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A necessidade de Políticas Públicas para a Epilepsia

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(1)

A necessidade de Políticas

Públicas para a Epilepsia

AUDIÊNCIA PÚBLICA

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Câmara Federal

25 de abril de 2013

Maria Carolina Doretto, PhD

Presidente da EPIBRASIL

(2)

•Epilepsia

• Doença crônica

• Crises epilépticas recorrentes

• Incidência: 1-2% da população

- 3 a 4 milhões de brasileiros

• É o transtorno neurológico crônico mais comum.

• Mortalidade: maior que na população geral - SUDEP

• Faixa etária: menores que 2 anos e maiores que 65 anos

(3)

Impacto psico-social

O impacto psico-social das epilepsias é enorme

• O diagnóstico e o tratamento tem impacto negativo

significativo na dinâmica familiar

• Oportunidades de emprego reduzidas ou inexistentes

• Pacientes têm níveis altos de ansiedade e depressão,

que aumentam com o aumento da freqüência das crises.

• Baixa autoestima

 As epilepsias têm sido consideradas

“condições estigmatizantes

por excelência”

(4)

Epilepsia e trabalho

Empregadores

• medo que as crises causem acidentes

• suposição de que as pessoas com epilepsia têm menor

capacidade de trabalho (baixa produtividade)

• crença de que o absenteísmo é maior entre pessoas

com epilepsia

• receio de que as crises epilépticas no local de trabalho

causem intranquilidade nos empregados

 O PESO DO ESTIGMA QUE SE FAZ PRESENTE NO

MOMENTO DE DECIDIR A CONTRATAÇÃO E A

DEMISSÃO

(5)

Custos da epilepsia

• Em razão das restrições de emprego – pacientes recorrem à

economia

informal

e

ao

sub-emprego,

dependem

economicamente da família, ou dos cofres públicos ou da

mendicância

.

• É NO TRABALHO QUE AS CARACTERÍSTICAS ESTIGMATIZANTES DA

EPILEPSIA SE TORNAM MAIS EXPLÍCITAS E TÊM AÇÃO MAIS

AVASSALADORA

Ciclo perverso: Restrições na escolha da profissão, sentimento de

isolamento e de discriminação, dificuldades de obtenção e manutenção de

emprego, dificultam a aderência ao tratamento e contribuem para o

(6)

EPILEPSIA E ESCOLA

 A maioria das crianças com epilepsia devem freqüentar o ensino

regular, elas têm o mesmo potencial intelectual e de aprendizagem

que outras crianças

 Crianças com epilepsia devem ser tratadas da mesma maneira

que seus outros colegas de sala, respeitadas suas necessidades

especiais (ex: atividades físicas, fatores precipitantes de crises,

medicação etc)

 Professores e funcionários da escola devem ser informados sobre

a criança com epilepsia. Os pais devem informar: Medicação

anti-epilética (horários e dosagem, como as crises acontecem, quais os

primeiros socorros que devem ser realizados etc)

(7)

Tratamento farmacológico - Sintomático

• Objetivo

– Manter os pacientes livres de crises

– Controle das crises é conseguido em 70% dos casos

• Fenobarbital, fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico

(Löscher, 2002)

• Prognóstico

– 86% apresentam remissão em 3 anos

– 68% apresentam remissão em 5 anos

– Existe clara necessidade de pesquisa de novas estratégias

terapêuticas

(8)

O que fazer diante de uma crise?

NADA!!!!

O QUE NÃO FAZER!!!!!!!!!!

1.

NÃO APAVORAR

2.

NÃO CONTER O PACIENTE DURANTE A CRISE

3.

NÃO INTRODUZIR OBJETOS NA BOCA DA PESSOA

4.

NÃO TENTAR DESENROLAR A LÍNGUA

5.

NÃO DAR LÍQUIDOS PARA BEBER

6.

NÃO SACUDIR A PESSOA

(9)

EPIBRASIL

• Histórico

• Atividades da EPIBRASIL

– Educativas (formação, orientação)

– Políticas – reivindicações ao poder público

• Modo de atuação de cada associação afiliada

• Conquistas do movimento nacional

(10)

EPIBRASIL

• 2002 - PROJETO ASPE – Assistência à Saúde de Pacientes com

Epilepsia - empenho de desenvolver a Campanha Global Epilepsia

fora das Sombras - pesquisa para localizar associações e grupos de

apoio – II Congresso Latinoamericano de Epilepsia

• março de 2003 - I ENCONTRO NACIONAL DE ASSOCIAÇÕES E

GRUPOS DE PESSOAS COM EPILEPSIAS, que se realizou na FCM -

UNICAMP

• “GRUPO AÇÃO”

– 11 ASSOCIAÇÕES PRESENTES - ASPE, APPESC,

AMAE, APE, APEPE, ASPESE, ABE-CE, APEDF, ASCAE, ASPEG, ARPE.

• Manifesto de Campinas

(11)

MANIFESTO DE CAMPINAS

• Epilepsia é uma condição neurológica que, quando não adequadamente tratada, causa problemas físicos, psicológicos, econômicos e sociais, que são agravados no Brasil.

Existem pelo menos três milhões de pessoas com epilepsia no Brasil e aproximadamente 70% destes não recebem tratamento adequado.

• Epilepsia pode ocorrer em qualquer idade, especialmente em crianças e adolescentes,mas também é frequente em idosos.

• A mortalidade em pacientes com epilepsia é maior do que na população em geral.

Com o tratamento adequado, muitos pacientes conseguem ficar livres de suas crises e obter significativa melhora na sua qualidade de vida.

• Existe muito preconceito e estigma em relação a epilepsia, devido especialmente ao desconhecimento e à falta de informação.

• Os custos diretos e indiretos da epilepsia são altos e podem ser reduzidos com o tratamento efetivo.

Estamos chamando o Governo Nacional, as organizações públicas e

privadas, serviços de saúde e o público em geral para juntarem-se a nós

nesta forte e decisiva ação para alcançar os objetivos da Campanha

Global contra Epilepsia, liderada pela WHO-ILAE-IBE - Epilepsia fora das

sombras, especialmente no que se refere a:

(12)

MANIFESTO DE CAMPINAS

• Melhorar o conhecimento público a respeito da epilepsia e consequentemente reduzir o estigma associado.

• Lutar contra a discriminação das pessoas com epilepsia nos âmbitos sociais, especialmente na escola e locais de trabalho.

• Educar as pessoas com epilepsia e suas famílias para melhorar seu conhecimento a respeito da sua condição e encorajá-las a procurar tratamento adequado.

• Fortalecer o serviço básico de saúde, com ênfase em prevenção, diagnóstico e tratamento, através de treinamento de profissionais que trabalham neste nível de saúde.

• Colocar equipamentos mais modernos, equipe de saúde treinada, tendo acesso às drogas anti-epilépticas, cirurgia de epilepsia e outras formas de tratamento.

• Promover pesquisa e educação em epilepsia.

• Promover elos com o governo, autoridades sociais e de saúde com a ILAE, IBE e PAHO/WHO para desenvolver projetos estratégicos e mobilizar recursos para o controle da epilepsia. • Desenvolver planos de ação para a epilepsia no Brasil.

• Dar suporte para publicações de dados sobre a situação da epilepsia no Brasil.

• Promover uma legislação nacional, que facilita a implantação de políticas de saúde, de acordo com as iniciativas propostas nesta declaração.

(13)

EPIBRASIL

• Março de 2004 – Fortaleza - Nasce a EPIBRASIL – Federação

Brasileira das Associações de Pessoas com Epilepsia

• Encontros anuais / Tema para cada ano

(14)

Cada associação atua de

maneiras diferentes

Realidade local

• lideranças

• dificuldades dos pacientes

• dificuldades das associações - sede,

recursos financeiros, funcionários etc

(15)

EPIBRASIL – FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE PESSOAS COM EPILEPSIA 1. GO - APEDF - Associação dos Portadores de Epilepsia do Distrito Federal

2. GO - ASPEG – Associação dos Portadores de Epilepsia de Goiás 3. SP - APECAMP – Associação de Pessoas com Epilepsia de Campinas 4. SP - ASPE – Assistência à Saúde da Pacientes com Epilepsia - Campinas

5. SP - APPESC – Associação Pró Portadores de Epilepsia e Síndrome Convulsivas

6. SP - FUNDEP/ABC – Fundação de Epilepsia do ABC

7. SP - ABAPE – Associação Barretense de Amigos e Portadores de Epilepsia

8. SP - MAPE – Movimento de Pessoas com Epilepsia – Limeira

9. SP – ARPE – Associação Riopretense de Epilepsia

10. MG - AAPE – Associação de Apoio ao Portador de Epilepsia – Ipatinga 11. MG - AMAE – Associação Mineira de Epilepsia

12. SC - ASSCAE- Associação Sul Catarinense de Epilepsia

13. SC - MAEHST - Amigos do Movimento de Ambulatório de Epilepsia do Hospital Santa Teresa

14. SE - ASFAPE – Associação Sergipana de Familiares, Amigos e Portadores de Epilepsia

15. SE - ASPESE – Associação Sergipana de Portadores de Epilepsia

16. PR - APE – Associação Paranaense de Epilepsia

17. PB - ASPE/PB – Associação dos Portadores de Epilepsia do Estado de Paraíba

18. BA - APODEC – Associação de Portadores de Distúrbios Elétricos Cerebrais

19. RO – ARE – Associação Rondoniense de Epilepsia

20. RO - APEERON - Associação das Pessoas com Epilepsia do Estado de Rondônia

21. AP - ASPEAP – Associação Amapaense de Epilepsia

22. PE - APEPE – Associação Pernambucana de Pessoas com Epilepsia

23. SP - ASFAG – Associação de Familiares e Amigos de Pessoas com Doenças Graves

24. APEACRE – Associação de Pessoas com Epilepsia do Estado do Acre 25. APECARIRI – Associação de Pessoas com Epilepsia do Cariri Cearense

(16)

ATIVIDADES DA EPIBRASIL

• Eventos

– Atividades educativas – levar conhecimento sobre epilepsia, combater

o estigma e o preconceito e orientar sobre tratamentos

– Liderados pelas associações locais e com apoio de:

• Secretarias Municipais/Estaduais de Saúde

• Universidades públicas e privadas

• Ministério Público (Rondônia e Limeira)

– Palestrantes: UFMG (ICB, FM), FM-UNICAMP, representantes de

associações, membros dos serviços de saúde locais (Santa Casa de BH,

HC-BH, NATE- BH.

• Atuação junto ao poder público

– Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde e de Educação (municipais

e estaduais), Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais

(audiências públicas), Câmara Federal

(17)

Alguns eventos da EPIBRASIL

AÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

(18)

GreenLight for Girls – ONG Internacional Universidade Federal de Ouro Preto

Campus de Ouro Branco - MG

SMED – BH / UFMG/LAE

Educação de monitores do Programa Saúde na Escola do Governo Federal

(19)

Porto Velho - RO

Capacitação ASPE

(20)
(21)

Ipatinga – MG

AAPE, Faculdade Pitágoras

Limeira - SP

(22)

Justinópólis –MG

Lideranças da Pastoral da Criança

Vespasiano – MG

(23)

Mercado Central de BH

(24)

CAJAZEIRAS – PB

ASPE/PB e Universidade Federal de

Campina Grande - Campus Cajazeiras

PATOS – PB

(25)

Audiências Públicas

(26)

Eventos

Macapá – AP

Porto Grande - AP

Porto Velho - RO

João Pessoa – PB

Patos - PB

Cajazeiras - PB

Limeira – SP

Belo Horizonte – MG

Ipatinga - MG

Vespasiano - MG

Lagoa Santa – MG

Ouro Branco – MG

Petrópolis – RJ

(27)

XI ENCONTRO NACIONAL DA EPIBRASIL

20 a 23 de março de 2013

(28)

CARTA DE BRASILIA

• Epilepsia é uma condição neurológica que, quando não adequadamente tratada, causa problemas físicos, psicológicos, econômicos e sociais, que são agravados no Brasil.

• Existem pelo menos três milhões de pessoas com epilepsia no Brasil e aproximadamente 70% destes não recebem tratamento adequado.

• Epilepsia pode ocorrer em qualquer idade, especialmente em crianças e adolescentes,mas também é frequente em idosos.

• A mortalidade em pacientes com epilepsia é maior do que na população em geral. • Com o tratamento adequado, muitos pacientes conseguem ficar livres de suas crises e

experenciar uma significativa melhora na sua qualidade de vida.

• Existe muito preconceito e estigma em relação a epilepsia, devido especialmente ao desconhecimento e à falta de informação.

• Os custos diretos e indiretos da epilepsia são altos e podem ser reduzidos com o tratamento efetivo.

Estamos chamando o Governo Nacional, as organizações públicas e

privadas, serviços de saúde e o público em geral para juntarem-se a nós

nesta forte e decisiva ação para alcançar os objetivos da Campanha

Global contra Epilepsia, liderada pela WHO-ILAE-IBE - Epilepsia fora das

sombras, especialmente no que se refere a:

(29)

CARTA DE BRASILIA

• Melhorar o conhecimento público a respeito da epilepsia e consequentemente reduzir o estigma associado.

• Lutar contra a discriminação das pessoas com epilepsia nos âmbitos sociais, especialmente na escola e locais de trabalho.

• Educar as pessoas com epilepsia e suas famílias para melhorar seu conhecimento a respeito da sua condição e encorajá-las a procurar tratamento adequado.

• Fortalecer o serviço básico de saúde, com ênfase em prevenção, diagnóstico e tratamento, através de treinamento de profissionais que trabalham neste nível de saúde.

• Colocar equipamentos mais modernos, equipe de saúde treinada, tendo acesso às drogas anti-epilépticas, cirurgia de epilepsia e outras formas de tratamento.

• Promover pesquisa e educação em epilepsia.

• Promover elos com o governo, autoridades sociais e de saúde com a ILAE, IBE e PAHO/WHO para desenvolver projetos estratégicos e mobilizar recursos para o controle da epilepsia. • Desenvolver planos de ação para a epilepsia no Brasil.

• Dar suporte para publicações de dados sobre a situação da epilepsia no Brasil.

• Promover uma legislação nacional, que facilita a implantação de políticas de saúde, de acordo com as iniciativas propostas nesta declaração.

(30)

PODER PÚBLICO

• A SOCIEDADE CIVIL TEM FEITO SUA PARTE

• É PRECISO O ENVOLVIMENTO DO PODER

PÚBLICO

– Ministério da Saúde

– Ministério do Trabalho

– Ministério da Previdência Social

– Câmara dos Deputados

– Assembleias Legislativas

– Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde

– Ministério Público

(31)

CAPACITAÇÃO

PELA ASPE NO MP

DE RONDÔNIA -

2012

• Ministério Público de RO

 Plano Geral de Ação – PGA –

2011, 2012 e 2013

 Cartilha do Mepinho

 Defesa de pacientes demitidos do

trabalho

 Defesa de pacientes que

necessitam auxílio do INSS ou

aposentadoria

 Eventos: Capacitação set de 2012

Epilepsia sob nova perspectiva

2010 – Evento no MP

2011 – Eventos na

FINCA e na UNIR

2012 – Programa de

capacitação da ASPE no MP

(32)

GRUPO DE TRABALHO – SES – MG

Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais - SES

Composição do Grupo :

– Técnicos da SES – Superintendência de Redes, Atenção primária, Assistência

Farmacêutica

– Federação Brasileira de Epilepsia – EPIBRASIL – Associação Mineira de Epilepsia – AMAE

– Capítulo Mineiro da Liga Brasileira de Epilepsia – Hospital das Clínicas – HC - BH

– Santa Casa de Belo Horizonte

Formalização de um Grupo de Trabalho na SES

– caráter técnico - fará um “retrato” da epilepsia em Minas Gerais, e em posse dos resultados destas avaliações, serão feitas propostas de ações

– A parametrização indicará o que é necessário para tratar epilepsia no Estado. – Capítulo Mineiro da LBE (especialistas em epilepsia) contribuirá com os conteúdos – A perspectiva é que estes estudos sejam realizados durante o ano de 2013 e que seja

implementado em 2014.

Proposta de abertura de edital na FAPEMIG para pesquisa em epilepsia: SES solicitará à

FAPEMIG a abertura de um edital para pesquisa em epilepsia, especialmente na área de epidemiologia. A SES deverá contribuir na elaboração do edital.

(33)

Lei Estadual de MG

• Lei Estadual nº 18873- MG,

DE 04/09/2009

– Diretrizes para política de

assistência aos portadores de epilepsia de autoria

do Deputado Adelmo Carneiro Leão

Lei Municipal de BH

Lei Municipal em tramitação

na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte

(34)

PROJETO DE LEI FEDERAL

Nº 2240, DE 2011

Da Sra. Jô Moraes

Institui o Programa Nacional de Atenção à Saúde de Pessoas com E

pilepsia.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Esta Lei cria o Programa Nacional de Atenção à Saúde

de Pessoas com Epilepsia – PNAPE.

Art. 2º O desenvolvimento do Programa Nacional de

Atenção à Saúde de Pessoas com Epilepsia – PNAPE é de

responsabilidade do Sistema Único de Saúde – SUS e deverá

ser implantado em todo território nacional com a

participação conjunta da União, dos Estados, dos Municípios

e do Distrito Federal, de acordo com as suas atribuições e

competências legais.

*14C

8EBDD0

6*

14C

8EBDD

06

(35)

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

51o CONSELHO DIRETOR

63a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

Washington, D.C., EUA, 26 a 30 de setembro de 2011 Item 4.7 da agenda provisória CD51/10, Rev. 1 (Port.)

29 de setembro de 2011 ORIGINAL: ESPANHOL

ESTRATÉGIA E PLANO DE AÇÃO SOBRE A EPILEPSIA

Introdução

1. A epilepsia é um dos transtornos neurológicos crônicos mais comuns no mundo,

afetando aproximadamente

50 milhões de pessoas, das quais 5 milhões na Região das

Américas (1–5).

Entretanto, estima-se que, na América Latina e Caribe,

mais de 50%

dessas pessoas não têm acesso aos serviços (2, 6–9).

Além disso a

estigmatização que

cerca as pessoas com epilepsia é um obstáculo para o exercício de seus direitos humanos

e para sua integração social (1–, 10–11).

(36)

Ações - Ministério da Saúde

OPAS – EPIBRASIL – ASPE

• Elaboração de um

CADERNO DE ATENÇÃO

BÁSICA – CAB

– para epilepsia, cefaléia e

tontura;

• Elaboração de um

MANUAL DE MANEJO

PARA EPILEPSIA

, que será distribuído a

todas as Unidades Básicas de Saúde do

Brasil e ao Conselho Federal de Medicina,

criando assim a oportunidade de que

todos os médicos brasileiros tenham

acesso às informações sobre manejo da

epilepsia;

• Elaboração da

LINHA DE CUIDADO

para

epilepsia e

• Criação de um

SITE DE AUTOCUIDADOS

pelo MS para orientação de pacientes e

familiares.

(37)

O QUE PRECISAMOS

• 1 a 2% da população tem epilepsia – 2 a 4 milhões de

pessoas

• Não há neurologistas em quantidade suficiente para

atender esta demanda

• É preciso formular um programa de atenção integral às

pessoas com epilepsia

• É preciso capacitar os médicos da atenção primária

para atender epilepsia

• É preciso capacitar os trabalhadores da atenção

primária (enfermeiros, agentes comunitários de saúde,

assistentes sociais, psicólogos) para acolher e orientar

pessoas com epilepsia e familiares

(38)

O QUE PRECISAMOS

• Fornecimento ininterrupto de medicação para

epilepsia na rede pública de saúde

• Facilitar os procedimentos para obtenção de

auxílio doença e aposentadoria para as pessoas

com epilepsia que não podem trabalhar

(epilepsia de difícil controle)

• Campanha educativa nos meios de comunicação

para combater estigma e preconceito

• Campanha de esclarecimento aos empregadores

no sentido de abertura do mercado de trabalho

para empregar pessoas com epilepsia

(39)

AGRADECEMOS À

Deputada Jô Moraes,

AO DEPUTADO

DR. ROSINHA

e a todos que

contribuem para

que as pessoas com

epilepsia possam

encontrar a luz!

(40)

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