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Indaiatuba proibe som automotivo que possa pertubar sossego público

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Indaiatuba

proibe

som

automotivo que possa pertubar

sossego público

Lei Municipal 6.297, é de autoria do vereador Luiz Alberto ´Cebolinha´ Pereira; alguns locais receberão placas para orientação

Indaiatuba passa a contar a Lei Municipal 6.297, de autoria do v e r e a d o r L u i z A l b e r t o P e r e i r a ( P M D B ) , p r o i b i n d o o funcionamento de equipamentos de som em veículos que possam perturbem o sossego público. O departamento de Fiscalização está concluindo os preparativos para iniciar os trabalhos de campo. “Estamos preparando os talões, credenciamento de agentes, colocação de placas em pontos estratégicos com maior movimentação de veículos e aproveitando o momento para conscientizar as pessoas a respeito da lei”, comenta o diretor de Fiscalização, José Carlos de Mello. “Lembrando que essa é uma multa de postura municipal e não do Código Brasileiro de Trânsito”, completa.

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As denúncias poderão ser feitas pelo telefone 153 com o fornecimento das informações sobre os infratores, bem como identificações e características do veículo utilizado no cometimento da infração. “Só assim poderemos ter condições de efetuar as autuações”, comenta. “O agente credenciado também pode realizar a abordagem caso se depare com o veículo nas condições que venham de encontro com o exposto na legislação. Lembrando mais uma vez que é uma Lei de postura municipal e o agente credenciado tem fé pública para fazer a avaliação da perturbação do sossego e a aplicação da legislação”, completa o diretor de Fiscalização.

PUNIÇÕES

O valor da multa estipulado na Lei é de 75 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), que em 2014 corresponde a R$ 1.501,50. No caso de reincidência a multa será aplicada em dobro e, havendo nova reincidência, a multa poderá ser aplicada até o triplo do valor inicial. Conforme o texto aprovado pelos vereadores, considera-se reincidência a prática da mesma infração cometida pelo mesmo agente no período de até 02 (dois) anos.

Lembrando que são solidariamente responsáveis pelo pagamento da multa, o condutor e o proprietário do veículo utilizado no c o m e t i m e n t o d a i n f r a ç ã o à s p o s t u r a s m u n i c i p a i s , independentemente da apuração da eventual responsabilidade criminal, se houver. “Lembrando que se for menor os pais são responsáveis pela multa de postura e ainda poderão responder as sanções federais e estaduais referentes ao menor na direção”, completa José Carlos.

O diretor de Fiscalização refere ao artigo terceiro em seu parágrafo quinto “caberá ao órgão competente pela autuação ou à autoridade de trânsito, proceder a comunicação às autoridades competentes da eventual existência de infração à legislação de trânsito, crimes e/ou contravenções que porventura tenha sido cometida pelo infrator, notadamente do

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disposto no art. 42 do Decreto-lei 3.688/41 (Lei das Contravenções Penais), na Lei Federal nº 6.935/81 e art. 54 da Lei Federal nº 9.605/98, com as alterações subseqüentes”.

Conforme a Lei, não sendo possível a imediata retirada dos equipamentos que originaram a autuação pela emissão do som ou ruído o veículo será imediatamente removido aos pátios regularmente credenciados pelo Poder Público Municipal. O automóvel e os equipamentos, somente serão liberados mediante requerimento firmado pelo próprio proprietário dos respectivos bens, dirigido ao órgão municipal responsável pela autuação, acompanhado do comprovante de pagamento da multa e da respectiva titularidade, salvo quando a liberação depender de autorização específica das demais autoridades administrativas ou judiciais.

DEFINIÇÕES

Para aplicação da Lei 6.297 considerar-se-á todo e qualquer equipamento de som automotivo rebocado, instalado ou acoplado nos porta-malas ou sobre a carroceria dos veículos e, ainda, os assemelhados. Por equipamentos sonoros, compreende-se o alto-falante, o amplificador de voz ou qualquer tipo de equipamento emissor de som que possa perturbar o sossego público, rebocado, instalado ou acoplado nos veículos, utilizados de forma inadequada e inoportuna.

EXCEÇÃO

A Lei não será aplicada aos veículos com equipamentos sonoros, desde que o volume não ultrapasse 60 (sessenta) decibéis, de acordo com o disposto na Lei. 4685 de 03 de maio de 2005 e no Decreto 9.355 de 11 de junho de 2007, para fins de divulgação de eventos, campanhas de interesse público, anúncios, comerciais, manifestações religiosas, sindicais e políticas. Também não será aplicada a eventos de som automotivo que possuam autorização prévia da municipalidade.

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Gil Nunes SCS-PMI

Câmara requer por escrito

resposta da CPFL sobre

‘apagões´

Reunião ocorrida nesta segunda-feira (14) ouviu dois representantes da empresa; vereadores solicitam respostas sobre motivos das interrupções de energia

Os membros da Comissão de Inquérito Parlamentar que investiga os constantes apagões que ocorrem em Indaiatuba decidiram durante reunião ocorrida hoje (14), na Sala de Reuniões da Câmara, solicitar por escrito informações sobre os serviços prestados pela empresa. A primeira reunião da CPI ouviu hoje (14) dois funcionários da CPFL-Piratininga: o gerente de negócios Rogério G. Moura Klinke e o gerente regional César Perri. Apenas Rogério havia sido convocado, mas por deliberação unânime dos membros da Comissão, decidiu-se ouvir

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também o gerente regional da empresa. Os funcionários da empresa lembraram que o objetivo da CPFL é atender Indaiatuba com qualidade. A empresa tem oito distribuidoras de energia espalhadas pelo País e uma delas é a Piratininga. Segundo os funcionários, a região que atende Indaiatuba é formada por outros 21 municípios. Segundo eles, Indaiatuba não conta com serviços de empresas terceirizadas, possui em seu quadro 30 eletricistas, 12 veículos e funciona no sistema de atendimento compartilhado, ou seja, equipes de Campinas – ou de qualquer outro município que compõe a região — podem atender Indaiatuba e vice-versa. Durante o interrogatório, os funcionários falaram sobre investimentos em Indaiatuba, postes de madeira, média de desligamento, ações sociais da empresa; entre outros. “Em Indaiatuba a média de desligamento de energia é de 4,29 vezes ao ano, com duração máxima de 9h/ano”, informou César. Para o vereador Carlos Alberto Rezende Lopes (Linho), primeiro signatário da CPI, esse número é divergente. “Posso dizer que na minha casa, a energia acaba todo dia”, disse. O técnico da CPFL explicou que a média anual de quedas de energia, atestada pela Anael, é contabilizada a partir de 3 minutos do desligamento de energia e que todo cidadão que comprovar que a queda ocasionou a interrupção acima de 3 minutos pode ser reembolsado. O técnico explicou também que, para ser reembolsado, o usuário precisa comprovar que não sobrecarregou sua própria rede e que segue os padrões estabelecidos pela CPFL. “Sem chuva, o nível de desligamento de energia é muito baixo, cerca de 10 ou 12 por dia; o que ocorreu no início do ano é que Indaiatuba enfrentou temporais, com ventos que chegaram a 80km/h”, explicou. Para evitar os constantes desligamentos, os representantes da empresa lembraram que realizam constantes podas de árvores e que o sistema é monitorado permanentemente, ponto a ponto, visando fazer reparos ou substituir equipamentos mesmo antes do problema acontecer. Eles também lembraram que a CPFL fará um investimento de R$ 16 mi na rede elétrica de Indaiatuba, com a construção de uma nova subestação, que já está em fase de construção.

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Relatório

O presidente da Comissão, Luiz Alberto ‘Cebolinha´ Pereira solicitou que a CPFL faça um relatório com todas as informações e o vereador Linho solicitou que um ofício seja enviado à empresa e respondido por escrito. O ofício deve conter quatro questões básicas: qual o motivo de tantas interrupções de energia em Indaiatuba, qual o motivo do atendimento deficiente ocorrido no escritório local da empresa, qual o motivo do atendimento precário por telefone sempre que ocorre queda de energia, e qual o motivo das interrupções acontecerem sem prévio aviso. Fazem parte da Comissão os vereadores Luiz Alberto ‘Cebolinha’ Pereira, Carlos Alberto Rezende Lopes (Linho), Maurício Baroni, Massao Kanesaki, Antônio Sposito Junior (Toco) e Bruno Ganem. Em função do feriado, a próxima reunião da CPI deve ocorre dia 28 de abril, às 12h, data ainda a ser confirmada. Os próximos convocados são o superintendente do Saae, Nilson Alcides Gaspar e o secretário de Desenvolvimento, Renato Orlando Stochi, que ainda serão convocados.

Cebolinha ministra palestra

sobre ‘História do Brasil’ no

Rotary Club de Indaiatuba

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A convite do Rotary Club de Indaiatuba, o presidente da Câmara Municipal de Indaiatuba, o v e r e a d o r L u i z A l b e r t o ´Cebolinha´ Pereira, ministrou segunda-feira (14), uma palestra na sede do Rotary. Para falar aos rotarianos, o vereador escolheu o tema “A História do Brasil”. O sucesso da palestra lhe rendeu um convite para uma palestra no Rotary de Salto e muitos elogios dos rotarianos presentes. Após as solenidades, já que o evento também comemorou a Páscoa com um jantar, Cebolinha teve a honra de ter sua trajetória contada por Antonio Reginaldo Geiss, ex- presidente do Rotary, com mais de 50 anos dedicados à entidade. Convidado para subir ao púlpito e iniciar sua palestra sobre a história do Brasil, Cebolinha já iniciou desmistificando o que se aprendeu nos bancos da escola. “Tenho paixão por História, pela leitura; tenho inúmeros títulos de livros em minha casa, mas longe de mim querer me intitular como um historiador”, justificou Cebolinha. Durante a palestra, o presidente da Câmara informou que, para começar, o verdadeiro nome de Pedro Álvares Cabral não tinha o ‘Cabral’. Filho de Fernão Cabral, governador da Beira e Alcaide-mor de Belmonte, e de Isabel de Gouveia Queirós, Pedro Álvares teria como nome original, Pedro Álvares Gouveia, pois na época, apenas o filho primogênito herdava o sobrenome paterno. “Cabral não era primogênito, mas passou a usar esse nome devido a morte do seu irmão mais velho”, disse. O nome completo de D. Pedro I era Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. Com aproximadamente uma hora de palestra, Luiz Alberto ´Cebolinha´ conquistou a atenção de jovens e adultos e continuou falando, abordando na sequência, a função da Igreja na época, do Tratado de Tordesilhas. O palestrante também falou muito sobre Dom Pedro I e a Era Imperial. Citou Dom Manoel, Dom João e a carta de Pero Vaz de Caminha, que ficou desaparecida por três

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séculos e foi publicada em 1817; entre outras curiosidades históricas.

Um homem de muitos amores

Dom Pedro I teve oito filhos, sete do primeiro casamento e um do segundo. Além destes, o imperador teve outros seis filhos de relações extraconjugais. “Isso em falar nos filhos que Dom Pedro teve com algumas freiras”, contou. Ainda sobre Dom Pedro I, Cebolinha lembrou que ele enfrentou uma ‘baita crise de diarreia’ no dia em que proclamou a Independência do Brasil e que ele estava montado num burro, embora todas as pinturas que retratam essa passagem da História mostrem Dom Pedro I altivo e montado num cavalo belíssimo.

Dom Pedro I e da Marquesa de Santos

Cebolinha ressaltou o grande amor da vida de Dom Pedro I, Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos e que passou para a História como a amante (e o único verdadeiro amor) de Dom Pedro I. “Ele (Dom Pedro I), pode ter amado a Marquesa, mas ela nunca nem morou em Santos; criaram esse título por ´questões políticas´. O caso entre os dois durou sete anos. Pelos registros históricos, a ligação amorosa começou em 1822, um pouco antes de ser declarada a Independência do Brasil, até 1829, quando Domitila foi banida da corte no Rio de Janeiro, onde morava antes da chegada de Dona Amélia Augusta Eugênia Napoleona de Beauharnais (1812 – 1876), princesa de Leuchtenberg e segunda esposa de Dom Pedro I.” E assim seguiu a palestra do presidente da Câmara, recheada de curiosidades, pesquisas, seriedade, histórias, fatos e muito bom humor. Como o Brasil tem muita história para contar e Cebolinha adora contar histórias, talvez em uma nova oportunidade ele volte ao Rotary para ministrar mais uma palestra. O tema terá pouca relevância, já que o vereador é um grande leitor de livros de História e gosta mesmo é de saber “de tudo um pouco; e bem”. Por isso, ele nunca para de ler e, principalmente, de compartilhar o que lê.

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Membros da CPI da CPFL

realizam 1ª reunião

Durante a reunião ficou decidido que Cebolinha será o presidente da CPI e o vereador Linho, o relator

Terminou às 16h40 de segunda-f e i r a ( 7 ) , a 1 ª r e u n i ã o d a C o m i s s ã o P a r l a m e n t a r d e Inquérito da CPFL-Piratininga, que investiga as constantes quedas de energia ocorridas em Indaiatuba. Participaram os m e m b r o s d a C o m i s s ã o , o s vereadores Luiz Alberto ‘Cebolinha’ Pereira, Maurício Baroni, Carlos Alberto Rezende Lopes (Linho), Massao Kanesaki, Antônio Sposito Junior (Toco) e Bruno Ganem.

Durante a reunião ficou decidido que Cebolinha será o presidente da CPI e o vereador Linho, o relator. O próximo passo será convocar o gerente de Negócio da CPFL Energia, Rogério Klinke G. Moura, que indicará quem é o responsável pela parte técnica da empresa, que também deverá ser convidado a prestar depoimentos à CPI.

O advogado William Santos também participou da reunião que já tem data regular para acontecer: toda segunda-feira, às 12h. “Nâo se trata de uma caça às bruxas, mas precisamos entender o que está acontecendo e como podemos ajudar a sanar o problema, que tanto tem prejudicado a população, os comerciantes e as indústrias de Indaiatuba”, lembra Linho, primeiro signatário do requerimento.

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Lei do Silêncio é aprovada em

primeira votação

Lei não se aplica a eventos de som automotivo, campanhas, manifestações religiosas ou sindicais; entre outras

A Câmara aprovou segunda-feira ( 7 ) e m p r i m e i r a v o t a ç ã o , a chamada ‘Lei do Silêncio’, uma das mais polêmicas discussões a serem apresentadas em Plenário em 2014. A Lei, de autoria do p r e s i d e n t e d a C â m a r a L u i z Alberto ‘Cebolinha’ Pereira, tem gerado vários pontos de vista nas redes sociais e beneficia quem precisa ter assegurado o direito ao sossego.

A Lei, ao contrário de muitas interpretações, não proíbe o som nos carros; apenas ruídos em excesso e equipamentos específicos, instalados em qualquer tipo de veículo, seja automotor, de propulsão humana ou tração animal, estacionado ou em movimento nas vias públicas e demais logradouros do município, bem como em espaços privados de livre acesso ao público, tais como postos de combustíveis e estacionamentos. “O som é de propriedade particular e deve ser utilizado por quem quer que seja, desde que não perturbe o sossego público, ultrapasse 60 decibéis ou cause reclamação da população; também não estamos proibindo o trabalho de profissionais que vivem desse segmento”, explica Cebolinha.

A lei assegura o direito dos trabalhadores do setor, na medida em que não pode ser aplicada a eventos de som automotivo, sons

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para fins de divulgação de eventos, campanhas de interesse público, anúncios, comerciais e manifestações religiosas, sindicais e políticas, que possuam autorização prévia da municipalidade e respeitem os limites dos decibéis estabelecidos por Lei Federal.

Ordem do Dia

Além da Lei do Silêncio, aprovada por unanimidade, os vereadores debateram outros 25 projetos, sendo 22 aprovados, dando nome de ruas à logradouros públicos.

O Projeto de Lei do Executivo Municipal que autoriza o município de Indaiatuba a contratar com a Agência de Fomento do Estado de São Paulo, operações de crédito com outorga de garantia teve pedido de vistas de 10 dias do vereador Hélio Ribeiro.

Outros dois projetos votados na 7ª sessão do ano em Indaiatuba foram aprovados por unanimidade: o Projeto do

Executivo Municipal, que dá nova redação ao art. 3º, da Lei nº 4.767, de 22 de setembro de 2005, que Consolida as normas do Conselho Municipal de Turismo de Indaiatuba (COMTUR) e do Fundo de Desenvolvimento do Turismo (FUNDETUR); e Projeto de Lei, também de autoria do Executivo Municipal, que autoriza a abertura de crédito adicional suplementar no orçamento vigente para a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos.

Durante a Sessão, os vereadores apresentaram 30 indicações e votaram sete moções, todas aprovadas por unanimidade. A próxima sessão acontece dia 14, no Plenário da Câmara de Indaiatuba, a partir das 18h.

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Presidente da Câmara propõe

nova ‘Lei do Silêncio’

Projeto do vereador Cebolinha, se aprovado, irá permitir autuar em flagrante som instalado em qualquer tipo de veículo, que perturbe o sossego público

Um Projeto de Lei apresentado o n t e m ( 3 1 ) n a C â m a r a d e Indaiatuba promete colocar fim aos carros que andam com som alto, perturbando o sossego público. A lei, de autoria do presidente da Câmara, o vereador Luiz Alberto ‘Cebolinha’ Pereira (PMDB) foi lida durante a 6ª sessão Ordinária da Câmara e proíbe o funcionamento de equipamentos de som ligados no último volume.

Pela Lei, fica expressamente proibido a utilização de equipamentos de som automotivos e equipamentos sonoros de qualquer natureza, em qualquer tipo de veículo, seja automotor, de propulsão humana ou tração animal, estacionado ou em movimento nas vias públicas e demais logradouros do município, bem como em espaços privados de livre acesso ao público, tais como postos de combustíveis e estacionamentos, com emissão de sons ou ruídos em excesso, que possam perturbar o sossego público, independentemente do nível de intensidade sonora.

Conhecida como ‘Lei do Silêncio’, uma Lei semelhante já havia sido promulgada anos atrás, mas determinava que o volume emitido pelos carros deveria ser conferido através de um equipamento denominado ‘decibilímetro´. Ocorre que, quando as autoridades abordavam os infratores, imediatamente o som era

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desligado ou diminuído, o que impossibilitava o uso do equipamento. Sem flagrante, não havia como autuar.

“A nova lei, elimina a necessidade do equipamento de medição: qualquer pessoa com som alto, que perturbe o sossego público, poderá ser autuado em flagrante, ter o som apreendido e responder por perturbação do sossego”, explica Cebolinha.

Outra novidade da Lei é que ela também pode ser aplicada para quem instala equipamentos que emitem som alto em veículos de propulsão humana, como charretes e bicicletas.

A maioria dos equipamentos que tem gerado reclamação por parte da população, se refere a equipamento de som automotivo rebocado, instalado ou acoplado nos porta-malas ou sobre a carroceria dos veículos. Em Indaiatuba, os motoristas que possuem carros com esse tipo de equipamento, costumavam estacionar seus veículos ao longo do Parque Ecológico, ligar o som e passar tardes inteiras estacionados com o som alto.

É Permitido

Se aprovada, a Lei não se aplicará a diversas situações do dia a dia do Município. “Ela não pode ser aplicada, por exemplo, em eventos de som automotivo que possuam autorização prévia da municipalidade; também não se aplica a veículos para fins de divulgação de eventos, campanhas de interesse público, anúncios, comerciais, manifestações religiosas, sindicais e políticas, previamente autorizadas pelos órgãos fiscalizadores e regulamentados pelas leis específicas”, afirma o autor da lei.

Multa

Quem infringir a Lei fica sujeito ao pagamento de multa no valor equivalente a 75 (setenta e cinco) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (UFESP). Não sendo possível a imediata retirada dos equipamentos que originaram a autuação pela emissão do som ou ruído, a critério da autoridade municipal da

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fiscalização, será apreendido o veículo e imediatamente removido para os pátios regularmente credenciados pelo Poder Público Municipal e após a retirada definitiva de todo equipamento de som.

No caso de reincidência a multa será aplicada em dobro e, havendo nova reincidência, a multa poderá ser aplicada até o triplo do valor inicial. Considera-se reincidência a prática da mesma infração cometida pelo mesmo agente no período de até dois anos.

“Qualquer cidadão pode denunciar o descumprimento dessa Lei, diretamente ao órgão fiscalizador, agentes de segurança pública ou utilizando-se da Ouvidoria da Prefeitura Municipal, mesmo que por correio eletrônico, fornecendo informações sobre os infratores, identificações e características do veículo”, afirma Cebolinha.

A Lei, que deve ser votada na próxima sessão de Câmara, foi debatida e planejada em parceria com a Secretaria de Defesa e Cidadania. Ela nasceu de uma série de reclamações feitas pela população de Indaiatuba, que sofre com o volume do som vindo de carros estacionados em locais como praças, postos de gasolina e outros espaços públicos. O abuso acaba gerando uma cobrança da população junto às autoridades competentes, para que haja uma forma de repreender quem não respeita o sossego alheio. “A Lei servirá para isso e quem respeita o seu semelhante não tem com que se preocupar com ela”, completa Cebolinha.

Sessão

A 6ª sessão ordinária da Câmara de Indaiatuba contou com nove projetos na Ordem do Dia. Oito deles foram aprovados e apenas o projeto do vereador Carlos Alberto Rezende Lopes (Linho), que dispõe sobre a concessão de afastamento remunerado de servidores público no desempenho de mandato eletivo sindical, teve pedido de vistas do próprio autor.

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Foram aprovados o veto total ao Projeto de Lei de autoria do vereador Célio Massao Kanesaki que denomina Avenida Sérgio Ueda, logradouro público; Projeto de Lei do vereador Bruno Arevalo Ganem, que denomina Rua Joana Isabel Pacheco, os logradouros públicos do Loteamentos Helvétia Park III e Helvétia Park I; Projeto de Lei do vereador Bruno Arevalo Ganem que denomina Rua Benedito Pacheco os logradouros públicos do Loteamento Helvétia Park III; Projeto de Lei do vereador Luiz Alberto ‘Cebolinha’ Pereira, que denomina Rua Fortunato José Deltreggia, logradouro público do loteamento denominado “Park Comercial de Indaiatuba”; Projeto de Lei do vereador Luiz Alberto ‘Cebolinha’ Pereira, que denomina Rua Atílio Canova logradouro público do loteamento “Centro Empresarial de Indaiatuba”; Projeto de Lei do Executivo Municipal que dá nova redação ao art. 3º, da Lei nº 4.767, de 22 de setembro de 2005, que Consolida as normas do Conselho Municipal de Turismo de Indaiatuba (Comtur) e do Fundo de Desenvolvimento do Turismo (FUNDETUR); Projeto de Lei do Executivo Municipal que autoriza a abertura de crédito adicional suplementar no orçamento vigente; e Projeto de Lei do Executivo Municipal que autoriza o município de Indaiatuba a contratar com a Agência de Fomento do Estado de São Paulo, operações de crédito com outorga de garantia e dá outras providências.

A próxima sessão de Câmara acontece segunda-feira, dia 7 de abril, às 18h, no Plenário da Câmara.

CPI

A Sessão de Câmara definiu também os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar os constantes apagões na rede elétrica, sob administração da CPFL Piratininga. São membros da CPI o presidente da Câmara Luiz Alberto ‘Cebolinha’ Pereira e os vereadores Carlos Alberto Rezende Lopes (Linho, autor da CPI), Maurício Baroni, Bruno Ganem, Massao Kanesaki e Antônio Sposito Junior (Toco).

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