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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA DIRETORIA DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL INSPETORIA 1 DIVISÃO 3

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA DIRETORIA DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL INSPETORIA 1

DIVISÃO 3

PROCESSO Nº SPC 08/00464796

UNIDADE GESTORA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA, TURISMO E ESPORTE

INTERESSADO GILMAR KNAESEL

RESPONSÁVEL GILMAR KNAESEL

ASSUNTO Solicitação de prestação de contas de recursos antecipados, referente à NE 1765, de 26/07/2005, item 33504302, no valor de R$ 8.065,09 repassados à Federação de Vela do Estado de Santa Catarina. Responsável: Samuel Fernando Linhares.

RELATÓRIO DE INSTRUÇÃO DCE/Insp.1/Div.3 nº 200/2008

1 INTRODUÇÃO

Em cumprimento ao que determinam a Constituição Estadual - Art. 59, IV, a Lei Complementar n.º 202/00 - Art. 25, III e a Resolução n.º TC-16/94, esta Diretoria de Controle da Administração Estadual - DCE realizou Auditoria Ordinária "in loco" nas Prestações de Contas de Recursos Antecipados da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte.

Na análise dos documentos foram considerados os aspectos constantes da legislação vigente sobre concessão de Subvenção Social.

Esta inspetoria solicitou a remessa dos autos ao Tribunal de Contas através das Requisições nº 22/06, 39/06 e 41/06 (fls. 03-12, 17) sendo atendida por meio dos Ofícios nº 1652/06, de 28 de setembro de 2006 (fl. 13-15), n.º 1673/06, de 06 de outubro de 2006 (fl. 21), n.º 1689/06, de 17 de outubro de 2006, (fl.22).

2 ANÁLISE

A entidade solicitou liberação de subvenção social, no valor de R$ 4.065,09 (quatro mil sessenta e cinco reais e nove centos) para cobrir despesas

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de passagem aérea e R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para cobrir despesas de inscrição, alojamento, aluguel de barco e alimentação, do Atleta Gäetan Borba Labi do Lagoa Iate Clube – LIC, no Campeonato Europeu da Classe OPTIMIST na Polônia em julho de 2005 (fl. 32). Foram juntados, às fls. 33-73, os documentos necessários para habilitação, aprovação e concessão dos recursos à entidade.

No Plano de Trabalho foram previstos os seguintes gastos:

Especificação Valor (Estado) Valor (Proponente)

Passagem aérea R$ 4.065,09 R$ 666,66

Alimentação/Inscrição/Aluguel do Barco da Classe Optimist/ Alojamento

R$ 4.000,00 R$ 4.000,00

TOTAL R$ 8.065,09 R$ 4.666,66

A gerência de esporte da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte emitiu parecer favorável à solicitação (fl. 74), afirmando que a mesma estava de acordo com a política de apoio ao esporte daquela Secretaria.

A Gerente de Planejamento e Avaliação encaminhou a solicitação ao Setor Financeiro para empenhamento e pagamento dos recursos (fl. 75).

Às fls. 76 foi encaminhada declaração da entidade informando que no dia 06/06/05 foi feita aquisição de passagem aérea para Polônia, despesa esta, inclusa no Plano de Trabalho.

A Consultoria Jurídica também emitiu parecer favorável à concessão de subvenção social à entidade (fls. 79-83).

A transferência de recursos à entidade foi autorizada por meio da Nota de Sub-Empenho n.º 1728/000 de 19/07/2005 (fl. 85), projeto atividade 4656 (participação em projetos municipais e comunitários), item 335043 (subvenção social), no valor de R$ 8.065,09 (oito mil e sessenta e cinco reais e nove centavos) e a transferência realizada em 27/07/2005 através da ordem bancária n.º 36747 (fl. 87).

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2.1 Comprovantes de despesas insuficientes

2.1.1 Comprovante de despesa de inscrição, alimentação, alojamento e aluguel do barco

No plano de trabalho da entidade, foram solicitados recursos para as despesas com alimentação, alojamento e aluguel do barco.

Para comprovar estas despesas foi apresentado Recibo emitido pela Associação Brasileira da Classe Optimist à Sra. Fabiana Borba, referente ao pagamento inicial para ida ao Campeonato Europeu 2005.

Abaixo do referido recibo consta informação escrita à caneta de que o pagamento realizado à Associação, no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), refere-se à inscrição, aluguel do barco, alimentação e alojamento.

São diversas as irregularidades verificadas na comprovação desta despesa que acarretam a impossibilidade de aceitação do documento como comprovante de despesa.

O recibo apresentado não possui data, impedindo que este Corpo Técnico verifique se a despesa foi realizada no período correto.

Além disso, a descrição da despesa no recibo de “pagamento inicial para ida ao Campeonato Europeu 2005”, não corresponde ao objeto pretendido no Plano de trabalho, infringindo art. 9º, da Lei Estadual n.º 5.867/81:

Art.9º - As subvenções sociais serão aplicadas exclusivamente nos fins para os quase houverem sido concedidas.

Cabe lembrar o disposto no art. 57, da Resolução n.º TC n.º 16/94:

Art. 57 - Para efeitos legais e de registros contábeis, o comprovante regular de despesa pública deve ser o documento que, por imposição de leis e regulamentos, é destinado ao credor.

O recibo apresentado não foi destinado à entidade beneficiária dos recursos públicos, mas sim à Sra. Fabiana Borba Labi. Desta forma, a documentação apresentada não está apta a comprovar a despesa realizada.

Não sendo apresentada a documentação conforme determina a Resolução, considera-se não prestadas as contas, conforme dita o art. 52, II e III, da Resolução TC n.º 16/94:

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Art. 52 – A autoridade administrativa considerará como não prestadas as contas, entre outras situações possíveis quando:

[...]

II – Com documentação incompleta; e

III – A documentação não oferecer condições à comprovação da boa e regular aplicação dos dinheiros públicos.

Cabe ressaltar que não consta nos autos, qualquer outro comprovante de despesa capaz de comprovar de forma efetiva a boa e regular aplicação dos recursos públicos, sendo ônus do beneficiado comprovar a regularidade da integral aplicação dos recursos públicos por meio de documentação apropriada.

Não prestadas as contas, é cabível aplicação de débito no valor total de R$ 3.000,00 (três mil reais) com base no art. 8º, da Lei Estadual n. 5.867/81.

Art. 8º - As instituições contempladas com subvenções sociais são obrigadas a apresentar à Secretaria da Fazenda, através da repartição a que pertencer o crédito, a correspondente prestação de contas, no prazo de 60 (sessenta) dias contados do recebimento, mas nunca excedendo ao último dia do exercício.

Desta forma a despesa descrita no recibo não corresponde àquelas descritas no Plano de Trabalho.

2.1.2 Ausência de comprovante de parcela da despesa

A despesa com passagem aérea foi comprovada mediante apresentação de recibo da empresa aérea, juntamente com o bilhete de passagem de fl. 107 e os cartões de embarque de fl. 108.

Sendo ônus do beneficiado a comprovação mediante documentação idônea da boa e regular aplicação dos recursos públicos, primeiramente deve a entidade esclarecer cada trecho percorrido e quais cartões de embarque correspondem a cada trecho.

Os cartões de embarque utilizados comprovam que as passagens foram efetivamente utilizadas e, da mesma forma, são indispensáveis para boa e regular aplicação dos recursos públicos, uma vez que apenas a apresentação da nota fiscal não comprova que houve o embarque.

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Ocorre que, entre os 5 trechos percorridos, não foi apresentado o cartão de embarque do trecho Guarulhos para Frankfurt, primeiro trecho percorrido, conforme demonstra planilha abaixo:

Bilhetes apresentados à fl. 108:

Saída Chegada Bilhete

Frankfurt Paris n.º 042 21080607895

Paris Lisboa Air France (Charles de Gaul-Lisbon) Lisboa Guarulhos Varig

Guarulhos Florianópolis Varig

A não apresentação do cartão de embarque daquele trecho caracteriza a não comprovação da despesa, infringindo art. 9º, da Lei Estadual n.º 5.867/81. Entretanto o valor dos trechos não se encontra especificado na nota fiscal, tendo sido emitida Nota fiscal global da companhia aérea dos 5 trechos percorridos.

Cabe à entidade especificar corretamente a esta Corte de Contas, os valores de cada passagem utilizada, para quantificação da despesa não comprovada conforme o disposto no art. 58, parágrafo único, 59 e 61 da Resolução TC n.º 16/94, sob pena de ser imputado débito no valor total de R$ 4.065,09 (quatro mil e sessenta e cinco reais e nove centavos):

Art. 58 – Constituem-se como comprovantes de despesa pública, a nota

fiscal, recibo, folha de pagamento, roteiro de viagem, ordem de tráfico, bilhete de passagem, guia de recolhimento de encargos sociais e tributos, entre outros, que deverão ser fornecidos pelo vendedor, prestador de serviços, empreiteiro e outros.

Parágrafo único - Os comprovantes de despesa deverão apresentar-se

preenchidos com clareza e sem rasuras que possam comprometer a sua credibilidade.

Cabe ressaltar, que apesar da resolução falar em vários documentos capazes de comprovar a despesa, como a Nota fiscal e o bilhete de passagem, a comprovação da despesa com pagamento de passagens aéreas não pode se restringir à apresentação da nota fiscal, pois ela não comprova o embarque, devendo estar acompanhado, também, de documento que comprove a sua realização, que no presente caso se perfaz com o cartão de embarque.

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2.1.3 Despesa realizada fora do objeto proposto

Este Corpo técnico constatou irregularidade cometida na realização da despesa, uma vez que extrapola o objeto pretendido na solicitação.

Os recursos serviriam para viabilizar a participação de atleta no Campeonato Europeu 2005, que aconteceu no período de 10 a 17 de julho de 2005 com pagamento de inscrição, alimentação, hospedagem, aluguel de barco e passagem aérea.

Existindo um período específico de competição, as despesas só poderiam ser realizadas naquele período, sob pena de restar caracterizada realização de despesa fora do objeto pretendido, em contrariedade ao disposto no art. 9, da Lei Estadual n.º 5.867/81.

Verificou-se nos autos, que o retorno do atleta ao Brasil, após a competição, deu-se apenas 15 dias após o encerramento da Competição na Polônia. Três (3) passagens foram utilizadas apenas nos dias 1º e 02 de agosto, conforme demonstram os bilhetes de fls. 108:

Saída Data Chegada objetivo Bilhete

Gdansk 17/07/2008 Frankfurt Retorno n.º 042 2108060788 6 Frankfurt 17/07/2005 Paris Estada Paris n.º 042 2108060789 5 Paris 01/08/2005 Lisboa Retorno Brasil n.º 042 2108060789 1 Lisboa 01/08/2005 Guarulhos Retorno Brasil Varig

Guarulhos 02/08/2005 Florianópolis Retorno Brasil Varig

Respeitando o prazo de término da competição, o retorno do atleta ao Brasil deveria ter acontecido em 17 ou, no máximo, 18 de julho. O pagamento da despesa com passagem aérea de Frankfurt para Paris e, conseqüente, estada do atleta sem justificativa razoável durante 15 dias em Paris, não se enquadra dentro do objeto pretendido no Plano de Trabalho.

O erário público não pode se responsabilizar por despesas particulares, que fogem ao interesse público, o que caracteriza desvio de finalidade prevista no Plano de Trabalho.

Depois de quantificado o valor das passagens aéreas deve ser devolvido os recursos aos cofres públicos, por ofensa ao art. 9º, da Lei Estadual n.º 5.867/81.

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2.2 Despesas preexistentes à data do repasse

A comprovação das despesas foi efetuada mediante apresentação dos seguintes documentos:

Objeto Data Recibo Data do cheque

Pagamento inicial para ida ao Campeonato Europeu SEM DATA 09/08/05

Passagem aérea 04/05/05 09/08/05

O empenhamento global dos recursos foi efetuado em 19/07/05. Na especificação da despesa foi descrito o seguinte: “Empenho que se processa referente a viabilizar a participação do velejador Gäetan Borba Labi do Lagoa Iate Clube-LIC, no Campeonato Europeu da Classe Optimist, que acontecerá na Polônia conforme documentos anexos. PSOL 330/051”.

Ocorre que o Campeonato aconteceu no período de 10 a 17 de julho de 2005, antes mesmo do empenhamento da despesa.

Dispõe o art. 60, da Lei n.º 4.320/64:

Art. 60 - É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

Verificou-se no PSOL 330/051 que a compra das passagens aéreas (despesa descrita no Plano de Trabalho) ocorreu em 06/06/2005 (fls. 76-77) durante o trâmite do pedido de concessão dos recursos. Além disso, o recibo correspondente ao comprovante desta despesa (fl. 105) é de 05 de maio de 2005.

Esta Corte de Contas já se manifestou a respeito da regularidade do pagamento de despesa preexistente:

Prejulgado 317

As entidades privadas sem fins lucrativos beneficiadas com recursos repassados a título de subvenção social ou equivalente, podem comprometer este numerário com dívidas preexistentes à data do repasse, desde que tais dívidas sejam oriundas do desenvolvimento de atividades afetas à área da saúde, educação ou assistência social e a concessão do recurso tenha sido efetivada para este fim, em conformidade com o artigo 9° da Lei Estadual n° 5.867/81.

Não sendo despesa afeta à área da saúde, educação ou assistência social, o pagamento de despesas preexistentes ao repasse encontra-se irregular.

2.3 Prestação de contas fora do prazo legal

A Entidade recebeu os recursos em 27/07/05, tendo como prazo final para a prestação de contas a data de 26/09/05.

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Nota de Empenho Data do Repasse Período de Aplicação Remessa da Prestação de Contas Data prestação de contas Dias em atrasado 1765 27/07/05 27/07/05 a 26/09/05 24/10/05 26/09/06 33

Desta forma, agiu contrariando art. 8º, da Lei Estadual n.º 5.867/81, c/c o art. 52, I, da Resolução TC n.º 16/94:

Art. 8º As instituições contempladas com subvenções são obrigadas a apresentar à Secretaria da Fazenda, através da repartição a que pertencer o crédito, a correspondente prestação de contas, no prazo de 60 (sessentas) dias contados do recebimento, mas nunca excedendo ao último dia do exercício.

Resolução n.º TC 16/94

Art. 52 A autoridade administrativa considerará como não prestadas as contas, entre outras situações possíveis, quando:

I – Não apresentadas no prazo regulamentar; [...]

2.4 Não utilização de cheques individualizados e nominais por credor

A entidade não efetuou o pagamento de despesa com cheque nominal e individualizado por credor. O Art. 47 da Resolução n.º TC 16/94 dispõe o seguinte:

Art. 47 - É obrigatório o depósito bancário dos recursos antecipados em

conta individualizada e vinculada, movimentada por cheques nominais e individualizados por credor.

A despesa paga à Associação Brasileira da Classe Optimist no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) não foi feita com emissão de cheque, uma vez que, o cheque n. º 00026 foi emitido nominalmente à Sra. Fabiana Borba Labi, que na verdade realizou a despesa.

Após a análise do extrato de conta corrente, verificou-se que apesar do cheque ter sido emitido no dia de 09 de agosto de 2005, o desconto em conta corrente aconteceu no dia 08 de agosto de 2005. Desta forma a informação constante no carimbo de fl. 104 não condiz com a verdade, deixando a entidade de comprovar a boa e regular aplicação dos recursos públicos, nos termos do art. 59 e 52, III, da Resolução TC n.º 16/94.

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Art. 59. O responsável pela aplicação de dinheiros públicos terá que justificar seu bom e regular emprego, na conformidade com as leis, regulamentos, e normas emanadas das autoridades administrativas competentes.

Art. 52 A autoridade administrativa considerará como não prestadas as contas, entre outras situações possíveis, quando:

[...]

III – A documentação apresentada não oferecer condições á comprovação da boa e regular aplicação dos dinheiros públicos.

2.5. Ausência de conta bancária individualizada e vinculada para movimentação dos recursos

Os recursos repassados para entidade foram depositados em conta corrente preexistente, uma vez verificada a existência de saldo em 30/06/2005 de R$ 39,33 (trinta e nove reais e trinta e três centavos), bem como, a não existência da informação de que se tratava de subvenção social, não sendo conta individualizada e vinculada aos recursos repassados pela Secretaria.

Art. 47 - É obrigatório o depósito bancário dos recursos antecipados em

conta individualizada e vinculada, movimentada por cheques nominais e individualizados por credor.

Parágrafo Único - A conta bancária vinculada deverá ser identificada com o nome da unidade ou servidor recebedor dos recursos, acrescido da expressão Auxílio, ou Contribuição, ou Subvenção, ou Adiantamento, e do nome da unidade concedente.

3 CONCLUSÃO

Ante o exposto, sugere-se:

3.1 Seja procedida a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, II da Lei

Complementar n.º 202/00, da Sr. Samuel Fernando Linhares, inscrito no CPF sob o n.º 001.882.209-68, domiciliado na Avenida Mauro Ramos, n.º 1956, Centro, Florianópolis/SC, CEP 88020-302, Presidente da Federação de Vela do Estado de Santa Catarina, para apresentação de defesa, em observância ao princípio do

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contraditório e da ampla defesa, a respeito das irregularidades constantes do presente relatório, conforme segue:

3.1.1 Passíveis de imputação de débito, no seguinte valor:

3.1.1.1 R$ 4.000,00 (quatro mil reais), em razão da realização das

despesas fora do objeto pretendido no Plano de Trabalho, em contrariedade ao art. 9º, da Lei Estadual n.º 5.867/81 (item 2.1.1, fls. 119-120);

3.1.1.2 R$ 4.065,09 (quatro mil e sessenta e cinco reais e nove

centavos), referente às passagens aéreas do trecho Guarulhos-Frankfurt, uma vez não comprovada a referida despesa com documentação idônea, de acordo com os arts. 58 e 59 da Resolução TC n.º 16/94, c/c art. 4º, da Lei Complementar n.

202/00 (item 2.1.2, fls. 120-121) e dos trechos Frankfurt – Paris, Paris – Lisboa,

Lisboa – Guarulhos e Guarulhos – Florianópolis, em razão da realização de despesa fora do objeto pretendido no Plano de Trabalho, em contrariedade ao art. 9º, da Lei Estadual n.º 5.867/81 (item 2.1.3, fls. 122);

3.1.2 Passíveis de aplicação de multas previstas na Lei Orgânica do

Tribunal:

3.1.2.1 Em face do pagamento de despesas preexistentes ao repasse,

em contrariedade ao art. 60, da Lei Federal n.º 4320/64 (item 2.2, fls. 123);

3.1.2.2 Em face da apresentação de prestação de contas fora do prazo

legal, agindo em desacordo com o art. 52, I, da Resolução TC n.º 16/94, c/c art. 4º, da Lei Complementar n. 202/00 e o art. 8º, da Lei 5.867/81 (item 2.3, fls. 123-124)

3.1.2.3 Em face da não utilização de cheques individualizados e

nominais por credor para a movimentação dos recursos em desacordo com o art. 47, da Resolução nº TC-16/94 c/c art. 4º, da Lei Complementar n. 202/00 (item 2.4, fls. 124);

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3.1.2.4 Em face da ausência da conta bancária individualizada e

vinculada, em desacordo com os arts. 47, parágrafo único, da Resolução nº TC-16/94 c/c art. 4º, da Lei Complementar n. 202/00 (item 2.5, fls. 125);

DCE/Insp. 1/ Div. 3, em 27 de agosto de 2008.

Claudia Regina Pereira Bittencourt

Auditora Fiscal de Controle Externo

Rosemari Machado

Auditora Fiscal de Controle Externo Chefe de Divisão

De acordo. Em ____/____/2008.

Jânio Quadros

Auditor Fiscal de Controle Externo Coordenador - Insp. 1.

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