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Filosofia e Ética. Nova Série Nº 37. Rita Friães

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Rita Friães

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Sumário executivo

A oferta de ensino superior em Filosofia e Ética em Portugal (CNAEF 226) era constituída, à data de referência do estudo (dezembro de 2016), por 30 ciclos de estudos (cursos), todos pertencentes ao ensino universitário, estando a maioria a aguardar decisão quanto ao pro-cesso de avaliação/acreditação.

Do total dos 30 cursos, 22 estavam já em funcionamento aquando da criação e início da acti-vidade da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e 8 correspondiam a Novos Ciclos de Estudos.

É uma área com oferta formativa apenas no subsistema de ensino universitário, de ambos os setores (público e privado), sendo as instituições universitárias públicas aquelas que têm vindo a abarcar o maior número de cursos e de estudantes.

Acompanhando a tendência de outras áreas, a oferta formativa na área de Filosofia e Ética foi alvo de vários reajustamentos no seguimento dos processos de Bolonha e de acredita-ção/avaliação, sendo esses reajustamentos sobretudo resultantes da iniciativa das próprias instituições de ensino superior, que descontinuaram alguns ciclos de estudos e criaram outros novos. Até à data de publicação do presente estudo não foi descontinuado qualquer curso por decisão de não acreditação por parte da A3ES.

O número de novos ingressos nos cursos em Filosofia e Ética, sobretudo nos cursos de primeiro ciclo (licenciatura) sofreu um decréscimo. Esta trajetória negativa ficou a dever-se, no caso da formação inicial, estritamente ao setor público, mantendo o setor privado níveis de procura similar nos últimos anos. Já no caso dos segundos e terceiros ciclos de estudos (mestrados e doutoramentos, respectivamente) o decréscimo de estudantes teve origem em ambos os setores.

Para o cenário de retracção que se verificou, com particular impacto na formação inicial, poderão ter contribuído o envelhecimento demográfico e a crise económica e social que se instalou a partir de 2008/09, assim como seguramente a perceção da dificuldade de empre-gabilidade por parte de potenciais estudantes.

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2. A oferta formativa

A oferta de ensino superior em Filosofia e Ética era constituída, à data de referência do estudo (dezembro de 2016), por 30 ciclos de estudos (cursos), todos pertencentes ao ensino universitário. Na mesma data, a maioria dos ciclos de estudos encontrava-se a aguardar decisão quanto ao processo de avaliação/acreditação. Do total dos 30 cursos referidos, 22 são Ciclos de Estudos em Funcionamento (ACEFs) e 8 são Novos Ciclos de Estudos (NCEs). Encontrava-se em avaliação para acreditação prévia uma proposta de um novo doutoramen-to. A listagem completa destes ciclos de estudos encontra-se nas Tabelas 8 e 9, no final do presente Estudo Temático.

Na fase de acreditação preliminar não foi descontinuado qualquer curso. Posteriormente foram descontinuados, por iniciativa das próprias instituições, nove ciclos de estudos com acreditação preliminar (4 licenciaturas e 5 mestrados) e um ciclo de estudos de douto-ramento, já acreditado, por iniciativa da A3ES, este último por falta de cumprimento das condições de acreditação. Até à data de publicação do presente estudo não foi encerrado qualquer curso por decisão de não acreditação por parte da A3ES.

Em relação a propostas de Novos Ciclos de Estudos (NCEs), a Agência não acreditou duas (uma licenciatura e um mestrado) entre 2009 e 2016.

A evolução do total dos ciclos de estudos entre 2008/09 e 2015/16 é apresentada na Tabela 1. Em termos globais, o número de ciclos de estudos pertencentes à área de Filosofia e Ética sofreu uma redução de 2008/09 para 2015/16, passando de 35 para 26. Com efeito, no de-curso da implementação do processo de Bolonha foram encerrados vários ciclos de estudos por decisão das instituições de ensino superior, muito possivelmente, por dificuldades em dar cumprimento aos requisitos legais, mas foram também criados, durante este período, novos cursos. Esta reestruturação resultou numa diminuição efetiva do número de licencia-turas e, sobretudo, do número de mestrados, os quais caíram para metade. O número de doutoramentos manteve-se inalterado, ainda que o ensino público tenha passado a minis-trar mais um curso e o ensino privado, inversamente, menos um curso.

TABelA 1 – CiClos de estudos aCreditados em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

2008/09* 2015/16*

Público Privado ToTal Público Privado ToTal

U N iv Er Si d ad E LiCENCiATurA 7 2 9 5 2 7 MESTrADO 11 3 14 7 0 7 DOuTOrAMENTO 9 3 12 10 2 12 total 27 8 35 22 4 26 Fonte: A3ES

* Cursos com a mesma designação, mas de regimes diferentes (ensino noturno, pós-laboral e ensino à distância), oferecidos pela mesma unidade orgânica, são contabilizados uma única vez, à exceção daqueles que são diferenciados na acreditação pela A3ES, à data de referência do presente estudo.

1. Introdução

No sentido de facilitar o acesso público à informação sobre o sistema de ensino superior por-tuguês e a sua evolução, a A3ES deu início à publicação da série Estudos Temáticos sobre as diversas áreas de formação que tenham concluído o seu processo de avaliação/acreditação, ao longo do primeiro ciclo de avaliações regulares.

A definição das áreas para os Estudos Temáticos baseou-se na classificação dos ciclos de estudos, segundo a Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação – CNAEF – adequada do EurOSTAT para Portugal, de acordo com a Portaria 256/2005, de 16 de março. A classificação CNAEF cria, porém, algumas limitações já que pode agregar ciclos de estu-dos com características distintas dentro da mesma classe, pelo que, nalguns casos, houve necessidade de agrupar os ciclos de estudos de forma mais flexível, seguindo por exemplo, os agrupamentos definidos pela Agência, para as acreditações dos ciclos de estudos em funcionamento (ACEF).

As datas de referência da nova série Estudos Temáticos são os anos letivos de 2008/09 a 2015/16, no que diz respeito às estatísticas oficiais da DGEEC; 2016/17, para os dados do acesso disponibilizados pela DGES e dezembro de 2016, para a definição da base de dados dos cursos, extraída da plataforma da A3ES, em concordância com a informação pública do respetivo site, para a situação perante a acreditação e a designação.

A informação sobre os ciclos de estudos em funcionamento e a sua situação perante a acreditação usada nestes estudos é obtida a partir da plataforma eletrónica da A3ES, uma vez que é a fonte primária e mantém a referida informação em permanente atualização. Já os dados sobre os estudantes e diplomados serão obtidos a partir dos dados estatísticos da Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) e da Direção Geral do Ensino Superior (DGES).

O presente Estudo Temático corresponde ao trigésimo sétimo (nono da nova série) e incide sobre a área de Filosofia e Ética (CNAEF 226), a qual engloba maioritariamente ciclos de es-tudos em Filosofia, mas engloba também ciclos de eses-tudos em Ética e Bioética.

Filosofia e Ética é uma área cuja oferta formativa é disponibilizada apenas pelo subsistema de ensino universitário, sendo a mesma liderada pelo setor público. Trata-se de uma área que, à semelhança de outras, sofreu também nos últimos anos uma quebra da procura, ain-da que não muito acentuaain-da.

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A análise dos resultados da primeira fase de candidaturas ao ensino superior público, no ano letivo de 2016/17 (Tabela 3), confirma que, apesar do cenário de quebra de novas admissões aos cursos de licenciatura da área de Filosofia e Ética, as taxas de ocupação mantiveram-se elevadas. Com efeito, todas as licenciaturas preencheram, logo nesta fase do acesso, a tota-lidade dos lugares disponibilizados.

A classificação mais alta do último candidato colocado, no concurso nacional de acesso, foi obtida pela licenciatura em Filosofia da Faculdade de Letras da universidade do Porto (124,8 valores em 20).

TABelA 3 – ColoCados, Na primeira Fase, em 2016/17, Nas liCeNCiaturas em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

iNstituiÇÃo Grau VaGas ColoCados ColoCados % soBraNtesVaGas Nota Último ColoCado

UNivErSidadE dE coimbra -

FacUldadE dE lETraS L 28 29 103,5 0 116,5

UNiv. Nova dE liSboa - FacUldadE

dE ciêNciaS SociaiS E HUmaNaS L 27 27 100,0 0 123,0

UNivErSidadE do miNHo L 25 25 100,0 0 110,2 UNivErSidadE do PorTo - FacUldadE dE lETraS L 56 56 100,0 0 124,8 UNivErSidadE dE liSboa - FacUldadE dE lETraS L 43 43 100,0 0 121,5 total 179 180 100,0 0

Fonte: DGES l - Licenciatura

O número total de estudantes inscritos nos cursos de formação inicial em Filosofia e Ética (Tabela 4 e Figura 1) registou, em termos globais, de 2008/09 para 2015/16, um decréscimo acentuado, passando de 846 para 573 inscritos, o que representa uma redução acima dos 30%, apesar da ligeira subida face ao ano de 2014/15. O decréscimo que se verificou foi causa-do estritamente pelo setor público, já que no setor privacausa-do, em consonância com a trajetória de crescimento de novas admissões, o número total de estudantes inscritos aumentou no pe-ríodo em análise, ainda que se trate de valores pouco expressivos. É assim distinta a evolução da área de Filosofia e Ética nos dois setores do ensino universitário.

TABelA 4 – NÚmero total de estudaNtes iNsCritos Nas liCeNCiaturas em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 uN iV ersit ário Público (1) 800 759 792 678 634 535 517 514 Privado (2) 46 34 56 51 47 62 48 59 Público/Privado 17,39 22,32 14,14 13,29 13,49 8,63 10,77 8,71 total (1)+(2) 846 793 848 729 681 597 565 573

Fonte: DGEEC N.A. – Não Aplicável

3. evolução global da Filosofia e Ética

3.1. licenciaturas

Como se pode observar na Tabela 2, o número de estudantes inscritos no primeiro ano, pela primeira vez, nos cursos de formação inicial Filosofia e Ética (licenciaturas), sofreu algumas oscilações no período em análise. Com efeito, em 2010/11 o número de novas admissões registou uma subida expressiva, atingindo o valor de 359, quando em 2009/10 esse valor tinha sido de 266, o que representa um aumento de 35.0%. Porém, em 2011/12 este número sofreu uma quebra acentuada, tendo sido admitidos 240 novos estudantes, continuando em queda sucessiva nos dois anos subsequentes. Em 2014/15 deu-se uma ligeira recuperação, mas no ano de 2015/16 registou-se uma nova quebra, sendo admitidos nestes cursos 210 estu-dantes, o que corresponde ao segundo valor mais baixo registado nos oito anos em análise. um análise por subsistema coloca em evidência o facto de esta quebra sucessiva de estu-dantes a frequentar os cursos da área de Filosofia e Ética se ter ficado a dever somente ao ensino universitário público. O ensino privado tem acreditados somente dois cursos de pri-meiro ciclo na área, que têm vindo a acolher, anualmente, um contingente muito reduzido de alunos. Porém, ao contrário do que sucedeu no setor público, o número de novas admissões tem vindo a aumentar nos últimos anos.

Esta diminuição do número de novos ingressos registados nos cursos de licenciatura em Filosofia e Ética reflete, naturalmente, uma diminuição da procura, muito possivelmente, causada pela redução demográfica que tem vindo a ocorrer no nosso país, mas seguramen-te também causada pela crise económica que se instalou em Portugal a partir de 2011, a qual conduziu a um afastamento generalizado dos estudantes do ensino superior.

TABelA 2 – VaGas e estudaNtes ColoCados pela 1.ª Vez, No 1.º aNo, Nas liCeNCiaturas em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 u N iV ersit ário pÚB li C o vagaS 235 230 275 255 235 200 176 196 ESTUdaNTES 239 255 326 221 210 183 197 184 % ocUPação 101,7 110,9 118,5 86,7 89,4 91,5 111,9 93,9 p ri Vado vagaS 60 50 65 50 50 38 0 37 ESTUdaNTES 14 11 33 19 10 26 20 26 % ocUPação 23,3 22,0 50,8 38,0 20,0 68,4 N.A. 70,3 to tal vagaS 295 280 340 305 285 238 176 233 ESTUdaNTES 253 266 359 240 220 209 217 210 % ocUPação 85,8 95,0 105,6 78,7 77,2 87,8 123,3 90,1

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FIgurA 1 – eVoluÇÃo do NÚmero de estudaNtes Nos setores pÚBliCo e priVado, Nas liCeNCiaturas em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

Fonte: DGEEC

Quando se compara a evolução do número de novos estudantes e de diplomados nas licen-ciaturas em Filosofia e Ética (CNAEF 226), verifica-se, quer no ensino público, quer no ensino privado, uma diferença positiva entre ambos. Porém, enquanto no setor público a diferença entre os dois indicadores manteve-se positiva ao longo dos anos em análise, apesar de al-gumas variações resultantes da diminuição de novos ingressos, que conduziram à redução dessa diferença em alguns períodos, no ensino privado, essa diferença chegou a ser negativa em dois momentos – 2009/10 e 2012/13, chegando o número de diplomados a superar o nú-mero de novos estudantes.

FIgurA 2 – NÚmero de estudaNtes do 1.º aNo, 1.ª Vez e de diplomados, em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

Fonte: DGEEC

3.2. mestrados e doutoramentos

Procede-se, em seguida, à análise dos ciclos de estudos de mestrado e de doutoramento. Conforme se pode observar na Tabela 5, a diminuição do número de cursos de segundo ciclo (mestrados) na área de Filosofia e Ética (CNAEF 226) que se verificou entre 2008/09 e 2015/16, correspondeu, conforme esperado, a um decréscimo das taxas de ocupação em termos globais, passando-se de 108 novos estudantes em 2008/09 para 61 em 2015/16, o que corresponde a uma redução de 43,5%. Porém, foi no ano de 2012/13 que que estes cursos registaram o número mais baixo de novos ingressos – 58. Esta quebra de estudantes ocorreu em ambos os setores, sendo que a mesma teve reflexos no número total de estu-dantes e no número de diplomados que, em conformidade, registaram uma trajetória de evolução negativa.

TABelA 5 – mestrados: NoVos estudaNtes, total de iNsCritos e mestres em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 uN iV ersit ário 1. º aN o , 1. ª vE z uNivErSiTÁriO 95 90 80 82 56 86 57 61 POLiTÉCNiCO 13 3 7 4 2 3 6 0 ToTal 108 93 87 86 58 89 63 61 To Ta l iN Sc r iT o S uNivErSiTÁriO 124 133 110 138 112 120 102 111 POLiTÉCNiCO 21 10 9 14 6 7 8 0 ToTal 145 143 119 152 118 127 110 111 mEST r ES uNivErSiTÁriO 43 46 64 67 72 26 35 S/i POLiTÉCNiCO 18 22 16 5 5 2 3 S/i ToTal 61 68 80 72 77 28 38 S/i

Fonte: DGEEC s/i - Sem informação

À semelhança dos cursos de mestrado, também a procura de cursos de doutoramentos tem vindo a diminuir. Com efeito, em 2015/16 o número de novas admissões a estes cursos (76) foi cerca de metade do valor que se registou em 2008/09, ano em que foram admitidos 143 novos estudantes, ainda que tenha sido o valor mais elevado em cinco anos. refira-se, no entanto, que a quebra maior deste contingente ocorreu 2008/09 para 2009/10, observando-se, desde então, pequenas variações, em função sobretudo das quebras registadas no setor privado (note-se que, em 2008/09 ingressaram no ensino privado 79 estudantes, enquanto em 2015/16, esse número foi de apenas 9).

O número de inscritos foi sofrendo também algumas variações, reflexo da trajetória, do número de novas admissões, ainda que seja de notar que, ao contrário dos novos ingres-sos, o total de inscritos, em 2015/16, foi superior ao registado em 2008/09, o que significa que o ensino público foi capaz de compensar as perdas de estudantes do ensino privado, o qual teve em 2015/16 menos de metade dos estudantes inscritos que tinha em 2008/09 - 45 e 98, respetivamente.

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TABelA 6 – doutorameNtos: NoVos estudaNtes, total de iNsCritos e doutorados em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 1.º aNo 1.ª Vez Público 64 82 63 45 49 48 55 67 Privado 79 1 23 1 1 26 6 9 ToTal 143 83 86 46 50 74 61 76 total iNsCritos Público 154 220 194 213 232 209 186 221 Privado 98 83 92 72 69 83 55 45 ToTal 252 303 286 285 301 292 241 266 doutorados Público 8 11 12 20 32 27 13 S/i Privado 1 3 12 1 10 7 12 S/i ToTal 9 14 24 21 42 34 25 S/i

Fonte: DGEEC s/i - Sem informação

4. eficiência formativa e empregabilidade

Em consonância com a redução do número de estudantes inscritos, o número de estudantes que concluíram os seus cursos da área de Filosofia e Ética (CNAEF 226) sofreu uma diminuição muito expressiva de 2008/09 para 2015/16 (Tabela 7 e Figura 3), passando para cerca de me-tade. Com efeito, em 2008 diplomaram-se 141 estudantes, enquanto em 2015/16 esse número foi de 72, o que corresponde a uma quebra de quase 50%, atingindo o valor mais baixo dos sete anos em análise. Para este cenário contribuíram ambos os setores (público e privado), ainda que, em termos absolutos, o ensino universitário público tenha registado uma quebra mais acentuada do número de diplomados do que o ensino universitário privado.

TABelA 7 – eVoluÇÃo do NÚmero de diplomados (liCeNCiaturas) em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226) 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 licENciaTUra (UNivErSiTário) Público 129 115 106 90 128 109 66 Privado 12 12 8 8 12 14 6 total uNiVersitário 141 127 114 98 140 123 72 Fonte: DGEEC

FIgurA 3 – eVoluÇÃo do NÚmero de diplomados (liCeNCiaturas) em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

Fonte: DGEEC

Embora com as limitações que resultam da utilização dos dados dos Centros de Emprego, a DGEEC disponibiliza informação estatística sobre o desemprego dos diplomados na área de Agricultura, Silvicultura e Pescas (CNAEF 620).

A Figura 4 mostra a evolução dos desempregados diplomados na área de Agricultura, Silvi-cultura e Pescas desde 2005. Conforme se pode observar na mesma, o número de desem-pregados foi sofrendo grandes variações. Se em 2010 este indicador teve uma descida as-sinalável, em 2013, pelo contrário, teve uma subida abrupta, a qual foi muito provavelmente facilitada pela crise económica que se instalou no país. À semelhança da maioria das áreas, em 2016 este cenário de quebra sofre uma viragem, caindo de forma acentuada o número de desempregados, neste caso para o valor mais baixo dos últimos 10 anos.

FIgurA 4 – eVoluÇÃo do NÚmero de desempreGados em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

Td PE – Total de desempregados registados a menos de 6/entre 6 e 12/mais de 12 meses para o primeiro emprego Td NE – Total de desempregados registados a menos de 6/entre 6 e 12/mais de 12 meses para o novo emprego

Fonte: DGEEC - Desempregados registados no iEFP (Junho/2016), com habilitação superior obtida entre 1984 e 2016 e diplomados

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Como se pode observar na Tabela 8 e Figura 5 a taxa de desemprego dos diplomados em Filosofia e Ética atingiu, em 2012, o nível mais elevado em dez anos (15,04%), ficando mui-to acima dos 7,15% correspondentes à média nacional para a mui-totalidade dos diplomados do ensino superior. Em 2015, a percentagem de desempregados atinge o valor mais baixo da série em análise, com 2,15%, ficando muito longe dos 11.81% correspondentes à média nacional para a totalidade dos diplomados do ensino superior.

FIgurA 5 – perCeNtaGem de desempreGados/diplomados em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

Fonte: DGEEC - Desempregados registados no iEFP (Junho/2016), com habilitação superior obtida entre 1984 e 2016 e diplomados entre 1984 e 2015 nos cursos que registam desemprego no iEFP

TAB el A 8 – d ipl omados e d esempre G ados em Fil oso Fia e Éti C a (CN ae F 226) 19 84 - 20 04 (m Éd ia ) 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 d ip lo m a d o s 21 6, 3 21 9 17 2 20 6 23 1 15 5 14 8 14 0 13 3 16 1 12 5 93 S/ i d es em p r eG a d o s 9, 05 16 17 21 16 14 16 8 20 13 15 2 0 % 4, 18 7, 31 9, 88 10 ,1 9 6, 93 9, 03 10 ,8 1 5, 71 15 ,0 4 8, 07 12 ,0 0 2, 15 N .A . F ont e: DGEEC - D es em pr eg ad os r eg is ta do s no i EF P ( Ju nh o/ 20 16 ), co m h ab ili ta çã o su pe ri or o bt id a en tr e 19 84 e 2 01 6 e di pl om ad os e nt re 1 98 4 e 20 15 n os c ur so s qu e re gi st am d es em pr eg o no iE FP s/ i – Sem inf ormação N. a . – Não Aplic áv el

(8)

TABelA 9 – CiClos de estudos aCreditados No eNsiNo uNiVersitário em FilosoFia e ÉtiCa (CNaeF 226)

iNstituiÇÃo Curso Grau

eN si N o uN iV ersit ário p ÚB li C o

UNiv. doS açorES - PoNTa dElgada FiLOSOFiA CONTEMPOrâNEA - vALOrES E SOCiEDADE* M

UNiv. doS açorES - PoNTa dElgada FiLOSOFiA PArA CriANçAS M

UNivErSidadE da bEira iNTErior FiLOSOFiA* D

UNiv. dE coimbra - FacUldadE dE lETraS FiLOSOFiA L

UNiv. dE coimbra - FacUldadE dE lETraS FiLOSOFiA* M

UNiv. dE coimbra - FacUldadE dE lETraS ErASMuS MuNDuS FiLOSOFiAS FrANCESA E ALEMã NO ESPAçO EurOPEu M

UNiv. dE coimbra - FacUldadE dE lETraS FiLOSOFiA* D

UNivErSidadE dE Évora –

EScola dE ciêNciaS SociaiS FiLOSOFiA* M

UNivErSidadE dE Évora - iNSTiTUTo dE

iNvESTigação E Formação avaNçada FiLOSOFiA* D

UNiv. Nova dE liSboa - FacUldadE dE

ciêNciaS SociaiS E HUmaNaS FiLOSOFiA* L

UNiv. Nova dE liSboa - FacUldadE dE

ciêNciaS SociaiS E HUmaNaS FiLOSOFiA* M

UNiv. Nova dE liSboa - FacUldadE dE

ciêNciaS SociaiS E HUmaNaS FiLOSOFiA* D

UNivErSidadE do miNHo FiLOSOFiA* L

UNivErSidadE do miNHo FiLOSOFiA POLíTiCA M

UNivErSidadE do miNHo FiLOSOFiA* D

UNiv. do PorTo - FacUldadE dE lETraS FiLOSOFiA* L

UNiv. do PorTo - FacUldadE dE lETraS FiLOSOFiA* M

UNiv. do PorTo - FacUldadE dE lETraS FiLOSOFiA* D

UNiv. do PorTo - FacUldadE dE mEdiciNa BiOÉTiCA** D

UNiv. dE liSboa - FacUldadE dE lETraS FiLOSOFiA* L

UNiv. dE liSboa - FacUldadE dE lETraS FiLOSOFiA* M

UNiv. dE liSboa - FacUldadE dE lETraS FiLOSOFiA* D

UNiv. dE liSboa - FacUldadE dE lETraS ÉTiCA, DEMOCrACiA E DESAFiOS SOCiETAiS D

UNiv. dE liSboa - FacUldadE dE ciêNciaS FiLOSOFiA DA CiêNCiA, TECNOLOGiA, ArTE E SOCiEDADE* D

pri

Vado

UNivErSidadE caTólica PorTUgUESa -

FacUldadE dE ciêNciaS HUmaNaS FiLOSOFiA (rEGiME DE B-LEArNiNG)* L

UNivErSidadE caTólica PorTUgUESa -

FacUldadE dE ciêNciaS HUmaNaS FiLOSOFiA* M

UNiv. caTólica PorTUgUESa - FacUldadE

dE FiloSoFia E ciêNciaS SociaiS FiLOSOFiA* L

UNiv. caTólica PorTUgUESa - FacUldadE

dE FiloSoFia E ciêNciaS SociaiS FiLOSOFiA* M

UNiv. caTólica PorTUgUESa - FacUldadE

dE FiloSoFia E ciêNciaS SociaiS FiLOSOFiA* D

UNivErSidadE caTólica PorTUgUESa -

iNSTiTUTo dE bioÉTica BiOÉTiCA* D

l – Licenciatura M – Mestrado D – Doutoramento

*Ciclos de estudos com decisão de acreditação posterior a dezembro de 2016 ** Ciclo de estudo com acreditação preliminar à data de publicação do Estudo Temático.

edição: a3es

agência de avaliação e acreditação do Ensino Superior Praça de alvalade, nº 6 – 5º Frente

1700-036 liSboa www.a3es.pt a3es@a3es.pt Colecção/Série:

a3es - cicloS dE ESTUdoS TEmáTicoS maio 2019

Design gráfico/capa: Ângela calheiros

Referências

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