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SHAMBALLA. Onde a Vontade de Deus é Conhecida

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SHAMBALLA

Onde a Vontade de Deus é Conhecida

Do Centro onde a Vontade de Deus é conhecida, Guie o propósito as pequenas vontades dos homens; O propósito que os Mestres conhecem e a que servem. 1 – Shamballa: O Centro onde a Vontade de Deus é conhecida.

2 – A Força de Shamballa.

3 – Seu uso e compreensão grupal.

1. Shamballa

O Centro onde a Vontade de Deus é conhecida

Definições

Shamballa é simplesmente uma palavra que dá a idéia de um vasto ponto focal de energias aprovisionadas e reunidas pelo Logos Planetário, com o fim de criar uma manifestação adequada de Sua intenção no desenvolvimento e no serviço planetário.

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Shamballa é um estado de consciência ou uma sensível fase de percepção onde existe uma aguda e dinâmica resposta ao propósito divino – resposta possibilitada pela síntese do propósito e pela relação espiritual entre Aqueles que estão associados a Sanat Kumara.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 276) O único lugar de completa “paz” é “o centro onde a vontade de Deus é conhecida”. A Hierarquia espiritual de nosso planeta não é um centro de paz, mas um verdadeiro vórtice de atividade amorosa, o lugar onde se reúnem as energias provenientes do centro da vontade divina e da humanidade, o centro de inteligência divina.

(O Reaparecimento do Cristo, pág. 28) A paz, como expressão da vontade de Shamballa, produz equilíbrio, síntese, compreensão e um espírito de invocação, sendo basicamente uma ação que origina reação. Isto se manifesta como o primeiro grande e mágico trabalho criador de que é capaz a humanidade, levando os três aspectos divinos a uma atividade simultânea de acordo com a vontade de Deus.

(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 165)

Pensamentos-Chave

1. Shamballa é o lugar onde se acha o propósito, propósito que não pode ser compreendido até que o plano seja seguido. Aqui há um indício.

2. Shamballa não é um Caminho, mas um centro maior de estágios relacionados e de uma energia relativamente estática – energia que a intenção enfocada do Grande Conselho, atuando sob o olho do Senhor do Mundo, mantém preparada para propósitos criadores.

3. Shamballa é o ponto de maior tensão no planeta, tensão que expressa vontade amorosa inteligente, livre de toda autovolição ou prejulgamentos mentais.

4. Shamballa é o principal agente receptor do planeta, do ângulo da afluência solar, mas ao mesmo tempo é o principal ponto distribuidor de energia, do ângulo dos reinos da natureza, incluindo o quinto. A partir deste ponto de tensão o cânon da

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vida e a Vontade do Logos planetário, através dos processos da evolução, tomam corpo e finalmente amadurecem.

5. Shamballa recebe energia de distintas Entidades solares e extra-solares, centros de vida concentrada e energética, ou seja, de Vênus, do Sol Central espiritual, da atual constelação condicionante pela qual pode estar transitando nosso sol, da Ursa Maior e outros centros cósmicos. Sírio, que é o fator tão importante na vida espiritual do planeta, faz com que suas energias atuem diretamente sobre a Hierarquia e, portanto elas não entram normalmente em nossa vida planetária por intermédio de Shamballa.

6. Shamballa é o centro coronário, simbolicamente falando, de nossa Vida planetária, enfocando sua vontade, seu amor e sua inteligência numa grande e fundamental Intenção e mantendo esse ponto enfocado durante todo o ciclo de vida de um planeta. Esta grande Intenção personifica o atual propósito e se expressa por meio do Plano.

(Discipulado na Nova Era, vol. I, pág. 519-520)

Shamballa, a Hierarquia e a Humanidade

Por trás deste centro de Amor e de Luz – a Hierarquia – encontra-se outro centro, inominado para o Ocidente, mas que o Oriente lhe dá o nome de Shamballa. Talvez o nome ocidental seja Shangri-La que está sendo reconhecido em toda parte e representa um centro de felicidade e propósito. Shamballa ou Shangri-La, é o lugar onde a Vontade de Deus está enfocada e da qual são dirigidos Seus propósitos divinos. Ali são decididos os grandes movimentos políticos, o destino e o progresso de raças e nações; do mesmo modo os movimentos religiosos, os desenvolvimentos culturais e as idéias espirituais são enviados deste centro hierárquico de Amor e de Luz. As ideologias políticas e sociais e as religiões mundiais, a Vontade de Deus e o Amor de Deus, o Propósito da divindade e os planos pelos quais esse propósito é levado à criatividade, todos se enfocam através desse centro do qual cada um de nós somos conscientemente parte, a própria Humanidade. Portanto, há três grandes centros espirituais sobre o planeta: Shamballa, A Hierarquia espiritual e a Humanidade.

(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 407) Em Shamballa, as Grandes Vidas que ali atuam, na sua totalidade, não somente vêm à manifestação sem limitações de tempo, mas que sentem todos os principais

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impulsos evolutivos que põem o mundo em evolução em linha com a Vontade divina. Não personificam esses impulsos em termos de movimento progressivo, mas de uma grande reação divina e espiritual. Esta idéia talvez possa ser melhor compreendida em termos do Eterno AUM, símbolo do Eterno AGORA. Foi-lhes dito e demonstrado que o AUM está composto de um Som maior, três sons menores e sete tons vibratórios subsidiários. Ocorre o mesmo com a Vontade de Deus que está personificada e sintetizada pelos Membros da Câmara do Conselho. Para Eles o “manter em solução a Vontade de Deus constitui uma só e clara nota, quando vêem essa Vontade em ação como três acordes unidos que se exteriorizam para os três mundos do propósito DAQUELE que existirá durante eons; quando impulsionam essa vontade a se manifestar, como sete tons vibratórios que se estendem para os mundos refletidos na estrutura do Plano. Assim a nota, os acordes e o tom produzem o Plano, revelam o Propósito e indicam a Vontade de Deus”. Isto foi extraído de antigos arquivos que constituem o estudo dos Mestres: referem-se à natureza de Shamballa, seu trabalho e energias emanantes.

Devido a que Shamballa constitui a síntese da compreensão no que concerne à nossa Terra, é também o centro onde a Vontade Superior do Logos solar impõe-se à Vontade de nosso Logos planetário, que, como bem se sabe, é somente um centro de Seu corpo de manifestação. Com este dado informativo nada têm vocês que fazer e os Mestres estão aprendendo a conhecer a vontade do Logos planetário. Sem embargo, o objetivo do esforço de Shamballa consiste em captar o Propósito solar, cujo plano está se desenvolvendo nos níveis mais elevados do nosso sistema planetário, assim como a Vontade, o Propósito e o Plano de Shamballa, se desenvolvem nos três níveis inferiores do nosso sistema planetário. Repito, este dado informativo somente serve para indicar os objetivos hierárquicos, os quais surgem em tempo e espaço e penetram na Mente do Próprio Deus.

Alguns sinônimos podem servir para desenvolver seu pensamento sintético e trazer uma medida definida de iluminação.

SHAMBALLA HIERARQUIA HUMANIDADE

Síntese Unidade Separação

Vontade Propósito Plano

Vida Alma Aparência

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Vivência Organismo Organização

Captação Polarização Foco de Atividade

Poder Impulso Ação

Energia Distribuição Força

Direção Transmissão Recepção

Cabeça Coração Garganta

Será evidente que poucos podem compreender a intenção de Shamballa se derem-se conta que não lhes torna fácil ver a diferença entre unidade e síntederem-se e, ao mesmo tempo, torna-me impossível aclarar a diferença. Somente posso dizer que a síntese é, enquanto que a unidade é construída e constitui a recompensa da ação e do esforço. À medida que se progride no Caminho da Iniciação, aclara-se o significado da unidade. Quando se dirige para o Caminho da evolução superior, surge a síntese. Seria inútil dizer algo mais.

(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 533-535)

O Propósito Divino

A energia que emana de Shamballa divide-se em duas correntes diretas e características. Uma personifica o dinamismo do propósito e está atualmente afluindo à Hierarquia e aos seus sete ashramas maiores. A outra, que personifica a dinâmica da determinação ou da iluminada e entusiasta vontade, chega diretamente à humanidade pelo conduto do Novo Grupo de Servidores do Mundo. Até agora uma corrente maciça tem afluído de Shamballa à Hierarquia, e o tem feito sem diferenciar o tipo e a qualidade, a todos os grupos dentro da Hierarquia. A qualidade da determinação ou o que a pessoa comum entende pela palavra vontade, está atualmente afluindo ao Novo Grupo de Servidores do Mundo, e a energia do propósito dinâmico, diferenciada em sete correntes divergentes, verte-se em cada um dos “sete pontos de recepção”, os ashramas dos Mestres dentro do “círculo não se passa” da Hierarquia. Estas distintas classes de propósitos personificam as sete energias que reorganizarão e voltarão a definir as empresas hierárquicas, inaugurando assim a nova era. Os sete propósitos poderiam ser denominados da seguinte maneira:

1. desconhecido, invisível e inaudível propósito de Sanat Kumara. É o segredo da própria vida e conhecido unicamente por Ele. Na fase inicial desta nova expressão atua por intermédio do Manu e do Mestre Morya; oculta o mistério

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central que todas as escolas esotéricas – se ajustarem-se ao impulso inicial – eventualmente revelarão. Quê pode ser não o sabemos, mas é insinuado na Regra Treze.

2. O propósito que subjaz na revelação. Isto pode ser algo novo para vocês porque tendem a considerar a revelação como uma meta em si mesma. Raras vezes a conceituam como um efeito do propósito interno de Sanat Kumara.

3. O propósito não reconhecido (ainda), que evocou a atividade criadora do nosso Logos planetário. Pôs em atividade o terceiro aspecto da divina Trindade. As razões geralmente apresentadas pela mente finita do homem para justificar o que denominamos “manifestação”, explicar o dualismo de tudo o que existe, a relação espírito-matéria, de maneira nenhuma constituem explicações válidas sobre o propósito divino, que tem seu fundamento na própria dualidade essencial do homem. Estas são as explicações mais elevadas da sua própria natureza divina que o homem pode alcançar nesta época.

4. O misterioso propósito que fez necessária a atividade do Princípio Dor. Sofrimento e dor são requisitos essenciais para realizar tal propósito. A capacidade de sofrer, característica da humanidade, constitui a reação consciente ao meio ambiente que sobressai do quarto reino da natureza, o humano. Está vinculada com o poder de pensar e de relacionar conscientemente a causa e o efeito.

5. O quinto grande segredo que subjaz no propósito de Sanat Kumara está relacionado, num sentido peculiar, com a manifestação cíclica de tudo o que existe nos três mundos da evolução humana. Concerne àquilo que lentamente vai se manifestando por intermédio da mente concreta inferior, quando controla o desejo, e faz com que a substância e a matéria atuem em conformidade com o pensamento divino com respeito à linha evolutiva.

A totalidade das idéias humanas, na sua fase mais elevada, em todas as linhas de pensamento, afeta materialmente o que aparece no plano físico em todos os reinos da natureza e a tudo aquilo que precipita as civilizações e culturas, e expressa, nesse momento, a melhor resposta da sensibilidade humana à Impressão cósmica.

O quinto propósito está estreitamente vinculado com todo o tema da “vestidura de Deus” e com a manifestação de seu “manto de beleza”, na medida que vai sendo criado

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provenientes dos reinos super-humanos, assim influenciando e induzindo os reinos subumanos a uma cooperação criativa.

Torna-se-me difícil dar-lhes uma idéia do propósito que nos concerne agora, porque está expressado na relação que existe nos significados de Desejo, Vontade, Plano e Propósito. Estas palavras são símbolos que o homem criou, na intenção de captar o propósito logoico. Reconhece os impulsos do desejo e, no transcurso do processo evolutivo, aprende a transmutá-los em aspiração; logo segue de forma vaga e às apalpadelas, esforçando-se por compreender e acatar “a Vontade de Deus”, como ele a denomina. Não obstante, enquanto a abordagem humana com respeito a essa vontade permanecer negativa, submissa e passiva (como está, devido à influência da abordagem teológica e ao método inculcado pelas igrejas), nenhuma verdadeira luz será percebida com respeito à natureza dessa vontade. Somente quando os seres humanos entrarem em relação com a Hierarquia, forem gradualmente absorvidos na vida hierárquica e começarem a receber as iniciações superiores, poderão captar a real natureza da Vontade divina; e o propósito de Sanat Kumara lhes será revelado quando valorizarem o Plano e prestarem a conseqüente colaboração ao mesmo. Tudo se realizará mediante a transmutação do desejo em aspiração e logo numa firme determinação.

É muito difícil dar indicações sobre a fase final do Propósito divino e, ao dizer indicações, quero dizer exatamente isso, e não algo definido e claro. Se lhes explico que o ritmo do cerimonial da vida cotidiana de Sanat Kumara, implementado por música e som que são levados em ondas de cores que batem nas margens dos três mundos da evolução humana revelam - com as notas, tons e matizes mais puros - o segredo mais profundo detrás do Seu propósito; lhes significaria alguma coisa? Apenas o considerarão como um mero escrito simbólico que utilizei para comunicar-lhes o incomunicável. Entretanto não escrevo simbolicamente, somente dei uma exata versão da realidade.

Da mesma maneira em que a beleza, em qualquer de suas maiores formas, irrompe na consciência humana, um tênue senso sobre o ritual da vida cotidiana de Sanat Kumara é compreendido. Mais não posso dizer.

Portanto, temos aqui indícios sobre o Propósito divino; cada um dos sete complementa e completa os outros seis. Somente quando intentamos captar a totalidade da síntese interna chegamos a obter uma leve insinuação da natureza dessa excelsa Consciência que trouxe à existência o nosso planeta e tudo o que está contido nele e sobre ele.

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(Os Raios e as Iniciações, pág. 240-247)

Relações de Energia

O sétimo reino da natureza é o das Vidas Que colaboram com plena capacidade compreensiva, com o Grupo de Seres que constituem o núcleo do Conselho de Shamballa. Este grupo gira em torno do Senhor do Mundo; sua consciência e estado de ser é apenas compreendido pelos mais avançados membros da Hierarquia, e a relação destas Vidas com o Senhor do Mundo é similar, embora fundamentalmente diferente, à relação dos membros da Hierarquia com os três Grandes Senhores – o Cristo, o Manu e o Mahachohan. Através destes Senhores flui a energia que emana de Shamballa, transmitindo o propósito e motivando o Plano de Sanat Kumara – o Plano de sua vida. O que vocês denominam “o Plano” é a resposta da Hierarquia à fluente vontade plena de propósito do Senhor do Mundo.

Através de Sanat Kumara, o Ancião dos Dias (assim denominado na Bíblia), flui a ignota energia cuja expressão são os três aspectos divinos. Ele é o guardião da vontade da Grande Loja Branca de Sírio, e o peso desta “intenção cósmica” é compartilhado pelos Budas de Atividade e por esses Membros do Grande Conselho cuja consciência e vibração são tão elevadas que somente uma vez por ano (por meio de seu emissário, o Buda), podem, sem perigo, fazer contato com a Hierarquia.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 130) No Festival de Wesak relacionam-se três fatores importantes para a humanidade: 1. Pode-se entrar em contato com o Buda, que personifica ou é o agente das Forças

da Luz, e apropriar-se conscientemente daquilo que estas forças tratam de transmitir à humanidade.

2. Pode-se entrar em contato com o Cristo, que personifica o amor e a Vontade de Deus e o agente do Espírito de Paz, e treinar a humanidade para se apropriar deste tipo extraplanetário de energia.

3. A humanidade pode estabelecer agora, por intermédio do Cristo e do Buda, uma estreita relação com Shamballa e fazer sua própria contribuição – como centro mundial – à vida planetária. Compenetrada pela luz e controlada pelo Espírito de Paz, a expressão da vontade para o bem da humanidade pode emanar

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pela primeira vez, a tarefa que lhe foi designada como intermediária inteligente e amorosa entre os estágios superiores de consciência planetária, os estágios super-humanos e os reinos subumanos. Assim a humanidade chegará oportunamente a ser a salvadora planetária.

(A Exteriorização da Hierarquia. pág. 162-163) As massas humanas de todas as partes somente desejam tranqüilidade. Não emprego a palavra “paz”, porque tem um significado equívoco.

Os homens e mulheres reflexivos de todos os países determinaram dar, se é possível, com maciça intenção esses passos que assegurarão a paz na Terra mediante a expressão da boa vontade. Observem esta fraseologia. Todos os discípulos ativos do mundo lutam com os meios disponíveis para difundir o evangelho do sacrifício, porque somente sacrificando o egoísmo pode estabelecer-se sem perigo a estabilidade humana. Estas palavras resumem o chamado que se faz àqueles cuja responsabilidade é determinar a política (nacional ou internacional) e dar esses passos que estabelecerão retas relações humanas. A Hierarquia permanece, não vigiando nem esperando, mas atuando hoje com a sabedoria impulsionadora e a intenção firme, a fim de fortalecer as mãos de Seus trabalhadores em todos os campos da atividade humana (político, educativo e religioso) para que possam empreender a correta ação e influir devidamente o pensamento humano.

Uma poderosa atividade de primeiro Raio -a atividade de vontade ou propósito-está entrando em ação. Cristo, como Guia das Forças da Luz, concedeu poder aos ashramas dos Mestres que pertencem a este primeiro Raio de poder, a fim de fortalecer as mãos de todos os discípulos nos campos governamental e político de cada nação; iluminar, se é possível, os diferentes legisladores nacionais, qualquer que for o meio necessário, para que o poder da sua palavra, a sabedoria do seu planejamento e a amplitude do seu pensamento, sejam tão efetivos que o “Ciclo de Conferências e de Concílios” que iniciam agora os estadistas do mundo, possa estar sob a guia direta (também se é possível) Daqueles que na Câmara do Conselho de Shamballa conhecem qual é a Vontade de Deus.

O egoísmo das pequenas mentes nas diferentes legislaturas do mundo deve ser combatido de alguma maneira. Tal é o problema.

Não esqueçam que a energia divina deve fazer impacto nas mentes humanas, mentes que no seu efeito em conjunto são o único instrumento disponível por

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intermédio do qual a Vontade de Deus pode expressar-se e que respondem necessariamente aos resultados estimulantes e energizadores desse impacto, e este evocará resultados adequados no tipo de mente afetada. A resposta será compatível com a qualidade e a intenção dessas mentes.

(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 446-447)

2. A força de Shamballa

As relações subjacentes

Logicamente não é possível apresentar um verdadeiro quadro dos sucessos e acontecimentos internos produzidos na vida do nosso Ser planetário. Somente indicarei que a atual situação é simplesmente a concreção da reação e a resposta da humanidade para grandes acontecimentos iniciadores e paralelos que envolvem os seguintes grupos:

1. Avatar emanante e Sua relação com o Senhor do Mundo, nosso Logos planetário. 2. Os Senhores da Liberação, enfocados no Seu elevado lugar, na medida que

adquirem consciência da invocação da humanidade e se relacionam mais estreitamente com os três Budas de Atividade.

3. O Grande Conselho de Shamballa e a Hierarquia planetária.

4. O Buda e seus Arhats, na medida que colaboram de forma unida com o Cristo e seus discípulos, os Mestres de Sabedoria.

5. A Hierarquia, personificação do quinto reino da natureza, e sua relação atrativa e magnética com o reino humano, o quarto reino.

6. O efeito que produzem os mencionados grupos de Vidas sobre a humanidade e as inerentes conseqüências ao manifestar-se nos reinos subumanos.

Um estudo do exposto acima, em termos de força e energia, proporcionará alguma idéia da síntese fundamental das relações e a unidade do todo.

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Cada aspecto divino tem três aspectos subsidiários e, em nosso planeta e no plano físico cósmico é revelado o aspecto inferior do amor (o que denominamos a vontade para o bem). Para a humanidade, que luta neste plano físico cósmico, subdividimos inconscientemente esta vontade para o bem em três aspectos; somente agora, recentemente, estamos começando a compreendê-los como possibilidades existentes.

Chamamos boa vontade ao aspecto inferior, compreendendo muito pouco a atitude que poderia estabelecer-se para obter a meta universal; ao segundo aspecto chamamos vagamente amor, e esperamos demonstrar que efetivamente manifestamos amor por meio da nossa afiliação com a Hierarquia; ao aspecto mais elevado o denominamos vontade para o bem e não o definimos porque não é possível, até para iniciados da quinta iniciação, compreender verdadeiramente a natureza e o propósito da vontade para o bem que condiciona a atividade divina.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 536) A respeito da própria Hierarquia, falando esotérica e tecnicamente, muitos dos seus Membros “estão sendo retirados do ponto médio de santidade e absorvidos no Conselho do Senhor”. Em outras palavras, passam a um trabalho superior, convertendo-se em guardiões da energia da vontade divina e não simplesmente em guardiões da energia do amor. Daí em diante atuarão como unidades de poder, não somente como unidades de luz. Seu trabalho se faz dinâmico em vez de atrativo e magnético, e concerne ao aspecto vida e não unicamente ao aspecto alma ou consciência.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 15-16)

A potência da Vontade de Deus

A energia de Shamballa é a demonstração da Vontade de Deus numa nova e poderosa vivência.

(O Destino das Nações, pág. 17) Esta energia subjaz na crise mundial do momento. A Vontade de Deus é produzir certas mudanças radicais e transcendentais na consciência da raça, que alterarão completamente a atitude do homem para a vida e sua compreensão espiritual, esotérica e subjetiva, das essencialidades do viver. Esta força trará (conjuntamente com a força do segundo Raio) essa tremenda crise – iminente na consciência humana – denominada segunda crise, a iniciação da raça no Mistério das Idades.

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(O Destino das Nações, pág. 13) Esta energia da vontade é a mais poderosa em todo o esquema da existência planetária. É denominada a “força de Shamballa”, que mantém unidas todas as coisas na vida, sendo na realidade, a própria vida. É a força vital ou vontade divina (que complementa a intenção divina) por cujo intermédio Sanat Kumara alcança a Sua meta. Em menor escala, é o emprego de um dos aspectos inferiores da vontade (auto-vontade humana) que permite ao homem levar seus planos à consecução e alcançar o propósito que foi fixado – se é que o fez. Onde não há vontade o plano morre e o propósito não se realiza. Inclusive no que corresponde à própria vontade, o que constitui na verdade a “vida do projeto”.

Quando Sanat Kumara tiver alcançado Seu propósito planetário, retirará Sua poderosa energia e (ao fazê-lo) sobrevirá a destruição. Por temor a produzir-se um impacto demasiado grande sobre os reinos da natureza, que não estão preparados, esta força de Shamballa está firmemente dominada. Isto também se refere ao impacto sobre a humanidade.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 715) A primeira e mais poderosa força é a que flui ao mundo a partir de Shamballa, o centro planetário onde a Vontade de Deus é conhecida. Somente duas vezes em nossa história planetária fez-se sentir diretamente esta energia de Shamballa: a primeira, quando aconteceu a grande crise humana na individualização do homem na antiga Lemúria; a segunda, nos dias atlantes, na grande luta entre os Senhores da Luz e os Senhores da Forma Material, denominada também Forças Obscuras. Atualmente a força de Shamballa flui do Centro Santo e personifica o aspecto Vontade da crise mundial atual e seus dois efeitos ou qualidades subsidiárias são:

 A destruição do indesejável e dos obstáculos nas formas mundiais atuais (governo, religião e sociedade).

 A força sintetizadora que une o que até agora havia estado separado.

A força de Shamballa é tão nova e irreconhecível que é difícil à humanidade conhecê-la pelo que é, a demonstração da benéfica Vontade de Deus numa nova e poderosa vivência.

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(A exteriorização da Hierarquia, pág. 71-72) A energia do primeiro aspecto divino (o de vontade e poder) está sendo aplicada agora escrupulosamente por Shamballa. Esta energia da vontade é - como já ensinei – a potência da vida em todos os seres e no passado somente pôde fazer contato com “a substância da humanidade” através da Hierarquia. Recentemente foi permitido, de forma experimental, fazer o impacto direto e disto a guerra mundial (1914-1945) foi a primeira evidência, aclarando questões, apresentando oportunidades, purificando o pensamento humano e destruindo a antiga e caduca civilização. Esta é uma energia excessivamente perigosa e não pode ser aplicada em plena medida enquanto a raça dos homens não houver aprendido a responder mais adequadamente à energia do segundo aspecto amor-sabedoria e, portanto, ao governo do Reino de Deus.

(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 658)

Liberação da força de Shamballa

H.P.B. (um dos primeiros discípulos ativos que surgiu pelo impulso da exteriorização e da energia do primeiro Raio que a impulsionava) proporcionou o cenário para o Plano sob minha impressão; a estrutura mais detalhada e o alcance da intenção hierárquica as expressei em meus livros que A.A.B. apresentou ao público com seu próprio nome (fazendo-o de acordo com minhas instruções).

Pela primeira vez na história humana, o propósito dos acontecimentos passados – históricos e psicológicos – pode ser observado nitidamente, como que constitui a base de todos os acontecimentos atuais, chamando facilmente a atenção do público sobre a misteriosa Lei do Carma.

Pode se considerar que o presente indica o caminho do futuro, revelando claramente que a Vontade de Deus anima todo o processo evolutivo – um processo no qual a humanidade (também pela primeira vez) participa e colabora inteligentemente. Esta participação cooperativa, embora inconscientemente prestada, fez possível que a Hierarquia aproveitasse a oportunidade de pôr fim ao longo silêncio em que persistiu desde os dias atlantes. Agora os Mestres podem começar a remover a antiga “participação nos segredos”, e preparar a humanidade para uma civilização que se caracterizará pela constante percepção intelectual da verdade e que colaborará com os ashramas, exteriorizados em diversas partes do mundo.

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A consolidação interna agora aflorou, se posso empregar uma expressão tão inadequada, e a maioria dos Membros da Hierarquia não põe muita atenção à recepção da impressão de Shamballa, e se orienta agora de forma dirigida e totalmente nova, ao quarto reino da natureza. Ao mesmo tempo, uma poderosa minoria de Mestres vai entrando numa mais estreita associação com o Conselho de Sanat Kumara.

(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 685) Um intenso processo de treinamento acontece em cada ashram, em idênticas linhas, dando por resultando o “isolamento”, ocultamente compreendido, de certos Mestres e iniciados. Foram isolados assim a fim de poderem trabalhar com Shamballa com maior facilidade e disposição; deste modo, podem forjar um depósito de energia, dinâmico e energético (a energia da Vontade Divina), disponível para que os demais Membros da Hierarquia a empreguem quando, em “unidade isolada”, permanecerem nos elevados caminhos da Terra e assim “estar no mundo e, sem embargo, não ser do mundo”.

Quando se aprende esta lição, ambos os grupos hierárquicos põem em atividade sua vontade de sacrifício o que constitui o fio vinculador entre Eles e esse aspecto do antakarana pelo qual pode fluir a energia de forma nova e elétrica a partir de Shamballa, por conduto da minoria hierárquica mencionada e um grande grupo de Mestres, iniciados e discípulos, a quem é encomendada a tarefa de consolidação.

Tudo isto constitui – para os Membros da Hierarquia – um processo definido de provas e ensaios, prévio a alguma das iniciações superiores e preparatório para as mesmas.

(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 687-688) A energia que flui através da Hierarquia, atualmente – a energia do amor – trata de mesclar-se com a que flui de Shamballa, e é necessário aplicá-la na forma desejada.

O problema da Hierarquia nesta época é produzir uma sábia e adequada fusão das energias de Shamballa e da Hierarquia, para assim moderar a destruição e provocar o afloramento do espírito construtivo, pondo em ação as forças de construção e de reabilitação da energia do segundo Raio.

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Hierarquia, relativamente freqüentes, não têm coincidido com os de Shamballa que são pouco freqüentes e raros. Na medida que o tempo passa, o impacto da força de Shamballa será mais freqüente, porque os homens terão desenvolvido o poder de fazer frente a ela e a ela resistir.

Atualmente está sendo tentada a experiência de se permitir ao homem receber esta energia e o seu impacto livres da mediação da Hierarquia. Talvez o esforço seja prematuro e abortivo, mas a questão não foi determinada e o Senhor de Shamballa e aqueles que O assistem, mais a ajuda dos observadores Membros da Hierarquia, não estão desanimados pelos resultados iniciais. A humanidade está respondendo inesperadamente bem.

Entretanto, novas formas vão sendo construídas e as potências de Shamballa, mais a guia hierárquica, trabalham para fins definidamente planejados que se realizam de forma favorável.

(O Destino das Nações, pág. 18-19) A impressão dinâmica que emana de Shamballa abarca grandes ciclos e ondas cíclicas, os quais são impulsionados de fontes extra-planetárias, de acordo com a demanda ou invocação do Senhor do Mundo e seus associados, emanando como resposta à “vontade reconhecida” de Sanat Kumara na Câmara do Conselho.

(Telepatia e o Veículo Etérico, pág. 81) Foi dito que esta força - no final deste século - fez o seu primeiro impacto sobre a humanidade; até agora tem chegado ao gênero humano nos três mundos, depois de ser atenuada e modificada em sua trajetória através do grande centro planetário, ao que chamamos Hierarquia. Este impacto direto se repetirá em 1975 e também no ano 2000, mas então os riscos não serão tão grande como no primeiro, devido ao crescimento espiritual do gênero humano. Cada vez que esta energia faz impacto na consciência humana, aparece um aspecto mais pleno do plano divino. Esta energia produz síntese, que retém todas as coisas dentro do círculo do amor divino. Desde que fez impacto nos últimos anos, o pensamento humano se ocupou mais em alcançar a unidade e conseguir a síntese em todas as relações humanas como nunca o fez antes, e um dos resultados desta energia foi a formação das Nações Unidas.

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Cooperação com a força de Shamballa

Passaram-se dois mil anos desde o episódio de Getsemani e desde que Cristo estabeleceu o primeiro contato com as forças de Shamballa. Por este meio e para o bem da humanidade, estabeleceu uma relação que, depois de vinte séculos, só é uma frágil e débil linha que conduz energia.

Entretanto, esta força de Shamballa está disponível para ser empregada corretamente, mas o poder de expressá-la está em sua compreensão (até onde for possível neste ponto médio da evolução humana) e uso grupal. É uma força unificadora, sintética, mas pode ser utilizada como uma força regimentadora, padronizante. Permitam-me repetir as palavras chaves para o uso da energia de Shamballa: uso e compreensão grupais.

A humanidade tem tido muita dificuldade em compreender o significado do Amor. Se isto é assim, seu problema em relação com a Vontade será, logicamente, mais difícil. Para a vasta maioria dos homens o verdadeiro amor constitui só uma teoria. O amor (como geralmente o interpretamos) se expressa como bondade, mas uma bondade para o aspecto forma da vida, para as personalidades que estão ao nosso redor e que se desenvolve em geral num desejo de cumprir com nossas obrigações e sem obstruir de forma alguma essas atividades e relações que tendem para o bem-estar de nossos semelhantes. Expressa-se num desejo para terminar com os abusos e conseguir condições materiais mundiais mais felizes. Demonstra-se no amor materno, amor entre amigos, mas raras avezes como amor entre grupos e nações. O amor é o tema do ensinamento cristão, assim como a vontade divinamente expressada constituirá o tema da futura religião mundial, como tem sido o impulso que subjaz na grande parte do bom trabalho realizado nos campos da filantropia e do bem-estar humano, mas, na realidade, o amor não foi nunca expressado, exceto por Cristo.

Talvez me perguntassem: por quê dou tanta importância sobre este aspecto superior divino? Por quê não esperar até que saibamos algo mais sobre o amor e como manifestá-lo em nosso meio ambiente? Porque, em sua verdadeira expressão, a Vontade é necessária hoje como força propulsora e expulsora e como agente clarificador e purificador.

(Astrologia Esotérica, pág. 581-582) Os três aspectos emergentes da vida, a qualidade e a energia de Shamballa são:

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1. A Vontade que condiciona o aspecto vida.

2. A Vontade que traz o cumprimento de retas relações humanas. 3. A Vontade que, finalmente, conquista a morte.

Estes três aspectos estão relacionados com as três expressões divinas de espírito, alma e corpo, ou vida, consciência e forma, ou vida, qualidade e aparência. Este aspecto da expressão da vida de Cristo nunca foi devidamente estudado, entretanto, embora seja uma pequena captação e compreensão dele, ajudaria a humanidade a fazer retroceder o mal (individual, grupal e planetário) para o lugar de onde veio e também ajudaria a liberar a humanidade do terror que agora ameaça em todas as partes, desafiando Deus e os homens.

Portanto, a energia de Shamballa é aquilo que está relacionado com a vivência (por meio da consciência e da forma) da humanidade. Não é necessário que consideremos sua relação com o resto do mundo manifestado. Concerne ao estabelecimento de retas relações humanas e constitui essa condição de ser que, oportunamente, nega o poder da morte. Portanto, é o incentivo e não o impulso, é o propósito realizado e não a expressão do desejo. O desejo sobe da e através da forma material; a vontade desce à forma, obrigando-a conscientemente ao propósito divino. Um é invocador, a outra evocadora. Quando o desejo está acumulado e enfocado, pode invocar a vontade; quando a vontade é evocada, dá fim ao desejo e se converte numa força imanente, propulsora e impulsora, estabilizando, clarificando e finalmente – entre outras coisas – destruindo. É muito mais que isto, mas, na atualidade, é tudo o que o homem pode compreender, para o que já possui o mecanismo de compreensão. Esta vontade – despertada pela invocação – deve ser enfocada na luz da alma e dedicada a servir os propósitos da luz e estabelecer corretas relações humanas, que devem ser aplicadas (com amor) para destruir tudo o que obstaculiza a livre afluência da vida humana e está produzindo a morte (espiritual e real) da humanidade. Esta vontade deve ser invocada e evocada.

(Astrologia Esotérica, pág. 583-584) Só existe uma maneira pela qual a vontade maligna enfocada, devido a que pode responder à força de Shamballa, poderá ser superada, ou seja, opondo uma vontade espiritual igualmente enfocada, demonstrada por homens e mulheres de boa vontade que respondam e possam treinar-se para chegar a ser sensíveis a este novo tipo de energia entrante e que aprendam a invocá-la e evocá-la.

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Em conseqüência, poderão ver que em minha mente havia algo mais que o uso casual de uma palavra comum, quando considerei os termos boa vontade e vontade para o bem. Mantive em meus pensamentos não só a bondade e a boa intenção, mas a enfocada vontade para o bem que pode evocar a energia de Shamballa para ser empregada para deter as forças do mal.

Compreendo que esta idéia é relativamente nova para muitos leitores. Para outros significará pouco ou nada. Alguns poderão ter débeis vislumbres desta nova abordagem e serviço a Deus que pode e deve ser feita, repito, para reconstruir e reabilitar o mundo. Quero indicar aqui que só se entra em contato com o aspecto vontade a partir do plano mental e, portanto, só aqueles que estão trabalhando com a mente e por intermédio dela, podem começar a se apropriar desta energia. Aqueles que tratam de evocar a força de Shamballa estão se aproximando da energia do fogo. O fogo é o símbolo da qualidade do plano mental, também um aspecto da natureza divina, e foi o aspecto fundamental da Guerra. O fogo é produzido por meios físicos com a ajuda do reino mineral, sendo o escolhido e ameaçador grande meio de destruição nesta guerra. É o cumprimento da antiga profecia de que a tentativa de destruir a raça Ariana seria por meio do fogo, assim como a antiga Atlântida foi destruída pela água, mas, a ardente boa vontade e o uso enfocado e consciente da força de Shamballa, podem contrapor o fogo com o fogo e isto deve ser feito.

Não posso lhes dizer mais sobre este tema, até que o hajam estudado durante um tempo, tratando de compreender o emprego da vontade, sua natureza, propósito e relação com o que vocês entendem por vontade humana. Devem refletir sobre como deveria ser empregada e de que maneira os aspirantes e discípulos, mentalmente polarizados, poderiam enfocar essa vontade e tornarem-se encarregados, sem perigo, da responsabilidade de seu uso inteligente. Depois, quando souberem mais sobre isso, lhes proporcionarei maior conhecimento sobre a matéria. Entretanto, quero fazer uma sugestão prática. Não se poderia organizar um grupo que tomasse esta questão como tema de meditação e tratasse de capacitar-se – por meio da correta

compreensão – para fazer contato com a energia de Shamballa e aplicá-la? Não seria possível elaborar gradualmente o tema da revelação da vontade divina, para que o tópico geral possa estar preparado para ser apresentado ao público quando chegar verdadeiramente a paz? Muitas coisas hão de ser consideradas a este respeito. Temos a demonstração dos três aspectos da vontade, tal como foram enumerados anteriormente, a preparação do indivíduo para expressar esta energia, uma madura consideração da relação da Hierarquia com Shamballa, realizada na medida que os Mestres tratam de

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vontade. Ademais, à parte de todo o centro hierárquico, temos que fazer o esforço para compreender algo da natureza do primeiro aspecto e seu impacto direto sobre a consciência humana, feito sem nenhum processo de absorção nem de atenuação a que é submetido pela Hierarquia. Em outra parte me referi a este contato direto. Poderá ser mais direto e completo quando houver maior segurança, como resultado de uma abordagem humana mais compreensiva.

(Astrologia Esotérica, pág. 586-588)

Qualidade e efeito da força de Shamballa

Há três grandes energias enfocadas em Shamballa, o assento do fogo:

1. A energia purificadora. O poder inato no universo manifestado que, gradual e constantemente, adapta o aspecto substância ao aspecto espiritual através de um processo que denominamos purificação, no que concerne à humanidade. Envolve a eliminação de tudo o que impede a plena expressão da natureza divina.

2. A energia destruidora. Destruição que elimina todas as formas que aprisionam a vida espiritual interna e que oculta a luz interna da alma. Tal energia, portanto, constitui um dos principais aspectos da natureza purificadora da Vida divina e por esta razão mencionei a purificação antes da destruição.

É o aspecto destruidor da própria vida, assim como analogamente existe um agente destruidor da própria matéria. Duas coisas devem ter-se presente em conexão com o aspecto destruidor da Deidade e com os aspectos responsáveis por sua aparição.

 A atividade destruidora é iniciada pela vontade Daqueles que constituem o Conselho de Shamballa, os agentes encarregados de pôr as formas dos reinos subumanos em linha com o propósito evolutivo. De acordo com a lei cíclica, esta energia destruidora entra em atividade e destrói as formas de vida que impedem a expressão divina.

 Também é posta em atividade por determinação da humanidade, que, de acordo com a lei do Carma, converte o homem em senhor do seu próprio destino, levando-o a iniciar as causas que são responsáveis pelos acontecimentos e conseqüências cíclicas, nos assuntos humanos.

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Logicamente existe uma estreita relação entre o primeiro Raio de Vontade ou Poder, as energias concentradas em Shamballa e a Lei do Carma, particularmente com respeito à sua potência planetária e em relação com a humanidade avançada. Dois fatores precipitaram subjetiva e espiritualmente a atual crise mundial: o crescimento e desenvolvimento da família humana e, como já foi dito, a afluência da força proveniente de Shamballa nesta época particular, resultado da lei Cármica e da planejada decisão do Grande Conselho.

3. A energia organizadora. Energia que pôs em atividade as Grandes Vidas de Raio e iniciou o motivo e o impulso daquilo que produz a manifestação. Assim vieram à expressão as sete qualidades de raio. A relação entre espírito e matéria produz este processo ordenado que, por sua vez, ciclicamente e de acordo com a lei, cria o mundo manifestado, como campo de desenvolvimento da alma e zona onde se cumpre o propósito divino por intermédio do plano.

Tais energias precipitaram a crise mundial e é importante reconhecer a real natureza das forças de Shamballa na medida que atuam sobre nossa vida planetária e desenvolvem o destino humano.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 84-86) A luz pode ser considerada como um sintoma, uma resposta para a união e a conseqüente fusão do espírito com a matéria.

Portanto, quando aparece em tempo e espaço um grande ponto de fusão e crise solar (pois isso é, mesmo quando produz uma crise planetária), a luz aparece imediatamente e é de tal intensidade que só quem conhece a luz da alma e é capaz de suportar a luz hierárquica, pode ser treinado para penetrar e formar parte da luz de Shamballa e freqüentar essas "radiantes salas onde atuam as Luzes que realizam a Vontade de Deus".

Trazendo o conceito para mais perto de nós, direi que a luz da alma domina a luz material da personalidade somente quando, evocada pelo amor, a vontade da personalidade e a vontade da alma se unem. Esta é uma afirmação importante. Somente quando a vontade da mônada e a vontade da Hierarquia de almas se unem e se fundem nas “camadas superiores” (se posso utilizar um moderno termo de negócios), a radiante luz da Vida domina as luzes fundidas da Humanidade e da Hierarquia. Tenuemente esta união e fusão grupal pode ser observada acorrendo agora.

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Este é também o primeiro toque da radiação proveniente de Shamballa que está revelando o mal de maneira universal, produzindo inquietude mundial e o alinhamento do bem e do mal. Este toque de radiação é o fator condicionante que está por trás do denominado planejamento de pós-guerra e das idéias de reestruturação e reconstrução mundiais que predominam nos melhores pensamentos humanos na atualidade.

Deve se ter muito em conta que o mal (o mal cósmico ou a fonte do mal planetário) está mais próximo de Shamballa que da Humanidade. As Grandes Vidas atuam livres de toda fascinação. Sua visão é extremamente simples, ocupam-se unicamente da grande e simples dualidade de espírito e matéria e não das inumeráveis formas que a fusão de ambas traz à existência. O que constitui o mal é o domínio do espírito (e seu reflexo, a alma) pela matéria, e esta afirmação se aplica também ao desenvolvimento do indivíduo ou do grupo. As “Luzes que realizam a Vontade de Deus” atuam livres da fascinação do mal. A Luz em que Elas atuam As protege, e Sua própria, inata e inerente radiação, rechaça o mal, mas “atuam junto do mal, ao qual todas as formas menores estão propensas”. Formam parte de um grande Grupo de observadores que “vão adiante em tempo e espaço”. Seus membros observam como prossegue na Terra a grande guerra e conflito entre as Forças da Luz e as Forças do Mal. Liberam as Forças da Luz sobre a Terra em tal quantidade que as Forças do Mal são inerentes à sua própria substância, da qual estão construídas as inumeráveis formas de vida.

Na atualidade o Grande Conselho de Shamballa, que havia atuado através da Hierarquia, trabalha com a vida dentro da forma e, ao trabalhar assim, devem proceder com muita cautela porque estas Luzes sabem que o perigo de estabelecer prematuramente um contato direto com a humanidade e o conseqüente sobreestímulo é muito grande.

Uma das causas da atual hecatombe está no fato de que a humanidade foi considerada capaz de suportar e receber um “toque de Shamballa”, sem que fosse necessário atenuá-lo por meio da Hierarquia, como era feito habitualmente. A determinação de aplicar este toque (como um grande experimento) surgiu em 1825, quando o Grande Conselho celebrou a sua costumeira reunião centenária. Os resultados já são de conhecimento de vocês, pois estão se desenrolando ante seus próprios olhos.

Faz cem anos o movimento industrial começou adquirir forma e, devido a esse toque, recebeu um grande impulso. O mal existente nas nações – a agressão, a cobiça, a intolerância e o ódio – despertou-se como nunca e desencadearam as duas guerras mundiais, uma delas ainda em andamento (isto foi escrito em outubro de 1943). Paralelamente a isto produziu-se o levantamento do bem, em resposta ao “toque”

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divino, dando por resultado o crescimento da compreensão, da difusão do idealismo, a purificação de nossos sistemas educativos e o estabelecimento de reformas, em cada setor da vida humana. Tudo foi acelerado e não se viu, antes de 1825, um progresso em tão ampla escala. O conhecimento sobre a Hierarquia também está sendo difundido pelo mundo. Os fatos sobre o discipulado e a iniciação estão sendo de propriedade comum e, em conseqüência, a humanidade tem avançado para uma maior quantidade de luz.

O bem e o mal destacam-se com toda clareza. A luz e a obscuridade encontram-se numa justaposição mais brilhante. As questões do bem e do mal aparecem mais claramente definidas e toda a humanidade vê em escala mundial os grandes problemas da retidão e o amor, do pecado e a separatividade.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 143-146)

3. Seu uso e compreensão grupal

Há duas palavras chaves para o uso da energia de Shamballa: uso e compreensão grupais.

(Astrologia Esotérica, pág. 581)

Iniciação Grupal

O iniciado sempre foi um iniciado. O divino Filho de Deus sempre foi conhecido pelo que é. Um iniciado não é resultado do processo evolutivo mas a causa do processo evolutivo.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 61) O trabalho que Shamballa e a Hierarquia realizam agora para o bem da humanidade tenderá também a desenvolver a consciência grupal e a formar numerosos grupos que serão organismos vivos e não organizações. Tornará possível a iniciação grupal e permitirá que certos aspectos da vontade floresçam corretamente e sem perigo.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 95) A iniciação grupal significa que os membros do grupo acham-se devidamente orientados. Estão dispostos a aceitar a disciplina que os preparará para a seguinte

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grande expansão de consciência e que nenhum deles se desviará de seu propósito (observem esta palavra em suas implicações de Shamballa ou de primeiro raio), não importando o que está sucedendo em seu meio ambiente ou vida particular. Devem refletir sobre isso se querem conseguir o progresso necessário.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 36) Abordando este tema de outro ângulo, é algo até agora desconhecido que a polarização mental do discípulo, que trata de entrar na esfera hierárquica do trabalho, está unificando o esforço iniciático que é novo na história espiritual do planeta e o primeiro passo que se está dando neste momento nos planos internos e sutis para criar certas grandes “Crises de Iniciação”, envolvendo simultaneamente os três centros planetários principais. Até o ano de 1875 a iniciação foi um processo seqüencial, assim como também, geralmente, individual. Isto vai mudando lentamente. Os grupos estão sendo aceitos para a iniciação devido à reconhecida relação sentida, que não é a de discípulo e Mestre (como até agora), mas baseada na relação iniciática grupal que existe entre a Humanidade, a Hierarquia e Shamballa. Esta relação espiritual e sutilmente sentida está se expressando hoje no plano físico como esforço mundial para estabelecer retas relações humanas.

( Discipulado na Nova Era, vol. II, pág. 351-352) “As quatorze Regras ou fórmulas de Acesso” que concernem principalmente ao aspecto vida ou de Shamballa... e a expressão do aspecto vontade... dizem respeito ao desenvolvimento da consciência grupal porque somente em forma grupal pode-se extrair, por agora, força volitiva de Shamballa... Só o grupo, guiado pelo novo sistema de atuação e de iniciação grupais propostos, é capaz de invocar Shamballa.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 35)

A VONTADE GRUPAL

O grupo reconhece e atua regido pela compenetrante influência do propósito; o iniciado individual atua com o plano. A expressão grupal, até onde é possível num dado momento, em tempo e espaço, está de acordo com a vontade Daquele em quem vivemos, nos movemos e temos o nosso ser, a Vida de tudo o que existe.

O grupo pode responder, e freqüentemente responde, ao “brilhante centro” Shamballa, onde o iniciado por si mesmo e em sua própria e essencial identidade não

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poderia responder. O grupo deve proteger o indivíduo da terrível potência que emana de Shamballa, que deve ser amenizada para ele através do processo de distribuição, a fim de que o seu impacto não se centralize em alguns ou em todos seus centros, mas compartilhada com todos os membros do grupo. Aqui temos a chave do significado do trabalho grupal. Uma de suas principais funções consiste, esotericamente falando, em absorver, compartilhar, circular e depois distribuir energia.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 68) Como já foi dito, a característica de um grupo de discípulos deve ser a razão pura, que constantemente substitui o motivo e se funde oportunamente com o aspecto vontade da Mônada, seu aspecto principal. Tecnicamente falando, Shamballa está em relação direta com a Humanidade. Portanto, qual é a vontade do grupo em algum ashram ou grupo de um Mestre? Existe de forma suficientemente vital como para condicionar as relações grupais e unir todos num conjunto de irmãos – que avançam para a luz? A vontade espiritual das personalidades individuais possui tal força que nega a relação pessoal e conduz ao reconhecimento, interação e relação espirituais? A causa das temporárias limitações grupais é permitir ao discípulo introduzir no grupo sensibilidades mentais pessoais. Isto é devido a que somente é considerado ser de efeito fundamental permanecer como grupo na “clara luz da cabeça”.

( Discipulado na Nova Era, vol. I, pág. 6-7) 1. A mônada relaciona o iniciado com a Vontade de Deus, com o Conselho de

Shamballa, com as forças ativas do planeta Plutão e de outro planeta que deve permanecer inominado e com o Sol Espiritual Central.

2. A alma relaciona o iniciado com o Amor de Deus, com o aspecto consciência da Deidade, com a totalidade da Hierarquia, na qual penetra por intermédio do ashram do Mestre que o ajudou a receber a iniciação, com os planetas Vênus e Mercúrio, com o Sol Sírio e com o Coração do Sol. 3. A personalidade relaciona o iniciado com a Mente de Deus, com o

princípio inteligente da Vida planetária, com a totalidade da humanidade, com Saturno e Marte e com o Sol físico, por intermédio do seu aspecto prânico.

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Vida que atua através de Shamballa, da Hierarquia e da Humanidade, formando assim parte da grande totalidade da manifestação.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 96-97) As mudanças que ocorrem nas “mutáveis e cambiantes realidades” da consciência da alma e da percepção espiritual dos Membros da Hierarquia, são responsáveis pelas novas tendências da vida do espírito e dos novos métodos de treinamento de discípulos, como por exemplo o experimento da exteriorização dos Ashramas dos Mestres. Esta nova abordagem das condições da vida, como resultado da afluência de novas energias, está produzindo a tendência universal para a percepção grupal, cujo resultado mais elevado permitirá à família humana dar o primeiro passo para a iniciação grupal. Até o presente nunca se havia falado da iniciação grupal, exceto em conexão com as iniciações superiores que emanam do centro Shamballa. A iniciação grupal tem como fundamento uma unida e uniforme vontade grupal, dedicada ao serviço da humanidade, baseando-se na lealdade, na colaboração e na interdependência.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 17) Na medida que o discípulo individual constrói o arco-íris, o antakarana, e o grupo de discípulos, o antakarana grupal, é possível obter a “percepção triádica” mencionada. Quando o discípulo tiver projetado um fio de luz vivente (pelo poder do amor magnético) através do espaço que separa a Tríada da personalidade, descobre que forma parte do grupo. Este reconhecimento do grupo – no princípio de forma defeituosa e pouco inteligente – é o fator que lhe permite entrar, por meio do fio projetado, no ashram de um Mestre.

Segundo reza o antigo ensinamento, o ashram do Mestre e o enfoque da Hierarquia encontravam-se nos níveis superiores do plano mental, mas hoje não é assim. Encontram-se nos planos do amor espiritual, da intuição e de budi. A Hierarquia retrocede do centro superior de Shamballa e ao mesmo tempo avança para o centro inferior, a Humanidade. O homem tornou possível ambas atividades e a crescente percepção intuitiva da humanidade, nos setores superiores, lhe permite atuar no caminho do discipulado e em níveis mais elevados do que antes. A Hierarquia o reconhece. A crescente aspiração da massa está aproximando, hoje como nunca, os Mestre com a humanidade. Este é o exemplo da habilidade que possui a consciência iniciática para funcionar simultaneamente nos níveis iniciáticos e nos três mundos. A atividade dual da mente é um símbolo; atua como sentido comum e se ocupa de todos

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os assuntos relacionados com os três mundos e, ao mesmo tempo, como mente espiritual, das questões relativas à alma de forma esclarecida e iluminada.

A segunda demanda, da qual o sentido de síntese deveria ser a meta do treinamento dos aspirantes na nova era, evidencia com fidelidade o novo contato com Shamballa, porque a síntese é atributo da vontade divina e a qualidade relevante da Deidade. Inevitavelmente a inteligência e o amor deverão ser os objetivos evolutivos do planeta e os dois primeiros aspectos divinos a se desenvolver, pois são qualidades da vontade; tornam possível a manifestação da vontade divina; garantem sua inteligente aplicação e seu poder magnético, a fim de atrair para si todo o necessário para expressar ou manifestar o propósito divino visado, visualizado sinteticamente e motivado, complementado, dirigido e tornado factível pelo aspecto dinâmico da própria vontade.

É interessante observar que no mundo existe uma infinidade de certezas de que a energia de Shamballa está fazendo impacto diretamente sobre a consciência humana e conseguindo resultados diretos.

O aspecto destruidor do primeiro Raio de Vontade ou Poder está produzindo destruição mundial através do emprego do primeiro reino da natureza, o mineral. O que está construído de metal e de elementos químicos produz catástrofes e destruição na Terra, principalmente no reino humano. Analogamente o segundo atributo da vontade, a síntese, evoca uma resposta igualmente ampla. Este sentido de síntese tem produzido um efeito de massa mais que individual e isso se deve a que é algo interessante e de importância e deve ser observado na atualidade. Posteriormente o dinamismo inerente à vontade, manejado pelo Novo Grupo de Servidores do Mundo e os discípulos e iniciados do mundo, converterão essa resposta instintiva de massa em verdadeira experiência e farão “aparecer” na Terra a nova e desenvolvida “qualidade” da vida, que a nova era trata de demonstrar.

Em outro local chamei a atenção sobre três aspectos divinos: Vida, Qualidade e Aparência, que estão agora em processo de aparecer de forma definitiva para este ciclo particular.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 119-120) O gênero humano evoluiu tão bem que atualmente as metas e teorias, os objetivos e determinações e os escritos que agora expressam o pensamento humano, demonstram que o aspecto vontade da divindade, em sua primeira manifestação embrionária,

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subversão das massas e sua decisão de vencer todos os obstáculos e impedimentos para um melhor estado mundial indicam isto? Compreenderam que as revoluções dos últimos duzentos anos são sinais das lutas que libera o aspecto espírito? Esse espírito é vida e vontade e o mundo atual manifesta sinais de uma nova vida. Reflitam sobre isto em suas modernas e imediatas implicações e vejam a maneira em que o mundo está sendo inspirado pela Vontade espiritual.

( Discipulado na Nova Era, vol. I, pág. 278)

O Treinamento Grupal

Quais são estas mais novas verdades de que me responsabilizei, perante o mundo, como agente transmissor dos estudantes de ocultismo? A seguir as exporei de forma abreviada e na ordem de sua relativa importância:

Ensinamento sobre Shamballa. Muito pouco havia sido divulgado sobre este tema. Só o nome era conhecido.

O ensinamento inclui:

Informação concernente à natureza do aspecto vontade. Indicações sobre os subjacentes propósitos de Sanat Kumara.

Indicações para a construção do antakarana, primeiro passo para o Caminho de Evolução Superior.

O Ensinamento sobre o Novo Discipulado. Tem sido de caráter revolucionário, no que concerne às outras antigas escolas de ocultismo.

O Ensinamento sobre os Sete Raios. O Ensinamento sobre a Nova Astrologia.

A informação sobre o Novo Grupo de Servidores do Mundo e seu trabalho.

A tentativa de formar um ramo exotérico dos ashramas internos, evidenciada no trabalho que realizei com um grupo especial de aspirantes e discípulos aceitos, cujas

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instruções, emanadas do meu ashram, foram publicadas no livro “O Discipulado na Nova Era” tomos I e II.

O Ensinamento sobre a Nova Religião Mundial, com sua ênfase posta sobre os três períodos principais da Lua Cheia (Áries, Touro e Gêmeos, que em geral caem em abril, maio e junho respectivamente), e os nove (ocasionalmente dez) períodos menores de plenilúnio de cada ano.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 251-254) Os estudantes esotéricos dificilmente poderão compreender por quê as futuras Escolas de Iluminação porão a ênfase sobre o aspecto vida e não sobre o contato com a alma. A meta é a transferência e não a união. Na atualidade os aspirantes e discípulos são o resultado da antiga ordem educativa e a frutificação dos processos a que foi submetida a humanidade. Este é um período de vital transição. Figuradamente falando, os discípulos e aspirantes do mundo acham-se na mesma etapa do grupo em consideração – etapa onde se transfere a vida da forma externa ao ser interno. Daí a dificuldade que vocês enfrentam e a árdua tarefa que significa chegar a compreender de forma realista o que estou tratando de ensinar. O problema do contato com a alma é algo que podem captar ou captam, pelo menos teoricamente. O problema de transferir a vida do ponto mais elevado de realização alcançado hoje para um vago enfoque espiritual e místico, não é tão fácil de compreender.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 221-222) O discípulo individual que busca a iniciação funde-se deliberadamente no grupo com pleno e livre consentimento; realiza esta fusão por próprio esforço individual, sendo (através de todo o processo) um agente totalmente livre, que avança e vai sendo mentalmente includente de forma rápida ou lenta segundo sua preferência. Determinará por si mesmo qual será o acontecimento e quando ocorrerá, sem interferência ou obstrução de alguma força externa. É uma técnica espiritual relativamente nova e aceita por iniciados e discípulos de todos os graus nos três centros divinos.

(Discipulado na Nova Era, vol. I, pág. 353) A etapa onde se reconhece a revelação outorgada ao iniciado nos Mistérios maiores divide-se em fases menores e pode se dizer que são três, embora depende muito da iniciação que vai ser recebida e do raio a que pertence o discípulo preparado. Estas são:

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A Etapa de Penetração, consiste em perfurar o mundo da fascinação de um lado a outro, conseguindo assim dois objetivos:

 A afluência de Luz da Tríada espiritual na consciência do iniciado através do antakarana, de maneira que sejam cada vez mais claros o Plano para a humanidade e o Propósito divino em relação com o planeta. Isto inicia a relação com Shamballa.

 A dissipação parcial da fascinação mundial a fim de clarificar o plano astral e servir, em conseqüência, a humanidade. Cada discípulo que reconhece a revelação iniciática libera luz e dissipa parte da fascinação que cega a massa humana. O discípulo de sexto raio emprega muito mais tempo na etapa de penetração que os discípulos de outros raios, mas somente neste ciclo mundial. A Etapa de Polarização, onde o iniciado, ao deixar entrar e penetrar a luz através das densas brumas da fascinação mundial, repentinamente se dá conta do que foi feito e adota uma posição firme, corretamente orientada para a visão (ou em outras palavras, para Shamballa).

Uma das coisas que devem entender é que o iniciado é um ponto de vida hierárquica (seja na periferia da Hierarquia, dentro do círculo ou no centro), é parte definitiva do esforço hierárquico. Esse esforço está orientado para o maior centro de vida, Shamballa. Os estudantes tendem a crer que a orientação da Hierarquia é para a humanidade. Mas não é assim. Sendo os Mestres da Hierarquia os guardiões do Plano, Ela responde à necessidade humana quando a demanda é efetiva, mas a orientação de todo o grupo hierárquico é para o primeiro aspecto que expressa a vontade do Logos e se manifesta por intermédio de Shamballa.

Assim como o discípulo deve realizar duas coisas, ou seja: polarizar sua posição por estabelecimento de retas relações humanas e, ao mesmo tempo, ser um membro consciente e ativo do reino de Deus – a Hierarquia, assim também o iniciado – numa volta mais elevada da espiral – deve estabelecer retas relações com a Hierarquia e ser simultaneamente consciente de Shamballa.

A única coisa que posso indicar aqui é o ansiado e desejado ponto de realização, mas a fraseologia não tem relativamente significado, exceto para aqueles que têm experiência em maior ou menor grau nos processos iniciáticos, de acordo com as iniciações já recebidas. Esta polarização, este ponto de esforço e esta orientação obtida, é a idéia básica subjacente na frase “o Monte da Iniciação”. O iniciado “põe seus pés sobre

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o cimo da montanha e desta altura percebe o pensamento de Deus, visualiza o sonho da Mente de Deus, segue o olho de Deus desde o ponto central até a meta externa e se vê a si mesmo como tudo que é e, sem embargo, dentro do todo”.

A Etapa de Precipitação. Tendo identificado a si mesmo com o Plano e com a Vontade de Deus (a chave de Shamballa), por meio da penetração e a polarização, segue então – como resultado de seu tríplice reconhecimento – desempenhando sua parte para materializar o Plano e trazer à manifestação e à expressão externa tudo que pode desse Plano. Desta maneira converte-se primeiro, numa vanguarda da Hierarquia (que necessariamente significa sensibilidade à energia de Shamballa) e, depois, vai sendo cada vez mais um Agente da Luz – a Luz universal ou a Luz da Mônada.

Hoje nada mais tenho a dizer sobre a iniciação. Reflitam sobre o que foi dado e captem até onde lhes seja possível imaginativamente, a magnificência do processo iniciático, que é vastamente mais includente que o indicado em qualquer ensinamento dado até agora.

Quando a guerra terminar e o novo mundo, com sua civilização e cultura vindouras, começar a tomar forma, pôr-se-á crescente ênfase sobre o propósito da Deidade controladora, ou a Vida, ou Energia básica, ao atuar através da humanidade. Isto será feito pelos esoteristas treinados. Grande parte do que dizem os dirigentes mundiais e os trabalhadores servidores em todas as nações, indica que respondem inconscientemente à energia de Shamballa.

Para o final do século e nas primeiras décadas do Século XXI, se proporcionará ensinamento sobre Shamballa. A mente abstrata do homem se esforçará por compreendê-la, assim como na atualidade o discípulo se esforça por estabelecer contato hierárquico. A fascinação vai desaparecendo, as ilusões vão se dissipando, a etapa de penetração numa nova dimensão, numa nova fase de esforço e de realização, está sendo alcançada rapidamente. Isto se realiza apesar de todo o horror à agonia e será um dos primeiros resultados da trégua da guerra. A própria guerra vai destruindo ilusões, revelando a necessidade de mudar e produzindo a demanda de um futuro novo mundo e de uma vindoura beleza da vida, que será revolucionária e também uma resposta ao intenso processo iniciático em que podem participar todos os discípulos e para o qual podem preparar-se os aspirantes avançados.

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A vontade rege o Caminho que leva à Shamballa e é a base para toda aproximação, apreciação e identificação com o Ser.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 46) O segredo das iniciações maiores está no emprego treinado da vontade superior, não na purificação, ou na autodisciplina, ou nos meios empregados no passado e que serviram de estorvo para a verdade. Todo o problema da vontade de Shamballa está em processo de revelação e, oportunamente, alterará totalmente o acesso do discípulo à iniciação na nova era.

O tema do “caminho para Shamballa” requer um estudo reflexivo e uma compreensão esotérica. Este conceito da nova e futura seção (se posso denominá-la assim) do Caminho ou Senda, que enfrenta o discípulo moderno, encerra o segredo da futura revelação e da dispensação espiritual que emergirá quando a humanidade construir a nova civilização mundial e começar a dar forma à nova cultura. Os efeitos consumidores, purificadores e destruidores da vontade monádica, sobre seu distorcido reflexo, a vontade individual, merece uma profunda consideração.

(Os Raios e as Iniciações, pág. 30) Falando de forma figurada, Shamballa possui três portas:

1. A porta da razão, da percepção da verdade pura. Cristo deu a chave deste ensinamento quando disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.

Muito sabemos sobre esse Caminho, porque nEle foi distribuído um grande acúmulo de ensinamento, que, se é aplicado, conduz o homem à Hierarquia. Então chega a formar parte efetiva dos membros da Hierarquia.

Dessa Verdade sabemos (como aspirante) relativamente pouco. A Verdade – tal como a entendemos ao dar os primeiros passos no caminho do discipulado – concerne a essas grandes verdades que somente constituem (da percepção interna dos Seres Iluminados) o a b c da vida que são:

- A manifestação da divindade no plano físico.

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