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Ler+, ler melhor nas bibliotecas escolares

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Academic year: 2021

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Ler+, ler melhor

nas

bibliotecas escolares

VI Encontro de serviços de apoio às bibliotecas escolares Vila Nova de Famalicão - 2013

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O PIRLS - Progress in International Reading Literacy Study - é uma avaliação internacional sobre a compreensão da leitura dos alunos do 4.º ano de escolaridade, desenvolvida pela International Association for the Evaluation of Educational

(4)

A avaliação da literacia de leitura feita pelo PIRLS

assenta numa noção abrangente do que é saber ler,

uma noção que inclui a capacidade de refletir sobre o

que se lê e de fazer uso disso para alcançar objetivos

individuais e sociais.

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As finalidades são a literária - ler como experiência literária -

e a informativa - ler para adquirir e utilizar informação.

Estas finalidades são cruzadas na análise do desempenho dos

alunos com os principais processos de compreensão da leitura

– Reter, Fazer inferências diretas, Interpretar e integrar e

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Para o 4.º ano, o PIRLS avalia duas finalidades abrangentes da leitura:

literária – ler como experiência literária.

informativa – ler para adquirir e utilizar informação.

O comportamento dos alunos dos vários países (regiões) participantes é variável no que respeita à comparação do desempenho por finalidade com a média global alcançada por cada país em leitura.

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Os alunos Portugueses do 4.º ano tiveram desempenho acima da média

global nacional (541 pontos) quando a finalidade de leitura era informativa (544) e abaixo dessa média quando a finalidade era literária (538), sendo estas diferenças estatisticamente significativas (cf.

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RESULTADOS DE CONTEXTO

 Os resultados do PIRLS evidenciam, ainda, o efeito positivo de algumas variáveis de contexto no desempenho dos alunos, conforme se pode constatar nas tabelas dos capítulos 4 a 8 do relatório internacional, nomeadamente:

(i) o contacto precoce na infância com experiências facilitadoras da aprendizagem da leitura quer em casa quer na educação pré-escolar;

(ii) os recursos de aprendizagem disponíveis em casa, a habilitação académica e a ocupação dos pais;

(ii) a assiduidade dos alunos, a valorização do sucesso académico, a atitude dos alunos relativamente à aprendizagem, um ambiente escolar disciplinado e seguro e um corpo docente motivado e qualificado.

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Alunos do 2º ano de escolaridade

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O Grupo (no teste) que avaliava o domínio da Leitura teve

como suporte, pela primeira vez, um texto de carácter

informativo, em substituição do texto literário dos TI de

anos anteriores.

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Em relação à Leitura

Verificou-se, pela primeira vez, no TI de 2013, um ligeiro decréscimo dos resultados.

Este facto parece resultar da combinação entre a tipologia do texto que serviu de suporte a esses itens (texto de carácter informativo) e o formato dos itens (itens de construção e de associação/correspondência).

Outros itens que evidenciam fragilidades no domínio da Leitura têm em comum a tipologia, pois são, na globalidade, itens de construção que avaliavam a capacidade de os alunos identificarem informação explícita num texto.

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Como medidas didáticas, em relação às maiores dificuldades diagnosticadas no domínio da Leitura, sugere-se:

uma abordagem mais frequente e sistemática de textos diversificados, que inclua, nomeadamente, textos de carácter informativo.

Por último, propõe-se:

o treino específico e orientado na leitura de enunciados, com o qual muito beneficiarão os restantes domínios em avaliação.

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PISA (Programme for International Student Assessment), levado a cabo pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)

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 Nas três áreas, Portugal mantém-se abaixo da média, apesar de estar perto deste valor, no caso da matemática, onde os alunos portugueses obtiveram 487 pontos, sendo o nível da média geral 494.

Na avaliação dos conhecimentos de leitura, os estudantes portugueses conseguiram um resultado médio de 488, enquanto o nível da média geral se fixou nos 496.

Nas ciências, os alunos nacionais obtiveram 489 pontos, sendo a média de 501 nesta área.

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Contudo, a OCDE sublinha as melhorias que o país

obteve desde que começou a ser avaliado

.

No caso da literacia em leitura, o país está entre os 13 que

mais melhoraram o seu desempenho desde 2000, a primeira

vez que o estudo foi levado a cabo, até 2012.

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O sumário executivo do relatório destaca ainda que

Portugal é um dos países da OCDE que melhorou o

desempenho em termos de leitura nas várias avaliações

do PISA.

Xangai (China), Singapura e Hong Kong (China) ocupam

os três primeiros lugares nas três áreas de

conhecimento avaliadas pelo PISA.

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Afinal, estamos ou não a melhorar?!

Estamos a ler+?

Estamos a ler melhor?

Ler para aprender. Esta fórmula parece-nos uma evidência, hoje

em dia. Desde o séc. XIX saber ler e a prática da leitura definem

as condições de acesso ao conhecimento. Ler é o instrumento

imprescindível sem o qual aprender é impossível. Analfabetismo e

ignorância tornaram-se sinónimos.”

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PNL

RBE

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PNL

Projetos

Programas

Fundo documental

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RBE

 Orientações e apoio no sentido de um serviço de qualidade, para fazer

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O

domínio B - Leitura e Literacia

, destaca o trabalho e

a influência da biblioteca no desenvolvimento das

competências leitoras e na promoção do gosto e dos

hábitos de leitura.

A leitura orientada e recreativa é considerada uma área

de intervenção de particular importância, dada a sua

natureza estruturante no percurso formativo dos alunos.

É valorizada a criação de uma cultura de leitura

transversal, envolvendo a comunidade educativa e aberta à

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Criação e promoção da competência leitora e dos

hábitos de leitura.

Atividades e projetos de treino e melhoria das

capacidades associadas à leitura.

(31)

O leitor (competente) é aquele que vai adquirindo

progressivamente, por via da repetição, a capacidade de

descodificar a mensagem, de a compreender e

interpretar.

Descodificar Compreender Interpretar

Mecanismos neuronais/sistemas da leitura Procura na rede de significação de informação semelhante ou relacionada com a informação recebida

Associação/integração da informação na rede de significação. Criação

de novos conceitos

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“A questão da literacia (…) comporta hoje a intervenção de um factor novo, sob muitos aspectos, decisivo. Sinto-me tentado a chamar-lhe uma terceira

cultura. É a da revolução electrónica, (…) a revolução que deu origem aos

computadores actuais, à Internet, à teia global, ao marketing planetário (…) e aos meios teoricamente ilimitados de armazenamento e recuperação em bancos de dados e motores de busca. (…) Nenhum artefacto ou invenção, desde sem dúvida a domesticação do fogo pelo homem, terá exercido um impacto

configurador sobre as actividades quotidianas da humanidade comparável ao

exercido pelo PC e pelo portátil, pelo SMS, e pela Internet”

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A leitura adquire maior complexidade e diversidade: (modelo

humanista vs cultura tecnológica).

Hipertextualidade substitui a linearidade da escrita em

papel.

O leitor constrói o seu percurso.

Intertextualidade - toma decisões a partir de links que o

levam a outros documentos ou a outras partes do

documento ( textos fragmentados).

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Integração de diferentes modos de representação

do conhecimento (escrita, oralidade, som, imagem,

vídeo).

Criam-se documentos mais complexos – novos

registos verbais, abreviaturas, léxico específico, maior

informalidade de estilo.

Diluição da distância entre oralidade e escrita

Exigência de níveis mais elaborados de leitura para o

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“A leitura sofre a concorrência de outras fontes de diversão e informação, em especial os meios audiovisuais, que exercem desde a infância um poderoso fascínio (…) Porque dizemos que a concorrência de estas outras magias é desleal? Porque não joga só com o brilho das suas imagens, ou com o caudal de informação, ou com a variedade dos seus conteúdos. O problema é que intoxica com a sua facilidade e rapidez.”

Marina, José António.

(36)

Novos cenários para as práticas de leitura reclamam um novo sujeito leitor, apto a dominar literacias múltiplas, nos ambientes informacionais em que vivemos e nos movimentamos.

Maior responsabilidade da escola e da biblioteca na criação de condições favoráveis:

 à aprendizagem

 ao seu desenvolvimento

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Formar leitores exige atender a uma tripla dimensão:

 ensinar a ler, a desfrutar a leitura, e a ler para aprender.

Estas dimensões não têm carácter consecutivo; em qualquer momento em que se planificam experiências educativas destinadas a promover a leitura resulta necessário tê-las em conta.

(38)

 A biblioteca não é um fim em si mesmo, justifica-se pela comunidade que serve.

 Constitui um equipamento educativo e cultural que, na articulação com os professores, se afirma como um agente dinâmico do desenvolvimento individual, coletivo e de apoio às práticas letivas e de leitura.

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É real o impacto da BE no rendimento escolar, pelo acesso que

permite a materiais de leitura diversificados.

Alunos com maior acesso a diferentes fontes de materiais de

leitura – especialmente os que correspondem aos interesses do

aluno – leem por vontade própria, em mais quantidade, com

mais frequência e obtêm melhores qualificações.

Melhores condições para a leitura promovem comportamentos

leitores mais diversificados.

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Disponibiliza equipamentos e recursos que sustentam a

ação educativa e formativa do professor.

Promove :

estratégias que aproximam a criança, o jovem do livro,

criando-lhe a necessidade de ler e escrever,

favorecendo a sua participação ativa, reflexiva, crítica

experiências de leitura estimulantes, emotivas e

satisfatórias

planificação e avaliação de estratégias que fortalecem

o crescimento de crianças e jovens enquanto leitores

Atenua as desigualdades no acesso ao livro ou

(41)

“Estamos seguros que se é a escola inteira que educa, (...) a biblioteca deve servir para reforçar esta unidade leitora. A leitura poderia ser o grande sistema circulatório que manteria vivo o organismo educativo”.

Referências

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