• Nenhum resultado encontrado

1) Discutir sobre repercussões da gravidez no organismo materno: sistema circulatório, endócrino e mudanças metabólicas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "1) Discutir sobre repercussões da gravidez no organismo materno: sistema circulatório, endócrino e mudanças metabólicas"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

1

1) Discutir sobre repercussões da gravidez no organismo materno: sistema circulatório,

endócrino e mudanças metabólicas

• O organismo feminino sofre diversas mudanças anatômicas e funcionais durante a gravidez, de forma a desenvolver adaptações para o feto em desenvolvimento;

• É necessário saber diferenciar os aspectos normais da gravidez dos processos patológicos, de forma a identificar uma má adaptação a gravidez;

• A má adaptação a gravidez pode levar a exarcebação de condições clínicas anteriormente presentes ou ao surgimento de novas condições;

o Geração das gestações de alto risco!

o Com o conhecimento das alterações fisiológicas que ocorrem em cada estágio, é possível previr os momentos de descompensação clínica e antecipar os cuidados necessários para cada gestante

• Desde o início da gravidez, com a nidação, o organismo materno sofre diversas adaptações, devido a produção de hormônios pelas células trofoblásticas, que influencia o funcionamento de quase todos os sistemas maternos. A placenta também é um importante produtor de hormônios, apresentando uma função endócrina importante, produzindo hormônios semelhantes a quase todas as moléculas hormonais.

• De forma geral, as adaptações essenciais a gravidez estão relacionadas ao sistema circulatório e endócrino. São essas adaptações que geral as modificações nos outros órgãos (local ou sistêmica)

Sistema circulatório

• Placenta à atua na resposta vascular, com síntese de prostaciclina (um potente vasodilatador) ,

comparativamente a produção de tromboxano (vasocontritores sistêmicos e vasodilatadores pulmonares, geralmente se encontrando em equilíbrio com as prostaciclinas na circulação sistêmica), renina, angiotensia e hormônios adrenais que agem na quantidade e composição dos derivados sanguíneos e reatividade vascular.

o A produção de estrógenos e progestágenos em grandes quantidades leva a fenômenos angiogênicos e vasodilatadores.

1) Adaptações Hematológicas

• Alterações do volume e constituição do sangue.

o Aumento da volemia materna (valores até 50% maiores do que o período pré-gestacional) § As alterações volêmicas estão associadas a características individuais e a quantidade de

tecido trofoblástico à a alteração é maior em multíparas e menor em indivíduos que apresentam condições que limitem o crescimento fetal e HAS.

o A hipervolemia está associada ao aumento das necessidades de suprimento sanguíneo nos órgãos genitais, especialmente no útero, que torna-se muito mais vascularizado durante a gestação.

§ Fator protetor para a redução do RV à presente na posição supina e ereta § Fator protetor para possíveis hemorragias no parto.

• Volume sanguíneo e plasmático

o O aumento volumétrico materno se deve em maior parte do aumento de volume plasmático, e não da hiperplasia de células, entretanto, essa também ocorre

(eleva-se em cerca de 30%).

o Estabelecimento de um estado de hemodiluição na gestante. o Ocorre uma redução da viscosidade plasmática, o que reduz o

trabalho cardíaco para bombear o sangue, o qual está muito mais aquoso.

o Esses processos adaptativos iniciam-se no primeiro trimestre de gestação, por volta da sexta semana. Aceleram-se no segundo trimestre e estabilizam-se no final da gestação.

o A fisiologia desse processo ainda não foi completamente elucidada.

(2)

2 § Parece se tratar do surgimento de um novo equilíbrio entre fatores envolvidos na retenção e excreção de sódio e água, resultantes da vasodilatação sistêmica e aumento da capacitância dos vasos.

§ A ação do SRAA é aumentada, de forma a compensar a ação de mecanismos excretores como o aumento da filtração glomerular e do peptídeo atrial natriurético (secretado frente a distenção da musculatura cardíaca atrial)

o Em situações fora do ciclo gravídico-puerperal

§ Aumento volêmico à ativa barorreceptores e receptores de volume nos átrios e grandes vasos

§ Baixa osmolaridade plasmática à provoca excitação de quimiorreceptores no hipotálamo anterior

§ Tais alterações geram secreção de peptídeo atrial natriurético, que promove vasodilatação e excreção de sódio e água.

• Os níveis de PAN também aumentam durante a gravidez, contudo, de forma lenta, o que torna os receptores menos sensíveis a seu aumento, o que permite o

acúmulo de sódio e água pelo organismo materno.

• Eritrócitos

o O estado de hemodiluição fisiológica é acompanhado por um aumento na síntese de eritrócitos (o qual não é suficiente para reverter esse estado)

o O aumento nos níveis de eritropoetina é responsável pelo aumento na síntese

o Devido a hemodiluição, a concentração de hemoglobina sérica encontra-se reduzida na gestante. § A redução nos níveis relativos de Hb é menor no final da gestação, já que a velocidade de

síntese acompanha a velocidade do aumento sanguíneo e plasmático

o Mudança dos critérios de anemia à valores de Hb inferiores a 11g/dl são considerados anêmicos. o Mudança do hematócrito à é de 32% durante a gravidez

• Leucócitos

o Há um aumento na produção da maioria dos elementos figurados do sangue durante a gravidez. § Esse aumento é exarcebado significativamente durante o parto e puerpério (possivelmente

relacionado ao aumento da atividade adrenal no momento e estresse).

o O aumento é principalmente de polimorfonucleares, sendo que, apesar de neutrófilos também aumentarem, esses se encontram com sua função prejudicada, por redução da quimiotaxia e expressão de moléculas de aderência

o Proteínas inflamatórias de fase aguda apresentam aumento em todo o período gestacional.

o VHS aumentado devido ao aumento de fibrinogênio e globulinas no sangue (perde valor diagnóstico) • Plaquetas e sistema de coagulação

(3)

3 o Redução discreta de níveis plaquetários na gravidez normal (homodiluição + aumento do consumo

de plaquetas)

§ Aumento da produção de tromboxano A2, o qual se associa a maior agregação plaquetária § A contagem de plaquetas volta a aumentar logo depois do parto e continua subendo por 3 a

4 semanas até retornar aos valores basais. o Aumento global dos fatores de coagulação.

§ Redução da atividade fibrinolítica por elevação do

• Ativador do plasminogênio tecidual (PAI 1 e PAI 2) à quebra de coágulo por ativação da plasmina, uma enzima que remove a fibrina

• Inibidor da fibrinólise ativado pela trombina (TAFI) à atua alterando o resíduo de ligação do plasminogênio.

§ Gera um estado de hipercoaguabilidadde gestacional!

§ Essas alterações estão relacionados a processos hormonais pelos altos níveis de estrógeno e progesterona oriundos da placenta (são revertidos rapidamente após o parto)

o Plaquetopenia à contagem inferior ou igual a 100.000/mm³ • Metabolismo do ferro

o As necessidades de ferro durante a gravidez aumentam de forma considerável.

o O consumo e perda de ferro impedem com que a gestante mantenha níveis de Hb e estoques desse elemento dentro do intervalo de normalidade

§ Consumo de ferro pelo feto

§ Produção de Hb e mioglobina para aumento da massa eritrocitária e musculatura uterina § Depleção por perda sanguínea e aleitamento

o Há um estado de deficiência de ferro!

§ Necessário alerta em mulheres com grave deficiência de ferro, pois a produção de Hb fetal é mantida de forma constante.

• Adaptações cardiovasculares do organismo

o Se instalam logo no início da gestação, antes mesmo das alterações circulatórias provenientes do desenvolvimento do feto.

o Gestantes portadoras de HAS, cardiopatia, distúrbio hiperdinâmico podem apresentar descompensação clínica no primeiro trimestre devido a sobrecarga hemodinâmica.

o Adadptações hemodinâmicas à a expansão volêmica requer adaptação dos demais integrantes do sistema cardíaco para que ocorra o bom funcionamento do organismo com o aumento de volume sanguíneo

§ Aumento da FC basal (15 ~ 20 bpm) § Elevação do volume sistólico

§ Aumento do DC à fruto do aumento de FC basal e elevação de volume sistólico (pode ser até 50% maior do que em mulheres não grávidas)

• Processo iniciado por volta da quinta semana de gravidez, estabilizando-se por volta de 24 semanas e atingindo seu ápice no pós-parto imediato (aumento de 80% do DC devido ao aumento do retorno venoso pela redução da demanda fetal)

• A postura da gestante é um fator de grande influencia no DC, principalmente nas últimas semanas em decorrência do grande volume ocupado pelo feto

(compressão da veia cava).

§ Aumento da relação prostaciclina/tromboxano A2 • Ocasiona vasodilatação sistêmica

(4)

4 • A prostaciclina gera e mantém o estado de vasodilatação generalizada observado na

gestante

• É a responsável pelo retardo na resposta aos estímulos vasoconstritores das catecolaminas e angiotensina II

§ Aumento da produção endotelial de óxido nítrico (NO) à contribui para a vasodilatação periférica

§ Surgimento da circulação fetal à contribui para a redução da resistência vascular periférica, a qual ocorre de maneira muito drástica, contribuindo para a vasodilatação periférica. Essa redução ocorre de forma tão intensa que evita que o aumento do DC influencie a PAS.

§ Aumento da pressão venosa dos membros inferiores à gerada pela compressão uterina dos vasos sanguíneos, como a veia cava inferior e os vasos pélvicos. (maior chance de edema, varizes e doença hemorroideana) à Síndrome de

hipotensão supina

o A PAS sobre drasticamente durante o trabalho de parto, gerado pelo aumento de DC e p ela liberação das catecolaminas devido ao processo fisiológico da dor.

• Coração

o Alteração da posição do órgão à o diafragma “sobe” devido ao aumento drástico do útero, gerando um desvio ligeiro para cima e para a esquerda, rotacionado para a face anterior do tórax.

o Aumento volumétrico à aumento do volume sistólico e hipertrofia miocitária

o Alterações no ciclo à aumento das extrassístoles ventriculares e taquicardias paroxísticas suspraventriculares, sopro cardíaco (redução da viscosidade e do aumento do DC)

Sistema Endócrino

• Visam garantir o aporte nutricional para desenvolvimento saudável do feto à alterações maternas para convivência com a placenta e sua respectiva produção hormonal (é um novo órgão!)

• Alteração dos eixos hipofisários devido a produção de hormônios placentários.

o A produção hormonal placentária adequa o organismo materno ao momento de desenvolvimento fetal à fase inicial de anabolismo materno e final de catabolismo materno e anabolismo fetal. 1) Hipotálamo

o Exerce papel no sistema endócrino por vias parácrinas e autócrinas, influenciando na regulação da atividade hipofisária.

o Aumento da concentração de diversos hormônios hipotalâmicos devido a produção placentária de análogos a esses (como o GnRH, CRH, TRH, somatostatina e GHRH)

2) Hipófise

• A hipófise sofre um aumento de tamanho devido a hiperplasia de hipertrofia da adeno-hipófise o Crescimento dos lactótrofos devido ao estímulo estrogênico

o Volume e peso chegam a dobrar até o fim da gravidez.

• O crescimento da hipófise pode acarretar em falência da glândula quando há sangramento profuso no período periparto e isquemia do órgão (síndrome de Sheehan)

• Prolactina à produção aumentada para preparar as glândulas mamárias para a produção de leite no pós-parto. É devido a esse aumento fisiológico que não se deve dosar esse hormônio para

(5)

5 • GH à apresenta níveis séricos crescentes durante a gestação devido ao aumento da secreção pelo

sinciciotrofoblasto.

• hCG à por ter sua porção alfa extremamente semelhante ao TSH, acaba gerando estimulação da tireoide

• TSH à secreção reduzida devido ao estímulo cruzado pelo hCG.

• ACTH à apresenta níveis crescentes devido a produção hipofisária e placentária.

• FSH e LH à apresentam níveis reduzidos, devido a produção placentária de esteroides sexuais. 3) Neuro-hipófise

• ADH à é o hormônio antidiurético

o Devido a hemodiluição, a gestante experimenta nível de osmolaridade sanguínea mais baixo para desencadear a liberação de ADH

o Sem alteração significativa na concentração desse hormônio, apenas na osmolaridade requerida para liberá-lo. É liberado em caso de queda da PA, gerando um aumento na retenção de água pelos rins.

• Ocitocina à apresenta-se em níveis constantes durante a gestação 4) Tireoide

• Sua regulação apresenta-se alterada na gravidez devido a 03 modificações no organismo materno o Redução dos níveis séricos de iodo

o Aumento da produção e da glicosilação da globulina transportadora de hormônios

tireoidianos (TBG), com consequente redução da fração livre desses hormônios na corrente sanguínea. Há redução da sua metabolização hepática.

o Estimulação direta dos receptores de TSH pelo hCG.

• Sobrecarga funcional da tireoide, sem aumento volumétrico acentuado da glândula (portanto, esse ainda é considerado anormal durante a gravidez)

5) Paratireoides

• A demanda de cálcio na gestação e lactação é maior devido a presença do feto e pela produção de leite.

• A albumina, proteína que se liga ao cálcio e o transporta pela corrente sanguínea, apresenta-se em níveis reduzidos devido a sua hemodiluição.

• Há um aumento da filtração glomerular, contribuindo para aumento na excreção de cálcio na urina. • O feto consome em cerca de 300 mg/dia de cálcio

• As alterações fisiológicas levam a um decréscimo do nível sérico de cálcio total, entretanto, sem alterar os níveis iônicos de cálcio (é o cálcio sérico, o qual não está acolplado a albumina, equivalente a cerca de 45% do cálcio liberado no sangue) e de cálcio corrigido pela albumina (exame CC = CM + [(4-A)x0,8}). Pelo fato de o cálcio iônico não sofrer alterações significativas, a

suplementação desse nutriente não apresenta benefícios relevantes à saúde da gestante.

• O decréscimo de cálcio sérico é contrabalanceado pelo aumento da absorção intestinal desse hormônio

o Elevação do calcitrol (vitamina D3 ativada) devido a produção de hormônios placentários. Abre os canais iônicos na membrana dos enterócitos, estimulando a absorção do elemento.

(6)

6 • PTH à Apresenta sua síntese reduzida, sendo que exerce sua ação pela reabsorção óssea e

formação de vitamina D3. Essa redução é compensada pela secreção de um análogo placentário, o PTHrP, produzido pela paratireoide fetal e placenta (sendo que esse hormônio contribui para a redução dos índices de PTH).

6) Adrenais

• A gravidez é um período de hipercortisolismo e hiperaldosteronismo (aumento da atividade do eixo HHA e SRAA)

• Redução da excreção e aumento da meia vida do cortisol sérico.

o Níveis 3x maiores do que os níveis basais durante o terceiro trimestre. • Aumento da secreção de aldosterona

o Manutenção do balanço eletrolítico de sódio de acordo com as alterações do volume plasmático devido a hipervolemia sanguínea.

• Andrógenos adrenais, como o DHEA-S apresentam-se com níveis reduzidos 7) Ovários

• A função endócrina durante a gravidez se resume a produção de progesterona pelo CL. o Manutenção da gravidez até a sétima semana, quando o feto cresce e consegue sua

autonomia hormonal.

• Relaxina à substância produzida que gera o relaxamento sistêmico das fibras de colágeno e musculares, responsáveis pela acomodação da gestação e processo de parto.

• Produção elevada de hormônios androgênicos, sendo esses convertidos em estradiol pela placenta. Adaptações metabólicas

• Mudanças metabólicas drásticas em um curto intervalo de tempo • Alterações no metabolismo energético e acúmulo de gordura

• O ganho de peso está localizado de forma proporcionalmente diferente no organismo, alocando-se no território uterino e fetoplacentário, mamas e estruturas vasculares.

• Fase de anabolismo e catabolismo materno (primeiro a mulher armazena para, no final da gestação, entrar em catabolismo e fornecer os nutrientes ao feto)

• O desequilíbrio entre o metabolismo glicídico e lipídico é orientado em formas distintas conforme a fase: o Fase anabólica à redução da glicemia em jejum e basal em favor do armazenamento de gordura,

glicogênese hepática e transferência de gordura para o feto. Orientado pelos hormônios sexuais produzidos pela placenta.

o Fase Catabólica à lipólise, neoglicogênese e resistência periférica a insulina. Orientado pela produção de hormônios diabetogênicos pela placenta (GH, CRH, progesterona e, principalmente, hLP). A mulher mobiliza suas reservas energéticas para se adequar ao crescimento do feto, gerando um estágio de hiperglicemia pós prandial para garantir o aporte glicêmico adequado para o feto, sendo que o organismo materno passa a utilizar principalmente lipídeos e deixa a glicose para ser utilizada pelo feto.

§ A gestante apresenta um estado de jejum acelerado, pois consegue sintetizar mais ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol, gerando cetonemia mais facilmente.

§ O aumento de hLP a partir da 26ª semana gestacional pode gerar um quadro de diabetes mellitus gestacional, pois, gera uma redução da sensibilidade a insulina e o metabolismo alterado dos carboidratos pode gerar uma situação de hiperglicemia a qual não pode ser revertida pela produção fisiológica de insulina.

1) Metabolismo glicídico

• Parasitismo verdadeiro à o feto extrai glicose em demanda permanente, mesmo em período de jejum da gestante

(7)

7 o Fim do consumo indiscriminado de

glicose pela gestante

o Redução da utilização periférica de glicose (hormônios contrainsulares placentários)

• O metabolismo é influenciado drasticamente pelo rápido transporte de glicose pela placenta e consumo contínuo dessa substância pelo feto. • Aumento na resistência insulínica ao final do

segundo trimestre (elevação dos níveis de hPL, que mobiliza lipídeos na forma de ácido graxos livres para fonte de energia, poupando glicose e aminoácidos, que irão para o feto).

• Ocorre uma preservação da glicose a custa da mobilização dos lipídios.

2) Metabolismo lipídico

• O feto depende muito da glicose e aminoácidos,

nutrientes abundantes que atravessam a placenta continuamente.

• A placenta é relativamente impermeável aos lipídios, exceto aos corpos cetônicos e ácidos graxos livres. • Acúmulo de lipídeos nos tecidos da gestante e hiperlipidemia gestacional

• Acúmulo de lipídeos

o O aumento de peso materno durante a gestação não se dá apenas pelo crescimento do feto, mas também pero acúmulo de seus próprios tecidos, devido a elevação de lipídeos nos depósitos de gorduras, que ocorre principalmente durante os primeiros 2/3 da gestação.

§ Lipogênese materna aumentada § Hiperfagia

o Durante o último terço da gestação, os lipídeos deixam de se acumular no corpo da gestante e passam a ser degradados, por meio da alteração para estado catabólico.

§ Redução da lipogênese

§ Aumento da atividade lipolítica fruto do aumento das concentrações de hPL. à liberação de ácidos graxos livres e glicerol na circulação, sendo esses destinados principalmente para o fígado.

• No fígado à síntese de novos triglicerídeos, produção de corpos cetônicos ou formação de glicose

§ Aumento da liberação de VDRL e síntese de corpos cetônicos (disponibilizando os outros substratos energéticos para serem utilizados pelo fígado)

§ Aumento da gliconeogênese possuindo o glicerol como substrato, deixando os aminoácidos para consumo fetal.

§ O aumento da resistência insulínica reduz a utilização periférica de glicose, portanto, a obtenção de energia por outros meios pela mãe no final da gestação é favorecida. o O feto é o principal beneficiário da atividade lipolítica materna!

• Há um aumento da leptina e desenvolvimento de uma resistência central a esse hormônio à nível do SNC, o que gera um quadro de apetite e ingestão alimentar aumentados.

(8)

8 • Há um aumento nos triglicerídeos plasmáticos e

colesterol durante a gravidez normal • Acúmulo de VLDL

o Sua remoção diminuída decorre da menor atividade da LPL (lipoproteína lipase) no tecido adiposo.

o Contribui para o acúmulo de lipídeos nas outras lipoproteínas, como o LDL e o HDL (transfere triglicerídeos do VLDL para essas e ésteres de colesterol no sentido contrário) • O aumento de triglicerídeos traz benefícios ao

feto, pois, apesar de não cruzarem a barreira placentária, geram alterações no organismo materno.

o Em jejum, os corpos cetônicos são

rapidamente produzidos devido ao aumento de atividade da LPL, sendo que esses são rapidamente difundidos para o feto através da barreira placentária.

o A lipase placentária quebra as lipoproteínas e deixam os ácidos graxos essenciais disponíveis para o feto.

o Após o parto o LPL é direcionado para as mamas, de forma que torna os triglicerídeos disponíveis para confecção de leite nessa glândula.

• Os ácidos graxos essenciais (AGE) referem-se a lipídios que não podem ser sintetizados pelo organismo, devendo portanto ser obtidos através da alimentação.

o Apresentam função essencial no indivíduo como transporte de O2, regulação da inflamação e proliferação celular

o No feto à desenvolvimento da retina fetal, sistema cerebral, homeostase materna...

o O feto não apresenta capacidade de sintetizar os ácidos graxo poli-insaturados de cadeia longa a partir dos AGE´s fornecidos pela mãe, sendo portanto, o tecido materno sua principal fonte desses (moléculas como o ácido araquidônico)

4) Metabolismo Proteico

• A concentração da maioria dos aminoácidos está reduzida na gravidez

• Proteínas totais com valor aumentado, contudo sua concentração é reduzida devido a hemodiluição plasmática.

5) Metabolismo hidroeletrolítico

• A retenção de líquido intra e extracelular responsável pelo aumento do volume plasmático é uma das alterações mais significativas da gravidez.

• O provável mecanismo para essa adaptação é a retenção de sódio, determinada principalmente pelo aumento da secreção de aldosterona pela suprarrenal.

• O SRAA é ativado quando a taxa de filtração glomerular aumenta em torno de 50%.

• O limiar de sede na gravidez é alterado de tal forma que a gestante sente vontade de ingerir líquido com nível mais baixo de osmolaridade.

• Redução na pressão coloidosmótica (devido a queda na concentração de albumina) à aumento da taxa de filtração glomerular e desenvolvimento de edema periférico (aumenta retenção de líquido)

(9)

9

2) Discutir sobre as modificações (locais e sistêmicas) do organismo materno na gestação

Modificações Sistêmicas

• As manifestações sistêmicas são reflexo das alterações supracitadas nos diversos sistemas.

• Portanto, refletem basicamente alterações: mecânicas (presença do feto e seus anexos), vasculares ou endócrinas

1) Pele e Anexos

• Estrógenos à produzidos pela placenta

o Angiogênese (proliferação da microvasculatura do tegumento • Progestogenos à produzidos pela placenta

o Geram vasodilatação periférica quando em conjunto dos estrógenos

• Ocorrem eventos vasculares fruto da angiogênese e vasodilatação gerados pelos hormônios o Eritema palmar

o Telangectasias à presença de vasos finos na superfície da pele (“fios”) o Hipertricose à aumento da pilosidade de caráter local ou sistêmico o Aumento da secreção sebácea ou sudorese

• Melasmas à máculas hipercrômicas na pele da gestante, devido aos elevados níveis de progesterona, que aumentam a produção e secreção do hormônio melanotrófico da hipófise, o qual estimula a produção excessiva de melanina na pele.

o Maior incidência à face, fronte, projeção cutânea da linha alba (abdome), aréola mamária e região de dobras.

o Podem piorar com a exposição solar o Desaparecem após a gravidez.

• Sinal de Hunter à pigmentação periareolar que determina o surgimento de aréola secundária na gestante.

• Estrias à são frequentes no período gestacional o Fruto do hipercortisolismo típico da gravidez

o Distenção de mamas, pele do abdome e quadril podem provocar o aparecimento de estrias nessas regiões.

o Não há estudos que comprovam um tratamento eficaz. 2) Sistema esquelético

• Articulações

o Relaxamento

o Acúmulo de líquido à embebição gravídica

o Nos MMII pode gerar dor crônica, entorse, luxação e fratura o Aumento da elasticidade nas articulações da bacia óssea,

aumentando a capacidade da pelve e modificando a postura e deambulação da gestante § Associados a ação da relaxina

• Ligamentos à em geral, encontram-se mais frouxos e complacentes à movimentação, sendo isso imprescindível para o fenômeno de expulsão fetal.

• O centro de gravidade materno é desviado anteriormente devido ao aumento do volume abdominal e das mamas. Com isso, a gestante apresenta desvio de postura para compensar essa mudança no centro de gravidade.

o Hiperlordose e hipercifose da coluna vertebral

o Aumento da base de sustentação, com afastamento dos pés e diminuição da amplitude dos passos (marcha anserina)

o Compressão de raízes cervicais que originam nervos ulnar e mediano, gerando fadiga muscular, dores lombares e cervicais e parestesias de extremidade.

(10)

10 3) Sistema Digestório

• Queixa comum à aumento de apetite e sede

o Sintomas como inchaço abdominal, obstipação, incontinência e doença hemorroidária são comuns durante a gravidez e o pós-parto.

• Podem ocorrer perversões no paladar à desejo de ingerir terra, sabão, carvão (pica/malacia)

• Náuseas e vômitos são ocorrências extremamente prevalentes no primeiro trimestre. Estudos indicam que esses podem estar relacionados a elevados níveis de hCG e alterações da função tireoideana.

o Podem ser acompanhados por hiperêmese gravídica (perda de peso significativa) a) Boca

• Sialorreia à secreção salivar exacerbada (estímulo do V par e do nervo vago)

• Hipertrofia e hipervascularização gengival à provenientes das alterações vasculares já mencionadas anteriormente.

o Fácil sangramento (dificulta limpeza local)

o Epúlides gravídicos à pequenos tumores ou granulomas • Redução do pH salivar à estímulo a proliferação bacteriana b) Estômago

• A progesterona é um forte relaxador de musculatura lisa à relaxamento do esfíncter esofágico inferior e redução do peristaltismo (aumento da incidência do refluxo gastroesofágico)

o Pirose à sensação epigástrica de dor em queimação.

• No final da gestação, com o aumento do volume uterino, é desviado para cima e para direita de sua localização habitual

c) Vesícula Biliar

• Fica hipotônica (relaxamento da musculatura lisa), o que pode levar ao surgimento de litíase biliar (cálculos).

d) Intestino

• Obstipação à permanência por muito tempo do bolo fecal no intestino (aumenta absorção de água)

• Com o aumento de volume uterino, é desviado para a esquerda, sendo que, por vezes o apêndice cecal pode ocupar o flanco direito, dificultando o diagnóstico dessa patologia

e) Fígado e Pâncreas

• Sofrem alterações funcionais

• Transporte de sais intraductal prejudicado à fruto de efeitos colaterais dos hormônios sexuais

• Fosfatase alcalina à enzima desfosforiladora, apresenta-se em graus elevados principalmente no terceiro semestre, devido ao aumento da produção placentária dessa enzima

• Gama-glutamiltransferase à enzima envolvida na transferência de aminoácidos pela membrana celular. Seus níveis são significativamente reduzidos na gestante.

• Achados alterados das demais enzimas desses órgãos devem ser investigados. 4) Sistema Respiratório

• As vias aéreas superiores apresentam modificações significativas durante a gestação o Ingurgitamento e edema nasal (maior frequência de

obstrução, sangramento e rinite durante a gravidez) o Edema da mucosa da laringe e faringe (redução do

lúmen)

o Infecções das vias aérias podem ser motivos para dispneia

• Alterações da caixa torácica

o Elevação do diafragma e maior capacidade de excursão desse músculo

(11)

11 o Redução da amplitude do movimento diafragmático (útero dilatado)

o Aumento em circunferência e diâmetro AP com ampliação dos ângulos costofrênicos • Alterações na espirometria

o Não há alterações na capacidade vital, contudo, há redistribuição nos volumes pulmonares.

§ Aumento do volume corrente (maior

demanda de O2 sem aumento considerável da § Redução da reserva expiratória

§ Presevação da reserva inspiratória o Acréscimo na capacidade inspiratória (VC + RI) e

redução da capacidade residual funcional (RE + VR) o Redução da capacidade pulmonar total (redução do

VR devido a elevação do diafragma)

o A frequência respiratória sofre alter\a\ações não significantes, entretanto, o aumento de volume

corrente estabelece a situação fisiológica de hiperventilação (queda da PCO2, o que aumenta o gradiente entre feto e gestante, facilitando a excreção fetal por difusão passiva).

§ O aumento de pH fruto da hiperventilação desvia a curva de dissociação do O2 para a esquerda, o que dificulta a liberação de O2 para os tecidos maternos à alcalose compensada pelo aumento da excreção renal de bicarbonato e pela produção de 2,3-difosfoglicerato o que retorna a curva para a direita, garantindo liberação de O2 suficiente para o feto.

o Favorecimento da condução aérea pulmonar e redução de resistência aérea e vascular

§ A progesterona tem efeito direto no musculo liso dos brônquios, facilitando o movimento do ar nessas estruturas

§ Centro respiratório reduz o limiar de estímulo do centro pelo CO2, aumentando a ventilação (mais sensível a variações)

o Devido a essas alterações, a gestante apresenta uma sensação de dispneia.

5) Sistema Urinário

• As modificações gravídicas do sistema urinário aumentam o risco da formação de cálculos e de infecções no sistema urinário durante a gestação.

a) Rins

• Os rins apresentam aumento de cerca de 1cm de diâmetro durante a gestação. • Alterações vasculares das arteríolas fruto das adaptações circulatórias maternas. • Elevação do fluxo plasmático glomerular

• Aumento do ritmo de filtração glomerular

• Ativação do SRAA e redução do limiar para secreção de ADH

o Liberação de ADH e mecanismo de sede ativados por menores níveis de osmolaridade o Redução da capacidade renal de concentrar urina!

• Aumento na filtração de sódio e água, entretanto, essa é compensada por uma maior reabsorção tubular dessas substâncias devido a ação da aldosterona e do ADH.

• As taxas de fluxo plasmático glomerular e ritmo de filtração sofre grande influência da posição materna (como já discutido antes, também influencia a PA)

o A posição de decúbito aumenta a excreção renal, o que explica a urgência miccional no período noturno.

o Em decúbito lateral esquerdo, a gestante apresenta um DC maior, pois o feto para de comprimir a veia cava inferior, o que explica em parte o aumento da micção no período noturno

• Substancias que modificam a função renal

(12)

12 o Relaxina à produzida pelo CL, agindo na osmolaridade plasmática, aumentando o ritmo de

filtração glomerular

o NO à potente vasodilatador.

• Modificação dos parâmetros de referência de avaliação laboratorial devido a modificação da função renal.

• A interpretação de exames laboratoriais em gestantes requer cuidado, pois normalmente valores laboratoriais considerados normais em não gestantes pode indicar patologias na gestante.

o Glicosúria e proteinúria podem ser considerados achados normais na gestante, devido ao aumento na taxa de filtração glomerular.

b) Sistema Urinário Coletor

• Progesterona à hipotonia da musculatura dos ureteres e da bexiga, gerando pequena hidronefrose e aumento do volume residual vesical.

o Em conjunto com as alterações anatômicas geradas pelo feto (fatores mecânicos), é comum o quadro de polaciúria (aumento no número de micções)

c) Bexiga

• Encontra-se elevada ao longo da gestação devido a posição do útero

o Refluxo vesicoureteral

• Aumento das queixas de incontinência urinária

o Desenvolvimento de mecanismos protetores fisiológicos à aumento do comprimento absoluto e funcional da uretra, aumento da pressão intrauretral máxima.

• Aumento da chance de infecções durante o parto à compressão da bexiga gera edema e microtraumas na mucosa.

6) Sistema Nervoso Central

• Principais queixas à alterações na memória, concentração e sonolência.

o Sonolência à devido a elevados níveis de progesterona (depressor do SNC) e alcalose respiratória. § Aumentam a fadiga da grávida no final da gestação

§ Podem gerar quadros psiquiátricos, como depersssao

§ Pode ocorrer dispneia paroxística noturna devido a posição supina, a qual pior a oxigenação da gestante.

o Lentificação do SNC à acredita-se estar relacionada com as alterações vasculares das artérias cerebrais (memória verbal e velocidade de processamento reduzidas)

• Alterações vasculares e hormonais decorrentes da gravidez podem gerar quadros psíquicos como hipomania ou depressão.

o Comum terem apreensões durante o período da gestação, sendo papel do médico esclarecer todas as dúvidas e medos para tornar da gestação um período rico e agradável para a mulher.

7) Visão, Olfato e Audição

• Visão à modificação na acuidade visual

o Alterações na córnea (edema localizado e opacificações pigmentares)

o Redução da pressão intraocular (aumento da velocidade de reabsorção do humor aquoso)

o Em gestantes hígidas, não ocorrem modificações retinianas relevantes, sendo essas indicadores de de síndrome hipertensiva.

• Olfato à devido ao edema na mucosa, pode ocorrer hiposmia.

• Audição à pode ocorrer redução da acuidade auditiva, sendo zumbidos e vertigens presentes nas grávidas em que as alterações vasculares locais forem mais intensas.

(13)

13

Modificações Locais

• São aquelas confinadas ao sistema genital feminino e espacialmente mais próximas ao feto, exceto as mamas.

• As modificações anatômicas e funcionais são mais intensas, gerando alterações dramáticas no sistema genital (coloração, forma, consistência...)

• As alterações mais proeminentes, obviamente, estão no útero. 1) Útero

• É durante a gestação que o útero sofre suas modificações mais intensas, exercendo plenamente sua capacidade morfofuncional.

• Aumento da capacidade volumétrica e da vascularização à manutenção do feto e sua ejeção durante o parto.

• Cor à roxa, devido ao aumento da vascularização e vasodilatação venosa.

• Consistência à amolecida, devido a retenção hídrica do espaço extravascular, em especial na região de implantação do óvulo, devido a ação hormonal mais intensa nesse local. Essa pode ser sentida através da palpação dos anexos.

• Peso e Volume à chega a pesar 700g a 1200g, apresentando capacidade total de 5L o O útero se dilata progressivamente a cada gestação.

• Endométrio à sofre alterações celulares em toda a sua extensão, formando: o Decídua basal (onde se implanta o embrião)

o Decídua parietal (presente na porção da cavidade uterina em que não ocorreu implantação) o Decídua reflexa (se funde à parietal na décima sexta semana de

gestação, momento em que o feto ocupa toda a cavidade uterina). • Sua dimensão, forma e posição alteram-se ao longo da gravidez de forma

sincrônica e progressiva, tornando-se assimétrico decorrente da

implantação localizada do embrião e gradativamente saindo da cavidade pélvica e se tornando um órgão abdominal.

o Sinal de Piscacek à útero assimétrico

o Sinal de Noble-Budin à útero ocupando os fórnices laterais da vagina

• Redução da anteversoflexão reduz-se com o crescimento uterino, aliviando os sintomas de polaciúria, fenômeno acompanhado pela dextrorrotação uterina (o útero se desvia para a direita e gira). É justificada pela presença

do colo sigmoide à esquerda, o que pode levar à estase urinária por compressão do ureter ipsilateral e prolongamento da histerotomia para a esquerda nas cesáreas.

(14)

14 o Para reverter essa situação, o útero sofre mudança de forma para melhorar o suprimento sanguíneo

local (alongamento das fibras) à Assume forma cilíndrica!

o Quando as fibras atingem sua capacidade máxima de distensão, ocorre isquemia relativa, sendo esse fenômeno típico próximo ao parto

a) Miométrio

• Composto por fibras musculares, colágeno e matriz extracelular. o O colágeno compõe cerca de 50% do útero.

• Sua modificação de consistência é gerada pela retenção hídrica e alterações de matriz extracelular, que acabam afastando as fibras musculares.

• Fibras musculares à sofrem hiperplasia, hipertrofia e alongamento o Aumento de diâmetro em 10x da fibra muscular por hipertrofia o O alongamento da fibra ocorre na segunda metade da gravidez,

estando relacionado ao estiramento da cavidade uterina pela presença do feto.

• A disposição das fibras se dá pela união de dois “sistemas de fibra”, sendo cada um desses originado de forma circular em torno da tuba uterina.

o Ângulos agudos entre si superiormente o Ângulos obtusos entre si inferiormente

• As fibras apresentam diferentes comprimentos entre si, entretanto, sempre se direcionam rumo ao interior do útero.

• Logo, as fibras se organizam de fora para dentro e de cima pra baixo. o Esse arranjo permite com que o útero se dilate em todas as suas

dimensões, permitindo o acolhimento adequado do feto.

• O miométrio, após o parto, sofre contração, funcionando como “ligaduras” do sangramento local.

• Também existe uma camada externa, mais delgada e menos importante, e uma submucosa, que acompanha a estrutura muscular das tubas, ligamentos redondos e pararmetriais.

b) Vascularização e inervação

• É o órgão em que o fenômeno da hipervascularização é mais intenso. o Surgimento de novos vasos e dilatação dos já existentes. o Fluxo local pode chegar a 700ml/min

• É irrigado principalmente pelas artérias uterinas (ramo da ilíaca interna) e ovarianas (ramo da aorta). • As drenagens venosa e linfática também sofrem alterações

o Aumento de fluxo

o Aumento do número de anastomoses

o Aumento do diâmetro das veias à redução da quantidade de elastina e de fibras adrenérgicas o A drenagem é influenciada pelo local de implantação placentária.

§ Colo à veia uterina ipsilateral § Fundo à veia ovariana

• A transferência de O2 e nutrientes ocorre entre o compartimento fetoplacentário e uteroplacentário com intensidade crescente conforme a gravidez prossegue.

o Estrógeno e Progesterona à aumentam o fluxo sanguíneo nessa região por vasodilatação, aumentando, portanto, a troca de nutrientes

o Invasão trofoblástica à aumenta o número de vasos fetoplacentários e destroem a camada média das arteríolas espiraladas, transformando-as em uteroplacentárias.

o No exame de Doppler, observa-se que há aumento de fluxo e redução da resistência das artérias uterinas.

(15)

15 • Sua inervação se dá pelo sistema nervoso autônomo sensitivas e motoras, que agregam suas fibras em

plexos/gânglios.

o Plexo de Frankenhauser/Uterovaginal à é o gânglio uterino mais importante, sendo responsável pela contração involuntária do útero, tubas e vagina. Há determinado automatismo das contrações uterinas, pois a submissão a anestesia raquidiana (depositada no espaço subaracnoide da região lombar) melhora o seu padrão de contração.

c) Istmo e segmento inferior

• É a “região de transição” entre o útero e a cérvix.

o Localizado entre o orifício interno do istmo e orifício interno do colo uterino. • Consistência à torna-se amolecido devido ao edema.

o O amolecimento do istmo faz com que o útero aumente sua anteversoflexão, o que resulta na compressão da bexiga e geração do quadro de polaciúria típico do início de gestação.

• Sofre as mesmas alterações que o restante do órgão, sendo impossível diferenciá-lo macroscopicamente do corpo uterino ao fim da gestação.

o Sofre alongamento, e, por meio da dilatação do orifício interno anatômico, incorpora-se ao corpo uterino, sendo denominada de segmento inferior. Esse fenômeno contribui para a mudança do formato do útero de oval para cilíndrico, sendo que depois disso ocorrerá a distensão e aumento da capacidade interna.

o O segmento inferior é a área que abriga a apresentação fetal d) Colo Uterino

• Há o espessamento dos epitélios (colunar e pavimentoso) durante a gravidez;

• A elevada concentração de fibras colágenas e elásticas forma uma estrutura densa, a qual é responsável por conter e manter o feto dentro do útero.

• Ectopia do epitélio endocervical (metaplasia)

• Coloração à azulada, devido ao aumento da vascularização

• Consistência à amolecida, devido a reação decidual em conjunto com o edema local (regra de Goodell) o Passa de uma consistência semelhante ao nariz a consistência dos lábios a partir da 16ª semana • Rolha de Schroeder à aumento da produção de muco viscoso devido a hipertrofia glandular da

endocérvice.

o Muco cervical rico em citocinas e imunoglobulonas, fornecendo proteção mecânica e imunológica a ascensão de microorganismos.

• Hipervascularização à gera sangramentos a manipulação do colo uterino. Essa hipervascularização deve ser levada em conta durante realização do exame colposcópico.

• Hiperplasia das camadas celulares à gera um aumento no risco de surgimento de lesões intraepiteliais cervicais, sendo que essas regridem mais facilmente.

• Colanogenólise e desestruturação do tecido conjuntivo à ocorre durante o fim da gravidez, com o fim de preparar essa estrutura para a passagem do feto durante o parto (formação do canal de parto)

o Citocinas e substâncias promovem a retenção hídrica local, com afastamento e degradação das fibras de elastina e colágeno, além de desestabilizar a matriz extracelular.

(16)

16 e) Ovários

• O corpo lúteo apresenta extrema importância até a sétima semana de gravidez, pois sintetiza progesterona que mantém o endométrio para implantação do trofoblasto, que, com o passar do tempo, assume a produção autônoma de progesterona e leva a regressão do CL.

o Regride por volta da 12ª semana, devido a redução e estabilização dos níveis circulantes de hCG. • Estagnação do ciclo menstrual durante a gravidez, que só volta depois do parto (dependendo também da

lactação)

• Dilatação do plexo ovariano e do pendículo vascular ovariano (fruto da vasodilatação)

• Quando há níveis elevados de hCG, pode ocorrer a formação de cistos tecaluteínicos, os quais regridem espontaneamente após o parto, podendo ser causados por neoplasia trofoblástica gestacional, gestações múltiplas e aloimunização RhD.

o A produção androgênica desses cistos não é relevante. f) Tubas Uterinas e Ligamentos

• As tubas tem sua posição alterada, devido ao crescimento uterino, passam a ocupar posição vertical, paralela ao corpo uterino.

• Perda do aparelho ciliar das células por reação de deciduação irregular. • Os ligamentos largos e redondos se encontram hipertrofiados e congestos.

• Essas estruturas podem sofrer variação na posição dependendo do local de implantação placentária. o Sinal de Palm à deslocamento dos anexos para o local diametralmente oposto a implantação. g) Vagina

• Hiperemia e edema da mucosa vaginal (hipervascularização)

• Sinal de Kluge à a vagina se torna arroxeada pela retenção de sangue nos vasos venosos.

• Sinal de Osainder à pulsação palpável das artérias vaginais devido ao aumento do diâmetro dessas. • Aumento de espessura e elasaticidade da mucosa vaginal devido a hipertrofia das células musculares e do

tecido conjuntivo

o A camada superficial encontra-se delgada pela descamação

o A camada média é mais espessa e frouxa pelo acúmulo de água e glicogênio o A camada basal apresenta hipertrofia celular

• Redução drástica do pH vaginal (elevados níveis de progesterona estimulam a síntese de glicogênio e descamação do ep.vaginal, favorecendo a infecção bacteriana)

h) Vulva

• Apresenta mesmas modificações relacionadas a alterações vasculares e pigmentares que a vagina. o Sinal de Jacquemier-Chadwick à coloração arroxeada decorrente da hipervascularização local. • Edema do vestíbulo vaginal à coxim protetor no momento do parto

i) Mamas

• Sofre modificações glandulares durante todo o período gestacional. o Hiperplasia e diferenciação celular

• Produção hormonal à desenvolvimento das mamas para produção de leite no pós-parto.

• Único órgão que não retorna a suas características pré-gravídicas após o parto.

• Aumento volumétrico da mama a partir da sexta semana de gravidez • Mamilo se torna pigmentado e sensível

o Papila mais saliente (maior capacidade erétil)

o Hiperpigmentação faz com que o mamilo possua cor mais acastanhada, com surgimento de coloração externa aos limites originais da aréola à sinal de Hunter/aréola secundária o Hipertrofia das glândulas sebáceas mamilares à tubérculos de Montgomery

• Surgimento de estrias à distenção local + aumento de cortisol circulante • Rede vascular sob a pele, devido a vasodilatação à rede de Haller

(17)

17 • O desenvolvimento estrutural e funcional da mama só

ocorre por completo após a gestação e a lactação

3) Estudar os sinais de presunção, probabilidade e

certeza de gravidez.

• Na prática clínica, é de extrema importância o diagnóstico precoce da gravidez, o qual pode ser clínico, hormonal ou ultrassônico.

Clínico

1) Sinais de Presunção

• Amenorréia à é o sinal mais precoce de gravidez. • Náuseas à presente durante o primeiro trimestre da

gestação, tendo caráter geralmente matutino. o Pode gerar vômitos e anorexia

o Pode gerar aumento de apetite

• Congestão mamária à pacientes relatam que as mamas estão congestionadas e doloridas. Pode ser observado a pigmentação areolar, tubérculos de montogomery, produção de colostro e rede de Haller.

• Polaciúria à presente no segundo e terceiro mês de gestação, devido ao útero com maior volume e anteflexão acentuada, que comprime a bexiga constantemente, liberando urina e evitando o armazenamento dessa adequadamente. Esse sintoma desaparece no segundo semestre.

2) Sinais de probabilidade

• Amenorréia à após 10 a 14 dias de atraso menstrual, pode se considerar possível amenorreia, o que nem sempre indica gravidez. A presença cíclica de sangramento não indica exclusão de gravidez, pois pode ocorrer hemorragia de implantação ovular

• Aumento do volume uterino à quando gravídico, se expande, apresentando volume de “tangerina”, “laranja” e da cabeça fetal, sendo esse crescimento progressivo.

• Alteração da consistência uterina à adquire consistência cística, elástico-pastosa, principalmente no istmo (sinal de Hegar) (faz parecer que essa é uma região separada do útero)

• Alteração do formato uterino à inicialmente, ocorre o seu crescimento assimétrico, desenvolvendo-se de forma preferencial na zona de implantação (sensação de abaulamento e amolecimento no local).

o Sinal de Piskacek à sente superfície abaulada e mole no local de implantação o Sinal de Nobile-Budin à corpo uterino ocupa

os fundos de saco

o Sinal de Osainder à percepção dos batimentos do pulso vaginal nos fundos de saco devido a hipertrofia do sistema vascular o Sinal de Jacquemier à coloração violácea da

mucosa de colo de útero frente a exame especular

o Sinal de Kluge à coloração semelhante a vagina do colo de útero frente a exame especular

(18)

18 3) Sinais de certeza

• São dados pela existência do concepto

• Sinal de Puzos à rechaço fetal intrauterino, impulsionando-o com os dois dedos dispostos no fundo de saco anterior

• Percepção e palpação dos movimentos ativos do feto • Palpação dos segmentos fetais (cabeça e membros)

• Auscultação à identificação dos batimentos cardíacos fetais, sendo o mais fidedigno sinal de gravidez, sendo sua comprovação obtida com sonar-Doppler

• Diagnóstico Hormonal à melhor parâmetro para diagnóstico de gravidez incipiente, de acordo com precocidade e exatidão.

o Produção de hCG pelo feto uma semana após a implantação. Esse pode ser identificado por teste imunológico, radioimunológico e enzima-imunoensaio (ELISA)

o Teste Imunológico

§ Feito através da aplicação de antissoro, contendo anticorpos contra o hCG.

§ Prova de inibição da aglutinação do látex ou da hemaglutinação (essa última apresenta uma maior sensibilidade)

§ Falso negativo à urinas de baixa densidade, baixa concentração de hCG § Falso Positivo à medicamentos psicotrópicos, proteinúria e climatério o Teste Radioimunológico

§ Competição do hormônio com o traçador adequado (hormônio marcado com radioiodo) por seu respectivo receptor.

o Teste ELISA

§ É o imunoensaio, sendo aplicada uma enzima capaz de atuar sob substrato incolor e originar um produto colorido, sendo a intensidade da cor

proporcional a concentração do hormônio em questão.

o USG

§ É obrigatório o uso da USG TV no primeiro trimeste da gravidez. § Aparecimento do saco gestacional a partir de 5 semanas,

uma estrutura ovular de contornos nítidos.

§ A partir de 5 semanas é possível visualizar a vesícula vitelínica

§ A partir de 6 semanas é possível visualizar o eco embrionário e sua pulsação cardíaca

§ Há um progressivo espessamento no saco gestacional, o qual se traduz no desenvolvimento da placenta.

(19)

19 4)

Estudar o conceito de diabetes gestacional e pré-gestacional, seu diagnóstico, fisiopatologia,

possíveis complicações além de noções de conduta na gravidez

. • O DM é uma doença metabólica crônica, caracterizada pela hiperglicemia.

• A diabetes é responsável por elevados índices de morbimortalidade perinatal, especialmente macrossomia fetal e malformações.

• Quando associado a gravidez, pode ser classificado em o Gestacional à diagnosticado durante a gravidez

o Pré-gestacional à diagnosticado previamente a gravidez (equivale a 10% das gestantes com diabetes, devendo ocorrer o acompanhamento adequado dessa mulher mesmo antes dela engravidar).

(20)

20 • Uma proposta extremamente interessante para a assistência a

gestante com DM foi a classificação feita por Priscilla White, que avalia o tempo da doença e presença de complicações vasculares. A presença de vasculopatias é um fator de risco para resultados materno-fetais adversos.

• A normoglicemia é extremamente importante durante a gravidez, pois quadros hiperglicêmicos predispõe a malformação fetal, até mesmo quando em mulheres já diabéticas, as quais devem apresentar níveis glicêmicos controlados antes mesmo de engravidar.

• Diabéticas com nefropatia ou vasculopatia devem ser orientadas a não terem filhos!

1) Diabetes Gestacional

• Definida como: intolerância aos carboidratos, de graus variados

de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto”. • A prevalência do diabetes gestacional em mulheres com mais de 20

anos é de 7,6%, sendo que 96% dos casos apresentam apenas tolerância reduzida à glicose.

a) Rastreamento e diagnóstico

• Não há consenso sobre qual é o método mais eficaz!

• Fatores de risco à sobrepeso/obesidade, antecedente pessoal de DG, antecedente familiar de DM, macrossomia ou

polihidrâmnio em gestação anterior, óbito fetal sem causa aparente, malformação em gestação anterior, uso de hiperglicemiantes, SOP e HAS crônica.

• Deve-se atentar para ganho excessivo de peso durante a gravidez atual ou polihidramnio/suspeita clínica de crescimento fetal excessivo durante a gestação atual. • O rastreiamento é realizado pela dosagem de glicemia no

início da gravidez.

o Positivo à glicose em jejum maior ou igual a 85 mg/dL

§ Deve ser submetido a confirmação diagnóstica por teste de tolerância oral (TOTG 75g 2h). O achado de dois valores alterados confirma o diagnóstico, enquanto um único valor alterado indica repetição do TOTG na 34ª semana de gestação.

o Negativo à glicose em jejum abaixo de 85 mg/dL,

§ Deve repetir o rastreiamento entre a 24ª e 28ª semana de gestação. o Diagnóstico à duas dosagens de glicemia superiores a 126 mg/dL

b) Fisiopatologia

• A gestação é um estado fisiológico de aumento da resistência insulínica associado a um aumento da produção de insulina pelas células beta pancreáticas.

(21)

21 • Quando as modificações na função pancreática não são suficientes para vencer essa resistência, o

DM gestacional ocorre. c) Complicações

• Maternas

o HAS à em pacientes com DM1 é relacionado a doença renal pre-existente e em DM2 está relacionada com a síndrome metabólica (obesidade, hiperlipidemia e hiperglicemia) o Retinopatia diabética à complicação vascular mais específica do DM, estando fortemente

relacionado a duração da doença. Normalmente ocorre frente a existência prévia de quadro de retinopatia.

o Nefropatia diabética à acomete 20 a 40% do total de pacientes diabéticos, sendo uma das principais causas de insuficiência renal crônica.

• Fetais

o Malformações à é extremamente importante explicar bem a gestante o motivo de um controle glicêmico adequado se essencial para o bom andamento da gestação. Um estado hiperglicêmico nas primeiras 6 a 8 semanas de gestação aumenta o risco de malformações.

§ Meta de HbAg de 6% antes da paciente engravidar

§ Malformações cardíacas, no SNC, digestório, genitourinária e do aparelho musculoesquelético

o Maior taxa de morbidade e mortalidade à vasculopatias limitam o crescimento fetal § A hiperglicemia materna acarreta em hiperglicemia fetal, sobrecarregando o

pâncreas fetal e levando a hiperinsulinemia. Com o parto e a interrupção da

passagem de nutrientes, há um quadro de hipoglicemia neonatal (valores inferiores a 40 mg/dL), devido a hiperinsulinemia fetal à macrossomia (maior que 4000g) § A hiperinsulinemia fetal leva ao crescimento excessivo do feto, gerando

macrossomia.

o Polihidrâmnio à a hiperglicemia leva a ocorrência de diurese osmótica fetal, levando ao aumento volumétrico do LA.

o Policitemia à aumento no número de células sanguíneas devido a hipoxemia crônica gerada pela hiperglicemia e hiperinsulinemia

o Síndrome do desconforto respiratório à a hiperinsulinemia inibe a ação do cortisol no pulmão, o que inibe a produção de lecitina, um fosfolipídeo presente no surfactante que estabiliza o alvéolo na expiração.

2) Diabetes Pré-Gestacional

• Pode ser DM1 (destruição das células beta-pancreáticas) ou DM2 (resistência periférica a insulina) • Tratamento e acompanhamento prévio das gestantes nessa situação, pois apresentam forte risco de

exacerbar sua condição.

3) Manejo do Diabetes durante a Gestação

• Atenção multiprofissional (nutricionista, endócrino, obstetra...)

• Prescrição de dieta que permita o ganho de peso adequado de acordo com o estado nutricional da gestante. • Realização de atividade física, como caminhadas regulares por 20 minutos ao dia.

• A euglicemia pode ser atingida em 60% das gestantes APENAS com dieta e atividade física.

• Controle Glicêmico à após 1 a 2 semanas do início da dieta, realizar teste glicêmico em jejum (95 mg/dL) e pós prandial (140 mg/dL), sendo que caso qualquer um dos valores esteja alterado, indica-se a

insulinoterapia. Em mulheres com diabetes pré-gestacional, a medição de glicemia deve ser realizada mais vezes durante o dia.

• Hipoglicemiantes orais à devem ser interrompidos durante a gravidez, pois ainda não existem estudos que comprovem a segurança do uso desses em gestantes.

(22)

22 • Insulinoterapia à indicado após 2 semanas de dieta, caso os índices glicêmicos permaneçam altos. O

crescimento fetal exagerado também é critério para o uso de insulina. Gestantes com diabetes pré-gestacional apresentam demanda insulínica variável com a progressão da gravidez, devendo ser feito um acompanhamento mais rigoroso nesses casos. Na ocorrência de hipoglicemia (informar a gestante e familiares dos sinais e sintomas desse) a gestante deve tomar um copo de leite com açúcar.

• Controle obstétrico/avaliação fetal à deve ser realizado acompanhamento semanal para as DM pré gestacional e de 14/14 dias para as DMG. A partir de 36 semanas, realizar acompanhamento semanal. Deve-se preocupar com a alteração na incidência de HAS na gestação diabética. O bem estar fetal é mantido pelo controle glicêmico.

• Parto à deve ser antecipado em gestantes com controle metabólico inadequado, vasculopatia, nefropatia ou histórico de natimorto. Gestantes em uso de insulina requerem atenção especial durante o parto, sendo que, caso possuam vasculopatia, o parto deve ser realizado até a 38ª semana

• Pós-parto à observar os níveis glicêmicos, pois a maior parte das mulheres não requer mais o uso de insulina. O uso dessa estará indicado caso ocorra hiperglicemia em período pós-parto (1/3 da dose anterior de insulina). Deve-se orientar a paciente para o retorno em 6 semanas para reavaliação com TOTG 75. Cerca de 40% das mulheres que apresentam DMG se tornarão diabéticas em até 10 anos após o parto, o que explica a necessidade de continuar o acompanhamento da mulher mesmo após o parto.

Referências

Documentos relacionados

Já o sistema endócrino é aquele responsável pela produção e secreção dos hormônios, os quais são importantes mensageiros químicos que entram no sangue e chegam até

4 Chefe de Serviço, Professor Auxiliar da FMUC/Consultant Chief, Professor of Dermatology and Venereology, Serviço de Dermatologia e Venereologia, Centro Hospitalar e Universitário

[r]

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem

Um percentual expressivo das empresas (83%), está utilizando o balanço social como ferramenta de gestão, considerando-o como parte integrante de suas estratégias de negócios, bem

Um exemplo prático do Balanced Scorecard encontra-se em Lima (1999), aplicado à indústria de comunicação em Santa Catarina, onde o autor aborda as quatro diferentes perspectivas

A Associa o Brasileira do Papel o Ondulado ABPO iniciou 2017 com expectativa de crescimento de 1 nas vendas de embalagens, acess rios e chapas de papel o ondulado, mas encerrou

A ligação das técnicas de neutralização e o delito do tráfico de drogas reside no fato de que os sujeitos que se aliam ao tráfico, na maioria das vezes são sujeitos que estão