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DOENÇAS AUTO-IMUNES DA ORELHA INTERNA: REVISÃO DA

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Academic year: 2021

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fRetitêno

DOENÇAS

AUTO-IMUNES

DA

ORELHA

INTERNA:

REVISÃO

DA

LITERATURA.

Roseli Saraiva Moreira Bittar, físsistente doutor do DisdpUna de Clínico Otorrinoloringológico do HCFMUSP. Danieia Curti Thomé, Médico residente do Disciplino de Clínico Otorrinoloringológico do HCFMUSP.

Cduardo Vagner Nascimento, Médico residente do Disciplino de Clínico Otorrinoloringológico do HCFMUSP.

Tanit Ganz Sanchez, físsistente doutor do Disciplino de Clínico Otorrinoloringológico do HCFMUSP.

Disciplino de Clínico Otorrinoloringológico do Hospitol dos Cínicos do Focuídode de Medicino do USP - Serviço do

Professor fíroido Miniti. '

INTRODUÇÃO

o papel do Qutoimunidade no orelho interno oindo

permanece obscuro. Nos últimos três décodos, vórios pes-quisodores vêm buscondo esclorecimento de possíveis CQUsos que possom originor os denominados "doenços

outo-imunes do orelho interno". Lehnhort', em 1958, foi o

primeiro o mencionor que o hipoocusio neurossensoriol (HNS) biloterol poderio resultor de processo de ogressoo outo-imune no orelho interno. Posteriormente, olguns ou-tores descreverem o perdo ouditivo de um ouvido opôs procedimento cirúrgico no ouvido controloterol, bem como os reoções histológicos outo-imunes no cócieo e perdo

ouditivo em coboios olbinos decorrentes de imunizoçõo com tecido cocleor homólogo^^". €m 1974, Schiff e Broain® postulorom que o melhoro do surdez súbito, com o uso de hormônio odrenocorticotrópico e teropio heporínico, pu desse ser evidência de vosculite de etioiogio outo-imu ne. Finolmente, em 1979, Mc Cobe e cols''r6lotQrom diver

sos cosos de HNS que forom trotodos com sucesso otro-vés de teropeutico imunossupressoro, introduzindo o hipoocusio neurossensoriol de origem outo-imune (HNSfil),

como entidode clínico distinto.

CONSIDERAÇÕES

SOBRE

A

IMUNIDADE DA ORELHA

INTERNA

€m muitos aspectos, o imunidode do lobirinto osse-melho-se à do cérebro. R borreiro hêmoto-lobiríntico se

paro o iobirinto do circuloçõo songüíneo, montendo os

corocterísticQs iônicos do ambiente cocleor. Rs

®stõo presentes no perilinfo, no reloçõo

<tJ\

comparados ò tiulogem songüíneo^®'

(similar Qo n.vel e^stente no liquido cétalo-roquidiono).

Donívron °

imunorres-ponsivo quo o cerebro. pois o ontígeno presente no cócieo

rapidamente estimula o imunidade sistêmico. Quando um ontígeno é introduzido no orelho interno de onimois pre-viomente sensibilizodos, observo-se resposto imune

co-rocterizodo por infiltroçoo celulor, reoçõo infiomotório,

dono cocleor, oumento de anticorpos (RC) no perilinfo e elevoçõo do produção de flCs locois^oi'. R reoçoo provocodo é mais intenso por vio endolinfótico que pelo

ouvido médio, simulondo o vio peritoneol. O soco

endolinfótico está intimomente envolvido com o proces

so, pois suo destruição ou obliteroçoo experimental re

duz de moneiro significativo o resposta ontigênico, bem

como o dono cocleor'® .

O soco endolinfótico possui populoçõo fixo de

linfó-citos'^, mos curiosomente, os linfócitos que oporecem no orelho interno durante o resposto imunológico soo prove

nientes do circuloçõo songüíneo. O ponto de entrado dos glóbulos broncos, no orelha interno, porece ser o veio modiolor espirol (VM€) que. no cócieo, tem função similor às veios pós-cQpitores de outros tecidos. Duronte o res posto imune secundório, os células endoteliois do VM€

soo otivodos, assumindo os característicos de veios

endoteliois diferenciodos'". Çstos expressom moléculas de

odesõo Intercelulores", recrutando linfócitos do circula

ção, com o provável contribuição de outros molécutos de superfície.

fl resposto imune do orelho interna é Fundamental no

proteçõo contro o infecçõo: no entonto, o processo inflamo-tório associado pode produzir dorros ao deilcodo tocido cocleor, fliém disto, existem evidências de que c proprio

tecido do cócieo pode ser oivo de reoçoo -tonmune ^

fipós o identificoçõo da heot shoá protem 70

(hsp

70) como importante ontígeno no reoçoo outo-imune, al

gumas hipóteses foram ievontcdos. Um dos pope^ dos

hsp 70 também chamadas de proteínas de stres^, 6 o

de carreodor de proteínas desnaturodos através dos mem

branas celulares no célula normal e em episodios de stress. Com o oumento desses metobólitos, há aumento concomitonte da atividode dos hsp 70". Difícil é ovolior

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Referências

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