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Colégio Santa Dorotéia

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Academic year: 2021

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Texto

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INTRODUÇÃO

Este estudo de revisão tem como objetivo uma nova oportunidade de aprendizagem. Neste momento, é muito importante a sua disposição para revisar, o que pressupõe esforço, método de estudo e responsabilidade.

Neste período, você deverá fazer o seu horário de estudo e cumpri-lo rigorosamente. O seu sucesso dependerá de seu esforço!

Bom estudo! Enrique Marcatto

ORIENTAÇÕES GERAIS

• A seleção do conteúdo para esse estudo foi feita considerando a sua importância dentro da matéria e para o seu desenvolvimento como pessoa.

• Organize sua rotina de estudo, pois ele prevê, em média, 2 horas de estudo diário. Quando finalizar, faça uma revisão.

O conteúdo a ser estudado está disponível nos materiais utilizados em sala e publicados no site da escola, além de exercício e avaliações.

ESTRATÉGIAS DE ESTUDO

Em seu estudo, considere o tempo, o espaço para estudo e os materiais que você deve selecionar.

1) Você deve estudar cada conteúdo proposto no roteiro, bem como os exercícios correspondentes. 2) Mantenha os seus textos à mão para consultá-los sempre que for necessário.

3) Escolha um lugar sossegado em sua casa para que nada interrompa os seus estudos. Não estude com fome ou com sono! Faça um lanche e, se necessário, durma, no máximo, 30 minutos.

4) Leve a sério esse horário de estudo para que este aprendizado seja bem aproveitado. 5) Reveja o seu caderno de anotações e de atividades.

6) Elabore sínteses e esquemas para ajudá-lo na compreensão dos conteúdos.

CONTEÚDO

1) Filósofos contratualistas – capítulo 13, registros do caderno e textos “O estado de Natureza e o

estado Civil” e “Jusnaturalismo moderno e o direito de Liberdade”

1.1) Thomas Hobbes 1.2) John Locke

2) Filosofia Iluminista – capítulo 11 e registros do caderno. 2.1) Montesquieu e a Liberdade

2.2) Adam Smith e o liberalismo

Colégio Santa Dorotéia

Área de Ciências Humanas Disciplina: Filosofia Ano: 2º – Ensino Médio

Professor: Enrique Marcatto

Aluno(a): ________________________________________________Nº: _____Turma: _____

Atividades para Estudos Autônomos

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3) Immanuel Kant – capítulo 12, registros do caderno e texto “Duas respostas para a fundamentação

da moral”.

3.1) Teoria do conhecimento 3.2) Ética deontológica

4) Ética utilitarista – registros do caderno e texto “Duas respostas para a fundamentação da moral”.

MATERIAL PARA ESTUDO

• Caderno;

• Textos entregues em sala;

• Materiais postados no site (power points);

• Atividades para casa, avaliativas e provas da etapa.

ATIVIDADES DE APOIO

QUEST

1

COMPARE as posições de Hobbes e Locke acerca da instituição e origem do Estado.

QUEST

2

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QUEST

3

DESCREVA a posição de Locke acerca dos limites do Estado.

QUEST

4

DESCREVA a teoria da “mão invisível”, conforme conceituada pelo filósofo e economista liberal Adam

Smith.

QUEST

5

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QUEST

6

DESCREVA como funciona o imperativo categórico kantiano e forneça um exemplo para clarificar.

QUEST

7

DESCREVA qual é a motivação compatível com a moralidade de uma ação, segundo Kant.

QUEST

8

DESCREVA o critério fornecido pro John Stuart Mill para distinguir o que é uma ação moralmente boa e

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QUEST

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(AppPR VA 2016)

Para Hobbes, o soberano pode ser um rei, um grupo de aristocratas ou uma assembleia democrática. O fundamental não é o número de governantes, mas a determinação de quem possui o poder ou a soberania. Esta pertence de modo absoluto ao Estado, que, por meio das instituições públicas, tem o poder para promulgar e aplicar as leis, definir e garantir a propriedade privada e exigir obediência incondicional dos governados, desde que respeite dois direitos naturais intransferíveis: o direito à vida e à paz, pois foi por eles que o soberano foi criado. O soberano detém a espada e a lei; os governados, a vida e a propriedade dos bens.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. p. 518-519.

Na concepção política de Thomas Hobbes (1588-1679), para o estabelecimento da situação apresentada pelo texto, os indivíduos devem

a) abdicar da liberdade do uso da força, que era acessível a todos no estado de natureza. b) assinar um contrato que divide o poder entre todos os indivíduos da sociedade.

c) estabelecer coletivamente leis que versem sobre o uso da força e os direitos civis. d) reconhecer apenas um dentre eles como detentor de todo poder de decisão. e) recusar toda e qualquer autoridade que vá contra seus interesses pessoais.

QUEST

10

(AGIR 2016)

TEXTO I

A concepção hobbseniana de Estado toma como ponto de partida uma concepção individualista, realista e pessimista do Homem que recusa previamente qualquer juízo de valor moral. A visão materialista de Hobbes acerca do Estado implica, efetivamente, a exclusão de "forças" subjetivas na construção e manutenção do Estado, tais como os interesses econômicos individuais ou de grupos sociais. Segundo essa concepção, o homem é um animal social por natureza que, enquanto indivíduo dotado de emoções e desejos, só é capaz de viver em sociedade se abdicar de sua liberdade e parcela de poder em favor do titular da Soberania: o Estado Absoluto.

Disponível em: <file:///C:/Users/Gabryel%20Real/Downloads/A_Concepcao_de_Estado_de_Thomas_Hobbes_e.pdf>. Acesso em: 7 mar. 2014. TEXTO II

Locke reconhece que o ente político criado pela Sociedade – o Estado – é uma invenção humana, mas, uma vez criado, adquire um poder enorme que possui natureza própria, o qual, se não for adequadamente controlado, sobretudo em termos jurídicos e políticos, conduz, via de regra, à opressão dos cidadãos. Por via de consequência, Locke vê que o Poder Soberano do Estado pode e deve ser revogável ad nutum, caso venha a se revelar opressor ou contrário aos interesses do povo. O Soberano (rei, presidente etc.) é um mero agente e executor da Soberania Popular, na medida em que o povo é a única fonte legítima do poder legislativo e executivo dos governantes. De fato, "é a legislatura que deve deter a supremacia [política], já que é a responsável exclusiva perante a comunidade como um todo, da qual é representante." (26) Para Locke, somente mediante o consentimento explícito da maioria dos cidadãos, através dos seus representantes mecanismos legítimos de escolha, é que o Soberano pode permanecer à frente do Estado, reconhecendo que cabe ao povo o direito natural de resistência perante o governante politicamente injusto e/ou corrupto.

Disponível em: <file:///C:/Users/Gabryel%20Real/Downloads/A_Concepcao_de_Estado_de_Thomas_Hobbes_e.pdf>. Acesso em: 7 mar. 2014.

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Com base na leitura dos textos, verifica-se que os pensadores mencionados

a) concordam quanto à natureza do Estado, que deve ser a representação dos desejos dos cidadãos,

preservando os princípios do estado natural que mitigam a liberdade política do grupo.

b) concordam quando se referem ao papel do Estado como o único capaz de superar o estado de

natureza, no qual o homem tende a se autodestruir se não tiver uma instância que o controle.

c) discordam quanto à natureza do Estado, tendo em vista que para Hobbes ele deve ser absoluto,

enquanto para Locke deve ser a expressão dos interesses do cidadão.

d) discordam quanto ao estado de natureza, que para Hobbes é empecilho à convivência em

sociedade e para Locke é a expressão natural do caráter social dos homens.

e) concordam quanto à constituição política, já que para ambos é inevitável que a existência de um

Estado leve à opressão dos cidadãos e à consequente superação do estado de natureza.

QUEST

11

(AppPR VA 2016)

É uma experiência eterna a de que todo homem que tem poder é levado a abusar dele; ele vai até o ponto em que encontra limites. [...] Para que seja impossível abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder.

MONTESQUIEU apud CHÂTELET, François et al. História das ideias políticas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.p.65 (adaptado).

Como forma de atacar o problema abordado no texto, Montesquieu (1689-1756) propõe a adoção

a) de uma democracia participativa, em que a população possa vetar, através do voto, as decisões

abusivas dos representantes.

b) do despotismo esclarecido, em que as decisões do monarca são aconselhadas por filósofos, de

forma a evitar o abuso.

c) de uma sociedade anárquica, onde nenhum homem pode exercer poder sobre outro de forma

legítima, pois todos são iguais.

d) da subjugação do poder político ao clerical, pois o poder divino seria o único capaz de refrear a

corrupção do homem.

e) da tripartição dos poderes estatais, instituindo a separação entre os poderes jurídico, legislativo e

executivo.

QUEST

12

(UFS 2002 dificada)

É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso. Num Estado, isto é, numa sociedade em que há leis, a liberdade não pode consistir senão em poder fazer o que se deve querer e em não ser constrangido a fazer o que não se deve desejar. Deve-se ter sempre em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder

MONTESQUIEU, Charles. Do espírito das leis. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p.155-156.

De acordo com Montesquieu,

a) a liberdade consiste em fazer tudo que as leis proíbem. b) na democracia, ser livre é fazer o que se quer.

c) fazer tudo o que as leis proíbem é agir com liberdade.

d) a democracia é o regime que garante mais liberdade aos cidadãos. e) a liberdade consiste no direito de fazer tudo o que as leis permitem.

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QUEST

13

Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá.

KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

De acordo com a moral kantiana, a “falsa promessa de pagamento” representada no texto

a) assegura que a ação seja aceita por todos a partir da livre discussão participativa. b) garante que os efeitos das ações não destruam a possibilidade da vida futura na terra. c) opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma universal. d) materializa-se no entendimento de que os fins da ação humana podem justificar os meios. e) permite que a ação individual produza a mais ampla felicidade para as pessoas envolvidas.

QUEST

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(U&I ESTE 2009)

Até agora se supôs que todo nosso conhecimento tinha que se regular pelos objetos; porém, todas as tentativas de mediante conceitos estabelecer algo a priori sobre os mesmos, através do que o nosso conhecimento seria ampliado, fracassaram sob esta pressuposição. Por isso tente-se ver uma vez se não progredimos melhor nas tarefas da Metafísica admitindo que os objetos têm que se regular pelo nosso conhecimento a priori, o que assim já concorda melhor com a requerida possibilidade de um conhecimento a priori deles que deve estabelecer algo sobre os objetos antes de nos serem dados.

(Kant)

De acordo com o pensamento de Kant, é CORRETO afirmar que

a) o conhecimento resulta da ação dos objetos sobre nossa capacidade perceptiva, de modo que todo

conhecimento deriva da experiência.

b) nada pode ser estabelecido sobre os objetos que não seja dado por eles ou por meio deles. c) é dispensável fazer uma crítica da Razão e dos limites e possibilidade do conhecimento.

d) nosso conhecimento é regulado por princípios que se encontram em nossa mente; como tais, são

anteriores e independentes de toda experiência, conformando-a.

e) a Metafísica se constituiu há muito tempo como disciplina que “encetou o caminho seguro de uma

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QUESTÃO 1. Para Hobbes os seres humanos, com o objetivo de preservar suas vidas, transferem a

outro homem ou assembleia a força de coerção da comunidade; trocam voluntariamente a liberdade que possuíam no estado de natureza pela segurança do Estado (Leviatã), aceitando todos os seus atos e decisões. Já para Locke, os seres humanos concordam em estabelecer a sociedade civil com o objetivo de preservar e consolidar os direitos que já possuíam no estado de natureza - direito à vida, à liberdade e à propriedade. Locke acredita que no estado civil os direitos naturais inalienáveis estarão mais bem protegidos sob o amparo da lei, do arbítrio e da força do corpo político unitário. Desse modo, para Locke o Estado deve ter limites, enquanto para Hobbes não.

QUESTÃO 2. Hobbes legitima o Estado através da ideia de que a sociedade sem Estado estaria em

uma guerra constante, na qual não haveria o respeito às leis da natureza e onde cada um deveria contar com a própria força para se proteger. Diante disso, o Estado seria uma boa solução para a proteção dos cidadãos de uma determinada sociedade e para manter a ordem e a segurança.

QUESTÃO 3. Locke acreditava que o Estado deveria ser liberal, ou seja, intervir minimamente possível

na vida das pessoas, pois qualquer interferência sobre a liberdade seria injustificada, pois, como diz o texto, é inimaginável imaginar que alguém cederia seus direitos a um poder arbitrário, perdendo sua liberdade de se defender.

QUESTÃO 4. Para Smith, sem a intervenção do Estado na economia haverá uma autorregularão do

mercado e da economia pelas suas dinâmicas próprias: o livre mercado irá produzir a quantidade de bens necessária, dos bens que desejados pela população e em preços atraentes ao consumidor. Disso, Smith chega a sua premissa básica: o Estado não precisa intervir na economia, pois o mercado, por si mesmo, é organizado. O filósofo chamava esse mecanismo de “mão invisível”, ou seja, algo que, assim como uma instituição, organizaria as relações econômicas de uma sociedade com coerência e de forma natural. Desta forma, pensava Smith, a economia se regeria pela lógica própria do mercado e de acordo com as suas necessidades. Além disso, ele defende que o Estado não deve intervir na economia, pois a “mão invisível” não funcionaria adequadamente se houvessem impedimentos ao livre comércio (e nisso entra desde o protecionismo de certos setores até incentivos e distribuição de privilégios).

QUESTÃO 5. A defesa da liberdade está plenamente relacionada às leis e ao Estado de Direito (isto é,

aquele que coloca limites à atuação do Estado). Segundo Montesquieu, a liberdade só é possível quando há leis, pois estas impedem o desrespeito à liberdade dos outros e da tirania do Estado. Por isso também defende a tripartipação dos poderes, pois, segundo ele, somente o poder freia o poder.

QUESTÃO 6. Deve-se analisar se a máxima da ação pode ser universalizada. Um exemplo é o caso da

mentira. Deve-se analisar se a máxima da base dessa ação – “é permitido mentir” – pode ou não ser universalizada, ou seja, se todos a todos os momentos poderiam mentir. Kant pensa que não, pois caso todos mentissem a mentira não teria resultado e logo todos deixariam de mentir.

QUESTÃO 7. Somente ações desinteressadas são compatíveis com a moralidade; desse modo,

somente ações realizadas por puro dever é que são morais. Apenas ações realizadas por dever (“faço pois isso é uma boa ação”) são moralmente boas. Ao contrário, caso sejam realizadas por interesse (seja pelo prazer ou qualquer outra consequência boa para si), as ações perdem o valor moral.

QUESTÃO 8. Para Mill, a moralidade de um ato deve ser medida pela sua consequência. O critério para

definir o que é uma boa ou má consequência é o Princípio da Maior Felicidade. Esse Princípio estabelece que a melhor ação possível é aquela que maximize o bem-estar naqueles envolvidos na consequência da ação, ou que seja a ação que gere menos dano possível entre outras ações.

QUESTÃO 9. Letra A QUESTÃO 10. Letra C QUESTÃO 11. Letra E QUESTÃO 12. Letra E QUESTÃO 13. Letra C QUESTÃO 14. Letra D

Referências

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