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Centro Espírita Ismênia de Jesus - Evangelização Espírita Plano de Aula II Ciclo/2016: 9, 10 e 11 anos (nascidos em 2005, 2006 e 2007)

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Centro Espírita Ismênia de Jesus - Evangelização Espírita

Plano de Aula – II Ciclo/2016: 9, 10 e 11 anos – (nascidos em 2005, 2006 e 2007)

Plano de Aula 26 Evangelizadoras: Rita Trigueiro e Cida Lopes

Dia: 31/10/2016 Horário: 20h às 21h Tema: Convite ao perdão

1. Objetivos:

Durante a aula os evangelizandos deverão:

 Definir perdão;

 Citar exemplos de situações diárias em que devemos vivenciar o perdão;

 Refletir sobre os benefícios do perdão.

2. Conteúdo:

(Textos adicionais para estudo e preparação da evangelizadora encontram-se no Anexo 3)

Trechos de O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. X: bem-aventurados os que são misericordiosos

4. A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso

não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar;

14. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta vezes

sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao coração.

15. Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma

prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência?

3. Procedimentos:

Horário Tempo Atividade

20:00 – 20:10 10 min Dar as boas-vindas. Prece inicial 20:10 – 20:20 10 min Explicar a atividade do Anexo 1 20:20 – 20:55 35 min Aplicar a atividade do Anexo 2 20:55 – 21:00 5 min Prece de encerramento

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4. Recursos Didáticos:

Os descritos nos Anexo 1 e 2

5. Técnicas:

Dinâmica, reflexão, origami

6. Bibliografia:

1. KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o espiritismo; 87. ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1983.

6.1 Sitio da internet com modelo da flor, pesquisado em 31/10/2016:

1. http://amigasdaedu.blogspot.com.br/2009/06/cartao-coracao-flor.html

7. Avaliação:

A aula será considerada satisfatória se os evangelizandos:  Participarem das atividades propostas com interesse;  Citarem situações do dia-a-dia em que vivenciam o perdão;

 Compreenderem a importância da prática do perdão para ser verdadeiramente feliz.

Anexo 1 – Dinâmica

Nossa sala de aula

Material necessário: copo de requeijão, miçangas coloridas, miçangas pretas, etiqueta, caneta

Objetivo da dinâmica: sensibilizar os evangelizandos sobre a importância da vivência do perdão para a nossa vida

Tempo sugerido: 10 minutos

Participantes: qualquer número ou idade

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1. A evangelizadora deverá preparar previamente o material necessário. 2. Mostrar para a turma o material e deixá-lo em cima da mesa.

3. Explicar que a nossa sala deve ser um ambiente em que devemos nos esforçar para mantê-lo harmonizado e agradável.

4. Para isso, a cada boa ação praticada em sala, uma miçanga colorida será colocada no copo e quando alguém praticar um ato que pode ser melhorado, uma miçanga preta será adicionada ao copo.

5. No final da aula, escrever na etiqueta a data e quantas miçangas colorida tem e quantas pretas.

6. Explicar que esta atividade será repetida em todas as aulas para a evangelizadora fazer o acompanhamento da prática das boas ações em nossa sala de aula.

7. Combinar com a turma qual será o prêmio (pipoca, sorvete, chocolate), se houver melhoria no comportamento, a ser entregue no encerramento das aula.

Anexo 2 – Dinâmica

Os benefícios do perdão

Material necessário: cópias do Anexo 2A, lápis preto, borracha, sacola plástica, livros variados, som portátil, música suave, papel com flor desenhada (Anexo 2B), canetas coloridas

Objetivo da dinâmica: através de uma atividade prática, levar os evangelizandos a refletirem sobre a importância do perdão, fazendo analogia de que quando não perdoamos, levamos em nossos corações, um peso muito grande que nos impede de sermos realmente felizes.

Tempo sugerido: 35 minutos

Participantes: qualquer número ou idade desde que saibam escrever

Desenvolvimento:

1. A evangelizadora deverá preparar previamente o material necessário. 2. Pedir para os evangelizandos sentarem afastados uns dos outros. 3. Colocar uma música ambiente.

4. Explicar que atividade precisará de silêncio e dedicação de todos.

5. Entregar para cada evangelizando uma cópia do Anexo 2A e um lápis preto.

6. Pedir para cada um pensar nas pessoas que convivem diariamente. Escolher uma que torna a sua convivência difícil, ou seja, uma pessoa com muitos defeitos. Representar a pessoa escolhida por um desenho simples: estrela, coração, lua, florzinha, etc no local indicado.

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8. Entregar para cada criança uma sacola.

9. Perguntar individualmente quantos defeitos cada um relacionou da pessoa escolhida. Entregar o mesmo número de livros e colocá-los na sacola.

10. Pedir para todos se levantarem e, segurando a sacola, propor alguns exercícios que necessitem de movimentos: levantar os braços, dobrá-los, caminhar pela sala, etc. 11. Conversar com a turma sobre a atividade realizada, perguntando se a sacola

atrapalhou a execução dos movimentos, se ela era pesada, se eles estivessem sem a sacola ficaria mais fácil.

12. Ouvir as respostas e comentar que quando não perdoamos é como se colocássemos um peso a mais no nosso coração.

13. Aproveitar a participação do grupo para conversar sobre o conteúdo proposto.

14. Pedir para a turma sentar-se e preparar uma flor que represente a pessoa escolhida nesta atividade. A flor deverá ficar em um local para lembrar ao evangelizando a praticar o perdão.

Anexo 2A – Ficha

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Anexo 2B – Flor

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Anexo 3 – Subsídio ao evangelizador

Trechos de O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. X: INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

PERDÃO DAS OFENSAS

14. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta

vezes sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao coração. Confrontai essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão resumida e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus discípulos, e o mesmo pensamento se vos deparará sempre. Ele, o justo por excelência, responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde de coração, sem medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o Pai celestial por ti faça. Não está ele a te perdoar frequentemente? Conta porventura as vezes que o seu perdão desce a te apagar as faltas?

Prestai, pois, ouvidos a essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos até do vosso amor. Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua direita.

Ide, meus bem-amados, estudai e comentai estas palavras que vos dirijo da parte dAquele que, do alto dos esplendores celestes, vos tem sempre sob as suas vistas e prossegue com amor na tarefa ingrata a que deu começo faz dezoito séculos. Perdoai aos vossos irmãos, como precisais que se vos perdoe. Se seus atos pessoalmente vos prejudicaram, mais um motivo aí tendes para serdes indulgentes, porquanto o mérito do perdão é proporcionado à gravidade do mal. Nenhum merecimento teríeis em relevar os agravos dos vossos irmãos, desde que não passassem de simples arranhões.

Espíritas, jamais vos esqueçais de que, tanto por palavras, como por atos, o perdão das injúrias não deve ser um termo vão. Pois que vos dizeis espíritas, sede-o. Olvidai o mal que vos hajam feito e não penseis senão numa coisa: no bem que podeis fazer. Aquele que enveredou por esse caminho não tem que se afastar daí, ainda que por pensamento, uma vez que sois responsáveis pelos vossos pensamentos, os quais todos Deus conhece. Cuidai, portanto, de os expungir de todo sentimento de rancor. Deus sabe o que demora no fundo do coração de cada um de seus filhos. Feliz, pois, daquele que pode todas as noites adormecer, dizendo: Nada tenho contra o meu próximo. – Simeão. (Bordéus, 1862.)

15. Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma

prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência? Oh! ai daquele que diz: “Nunca perdoarei”, pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe, se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação necessária? Sem dúvida, o

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indulgentes e para não vos tornardes merecedores da invectiva que lhe lançastes. Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido? Se de vós dependia impedir as consequências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos clementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça.

Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: “Eu lhe perdoo”, mas, interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece. Quantos não dizem: “Perdoo” e acrescentam: “mas, não me reconciliarei nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida.” Será esse o perdão, segundo o Evangelho? Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras. – Paulo, apóstolo. (Lião,1861.)

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