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CONSELHO DE DISCIPLINA DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL

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Relatório de atividades 1 de junho de 2017 a 31 de julho de 2017

Uma época desportiva, uma leitura disciplinar

Os números 2016/2017

1. No passado dia 7 de junho de 2017 com-pletou-se o primeiro ano de mandato do atual Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (2016-2020).

E a 30 de junho, fechou a época desportiva 2016/2017.

É natural, pois, que este relatório se ocupe, inicialmente, e em jeito de balanço, sobre a ação do Conselho de Disciplina ao longo de toda uma época desportiva, condensando dados e adiantando algumas considerações. É que, como é sabido, a espuma dos dias tende a apagar a memória do Homem. Impõe-se ainda que se dedique algum es-paço à nova época desportiva (2017-2018). No nosso primeiro relatório (7 de junho a 7 de agosto de 2016), iniciámos o texto com espaço sob a epígrafe Um novo Conselho de

Disciplina.

Na Secção Profissional, foram instaurados 77 processos disciplinares e 16 de inqué-rito, tendo sido decididos 73 processos disciplinares, 21 de inquérito e 48 recursos hierárquicos impróprios.

Creio que o sentido e os resultados de uma época desportiva, corroboram plenamente esse título madrugador de início de manda-to.

2. Os dados dessa época desportiva, rela-tivos a 3 competições desportivas orga-nizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional e a 30 (de clubes desportivos), diretamente organizadas pela Federação Portuguesa de Futebol, patenteiam-se como anexos I (Processos decididos deste o início do mandato até ao fim da época desportiva 2016/2017) e II (Processos instaurados des-te o início do mandato até ao fim da época desportiva 2016/2017).

Limitar-nos-emos, aqui, a proceder a alguns sublinhados, ainda com recurso ao que foi registado nos anteriores seis relatórios1.

- Na Secção Não Profissional, foram ins-taurados 215 processos disciplinares e 9 de averiguações, tendo sido decididos 148 disciplinares, 8 de inquérito e 8 de revisão.

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Julga-se, perante estes significativos núme-ros, que este Conselho de Disciplina atingiu patamares de iniciativa e de decisão por-ventura nunca antes alcançados.

Sempre encarando a função disciplinar como um exercício de um poder/dever, o Conselho de Disciplina nunca aguardou o surgir de denúncias ou participações para agir disciplinarmente2.

Muitos processos disciplinares (mas também de inquérito ou de averiguações) ganharam vida com base na aquisição de indícios de eventuais infrações disciplinares recolhi-dos, por exemplo, da imprensa.

A não ser assim, a paisagem disciplinar seria bem diferente, embora enganadora da realidade desportiva, colocando em crise os valores protegidos pelos dois regulamentos disciplinares.

Neste relatório achamos por bem destacar duas linhas de ação do Conselho de Disci-plina, desde o início do seu mandato, que têm sido permanentes e que os factos têm demonstrado a sua correção.

Tendo como assente que o Conselho de Disciplina, nas suas duas secções, não goza de espaço de oportunidade, no sentido de exercer o poder disciplinar com base em critérios que possam colocar em crise uma ação disciplinar sempre que se lhe deparem indícios do cometimento de infração disci-plinar, tal não obsta, todavia, que o órgão disciplinar da Federação Portuguesa de Fu-tebol não olhe para determinadas infrações disciplinares e, nas suas decisões, como em todas, precipite os valores que os tipos de infração procuram proteger3.

2 No 2º Relatório de Atividades do CD (8 de agosto a 8 de outubro de 2016), afirmámos:

“Assim, o Conselho de Disciplina não tem tido (nem terá) – porque não lhe é legítimo e é vedado por lei – uma atitude passiva, reagindo apenas na sequência de participação.

O processo disciplinar tem sido – e continuará a ser – sempre instaurado, na medida das suas capacidades de acompanhamento da realidade competitiva, com fundamento em factos de que tenha conhecimento próprio.”

3 No 4º Relatório de Atividades do CD (10 de dezembro de 2016 a 31 de janeiro de 2017) enfatizámos dois domínios que bem cedo

estiveram nas preocupações do Conselho:

“Ora, nestes quase oito meses de mandato, o Conselho de Disciplina, nas suas decisões, tem revelado, com clareza, a defesa dos agentes de arbitragem, como patente em tantas normas disciplinares, quer no âmbito das competições desportivas não profissionais, quer no universo das competições desportivas profissionais.

O árbitro é um agente desportivo fundamental para qualquer modalidade desportiva. Ele é aquele que tem a competência para fiscalizar as regras técnicas; mas também surge como se fosse uma primeira instância disciplinar.

O árbitro, a bem da regularidade das competições desportivas, é especialmente protegido nas normas disciplinares, em particular no que respeita à sua honra, reputação e dignidade.

O Conselho de Disciplina tem agido em conformidade com as normas disciplinares e, particularmente nas competições desportivas não profissionais, é muito significativo o número de sanções de suspensão de atividade a agentes desportivos, designadamente treinadores, semana após semana.

Um outro tema que tem alcançado impressivos números refere-se ao mau comportamento dos adeptos.

Transversal a todas as competições, merece destaque, até pela ampliação comunicacional, o registo no âmbito das competições desportivas profissionais.

Esse comportamento, como naturalmente se conclui, desde logo quando assenta na deflagração e arremesso de objetos perigosos, representa uma das manifestações de violência no desporto e, entre outras tantas consequências negativas, assume-se como um fator de insegurança e perigo para os espetadores e todos os agentes desportivos que participam num espetáculo desportivo.

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Uma maneira de estar na “vida disciplinar”

Sobre o funcionamento do Conselho de Disciplina adotou-se, em termos inéditos, logo ainda antes da tomada de posse, a regra de que os membros deste órgão dis-ciplinar, na linha de um agir transparente e credível, para todos os agentes desportivos e adeptos do futebol, não presenciariam jo-gos de futebol a convite de qualquer clube desportivo ou sociedade desportiva, seja qual fosse a competição em que os mesmos se integrem. A mesma orientação vale, por inteiro, para manifestações da vida social e desportiva desses clubes e sociedades desportivas. Contudo, os membros do Con-selho de Disciplina usufruirão dos convites que lhe forem endereçados pela Federação Portuguesa de Futebol para jogos em que esta surja como organizadora ou quando da participação de seleções nacionais.

Quanto às suas decisões, valeu o princípio do reconhecimento dos erros, baseado em

motivações de humildade, rigor e transpa-rência, valores que se movem aquém do espaço comunicacional e que devem ser reafirmados no universo decisório discipli-nar desportivo.

É assim que deve funcionar a justiça des-portiva – qualquer justiça –, não persistindo em erro e dando sentido real àquele direito (ao recurso) do arguido4.

O Presidente esteve empenhado em diver-sas ações de formação, de árbitros, delega-dos e dirigentes5.

Procurando olhar o órgão como uno reali-zou-se uma reunião juntando as duas sec-ções6, com vista a debater questões comuns.

Também se preocupou o Conselho em alte-rar o seu próprio Regimento, buscando so-luções que dotassem o seu funcionamento de maior grau de eficácia7.

4 2º Relatório de Atividades do CD (8 de agosto a 8 de outubro de 2016).

5 Quanto a estes no âmbito de curso de formação promovido pela Portugal Football Scholl. Neste âmbito, outros membros do Conselho

de Disciplina deram o seu contributo nos temas do Direito do Desporto e da Disciplina Desportiva (Maria José Carvalho e Ricardo Pereira).

6 5º relatório 1 de fevereiro a 30 de março de 2017.

“Mantendo como princípio que o Conselho de Disciplina, não obstante a sua divisão em duas secções especializadas, é um único órgão, teve lugar, a 21 de novembro de 2016, uma reunião conjunta das duas secções.

Modelo de decisão em processo sumário, elaboração de textos fundamentadores de temas comuns, vertente documental dos acórdãos, relacionamento externo do Conselho de Disciplina e análise de proposta de alteração ao Regimento do Conselho de Disciplina, foram os temas que constavam da ordem de trabalhos.”

7 3º Relatório de Atividades do CD (9 de outubro a 9 de dezembro de 2016). Na sequência do projeto elaborado pelo Conselho de

Disciplina, a Direção da FPF, na sua reunião de 12 de janeiro de 2017, veio a aprovar o novo Regimento do Conselho de Disciplina. Esse texto entrou em vigor a 17 de janeiro de 2017.

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Um agir em permanente escrutínio público

Esta foi uma vertente em que o Conselho se empenhou de forma determinada.

Uma justiça conhecida de todos só pode resultar em melhor justiça, uma vez que os seus destinatários, e toda a comunidade, passam a conhecer – para compreender, avaliar e inclusive criticar – os fundamentos da mesma.

No que respeita à publicidade do agir do Conselho de Disciplina, um primeiro realce vai para a existência de relatórios bimestrais – de que este é o sétimo -, pela disponibilização na página da FPF das de-cisões na integra, uma semana após a sua prolação e, a partir de fevereiro de 20178,

nas competições desportivas profissionais, a fundamentação com base na publicitação de extratos dos relatórios da equipa de ar-bitragem e dos delegados da LPFP.

Também na disponibilização, em melhores moldes, da informação jurídica e de outra natureza, se empenhou o Conselho9.

Por fim, relativamente à comunicação pú-blica, o Presidente do órgão concedeu três entrevistas (duas à imprensa escrita10 e

uma outra a canal televisivo11-12 ) e emitiu

dois comunicados13.

8 5º Relatório de Atividades do CD (1 de fevereiro a 30 de março de 2017):

"No momento em que se torna público este quinto relatório do Conselho de Disciplina, já se encontra decidida – e anunciada – a publicidade dos relatórios de jogo – da responsabilidade da equipa de arbitragem –, a partir da época desportiva 2017/2018, no âmbito das competições desportivas profissionais.

Ora, o Conselho de Disciplina, a partir de 21 de fevereiro de 2017, aquando da fundamentação das suas decisões sumárias, passou a transcrever o relato – quer da equipa de arbitragem, quer dos delegados da LPFP –, a partir do qual baseia a sua decisão.

Neste aspeto, desde logo em termos de fundamentação de facto da decisão, assistiu-se a uma profunda alteração no modelo disciplinar no futebol."

9 3º Relatório de Atividades do CD (9 de outubro a 9 de dezembro de 2016):

“Em primeiro lugar, destaque-se a nova apresentação na página da Federação Portuguesa de Futebol, de um espaço autónomo para o Conselho de Disciplina, visando um melhor acesso às suas decisões, mas ainda aos textos determinantes da sua ação. Na página (Institucional) encontra-se agora uma entrada para a Disciplina que se subdivide nas seguintes subentradas:

- Regulamentação - Secção Profissional - Secção Não Profissional - Relatórios

- Comunicados

Por seu turno, em algumas destas, encontram-se ainda divisões dotadas de maior especificidade. Por exemplo, na Secção Não Profissional, surgem os Comunicados, Processos Sumários e Acórdãos.”

10 Público, a 25 de novembro de 2016 e Record, no dia 15 de julho de 2017. 11 TVI 24, no dia 24 de novembro de 2016.

12 3º Relatório de Atividades do CD (9 de outubro a 9 de dezembro de 2016):

“7. Por último, referência às entrevistas do signatário, quer a uma televisão, quer a um diário de referência.

Procurou-se, acima de tudo, mostrar aos adeptos do futebol, a disciplina da modalidade. Como funciona, os seus tempos e o seu sentido.

De forma que se crê foi clara e que visava que os consumidores desta modalidade desportiva - e também espetáculo desportivo -, nela tenham confiança e sintam que não há nada de fechado e opaco na sua realização.

A disciplina desportiva, salvaguardado o segredo da instrução, não é algo que deva ser desconhecido dos agentes desportivos e dos que gostam do desporto e do futebol.

Há um imperativo de informação perante todos aqueles que vivem o futebol.

Contudo, temos disso plena consciência, uma coisa é a informação permanente e pedagógica, outra, bem diferente, é a disciplina ou justiça espetáculo.

E no futebol, o espetáculo não reside na ação disciplinar, que deve pautar-se pela serenidade e reserva. Assim será sempre neste mandato.”

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Um agir dotado de celeridade

1. A celeridade no alcançar das decisões disciplinares - para muitos traduzida por “justiça desportiva” -, sendo, naturalmente, um objetivo do órgão disciplinar é, muitas vezes, uma bandeira esgrimida no plano comunicacional, aqui e acolá, acompanhada (pelo menos) de desconhecimento.

Já se afirmou por múltiplas vezes: uma resposta mais pronta no domínio disciplinar deve ser encarada como algo que exige a contribuição de muitos e não só do órgão decisório.

Por outro lado, a eventual morosidade radica quase exclusivamente nas decisões que são fruto de processos disciplinares co-muns, onde é ainda imprescindível garantir todas as medidas de defesa dos arguidos. Isto afirmado, o Conselho tem contribuído, assim se julga, para obter melhores resul-tados no segmento temporal das decisões disciplinares.

2. Assim, no inicio da época desportiva 2016/201714, houve oportunidade para

en-dereçar uma missiva a todas as sociedades desportivas que integravam as competições desportivas profissionais, dando conta da pendência então existente ao nível da instrução disciplinar e enfatizando a neces-sidade de encarar respostas alternativas, por exemplo, que passassem por obter mais recursos humanos nessa importante fase (instrutória) do procedimento disciplinar15.

Mais tarde, retomou-se o tema16.

Congratulamo-nos, pois, agora, com o facto de a Comissão de Instrutores da LPFP contar com mais meios humanos.

14 Sendo preciso, no dia 26 de julho de 2016.

15 “[A]o iniciarem-se as competições relativas à época desportiva 2016/2017, permanecem sem resposta disciplinar um bem

significativo número de processos, alguns a remontar a épocas anteriores à de 2015/2016.

Este panorama deve ser conhecido dos participantes das competições desportivas profissionais, de modo a que, se assim o entenderem, adotem soluções que contribuam para a celeridade da fase instrutória do procedimento disciplinar.”

16 3º Relatório de Atividades do CD (9 de outubro a 9 de dezembro de 2016):

“2. No que respeita a processos que ainda não chegaram, para decisão, ao Conselho de Disciplina, encontrando-se, pois, na titularidade instrutória da Comissão de Instrutores da LPFP, adiantam-se as seguintes proposições.

Em primeiro lugar, apesar do labor dos membros que compõem tal Comissão, a verdade é que a pendência continua significativa. Recordemos que iniciámos este mandato com 13 processos disciplinares em instrução e outros tantos de inquérito.

No final do primeiro período (7 de agosto) tínhamos 11 processos disciplinares na fase instrutória e 13 de inquérito.

Aquando do segundo relatório – 8 de outubro – os processos disciplinares contabilizavam 20 na fase de instrução, e os de inquérito, 12. Agora, a 9 de dezembro os números fixaram-se, respetivamente, em 21 e 12.

3. Significa este estado de coisas, em nosso juízo, que a situação da fase de instrução não se afastou, neste semestre, de forma decisiva, do ponto de partida.

Continua-se a solicitar, pois, à LPFP a sua atenção para este aspeto do agir disciplinar, no seguimento de registos anteriores, alguns dos quais demos conta nos relatórios anteriores, bem como nas entrevistas públicas.

Seja-nos permitido, sem abuso, assim cremos, duas observações a este respeito.

A primeira para sublinhar que a questão da pendência na fase de instrução não pode ser medida – e avaliada – com base na figura da prescrição, como adiantou o Senhor Presidente da LPFP, em entrevista concedida ao jornal O Jogo, de 26 de dezembro passado. A celeridade da justiça desportiva não tem por parâmetro de avaliação, não pode ter, o facto de haver ou não perigo de prescrição do procedimento disciplinar, tempo esse que em muitos casos é bem alargado.

Por outro lado, a reafirmação desta solicitação de um novo olhar para o estado dos processos na fase de instrução, no que respeita às competições profissionais, é, da minha parte, um discurso que, à primeira vista, se revela algo masoquista.

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3. Ainda com vista a obter mais celeridade e efetividade, o Presidente do Conselho de Disciplina decidiu, sujeito a ratificação do Conselho na reunião seguinte, os processos sumários respeitantes às jornadas da LED-Man LigaPro que se disputam às quartas feiras, de molde a ter consequências na jornada de fim de semana, o que se reve-lou procedimento inédito e se seguirá em 2017/2018.

3. Uma outra vertente da prontidão tem-poral da decisão disciplinar localiza-se, ela própria, nos (céleres) processos sumários. No 4º Relatório de Atividades do CD (10 de dezembro de 2016 a 31 de janeiro de 2017), adiantámos:

“Chegados aqui, para além de outras ques-tões que se poderiam levantar a propósito desta forma sumária de processo, o que releva para este relatório, é a capacidade ou incapacidade do Conselho de Disciplina de-cidir em tempo útil, seja qual for o sentido da decisão do recurso.

Por outras palavras, se há recurso cujo objeto não demanda especial celeridade – por exemplo, o da sanção de uma multa a sociedade desportiva por mau comporta-mento dos seus adeptos –, já noutros casos, a decisão tem que ser alcançada pelo menos antes de se esgotar o efeito da decisão su-mária.

Veja-se o caso, por exemplo de um jogador sancionado em três jogos de suspensão ou de um agente desportivo em um mês de suspensão.

Aqui, sem dúvida, exige-se que o Conselho de Disciplina, em sede de recurso, ofereça uma resposta que, no mínimo – porque há todo um procedimento regulamentar a res-peitar –, possibilite uma eventual decisão de sentido contrário antes do final do período da suspensão, de molde a que se precipite na atividade do agente desportivo.

Ora, no período considerado, dos nove re-cursos hierárquicos impróprios pendentes, há a registar duas situações em que foram aplicadas sanções de suspensão.

Uma primeira, a treinador (dez dias de sus-pensão e multa) foi decidida em processo sumário no dia 27 de outubro de 2016. O recurso hierárquico impróprio foi interpos-to no dia 7 de novembro e o processo foi distribuído ao relator no dia seguinte. Ora, é bom de ver, que não se afetou os direitos do arguido quanto a um eventual aproveitamento de decisão favorável.

Mas também é verdade que se tem por manifestamente desadequada a falta de resposta, ainda agora, a tal recurso. E, aqui, a responsabilidade é do Conselho de Disci-plina.

O outro caso, também envolveu a aplicação de uma sanção de suspensão (e multa) a treinador.

A decisão sumária foi tomada a 26 de janei-ro, tendo sido interposto recurso no dia 30 de janeiro.

Também nesta data, foi solicitada a atribui-ção de efeito suspensivo ao recurso.

Na verdade, quanto mais instruções cheguem ao final, em termos mais céleres, mais a responsabilidade por qualquer atraso nas decisões e na atividade do Conselho de Disciplina recai sobre este órgão.”

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E ineditamente, em termos de celeridade, no próprio dia da interposição de recurso, tendo presente a realização de um jogo, foi decido – negativamente – o requerimento de atribuição de efeito suspensivo ao recur-so.

No dia seguinte, uma terça-feira, ou seja, na primeira reunião subsequente regimen-talmente prevista, o processo passou para o relator que, uma semana depois, veio a decidir. Em tempo, sublinhe-se, de ser even-tualmente útil ao arguido.”

No âmbito da Secção Não Profissional, em-bora não tendo havido alteração da sanção aplicada, houve uma situação em que, após a interposição de recurso, o Conselho de Disciplina, veio a decidir para além desse “tempo de eventual efeito útil”. Assim sen-do, andou mal, nesta específica situação, o Conselho de Disciplina.

4. Dê-se conta, ainda, de outras situações, demonstrativas do cuidado colocado na celeridade por parte deste Conselho de Disciplina17:

“Neste período, o Conselho de Disciplina, atendendo aos interesses das competições e dos agentes desportivos, teve oportunida-de oportunida-de dar prova suficiente que se encontra determinado nesse aspeto.

No âmbito da Secção Não Profissional, tendo bem presente os valores da estabilidade das competições, citemos dois casos concretos. O primeiro, foi concluso pela CID da FPF ao Conselho de Disciplina no dia 23 de março e distribuído ao relator no dia seguinte, tendo sido decidido no dia 28 de março, terça-fei-ra, antes da reunião ordinária da Secção, por motivos de realização de sorteio da competição em apreço nos autos.

O segundo, foi concluso pela CID da FPF ao Conselho de Disciplina no dia 28 de março e distribuído ao relator no dia seguinte, tendo sido decidido no dia 31 de março, uma vez que o resultado do jogo dos autos poderia alterar a tabela classificativa e, consequen-temente, o apuramento dos clubes a passar à fase seguinte da prova”.

17 Publicitadas no 5º Relatório de Atividades do CD (1 de fevereiro a 30 de março de 2017).

Um agir dotada de melhor forma

Os acórdãos do Conselho de Disciplina alcançaram um registo formal – enquanto documento jurídico -, pleno de dignidade, seguindo modelo próprio, acompanhado de um conjunto de descritores (que possibilitam uma primeira localização da matéria objeto

da decisão) e da formulação de sumários (que dão conta dos passos lógicos e das máximas da decisão), em tudo semelhante à forma como o cidadão acede – via Inter-net – às decisões dos tribunais superiores portugueses.

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18 Criada por deliberação da Direção da Federação Portuguesa de Futebol do passado dia 4 de outubro de 2016.

A CID foi integrada por uma coordenadora, em regime de tempo parcial, e quatro instrutores em tempo integral e exclusividade de funções, tendo como principal objetivo o acelerar da instrução disciplinar e o elevar da sua qualidade, ao nível das competições desportivas não profissionais.

19 3º Relatório de Atividades do CD (9 de outubro a 9 de dezembro de 2016).

Um agir com melhores meios

Um agir reformador

Assinala-se, aqui, a Criação da Comissão de Instrução Disciplinar, no seio da Federação Portuguesa de Futebol18, mas também a

criação de uma biblioteca especializada, como forma de apoiar os membros do Conselho de Disciplina e os membros da Comissão de Instrução Disciplinar.

1. Como já afirmámos, melhorar a disciplina desportiva também passa pela qualidade das normas regulamentares.

Não tendo o Conselho de Disciplina, e muito menos o seu Presidente, qualquer compe-tência legislativa, estatutária ou regulamen-tar, a qual radica na Direção da Federação Portuguesa de Futebol (competições des-portivas não profissionais) e na Assembleia Geral da LPFP (competições organizadas pela LPFP), tal não impede (nem impediu) o empenhamento possível nessa atividade. Tal ocorreu, aquando da constituição, fun-cionamento e elaboração do Projeto de (novo) Regulamento Disciplinar da FPF e, ainda, na revisão do Regulamento Discipli-nar das competições organizadas pela LPFP: “1. No período agora em causa, sem natu-ralmente desvalorizar todo o trabalho do Conselho de Disciplina, não pode deixar de ficar registada a intervenção, em diferentes moldes, em sede de revisão dos regula-mentos disciplinares das competições de futebol.

Tal biblioteca – novidade na Federação Por-tuguesa de Futebol - é ainda, naturalmente, de acesso livre a outros órgãos e serviços da Federação, embora tenha a sua raiz e lo-calização nos serviços de apoio ao Conselho de Disciplina e tenha sido criada a pensar na atividade deste19.

2. No que concerne ao Regulamento Disci-plinar da Federação Portuguesa de Futebol, texto fundamental para 32 competições desportivas, é sabido que a Direção da FPF nomeou uma Comissão de Revisão, presidi-da pelo Professor Doutor Germano Marques da Silva, integrando ainda o Dr. Tito Crespo, membro da Secção Não Profissional do Conselho de Disciplina, e o Mestre Henrique Rodrigues, instrutor disciplinar da FPF. Os trabalhos da Comissão – que se inicia-ram a 16 de dezembro de 2016 – levainicia-ram à apresentação de um primeiro Anteprojeto a 10 de abril de 2017.

Este texto, até 26 de abril, recebeu as ob-servações, críticas e propostas dos diversos departamentos da FPF.

Tal permitiu alcançar um Projeto que no dia 29 de maio foi colocado em audição pública até 16 de junho.

Não posso deixar de sublinhar este facto ímpar no panorama das federações despor-tivas, nacionais ou internacionais.

(9)

20 6º relatório 1 de abril a 31 de maio de 2017.

no agir, fica um sinal de humildade e de um proceder em colaboração com os destinatá-rios das normas disciplinares.

O texto apresentado não foi ainda - por via da essencialidade da audição pública, que não se pretende seja somente uma formali-dade - o registo final disciplinar a aplicar na época desportiva 2017/2018.

Só a final deste momento procedimental, de grande relevância e significado participati-vo, se alcançará o texto definitivo a aprovar pela Direção da Federação Portuguesa de Futebol.

No final da audição pública – 16 de junho – serão ainda ponderados todos os contri-butos.

O Projeto não é, que fique bem claro, um texto do Presidente do Conselho de Disci-plina. É o legislador, neste caso a Direção da FPF, o único titular do poder regulamentar. É, sim, uma proposta de normativo disci-plinar, fruto do trabalho da Comissão de Reforma e da intervenção dos diversos departamentos da FPF.

O signatário esforçou-se para que ele che-gasse a bom porto. Nada mais do que isso. Cumpre, pois, deixar uma palavra de agra-decimento aos membros da Comissão e a

todos os que na FPF entenderem dar o seu melhor na obtenção deste Projeto.

3. No que respeita ao Regulamento Disci-plinar das 3 competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, tive a oportunidade de a solicitação do Presidente dessa organização desportiva, elaborar um texto que refletia somente algumas observações derivadas de quase uma época desportiva de competições. Tal texto foi enviado a 4 de maio de 2017. As considerações adiantadas primaram, pois, pela experiência vivida no exercício da função disciplinar nas competições des-portivas organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Motivou-nos, pois, e em exclusivo, a ideia de que tal experiência poderia ser útil à atividade legislativa das sociedades des-portivas que integram tais competições. Sabe-se, e deixe-se isso bem claro desde já, que a competência regulamentar primária, no domínio que agora nos ocupa, cabe a tais organizações desportivas.

Não houve, pois, qualquer intenção de be-liscar tal competência”20.

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21 Comunicada, de pronto, ao Conselho de Arbitragem.

Um procedimento especial: o registo de interesses

dos agentes de arbitragem

Um agir não solitário

Tornou-se quase uma “questão de honra”, perdoe-se-nos o ar coloquial, operacionali-zar, no sentido de tornar efetivo, o procedi-mento respeitante ao registo de interesses dos agentes de arbitragem.

Depois de árdua tarefa de saneamento ad-ministrativo e do estabelecimento de uma adequada organização de processos – uns provindos da LPFP, outros existentes na FPF -, foi tomada a decisão21, a 6 de julho,

de traçar o caminho da nova época

despor-Este primeiro ano de mandato do Conselho de Disciplina, o seu labor, as inovações, os decisivos passos que deu em busca de uma melhor disciplina, de uma melhor “prestação de serviços” à regularidade das múltiplas competições desportivas, não profissionais e profissionais, «toda a revolução» que se concretizou, e de que atrás demos conta, deve ainda ser creditado a quem determina os destinos da Federação Portuguesa de Futebol.

Se o salto em frente foi de gigante, natu-ralmente que, independentemente da von-tade do Presidente deste órgão, ele nunca teria ocorrido se não houvesse, por parte

tiva no que respeita a esta matéria, com a salvaguarda dos interesses em causa e em respeito pelas normas aplicáveis.

Por isso, todos os agentes de arbitragem, devem apresentar, no prazo regulamentar, uma nova declaração inicial.

Por outras palavras, a época 2017/2018 assinalará o ponto de partida para a fiscali-zação, por parte do Conselho de Disciplina, do cumprimento de prazos e do conteúdo das declarações de interesses.

do Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, da Direção e do Diretor Geral, uma vontade politica determinante nesse sentido.

Por outro lado, tona-se ainda necessário en-fatizar que, aparte o Presidente e a nova es-trutura instrutória da Federação Portuguesa de Futebol, secretariado e apoio adminis-trativo, todos os membros do Conselho de Disciplina – os seus 12 relatores -, exercem a função disciplinar em acumulação com a sua vida profissional, qualquer que ela seja. E tal facto não pode deixar de significar - em face dos resultados que se apresentam - muito empenho e dedicação.

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22 Aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 27 de junho de 2011, com as alterações aprovadas nas Assembleias Gerais Extraordinárias de 14 de dezembro de 2011, 21 de maio de 2012, 06 e 28 de junho de 2012, 27 de junho de 2013, 19 e 29 de junho de 2015, 08 de junho de 2016, 15 de junho de 2016 e 29 de maio e 12 de junho de 2017, ratificado na reunião da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol de 29 de junho de 2017). Esta ratificação foi publicitada pelo Comunicado Oficial nº2, da Federação Portuguesa de Futebol, de 4 de julho de 2017. Doravante abreviadamente, por mera economia de texto, por RDLPFP2017. O texto regulamentar encontra-se disponível, na íntegra, na página da LPFP.

Uma nova época desportiva, a mesma disciplina desportiva

1. Se qualquer nova época desportiva é, para os competidores, o renovar de aspiração desportivas, para o Conselho de Disciplina, não obstante a busca de melhores soluções, o que o motiva só pode ser o continuar no mesmo rumo.

Ocorrendo, por vezes, inovações regula-mentares, naturalmente precipitará nas suas decisões esse novo enquadramento. Porém, sempre com o seu traço genético, também ele imposto, em grande medida, pela lei e normas regulamentares.

O Conselho de Disciplina da Federação Por-tuguesa de Futebol continuará a exercer as suas altas funções – altas pelos valores que impregnam as competições desportivas de futebol – dotado de feição incolor, sereno e guiado pelos objetivos de celeridade e justiça, livre da "realidade" comunicacional que rodeia o futebol e o desporto em geral. 2. O Conselho de Disciplina, nessa contínua busca da melhoria dos serviços que presta ao futebol nacional, traçou, para já, objeti-vos de exigência acrescida.

Quanto às competições desportivas organi-zadas pela LPFP, a regra será a de a decisão ser proferida nos quinze dias posteriores ao processo se encontrar concluso para o projeto do relator.

Por outro lado, reafirme-se, tudo será feito para que em caso de recurso de decisão

sumária, este seja decidido – em caso de sanções de suspensão de atividade – em tempo de eventualmente ter algum efeito útil sobre o decidido inicialmente.

Neste domínio, o mesmo será seguido no quadro das competições desportivas não profissionais.

3. Noutra vertente, em moldes de que não se conhecem paralelo em organizações desportivas, fora do arco temporal deste Relatório, no dia 3 de agosto de 2017, pas-sou a ser publicitado, em espaço próprio, na página da FPF, no âmbito das competições desportivas profissionais, uma informação sobre o estado dos processos não decididos. Esta informação é atualizada todas as quin-tas-feiras.

O mesmo virá a suceder, a breve trecho, quando à Secção Não Profissional.

Ninguém negará que se trata de uma me-dida de relevante interesse público e, no que ao trabalho do Conselho respeita, de um prestar de contas semanal, para o bem e para o mal.

4. O processo sumário e o auto de flagrante delito

4.1. O vigente Regulamento Disciplinar das Competições organizadas pela Liga Portu-guesa de Futebol Profissional22 estabelece,

no seu artigo 213º diferentes formas de processo disciplinar especial e, entre elas, o processo sumário [nº1, alínea b)].

(12)

A disciplina do processo sumário encontra--se, em boa medida, regulada nos artigos 257º a 262º.

Para o que agora interessa, destaque-se o que baseia uma decisão sumária.

Estabelece o artigo 258º, nº1 (Base para instauração do processo sumário):

O processo sumário é instaurado tendo por base o relatório da equipa de arbitragem, das forças policiais ou do delegado da Liga, ou ainda com base em auto por infração verificada em flagrante delito. (destacámos) O processo sumário é, como bem se sabe, a via mais célere de aplicação de decisões disciplinares.

Grosso modo, realizados os jogos das competições, com base nos documentos elencados na norma transcrita, o Conselho de Disciplina aplica as suas decisões disci-plinares, por regra na reunião subsequente ao termo da respetiva jornada.

Esta via processual tem, contudo, limites expressos no artigo 257º (Âmbito):

"1. Tem lugar a aplicação do processo sumá-rio quando estiver em causa o exercício da ação disciplinar relativamente a infrações disciplinares leves ou, em qualquer caso, infrações disciplinares puníveis com sanção de suspensão por período de tempo igual ou inferior à de suspensão por um mês ou por quatro jogos.

2. O processo sumário tem ainda aplicação no caso de infrações disciplinares cometi-das em jogos oficiais por clubes, dirigentes, jogadores, treinadores, auxiliares técnicos, médicos, massagistas e espectadores sem-pre que a sanção correspondente não deter-mine a suspensão da atividade por período superior a um mês."

Isto é, nem todas as infrações disciplinares podem ser sancionadas por esta forma ex-pedita.

4.2. Uma das novidades para esta época desportiva radica nos processos sumários que têm por base um auto de flagrante delito.

É do conhecimento público que na época 2016/2017 não foi elaborado nenhum auto. O que dispunha a norma de então?

Era o artigo 258º, nºs 2 a 4 (Base para instauração do processo sumário), que regulava a matéria e que, como é bom de ver pela transcrição da norma, consagrava uma competência absoluta da Comissão de Instrutores para elaborar o auto e, em mo-mento anterior, oficiosamente, constatar a eventual infração.

Eis a norma:

“1. O processo sumário é instaurado tendo por base o relatório da equipa de arbitra-gem, das forças policiais ou do delegado da Liga, ou ainda com base em auto por infra-ção verificada em flagrante delito.

2. Considera-se verificada em flagrante a infração que é detetada através de objetos ou sinais percecionados diretamente, ainda que através da visualização de imagens televisivas, que mostrem claramente que a infração foi cometida e o agente nela parti-cipou.

3. O auto relativo a infração verificada em flagrante delito é elaborado por qualquer membro da Comissão de Instrutores no prazo de três dias a contar dos factos a que o mesmo disser respeito, sob pena de cadu-cidade. (destacámos)

4. Podem ser anexados ao auto previsto no número anterior as gravações não editadas das imagens televisivas que lhe servem de suporte.”

(13)

4.3. No RDLPFP2017 algo mudou neste pre-ciso segmento.

Dispõe, agora, o mesmo artigo: “1. …

2. Considera-se verificada em flagrante a infração que é detetada através de objetos ou sinais percecionados diretamente, ainda que através da visualização de imagens televisivas, que mostrem claramente que a infração foi cometida e o agente nela parti-cipou.

3. O auto relativo a infração verificada em flagrante delito é elaborado por qualquer membro da Comissão de Instrutores no prazo de três dias a contar dos factos a que o mesmo disser respeito, sob pena de caducidade.

4. O auto referido no número anterior é elaborado oficiosamente, na sequência de denúncia de qualquer clube ou agente desportivo ou por impulso de qualquer membro da Secção Disciplinar. (destacámos) 5. Apenas a falta da verificação dos pres-supostos previstos no n.º 2 justifica a não elaboração do auto, não sendo relevante a moldura sancionatória abstratamente apli-cável. (destacámos)

6. O auto descreve os factos que constituem a infração, o dia, a hora, o local e as circuns-tâncias em que foi cometida, a identificação dos seus agentes e eventuais ofendidos e os meios de prova conhecidos.

7. Podem ser anexados ao auto previsto no número anterior as gravações não editadas das imagens televisivas que lhe servem de suporte.

Ou seja, e como se nos afigura fácil de constatar, permanecendo a Comissão de Instrutores da LPFP com a competência ex-clusiva para a elaboração do auto, já quanto ao impulso inicial – expressão de vontade para a elaboração de um auto – esse

en-contra-se agora “aberto” a todos os agentes desportivos e, o que não é de somenos, aos membros do Conselho de Disciplina.

Ora, esta nova conformação regulamentar potencia, em tese, a obtenção de decisões mais céleres em várias situações e, desde logo, como se estipula na norma (nºs 2 e 7), com recurso a imagens televisivas.

4.4. Não cabendo ao Conselho de Disciplina, pronunciar-se sobre a qualidade e eficácia das normas regulamentares que tem de aplicar, seja-nos permitido, porém, ver com agrado este novo enquadramento normati-vo.

Aliás, o Presidente deste órgão, teve a oportunidade de, em sede de reforma regulamentar disciplinar da LPFP, quando solicitado para tal, exprimir a sua opinião sobre a inexistência prática desta via de sustentação do processo sumário.

Verdade é também, como publicamente assumido desde o início do mandato deste Conselho de Disciplina, que o mesmo atua (e já atuou toda a época passada) e sempre atuará desde que tenha conhecimento da noticia da infração, não se quedando pela passividade, sempre aguardando denúncia ou participação disciplinar.

4.5. Ora, bem se vê, se é esta a filosofia do-minante no agir disciplinar do Conselho de Disciplina, que não há razões para a afastar no domínio dos processos sumários que tenham por base auto de flagrante delito, agora que tem legitimidade para impulsio-nar tal documento processual.

Até por maioria de razão, uma vez que es-tamos num domínio de resposta disciplinar bem célere.

Façam-se, contudo, duas advertências que se revelam de especial importância para que, no futuro, não se exija ao Conselho de Disciplina aquilo que ele, quase se diria fisi-camente (humanamente) não pode: visionar

(14)

todos os jogos de todas as competições des-portivas organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Para impulsionar, junto da Comissão de Ins-trutores da LPFP, ao Conselho de Disciplina deverão ser disponibilizadas as imagens imprescindíveis, pelos organizadores das competições.

Por outro lado, em segundo lugar, diga-se ainda, não obstante esta maneira de estar no exercício da função disciplinar, que tor-nará o Conselho de Disciplina ainda mais atuante, o RDLPFP2017 mantêm a mesma competência na Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, alargando-a a todos os operadores despor-tivos dessas competições profissionais. Ou seja, que fique bem claro que o Conselho de Disciplina não fugirá às suas responsabi-lidades no exercício da função disciplinar; mas que também não passe sem registo enfático que a responsabilidade por esse agir se encontra presente bem para além do Conselho de Disciplina.

4.6. Resumindo, a nova época desportiva, neste particular segmento, vem acrescer a responsabilidade do Conselho de Disciplina que não foge a ela.

Mas vem ainda, não se olvide, colocar todos os operadores do futebol com essa acresci-da responsabiliacresci-dade, em particular a Comis-são de Instrutores da LPFP e os agentes de arbitragem.

5. Se algo marcou o atuar do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Fute-bol, durante a época desportiva 2106/2017 – e pensamos que, sem falsas modéstias, muitos foram os marcos -, foi a adoção de

uma atitude disciplinar rigorosa, imparcial e firme, em domínios como a violência, por via do mau comportamento de adeptos e da reação imediata às ofensas aos agentes de arbitragem, bem como aos órgãos da estru-tura desportiva.

Esses dois tipos de infrações disciplinares, independentemente dos efeitos regula-mentares – que escapam ao Conselho de Disciplina – das sanções aplicadas, não mereceram tréguas e não merecerão nunca. Estão em causa valores superiores do des-porto, de qualquer desporto: a luta contra a violência nos espetáculos desportivos e o respeito pelos valores éticos que devem nortear o atuar de todos os agentes despor-tivos.

Ao seguir este caminho, sustentado nos regulamentos desportivos, contribui, a seu modo, para que as competições desportivas de futebol, profissionais ou não, alcancem os patamares de vivência que lhes é devido, com claros benefícios, económicos e despor-tivos, para todos os que nelas participam. Mas também está, no caso da violência dos adeptos, a colaborar com os poderes públi-cos, com o Estado , na busca da erradicação ou pelo menos menorização desse fenóme-no.

Oxalá outras entidades desportivas este-jam também especialmente atentas a esta questão que mina cada um dos espetáculos desportivos.

Pelo seu lado, o Conselho de Disciplina não se demitirá de, na vertente disciplinar e nos termos regulamentares, das suas responsa-bilidades.

(15)

A ação do Conselho de Disciplina no período considerado

(1 junho a 31 de julho de 2017)

No final do último período, a 31 de maio de 2017, quanto à situação processual (pendên-cias) o registo era o seguinte:

Secção Não Profissional

Processos disciplinares conclusos no CD Processos disciplinares em instrução na CID da FPF

Processos de averiguações conclusos no CD Processos de averiguações em instrução na CID da FPF

Recursos de revisão conclusos no CD Processos de impedimento conclusos no CD

4324 7525 1 2 2 3

Processos pendentes a 31 de maio

A secção teve 9 reuniões plenárias e 9 reuniões restritas entre 1 de junho e 31 de julho de 2017. Eis os resultados alcançados:

Processos sumários em formação restrita Processos disciplinares

Processos de averiguações Recursos de revisão Recursos para o pleno Processos de impedimento decididos

Total 285 55 1 2 0 5 348 Processos decididos

A persistência de fenómenos de violência em contexto familiar, escolar e desportivo exige políticas ativas idóneas à sua contenção, sobretudo das formas mais radicais, bem assim como à formação de ambientes mais seguros e à prevenção da revitimização.

24 Dos 42 processos conclusos na Secção 10 eram processos de membro que renunciou ao cargo. 25 Um dos processos pendentes na CID tinha outro processo apenso.

(16)

Relatório bimestral de atividades 7,9% Processos de impedimento decididos 0% Recursos para o pleno Processos decididos

87+

8+

3+

2

3,2% Recursos de revisão 1,6% Processos de averiguações 87,3% 0 0 0 Processos disciplinares

Recursos para o pleno autuados

Recursos de revisão autuados

Processos de averiguações instaurados

Por razões de melhor leitura do gráfico não se incorporaram os processos sumários, devido ao seu elevado número.

85+

15

2

11

Processos disciplinares instaurados

Processos de impedimento autuados

(17)

Assim, à partida, para os meses agosto/setembro de 2017, esta é a situação processual da Secção Não Profissional do Conselho de Disciplina:

0 0 Processos disciplinares conclusos no CD Processos de averiguações conclusos no CD Recursos de revisão conclusos no CD

55+

41+

3+

1

Processos disciplinares em instrução na CID da FPF Recurso para o pleno no CD Processos de averiguações em instrução na CID da FPF

Processos pendentes a 31 de julho

44

2

33

1

Alguns destaques

Já é evidente para todos os operadores desportivos a diferença marcante entre o exercício da função disciplinar nas competições desportivas não profissionais e nas competições desportivas profissionais.

Poder-se-ia ir mais longe na análise mas julga-se suficiente, para a compreensão dessa di-ferença, o facto de as competições desportiva não profissionais ultrapassarem as três de-zenas, enquanto as competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, se cifrarem em apenas três, sendo que uma delas (a Taça CTT) não assume a regularidade das outras duas ao longo de toda a época desportiva.

Concretizando esta realidade, para que o leitor se aperceba por inteiro do que se afirma, dir-se-á ainda que um fim de semana competitivo nas competições desportivas profissio-nais integra 19 jogos (9 na I Liga e 10 na II Liga).

(18)

26 Na sua reunião de 23 de junho, foram decididos 12 processos.

27 Número ainda mais significativo, pelo facto de só a 16 de junho ter assumido funções o seu novo membro e ter-se procedido à redistribuição dos processos originariamente titulados por membro que renunciou ao mandato.

28 Taças Nacionais de Futsal realizadas de 23 a 25 de junho de 2017 na Covilhã.

Nas competições não profissionais esse número atinge, com facilidade, semana pós se-mana, mais de 200 jogos, chegando, em certos períodos competitivos a atingir as três centenas e mesmo quatro centenas de jogos.

Ora, tal abismal disparidade de número de competições – e jogos -, só pode originar, a sua precipitação ao nível dos processos disciplinares (para instruir e para decidir).

Sendo este o panorama, o Conselho de Disciplina, neste período, ao decidir 55 processos disciplinares26, não só representa um número bem ilustrativo do labor dos membros que

o compõem – aparte o Presidente que não relata decisões – como marca um patamar histórico nunca atingido no passado27.

Por outro lado, não se deixe sem registo meritório – e justo – o resultado alcançado em sede instrução de processos disciplinares, cuja pendência baixa de 75 para 33.

Aliás, foi este labor que conduziu à pendência de processos disciplinares conclusos no Conselho de Disciplina no final do período considerado.

É algo que merece, naturalmente, ser devidamente destacado e que contribui positivamen-te para o agir disciplinar.

Por outro lado, como já tem sido prática do Conselho, este esteve em ação permanente em prova concentrada em fim de semana, na qual se decide diariamente28.

(19)

A secção teve 9 reuniões plenárias e 1 reuniões restritas entre 1 de junho e 31 de julho de 2017 e realizou 16 audiências disciplinares29. Vejamos os resultados:

Por razões de melhor leitura do gráfico não se incorporaram os processos sumários, devido ao seu elevado número.

Processos sumários em formação restrita Processos disciplinares decididos Processos de inquérito decididos Recursos hierárquicos decididos

Total 34 18 6 4 61 Processos decididos 64,2% Processos disciplinares decididos

64+

22+14

21,4% Processos de inquérito decididos 14,2% Recursos hierárquicos decididos Processos decididos

29 Neste período foram agendadas 19 audiências disciplinares.

No final do último período, a 31 de maio de 2017, quanto à situação processual (pendên-cias) o registo era o seguinte:

Secção Profissional

Processos disciplinares conclusos no CD Processos disciplinares em instrução na CI da LPFP

Processos de inquérito conclusos no CD Processos de inquérito em instrução na CI da LPFP Recursos hierárquicos impróprios conclusos no CD

3 35

3 5 3

(20)

55+

33+12

Processos de inquérito instaurados Recursos hierárquicos impróprios autuados Processos novos Processos disciplinares instaurados

Assim, à partida, para os meses agosto/setembro de 2017, esta é a situação processual da Secção Profissional do Conselho de Disciplina:

5

3

1

0 0 Processos disciplinares em instrução na CI da LPFP Processos de inquérito conclusos no CD Recursos hierárquicos impróprios conclusos no CD

55+24+21

Processos disciplinares conclusos no CD Processos de inqué-rito em instrução na CI da LPFP

Processos pendentes a 31 de julho

16

7

(21)

Alguns destaques

Um primeiro registo vai para o impressivo número de audiências disciplinares que ocorre-ram neste período (19).

Por vezes, nos dias regimentais da reunião da Secção (a terça-feira), tiveram lugar 3 e mesmo 4 audiências.

18 processos disciplinares foram decididos – para além de outros tipos de processos -, o que não evitou que a pendência subisse de 3 para 7.

Para tal desfasamento (aparente) contribui decisivamente o labor da Comissão de Instruto-res da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Com efeito, de 35 processos em instrução, no início do período considerado, chegámos, no final de julho, a 16.

Renovam-se, pois, aqui, as palavras que atrás dirigimos à Comissão de Instrução Disciplinar da Federação Portuguesa de Futebol: é algo que merece, naturalmente, ser devidamente destacado e que contribui positivamente para o agir disciplinar.

Recursos para o pleno da secção

Na Secção Não Profissional, nenhuma deci-são proferida em processo sumário foi alvo de recurso para o pleno, nem de recurso de revisão.

Quanto à Secção Profissional, as decisões em formação restrita foram impugnadas em uma ocasião, tendo sido, consequentemen-te, autuado 1 recurso hierárquico impróprio.

Recursos para o Conselho de Justiça

Duas decisões do pleno da Secção Não Profissional foram objeto de recurso para o Conselho de Justiça durante o período em análise:

1. Processo disciplinar n.º 138, com decisão proferida em 19 de maio de 2017 (Processo de recurso n.º 26 – 2016/2017)

2. Processo disciplinar n.º 170 – 2016/2017, com decisão proferida em 9 de junho de 2017 (Processo de recurso n.º 32 – 2016/2017)

No período em análise foram ainda decidi-dos pelo Conselho de Justiça os seguintes recursos de decisões da Secção Não Profis-sional:

1. Processo de recurso n.º 26 – 2016/2017 (Processo disciplinar n.º 138 – 2016/2017), decidido em 5 de julho de 2017, tendo sido rejeitado o recurso;

Os recursos das decisões do Conselho de Disciplina

30

(22)

2. Processo de recurso n.º 32 – 2016/2017 (Processo disciplinar n.º 170 – 2016/2017), decidido em 26 de julho de 2017, tendo sido concedido provimento parcial ao recurso. Apenas uma das decisões proferidas na Secção Profissional do Conselho de Disci-plina foi alvo de impugnação no período de referência, a saber:

1. Processo disciplinar n.º 58 – 2016/2017, com decisão proferida em 23 de maio de 2017 (Processo de recurso n.º 25 – 2016/2017).

No período em análise foi decidido pelo Conselho de Justiça o seguinte recurso de decisão da Secção Profissional:

1. Processo de recurso n.º 25 – 2016/2017 (Processo disciplinar n.º 58 – 2016/2017), decidido em 21 de junho de 2017, tendo sido negado provimento ao recurso.

Recursos para o Tribunal Arbitral do Desporto

Apenas uma decisão do pleno da Secção Não Profissional foi objeto de recurso para o TAD:

1. Processo disciplinar n.º 53 – 2016/2017, com decisão proferida em 23 de junho de 2017 (Processo de recurso n.º 41/2017 pendente no TAD).

As decisões do pleno da Secção Profissional foram objeto de recurso para o TAD nos seguintes processos:

1. Processo disciplinar n.º 30 – 2016/2017, com decisão proferida em 23 de maio de 2017 (Processo de recuso n.º 34/2017 pen-dente no TAD).

2. Recurso hierárquico impróprio n.º 43 – 2016/2017, com decisão proferida em 6 de junho de 2017 (Processo de recurso n.º 35/2017 pendente no TAD)

3. Processo disciplinar n.º 47 – 2015/2016, com decisão proferida em 20 de junho de 2017 (Processo de recuso n.º 38/2017 pen-dente no TAD)

4. Recurso hierárquico impróprio n.º 47 – 2016/2017, com decisão proferida em 20 de junho de 2017 (Processo de recurso n.º 40/2017 pendente no TAD)

5. Processo disciplinar n.º 45 – 2015/2016, com decisão proferida em 11 de julho de 2017 (Processo de recuso n.º 45/2017 pen-dente no TAD)31

No período em análise foi decidido pelo Tribunal Arbitral do Desporto o seguinte recurso de decisões da Secção Profissional: 1. Processo de recurso n.º 13/201632

(Recurso hierárquico impróprio n.º 13 – 2015/2016), em que foi negado provimento ao recurso.

Tribunal Central Administrativo Sul

No período em análise foram decididos dois processos pelo Tribunal Central Administra-tivo Sul, a saber:

1. Processo de recurso n.º 57/17.5BCLSB, em que foi concedido provimento parcial ao recurso e, consequentemente, revogado o acórdão recorrido do Tribunal Arbitral do Desporto (processo n.º 27/2016) no seg-mento em que reduziu a pena disciplinar de suspensão aplicada pelo Conselho de Disciplina, mantendo a decisão proferida

31 O recorrente requereu providência cautelar (processo n.º 45 A/2017).

(23)

pela Secção Não Profissional, no âmbito do processo disciplinar n.º 12 – 2016/2017. 2. Processo de recurso n.º 57/17.7BCLSB, em que foi negado provimento ao recurso, confirmando-se o acórdão recorrido do Tribunal Arbitral do Desporto (processo n.º 30/2016) e, consequentemente, mantendo a decisão proferida pela Secção Profissio-nal, no âmbito do processo disciplinar n.º 02 – 2016/2017.

Foi ainda interposto recurso para Tribunal Central Administrativo Sul da segunda de-cisão do Tribunal Arbitral do Desporto, no âmbito do processo de recurso n.º 13/2016, referido acima.

Supremo Tribunal Administrativo

No período em análise foram interpostos dois recursos para o Supremo Tribunal Administrativo, das decisões do Tribunal Central Administrativo Sul, a saber:

1. Processo n.º 32/17.0BCLSB, referente ao processo de recurso no Tribunal Arbitral do Desporto n.º 20/2016 da decisão proferida pela Secção Não Profissional no processo disciplinar n.º 55 – 2015/2016.

2. Processo n.º 57/17.5BCLSB, referente ao processo de recurso no Tribunal Arbitral do Desporto n.º 27/2016 da decisão proferida pela Secção Não Profissional no processo disciplinar n.º 12 – 2016/2017

Outras atividades

O Presidente, à semelhança da época des-portiva passada, participou em ações de formação, com vista à época desportiva 2017/2018, dos delegados da LPFP (na sede da LPFP, a 15 de julho) e dos árbitros das competições desportivas profissionais (Luso, a 27 de julho).

(24)

Processos sumários em formação restrita Processos disciplinares Processos de averiguações Recursos de revisão Processos de impedimento Reclamações Recursos para o pleno

Processos sumários em formação restrita

Processos disciplinares Processos de inquérito Recursos Hierárquicos Impróprios

135 15 1 1 6 1 0 37 10 0 1 516 7 0 2 4 0 0 912 1 3 3 1109 11 1 3 10 0 0 857 3 2 7 947 18 1 1 4 0 1 1045 8 3 5 1217 39 5 0 12 0 1 997 16 5 15 810 26 0 1 7 0 0 997 18 2 13 215 32 0 0 5 0 0 0 6 3 4 4949 148 8 8 48 1 2 4845 73 21 48

Secção Não Profissional

Secção Profissional 1º Relatório Bimetestral 1º Relatório Bimetestral 2º Relatório Bimetestral 2º Relatório Bimetestral 3º Relatório Bimetestral 3º Relatório Bimetestral 4º Relatório Bimetestral 4º Relatório Bimetestral 5º Relatório Bimetestral 5º Relatório Bimetestral 6º Relatório Bimetestral 6º Relatório Bimetestral De 1 a 30 de junho De 1 a 30 de junho Total Total

Anexo I | Processos decididos deste o início do mandato

(25)

Processos disciplinares Processos de averiguações

Recursos de revisão Processos de impedimento

Reclamações Recursos para o pleno

Processos disciplinares Processos de inquérito Recursos Hierárquicos Impróprios

20 0 0 1 0 0 3 1 0 21 1 5 0 0 0 10 3 7 38 5 1 0 0 0 10 3 6 36 1 0 2 0 1 13 2 12 44 0 0 1 0 1 22 1 10 48 2 2 3 0 1 17 2 10 8 0 0 2 0 0 2 3 1 215 9 8 9 0 3 77 16 46

Secção Não Profissional

Secção Profissional 1º Relatório Bimetestral 1º Relatório Bimetestral 2º Relatório Bimetestral 2º Relatório Bimetestral 3º Relatório Bimetestral 3º Relatório Bimetestral 4º Relatório Bimetestral 4º Relatório Bimetestral 5º Relatório Bimetestral 5º Relatório Bimetestral 6º Relatório Bimetestral 6º Relatório Bimetestral De 1 a 30 de junho De 1 a 30 de junho Total Total

Anexo II | Processos instaurados deste o início do mandato

até ao fim da época desportiva 2016/2017

Referências

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