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VITÓRIA DA CATEGORIA!

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Academic year: 2021

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Boletim Informativo do Sindicato dos Professores do ABC

w w w. s i n p r o - a b c . o r g . b r

Maio/junho de 2018- nº 416

VITÓRIA DA CATEGORIA!

Professores da Educação Básica vencem batalha da

Campa-nha Salarial 2018 e barram aplicação da reforma trabalhista.

Foram cinco meses de lutas, manifestações, assembleias,

atividades em escolas, conscientização da categoria e ação no

Tribunal Regional do Trabalho. Afinal, nada se conquista de

mão beijada! Mas finalmente VENCEMOS!

Confira todas as informações da Campanha Salarial!

Páginas: 03, 04 e 05

Ensino Superior:

Professores aprovam

proposta que mantém

Convenção por dois

anos e plano de saúde

Contribuição

Assistencial preserva

o sindicato e

garante direitos dos

trabalhadores

Aproveite as férias

para viajar! Sócios do

Sinpro ABC garantem

descontos de até 50%

em hotéis e pousadas

Página 05 Página 05 Página 08

Foto: Israel Barbosa

Ato dos professores da rede particular de ensino do Estado de São Paulo na Avenida Paulista dia 23/04

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Editorial

Diretoria: José Jorge Maggio, Edilene Arjoni Moda, Rafael Pereira Fieri, Aloísio Alves da Silva, Mariana de Melo Rocha, Paulo Roberto Yamaçake, Marcelo Buzetto, Alex Silva Nogueira, Alexandre Cevalhos Linares, Carlos Ayrton Sodré, Celia Regina Ferrari, Cristiane Gandolfi, Denise Filomena Lopes Marques, Edélcio Plenas Gomes, Elias José Balbino da Silva, Gladston Alberto Minoto da Silva, Helio Sales Rios, Jorge Gonçalves de Oliveira Junior, José Carlos Oliveira Costa, José Oliveira dos Santos, Marcelo Buzetto, Maria Aparecida de Donato, Nelson Valverde Dias, Thiago Figueira Boim.

Diretor de Comunicação: Nelson Bertarello ı Jornalista responsável: Sérgio Corrêa - mtb 19065 Diagramação: Israel Barbosa ıTiragem: 2000 exemplares

Data de fechamento: 13/06/2018 ı Site: www.sinpro-abc.org.br/ ı facebook.com/sinproabc/ E-mail: imprensa@sinpro-abc.org.br ı

Endereço: Rua Pirituba, 65 - B. Casa Branca - Santo André - SP CEP: 09015-540 ıTelefone: (11) 4994-0700

Os artigos assinados são de responsabilidade do autor, não expressando, necessariamente, a opinião do SINPRO ABC. Sugestões e opiniões mande e-mail: imprensa@sinpro-abc.org.br

Boletim Informativo publicado pelo Departamento de Comunicação do Sindicato dos Professores do ABC, filiado à CUT, FEPESP e CONTEE ıISSN: 1679-8474

O PROFESSOR

Nossos Direitos

Acabou a campanha salarial! Não, espere...

Começou a Campanha Salarial

Tivemos um impasse na campanha salarial dos professores e professoras da Educação Básica. Seduzidos pela reforma trabalhista, os patrões endureceram a ponto de chamar nossa Convenção de “ultrapassada”! Os professores de São Paulo deram a resposta à intransigência patronal com uma grande manifestação dia 23 de maio, no Masp-SP, e com assembleias massivas, aprovaram a proposta do de-sembargador do TRT-SP (veja matéria). Asseguramos a nossa Convenção até 28 de fevereiro de 2019, sem férias parceladas, sem mexer nas bolsas de estudos dos filhos de professores e professoras, garantimos o recesso de 30 dias corridos, e um reajuste de 2,14%. Nossa maior vitória foi afastarmos, por ora, o fantasma da reforma traba-lhista que, possibilitaria inclusive, a desregulamentação da duração da hora-aula e salários diferentes para a mesma função, como bem queria o sindicato patronal.

O caminho para combater a insensatez patronal: unidade e mobilização. Não jogaremos no lixo nossa Convenção de 22 anos de garantias de regulação do trabalho docente nas escolas. Não podemos ceder à ânsia patronal de maximizar seus lucros à custa do trabalho de professores e professoras. Somos a primeira cate-goria profissional e ser molestada com a reforma trabalhista. E os patrões não se da-rão por vencidos. Devemos começar já o trabalho visando a campanha do próximo ano. Fiquemos atentos.

Na educação superior também chegamos a um acordo que garante a ma-nutenção de todos os direitos até fevereiro de 2020, reajustes que repõem as perdas com a inflação e plano de saúde (veja a matéria). Sem o ruído dos patrões da edu-cação básica, mas com muita apreensão, pois tratava-se de garantir a manutenção dos planos de saúde e demais benefícios da Convenção, para fugirmos da reforma trabalhista. Aliás, o governo tem um prazo para se explicar junto à Organização In-ternacional do Trabalho – OIT sobre a aniquilação dos direitos trabalhistas no Brasil. É digno de nota a greve que mais deu prejuízos ao País. A greve dos caminho-neiros, sendo donos de empresas ou autônomos, mobilizou opiniões e sentimentos de mudanças na sociedade. Ao alterar a regulação de preços dos combustíveis, assim como a orientação de refino, importação e exportação de combustíveis, o governo dos rentistas e golpistas mais uma vez mostra ao que veio.

Atrelando o reajuste dos combustíveis e do gás de cozinha à lógica do merca-do, que se traduz na rentabilidade, o governo atendeu aos interesses de um punhado de acionistas da Petrobras. Além disso, alterou a política de produção, exportando petróleo e importando combustíveis, como gasolina e diesel, de maior valor agre-gado, reduzindo as vendas da Petrobras e o uso dos seus produtos. O ano de 2017 registrou um aumento de 25% na importação de derivados de petróleo, apesar do mercado crescer apenas 0,6% no mesmo período e nossas usinas, algumas delas, operando abaixo da capacidade (fonte: portal G1, de 29/12/2017).

As lutas dos professores e dos caminhoneiros são contra o sequestro do es-tado de direito e dos recursos do povo pelos rentistas, que impõem sacrifícios para superação de suas dificuldades em acumular capital, colocando os recursos do País e da sociedade a serviço de interesses do grande capital e de todos os patrões que dele se servem. A luta dos professores, assalariados e profissionais autônomos é a luta contra a política de estado mínimo para o povo, mas não para eles, os rentistas. Só a democracia com participação popular, com Lula livre e eleições, pode romper com essa espiral perversa e exploradora, e devolver o País ao povo.

A Diretoria, Junho/2018

Final de semestre é a época cer-ta para a saída de professores para outras escolas. Se esse é o seu caso, você tem até o último dia de aula para formalizar o pedido de demis-são. Para preservar seus direitos, é importante cumprir todas as ativi-dades e trabalhar até o encerramen-to do período letivo.

Para se garantir de qualquer pos-sível mal entendido, faça sua carta de demissão em duas vias e guarde uma consigo, protocolada pela escola.

Fique atento, pois quando a de-missão é informada no final do se-mestre, a escola não pode descontar o aviso prévio, já que está sendo co-municada com antecedência de que não contará mais com os seus servi-ços no próximo semestre letivo (ar-tigo 487 da CLT exige antecedência mínima de 30 dias).

Artigo 487: Não havendo

pra-zo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato, deverá avisar a outra, da sua resolução com a antecedência mínima de: Inciso II – Trinta dias aos que receberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 meses de serviço na empresa. Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12. 1951.

Verbas rescisórias

Quem pede demissão no final de junho e trabalha até o término das atividade, recebe:

• salário de junho

•13º proporcional (6/12 ou 1/12 para cada mês completo trabalhado)

• férias integrais ou proporcionais acrescidas de 1/3 (depende da admis-são e do período em que as férias fo-ram gozadas nos anos anteriores)

• participação nos lucros ou resul-tados - 7,5% (apenas professores de educação básica): ainda que a Con-venção não tenha sido assinada, a PLR está garantida. Por

entendimen-Se você pretende pedir demissão,

o comunicado deve ser feito

até o último dia de aula

to consolidado do Tribunal Superior do Trabalho (Súmula 451), quem sai do emprego antes do prazo de paga-mento da PLR, tem direito a recebê--la proporcionalmente. Se o professor está saindo no meio do ano letivo, ele deve receber 7,5% (que corresponde a metade dos 15% fixados para 2018).

Prazo de pagamento

As verbas rescisórias devem ser pagas no prazo de dez dias corridos a contar do desligamento. Em caso de atraso no pagamento, é devida uma multa no valor de um salário do professor.

Rescisão contratual

Caso a escola se recuse a homolo-gar a rescisão contratual no Sindicato, nossa orientação é a seguinte: assine o termo de rescisão só se você tiver certeza de que o valor constante no documento foi depositado em sua conta. Depois de assinado, vá ao sin-dicato para fazer a conferência, caso julgue necessário.

MODELO DE CARTA

DE DEMISSÃO

À

(nome da instituição)

Nos termos do que dispõe o ar-tigo 487 da CLT, inciso II, comunico que deixarei de lecionar nesta Ins-tituição no segundo semestre. Por esta razão, informo o meu desliga-mento ao término das atividades do primeiro semestre letivo.

(Nome da cidade em que tra-balha), xx de junho de 2018

Prof.(a) _________________

QUALQUER IRREGULARIDADE DENUNCIE AO SINDICATO

Telefone 4994-0700, WhatsApp 9 8921-2588 ou e-mail sinpro@sinpro-abc.org.br

Campanha Salarial - Educação Básica

F

oram cinco meses de lutas, manifestações, reuniões, as-sembleias, atividades em es-colas, conscientização da categoria, dos pais e alunos e ação no Tribunal Regional do Trabalho. Afinal, nada se conquista de mão beijada! Mas final-mente VENCEMOS!

Além de demonstrarmos união e força, conseguimos impedir que a tão prejudicial reforma trabalhista fosse aplicada, como queriam os patrões, em nossa categoria.

Uma campanha difícil e histórica

foi concluída. O que conquistamos?

• Manutenção de todos os nossos direitos da Convenção Coletiva até fevereiro de 2019.

• Reajuste salarial de 2,14% - re-troativo a 1º de março.

• Participação nos lucros e resul-tados de 15%.

União, luta e resistência:

vitória da Categoria!

Desde o início de nossa campa-nha, o setor patronal insistiu no corte do recesso, das férias coletivas, das bolsas de estudo de nossos filhos e na recusa de nos pagar um salário justo. Procuraram impor medo à categoria. Mas não conseguiram nos intimidar.

21/22/23 de maio – Sinpro ABC

faz panfletagem no trânsito para cha-mar a atenção da população sobre a situação dos professores. No dia 21/05 – 17h a atividade foi realizada no cen-tro de Santo André. No dia 22/05 - 7h, em São Bernardo do Campo e no dia 23/05 - 7h, em São Caetano do Sul.

Com faixas, cartazes e panfletos, o presidente do Sinpro ABC, José Jorge Maggio, falou sobre a importância do movimento. “Nossa negociação com os patrões está muito difícil, por isso temos que esclarecer à população sobre a paralisação desta quarta-feira (23) e uma possível greve a partir do dia 28 de maio, caso não haja acordo”. Segundo Maggio, os patrões querem retirar direitos básicos da categoria. “O patronal quer aplicar, a qualquer custo, a ‘reforma trabalhista’ aos do-centes. Temos que lutar para manter as conquistas de nossa convenção co-letiva. Os patrões não querem assinar

o acordo por conta de alguns itens, como o pagamento da semestralida-de aos docentes semestralida-demitidos durante o semestre, homologação no sindica-to e bolsa de estudos aos filhos dos professores e professoras”, afirmou o presidente do Sinpro ABC.

Os motoristas e pessoas que pas-savam pelo local apoiaram a mani-festação dos professores. “Eu acho extremamente justo e legítimo o mo-vimento, afinal os donos das escolas particulares cobram mensalidades caras dos pais e os principais

respon-Relembrando...

sáveis pela educação de nossos filhos, que são os professores, recebem um salário cada vez menor. Isso é desvalorizar o tra-balho do profissio-nal”, afirmou Edson Vieira (42), pai de alu-no.

Já a também pro-fessora M.R.S (45) e mãe de aluno, dis-se que é um abuso o que os patrões estão fazendo. “É uma vergonha os patrões ficarem limitando vagas aos filhos das professoras e professores. No meu caso eu tenho dois filhos que têm bolsa na escola onde eu leciono. Caso essa cláusula do acordo, limitan-do o número de bolsas, seja tirada da convenção, um dos meus filhos terá que estudar na rede pública, pois com o meu salário não terei condi-ções de pagar uma escola particular”, reclamou a professora.

Professores da Educação Básica da rede particular se unem e barram aplicação da reforma trabalhista

Nossa mobilização conquistou a compreensão dos pais e alunos e mostrou nas ruas, que não aceitamos a precarização do nosso trabalho. Lutamos em defesa da educação de qualidade e do respeito aos profissio-nais da rede particular de ensino.

A Convenção Coletiva dos

profes-sores da educação básica deve ser assinada até o final do mês. Os sa-lários de férias mais o adicional de 1/3, que precisam ser pagos 48 ho-ras antes do início das ferias, devem vir já reajustados, mesmo nas esco-las que não concederam nenhuma antecipação salarial.

O reajuste é retroativo a março e o prazo de pagamento de eventuais di-ferenças relativas a meses anteriores devem ser discriminados na própria Convenção ou por comunicado con-junto assinado entre o Sindicato pa-tronal e a Federação dos professores, a exemplo de anos anteriores.

Fotos: Israel Barbosa

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Sindicatos, federações e confede-ração de trabalhadores de diversas categorias manifestaram solidarie-dade ao movimento dos professo-res e professoras da rede particular de ensino, durante as atividades da Campanha Salarial 2018, em defesa da Convenção Coletiva de Trabalho.

Além das instituições, alguns po-líticos ligados à classe trabalhadora, também apoiaram o movimento realizando atividades e pronuncia-mentos no Congresso, Assembleia Legislativa de São Paulo e Câmaras Municipais de várias cidades, já que o movimento é estadual.

O Sindicato dos professores do ABC (Sinpro) juntamente com os ou-tros sindicatos que compõem a base da Fepesp (Federação dos Profes-sores do Estado de São Paulo) vem a público agradecer o importante apoio à luta dos docentes.

A categoria se sensibiliza com essas manifestações e apoios, que estimulam o contínuo trabalho na valorização do movimento, prezan-do pelo bem estar e melhorias na qualidade do ensino em nosso País.

Sinpro ABC

Diversas entidades

sindicais e políticas

manifestaram solidariedade

aos professores

23/05 - Assembleia no Sinpro ABC

decidiu: estado de greve, denúncia e mobilização. Essas foram as decisões dos professores e professoras da Edu-cação Básica na assembleia realizada pela categoria na sede do Sinpro ABC.

23/05 - Mais uma vez o sindicato

patronal se recusou negociar. O sindi-cato das escolas particulares recusou a proposta de conciliação feita pelo vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na audiência de 17/05 e insiste na eliminação de direi-tos da Convenção Coletiva de Traba-lho dos professores. Agora quem vai decidir é a justiça. A intransigência e

a arrogância do Sieeesp instala clima de insegurança nas escolas e estimula a via perigosa do confronto.

23/05 – Manifestação histórica na

Paulista. Cerca de cinco mil professo-res da rede particular de ensino rea-lizaram uma grande passeata na ave-nida paulista. A mobilização ocorreu num momento crucial da Campanha Salarial 2018, quando mais uma vez os mantenedores das escolas se ne-garam a negociar. O movimento foi organizado pela Fepesp com a par-ticipação dos 25 sindicatos filiados à Instituição, entre eles, o Sinpro ABC.

Dia 24/05 – Audiência Pública na

Assembleia Legislativa de São Paulo sobre a Campanha Salarial dos profes-sores da rede particular de ensino. Os representantes dos donos de escolas foram convocados pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de São Paulo a dar explicações sobre suas pretensões de retirada de direi-tos dos professores da rede particular de ensino. A pressão dos professores pode estar surtindo resultado.

Durante os últimos dois meses, nós professores e professoras da rede particular de ensino, estivemos em estado de greve para manter nossa Convenção Coletiva e fazer com que nossos direitos fossem respeitados. Nosso movimento foi vitorioso e os patrões estão cientes de nossa mobili-zação, haja vista a multidão – cerca de cinco mil pessoas – que reunimos no dia 23 de maio, na avenida Paulista.

Não estivemos sozinhos! Nosso movimento reuniu os professores e professoras da rede particular de en-sino de todo o estado de São Paulo, representados pela Federação dos Professores (Fepesp), que reúne 25 sindicatos de docentes e administra-tivos das escolas particulares.

De acordo com dados de 2017 da Fepesp, somamos um batalhão de 284.649 professores de escolas par-ticulares em todo o estado, sendo 45.441 sindicalizados. Os patrões sa-bem da nossa força e capacidade de mobilização.

De acordo com o presidente do Sindicato dos professores do ABC, José Jorge Maggio, foi muito impor-tante a união das professoras e

pro-Patrões acenam com

possibilidade de retorno

das negociações

Dia 24/05 - Representantes do

sindicato patronal (Sieeesp) acena-ram com a possibilidade de retoma-da retoma-das negociações. A informação foi dada pelo professor Celso Napolitano durante a audiência pública da cam-panha salarial realizada na Assem-bleia Legislativa.

Dia 30/05 – Sindicato patronal

(Sieeesp) faz proposta de acordo, mas

depois que os professores e professo-ras aceitam a proposta, volta atrás e não quer negociar.

Dia 05/06 – Audiência no TRT -

Desembargador Fernando Álvaro Pinheiro, faz proposta que prevê a re-novação integral da Convenção Cole-tiva por um ano, reajuste salarial pela inflação 2,14% e participação nos lu-cros e resultados de 15%.

Dia 06/06 - Professores do ABC e São Paulo, aprovam proposta de ne-gociação salarial feita pelo TRT.

A importância da união

dos professores

fessores. “Nossa mobilização foi vito-riosa, e isso tem que ser incentivado, pois quanto mais estivermos unidos mais direitos conquistaremos para a categoria. Além disso, os patrões não conseguiram aplicar a reforma traba-lhista, já que eles queriam a todo cus-to retirar conquistas históricas”, afirma Maggio. Mas o presidente do Sinpro

ABC faz um alerta: “não podemos bai-xar a guarda e a mobilização conti-nua, pois se esse ano a negociação foi difícil, acreditamos que no próximo ano os patrões não irão facilitar, por isso temos que continuar mantendo nosso objetivo e união na prepara-ção da pauta de reivindicações para 2019”. Salienta José Jorge Maggio.

Campanha Salarial 2018

Sustentação Financeira

Fotos: Israel Barbosa

As professoras e professores do Ensino Superior aprovaram proposta patronal que garante a Convenção Coletiva até fevereiro de 2020 e man-tém o plano de saúde. A assembleia foi realizada no dia 8 de junho, na sede do Sindicato dos Professores do ABC.

Veja os detalhes do que foi deci-dido pela categoria:

• Manutenção de todos os direitos até fevereiro de 2020.

• Reajustes em 2018 e 2019: inflação acumulada entre março/2017 e reiro/2018 e entre março/2018 e feve-reiro/2019.

• As escolas que optarem pela al-teração no plano de saúde (copartici-pação) devem acrescentar o índice de 0,86% em março/2019.

• Plano de saúde: a coparticipação poderá ser adotada pela escola, ou seja, o trabalhador paga parte das con-sultas médicas e exames realizados. De acordo com a nova regra, o professor poderá assumir também o pagamen-to da diferença entre o índice do rea-juste definido pela Agência Nacional de Saúde para planos individuais e a sinistralidade - relação entre os custos e as receitas de uma operadora. No

en-Ensino Superior: professores aprovam proposta que

mantém Convenção por dois anos e plano de saúde

tanto, a alteração depende de decisão da Escola, mas não será automática, pois precisará ser encaminhada a uma comissão composta por representantes dos sindicatos de professores e man-tenedores para análise e só poderá ser feita na data do aniversário do plano.

Mas você pode estar se pergun-tando: a negociação não estava limi-tada somente ao reajuste, plano de saúde, bolsa de estudos e creche, já que a Convenção estava garantida até 2019?

Inicialmente, as negociações com o sindicato patronal estavam restritas somente a essas cláusulas, no entan-to, a possibilidade de mudança no item plano de saúde possibilitou am-pliar a negociação e garantir todos os direitos por mais dois anos, ou seja, até 2020, beneficiando a categoria.

Sindicato garante

eficiência na negociação!

Desde fevereiro, a comissão de negociação dos sindicatos integran-tes da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) vinha

Campanha Salarial 2018 – Sesi/Senai

Os professores do Sesi/Senai receberam na folha de

pa-gamento de abril, o reajuste de 1,84% (INPC) que havia sido

aprovado pela categoria na assembleia do dia 28/02. O acerto

foi retroativo a março. O mesmo índice também foi aplicado

aos reajustes dos vales refeição e alimentação.

discutindo propostas detalhadas que envolviam a assistência médica dos docentes do Ensino Superior.

A intenção inicial das mantene-doras era de acabar com o plano de saúde, alegando alta de custos. Os patrões ofereceram, sem qualquer se-riedade, trocar o plano de saúde por vale-alimentação, o que foi rejeitado prontamente pelos negociadores, re-presentantes dos trabalhadores.

Construímos uma proposta em que custos de coparticipação ou um aumento na participação dos profes-sores nos custos do plano seria com-pensado por aumento real de salários e pela inclusão de reembolso de cre-ches para crianças até cinco anos.

No entanto, meses depois, na reu-nião de negociação de 07/05, a

co-missão patronal descartou qualquer aumento real, limitando o reembolso de creches a 12 meses e voltaram a pedir nova proposta. Nossa resposta foi: ‘NÃO NEGOCIAR NESSES TERMOS’!

Queremos manter o plano, e para isso construímos uma proposta sen-sata, com bolsas de estudo e creche até os cinco anos, além da reposição da inflação, aumento real que de-monstre nosso empenho pelo bom resultado das instituições. O mercan-tilismo do ensino tem resultado em lucros para as escolas e aperto para nós - e levaram a negociação a um impasse.

No entanto, fomos coesos nas rei-vindicações e firmes no propósito, o que acabou surtindo efeito, e levou os patrões a negociarem.

Diante da reforma trabalhista san-cionada pelo ilegítimo Michel Temer em novembro do ano passado, a ne-gociação na campanha salarial dos professores da Educação Básica deste ano, foi muito difícil. Mas perante a mobilização da categoria, o patronal teve que se render e aceitou fechar acordo. Tudo isso, por conta da união dos professores e da representativi-dade do sindicato, que intermediou a negociação. Portanto, os sindicatos são os legítimos representantes dos trabalhadores junto aos empregado-res, mantendo direitos conquistados e trabalhando para ampliá-los.

A reforma trabalhista aprovada pelo Congresso corrupto e imoral pretende retirar direitos e tenta, a todo custo, acabar com os sindicatos e desmobilizar os trabalhadores. Não podemos deixar que isso aconteça, afinal, os avanços alcançados foram frutos de intensa mobilização

cole-Contribuição Assistencial garante direitos de professores

tiva. Foi dessa maneira que os sindi-catos fizeram história e trouxeram para o mundo do trabalho muitas das principais conquistas que hoje são benefícios dos trabalhadores, como o vale-refeição, o vale-transporte, o 13º salário, a jornada específica e a Partici-pação nos Lucros e Resultados (PLR), entre outros. Somente os sindicatos podem assumir o protagonismo da proteção do direito ao trabalho e aos trabalhadores.

Mas para que isso aconteça, o pro-fessor e a propro-fessora têm que garantir o sindicato, para que continue repre-sentando a categoria. Essa manuten-ção acontece com o pagamento do imposto sindical e da contribuição as-sistencial, que segundo o tesoureiro do Sinpro ABC, Aloísio Alves da Silva, representam 40% e 20%, respectiva-mente, da receita da entidade.

De acordo com Alves, o investi-mento feito com a contribuição

as-sistencial é revertido para a própria categoria. “A contribuição assistencial é uma das receitas mais importan-tes do Sindicato. Com ela, é possível manter a estrutura física da entidade e permitir que a luta pela defesa dos direitos dos professores e professo-ras não seja interrompida”, afirma o tesoureiro. Segundo ele, para cada processo de negociação, assembleia, materiais informativos, formação, atendimento jurídico, entre outros, é preciso investimento para atender os interesses não somente dos associa-dos, mas também do não sócio.

“O professor e a professora têm o retorno dessa contribuição assisten-cial em conquistas como pagamento de hora-atividade; Reajuste salarial; DSR; Recesso escolar de 30 (trinta) dias; Horas-extras e outras conquis-tas nas negociações salariais”, destaca Aloísio Alves. “Para avançar nas con-quistas, precisamos de um Sindicato

sério e estruturado. Essa contribuição fortalece nossa luta”, finaliza.

Para falar sobre a importância e aprovação, ou não, da Contribuição Assistencial, o Sindicato dos Professo-res do ABC realizará três assembleias:

Ensino Superior: 15/06

(sexta-feira) - 16h30. Local - sede do Sinpro

ABC - rua Pirituba, 61 - Santo André.

Educação Básica: 23/06 (sábado)

- 8h30 - Local: Plenarinho da Câmara

Municipal de São Bernardo do Campo

- Praça Samuel Sabatini, 50 - SBC.

Sesi/Senai - 23/06 - 10h -

Plenari-nho da Câmara Municipal de SBC.

Participe e defina com a categoria o

futuro de nosso sindicato.

(4)

Reformas

A Reforma do Ensino Médio é um conjunto de novas diretrizes para al-teração da atual estrutura do Ensino Médio. Sancionada por Temer em 2017, foi criada em setembro de2016 como uma Medida Provisória. Por isso, tinha força de lei desde a sua pu-blicação no Diário Oficial da União.

Os principais pontos da reforma são a flexibilização do currículo, que permite ao aluno direcionar seus es-tudos à área de maior interesse, e a aproximação com o mercado de tra-balho. No entanto, de acordo com o presidente do Sindicato dos Pro-fessores do ABC, José Jorge Maggio, a Reforma não foi debatida com a sociedade civil para melhores escla-recimentos; sua implementação en-contrará obstáculos estruturais e de recursos e as mudanças não solucio-nam os principais problemas aponta-dos pelos alunos, que são a seguran-ça, infraestrutura e assiduidade dos professores.

CNE realiza audiências públicas

O Conselho Nacional de Educação está promovendo audiências públi-cas nas cinco regiões do país. Durante os encontros, os mais diversos seg-mentos da sociedade terão oportuni-dade de oferecer suas contribuições para a BNCC – Ensino Médio.

Manifestação de professores e

alu-nos cancela audiência em São Paulo

Com faixas e cartazes contra a re-forma do Ensino Médio e a privatiza-ção da educaprivatiza-ção, professores e alunos paralisaram as atividades da audiên-cia pública sobre a Base Nacional

Co-Reforma do Ensino Médio

mum do Ensino Médio (BNCC), que seria realizada no último dia 08/06, no Memorial da América Latina, em São Paulo. A cerimônia foi cancelada depois de uma intensa manifestação protagonizada por docentes e dis-centes de escolas públicas. Segundo eles, a reforma do Ensino Médio não trará benefícios à grade curricular, pelo contrário, retira a liberdade de pensamento e olhar crítico sobre a política social no País.

As próximas audiências públi-cas serão realizadas em Fortaleza (05/07/18); Belém (10/08/18) e Brasí-lia (29/08/18). No primeiro semestre aconteceu somente uma audiência: Florianópolis (11/05/18). A de São Paulo (08/06/18) foi cancelada por conta da manifestação.

Nossos Direitos

Nossos Direitos

Se você professor e professora da educação básica, está prestes a se aposentar fique atento: o Estado está demorando para emitir a “Certidão de Tempo de Contribuição” para fins de aposentadoria, devido à morosidade do órgão público responsável.

Peça o documento o quanto antes. Ele deve ser solicitado junto à Direto-ria de Ensino da cidade onde você lecionou. Como alternativa, o profes-sor poderá entrar com mandado de

Aproveite a trégua sobre a reforma

da previdência e confira sua

documentação para aposentadoria!

Em grande parte das escolas da rede privada de ensino, as férias dos professores e professoras são garanti-das no mês de julho. Apenas algumas universidades concedem o benefício aos docentes no final do ano letivo.

E como ficam as férias, nesse ano, já que até o momento a Convenção Coletiva 2018 ainda não foi assinada?

Cláusula 42 – Férias

“As férias dos professores serão co-letivas, com duração de 30 dias corri-dos e gozadas preferencialmente nos meses de julho. É admitida a compen-sação dos dias de férias concedidos antecipadamente”.

• Parágrafo primeiro – A Escola

está obrigada a pagar o salário das férias e o abono constitucional de 1/3 do salário até 48 horas antes do

iní-cio das férias (Artigo 145 da CLT e inciso XVII, Artigo 7º da Constituição Federal).

• Parágrafo segundo – As férias

não poderão se iniciar aos domin-gos, feriados, dias de compensação do descanso semanal remunerado e nem aos sábados, quando esses não forem dias normais de aula.

• Parágrafo terceiro – O período

de férias dos professores de cursos pré-vestibulares poderá ser definido pelo Foro Conciliatório para Solução de Conflitos Coletivos previsto nesta convenção.

• Parágrafo quarto – Havendo

coincidência entre as férias coletivas e o período de afastamento legal da gestante, as férias serão obrigatoria-mente concedidas no término da li-cença maternidade.

• Parágrafo quinto – Será

garanti-Férias de julho devem ser mantidas conforme

determina Convenção Coletiva!

do o pagamento de férias propor-cionais ao pro-fessor que contar com menos de um ano de ser-viço na Escola à época do desli-gamento, seja ele decorrente de pe-dido de demissão ou por iniciativa da Escola. De acordo com orientação do

Sin-dicato dos Professores do ABC, os di-reitos serão mantidos até a assinatura da Convenção Coletiva 2018 entre o

Durante o mês de junho grande parte das Instituições de Ensino, prin-cipalmente as escolas de Educação Básica, realizam suas “Festas Juninas”. Com isso os professores são convoca-dos a trabalharem na atividade sem um pagamento extra, por conta da atividade estar programada no calen-dário escolar. Outros mantenedores, no entanto, negociam com os profes-sores banco de horas ou emenda de feriados.

De acordo com a Convenção Cole-tiva, isso é ilegal e pode ser conferido no item 10 do acordo, como ativida-des extras.

Não aceite Banco de Horas, Festa Junina

deve ser paga com Hora Extra

“Considera-se atividade extra todo trabalho desenvolvido em horário di-ferente daquele habitualmente reali-zado na semana”.

• Parágrafo segundo – Aulas e

de-mais atividades pedagógicas extras, ainda que constem do calendário escolar como atividade letiva, serão pagas com acréscimo de 50%. Se a atividade for no domingo ou feriado, o valor é de 100%.

Professor (a) fique atento (a): banco de horas é ilegal!

Qualquer dúvida entre em conta-to com o Sinpro ABC – 4994.0700

Sindicato patronal (Sieeesp) e a Fede-ração dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp).

Homologações e

rescisões continuam

sendo feitas no

Sindicato

Aqui você terá a assessoria de um diretor sindical que irá conferir

todos os cálculos e documentos, para que o professor ou a professora

não seja prejudicado (a) por qualquer irregularidade cometida pela

Instituição ou Escritório Contábil.

Não assine nenhum documento sem antes consultar o sindicato!

Homologações e

rescisões continuam

sendo feitas no

Sindicato

Atenção professor e professora!

A Convenção Coletiva, conquistada na campanha

salarial, é o direito garantido da categoria e deve ser

cumprida, independente do que diz a nova lei trabalhista,

que entrou em vigor em11 de novembro de 2017.

PORTANTO, AS RESCISÕES E HOMOLOGAÇÕES DEVEM

CONTINUAR SENDO FEITAS NA SEDE DO SINDICATO DOS

PROFESSORES DO ABC – SINPRO.

Confira as dicas!

Embora menos frequentes do que no começo do ano, as admissões também ocorrem no início do segun-do semestre letivo.

Veja alguns cuidados que você deve ter:

• Entrega de documentos e re-gistro em carteira

Entregue os documentos pedi-dos, inclusive a carteira de trabalho, e fique com um protocolo. O registro em carteira é obrigatório a partir do primeiro dia de trabalho.

• Exame médico admissional

O exame médico admissional é obrigatório e deverá ser feito por um médico do trabalho indicado pela escola, sem qualquer ônus para o professor. São proibidos por lei, no entanto, exames laboratoriais que possam acusar gravidez ou soroposi-tividade ao HIV.

• Contrato de experiência

O período de experiência faz par-te do contrato de trabalho e, por isso, deve estar registrado em carteira. Atualmente, sua duração máxima é de 90 dias (CLT, art. 445). Ele pode ser prorrogado uma única vez, desde que a soma dos dois períodos não ultrapasse 90 dias, ao final dos quais

Vai começar o semestre

em novo emprego?

o contrato passa a vigorar por prazo indeterminado. A Convenção Coleti-va do Ensino Superior e os Acordos do Sesi e Senai determinam que os professores readmitidos no prazo de doze meses não têm que passar pelo período de experiência: eles são con-tratados imediatamente por prazo in-determinado.

• Salário inicial - isonomia

Nenhum professor pode ser con-tratado por salário inferior ao de seus colegas que lecionam no mesmo ní-vel de ensino, ressalvadas eventuais vantagens pessoais como plano de carreira, adicional por tempo de ser-viço e outras.

• Contribuição previdenciária

para quem leciona em mais de uma escola

Se você arrumou um novo empre-go, mas não saiu do anterior, precisa informar os salários em todas as es-colas para o cálculo da contribuição previdenciária. O INSS considera o total de salários como se você traba-lhasse numa única empresa. Se em uma das escolas você já recebe valor igual ou superior ao maior salário de contribuição de 2018 – R$ 5.531,31 – a contribuição previdenciária será feita somente nessa fonte. Não ha-verá desconto nos outros holerites, uma vez que você já atingiu o teto de contribuição. Se nenhum dos salários atingir o valor de R$ 5.531,31 – o des-conto será feito proporcionalmente em todos os holerites. Cada vez que o salário mudar, as empresas devem ser notificadas pelo professor.

segurança para obtê-la mais rápido e também insistir nas ligações para co-brar o documento.

Aproveite que o congresso deu uma trégua na discussão da reforma da previdência e providencie sua do-cumentação o quanto antes, para dar início ao processo.

Entre em contato com o depar-tamento jurídico do Sinpro ABC e adquira mais informações. Telefone: 4994.0700 ou ainda pelo email: jurídi-co@sinpro-abc.org.br

Saiba tudo o que envolve a reforma do ensino médio no pro-grama da TV Fepesp, com Cesar Callegari, membro do Conselho Nacional da Educação e coorde-nador da Base Nacional Comum Curricular - BNCC - que denuncia o desastre que foi armado e pede sua revogação. Confira: https://www.youtu-be.com/watch?v=eTowriTcNd8

Informe e informe-se

LINHA DIRETA DE

COMUNICAÇÃO

LEMBRANDO: NÃO É GRUPO DE WHATSAPP, É UMA LISTA DE TRANSMISSÃO

SINDICATO DOS PROFESSORES DO ABC

Envie mensagem com

seu nome ou apelido

(5)

Férias

O Sindicato dos professores do ABC

(Sin-pro) funcionará normalmente durante todo

o mês de julho.

Os professores e professoras que

precisa-rem resolver qualquer problema ou

pendên-cia trabalhista, neste período, poderão

pro-curar o sindicato. Diariamente, diretores de

plantão farão o atendimento aos associados,

Sinpro ABC funcionará normalmente

durante as férias de julho

Depois de uma campanha salarial difícil, de muita luta e apreensão, a hora de relaxar está chegando, e você, precisa definir o que pretende fazer nas férias! Já pensou no que fa-zer nesse período?

O Sinpro ABC traz uma série de parcerias

para que você relaxe, cuidando do corpo e da mente: planos de saúde, agências de viagem, hotéis e pousadas, estética e nutrição, além de uma série de outras vantagens.

Se você pretende viajar alguns dias, ofe-recemos algumas opções para que descanse

no campo ou na praia, e economize no bolso, já que, através da parceria com o SINPRO ABC, os hotéis e pousadas apresentam descontos nas diárias que podem chegar a 50%.

Sócio do Sinpro ABC viaja com desconto de até 50%

Aproveite as férias e comece o segundo semestre renovado.

Confira as parcerias do Sinpro ABC em nosso site: www.sinpro-abc.org.br

Todos acompanharam as campa-nhas salariais deste ano. Tivemos uma grande vitória ao enfrentarmos a ten-tativa dos patrões da educação básica de entregarem os professores e pro-fessoras à reforma trabalhista. Mas a vitória não vem da compreensão dos patrões de nossas dificuldades.

Você, que decidiu pela profissão de professor, sabe exatamente das dificul-dades que enfrentamos no dia-a-dia, por isso precisa ter uma participação mais efetiva na busca por melhores condições de trabalho e valorização salarial. Para defender direitos, como a nossa Convenção, você precisa ficar ao lado dos professores e professoras que pensam no conjunto da categoria e que já são sindicalizados.

O Sindicato dos Professores do ABC -Sinpro- é um sindicato dirigido por professores para professores. É um legítimo e eficaz instrumento de defesa dos interesses da categoria. Isso faz com que as nossas lutas es-tejam em sintonia com o mundo real enfrentado nas instituições de ensino.

Filie-se e proteja o que é de todos!

Sindicalização

A Convenção Coletiva de Traba-lho é um exemplo da importância do sindicato na sua vida. Ela reúne os direitos da categoria conquistados em 22 anos de muita negociação e luta. Esse verdadeiro patrimônio é discutido a cada nova campanha salarial, por isso é fundamental que você se sindicalize e dê mais repre-sentatividade para o Sinpro ABC. A cada ano, os patrões insistem em reduzir direitos. Nós devemos insistir em mantê-los e ampliá-los, mas isso depende de uma categoria organizada e de um sindicato forte.

O papel do Sinpro ABC é fazer a defesa dos direitos dos trabalhadores, agregar os professores e professoras, e dar a eles um sentido de categoria.

A mercantilização do setor privado de ensino com classes superlotadas e a precarização nas condições de traba-lho representam um alto custo para os docentes. A reforma trabalhista, novas tecnologias, mais exigências e sobrecarga de trabalho, em muitos casos sem remuneração, demandam uma disponibilidade cada vez maior e comprometem a saúde de quem en-sina. Nesse cenário, a atuação sindical cresce em importância a cada dia.

Algumas conquistas que fazem

a diferença para você:

• Convenção Coletiva de Trabalho • Aumento real de salário

• Hora atividade

• Descanso semanal remunerado • Bolsas de estudo

• Recesso e férias de 30 dias cor-ridos

• Garantia semestral de salários • PLR

O Sinpro ABC oferece ainda:

• Assistência Jurídica trabalhista • Convênios com Planos de Saúde e odontológicos

• Assistência Previdenciária

• Parcerias de férias: hotéis e pou-sadas

• Parcerias de saúde: farmácias, óticas, clinicas de psicologia e oftal-mológicas, laboratórios etc.

• Parcerias Diversas: clinicas de es-tética, academias e cinema.

O Sinpro ABC ainda dispõe de:

• Plantões para atendimento indi-vidual com hora marcada

• Visitas regulares aos docentes nas instituições, nos intervalos das aulas

• Atendimento por telefone ou mí-dias digitais.

PROTEJA O QUE É DE TODOS!

tanto para homologações, quanto para tirar

dúvidas sobre assuntos trabalhistas.

O horário de atendimento do sindicato

é de segunda à sexta-feira, das 08h às 12h

e das 13h30 às 17h30.

Telefone: 4994.0700 – Ria Pirituba, 61 –

Bairro Casa Branca – Santo André.

Fique bem informado!

Consulte nosso site e facebook:

diaria-mente temos informações de interesse

da categoria.

www.sinpro-abc.org.br

www.facebook.com/sinproabc

Jogos do Brasil na Copa

Horário de funcionamento do Sinpro ABC: * Dia 22: das 13h30 às 17h30 * Dia 27: das 8h30 às 13h30

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