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GESTÃO E PROCESSAMENTO DE ÓLEOS USADOS 2 GESTÃO E PROCESSAMENTO DE ÓLEOS USADOS

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newsletter de informação à Entidade Gestora . Ano 4 . Trimestral . nº11 Jan*09

GESTÃO E PROCESSAMENTO DE ÓLEOS USADOS

ÓLEOS USADOS

2

O presente número da newsletter foca as Politicas Integradas de Produtos, nomeadamente a importância dos Sistemas de Gestão Ambiental e a certificação do sistema da SOGILUB recentemente concluída.

Neste trimestre a rubrica „Actualidade Internacional‟ aborda a importância da reciclagem do aço e também a nova etiquetagem de pneus, relativamente à sua eficiência na utilização de combustível e nível de ruído produzido.

Na „Gestão de Óleos em Outros Países‟ destaca-se a entidade gestora italiana COOU – Consorzio Obbligatorio degli Oli Usatii. O sistema gerido por esta entidade é um dos mais antigos da Europa e um dos mais eficientes onde se verificam taxas de regeneração bastante elevadas.

Os preços no mercado dos óleos base mantiveram-se estáveis, dando continuidade ao comportamento verificado no trimestre anterior. As expectativas mantêm-se inalteradas face a este período onde os preços atingiram valores mais baixos do que em períodos homólogos anteriores.

O primeiro artigo resumido neste número aborda a pirólise de óleos usados e a qualidade do produto obtido, enquanto o segundo artigo pretende explorar a extracção seguida de absorção de óleos usados como forma de reduzir a concentração de metais presentes nestes.

Por último, sugerem-se ainda alguns eventos nacionais e internacionais.

GESTÃO E PROCESSAMENTO DE

ÓLEOS USADOS

Newsletter da Entidade Gestora . Ano 5 . Trimestral . nº15 Jan‟10

CONTEÚDOS

síntese

1

PAG 2:

ECOLUB

PAG 4:

Actualidade Internacional

PAG 5:

Gestão de Óleos Usados em outros países

PAG 6:

Mercado dos Óleos Base

PAG 8:

Eventos e Conferências

PAG 7:

Comunicações Científicas

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newsletter da Entidade Gestora . Ano 5 . Trimestral . nº15 Jan*10

GESTÃO E PROCESSAMENTO DE ÓLEOS USADOS

ÓLEOS USADOS

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SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL E CERTIFICAÇÃO

são fundamentais, são necessários códigos de conduta e sistemas de gestão ambiental.

Na fase de procura dos óleos, onde os consumidores têm uma influência directa, os óleos devem conter Eco-labels.

Por fim, na fase de fim de vida dos óleos surge a influência dos mercados da reciclagem e dos sistemas de retoma.

Os sistemas de Gestão Ambiental

Como mencionado atrás, uma das ferramentas desenvolvidas são os sistemas de Gestão Ambiental, com influência na Fase de Oferta. Através destes, as empresas podem atingir um alto nível de performance ambiental, em conformidade com as normas ISO.

Os sistemas de gestão ambiental são usados para estruturar e melhorar a performance ambiental das empresas em questões relacionadas com bens e serviços. São, por isso, instrumentos essenciais para actividades comerciais, uma vez que interligam as políticas ambientais dos produtos directamente com as prioridades dos negócios, influenciando a forma de gestão dos processos e a sua organização. Esta abordagem de gestão aplicada aos óleos pretende promover a sua eco-eficiência, permitindo um planeamento prévio do sistema, uma estruturação e controlo e uma fiscalização que melhore o desempenho do mesmo.

Políticas Integradas de Produtos

O conceito das Políticas Integradas de Produtos

(Integrated Product Policy - IPP) pretende dar um contributo às actuais políticas ambientais, influenciando as indústrias no desenvolvimento de produtos, numa tentativa de diminuir os impactes ambientais originados durante o seu ciclo de vida.

Os impactes ambientais produzidos durante o ciclo de vida podem ser diversos e a sua rapidez de afectação é demasiada, para a influência dos tradicionais instrumentos políticos. Por outro lado, a gravidade dos impactes não é, normalmente, suficiente para que se crie legislação específica nesta área, tomando estes novos instrumentos uma importância acrescida na sustentabilidade dos produtos.

A aplicação das Politicas Integradas de Produtos aos óleos lubrificantes permitirá assim, diminuir os impactes ambientais causados durante o seu ciclo de vida, tornando-os económica e ambientalmente mais sustentáveis.

Estas políticas influenciarão todas as fases de ciclo de vida dos óleos, desde a fase do seu planeamento e criação, passando pela fase em que estes são colocados para venda ao público, em que são procurados pelos consumidores e finalmente na fase em que constituem resíduos. Em cada uma destas fases serão desenvolvidas ferramentas que permitam melhorar a qualidade dos óleos, como se aborda de seguida:

Na fase de inovação, as políticas influenciam a investigação, a análise de ciclo de vida (ACV), as guidelines de Eco-design, a incorporação dos aspectos ambientais no desenvolvimento dos óleos e o conhecimento sobre tecnologias diversas.

Na fase de oferta dos óleos, onde as práticas de gestão dos operadores económicos

Influência na

Inovação Influência na Oferta

Influência na Procura Influência na Fase de Fim-de-Vida • Sistemas de Gestão Ambiental

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GESTÃO E PROCESSAMENTO DE ÓLEOS USADOS

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Ecolub apoia Encontro dos Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA)

A SOGILUB, apoiou o Programa Jovens Repórteres para o Ambiente, no Seminário Nacional de 2009 que ocorreu em Ovar nos dias 14 e 15 de Novembro de 2009.

BREVES DA SOGILUB

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - SOGILUB-APOIO ECO-ESCOLAS

A SOGILUB continua a apoiar o programa Eco-Escolas, contribuindo para a sensibilização e formação nos domínios da Educação Ambiental e do Desenvolvimento Sustentável. No âmbito deste programa foi iniciado um projecto em colaboração com a ABAE, a Associação

Bandeira Azul da Europa.

As vantagens da aplicação do sistema de gestão ambiental aos sistemas de gestão de óleos usados destacam-se de seguida:

 Gestão Estruturada – perspectiva limpa dos impactes ambientais associados e respectivo programa de controlo e desenvolvimento das actividades que promovem esses impactes.  Harmonização internacional – sistemas

implementados de acordo com as normas internacionais ISO.

 Simplificação – Simplificação da regulamentação ambiental.

A certificação da SOGILUB

A Sogilub, entidade gestora de óleos usados em Portugal, obteve a certificação dos seus sistemas de qualidade e ambiente pela SGS ICS a 24 de Novembro de 2009.

Os sistemas de gestão da qualidade e ambiente, agora certificados, abrangem todos os processos e actividades no âmbito da Prestação de Serviços de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados incluindo: a Organização da Recolha, do Transporte, da Armazenagem, do Tratamento e da Valorização; a Realização de Estudos, Campanhas, Promoções e Acções de Comunicação; e o Desenvolvimento e Manutenção Informática de Base de Dados. A SOGILUB tem agora o seu sistema estruturado e organizado, permitindo que este se torne ainda mais eficiente e sustentável.

Fontes: “Revista da Qualidade” e “A toolbox for greening of produtcs Planear Políticas do ambiente Aspectos ambientais Requerimentos legais Fazer Estruturar Comunicar Controlo da Documentação Fiscalizar Monitorizar Correlacionar Auditar Melhorar Revisão da gestão

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ÓLEOS USADOS

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BREVES na Actualidade Internacional

RECICLAGEM DO AÇO REPRESENTA 1/3

DA PRODUÇÃO MUNDIAL

De acordo com um relatório do WorldWatch Institute, mais de um terço da produção global de aço tem origem em sucata reciclada.

No entanto, as taxas de reciclagem deste material variam muito ao longo do globo. Países como a China e a Índia colocam enorme pressão na procura por minérios tais como cobre, ferro e zinco, muitos dos quais essenciais para as indústrias da Europa. Entre 1990 e 2008 a produção de aço na China aumentou de 66 milhões de toneladas para 500 milhões de toneladas, representando 38% do total mundial.

No total, em 2008 foram produzidos mais de 1,4 biliões de metais (alumínio, arsénico, cádmio, cloro, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, níquel e aço), representando o dobro da produção de 1970 e sete vezes mais do que a produção em 1950.

As emissões de carbono relativas à produção de aço variam muito de país para país dependendo muito da

quantidade de aço que é produzida a partir da reciclagem. A reciclagem do aço representa 35% do total de aço produzido e poupa cerca de 75% da energia que seria necessária para produzir aço.

Fonte: EurActiv

ETIQUETAGEM SOBRE A EFICIÊNCIA DE

PNEUS EM VIGOR A PARTIR DE 2012

Foi aprovado no dia 25 de Novembro o novo regulamento sobre a etiquetagem de pneus. O objectivo desta classificação é a introdução de uma hierarquia na eficiência dos pneus no consumo de combustível e vigorará a partir de Novembro de 2012. Este sistema de etiquetagem seguirá o modelo já adoptado para a etiquetagem da energia, em que os pneus com o melhor desempenho terão classificação “A”. No entanto, para além do impacto dos pneus na utilização de combustível, esta classificação avaliará também o desempenho dos pneus em pisos molhados e o grau de ruído provocado, em decibéis. Como forma de promover a maior eficiência dos pneus, os estados-membros não poderão incentivar a produção de pneus abaixo da categoria “C”. Os produtores serão obrigados a colocar uma etiqueta em cada pneu ou a produzir uma versão em papel que deverá ser consultada pelo consumidor final.

A Comissão Europeia espera que desta forma se aumente o consumo dos pneus mais eficientes, uma vez que os consumidores estarão cientes das características dos produtos que irão adquirir.Fonte: EurActiv

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ÓLEOS USADOS

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636 636 650 603 586 576 552 555 542 540 499 177 183 183 192 190 200 210 213 216 215 213 0 100 200 300 400 500 600 700 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 m il t

Óleos novos produzidos e óleos usados recolhidos

Óleos novos consumidos óleos usados recolhidos

Desde a sua criação, o sistema tem evoluído, tornando-se cada vez mais eficiente.

O destino principal dos óleos usados recolhidos é a regeneração, tendo-se atingindo uma taxa de regeneração próxima dos 82%, em 2007.

O restante óleo que não é vendido para regeneração é entregue para valorização energética e apenas aquele cuja valorização não é possível é entregue para incineração.

Em Itália, a gestão dos óleos usados é mantida pelo COOU – Consorzio Obbligatorio degli Oli

Usati. Esta entidade gestora opera um sistema

de recolha e tratamento de óleos usados desde 1982 no território italiano, sendo um dos mais antigos e eficientes sistemas da Europa. O funcionamento do sistema é muito similar ao da SOGILUB em Portugal. Os produtores de óleos novos pagam o EcoValor sobre os óleos comercializados e que irão gerar óleos usados e através desse financiamento, o COOU promove a recolha de óleos usados de forma gratuita para os detentores. Os óleos transportados pelos operadores aderentes são armazenados numa fase intermédia, onde se realizam análises e onde se define o destino final dos óleos. Após este passo, o óleo é finalmente vendido aos valorizadores, sendo a receita da venda dos óleos uma fonte de financiamento do sistema de recolha e tratamento dos óleos.

Fonte: COOU

GESTÃO DE ÓLEOS USADOS EM OUTROS PAÍSES –

Itália

edtjektjrkr 81,99% 17,20% 0,56% 0,25%

Destinos finais dos óleos usados em Itália

Regeneração Valorização energética

Outros usos alternativos Incineração

Taxa de recolha

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ÓLEOS USADOS

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MERCADO DOS ÓLEOS BASE

Novo período de estabilização no preço dos óleos

base durante o 4º trimestre de 2009

No último período de 2009, os preços dos óleos base continuaram estáveis, seguindo a tendência do trimestre anterior.

Após o período atípico vivido em 2008, com o aumento significativo do preço dos óleos base em todos os grupos, o ano de 2009 começou com um decréscimo também abrupto dos preços, colocando-os a valores bastante mais abaixo, em comparação com os respectivos períodos homólogos.

Após essa descida verificada, iniciou-se um período de estabilização que se manteve até ao fim do ano.

O preço dos óleos no Grupo I, II e II+ estão agora muito próximos e ligeiramente abaixo do preço do grupo III.

Os preços estáveis observados actualmente estão ainda assim, abaixo dos valores observados em períodos homólogos anteriores. Isso permite concluir que os preços praticados no presente são os mais baixos no período temporal apresentado, com início em Setembro de 2005.

No mês de Janeiro observou-se uma ligeira subida em todos os grupos, mantendo-se a expectativa sobre a evolução desta tendência nos próximos meses.

Fonte: Lubes‟n‟Greases 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800

MERCADO DOS ÓLEOS BASE - €/ton

Período em análise Período Homólogo em 2008 Período Homólogo em 2007 Período Homólogo em 2006 Grupo I Grupo II Grupo II+ Grupo III Grupo III+

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COMUNICAÇÕES CIENTÍFICAS

2008 | A., Demirbas| Gasoline-like Fuel from Waste Engine Oil via Catalytic Pyrolysis

Energy Sources, Part A, 30:1433–1441, 2008

Os óleos usados podem ser sujeitos a processos de cracking a altas temperaturas para produzirem olefinas. O cracking consiste numa quebra dos hidrocarbonetos em moléculas mais simples que ainda assim aumenta a qualidade dos produtos desejados e diminui a quantidade de resíduos.

No entanto, as olefinas produzidas causam instabilidade no gás resultante, assim como tendem a polimerizar e a produzir resíduos. Para além disso, o processo de cracking gera um fuel óleo de baixa qualidade muito instável que apresenta propriedades ácidas e corrosivas.

Uma outra forma de reciclagem ou regeneração dos óleos é através do processo de pirólise abordado neste estudo. Este processo permite reduzir em quantidade os resíduos industriais poluentes, ao mesmo tempo que estimula a produção de energia e/ou compostos químicos com valor. O

rendimento dos produtos líquidos

denominados “resíduos de óleos de gasolina” aumenta com o aumento da temperatura atingindo um máximo entre os 570K e os 620K. O número de octanas dos “resíduo de óleos de gasolina” (96) obtido por este processo é superior ao da gasolina (89), mas o ponto de inflamação deste produto é 245 K, que se verifica inferior ao da gasolina (249 K).

2009 | A.,Kamal, Naqv, S.M.D.,F., Kha | Production of Low Metal Content Re-refined Lubricating Oil

Petroleum Science and Technology, 27:1810–1820, 2009

O processo sugerido neste estudo é um dos mais eficientes na remoção de lamas e metais presentes nos óleos lubrificantes.

Os óleos usados contêm impurezas metálicas e não-metálicas. Algumas destas são introduzidas nos óleos devido aos aditivos que se misturam com o óleo. Outras advêm dos processos de abrasão.

O processo estudado foi uma extracção com solvente seguido de uma absorção com magnesite.

Os resultados mostram que o conteúdo em metais do óleo regenerado obtido é comparável ao dos óleos lubrificantes ou até inferior em alguns casos.

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EVENTOS E CONFERÊNCIAS

REACH Ready Data: 10 de Fevereiro de 2010 Local: Nottingham, Reino Unido

Info: http://www.reachready.co.uk/

6ª. Urba Verde – Feira do Mercado das Cidades Data: 25 a 27 de Março de 2010

Local: Estoril, Cascais

Info:http://urbaverde.about.pt/

4.º Forum Nacional de Resíduos Data: 28 e 29 de Abril de 2010 Local: Lisboa, Portugal

Info: http://www.forumresiduos2010.about.pt/

Conferência Ibérica: ESIG 2010 Data: 10 a 12 de Fevereiro de 2010 Local: Oeiras, Portugal

Info: http://www.usig.pt/

SMAGUA 2010

Data: 2 a 5 de Março de 2010 Local: Saragoza, Espanha

Referências

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