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A barreira de potencial

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Academic year: 2021

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(1)

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 1 v1 v2 v1

A barreira de potencial

Classicamente ... E < V0 ⇒ reflexão E > V0 ⇒ transmissão ou

Quântica: caso

E < V

0

3 regiões: à esquerda da barreira, na barreira e à direita dela.

Para

x < 0

:

ψ

(x) = Aeik1x + Beik1x Para

x > a

:

ψ

(x) = Aˆeik1x + Bˆeik1x   1 1 2mE p k = = com: Para

0 <

x < a

: (x) = Cek2x + Dek2x

ψ

  2 0 2 ) ( 2m V E p k == com:

Se a partícula incide da esquerda ⇒ = 0; mas não podemos fazer D = 0, pois x está limitado.

(2)

(

)

ˆ de ( ) ) ( de ˆ ) 0 ( de ) ( ) ( ) 0 ( de 1 2 2 1 2 2 1 2 2 1 a e A ik De Ce k a e A De Ce D C k B A ik D C B A a ik a k a k a ik a k a k

ψ

ψ

ψ

ψ

ʹ′ = − − = + ʹ′ − − = − + = + − − Condições de continuidade de ψ e dψ/dx em x = 0: α = k2 k1 e Γ = ˆAe ik1a Ce−k2a + Dek2a = Γ (1) e iα Ce−k2a − Dek2a

(

)

= Γ ⇒ Ce−k2a − Dek2a = Γ iα (2) ∴(1) + (2) ⇒ Ce−k2a = Γ1+ iα 2iα e (1) - (2) ⇒ De k2a = −Γ1− iα 2iα Para facilitar a notação, vamos chamar:

(3)

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 3 A + B = C + D = Γ 2iα e k2a 1+ iα

(

)

− e−k2a 1− iα

(

)

#$ %& ∴ A + B = Γ cosh k2a − i α senh k2a ( ) * + , -De A – B = iα(C – D), vem: A − B = iα(C − D) = Γ 2 e k2a 1+ iα

(

)

+ e−k2a 1− iα

(

)

#$ %& ∴ A − B = Γ cosh k

(

2a + iαsenh k2a

)

De A + B = C + D, vem:

Podemos resolver para A e B, obtendo:

A = Γ cosh k2a + i 2 α − 1 α # $ % & ' (senh k2a ) * + , -. B = − i 2 Γ α + 1 α # $ % & ' (senh k2a cosh x = e x + e− x 2 sinh x = e x − e− x 2

(4)

A ˆ A 2 = cosh2 k2a + 1 4 α − 1 α " # $ % & ' 2 senh2 k2a = 1+ 1 4 α + 1 α " # $ % & ' 2 senh2 k2a B ˆ A 2 = 1 4 α + 1 α " # $ % & ' 2 senh2 k2a Para

x < 0

: (x) Aeik1x Beik1x + =

ψ

Para

x > a

: x) Aˆeik1x ( =

ψ

  1 1 2mE p k = = ⎩ ⎨ ⎧ > < + = ⇒ ⎭ ⎬ ⎫ a x x x trans refl inc se , 0 se , ) (

ψ

ψ

ψ

ψ

Lembrando que |Γ|2 = |Â|2, temos:

(5)

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 5 Jinc = k1 m A 2 Jrefl = k1 m B 2 ! " ## $ # # ⇒

Então vamos ter que o coeficiente de reflexão:

E o de transmissão: a k k k k k A A J J T A m k J A m k J inc trans trans inc 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 1 2 1 senh 4 1 1 1 ˆ ˆ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + + = = = ⇒ ⎪ ⎪ ⎭ ⎪⎪ ⎬ ⎫ = =   R = Jrefl Jinc = B 2 A 2 = B 2 ˆ A 2 ˆ A 2 A 2 = 1 4 k2 k1 + k1 k2 ! " # $ % & 2 senh2k2a 1+ 1 4 k2 k1 + k1 k2 ! " # $ % & 2 senh2k2a

(6)

Densidade de

probabilidade para

partícula com E < V0 e

barreira com largura a:

Estranho? Vejamos o caso de um prisma com reflexão total:

E se aproximarmos um outro prisma? Em geral:

(7)

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 7

A barreira de potencial: resultados e aplicações

Caso

E < V

0 Para x < 0: (x) Aeik1x Beik1x + = ψ Para x > a: ψ ( =x) Aˆeik1x Para 0 < x < a: ψ(x) = Cek2x + Dek2x   2 0 2 ) ( 2m V E p k = − =   1 1 2mE p k = = e x Na situação em que k2a >> 1: a k e V E V E T 2 2 0 0 1 16 − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ − ≈ a k k k k k A A J J T inc trans 2 2 2 2 1 1 2 2 2 senh 4 1 1 1 ˆ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + + = = = a k k k k k a k k k k k A A A B R 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 senh 4 1 1 senh 4 1 ˆ ˆ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + + ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + = =

(8)

Exemplo

Elétron com EK = 2 eV incidindo sobre barreira com V0 = 10 eV e 0,1 nm de espessura. Vamos usar as duas fórmulas, a exata e a aproximada. k1 = 2mE  = p1  = 2mc2E c = 2 ⋅ 0, 5⋅105 ⋅ 2 eV 197 eV.nm = 7, 3 nm −1 k2 = 2m(E −V0)  = p2  = V0 − E E k1 = 2k1

Portanto k2a = 2x(7,3 nm-1)x0,1 nm = 1,45. Que não é

propriamente muito maior do que 1. Mas vamos, assim mesmo, usar este resultado para determinar os seguintes fatores:

ek2a = 4, 26 ; e−k2a = 0, 235 ; e sinh k

2a = 12 e

k2a

− e−k2a

(

)

= 2, 01

(9)

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 9

Exemplo

Texato = 1+ 1 4 k2 k1 + k1 k2 ! " # $ % & 2 sinh2 k2a ' ( ) ) * + , , −1 = 1 1+ 1 4 (2, 5) 2 (2, 01)2 = 0,137 Taprox. = 16 E V0 1− E V0 " # $ % & 'e−2k2a = 16 2 10 " # $ % & ' 8 10 " # $ % & '(0, 235)2 = 0,141

Portanto Taprox. ≅ Texato.

Taprox. ÷ Texato ≅ 1,03 o que é bastante bom para nossa

aproximação, ainda mais considerando que k2a nem era muito

(10)

Energias cinéticas das alfas emitidas para vários isótopos de diferentes elementos

Decaimento α

α

4 2 4 2

+

Y

X

AZ A Z

(11)

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 11

Região mapeada por espalhamento de αs

Gamow, Condon & Gurney, 1928:

decaimento α ⇒ tunelamento ( ) / 2 2 2k2a

e

m V0 E a

e

T

− − −

=

Probabilidade de transmissão: [ ]

(

)

=

ʹ′ʹ′ʹ′ ʹ′ − − − r r dr a E r V m a k

e

e

T

 / ) ( 2 2 2 2 Caso do 238U EK para r → ∞

(12)

Taxa de decaimento,

R = P

transmissão

x Frequência de tentativas

N =

v

2 !

r

R ≈

v

2 "

r

e

−2

(

2m V (r )−E[ ]a/

)

dr " r """ r

! r = 7 ×10−15 m ⇒ Vmax = Z1Z2e 2 4πε0r! = 37 MeV 4, 2 MeV = Z1Z2e 2 4πε0r!!! ⇒ !!! r = 37 MeV 4, 2 MeV r ⇒ !!!! r = 6, 2 ×10 −14 m Vmax = 2(90)(1, 6 ×10 −19)2 (9 ×109)# 10−6 MeV % &(

(13)

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 13 k2 = 2mc 2 (E −V0) c = 2(3727 MeV)(37 − 4, 2) MeV 197 MeV.fm = 2, 5 fm -1 a = !!!r − !r = 62 − 7 = 55 fm ∴k2a = 2, 5×1015 × 55 ×10−15 = 137, 5 >> 1 ∴T = 16 4, 2 37 1− 4, 2 37 % & ' ( ) *e−275 = 1, 6e−275 = 6 ×10−120

Que é muito pequeno. Uma aproximação mais realista seria tomar uma barreira retangular com metade da altura máxima e metade da largura: V0 = 18 MeV e a = 28 fm. Assim:

41 95 95 15 15 2 10 6 , 1 9 , 2 18 2 , 4 1 18 2 , 4 16 1 5 , 47 10 28 10 7 , 1 − − − − × = = ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ − = ∴ >> = × × × = ∴ e e T a k

(14)

m/s 10 4 , 1 047 , 0 MeV 3727 ) MeV 2 , 4 ( 2 2 2 7 2 = = ⇒ = × = ⇒ = v mc E c v m E v K K anos 10 5 , 4 : Exp. anos 10 s/ano 10 s 10 4 s 10 4 10 6 693 , 0 2 ln s 10 6 , 1 10 6 , 1 10 7 2 10 4 , 1 2 9 12 7 19 19 19 1 1 -20 41 15 7 2 1 2 1 × = ≈ × × = × = × × = = ∴ × = × × × × = ʹ′ = − − − − t R t T r v R

π

Precisamos avaliar o número de tentativas por unidade de tempo:

(15)

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 15

Microscópio de tunelamento

(16)

Átomos de Xe na superfície de Ni 0,16 nm de altura e separação de 0,5 nm

Limitação: amostras devem

(17)

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 17

Microscópio de força atômica

(18)

Topografia da superfície de uma amostra de vidro Microscópio AFM

da Digital

(19)

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 19

Exemplos interessantes

Molde para estampar CDs

As protuberâncias produzem depressões de 60 nm de

profundidade no material do CD (poliolefina).

As protuberâncias são

alinhadas em pistas separadas por 1,6 µm. (Foto Digital Instrum.)

Imagem por força magnética

Imagem de peça de permaloy, Ni80Fe20, (material magnético). As marcas no quadrado central, que tem 20 µm de lado, são

fronteiras de domínios

magnéticos naturais. (Imagem IBM Corp.)

(20)

Gráfico de Q x t de uma região carregada eletricamente na superfície de um isolante. O gráfico mostra contornos proporcionais à força eletrostática. A área monitorada tinha 24 x 5 µm2

A rede formada pela polimerização da fibrina é responsável pela coagulação do sangue humano. A imagem tem 450 x 450 nm2 e o campo foi inteiramente coberto pela rede em

B. Drake et al., Science

243(1989)1586.

J. E. Stern et al., Appl. Phys. Lett. 53(1988)2717 e Phys. Rev. Lett. 63(1989)2669.

Imagens mostrando o processo de

polimerização da proteína fibrina em solução aquosa.

(21)

v1 v2 v1

4300375 - Física Moderna 1 Aula 16 21

Caso

E > V

0 Para x < 0: (x) Aeik1x Beik1x + = ψ Para x > a: ψ ( =x) Aˆeik1x Para 0 < x < a: (x) Ce ik2x Deik2x + = − ψ   1 1 2mE p k = =   2 0 2 ) ( 2m E V p k == e a k k k k k A A J J T inc trans 2 2 2 2 1 1 2 2 2 sen 4 1 1 1 ˆ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + + = = = 2 2 0 9 2mV a = ) ( 4 sen 1 1 0 2 2 V E E a k T − + = ⇒ k2a = nπ ⇒ T = 1

Referências

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