

ituind

o

um

segundo s

ub

strato

disponível

sobre os

mesmos. A

correlação

positiva

entre estes

dois parâmetros

corrobora esta

ass

un

ção (Fig. 2).

Um

q

u

adro

comparativo da

ab

und

ância

das

espécies de anfípodos ocorrentes

em s

ub

stratos fitais e sabe

l

ariídeos (Tab.

I), mostra que

a

maior riqueza

(11 espécies)

foi registrada

nos bancos de

P.

cauda

ta

do litoral da

Flórida, E

.

U.A.

Em contraste

,

apenas

três

espécies foram obt

id

as

no presente

est

ud

o. Esta

diferença na riqueza de

espécies, certame

nt

e, está

r

e

l

acio

nad

a com a

maior diversidade de anfípodos

ocorren-tes em

mares tipicamente tropicais

como é o caso

da

Flórida.

Confirmam

esta

hipótese

os

trabalhos de TARARAM

et ai.

(1986) e

DUBIASKI-SU.VA

&

MAS

UNA

RI

(1995),

que

reportam de quatro

a seis

espécies de anfípodos

em fitais

dos

gêneros

Uiva

e

Sargassum,

no litoral dos

esta

d

os

de

São Paulo

e

Paraná, respectivamente.

A

abu

nd

ânc

i

a

relativa de

a

nfíp

odos

no presente trabalho não

coincide com

os

dados de TARARAM

et a

I.

(1986) e

DUBIASKI-SILVA

&

MASUNARl (1995).

Enq

u

anto

nesses,

Hyale media

foi a espécie

mais

ab

un

dante, em

P.

caudata

de

Matinhos

e

l

a

foi

a segunda em ab

und

ância. Em P

.

caudata

da

Flórida, esta espécie

(10)

144 Bosa & Masunari

é substituída

por

outra congenérica

Hyale pierini

(Lucas,

1846)

(NELSON

&

DEME

-TRIADES 1992)

.

Por outro lado,

aconteceu o

inverso com

Elasmopus

pectenicrus;

mais

abundante em

P

.

caudata e

menos

em

Ulva

spp.

Tabela I. Comparação da abundância de anfípodos em diversos tipos de substrato. Praia do

Poço, Itanhaém, SP, segundo Tararam

et ai.

(1986); Praia de Caiobá, PR, segundo

Dubiaski-Silva & Masunari (1995) e presente estudo; Flórida, E.UA, segundo Nelson & Demetriades

(1992)

Autores e localidades Praia do Poço, Itanhaém Praia de Caiobá Sebastian, Flórida Praia de Caiobá Substrato Uiva S. cymosum S. stenophyl/um Uiva S. cymosum P. caudata P. caudata Ampithoe longimana Amphitoe pol/ex Ampithoe ramondi Corophium acutum Cymadusa compta Cymadusa filosa Elasmopus brasiliensis Elasmopus pectenicrus Elasmopus rapax Ericthonius brasiliensis Gammaropsis atlantica Hyale pierini Hyalemedia Jassa lalcata POdOC8ro$ brasiliensis Stenothoe georgiana Stenothoe valida Sunamphitoe pelagica

(*) POUCO abundante, (**) abundante, (***) muito abundante.

A presença de

Ericthonius brasiliensis

somente

nos bancos de

P.

caudata

indica

que

esta

espécie mostra

certa

preferência por

substratos

mais

compactos. A

favor

desta hipótese MASUNARI

(1982)

registrou a associação deste

anfípodo com

Amphiroa

beauvoisii

Lamouroux, 1816, uma alga calcária de consistência rígida.

DUBIASKI-SILVA & MASUNARI (1995) mencionaram que a

espécie

Elasmo-pus

pectenicrus

deve

ser

favorecida por altas temperaturas, onde

verificaram

maiores densidades. Tal fato, não foi corroborado pelo presente estudo

,

pois

a

maior

temperatura registrada no período

(fevereiro),

não correspondeu

à

maior densidade

de

Elasmopus pectenicrus,

que foi menor que aquela registrada em dezembro, mês

de temperatura menor. As referidas

autoras

também registraram

a

maior densidade

de

Hyale media

em março, considerando que valores mais

elevados

de temperatura

e

salinidade

propiciam a reprodução

e/ou abundância

da

espécie.

No presente

estudo,

a maior

abundância

de

Hyale media

foi verificada em

setembro,

não tendo

verificado

tal relação entre temperatura,

salinidade

e/ou abundância da

espécie. As

autoras

constataram que

as

fêmeas desta espécie, quase sempre,

são

mais numerosas

que os machos, fato este também

observado

no presente estudo, onde

a freqüência

de machos nunca sobrepujou a das fêmeas.

TARARAM

et

ai.

(1986) inferiram que a reduzida densidade de

Elasmopus

pectenicrus

em

algas do mediolitoral deve-se ao fato desta espécie não

suportar

longos períodos de

emersão.

No presente estudo

,

E.

pectenicrus

foi

a espécie

mais

(11)

Peracáridos associados aos bancos de P. caudata 145

abundante, apesar

dos bancos

estarem

localizados no mediolitoral. Tal fato pode

ser

explicado

pela

arquitetura

dos tubos de

P.

caudata

,

que

apresentam

uma

protube-rância

que permite

a captação e

retenção de

água

no

interior e fora

dos tubos.

A água

retida

desta forma

seria suficiente

para que

os anfípodos

possam

suportar o

período

de

emersão sem sO

,

frer

dessecação

.

WIESER (1952), SARMA

&

GANAPATI

(1970) e

TARARAM

et aI. (1985)

afirmam

que

espécies

de

Hyale

estão

bem

adaptadas a viver em algas

de níveis

superiores

,

o

que pode também

explicar

Hyale

media

como a segunda

população

de

peracáridos

mais

abundante

no presente

estudo

.

PROCACCINI

&

SCIPIONE (1992)

observando a

distribuição

espaço-temporal

de

anfípodos

da lagoa

costeira

de Fusaro, Itália, registraram

como espécies

domi-nantes

:

Corophium

acutum

Chevreux 1908,

Ericthonius brasiliensis

e

Elasmopus

rapax

Costa, 1853. Destas,

Ericthonius

brasiliensis

esteve

dentre

as espécies

mais

abundantes,

tendo

seus

picos de densidade registrados em novembro

e

janeiro

(meses frios

na Itália). Tais picos na

curva

de flutuação de densidade não

coincidem

com os encontrados

no presente

estudo,

pois

a

densidade máxima foi registrada

em

dezembro

,

um mês de temperatura

alta.

No presente trabalho

,

a

reprodução

contínua

dos anfípodos

e a

presença

constante

de juvenis das três

espécies, confirmam

que

os

bancos de

P.

caudata

são

um

ambiente

pwpício para

a

reprodução

e

desenvolvimento das populações de

invertebrados

do mediolitoral.

Segundo MORINO

(1978), as

três

espécies

de

anfípodos

registradas

se

enqua-dram no tipo I, no qual

a

reprodução

é

contínua

e as fêmeas ovígeras são

registradas

durante todo

o ano.

NELSON

&

DEMETRIADES

(1992),

no

estudo

de

composição

dos isópodos

associados aos

bancos de

P.

caudata

encontraram

6.138 isópodos, distribuídos

em

cinco espécies,

entre

as

quais

Paradella dianae

Menzies 1962 e

Sphaeroma

walkeri

Stebbing 1905

foram

dominantes

.

Foram

encontrados

todos os

estágios

de

desen-volvimento

destes isópodos,

comprovando

que

os

bancos de

P.

caudata

servem

como substrato

para todo o

ciclo

de vida destes

animais.

No presente estudo, o

número de isópodos

(376)

correspondeu a menos de 10% do trabalho realizado na

Flórida, estando

distribuídos

em apenas

três

espécies

.

Além disso, não houve

qualquer

similaridade

de

espécies

de isópodos

entre os

dois

estudos.

SOUZA & GIANUCA (1995),

estudando a zonação e

variação

sazonal

da

macrofauna intertidal

em

praias arenosas no

Estado

do Paraná, verificaram

Exciro-lana

armata

como

uma das

cinco espécies

mais

abundantes

.

No presente

estudo, a

espécie

não foi

a

mais

abundante, embora o substrato arenoso oferecido

pelos bancos

de

P

. c

audata

tenha

favorecido a sua colonização

.

A temperatura

tem

sido

vista

como

um fator

abiótico singular

no

controle

da

atividade reprodutiva

de isópodos

em geral (HARVEY

1968

;

DE

HUREAUX 1979;

JOHNSON 1976). Nas regiões de maiores latitudes

,

onde o

inverno

é

mais rigoroso

e a atividade reprodutiva

dos isópodos fica restrita

aos

meses de verão

(HARVEY

1968). Nas regiões

subtropicais e

tropicais do Hemisfério

Sul,

onde

a atividade

reprodutiva

é caracterizada

por períodos mais longos,

a reprodução

dos isópodos

(12)

146 Bosa & Masunari

ocorre

duas

vezes

ao

ano ou

de forma

contínua

(DE HUREAUX

1979). No presente

estudo, a atividade

reprodutiva das

espécies

mais

abundantes esteve

interrompida

somente

no inverno.

MASUNARI

(1982), estudando os organismos

do fitaI

Amphiroa

beauvoisii

Lamouroux, 18 I 6,

encontrou

indivíduos de

Paradynoides brasiliensis

associados,

considerando este

isópodo raro,

enquanto

no presente

estudo ele foi constante.

Os peracáridos

são crustáceos

de desenvolvimento direto, portanto,

é

muito

provável que

as espécies

registradas no presente estudo realizem todo

o cicIo

de

vida

nos bancos de

P.

caudata,

apesar da ausência de

algumas

fases de

desenvolvi-mento nas

amostragens.

Os bancos de

P.

caudata constituem

um

substrato

alternativo para

anfípodos

e

isópodos do

fitaI

e para isópodos de

substrato

arenoso. Esta alternativa

oferece

uma

vantagem adicional a estes

peracáridos, devido

ao

maior poder de retenção de

água

do mar dos referidos bancos durante

as

marés

vazantes.

Desta forma,

confir-ma-se

a

necessidade de preservar

estes

bancos que mostraram

ser

um

ecossistema

que

oferece condições

de estabelecimento de várias espécies de peracáridos,

permi-tindo

à

maioria destas

a

realização integral de

seu ciclo

de

vida.

AGRADECIMENTOS. À CAPES pela concessão de uma bolsa de Mestrado junto ao Curso de Pós-graduação em Zoologia da UFPR. À Dra Janete Dubiaski-Silva pela confirmação de identificação dos anfípodos.

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Assoe. U.K. 51: 509-580. Recebido em 21.1X.2001; aceito em 06. Vt.2002.

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