CONTABILIDADE
BANCÁRIA
Antônio Maria Henri Beyle
de Araújo
Crédito Tributário
Definição:
– Saldos que poderão ser utilizados, no futuro, para reduzir a despesa de Imposto de Renda (IR) ou a despesa com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Registro contábil
– São reconhecidos como um ativo, que será utilizado no futuro para diminuir o total de tributos recolhidos (direitos existentes contra o fisco).
– A contrapartida dos lançamentos relativos a créditos tributários são as próprias contas de despesa de IR e de CSLL.
Crédito Tributário
Decorrente de prejuízo fiscal de imposto de renda, de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido e de diferenças temporárias.
Condições para reconhecer o crédito tributário:
a) Histórico de lucros ou receitas tributáveis (em pelo menos 3 dos últimos 5 exercícios sociais); e
b) Perspectiva de geração de resultados, fundamentado em estudo técnico (perspectiva de realização no prazo máximo de 10 anos).
Crédito Tributário
Reavaliação do crédito tributário:
a) Periodicidade: balanços semestrais e anuais;
b) Hipóteses: não atendimento das condições para o reconhecimento do crédito; valores efetivamente reconhecidos em dois períodos consecutivos inferiores a 50% dos valores previstos e existência de dúvidas quanto à continuidade da instituição.
Reconhecimento e avaliação do crédito tributário – de acordo com os critérios e alíquotas vigentes na data-base da elaboração das demonstrações financeiras.
A compensação futura de prejuízos fiscais e bases negativas está limitada a 30% do resultado tributável do exercício.
Entende-se por diferenças temporárias as
despesas apropriadas no exercício e ainda
não dedutíveis para fins de imposto de renda
e contribuição social, mas cuja exclusão ou
compensação futura, para fins de apuração
do
lucro
real,
esteja
explicitamente
estabelecida ou autorizada pela legislação
tributária.
Exemplos:
provisão
para
créditos
de
liquidação
duvidosa
e
provisão
para
contingências.
Registro do crédito tributário:
D – 1.8.8.25.00-2 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS C – 8.9.4.10.00-6 – IMPOSTO DE RENDA C – 8.9.4.20.00-3 – CONTRIBUIÇÃO SOCIALCrédito Tributário
Reversão,
baixa
ou
realização
do
crédito tributário:
D – 8.9.4.10.00-6 – IMPOSTO DE RENDA D – 8.9.4.20.00-3 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL C – 1.8.8.25.00-2 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAISCrédito Tributário
Operações Passivas
Captação por depósitos, títulos e outras
formas contratuais:
a) depósitos à vista, a prazo e de poupança;
b) letras hipotecárias, letras de câmbio,
debêntures, letras imobiliárias;
c) empréstimos, repasses e financiamentos;
d) instrumentos híbridos de capital e dívida.
Operações Passivas
Recursos transitórios de terceiros:
a) cobrança em trânsito de terceiros;
b) impostos e contribuições.
Operações Passivas
Obrigações decorrentes do próprio
funcionamento da instituição financeira:
a) salários a pagar;
Operações Passivas
Obrigações contingentes:
a) provisão para riscos fiscais;
Depósitos à Vista
Depósitos Vinculados
Cheques Marcados
Cheques-Salário
Cheques de Viagem
Depósitos Obrigatórios
Depósitos para Investimentos
Depósitos Especiais do Tesouro Nacional
Saldos Credores em contas de Empréstimos
e Financiamentos
Depósitos
a
prazo
não
liquidados
no
vencimento.
Depósitos à Vista
Os saldos devedores em contas de
depósitos
devem
ser
inscritos
diariamente
pelo
valor
global
em
ADIANTAMENTOS A DEPOSITANTES,
do subgrupo Operações de Crédito,
devendo ser
novamente
levados
a
Depósitos no dia útil imediato. (Circ
1273).
Depósitos de Governo
Mantidos por órgãos, entidades ou
empresas
da
administração
pública
direta e indireta - exceto instituições
financeiras - que:
a)
prestem
serviços
públicos
de
natureza governamental, para consumo
coletivo, fora do mercado, utilizando
fundos que resultem basicamente da
imposição de impostos e taxas;
Depósitos de Governo
b) exerçam atividades empresariais,
compreendendo unidades econômicas
de propriedade do governo ou sob seu
controle, que atuem no sentido de
produzir ou vender ao público bens e
serviços
geralmente
a
preços
de
mercado, em larga escala.
Depósitos a Prazo
Os bancos múltiplos com carteira comercial,
de investimento e/ou de desenvolvimento, os
bancos
comerciais,
os
bancos
de
investimento
e
os
bancos
de
desenvolvimento podem captar recursos sob
a modalidade de depósito a prazo fixo, com
ou sem emissão de certificado, devendo,
entretanto, observar os prazos mínimos e
formas
de
remuneração
impostos
pela
legislação vigente.
Depósitos a Prazo
Os certificados de depósito bancário (CDB)
devem
corresponder
a
depósitos
em
dinheiro, ser nominativos e em favor de
pessoas físicas ou jurídicas, excetuadas,
entre
estas
últimas,
as
Instituições
Financeiras.
Os depósitos a prazo, com ou sem emissão
de certificado, quando não liquidados no
vencimento, devem ser transferidos
para
“Depósitos Vinculados”.
Depósitos a Prazo
Pelo recebimento do depósito prefixado:
D
– 1.1.1.10.00-6 – Caixa
C – 4.1.5.10.10-2 – Depósitos a
Prazo/Com certificado
D – 4.1.5.10.10-2 – Depósitos a Prazo/Com
certificado/Despesas a Apropriar de
Depósitos a Prazo
Depósitos a Prazo
Pela apropriação da despesa prefixada:
D
– 8.1.1.30.00-9 – Despesas de Depósitos a
Prazo
C – 4.1.5.10.10-2 – Depósitos a Prazo/Com
certificado/Despesas a Apropriar de
Depósitos a Prazo
Pela liquidação:
D
– 4.1.5.10.10-2 – Depósitos a Prazo/Com
certificado
C – 1.1.1.10.00-6 – Caixa
C – 4.9.4.20.00-5 – Impostos e Contribuições a
Recolher
Depósitos Interfinanceiros
As captações em Depósitos Interfinanceiros
são liquidadas em D0. No entanto, seguindo
o previsto no COSIF, apresentaremos o
esquema contábil das referidas operações
considerando-se
a
possibilidade
de
existência
de
captações
com
data
de
Depósitos Interfinanceiros
Pela captação de recursos, para operações com liquidação financeira em data diferente de D0:
D - 4.1.3.30.00-7 – CAPTAÇÕES INTERFINANCEIRAS PRÓPRIAS A LIQUIDAR C - 4.1.3.10.00-3 - DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS
Depósitos Interfinanceiros
Pela liquidação financeira da captação de recursos, para operações com liquidação financeira diferente de D0:
D - 1.4.2.28.00-5 - RESERVAS COMPULSÓRIAS EM ESPÉCIE NO BANCO CENTRAL C - 4.1.3.30.00-7 - CAPTAÇÕES INTERFINANCEIRAS PRÓPRIAS A LIQUIDAR
Depósitos Interfinanceiros
Pela captação de recursos, com liquidação financeira em D0:
D - 1.4.2.28.00-5 - RESERVAS COMPULSÓRIAS EM ESPÉCIE NO BANCO CENTRAL
Depósitos Interfinanceiros
Pelo registro de despesas, de acordo com o regime
de competência:
D - 8.1.1.20.00-2 - DESPESAS DE DEPÓSITOS
INTERFINANCEIROS
C - 4.1.3.10.00-3 - DEPÓSITOS
Depósitos Interfinanceiros
Pela baixa das captações, para operações
com data de liquidação diferente de D0:
D - 4.1.3.10.00-3 - DEPÓSITOS
INTERFINANCEIROS
C - 4.1.3.20.00-0 - CAPTAÇÕES
INTERFINANCEIRAS
Depósitos Interfinanceiros
Pela liquidação financeira da baixa das captações, para operações com data de liquidação diferente de D0: D - 4.1.3.20.00-0 - CAPTAÇÕES INTERFINANCEIRAS PRÓPRIAS A RESGATAR C - 1.4.2.28.00-5 - RESERVAS COMPULSÓRIAS EM ESPÉCIE NO BANCO CENTRAL
Depósitos Interfinanceiros
Pela baixa das captações, para operações
com liquidação em D0:
D - 4.1.3.10.00-3 - DEPÓSITOS
INTERFINANCEIROS
C - 1.4.2.28.00-5 - RESERVAS
COMPULSÓRIAS EM
ESPÉCIE NO BANCO
CENTRAL
Títulos emitidos
4.3.1.10.00-5 – Obrigações por Aceites de
Títulos Cambiais
4.3.2.10.00-8 – Obrigações por Emissão de
Letras Imobiliárias
4.3.3.15.00-6 – Obrigações por Emissão de
Letras Hipotecárias
4.3.4.10.00-4 – Obrigações por Emissão de
Títulos emitidos
As comissões por corretagens e taxas de
colocação pagas a agentes do sistema de
distribuição
de
títulos
pelo
serviço
de
intermediação, colocação e distribuição de
títulos de emissão própria que excederem a
2% a.a., calculados sobre o valor dos títulos,
apropriam-se
mensalmente,
"pro
rata
temporis",
para
a
adequada
conta
de
despesa efetiva, correspondente à natureza
do título emitido.
Empréstimos e Repasses
Valores captados junto a outras instituições e órgãos oficiais, escriturados, segundo a natureza da operação, nos desdobramentos:
a) Empréstimos no País – Instituições Oficiais b) Empréstimos no País – Outras Instituições c) Empréstimos no Exterior
d) Repasses do País – Instituições Oficiais e) Repasses do Exterior
Empréstimos e Repasses
Os controles contábeis e extracontábeis devem
evidenciar os valores brutos, valores líquidos,
instituições credoras e demais características das
operações e despesas apropriadas em cada
Empréstimos e Repasses
Registro das despesas no desdobramento
de subgrupo
“8.1.2.00.00-1 – Despesas de
obrigações por Empréstimos e
Repasses”.
Registros em Despesas a Apropriar para
operações prefixadas.
Apropriação
mensal
pelo
regime
de
competência.
Recursos Transitórios de
Terceiros
4.9.1.10.00-9 – IOF a Recolher 4.9.1.30.00-3 – Recebimentos de Contribuição Sindical 4.9.1.35.00-8 – Recebimentos de Contribuições Previdenciárias 4.9.1.40.00-0 – Recebimentos de Tributos Estaduais
e Municipais
Passivos Contingentes
4.9.9.35.00-2 – Provisão para Passivos
Contingentes
(Passivos trabalhistas e outros passivos)
4.9.4.50.00-6 – Provisão para Riscos
Fiscais
(Impostos e Contribuições sobre Lucros e
Impostos e Contribuições sobre Salários)
Instrumentos Híbridos de Capital
e Dívida
4.9.9.95.00-4 – Instrumentos Híbridos
de Capital e Dívida
4.9.9.96.00-3 – Dívidas Subordinadas
Elegíveis a Capital
Resultados de
RESULTADOS DE
EXERCÍCIOS FUTUROS
Rendas antecipadas.
Recebidas antes do cumprimento da obrigação que lhes deu origem.
Não há perspectivas de exigibilidade.
Apropriação depende somente da fluência do prazo.
De valor até R$ 511,00 – resultado do exercício.
Comissões por corretagens e taxas de colocação recebidas pelo serviço de distribuição de títulos e valores mobiliários que excederem a 2% (dois por cento) a.a.
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
Obrigatoriedade
de
desdobramento
da
parcela do capital pertencente a pessoas
físicas ou jurídicas residentes, domiciliados
ou com sede no exterior.
Exemplificando:
6.1.1.10.00-1
– CAPITAL
6.1.1.10.13-5
– Ações Ordinárias – País
Subscrição de capital inicial:
6.1.1.50.00-9 – CAPITAL A REALIZAR (-)
6.1.1.10.13-5 – CAPITAL/Ações Ordinárias – País
Aumento de capital:
REQUER PROCEDIMENTO ESPECIAL PARA
CONTABILIZAÇÃO, POIS EMBORA DELIBERADA EM ASSEMBLÉIA DE ACIONISTAS OU REUNIÃO DE COTISTAS, PRECISA DE APROVAÇÃO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL.
Aumento de capital com recursos de
acionistas ou cotistas:
D – 6.1.1.50.00-9 – CAPITAL A REALIZAR (-)
C – 6.1.1.20.13-2 – AUMENTO DE CAPITAL/Ações Ordinárias – País OU
C – 6.1.1.20.28-0 – AUMENTO DE CAPITAL/Cotas - País
Aumento de capital com reservas ou lucros:
D – 6.1.3.00.00-0 – RESERVAS DE CAPITAL D – 6.1.5.00.00-6 – RESERVAS DE LUCROS
D – 6.1.8.00.00-5 – LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS C – 6.1.1.20.13-2 – AUMENTO DE CAPITAL/Ações
Ordinárias - País
Aumento de capital com utilização de créditos
a acionistas (juros sobre capital próprio ou
dividendos):
D – 4.9.3.10.00-5 – DIVIDENDOS E BONIFICAÇÕES A PAGAR C – 6.1.1.20.13-2 – AUMENTO DE CAPITAL/Ações
Ordinárias – País
Podem ser utilizados
para
aumento
de
capital:
a) Reserva Legal;
b) Reserva Estatutária;
c) Reserva para Expansão;
d) Reservas Especiais de Lucros;
e) Lucros acumulados;
f) Lucros semestrais.
Aprovação do aumento de capital pelo
Banco Central:
D – 6.1.1.20.13-2 – AUMENTO DE CAPITAL/Ações Ordinárias – País C – 6.1.1.10.13-5 – CAPITAL/Ações Ordinárias – PaísCAPITAL SOCIAL
Redução de capital social:
REQUER
PROCEDIMENTO
ESPECIAL
PARA CONTABILIZAÇÃO,
POIS EMBORA
DELIBERADA
EM
ASSEMBLÉIA
DE
ACIONISTAS OU REUNIÃO DE COTISTAS,
PRECISA DE APROVAÇÃO DO BANCO
CENTRAL DO BRASIL.
Redução de capital social:
D – 6.1.1.40.00-2 – REDUÇÃO DE CAPITAL (-)
Amortização de prejuízos:
C – 6.1.8.00.00-5 – LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Cancelamento de ações/quotas não integralizadas
C – 6.1.1.50.00-9 – CAPITAL A REALIZAR (-)
Resgate de ações ou quotas
C - 4.9.9.92.00-7 – CREDORES DIVERSOS-PAÍS
Aprovação da redução de capital pelo
Banco Central:
D – 6.1.1.10.13-5 – CAPITAL/Ações Ordinárias – País C – 6.1.1.40.00-2 – REDUÇÃO DE CAPITALCAPITAL SOCIAL
As instituições não podem receber
recursos de acionistas ou cotistas,
destinados a aumento do capital social,
antes da realização de assembléia de
acionistas ou reunião de cotistas que
delibere o aumento do capital social
(Circular nº 2.750, art. 8º).
RESERVAS DE CAPITAL
Compõem as reservas de capital: (NOVO)
a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; e
o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.
o produto de transações com pagamento baseado em ações ou outros instrumentos de capital a serem liquidadas com a entrega de instrumentos patrimoniais. (Res. 4003)
OBS: Os saldos existentes relacionados a itens diversos dos indicados
RESERVAS DE CAPITAL
Utilização das reservas de capital:
absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros;
incorporação ao capital social
pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando esta vantagem lhes for assegurada; e
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
(NOVO)
Vedada a constituição de reservas de reavaliação.
O saldo das reservas de reavaliação existentes na data da entrada em vigor da Resolução 3.565, de 29 de maio de 2008, deve ser mantido até a data de sua efetiva realização por depreciação e baixa, inclusive por alienação do ativo reavaliado.
Enquanto remanescerem saldos de reservas de reavaliação, as instituições devem evidenciar, em notas explicativas às demonstrações contábeis, os critérios e procedimentos de realização da reserva e os respectivos efeitos na base de cálculo de distribuição de participações, dividendos e bonificações.
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE
IMÓVEIS DE USO PRÓPRIO
RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE
BENS
DE
COLIGADAS
E
As parcelas da reserva de reavaliação
correspondentes a valores realizados
dos
bens
reavaliados
devem
ser
transferidos
para
LUCROS
OU
PREJUÍZOS ACUMULADOS
quando
de sua realização (depreciação ou
baixa
dos
bens,
inclusive
por
alienação).
Reserva Legal
5% (cinco por cento) do lucro líquido do semestre se aplicam, antes de qualquer outra destinação, na constituição dessa reserva, que não pode exceder a 20% (vinte por cento) do capital. Cessa a obrigatoriedade quando o saldo de tal reserva acrescido do saldo das reservas de capital exceder 30% do capital social.
Reserva Estatutária
Para cada reserva da espécie, devem ser definidos no Estatuto: I - de modo preciso e completo, a sua finalidade;
II - os critérios para determinar a parcela do lucro líquido do período destinada à sua constituição;
III - o limite máximo da reserva.
Reserva para Contingência
Finalidade de compensar, em períodos seguintes, a diminuição do lucro decorrente de perda futura julgada provável, cujo valor possa ser estimado. Reversão da reserva para a conta LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS no período em que deixarem de existir as razões de sua constituição ou em que ocorrer a perda.
Reserva para Expansão
Destinada a amparar planos de investimento, conforme previsto no orçamento de capital por ela previamente aprovado. Reversão para LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS na medida da execução do projeto de expansão, ou quando este se tornar inviável.
Reserva de Lucros a Realizar
Quando os lucros a realizar ultrapassarem, no período, o total deduzido do lucro líquido destinado a constituição de Reserva Legal, Reservas Estatutárias, Reservas de Contingências, Reservas para Expansão e Reservas Especiais de Lucros, a parcela correspondente ao excesso pode ficar retida na forma de reserva de lucros a realizar. São lucros a realizar: (i) o aumento do valor de investimentos em
coligadas e controladas, no país ou no exterior; e (ii) o lucro em venda de bens a prazo, realizável após o término do exercício seguinte.
Reserva de Incentivos Fiscais (Novo)
Utilização de parcela do lucro líquido decorrente de doações e subvenções governamentais para investimentos. Essa reserva pode ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório previsto em lei.
Reservas Especiais de Lucro
Registra os lucros que deixarem de ser distribuídos como dividendos obrigatórios, por ser tal distribuição incompatível com a situação financeira da instituição. Se não absorvidos por prejuízos em períodos subseqüentes, os referidos lucros devem ser pagos como dividendos assim que a situação financeira o permitir.
O saldo das reservas de lucros, exceto as
para contingências, de incentivos fiscais e de
lucros a realizar, não poderá ultrapassar o
capital social. (Res 3605 art 4º)
Atingido o limite de que trata o item anterior,
a assembléia deliberará sobre a aplicação do
excesso na integralização ou aumento do
capital social ou sobre sua distribuição. (Res
3605 art 4º § único)
.
As ações em tesouraria devem ser apresentadas no balanço de publicação dedutivamente da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
Registro pelo custo de aquisição.
O lucro apurado na venda das ações em tesouraria contabiliza-se em OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL. Ocorrendo prejuízo, este se registra nessa mesma conta, até o limite do saldo originário de lucros em eventuais vendas de lotes anteriores, e o excesso, a débito da própria conta de reserva que deu origem aos recursos para aquisição das ações.
DIVIDENDOS E LUCROS
PAGOS ANTECIPADAMENTE
D - 6.1.8.80.00-1 - DIVIDENDOS E LUCROS PAGOSANTECIPADAMENTE
C - 4.1.1.10.00-7 - DEPÓSITOS DE PESSOAS
FÍSICAS ou C - 4.1.1.20.00-4 - DEPÓSITOS DE PESSOAS
JURÍDICAS
A conta de Dividendos e Lucros Pagos Antecipadamente é uma conta retificadora da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Os valores pagos antecipadamente devem ser compensados com os valores efetivamente devidos no período, apurados por ocasião dos balanços
LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
Cooperativas de crédito:
6.1.7.00.00-2 - Sobras ou Perdas
Acumuladas
6.1.7.10.00-9 - SOBRAS OU PERDAS
ACUMULADAS
AJUSTE AO VALOR DE MERCADO
-TVM E DERIVATIVOS
Títulos
e
valores
mobiliários
classificados como disponíveis para
venda, pelo valor líquido dos efeitos
tributários.
Transferência para resultado quando da
venda definitiva.
Contas de
Avais, Fianças e Outras
Coobrigações
Classificação em contas de compensação por ocasião da contratação: Compensação Ativa: 3.0.1.30.00-5 – BENEFICIÁRIOS DE GARANTIAS PRESTADAS Compensação Passiva: 9.0.1.30.00-7 – RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADAS
Avais, Fianças e Outras
Coobrigações
Comissões devidas e não recebidas (competência):
Ativo: 1.8.3.40.00-6 – COMISSÕES POR COOBRIGAÇÕES A RECEBER Contas de Resultado: 7.1.9.70.00-4 – RENDAS DE GARANTIAS PRESTADAS
Avais, Fianças e Outras
Coobrigações
Comissões recebidas antecipadamente:
Resultado de Exercício Futuro:
5.1.1.10.00-4 – Rendas Antecipadas
As rendas da espécie, correspondente a cada operação de
valor até R$ 511,00 (quinhentos e onze reais), na data de sua ocorrência, podem ser apropriadas diretamente como rendas efetivas no ato do recebimento.
Avais, Fianças e Outras
Coobrigações
Classificação em contas patrimoniais quando o pagamento é honrado pela instituição financeira:
Ativo:
1.8.1.10.00-9 – CRÉDITOS POR AVAIS OU FIANÇAS HONRADOS
Rendas decorrentes da operação:
7.1.9.50.00-0 – RENDAS DE CRÉDITO POR AVAIS OU FIANÇAS HONRADOS
Avais, Fianças e Outras
Coobrigações
As garantias constituídas em dinheiro são registradas em contas patrimoniais do COSIF.
Os títulos e valores mobiliários dados em garantia devem ser registrados nas adequadas contas patrimoniais integrantes do desdobramento de subgrupo Vinculados à Prestação de Garantias.