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MUNICIPIO DE CELORICO DE BASTO CÂMARA MUNICIPAL REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 3 DE SETEMBRO N.º 16/2020

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MUNICIPIO DE CELORICO DE BASTO CÂMARA MUNICIPAL

REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 3 DE SETEMBRO N.º 16/2020

Aos três dias do mês de setembro do ano de dois mil e vinte, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, realizou-se a Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Celorico de Basto, sob a Presidência do Presidente da Câmara, Joaquim Monteiro da Mota e Silva, e com a presença dos Vereadores, Carlos Alberto Gomes Dias Guimarães, Maria da Graça Gonçalves da Mota, Inácio da Cunha Gonçalves da Silva, Eduardo Fernando de Magalhães, Fernando António Mota Marinho e Carlos Fernando Marinho de Moura Peixoto.---

Quando eram dezassete horas e dez minutos pelo Presidente foi declarada aberta a Reunião, iniciando-se a mesma de acordo com a ordem do dia previamente elaborada.---

A Câmara Municipal tomou conhecimento do resumo diário da tesouraria do dia 3 de setembro de 2020---

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

→ Intervenção do Vereador do Partido Socialista, Eduardo Fernando de Magalhães---

Usou da palavra o Vereador, Eduardo Fernando de Magalhães, tendo apresentado requerimento, que infra se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais:---

“Está inscrito na Ordem de Trabalhos para a reunião de hoje, sob o ponto n.º 2, a “revogação da deliberação tomada na reunião da câmara municipal de Celorico de Basto de 20 de agosto – destituição da comissão liquidatária da Qualidade Basto - Empresa para o Desenvolvimento do Tecido Económico Local E.M S.A. – el liquidação”.---

Este assunto é extemporânea e não pode ser discutido na ordem de trabalhos do dia de hoje porque a ata que documenta a referida

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deliberação ainda não foi aprovada por este órgão e a câmara municipal não pode discutir e votar a revogação de uma deliberação cuja ata não foi aprovada, não produzindo ainda tal deliberação qualquer efeito.---

A citada deliberação é inexistente e ineficaz, assim, os Vereadores do Partido Socialista e do Movimento CIC requerem que o ponto número dois da Ordem de Trabalhos seja retirado.”---

---

Em resposta à intervenção, acima, exarada, usou da palavra o Presidente da Câmara, Joaquim Monteiro da Mota e Silva, tendo, sobre a matéria, referido o seguinte:---

“Considerando tratar-se de um assunto constante da ordem de trabalhos (período da ordem do dia), entende dever o requerimento ser apresentado aquando da discussão do respetivo assunto.”---

→ Intervenção do Vereador do Movimento CIC, Fernando António Mota Marinho---

Usou da palavra o Vereador, Fernando António Mota Marinho, tendo referido o seguinte:---

“1. Tendo ficado deliberado a aprovação do saneamento em Fervença, entre a Póvoa e a Sra. da Ajuda, com retificação do traçado inútil e incompreensível projetado para nascente do lugar de Corujeiras, sensivelmente até à Ponte da Cardia, para retornar ao lugar do Fontão, sem servir a nada nem ninguém, onerando o erário público e dificultando a execução da obra tal qual a boa circulação do saneamento, se o executivo já cuidou de tomar algumas diligências para obstar aquela inexplicável situação?----

2. Estrada de ligação de Agilde a Cabeça de Porca.---

3. Se é verdade que os alunos do município têm que vir levantar as fichas à câmara e qual o valor de cada ficha?”---

---

Em resposta à intervenção, acima, exarada, usou da palavra o Presidente da Câmara, Joaquim Monteiro da Mota e Silva, tendo, sobre a matéria, referido o seguinte:---

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“Foi indagado junto dos serviços da Águas do Norte, mas não temos até ao momento uma resposta sobre a matéria.”---

ORDEM DO DIA

PARA CONHECIMENTO – PROCESSO DE DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DA QUALIDADE DE BASTO - EMPRESA PARA O DESENVOLVIMENTO DO TECIDO ECONÓMICO LOCAL E.M. S.A.---

Informação da Dra. Paula Medeiros Carvalho---

“Assunto: Processo de Dissolução e Liquidação da empresa municipal –

Qualidade de Basto, EM, SA – em liquidação – registo GSE 1765/2020---

Relativamente ao assunto em apreço, e analisada a documentação anexa ao registo supra enunciado, somos a informar o seguinte:--

Os órgãos municipais (executivo e deliberativo) deliberaram proceder à dissolução da empresa municipal “Qualidade de Basto – Empresa para o Desenvolvimento do Tecido Económico Local, E.M. S.A.” e a consequente internalização da sua atividade nos serviços do Município, o que sucedeu por deliberações datadas de 15/12/2017 (Câmara Municipal) e de 22/12/2017 (Assembleia Municipal).---

Mais deliberaram proceder à liquidação extrajudicial dessa empresa local, elaborar e executar um plano de liquidação, no âmbito do qual foi deliberado essencialmente o seguinte:---

a) Determinar a dissolução da Qualidade de Basto – Empresa para o Desenvolvimento do Tecido Económico Local, EM SA, nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 61º a 66º da Lei 50/2012 de 31 de agosto;---

b) Determinar a internalização da atividade da Qualidade de Basto nos serviços do Município;---

c) Declarar que os trabalhadores da Qualidade de Basto são necessários à prossecução das atividades a internalizar nos serviços municipais, nos termos e para os efeitos do artigo 62º n.º 6 da Lei 50/2012;---

d) Aprovar o plano de internalização – anexo à proposta – e mandatar o Executivo para, em conjugação com o Conselho de Administração, elaborar e executar um plano de ação, devidamente valorado num prazo máximo de 60 dias;---

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e) Determinar que no decurso do processo de liquidação do património da Qualidade de Basto se proceda ao levantamento dos seus ativos e passivos, e que, na conclusão do processo de liquidação, se proceda à reversão para o Município de todos os seus direitos, ativos, obrigações e passivos;---

f) Aprovar, nos termos do artigo 62º n.º 12 da Lei 50/2012, o plano de internalização das atividades da Qualidade de Basto nos serviços municipais.---

Em cumprimento das disposições legais aplicáveis, os Liquidatários da Qualidade de Basto elaboraram e submeteram à apreciação do Município, seu único acionista, o Plano de Liquidação da Empresa Qualidade de Basto, Empresa para o Desenvolvimento do Tecido Económico Local, E.M.S.A. – Em Liquidação.---

O Plano de Liquidação da Qualidade de Basto foi devidamente aprovado pelo Acionista.---

Nos termos do artigo 150º do Código das Sociedades Comerciais, a liquidação deverá estar encerrada e a partilha aprovada no prazo de dois anos a contar da data em que a sociedade se considere dissolvida. Porém, tal prazo foi prorrogado por mais um ano por deliberação do órgão executivo.---

Atendendo ao teor da deliberação dos órgãos municipais, no caso da “Qualidade de Basto”, trata-se de uma liquidação por transmissão global, decorrente da internalização previamente deliberada pelo acionista único.---

A Lei 53/2014, de 25 de agosto (regime jurídico da recuperação financeira municipal) introduziu alterações na Lei 50/2012, de 31 de agosto, através do seu artigo 51º. O n.º 1 do artigo 52º dessa Lei 73/2013 prevê expressamente a internalização da atividade nos serviços do município, como constituindo uma meta da dissolução, sendo certo que essa internalização se concretiza na liquidação por transmissão global.---

Destarte, de acordo com o Plano de liquidação da “Qualidade de Basto, EM, SA”, e dando sequência à deliberação da Assembleia Municipal do Município de Celorico de Basto, esta autarquia – acionista único daquela entidade empresarial – passou a ser destinatária da transmissão global dos ativos

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e passivos imputados à mencionada empresa local e internalizou a atividade desenvolvida pela mesma.---

Sendo que, o registo de encerramento da liquidação da “Qualidade de Basto, EM, SA”, ocorrerá depois da transmissão global se ter concretizado.---

Com efeito, o Município de Celorico de Basto irá adquirir por transferência, no âmbito da internalização um conjunto de deveres e obrigações que integram a atividade, assim, internalizada, e que constitui o complexo de direitos e obrigações, e ativos da Empresa Municipal, em liquidação.---

Pelo que, as regras prudenciais que devem nortear a conduta da administração pública, é nosso entendimento que o ato ou contrato de transmissão de ativo e passivo para a autarquia estará sujeito a fiscalização prévia do Tribunal de Contas.---

Assim sendo, a operação de liquidação a fim de poder ser encerrada deve cumprir várias etapas, designadamente:---

- A avaliação dos imóveis por um perito avaliador inscrito na CMVM;---

- Quantificação de todo o passivo;---

- Escritura ou título de transmissão dos imóveis para a autarquia, tendo como titulo a deliberação de dissolução com internalização e o Plano de internalização, do qual deve constar o passivo assumido pela autarquia.---

- Remessa desse título bem como da quantificação do passivo a fiscalização prévia do Tribunal de Contas.---

- Após o visto, encerramento da liquidação e respetivo registo na Conservatória do Registo Comercial.---

No caso concreto, e face às informações facultadas, constata-se que a Qualidade de Basto, tem património com valor elevado, e tem passivo para com a autarquia que é a única sócia.---

Além disso, parte do património está afeto a fins de interesse público.---

O Município de Celorico de Basto, enquanto sócio único, e por forma a efetuar o devido acompanhamento à monitorização e encerramento dos trabalhos decorrentes de tal dossier, despoletou um procedimento tendente à avaliação do património imobiliário da Qualidade de Basto, EM, SA, por

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um perito avaliador inscrito na CMVM.---

A referida avaliação já se encontra devidamente concluída, da qual resulta a existência de um património ativo no montante global de €7.481.500,00 – cfr. cópia dos relatórios que se anexam.-

Na sequência do exposto, foi solicitado à Comissão Liquidatária para que a mesma informasse e/ou procedesse à quantificação do passivo atual, com a maior brevidade, por forma a dar cumprimento ao determinado pelos órgãos municipais e efetuar o devido acompanhamento à monitorização e encerramento dos trabalhos decorrentes de tal dossier, tendo a mesma dado resposta ao solicitado, através de oficio, e no qual informa o seguinte:---

- Valor total da divida: 1.790.000,00€ que inclui, divida bancária, Autoridade Tributária, Instituto Financeiro da Segurança Social e Fornecedores;---

- Valor total a receber é na ordem dos €160.000,00.---

Mais informam que deve ser levado em consideração que o apuro está a ser efetuado, podendo no final da liquidação ocorrer valores ligeiramente diferentes.---

Finalmente, acrescentam que neste momento a situação dos trabalhadores encontra-se totalmente resolvida.---

Face a todo o exposto, somos a concluir que a operação de liquidação a fim de poder ser encerrada deve cumprir as seguintes tarefas:---

1) Deverá ser efetuada escritura de transmissão dos imóveis na qual deve ser feita menção à assunção da divida de ónus hipotecários de garantia de contratos de mútuo bancários celebrados com a Qualidade de Basto, com assunção da dívida existente, em execução da deliberação de internalização aprovada pelos órgãos autárquicos.---

2) Remessa desse título bem como da quantificação do passivo a fiscalização prévia do Tribunal de Contas.---

3) Após o visto, encerramento da liquidação e respetivo registo na Conservatória do Registo Comercial.”---

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REVOGAÇÃO DA DELIBERAÇÃO TOMADA NA REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO DE 20 DE AGOSTO – DESTITUIÇÃO DA COMISSÃO LIQUIDATÁRIA DA QUALIDADE DE BASTO E.M. – EM LIQUIDAÇÃO---

Foi presente proposta do Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.---

“Proposta---

REVOGAÇÃO DA DELIBERAÇÃO TOMADA NA REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO, DE 20 DE AGOSTO – DESTITUIÇÃO DA COMISSÃO LIQUIDATÁRIA DA QUALIDADE DE BASTO, E.M. – EM LIQUIDAÇÃO---

Considerando que, na reunião ordinária da Câmara Municipal de Celorico de Basto, de 20 de agosto de 2020, foi, no período antes da ordem do dia, deliberado pelo órgão executivo, por maioria, com três votos a favor (Vereadores Dr. Carlos Guimarães, Dr. Fernando Marinho e Dr. Eduardo Magalhães) e dois votos contra (Vice-Presidente Prof. Fernando Peixoto e Vereador Eng. Inácio Silva), a inclusão do Ponto referente à destituição da comissão liquidatária da Qualidade de Basto, E.M. – Em Liquidação.---

Considerando que, na sequência de tal deliberação, foi o referido ponto incluído no período da “ordem do dia”, para discussão e deliberação do órgão executivo, tendo vindo a ser aprovado, por maioria.---

Considerando que as referidas deliberações ocorreram num contexto político de ausência do Presidente da Câmara Municipal e da Vereadora Dra. Maria da Graça Gonçalves da Mota, a qual havia solicitado a suspensão de mandato, que foi objeto de deliberação de indeferimento, com três votos contra (Vereadores Dr. Carlos Guimarães, Dr. Fernando Marinho e Dr. Eduardo Magalhães) e dois votos a favor (Vice-Presidente Prof. Fernando Peixoto e Vereador Eng. Inácio Silva).---

Considerando que nestes termos a reunião foi realizada com a presença de dois elementos eleitos pelo PPD/PSD, dois elementos do CIC e um elemento do PS, não representando a realidade do quadro politico sufragado em eleições democráticas.---

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Considerando que, nos termos do artigo 50º n.º 1 do Anexo à Lei 75/2013, de 12 de setembro, “só podem ser objeto de deliberação os assuntos incluídos na ordem do dia da sessão ou reunião”.---

Considerando igualmente que, de acordo com o disposto no n.º 6 do artigo 5º do Regimento da Câmara Municipal de Celorico de Basto, “nas reuniões da câmara municipal só podem ser objeto de deliberação os assuntos incluídos na ordem do dia da reunião”.--

Considerando que o período da “ordem do dia” de cada reunião é estabelecido pelo presidente da câmara, podendo incluir assuntos, que sejam da competência da Câmara Municipal, apresentados pelos Vereadores, desde que o sejam efetuados, por escrito, e com a devida antecedência legal.---

Considerando que o Ponto referente à “Destituição da Comissão Liquidatária da Qualidade Basto, E.M.”, não foi objeto de qualquer proposta escrita apresentada por Vereador da Câmara Municipal, apresentada com a devida antecedência legal, pelo que não foi agendada para deliberação na reunião ordinária da Câmara Municipal de 20 de agosto de 2020.---

Considerando que, o referido assunto, foi mencionado, no decurso da reunião extraordinária de 23 de julho de 2020, apenas em contexto de declaração de voto, sem que tivesse sido apresentada proposta escrita para que o assunto fosse agendado para deliberação na reunião da Câmara Municipal seguinte.---

Considerando igualmente que, de acordo com o disposto no n.º 6 do artigo 4º do Regimento da Câmara Municipal de Celorico de Basto, nas reuniões extraordinárias, como a que foi realizada em 23 de julho de 2020, não podem ser deliberados pontos não incluídos na ordem de trabalhos, e que a aludida alteração não estava incluída na ordem de trabalhos da convocatória.---

Considerando que a inclusão do referido Ponto, mediante deliberação tomada no período antes da ordem do dia da reunião da Câmara Municipal de 20 de agosto de 2020, foi realizada em desconformidade com o previsto na Lei e no Regimento da Câmara Municipal, consubstanciando a usurpação de uma competência do Presidente da Câmara Municipal, prevista no artigo 35º n.º 1 alíneas m) e o) da Anexo à Lei 75/2013, de 12 de setembro.----

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Nos termos e com os fundamentos que antecedem, que a Câmara Municipal de Celorico de Basto delibere, nos termos do artigo 165º do Código de Procedimento Administrativo, revogar a deliberação tomada pela Câmara Municipal, na sua reunião ordinária de 20 de agosto de 2020, referente ao Ponto incluído na “ordem do dia” – “Proposta de destituição da Comissão Liquidatária da Qualidade de Basto, E.M. – Em liquidação”.”---

---

Usou da palavra o Vereador Eduardo Fernando de Magalhães, tendo, sobre a matéria em apreciação, referido que:---

“Vereador Eduardo Magalhães dá por reproduzido o requerimento feito no período antes da ordem do dia, subscrito pelo Partido Socialista e Movimento CIC.”---

A Câmara Municipal deliberou, por maioria, não retirar este ponto da ordem de trabalhos, com votos contra do Presidente da Câmara, Joaquim Monteiro da Mota e Silva, e dos Vereadores Maria da Graça Mota, Inácio da Cunha Gonçalves da Silva e Carlos Fernando M. de Moura Peixoto, com votos a favor dos Vereadores Carlos Alberto Gomes Dias Guimarães, Eduardo Fernando de Magalhães e Fernando António Mota Marinho.--- ---

Usou da palavra o Vereador Fernando António Mota Marinho, tendo, sobre a matéria em apreciação, referido o seguinte:---

“Fique expresso que relativamente aquilo que era o ponto dezoito da reunião anterior e voltaica do ponto dois da reunião presente, mereceu abstenção na pretérita reunião por banda dos Senhores Vereadores Eng. Inácio Silva e Prof. Fernando Peixoto.”---

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com votos contra

dos Vereadores Carlos Alberto Gomes Dias Guimarães, Eduardo Fernando de Magalhães e Fernando António Mota Marinho (com as respetivas declarações de voto que infra se transcrevem, na integra, para todos os efeitos legais), nos termos do artigo 165º do Código do Procedimento Administrativo, revogar a deliberação tomada pela Câmara Municipal, na reunião ordinária de 20 de agosto de 2020, referente ao ponto incluído na ordem do dia – proposta de destituição da comissão liquidatária da Qualidade de Basto, E.M. S.A. – em liquidação.--- ---

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Declaração de voto do Vereador Eduardo Fernando de Magalhães--

“Voto contra a proposta apresentada pelo Senhor Presidente de Câmara, sob o ponto número dois na ordem de trabalhos, com os seguintes fundamentos:---

- A comissão liquidatária presidida pelo Senhor Engenheiro Francisco Martins exerce funções desde janeiro de 2018. Foi-lhe fixado o prazo de dois anos para executar o respetivo processo liquidatário. Decorridos quase três anos não o fez, nem informou a Câmara Municipal das diligências que vem fazendo para terminar o processo de liquidação e encerrar a empresa.---

Como sabemos, a empresa municipal Qualidade de Basto é devedora aos bancos, a particulares, à fazenda nacional e ao instituto de segurança social de valores que no seu conjunto atingem montantes que variarão entre um milhão e setecentos mil euros e os dois milhões de euros.---

Sabemos ainda que vários dos edifícios públicos, entre eles o edifício onde funcionavam os serviços da câmara municipal e o edifício onde funcionou o centro de formação da referida empresa municipal, edifícios de grande valor histórico e arquitetónico e que fazem parte do património municipal.---

Estes imóveis foram todos eles dados de hipoteca aos bancos e credores para garantirem os empréstimos feitos ao longo dos anos à referida empresa.---

Este comportamento da empresa municipal constitui uma vergonha e uma humilhação para o município e para todos os ex-autarcas e atuais, que de uma forma ou de outra estiveram envolvidos no processo da empresa municipal Qualidade de Basto.---

Os próprios munícipes sentem-se defraudados com a gestão que aquela empresa teve, que apesar dos subsídios recebidos diretamente do município, não se coibiu de hipotecar com grandes montantes os imóveis já referidos.---

Apesar de todos esses anos, diretos e indiretos, a comissão liquidatária que também durante um longo período, as mesmas pessoas geriram a dita empresa e por força disso conhecedoras de todas as dinâmicas da empresa, estão à aproximadamente três anos para fechar a sociedade, quando a

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câmara foi resolvendo os problemas eventualmente mais difíceis que tinham a ver com a integração dos seus trabalhadores.--- Este comportamento entristece-nos, envergonha-nos e não pode de forma nenhuma ter o nosso aval, repudiando completamente o comportamento da referida comissão liquidatária, mesmo o poder partidário, que governa o município, ao mate-la em funções está também a associar-se a um comportamento inteiramente irresponsável. ”---

---Declaração de voto e

requerimento apresentado pelos Vereadores do Movimento CIC, Carlos Alberto Gomes Dias Guimarães e Fernando António Mota Marinho---

“Os Vereadores CIC reveem-se completamente na declaração de voto que antecede, a qual, com o devido respeito, subscrevem, sendo certo que o fazem pela brevidade da reunião, já que a declaração de voto que traziam preparada era plenamente coincidente no seu sentido.---

Assistimos hoje a um número de trapézio politica com cambalhotas atrozes e, devemos estar todos envergonhados pelo funeral da democracia que aqui se fez, ao arrepio do regimento e da legislação em vigor.---

Fica claro que se torna impossível contribuir para melhorar a qualidade de vida dos celoricenses quando se muda o sentido de voto com a mesma justificação que o vento muda, quando se vêm posições e se ouvem comentários em sede de reuniões do executivo que depois são apagados da memória, deixando a consciência politica na gaveta da vergonha, apenas porque há que branquear a Qualidade de Basto a todo o custo.---

Requeremos que seja extratada a presente deliberação, a deliberação tomada na reunião anterior e todas as deliberações e declarações de voto, tomadas desde o início do mandato, referentes à Qualidade de Basto e o seu conteúdo seja endereçado pelo Senhor Presidente de Câmara à Inspeção Geral de Finanças e ao Ministério Público, para efeitos de tutela administrativa e apuramento de eventual responsabilidade criminal.”---

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Usou da palavra o Presidente da Câmara, Joaquim Monteiro da Mota e Silva, tendo, sobre a matéria, referido o seguinte:---

“Durante trinta e dois meses os Senhores Vereadores eleitos pelo Movimento CIC e pelo Partido Socialista concordaram com a manutenção da referida comissão liquidatária, pelo simples facto de nunca terem solicitado a sua destituição.”---

---

Usou da palavra o Vereador do Movimento CIC, Fernando António Mota Marinho, tendo requerido o seguinte:---

“Fernando António Mota Marinho, Vereador eleito CIC e Vereador eleito Carlos Dias Guimarães, em defesa da sua honra em face da afirmação do Senhor Presidente de que concordaram com a manutenção da comissão liquidatária da Qualidade de Basto Durante trinta e dois meses, requerem que fique a constar o seguinte:---

1. Aquela afirmação tem conteúdo falso na medida em que escamoteia talvez as dezenas de requerimentos, intervenções e pedidos de esclarecimento que se encontram documentados em várias atas do referido período e até em perguntas e respostas formuladas por escrito e às quais o Senhor Presidente respondeu da mesma forma.--- Lamentamos que o debate politico decaia de tal forma e apelamos ao Senhor Presidente para que faça um exercício de memória e procure ler as atas e as respostas que deu, sendo certo que ainda na ultima reunião lhe foram feitas várias perguntas por escrito também e que constam da ata às quais, às quais nem respondeu nem teve a deferência de dar uma explicação pela ausência das mesmas.”---

---Usou da palavra o Vereador do Partido Socialista, Eduardo Fernando de Magalhães, tendo, sobre o assunto, referido o seguinte:---

“Em defesa da honra, o Vereador eleito pelo Partido Socialista diz o seguinte:---

O Ilustre Presidente de Câmara tem o direito e a liberdade de fazer as declarações que entender, desde que, essas declarações e afirmações correspondam minimamente à verdade.---

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A declaração que acabou de fazer não tem essa força de verdade, porquanto, toda a oposição e eu próprio nunca concordamos com a comissão liquidatária nomeada para a empresa municipal, e isso ficou demonstrado nas variadíssimas intervenções que fomos fazendo ao longo do tempo.---

Não concordamos com as pessoas, não concordamos com o método, não concordamos com a ausência total de informação e de respostas à câmara municipal e, questionamos sempre o Senhor Presidente da Câmara sobre o evoluir do processo de liquidação. Isto foi feito em variadíssimas reuniões do órgão executivo. As respostas dadas foram sempre imprecisas e inconclusivas. Aliás, nós próprios manifestamos algumas vezes até desespero pela ausência de diligências para ultimar o processo de liquidação.---

Como já referimos, e penso que o Exmo. Senhor Presidente de Câmara concordará connosco, é vergonhoso que, dado o melindre de todo o processo que envolve a gestão e o próprio processo de liquidação da empresa, estejamos três anos à espera de poder fazer transitar para a esfera jurídica do município os imóveis que eram seus e que apenas serviram para garantir as dívidas criadas pela empresa municipal.”---

---

Usou da palavra o Presidente da Câmara, Joaquim Monteiro da Mota e Silva, tendo, sobre o assunto, referido o seguinte:---

“Que em tempo algum, durante este mandato e até ao momento, os Senhores Vereadores do Movimento CIC e do Partido Socialista pediram a destituição da comissão liquidatária da empresa municipal.”---

---

Ausentou-se da sala o Vereador, Fernando António Mota Marinho, quando eram 18 horas e 47 minutos, não tendo participado na análise, discussão e votação dos restantes pontos constantes da ordem de trabalhos.--- ALTERAÇÃO AO REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO---

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DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, retirar este

assunto da ordem de trabalhos.---

FIXAÇÃO DE PERCENTUAL DE 4% NO IRS DOS SUJEITOS PASSIVOS COM DOMICILIO FISCAL NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO RELATIVAMENTE AOS RENDIMENTOS DO ANO IMEDIATAMENTE ANTERIOR---

Foi presente proposta do Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.---

“Proposta---

FIXAÇÃO DE PERCENTUAL DE 4% DO IRS DOS SUJEITOS PASSIVOS COM DOMICILIO FISCAL NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO RELATIVAMENTE AOS RENDIMENTOS DO ANO IMEDIATAMENTE ANTERIOR---

Nos termos da alínea e) do artigo 14º da Lei 73/2013, de 3 de setembro, constitui receita dos municípios o produto de participação dos recursos públicos determinada nos termos do disposto nos artigos 25º e seguintes da mesma lei.---

Decorre do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 25º da Lei 73/2013, de 3 de setembro, que a repartição dos recursos públicos entre o Estado e os Municípios, tendo em vista atingir os objetivos de equilíbrio financeiro horizontal e vertical, é obtido entre outras, através da participação variável de 5% no IRS, determinada nos termos do artigo 26º.---

De acordo com o disposto nos números 1 e 2 do artigo 26º da Lei 73/2013, de 3 de setembro, os municípios têm direito, em cada ano, a participação variável até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicilio fiscal na respetiva circunscrição territorial, relativa aos rendimentos do ano imediatamente anterior, calculada sobre a respetiva coleta liquida das deduções previstas no n.º 1 do artigo 78º do Código do IRS, mediante deliberação sobre a percentagem de IRS pretendida, que é comunicada por via eletrónica à Autoridade Tributária e Aduaneira, até 31 de dezembro.---

Assim,---

Considerando que o Município de Celorico de Basto, mercê da sua situação financeira favorável, tem vindo a prosseguir uma política de progressivo desagravamento da carga fiscal, tendo em vista a promoção do desenvolvimento económico municipal e a melhoria das condições de vida dos celoricenses.---

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Considerando que tal redução sustentada da carga fiscal se deve manter uma vez que, na sequência da pandemia por Covid-19, muitas famílias viram os seus rendimentos diminuídos e enfrentam dificuldades em cumprir com os seus compromissos financeiros.--- Considerando ser importante reforçar o caminho da diminuição da carga fiscal que recai sobre as famílias e pessoas singulares.----

Considerando que no ano transato foi fixado um percentual de 4,5% de participação do Imposto Sobre Rendimento de Pessoas Singulares, com domicílio fiscal no concelho de Celorico de Basto.---

Proponho que a Câmara Municipal delibere aprovar e submeter a decisão da Assembleia Municipal, de acordo com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33º e da alínea c) do n.º 1 do artigo 25º, ambos da Lei 75/2013, de 12 de setembro, a fixação do percentual de 4% de participação do Imposto Sobre Rendimento de Pessoas Singulares, com domicílio fiscal no concelho de Celorico de Basto, relativa aos rendimentos do ano imediatamente anterior, nos termos do n.º 2 do artigo 26º da Lei 73/2013, de 3 de setembro.”---

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos da

alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33º do Anexo I à Lei 75/2013, de 12 de setembro, submeter à Assembleia Municipal, para apreciação e deliberação, para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 25º do Anexo I à Lei 75/2013, de 12 de setembro, a fixação do percentual de 4% de participação no Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, com domicílio fiscal no concelho de Celorico de Basto, relativa aos rendimentos do ano imediatamente anterior, nos termos do n.º 2 do artigo 26º da Lei 73/2013, de 3 de setembro.---

PROPOSTA NO SENTIDO DE FIXAR AS TAXAS DE IMI RELATIVAS AO ANO DE 2020 A COBRAR PELA AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA DURANTE O ANO DE 2021---

Foi presente proposta do Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.---

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PROPOSTA NO SENTIDO DE FIXAR AS TAXAS DE IMI RELATIVAS AO ANO DE 2020 A COBRAR PELA AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA DURANTE O ANO DE 2021 ---

O Município de Celorico de Basto (MCB), à semelhança do que vem implementando nos últimos anos, pretende dar continuidade a uma política que tem como objetivo a fixação da população e o incentivo à criação e manutenção de empresas, e em paralelo a manutenção do equilíbrio das contas municipais.---

Para a concretização dessa politica, para além da aposta em investimentos em diferentes áreas e setores, o MCB tem utilizado os instrumentos fiscais que tem ao seu dispor, tais como a isenção da derrama municipal, e a fixação do imposto municipal sobre imóveis (IMI) abaixo dos limites máximos autorizados pelo governo, que se situam em 0,8% para os prédios rústicos e em 0,45% para prédios urbanos avaliados, nos termos do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI).---

O artigo 112º-A do CIMI prevê, ainda, a possibilidade de os municípios, mediante deliberação da Assembleia Municipal, poderem fixar uma redução da taxa do imposto municipal sobre imóveis que vigorar no ano a que respeita o imposto, a aplicar ao prédio ou parte do prédio urbano destinado a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, e que seja efetivamente afeto a tal fim, atendendo ao número de dependentes que, nos termos do Código do IRS, compõem o respetivo agregado familiar.---

Assim,---

Considerando que o IMI incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios rústicos e urbanos situados no território português, constituindo receita dos municípios onde os mesmos se localizam.---

Considerando que o MCB, mercê da sua situação financeira favorável, tem vindo a prosseguir uma política de progressivo desagravamento da carga fiscal, tendo em vista a promoção do desenvolvimento económico municipal, da atividade das empresas e da melhoria das condições de vida dos celoricenses.---

Considerando que tal redução sustentada da carga fiscal se deve manter uma vez que, na sequência da pandemia por Covid-19, muitas famílias e empresas viram os seus rendimentos diminuídos e enfrentam dificuldades em

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cumprir com os seus compromissos financeiros.---

Considerando a necessidade do reforço do apoio às famílias e ao aumento da natalidade.---

Considerando, ainda, que o Município tem vindo a adotar uma política de redução progressiva da carga fiscal.---

Considerando que no ano transato foi fixada uma taxa de IMI, para os prédios urbanos de 0,32%.---

Proponho que a Câmara Municipal delibere:---

a) Apresentar a decisão da Assembleia Municipal, nos termos do disposto no artigo 112º do Código do IMI, uma proposta no sentido de fixar a taxa de IMI, para os prédios urbanos, em 0,30%, relativa ao ano de 2020, a cobrar pela Autoridade Tributária e Aduaneira, durante o ano de 2021.---

b) Apresentar a decisão da Assembleia Municipal, nos termos do disposto no artigo 112º-A do Código do IMI, uma proposta no sentido de fixar a redução das taxas de IMI, relativas ao ano de 2020, a cobrar pela Autoridade Tributária e Aduaneira, durante o ano de 2021, referentes a prédio ou parte do prédio urbano destinado à habitação própria e permanente do sujeito passivo, atendendo ao número de dependentes que, nos termos do Código do IRS, compõem o agregado familiar, nos seguintes moldes:---

Número de dependentes a cargo Dedução fixa

1 20€

2 40€

3 ou mais 70€

c) Manter a isenção do imposto de derrama.”---

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos da

alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33º do Anexo I à Lei 75/2013, de 12 de setembro, submeter à Assembleia Municipal, para apreciação e deliberação, para efeitos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 25º do Anexo I à Lei 75/2013, de 12 de setembro, a fixação das taxas de IMI relativas ao ano de 2020, a cobrar pela Autoridade Tributária e Aduaneira durante o ano de 2021, de 0,30% para os prédios urbanos e, nos termos do artigo 112º-A do Código do IMI, fixar a redução das taxas de IMI, relativas ao ano de 2020, a cobrar pela Autoridade Tributária e Aduaneira, durante o

(18)

ano de 2021, referentes a prédio ou parte de prédio urbano destinado à habitação própria e permanente do sujeito passivo, atendendo ao numero de dependentes que, nos termos do Código do IRS, compõem o agregado familiar (um dependente a cargo - dedução de 20€ / dois dependentes a cargo – dedução de 40€ / três ou mais dependentes a cargo – dedução de 70€) – de acordo com o estabelecido no referido artigo 112º-A do Código do IMI, bem como manter a isenção do imposto de derrama.---

TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM NO ANO DE 2021---

Foi presente proposta do Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.---

“Proposta---

TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM NO ANO 2021---

Nos termos do artigo 106º da Lei 5/2004 de 10 de fevereiro, na sua atual redação, os Municípios podem fixar uma Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP) que é determinada com base na aplicação de uma percentual sobre a faturação mensal emitida pelas empresas que oferecem redes e serviços de comunicação eletrónicas acessíveis ao público, em local fixo, para os clientes finais do município.--- Nos termos da alínea b) do n.º 3 do referido normativo legal, o percentual referido é aprovado anualmente até ao fim de dezembro do ano anterior a que se destina a sua vigência e não pode ultrapassar os 0,25%.---

À semelhança de 2020 e não havendo razões para proceder a alterações, proponho que a Câmara Municipal delibere no sentido de apresentar à Assembleia Municipal uma proposta no sentido de se aplicar uma Taxa Municipal de Direitos de Passagem, no ano de 2021, que se mantenha nos 0,25%.”---

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com abstenção do

Vereador Eduardo Fernando de Magalhães, nos termos da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33º do Anexo I à Lei 75/2013, de 12 de setembro, submeter à Assembleia Municipal, para apreciação e deliberação, a proposta para aplicação da Taxa Municipal de Direitos de Passagem no ano de 2021, nos termos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 25º do Anexo I à Lei

(19)

75/2013, de 12 de setembro e da alínea b) do n.º 3 do artigo 106º da Lei 5/2004, de 10 de fevereiro, na sua atual redação.---

MAPA DE PESSOAL 2020 – 1.ª ALTERAÇÃO – ARTIGO 29º DA LEI GERAL DO

TRABALHO EM FUNÇÕES PUBLICAS APROVADA EM ANEXO À LEI 35/2014 DE 20 DE OUTUBRO---

Foi presente proposta do Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.---

“Proposta---

MAPA PESSOAL PARA 2020 – 1.ª ALTERAÇÃO – ARTIGO 29º DA LEI GERAL DO TRABALHO EM FUNÇÕES PUBLICAS APROVADA EM ANEXO À LEI 35/2014 DE 20 DE JUNHO ---

Considerando que o mapa de pessoal é um instrumento de planeamento e gestão de recursos humanos, de elaboração anual, que contém a indicação do número de postos de trabalho de que Município carece para o desenvolvimento das suas atividades e atribuições.---

Considerando que a gestão de recursos humanos é, por natureza, contingencial e, nessa medida, o mapa de pessoal assume caráter dinâmico, mediante a possibilidade de alteração sempre que se revele necessário, por forma a dar resposta célere e eficaz às necessidades do empregador público.---

Considerando que, nessa medida, se entende ser necessário suprir carências de meios humanos em áreas consideradas necessárias e prioritárias, por forma a garantir a adequada transição de trabalhadores e o suprimento de carências de recursos humanos.-

Considerando que é, ainda, necessário dota o Município de meios para que assegurem a assunção de competências que serão a breve prazo transferidas pelo Estado designadamente na saúde, educação e ação social.---

Considerando que, após a realização de diagnóstico de pessoal, se revela, ainda, necessário proceder à extinção de postos de trabalho, que não se encontram presentemente ocupados, e cuja ocupação não é expectável no decurso do presente ano.---

(20)

Nestas condições, e nos termos e com os fundamentos supra mencionados, propõe-se a criação dos seguintes postos de trabalho:---

Em regime de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado:--- N.º de Postos de Trabalho Cargo/Carreira/Categoria Área de formação académica ou profissional

1 Técnico Superior Educação Social

1 Técnico Superior Economia/Gestão

1 Técnico Superior Enfermagem

2 Técnico Superior Generalista

1 Técnico Superior Engenheiro

Eletromecânico

1 Técnico Superior Desporto

1 Assistente Técnico Educação Musical

2 Assistente Operacional Calceteiro

Nestas condições, e nos termos e com os fundamentos supra mencionados, propõe-se, ainda, a eliminação dos seguintes postos de trabalho:---

Em regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado:--- N.º de Postos de Trabalho Cargo/Carreira/Categoria Área de formação académica ou profissional

7 Assistente Técnico Administrativo

Em regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo determinado:--- N.º de Postos de Trabalho Cargo/Carreira/Categoria Área de formação académica ou profissional

1 Técnico Superior Comunicação Social

1 Técnico Superior Psicologia

1 Técnico Superior Sociologia

1 Técnico Superior Engenheiro Eletrotécnico

1 Técnico Superior Engenheiro

Eletromecânico

1 Técnico Superior Especialista de

Informática

(21)

2 Técnico Superior Economia/Gestão

7 Assistente Técnico Animador Social

7 Assistente Técnico Administrativo

1 Assistente Técnico Fotografia e Imagem

19 Assistente Operacional Auxiliar de Serviços

Gerais

3 Assistente Operacional Vigilantes

4 Assistente Operacional Cantoneiros de Limpeza

Assim, nos termos do disposto no artigo 29º da Lei 35/2014, de 20 de junho, que aprovou a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, propõe-se a aprovação da 1.ª Alteração ao Mapa de Pessoal do Município de Celorico de Basto, para o ano de 2020, cuja versão consolidada consta em anexo à presente Proposta, e a submissão da mesma à necessária aprovação pela Assembleia Municipal, em conformidade com o previsto no artigo 3º n.º 2 alínea a) do Decreto-Lei 209/2009, de 3 de setembro.”---

Mapa do Pessoal do Município de Celorico de Basto – 2020---

(artigo 29º da LGTFP)--- Postos de trabalho Atribuições Competências Atividades Área de formação académica ou profissional OBSERVAÇÕES

Ocupados Não ocupados CARGOS

CARREIRAS CATEGORIAS CS/RS CTI CTR CS/RS CTI CTR Presidência e Vereação 1

Animador Cultural Ver nota b) ao

Mapa

1 Zootécnia

1 Línguas, Lit.Modernas Ver nota c) ao

Mapa 1 Animador Desportivo 2 Técnico Superior Ver nota 2 ao Mapa Ciências Comunicação 1 Relações Públicas 1 Veterinária Tota l 4 4 0 0 0 0 Unidade Orgânica Postos de trabalho Atribuições Competências Atividades Área de formação académica ou profissional OBSERVAÇÕES

Ocupados Não ocupados CARGOS

CARREIRAS CATEGORIAS

CS/RS CTI CTR CS/RS CTI CTR

Divisão Financeira e

Orçamental

1 Chefe Divisão ver nota 1 ao Mapa Economia

3 Superior Técnico ver nota 2 ao Mapa Economia Gestão e

1 Coordenador Técnico ver nota 3 ao Mapa 1 Tesoureiro

5 Assistente Técnico ver nota 4 ao Mapa

Assist. Administrativ o Total 1 10 0 0 0 0 Unidade Orgânica

Postos de trabalho Atribuições

Competências Atividades Área de formação académica ou OBSERVAÇÕES

(22)

CS/RS CTI CTR CS/RS CTI CTR CARREIRAS CATEGORIAS

profissional

Divisão Administrativa, Jurídica e

Recursos Humanos

1 Chefe Divisão ver nota 1 ao Mapa Direito

2 2 Técnico Superior ver nota 2 ao Mapa Direito 1 Filosofia 1 Solicitadoria

1 Coordenador Técnico ver nota 3 ao Mapa

9 Assistente Técnico ver nota 4 ao Mapa Administrativ o 1 Exp. Metrologista 1 Assistente Operacional ver nota 6 ao Mapa Aux. Administrativ o 2 Telefonista

1 Aux. Gerais Serv.

Total 1 19 0 0 2 0 Unidade Orgânica Postos de trabalho Atribuições Competências Atividades Área de formação académica ou profissional OBSERVAÇÕES

Ocupados Não ocupados CARGOS

CARREIRAS CATEGORIAS

CS/RS CTI CTR CS/RS CTI CTR

Departamento de Planemaneto e Serviços Sócio

-Culturais 1 Departamento Diretor Ver nota 1 ao Mapa Geografia

1 Chefe Divisão Arquitetura

1 Chefe Divisão Ciências História

1 Chefe de Unidade Socióloga

1 Chefe de Unidade Eng. Civil

3

Técnico Superior

Ver nota 2 ao Mapa

Arquitetura ver nota a) ao Mapa

1 Bibliotecário

1 1 Geografia ver nota a) ao Mapa

1 Ciências História

1 Zootécnia ver nota b) ao Mapa

2 Sociologia ver nota a) ao Mapa

2 Psicologia 1 Geólogo 4 1 Desporto 1 Agro-pecuária 1 1 Educação Social 1 Comunicação Social 2 1 Economia e Gestão 1 1 Turismo

1 Línguas, Lit. Modernas ver nota c) ao Mapa

1 Educação Infância 1 Ciências Sociais e Pol. Administrativ as 3 Eng. Civil 1 Eng. Eletrotécnico 1 Segurança Trabalho 1 Enfermagem 2 Generalista

23 ver nota 8 ao Mapa Professores

5 Assistente Técnico Ver nota 4 ao Mapa Técnico BAD 2 Desenhador

(23)

2 Animador Cultural ver nota b) ao Mapa

1 Animador Desportivo ver nota c) ao Mapa

7 Animador Social 1 Técn.Const.Civil 10 2 Administrativo 2 Assist. A. Educativa 1 Educação Musical 1 Fotografia Imagem e

1 Coordenador Técnico Ver nota 3 ao Mapa

10

Aux. Ação

Educativa

46 Aux. Gerais Serv.

4 Vigilantes 6 Motoristas 2 Motorista Pesados 2 Nadador Salvador 2 1 Carpinteiro Limpos 1 Marteleiro 4 1 Canalizador 3 Cond. Máquinas Pesadas 2 Tratorista 3 Trolha 1 Eletricista 3 1 Jardineiro 1 Leitor cobrador 1 Cantoneiro Limpeza

5 Ver nota 11 ao Mapa Vigilantes Florestais

1 Encarregado Operacional Ver nota 5 ao Mapa 2 Enc.Piscina Municipal Total 5 151 1 0 17 29 Unidade Orgânica Postos de trabalho Atribuições Competências Atividades Área de formação académica ou profissional OBSERVAÇÕES

Ocupados Não ocupados CARGOS

CARREIRAS CATEGORIAS

CS/RS CTI CTR CS/RS CTI CTR

Divisão de Obras Municipais

1 Chefe Divisão ver nota 1 ao Mapa Eng. Civil

4

Técnico Superior

ver nota 2 ao Mapa

Eng. Civil Ver nota a) ao Mapa

1 Eng. Eletrotécnico 1 Eng. Eletromecânic o 1 Encarregado Geral Operacional ver nota 7 ao Mapa

2 1 Encarregado Operacional ver nota 5 ao Mapa

1 Coordenador Técnico ver nota 3 ao Mapa

1

Especialista de

Informática Ver nota 9 ao Mapa

1 Informática Técnico de 1 Assistente Técnico ver nota 4 ao Mapa Topografia 1 Eletrotecnia 6 Administrativo

(24)

Operacional Mapa Pesadas 4 Motorista Pesados 1 Motorista 3 Tratorista 1 2 Calceteiro 6 Canalizador 1 Carpinteiro Limpos 2 Eletricista 11 Trolha 1 Serralheiro Mecânico 1 Chapeiro 1 Asfaltador 1 1 Lubrificador 1 Mecânico 2 Pedreiro 1 1 Cantoneiro Limpeza 1 Soldador 1 Op.Est.El.Tra tamentos e/ou Depuradoras

6 2 Cant. Municipais Vias

1 Cabouqueiro 1 Fiél Armazém Total 1 70 0 0 9 1 Unidade Orgânica Postos de trabalho Atribuições Competências Atividades Área de formação académica ou profissional OBSERVAÇÕES

Ocupados Não ocupados CARGOS

CARREIRAS CATEGORIAS

CS/RS CTI CTR CS/RS CTI CTR

Divisão de Gestão Urbanística, Ambiente e Recursos Naturais

1 Chefe Divisão

ver nota 1 ao Mapa

Arquitetura

1 Chefe de Unidade Eng. Civil

3 Técnico Superior ver nota 2 ao Mapa Eng. Civil

1 Arquitetura ver nota a) ao Mapa

1 Coordenador Técnico ver nota 3 ao Mapa

1 Assistente Técnico ver nota 4 ao Mapa M. Orçamentista 1 Topografia 2 Administrativo

1 Encarregado Operacional ver nota 5 ao Mapa

4 Municipal Fiscal Ver nota 10 ao Mapa

1 Assistente Operacional ver nota 6 ao Mapa Condutor Máquinas 1 Trolha 1 Coveiro 8 3 Jardineiro 1 6 Cantoneiro Limpeza 1 Leitor Cobrador

1 Aux. Gerais Serv.

(25)

Nota ao Mapa---

Nota 1 – Atribuições/Competências/Atividades associadas aos Artigos 15º e 16º da

Lei 49/2012, de 29 de agosto, (que aplica ao pessoal dirigente das Câmaras Municipais a Lei 2/2004, de 15 de janeiro, revista, que estabelece o estatuto do pessoal dirigente), por reporte à respetiva área de atuação---

Nota 2 - Atribuições/Competências/Atividades associadas ao conteúdo funcional

previsto no Anexo à Lei 35/2014, de 20 de junho, por reporte à respetiva área de atuação, compreendendo “Funções consultivas, de estudo, planeamento, programação, avaliação e aplicação de métodos e processos de natureza técnica e ou científica, que fundamentam e preparam a decisão. Elaboração, autonomamente ou em grupo, de pareceres e projetos, com diversos graus de complexidade, e execução de outras atividades de apoio geral ou especializado nas áreas de atuação comuns, instrumentais e operativas dos órgãos e serviços. Funções exercidas com responsabilidade e autonomia técnica, ainda que com enquadramento superior qualificado. Representação do órgão ou serviço em assuntos da sua especialidade, tomando opções de índole técnica, enquadradas por diretivas ou orientações superiores.”---

Nota 3 - Atribuições/Competências/Atividades associadas ao conteúdo funcional

previsto no Anexo à Lei 35/2014, de 20 de junho, por reporte à respetiva área de atuação, compreendendo “Funções de chefia técnica e administrativa em uma subunidade orgânica ou equipa de suporte, por cujos resultados é responsável. Realização das atividades de programação e organização do trabalho do pessoal que coordena, segundo orientações e diretivas superiores. Execução de trabalhos de natureza técnica e administrativa de maior complexidade. Funções exercidas com relativo grau de autonomia e responsabilidade.”---

Nota 4 - Atribuições/Competências/Atividades associadas ao conteúdo funcional

previsto no Anexo à Lei 35/2014, de 20 de junho, por reporte à respetiva área de atuação, compreendendo “Funções de natureza executiva, de aplicação de métodos e processos, com base em diretivas bem definidas e instruções gerais, de grau médio de complexidade, nas áreas de atuação comuns e instrumentais e nos vários domínios de atuação dos órgãos e serviços.”---

Nota 5 - Atribuições/Competências/Atividades associadas ao conteúdo funcional

previsto no Anexo à Lei 35/2014, de 20 de junho, por reporte à respetiva área de atuação, compreendendo “Funções de coordenação dos assistentes operacionais afetos ao seu sector de atividade, por cujos resultados é responsável. Realização das tarefas de programação, organização e controlo dos trabalhos a executar pelo pessoal sob sua coordenação.”---

(26)

Nota 6 - Atribuições/Competências/Atividades associadas ao conteúdo funcional

previsto no Anexo à Lei 35/2014, de 20 de junho, por reporte à respetiva área de atuação, compreendendo “Funções de natureza executiva, de carácter manual ou mecânico, enquadradas em diretivas gerais bem definidas e com graus de complexidade variáveis. Execução de tarefas de apoio elementares, indispensáveis ao funcionamento dos órgãos e serviços, podendo comportar esforço físico. Responsabilidade pelos equipamentos sob sua guarda e pela sua correta utilização, procedendo, quando necessário, à manutenção e reparação dos mesmos.”---

Nota 7 - Atribuições/Competências/Atividades associadas ao conteúdo funcional

previsto no Anexo à Lei 35/2014, de 20 de junho, por reporte à respetiva área de atuação, compreendendo “Funções de chefia do pessoal da carreira de assistente operacional Coordenação geral de todas as tarefas realizadas pelo pessoal afeto aos sectores de atividade sob sua supervisão”---

Nota 8 – O conjunto de postos de trabalho a ocupar por meio de CTR limitar-se-á

aos meses correspondentes ao ano letivo escolar.---

Nota 9 – Atribuições/Competências/Atividades associadas ao conteúdo funcional

previsto art.º 2 da Portaria 358/2002, de 3 de abril---

Nota 10 – Atribuições/Competências/Atividades associadas ao conteúdo funcional

previsto no Decreto-Lei n.º 114/2019, de 20 de agosto.---

Nota 11 - O conjunto de postos de trabalho a ocupar no âmbito do Sistema de

Defesa da Floresta contra Incêndios.---

Nota a) – Posto de trabalho ocupado por trabalhador que se encontra em exercício

de funções dirigentes em comissão de serviço.---

Nota b) – Trabalhador que se encontra em exercício de funções no Gabinete de

Apoio à Presidência, em comissão de serviço.---

Nota c) – Trabalhador que se encontra em exercício de funções de Secretário da

Vereação, em comissão de Serviço.---

Nota d) – Exercício de funções de Secretário da Vereação, em comissão de

Serviço.---

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, aprovar a

alteração ao Mapa de Pessoal para o ano de 2020, com abstenção dos Vereadores Carlos Alberto Gomes Dias Guimarães e Eduardo Fernando de Magalhães. Mais deliberando submeter este assunto a apreciação e decisão da Assembleia Municipal, nos termos e para os efeitos do disposto na alínea o) do n.º 1 do artigo 25º do Anexo I à Lei 75/2013, de 12 de setembro.---

(27)

PROPOSTA – CONTRAÇÃO DE EMPRÉSTIMO DE LONGO PRAZO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM ESPAÇO MULTIUSOS ATÉ AO MONTANTE DE 800.000,00€ POR 20 ANOS---

Foi presente proposta do Presidente da Câmara, cujo teor se transcreve, na íntegra, para todos os efeitos legais.---

“Proposta---

CONTRAÇÃO DE EMPRÉSTIMO DE LONGO PRAZO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM ESPAÇO MULTIUSOS ATÉ AO MONTANTE DE 800.000,00€ POR 20

ANOS---Considerando que:---

1 – O Município de Celorico de Basto em 31 de dezembro de 2019, não ultrapassa o limite da dívida total previsto no artigo 52º da Lei 73/2013, de 3 de setembro, na sua redação atual. O limite da divida total é de 16.867.782 euros, para o ano de 2020. A divida total das operações orçamentais do Município, à data de 01 de janeiro de 2020, e de 10.071.862 euros. A divida total das operações orçamentais, considerando a divida das entidades relevantes para efeitos de limites da divida total, estipuladas no artigo 54º do RFALEI, é de 11.917.504 euros, pelo que a margem absoluta para o ano 2020 é de 4.950.277 euros (ver anexo I).---

2 – Sendo cumprido o limite de endividamento total, o Município só pode aumentar, em cada exercício, o valor correspondente a 20% da margem disponível no início de cada um dos exercícios. Os correspondentes 20% utilizáveis da margem disponível são em 2020 de 950.055 euros (4.950.277x20%) (ver anexo I). No ano de 2020 está prevista a amortização de empréstimos existentes, no montante de 997.176 euros (ver anexo II).---

3 – Se considerarmos os empréstimos contratualizados que irão ser utilizados, de acordo com os valores das obras já adjudicadas, no montante 1.172.607 euros, a margem efetivamente disponível para endividamento é de 813.935 euros.---

4 – Para efeitos da contração do empréstimo de médio e longo prazo, até ao montante de 800.000,00 euros, foi efetuada uma consulta junto de seis instituições financeiras, o Millennium BCP, o BPI – Banco Português de Investimentos, SA, a CCAM de Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega, CRL, adiante designada de Caixa Agrícola, a Caixa Geral de Depósitos, o Novo Banco e o Banco Santander Totta, SA.---

(28)

5 – Foram apresentadas as propostas pelas seguintes entidades:-- a) Entidade: Banco BPI, SA---

Montante do Empréstimo: 800.000,00€--- Indexante: Euribor a 12 meses--- Spread: 0,95%--- Prazo: até 20 anos--- Comissões: isenção de comissões--- b) Entidade: Caixa Geral de Depósitos--- Montante do Empréstimo: 800.000,00€--- Indexante: Euribor a 12 meses--- Spread: 1,15%--- Prazo: até 20 anos---

Comissões: o empréstimo está isento de comissões bancárias---- c) Entidade: Caixa Agrícola---

Montante do Empréstimo: 800.000,00€--- Indexante: Euribor a 12 meses--- Spread: 1,50%--- Prazo: até 20 anos--- Comissões: isento---

Outras Condições: em caso de Euribor negativa, será assumido o valor de zero, sendo que a taxa final nominal nunca será inferior a 1,5%.---

Analisadas todas as propostas apresentadas, constata-se que a mais favorável ao Município é a do Banco BPI, SA, com um spread de 0,95%.---

Nestes termos, proponho que a Câmara Municipal delibere:---

1 – Nos termos do disposto na alínea f) do n.º 1 do artigo 25º da Lei 75/2013, de 12 de setembro, levar a decisão da Assembleia Municipal a seguinte proposta desta Câmara Municipal:---

a) O Órgão Executivo submete à aprovação da Assembleia Municipal autorização para a contração de um empréstimo a médio e longo prazo, para a realização do investimento “Construção de um Espaço Multiusos”, até ao montante de 800.000,00 euros;---

b) Nos termos do disposto no n.º 4 do artigo 25º da Lei 75/2013, adjudicar ao Banco BPI, SA, a contração do empréstimo até ao montante de

(29)

800.000,00 euros, pelo período de 20 anos, nas condições fundamentais referidas no ponto 5.”---

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com abstenção do

Vereador Eduardo Fernando de Magalhães, nos termos do disposto na alínea f) do n.º 1 do artigo 25º da Lei 75/2013, de 12 de setembro, submeter a apreciação e deliberação da Assembleia Municipal a autorização para a contração de um empréstimo a médio e longo prazo, para a realização do investimento “Construção de um Espaço Multiusos”, até ao montante de 800.000,00€ e, nos termos do disposto no n.º 4 da artigo 25º da Lei 75/2013, de 12 de setembro, adjudicar ao Banco BPI SA a contração do referido empréstimo, até ao montante de 800.000,00€, pelo período de 20 anos, nas condições fundamentais referidas no ponto 5 da proposta apresentada e acima transcrita.-

---

Ausentou-se da sala o Presidente da Câmara, Joaquim Monteiro da Mota e Silva, não tendo participado na análise, discussão e votação do assunto abaixo mencionado. Reunião presidida neste assunto pelo Vice-Presidente da Câmara, Carlos Fernando Marinho de Moura Peixoto.---

PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO - CELEBRADO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO E A ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DE BASTO---

Informação da Dra. Paula Medeiros Carvalho---

“Assunto: Pedido de renovação de protocolo de colaboração – registo GSE

3783/2020---

A requerente, Associação de Solidariedade Social de Basto, vem junto desta Edilidade solicitar a renovação do protocolo de colaboração celebrado entre esta Edilidade e a referida instituição, referente ao transporte dos utentes do CAO.---

Para o efeito, alega que o transporte é fundamental para que os utentes possam usufruir dos seus serviços, os quais são fundamentais para aquisição de competências para o desempenho de papéis de diversos contextos, bem-estar, promoção de autonomia e inclusão social.---

(30)

Considerando o solicitado, cumpre-nos informar que entre o Município de Celorico de Basto e a requerente, foi outorgado um protocolo de colaboração, em 01 de setembro de 2016, o qual tem como objeto o seguinte:---

“(…) apoio a prestar pelo Município de Celorico de Basto ao Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) para a cedência de transportes que permitam aos utentes do CAO deslocar-se, diariamente, da sua residência às suas instalações da Associação e vice-versa, bem como para a realização de atividades educativas e lúdicas que impliquem a utilização de transporte.”---

Na cláusula quinta do mencionado protocolo foi consignado um prazo de vigência de um ano após a sua assinatura (01.09.2016), com possibilidade de renovação por iguais períodos, mediante decisão expressa de ambas as partes.---

Compulsados os registos existentes neste Município, constata-se que o mencionado protocolo tem vindo a ser renovado.---

Face a todo o exposto, caso se mantêm os pressupostos que deram origem à sua celebração, deverá o assunto ser agendado para apreciação e deliberação da Câmara Municipal.”---

---

Protocolo de colaboração---

Entre---

Primeiro Outorgante, Prof. Carlos Fernando Marinho Moura Peixoto, na qualidade de Vereador do Pelouro da Educação da Câmara Municipal e, em representação do Município de Celorico de Basto, com sede na Praça Cardeal D. António Ribeiro, Pessoa Coletiva n.º 506 884 929, adiante designado por Câmara Municipal.---

E---

Segundo Outorgante, Artur Justiniano Gonçalves Bastos, na qualidade de representante legal da Associação de Solidariedade Social de Basto e, em sua representação, com sede na Urbanização de São Silvestre, Lote 11, União de Freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe, concelho de Celorico de Basto, Pessoa Coletiva n.º 505 194 341, adiante designada por Associação.---

Considerando que, compete à Câmara Municipal, nos termos do disposto na alínea u) do nº 1 do artigo 33º da Lei 75/2013, de 12 de setembro, apoiar

(31)

ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a atividades de interesse municipal de natureza social, cultural, desportiva recreativa e outra.---

Considerando que a Câmara Municipal desempenha um papel fundamental no desenvolvimento educativo da população e no apoio social a pessoas com deficiência intelectual e incapacidade.-

Considerando que o Centro de Apoio à Deficiência da Associação de Solidariedade Social de Basto tem como valências o Centro de Atividades Ocupacionais, Lar Residencial e Residência Autónoma.--

Considerando que o Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) é uma resposta social de apoio a pessoas com deficiência intelectual e incapacidade, com vista ao desenvolvimento/manutenção das suas autonomias pessoais e sociais, proporcionando o seu equilíbrio emocional.---

Considerando que o Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) se destina a pessoas com deficiência intelectual e incapacidade, com idade igual ou superior a 16 anos, visando promover o bem-estar e a qualidade de vida, a reabilitação funcional, a valorização familiar e comunitária e a ocupação socialmente útil de pessoas com incapacidades graves e profundas.---

Considerando para que estas pessoas com deficiência tenham acesso a esta valência a Associação de Solidariedade Social de Basto necessita de apoio no transporte dos utentes da sua residência às suas instalações e vice-versa.---

É celebrado o presente protocolo que se rege pelas seguintes cláusulas:---

Cláusula Primeira--- Âmbito do protocolo---

Constitui objeto do presente protocolo o apoio a prestar pelo Município de Celorico de Basto ao Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) para a cedência de transportes que permitam aos utentes do CAO deslocar-se, diariamente, da sua residência às suas instalações da Associação e vice-versa, bem como para a realização de atividades educativas e lúdicas que impliquem a utilização de transporte.---

Clausula Segunda--- Obrigações das partes---

(32)

1 – O Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) assume, no âmbito do Protocolo aqui subscrito, a obrigação de organizar os transportes dos utentes para as respetivas instalações, mais assumindo o total acompanhamento dos mesmos, dando prévio conhecimento à Câmara Municipal do respetivo plano.---

2 – A Câmara Municipal assume, na sequência da deliberação tomada na reunião do dia 19 de setembro de 2016, e no âmbito do Protocolo aqui subscrito, a obrigação de, de acordo com a sua disponibilidade, assegurar o transporte necessário para que os utentes do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) possam frequentar o respetivo centro e realizar as atividades educativas e lúdicas que impliquem a utilização de transporte.---

Clausula Terceira--- Incumprimento e rescisão do protocolo---

A falta de cumprimento das obrigações constantes do presente protocolo constitui justa causa de rescisão para qualquer uma das partes.---

Clausula Quarta--- Revisão do Protocolo---

Qualquer alteração ou adaptação ao presente protocolo carece de prévio acordo de ambas as partes, a prestar por escrito.---

Clausula Quinta--- Produção de Efeitos---

O presente protocolo produz efeitos desde o dia 1 de setembro de 2016, e tem a duração de um ano, podendo ser renovado por iguais períodos, mediante decisão expressa de ambas as partes.--

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com abstenção do

Vereador Eduardo Fernando de Magalhães, aprovar a renovação do protocolo de colaboração celebrado entre o Município de Celorico de Basto e a Associação de Solidariedade Social de Basto, por deliberação do órgão executivo de 19 de setembro de 2016, sendo que, constitui objeto daquele protocolo o apoio a prestar pelo Município de Celorico de Basto ao Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) para a cedência de transportes que permitam aos utentes do CAO deslocar-se, diariamente, da sua residência para as instalações da Associação e vice-versa, bem como para a

Referências

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