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Academic year: 2021

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MECÂNICA DOS

MATERIAIS

Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. John T. DeWolf Apontamentos teóricos: J. Walt Oler

Texas Tech University CAPÍTULO

© 2002 The McGraw-Hill Companies, Inc. Todos os direitos reservados.

2

Tensão e

Deformação –

Carregamento

Axial

MECÂNICA DOS MATERIAIS

T er ce ira E d

ão Beer • Johnston • DeWolf

Tensão e Deformação – Carregamento Axial

Tensão e Deformação: Carregamento Axial

Extensão Longitudinal Ensaio de Tracção

Diagrama Tensão-Deformação: Materiais Dúcteis

Diagrama Tensão-Deformação: Materiais Frágeis

Lei de Hooke: Módulo de Elasticidade Comportamento Elástico e Comportamento

Plástico de um Material Cargas Repetidas; Fadiga

Deformações de Elementos Submetidos a Carregamento Axial

Exemplo 2.01

Problema Resolvido 2.1

Problemas Estaticamente Indeterminados Exemplo 2.04

Problemas Envolvendo Variações de Temperatura

Coeficiente de Poisson Lei de Hooke Generalizada Extensão Volumétrica: Módulo de

Compressibilidade Volumétrica Distorção Exemplo 2.10 Relações entre E, ν ε G Problema Resolvido 2.5 Materiais Compósitos Princípio de Saint-Venant Concentração de Tensões: Furo Concentração de Tensões: Concordância Exemplo 2.12

Materiais Elastoplásticos Deformações Plásticas Tensões Residuais Exemplo 2.14, 2.15, 2.16

(2)

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Tensão e Deformação: Carregamento Axial

• A adequabilidade de uma estrutura ou de uma máquina poderá depender tanto das deformações na sua estrutura como das tensões induzidas pelo carregamento. As análises da estática não são suficientes.

• Considerar as estruturas como deformáveis permite a determinação de forças nos seus elementos e de reacções que são estaticamente

indeterminadas.

• A determinação da distribuição de tensões num elemento também requer a consideração das deformações sofridas por esse elemento.

• O capítulo 2 trata da deformação de um elemento estrutural sujeito a carregamento axial (esforço normal). Os capítulos subsequentes irão tratar de cargas de torção e de flexão pura.

MECÂNICA DOS MATERIAIS

T er ce ira E d

ão Beer • Johnston • DeWolf

Extensão Longitudinal

tensão extensão normal P A L σ δ ε = = = = 2 2 P P A A L σ δ ε = = = 2 2 P A L L σ δ δ ε = = =

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Ensaio de Tracção

MECÂNICA DOS MATERIAIS

T er ce ira E d

ão Beer • Johnston • DeWolf

(4)

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Diagrama Tensão-Deformação: Materiais Frágeis

MECÂNICA DOS MATERIAIS

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Lei de Hooke: Módulo de Elasticidade

• Abaixo da tensão de cedência Youngs Modulus or Modulus of Elasticity E E σ= ε =

• A resistência é afectada pelos elementos de liga, tratamentos térmicos e processo de fabrico, mas a rigidez (Módulo de Elasticidade) não o é.

(5)

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Comportamento Elástico e Comportamento Plástico de um Material

• Se a deformação desaparecer quando se retira a carga, o material comporta-se elasticamente.

• Se a deformação não voltar a zero após a remoção da carga, o material comporta-se plasticamente.

• O maior valor da tensão para o qual isto acontece designa-se por tensão limite de elasticidade.

MECÂNICA DOS MATERIAIS

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Cargas Repetidas; Fadiga

• As propriedades à Fadiga representam-se em curvas σ- N.

• Quando se reduz a tensão abaixo da tensão limite de fadiga, a rotura por fadiga não se dá para qualquer número de ciclos. • Um elemento mecânico pode

atingir a rotura por fadiga para valores da tensão

significativamente inferiores à tensão última se este for sujeito a muitos ciclos de carregamento.

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Deformações de Elementos Submetidos a Carregamento Axial

P E

E AE σ

σ= ε ε= =

• A partir da lei de Hooke:

• A partir da definição de deformação específica (extensão):

L δ ε =

• Igualando e achando o alongamento (deformação),

PL AE δ=

• Com variações no carregamento, na secção transversal ou nas propriedades dos materiais,

i i

i i i

P L A E δ=

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ão Beer • Johnston • DeWolf

Exemplo 2.01

Determine o alongamento da barra de aço sujeita às cargas mostradas. 6 29 10 psi 1.07 in. 0.618 in. E D d − = × = = RESOLUÇÃO:

• Divida a barra em componentes, separando-os no ponto de aplicação das cargas.

• Faça uma análise de corpo livre a cada componente para determinar a sua força interna.

• Calcule o total dos alongamento dos componentes.

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© 2002 The McGraw-Hill Companies, Inc. Todos os direitos reservados. 2 - 13 RESOLUÇÃO: • Divida a barra em três componentes: 1 2 2 1 2 12 in. 0.9 in L L A A = = = = 3 2 3 16 in. 0.3 in L A = =

• Faça uma análise de corpo livre a cada

componente para determinar a sua força interna,

3 1 3 2 3 3 60 10 lb 15 10 lb 30 10 lb P P P = × = − × = ×

• Calcule o alongamento total,

(

)

(

)

(

)

3 3 1 1 2 2 1 2 3 3 3 3 6 3 1 60 10 12 15 10 12 30 10 16 1 29 10 0.9 0.9 0.3 75.9 10 in. i i i i i PL P L P L P L A E E A A A δ −   = =  + +    × × ×    = + + ×   = ×

3 75.9 10 in. δ − = ×

MECÂNICA DOS MATERIAIS

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Problema Resolvido 2.1

A barra rígida BDE está apoiada em duas hastes AB e CD.

A haste AB é de alumínio (E = 70 GPa) e tem área da secção transversal de 500 mm2. A haste CD é de aço (E = 200 GPa)

tendo área da secção transversal de 600 mm2.

Para a força de 30-kN representada, determine os deslocamentos a) do ponto B, b) do ponto D, e c) do ponto E.

RESOLUÇÃO:

• Faça uma análise de corpo livre à barra BDE para achar as forças exercidas pelas hastes AB e DC. • Calcule o alongamento das hastes

AB e DC ou o deslocamento dos pontos B e D.

• Estabeleça as relações geométricas de forma a encontrar o

deslocamento de E a partir dos deslocamentos de B e D.

(8)

© 2002 The McGraw-Hill Companies, Inc. Todos os direitos reservados. 2 - 15 Deslocamento de B:

(

)

(

)

(

)(

)

3 -6 2 9 6 60 10 N 0.3m 500 10 m 70 10 Pa 514 10 m B PL AE δ − = − × = × × = − × 0.514 mm B δ = ↑ Deslocamento de D:

(

)

(

)

(

)(

)

3 -6 2 9 6 90 10 N 0.4 m 600 10 m 200 10 Pa 300 10 m D PL AE δ − = × = × × = × 0.300 mm D δ = ↓

Corpo livre: Barra BDE

(

)

(

)

D 0 0 30 kN 0.6 m 0.2 m 90 kN M 0 0 30 kN 0.4 m 0.2 m 60 kN B CD CD AB AB M F F tensão F F compressão = = − × + × = + = = − × − × = −

RESOLUÇÃO:

Problema Resolvido 2.1

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Deslocamento de E:

(

200 mm

)

0.514 mm 0.300 mm 73.7 mm BB BH DD HD x x x ′ = ′ − = = 1.928 mm E δ = ↓

(

400 73.7 mm

)

0.300 mm 73.7 mm 1.928 mm E E EE HE DD HD δ δ ′ = ′ + = =

Problema Resolvido 2.1

(9)

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Problemas Estaticamente Indeterminados

• As estruturas relativamente às quais não se podem determinar forças internas e reacções unicamente a partir de uma análise estática são chamadas de estaticamente indeterminadas.

0

L R

δ=δ +δ =

• Os deslocamentos devidos às cargas reais e devidos às reacções redundantes são determinados separadamente e depois somados ou sobrepostos. • As reacções redundantes são sustituídas por

cargas desconhecidas que juntamente com as outras cargas produzem deslocamentos conhecidos.

• Uma estrutura é estaticamente indeterminada sempre que estiver apoiada em mais apoios do que os necessários para manter o seu equilíbrio.

MECÂNICA DOS MATERIAIS

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Exemplo 2.04

Determine as reacções em A e em B para a barra de aço e o carregamento representados, assumindo que a barra está encostada a ambos os apoios antes da aplicação das cargas.

• Encontre o valor da reacção em A devido às cargas aplicadas e à reacção encontrada em B. • Estabeleça a compatibilidade dos deslocamentos

devidos às cargas e à reacção redundante, igualando a sua soma a zero.

• Equacione o deslocamento em B em função da reacção redundante em B.

RESOLUÇÃO:

• Considere a reacção em B como redundante, liberte a barra desse apoio, e calcule o

(10)

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RESOLUÇÃO:

• Encontre o deslocamento de B devido às cargas aplicadas com a restrição redundante libertada,

3 3 1 2 3 4 6 2 6 2 1 2 3 4 1 2 3 4 9 L 0 600 10 N 900 10 N 400 10 m 250 10 m 0.150 m 1.125 10 i i i i i P P P P A A A A L L L L PL A E E δ − − = = = × = × = = × = = × = = = = × =

=

• Equacione o deslocamento de B em função da reacção no apoio redundante,

(

)

1 2 6 2 6 2 1 2 1 2 3 400 10 m 250 10 m 0.300 m 1.95 10 B B i i R i i i P P R A A L L R PL δ A E E − − = = − = × = × = = × =

= −

Exemplo 2.04

MECÂNICA DOS MATERIAIS

T er ce ira E d

ão Beer • Johnston • DeWolf

• Estabeleça a compatibilidade dos deslocamentos devidos às cargas e à reacção redundante, igualando a sua soma a zero,

(

3

)

9 3 0 1.95 10 1.125 10 0 577 10 N 577 kN L R B B R E E R δ δ δ δ = + = × × = − = = × =

• Calcule a reacção em A devida às cargas e à reacção em B

0 300 kN 600 kN 577 kN 323kN y A A F R R = = − − + =

323kN 577 kN A B R R = =

Exemplo 2.04

(11)

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Problemas Envolvendo Variações de Temperatura

• Uma variação de temperatura resulta na mudança do comprimento e consequente deformação térmica. Não há tensões associadas às deformações térmicas a não ser que o alongamento esteja restringido por apoios.

(

)

coeficiente de dilatação térmica

T P PL T L AE δ α δ α = ∆ = =

• Considere o apoio adicional como sendo redundante e aplique o princípio da sobreposição.

(

)

0 0 T P PL T L AE δ δ δ α = + = ∆ + =

• O alongamento térmico e o alongamento devido ao apoio redundante têm de ser compatíveis.

(

)

(

)

0 T P P AE T P E T A δ δ δ α σ α = + = = − ∆ = = − ∆

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Coeficiente de Poisson

• Para uma barra esbelta sujeita a carregamento axial: 0 x x y z E σ ε = σ =σ =

• O alongamento na direcção de x é acompanhado por uma contracção nas outras direcções axiais. Assumindo que o material é isotrópico

(propriedades não dependem da direcção), 0

y z

ε =ε ≠

• O coeficiente de Poisson’s define-se como extensão transversal extensão axial y z x x ε ε ν ε ε = = − = −

(12)

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Lei de Hooke Generalizada

• Para um elemento sujeito a carregamento multi-axial, os componentes da deformação normal resultantes dos componentes da tensão podem ser determinados pelo princípio da

sobreposição. Para tal é necessário que se verifique que:

1) a deformação específica se relaciona linearmente com a tensão

2) os alongamentos são pequenos

y x z x y x z y y x z z E E E E E E E E E νσ σ νσ ε σ νσ νσ ε νσ νσ σ ε = + − − = − + − = − − +

• Com estas restrições:

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Extensão Volumétrica: Módulo de Compressibilidade Volumétrica

• Relativamente ao estado de ausência de tensão, a

mudança de volume é

(

)

(

)

(

)

(

)

1 1 1 1 1 1 1 2

dilatação (variação de volume por unidade de volume)

x y z x y z x y z x y z e E ε ε ε ε ε ε ε ε ε ν σ σ σ     = − + + + = − + + + = + + − = + + =

• Para um elemento sujeito a pressão hidrostática uniforme,

• Estando sujeito a pressão uniforme, o elemento irá diminuír de volume, pelo que,

1 2 0< <ν

(

)

(

)

3 1 2

módulo de compressibilidade volumétrico 3 1 2 p e p E k E k ν ν − = − = − = = −

(13)

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Distorção

• Um elemento cúbico sujeito a uma tensão tangencial deforma-se num paralelepípedo oblíquo. A distorção correspondente é quantificada em termos da variação do ângulo entre as faces,

( )

xy f xy

τ = γ

• Um gráfico da tensão tangencial face à distorção é semelhante aos anteriores gráficos de tensão-deformação, se bem que os valores de rigidez sejam aproximadamente metade. Para pequenas distorções,

xy G xy yz G yz zx G zx

τ = γ τ = γ τ = γ

onde G é o módulo de distorção do material, ou módulo de elasticidade transversal do material.

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Exemplo 2.10

Um bloco rectangular de um material com módulo de distorção ou módulo de elasticidade transversal G = 600 MPa está colado a duas placas rígidas. A placa inferior está fixa, enquanto a superior está sujeita à força P. Sabendo que a placa superior se desloca 0,8mm sobre a acção da força, determine a) a distorção média no material, b) a força P exercida na placa superior.

RESOLUÇÃO:

• Determine a deformação angular média ou distorção média do bloco.

• Use a definição de tensão tangencial para calcular o valor da força P. • Aplique a lei de Hooke para tensão

tangencial e distorção para calcular a tensão tangencial respectiva.

(14)

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• Determine a deformação angular média ou distorção média do bloco.

0.8mm

tan 0.020 rad 40mm

xy xy xy

γ ≈ γ = γ =

• Aplique a lei de Hooke para tensão

tangencial e distorção para calcular a tensão tangencial respectiva.

(

600Mpa 0.020 rad

)(

)

12MPa

xy G xy

τ = γ = =

• Use a definição de tensão tangencial para calcular o valor da força P.

(

6

)

(

)(

)

3 12 10 Pa 0,160m 0,50 m 96 10 N xy P=τ A= × = × 96,0 kN P=

MECÂNICA DOS MATERIAIS

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Relações entre E,

ν

e G

• Uma barra esbelta submetida a carregamento axial irá alongar-se na direcção axial e contraír-se nas direcções transversais.

(

1

)

2 E

G= +ν

• As componentes da deformação específica axial e da distorção estão relacionadas, • Se o elemento cúbico estiver orientado como na Figura de baixo, este deformar-se-à num paralelepípedo oblíquo. A carga axial também resulta em distorção. • Um elemento inicialmente cúbico

orientado como na Figura de cima deformar-se-à num paralelepípedo. A carga axial produz uma deformação axial.

(15)

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Problema Resolvido 2.5

Um círculo de diâmetro d = 200mm está desenhado numa placa de alumínio em estado de ausência de tensão e de espessura t = 18mm Subsequentemente, forças agindo no plano da placa causam tensões normais de σx= 85MPa e σz = 150MPa

Para E = 70GPa e ν = 1/3, determine a variação de:

a) o comprimento do diâmetro AB, b) o comprimento do diâmetro CD, c) a espessura da placa, e

d) o volume da placa.

MECÂNICA DOS MATERIAIS

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RESOLUÇÃO:

• Aplique a Lei de Hooke generalizada para calcular as três componentes da deformação normal.

(

)

(

)

3 3 3 1 1 85MPa 0 150MPa 70 GPa 3 0.500 10 mm/mm 1.119 10 1.738 10 y x z x y x z y y x z z E E E E E E E E E νσ σ νσ ε σ νσ νσ ε νσ νσ σ ε − − − = + − −     = − −     = + × = − + − = − × = − − + = + ×

• Calcule os componentes da deformação.

(

3

)

(

)

0.500 10 mm/mm 200 mm B A xd δ =ε = + ×

(

3

)

(

)

1.738 10 200 mm C D zd δ =ε = + × −

(

3

)

(

)

1.119 10 18mm t yt δ =ε = − × − 100µm B A δ = + 348µm C D δ = + 20,1µm t δ = −

• Encontre a variação de volume

(

)

3 3 1.119 10 1.119 10 350mm 350mm 18mm x y z e V eV ε ε ε − − = + + = × ∆ = = × × × 3 3 3 2, 470 10 mm 2470µm V − ∆ = + × =

(16)

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Materiais Compósitos

• Os materiais compósitos reforçados com fibras são formados por camadas de fibras de grafite, vidro, ou polímeros embebidos numa matriz resinosa.

y x z x y z x y z E σ E σ E σ ε ε ε = = =

• As tensões normais e as extensões estão relacionadas pela lei de Hooke mas com módulos de elasticidade dependentes da direcção, y z xy xz x x ε ε ν ν ε ε = − = −

• As contracções transversais estão relacionadas por valores do coeficiente de Poisson dependentes da direcção,

• Os materiais com propriedades mecânicas dependentes da direcção são chamados de anisotrópicos.

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Princípio de Saint-Venant

• As cargas transmitidas através de placas rígidas, resultam numa distribuição de tensões e deformações uniforme.

• Princípio de Saint-Venant: A distribuição de tensões pode ser assumida como independente do modo de aplicação da carga, excepto na vizinhança imediata dos pontos de aplicação de carga.

• As distribuições de tensão e extensão tornam-se uniformes a uma distância relativamente curta dos pontos de aplicação das cargas.

• As cargas concentradas dão lugar a tensões elevadas na vizinhança do ponto de aplicação da carga.

(17)

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Concentração de Tensões: Furo

As descontinuidades da secção transversal traduzem-se em tensões localizadas elevadas ou tensões concentradas. máx méd K σ σ =

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(18)

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Exemplo 2.12

Determine a maior carga axial P que pode ser suportada com segurança pela barra plana de aço com dois troços, ambos com 10 mm de espessura, e repectivamente 40 e 60 mm de largura, ligados por uma concordância de raio circular r = 8 mm. Considere a tensão normal admissível como sendo 165 MPa.

RESOLUÇÃO:

• Determine as relações geométricas e extraia o factor de concentração de tensões da Fig. 2.64b.

• Aplique a definição da tensão normal para encontrar o valor da carga admissível.

• Calcule o valor da tensão normal média admissível a partir da tensão normal admissível do material e do factor de concentração de tensões.

MECÂNICA DOS MATERIAIS

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• Determine as relações geométricas e extraia o factor de concentração de tensões da Fig. 2.64b. 60 mm 8mm 1.50 0.20 40 mm 40 mm 1.82 D r d d K = = = = =

• Calcule o valor da tensão normal média admissível a partir da tensão normal admissível do material e do factor de concentração de tensões.

max méd 165MPa 90.7 MPa 1.82 K σ σ = = =

• Aplique a definição da tensão normal para encontrar o valor da carga admissível.

(

)(

)(

)

3 40 mm 10 mm 90.7 MPa 36.3 10 N méd P=Aσ = = × 36.3kN P=

(19)

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Materiais Elastoplásticos

• As análises anteriores eram baseadas na premissa da existência de relação linear entre a tensão e a extensão, i.e., as tensões estavam abaixo do limite de cedência • Esta premissa é aplicável a materiais

frágeis que atingem a rotura sem ceder

• Se a tensão de cedência de materiais dúcteis for excedida, ocorre deformação plástica

• A análise das deformações plásticas é simplificada pela consideração de um material elastoplástico idealizado • As deformações num material

elastoplástico dividem-se em zona elástica e zona plástica

• As deformações permanentes resultam dos carregamentos que provocam tensões acima da tensão limite de proporcionalidade

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Deformações Plásticas

• Deformação elástica enquanto a tensão máxima for inferior à tensão de cedência max méd A P A K σ σ = =

• A tensão máxima é igual à tensão de cedência para a carga elástica máxima C C A P K σ =

• Para carregamentos acima da carga elástica máxima, desenvolve-se uma região de deformações plásticas perto do furo

• À medida que a carga aumenta, a região plástica expande-se até que toda a secção transversal esteja a uma tensão uniforme igual à tensão de cedência U C C P A K P σ = =

(20)

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Tensões Residuais

• Quando um único elemento estrutural é carregado

uniformemente para além do seu limite de cedência e é de seguida descarregado, o elemento estrutural fica

permanentemente deformado, mas todas as tensões desaparecem. Este não é contudo o caso mais genérico.

• As tensões residuais também resultam do aquecimento ou arrefecimento desigual de estruturas ou de elementos estruturais

• Vão permanecer na estrutura tensões residuais após o ciclo de carga e descarga quando

- apenas parte da estrutura sofre deformações plásticas

- partes diferentes da estrutura sofrem deformações plásticas desiguais

MECÂNICA DOS MATERIAIS

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Exemplo 2.14, 2.15, 2.16

Uma barra cilíndrica é colocada dentro de um tubo com o mesmo

comprimento. As extremidades da barra e do tubo estão ligadas a um apoio fixo num dos lados e a uma placa rígida no outro. A carga no conjunto barra-tubo é feita crescer de zero até 19,5 kN e é baixada depois até zero.

a) desenhe o diagrama carga-deslocamento do conjunto, b) determine o alongamento

máximo,

c) determine a deformação permanente,

d) calcule as tensões residuais na

2 , 45mm 200GPa 200MPa b b C b A E σ = = = 2 , 60mm 100GPa 250MPa t t C t A E σ = = =

(21)

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a) desenhe o diagrama carga-deslocamento do conjunto

(

)

(

2

)

, , , , , 200 45 9 200 800 0,800 . 200 C b CY b b C b C,b C b C b P A MPa mm kN MPa δ L L mm mm E GPa σ σ ε = = = = = = =

(

)

(

2

)

, , , , 3 , 250 60 15 250MPa 800 2 100 10 C t C t t C t C,t C t C t P A MPa mm kN δ L L mm mm E MPa σ σ ε = = = = = = = × r t r t P P P δ δ δ = + = =

Exemplo 2.14, 2.15, 2.16

MECÂNICA DOS MATERIAIS

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ão Beer • Johnston • DeWolf

b,c) determine o alongamento máximo e a deformação permanente

• A uma carga de P = 19,5 kN, a barra já entrou no regime plástico, mas o tubo está no regime elástico

(

)

, 3 t 2 t 3 9kN 19,5 9 kN 10,5kN 10,5 10 N 175 60mm 175 MPa 800 . 100 10 Mpa b C b t b t t t t t P P P P P P MPa A L L mm E σ σ δ ε = = = − = − = × = = = = = = × δmax=δt=1, 40mm.

• O conjunto barra-tubo descarrega segundo uma linha paralela a 0(Pb)c

(

)

max p max 15kN 18, 75kN mm declive 0,8mm. 19,5kN 1,04mm. 18, 76 kN mm. 1, 40 1,04 0,36mm m P m δ δ δ δ = = = ′ = − = − = − ′ = + = − = 0,36mm p δ =

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• calcule as tensões residuais na barra e no tubo. Calcule os decréscimos de tensão resultantes da descarga da força externa na barra e no tubo e some-os algebricamente às tensões máximas.

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3 3 3 , , 1,04mm. 1.30 10 800 mm. 1.30 10 200GPa 260 MPa 1.30 10 100GPa 130 MPa 200 260 MPa 60 MPa 175 130 MPa 45 MPa b b t t b resid b b t resid t t L E E δ ε σ ε σ ε σ σ σ σ σ σ − − − ′ − ′ = = = − × ′= ′ = − × = − ′= ′ = − × = − ′ = + = − = − ′ = + = − = +

Exemplo 2.14, 2.15, 2.16

Referências

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