A DOENÇA PORTUGUESA E A SAÍDA DA CRISE MANUEL CALDEIRA CABRAL UNIVERSIDADE DO MINHO
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(2) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. A DOENÇA PORTUGUESA 1. Diferente da Irlanda? 2. Diferente da Grécia? 3. Gripe / Cancro? 4. ou Outra Doença….
(3) MANUEL CALDEIRA CABRAL. O DIAGNÓSTICO DO CANCRO PORTUGUÊS 1. Acelerar do Aumento da Despesa Pública 2. Défice Público 3. Défice Externo 4. Endividamento 5. Baixo Crescimento.
(4) Défice Público 0. -2. Zona Euro. -4. Portugal. -6. -8. -10. -12. 1980. 1983. 1986. 1989. 1992. 1995. 1998. 2001. 2004. 2007. 2010. 2013.
(5) Desequilíbrio Externo Saldo da Balança de Transações Correntes - % do PIB.
(6) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. PORTUGAL: Crescimento do PIB 12 10 8. média década. 6 4 2 0 -2 -4. DÉCADA COM MENOR CRESCIMENTO 1960 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008. -6.
(7) MANUEL CALDEIRA CABRAL. DIAGNÓSTICO: CANCRO 1. Aceleração da Despesa Pública 2. Défice Público 3. Défice Externo 4. Endividamento 5. Baixo Crescimento. |.
(8) Onde está a aceleração? Taxa de crescimento das despesas públicas| Ameco 6,0 5,0. 4,4. 4,9. Portugal. 4,0 3,0. 1,6. 2,0 1,0 0,0. 1981-91. 1991-2001. 2001-11.
(9) Crescimento Real da Despesa Pública Primária Deflator do produto com 2005 = 100 | Fonte: Ameco 120. 100. 80. Portugal Zona Euro. 60. 2013. 2012. 2011. 2010. 2009. 2008. 2007. 2006. 2005. 2004. 2003. 2002. 2001. 2000. 1999. 1998. 1997. 1996. 1995. 40.
(10) Taxa de crescimento das despesas públicas 4,0. 3,6. Portugal Zona Euro. 3,0. 2,0. 2,0. 1,7 0,7. 1,0. 0,0. 1999-05. 2005-11.
(11) MANUEL CALDEIRA CABRAL. O DIAGNÓSTICO ERRADO?. |.
(12) MANUEL CALDEIRA CABRAL. |. DIAGNÓSTICO: ANEMIA 1. Redução do crescimento económico e. problemas de competitividade 2. Défice Público 3. Défice Externo 4. Endividamento.
(13) MANUEL CALDEIRA CABRAL. PROBLEMA: UMA QUIMIOTERAPIA PARA UM DOENTE COM ANEMIA 1. Tratamento está a contribuir para agravar o 2. 3. 4. 5.. problema. Exemplos: Saída de 5% da Mão de obra Redução do Stock de Capital – Baixo investimento Redução da capacidade científica.
(14) MANUEL CALDEIRA CABRAL. QUESTÕES SOBRE O CRESCIMENTO • Porque é que o crescimento desacelerou em Portugal. na última década? • Porque é que Portugal tem um PIB per capita mais baixo do que a média da UE, EUA? O que é que se fez e pode fazer sobre isso?.
(15) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. A - BAIXO CRESCIMENTO DO PIB NA ULTIMA DÉCADA. * APENAS EM PORTUGAL? * PORQUE SEGUIMOS POLÍTICAS ERRADAS ?.
(16) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. PORTUGAL: Crescimento do PIB 12 10 8. média década. 6 4 2 0 -2 -4. DÉCADA COM MENOR CRESCIMENTO 1960 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008. -6.
(17) MANUEL CALDEIRA CABRAL. PIB: Taxa de crescimento real média de cada década. UE15. Portugal 6,0. 6,0. 5,0. 5,0. 4,0. 4,0. 3,0. 3,0. 2,0. 2,0. 1,0. 1,0. 0,0. 0,0. 1960-70 1970-80 1980-90 90-2000 2000-10. 1960-70 1970-80 1980-90 90-2000 2000-10.
(18) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. CRESCIMENTO DIMINUI EM TODOS OS PAÍSES DESENVOVIDOS 4,00. 1991-00 3,00. 2,00. 1,00. 0,00. 2000-10.
(19) CRISE SOBERANA E O FUTURO DA EUROPA. BAIXO CRESCIMENTO NA EUROPA MAIOR CRESCIMENTO DA CHINA, INDIA, BRASIL, DO QUE NOS PAÍSES OCIDENTAIS PAÍSES ESTAVAM ABAIXO DO SEU POTENCIAL.
(20) DECADÊNCIA EUROPEIA? EFEITOS DA EMERGÊNCIA ASIÁTICA • AUMENTO DO PREÇO DAS MATÉRIAS PRIMAS • DESCIDA DO PREÇO DAS EXPORTAÇÕES. INDUSTRIAIS.. ENVELHECIMENTO / ENDIVIDAMENTO.
(21) Diferença na taxa de crescimento do PIB Portugal - UE. Portugal-UE15 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 -0,5 -1,0. 1960-74. 74-85. 85-2000. 2000-10.
(22) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. PERÍODOS DE FORTE CRESCIMENTO 1960->1974 • PORTUGAL ADERIU À EFTA • REMESSAS DOS EMIGRANTES • BAIXO PREÇO DO PETRÓLEO E MAT. PRIMAS. 1986->2000 • PORTUGAL ADERIU À CEE AINDA RAZOÁVELMENTE. FECHADA AO RESTO DO MUNDO… • ENTRARAM FUNDOS EUROPEUS • PREÇO DO PETRÓLEO CAIU… (10$ POR BARRIL).
(23) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. PERÍODOS BAIXO CRESCIMENTO 1974->1985 • AUMENTO DO PREÇO DO PETRÓLEO • PERDA DAS COLÓNIAS (PERDA DE ACESSO A MERCADOS) • DUAS CRISES MUNDIAIS (73 E 79) – BAIXO CRESCIMENTO NA. EUROPA…. 2000->2010 • AUMENTO DO PREÇO DO PETRÓLEO E MATÉRIAS PRIMAS • UE ABRE-SE À CHINA, LESTE, ETC. (PERDA DE ACESSO. RELATIVO A MERCADOS) • MAIOR CRISE MUNDIAL DESDE 1929 - BAIXO CRESCIMENTO NA EUROPA.
(24) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. TAXA DE CRESCIMENTO REAL DO PIB 8. 6. 4 Brasil. 2. Portugal. 0 198119831985198719891991199319951997199920012003200520072009 -2. -4. PIB : Brasil-PT Café Ind Mat Agrícolas Açucar Petróleo. 81-86 0,9 38,9 17,2 -56,1 -14,5. 86-91 -4,9 -65,0 24,0 57,9 -39,3. 91-96 1,6 71,4 29,4 19,3 33,5. 96-01 -2,0 -54,2 -27,8 -31,1 -21,3. 2001-10 3,3 330,9 75,9 278,4 386,5.
(25) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. AUMENTO DA PRODUTIVIDADE PRODUTOR DE VESTUÁRIO PORTUGUÊS • MELHOROU TECNOLOGIA • DEU FORMAÇÃO AOS TRABALHADORES • MELHOROU GESTÃO DA QUALIDADE • ETC. PRODUTOR DE CACHAÇA NORDESTINO* • MANTEVE UM PROGRAMA INTEGRADO DE PROVA. CONSTANTE DA CACHAÇA… * Produtor atípico num país com uma agricultura muito competitiva.
(26) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. CASO DE PORTUGAL • ESPECIALIZAÇÃO – EFEITOS DA CHINA AMPLIADOS • ALARGAMENTO |. (-) PORTUGAL | (+) ALEMANHA. • AUMENTO DA ENERGIA E MATÉRIA PRIMAS • MÁ ENTRADA E VALORIZAÇÃO DO EURO • ENDIVIDAMENTO E ENVELHECIMENTO….
(27) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. POLITICAS DA UNIÃO EUROPEIA COMÉRCIO EXTERNO: • Diminuição de barreiras à entrada de bens intensivos em mão de obra pouco qualificada – países de baixos salários; • Barreiras baixaram menos nos produtos agrícolas; MONETÁRIA: • Valorização do Euro OUTRAS: • Regulamentos tornam mais difícil às empresas da UE competir com as de países extra-UE; • Limitações ao que os Estados podem fazer (política fiscal, concorrência, …).
(28) MANUEL CALDEIRA CABRAL. | A CRISE DO EURO E O FUTURO DA EUROPA. DESIQUILIBRIO NA ZONA EURO BALANÇA CORRENTE E DE CAPITAL EM % DO PIB 15,0 10,0 5,0 0,0 -5,0 -10,0 -15,0 -20,0. Alemanha Holanda Irlanda Espanha Itália Portugal Grécia.
(29) • PROBLEMA. • Moeda devia ter desvalorizado em. Portugal, Espanha e Grécia • Moeda devia ter valorizado na Alemanha e. Holanda.
(30) 1,60. 0,82.
(31) D) Resposta à crise 2009 • Coordenação de politicas. macroeconómicas expansionistas. • Evitou aprofundar da. crise. • Contribuiu para aumentar os défices e dívidas…. 2010-2013 • Não resposta à crise da. dívida soberana grega. • Arrastar do problema. conduziu a contágio • Politicas Macro pró-ciclicas simultâneas, criaram nova recessão. • Bancos-divida soberana bancos • Crise do Euro – Custos da. Não Europa!.
(32) RESPOSTA Á CRISE EUA, Reino Unido. Zona Euro. • Financiamento por. • Politica Fiscal fortemente. emissão monetária • Desvalorização da moeda • Garantia da dívida por emissão monetária. contracionista (consolidação) • Redução do financiamento • Manutenção da taxa de cambio muito elevada • Dividas sem garantias. EUA – Manutenção de politica fiscal expansionista. • Quer de financiamento monetário • Quer por solidariedade.
(33) Crescimento na Zona Euro, EUA e Portugal. 7% 11% 2015.
(34) O Ajustamento escolhido afectou mais o Sul Mas, Alemanha, França e Holanda também afectadas.
(35) MANUEL CALDEIRA CABRAL. Euro Zone: 2001-2007 Convergence in the Euro Area 25 20 15 10 5 0 -5 -10 -15. 0. 20. 40. 60. 80. 100. 120. 140.
(36) MANUEL CALDEIRA CABRAL. Euro Zone: 2007-2012 Countries with lower income: 7/10 in divergence 10. 5. 0 0 -5. -10. -15. 20. 40. 60. 80. 100. 120. 140.
(37) MANUEL CALDEIRA CABRAL. | A CRISE DO EURO E O FUTURO DA EUROPA. SUSTENTABILIDADE DAS DIVIDAS SOBERANAS.
(38) CRISE SOBERANA E O FUTURO DA EUROPA. DINÂMICA DE EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA. VARIAÇÃO DE DÍVIDA/PIB =0 Saldo Primário/PIB = (txJuro - txCres).(Dívida/PIB) Estratégias de Sustentabilidade: Diminuição Saldo Primário (T-G) | Aumento da Taxa de Crescimento |. Confiança: Redução da Tx de Juro.
(39) Ponto a partir do qual as dívidas se tornam insustentáveis Taxa de Juro. 50%. 100%. 150%. Divida / PIB.
(40) CRISE SOBERANA E O FUTURO DA EUROPA. PORQUÊ ALTERAÇÃO DO PONTO DE INFLEXÃO? •. CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL. •. PAÍSES EUROPEUS COM MENOS INSTRUMENTOS PARA LIDAR COM A CRISE. • • •. •. Desvalorização Emissão Monetaria Banco Central como financiador e ultima instância. PERCEPEÇÃO DE FALTA DE SOLIDARIEDADE EUROPEIA | FALTA DE INSTRUMENTOS NAS INSTITUIÇÕES EUROPEIAS.
(41) DIVIDA ELEVADA NA ZONA EURO. Divida/PIB 2010. Aumento da Divida/PIB 2007-2010. NLF/PIB 2007-10. Área Euro (17 países). 86. 19. 0,0. Japão Estados Unidos Reino Unido. 198 95 80. 31 33 35. 3,5 -4,1 -1,9. Despesa Pública em %do PIB 2005-2007 2007-2010. -1,2. 0,1 0,6 -0,4. 4,4. 4,8 4,8 5,7.
(42) NEM PARA OS PIIGS A NARRATIVA É CORRECTA (1). (2). (3). Aumento da Divida/PIB Divida/PIB 2010. Japão Estados Unidos Reino Unido Área Euro (17 países) Grécia Itália Irlanda Portugal Espanha Alemanha França. 198 95 80 86 145 118 95 93 61 83 82. 2007-2010. 31 33 35 19 37 15 70 25 25 18 18. (4). Despesa Pública NLF/PIB em % do PIB 200520072007-10 2007 2010. 3,5 -4,1 -1,9 0,0 -13,7 -2,4 -3,7 -9,6 -6,9 6,3 -1,9. 0,1 0,6 -0,4 -1,2 2,3 -0,1 1,6 -0,7 0,3 -3,1 -0,9. 4,8 4,8 5,7 4,4 3,9 3,3 10,9 4,7 6,8 3,1 4,2. (5) Despesas com pessoal do sector público 2005-2010. -3,7 24,5 17,5 16,4 23,0 10,1 17,1 -1,0 37,2 10,1 14,3.
(43) PROBLEMAS DA SOLUÇÃO EUROPEIA • DUPLA CRISE – MAIOR PERDA DE PIB E DESEMPREGO NO. CURTO PRAZO; • NÃO RESULTOU A CONSEGUIR A CONFIANÇA DOS MERCADOS. => MAIORES CUSTOS DE FINANCIAMENTO; • É DUVIDOSO O EFEITO NO ENDIVIDAMENTO; • IMPLICOU GRAVES RISCOS DE DESAGREGAÇÃO; • GEROU UMA PERDA DE PIB POTENCIAL • • • •. REDUÇÃO DO INVESTIMENTO DESEMPREGO E PERDA DE COMPETÊNCIAS CUSTOS DE FINANCIAMENTO FUTURO REDUÇÃO DA NATALIDADE E DA ENTRADA DE IMIGRANTES.
(44) PORTUGAL.
(45) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. Diferencial de Crescimento das Exportações Portugal-UE 7. 5. 3. 1. -1. -3. -5 1960-65. 1965-70. 1970-75. 1975-80. 1980-85. 1985-90. 1990-95. 1995-2000. 2000-05. 2005-10. Diferença entre o crescimento médio anual das exportações de Portugal e o da UE15 (incluindo comércio intra-comunitário), em cada período. Fonte: AMECO e Eurostat..
(46) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. Taxa de crescimento das exportações 2005-2011 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0.
(47) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. PORTUGAL • PORQUE TEMOS UM PIB PER CAPITA MENOR • O QUE PODEMOS FAZER PARA COLOCAR O. PAÍS A CRESCER.
(48) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. Y = F ( K; L; RN). K- Capital L – Trabalho RN – Recursos Naturais.
(49) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. AUMENTAR RECURSOS. QUALIFICAÇÕES INVESTIMENTO MIGRAÇÕES. Y = F ( K; L; RN) MELHORAR UTILIZAÇÃO. MELHOR APROVEITAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS.
(50) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. AUMENTAR RECURSOS. INVESTIMENTO QUALIFICAÇÕES. Y = F ( K; L; RN) MELHORAR UTILIZAÇÃO. MELHOR APROVEITAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS. • TECNOLOGIA • INSTITUIÇÕES • INTERNACIONALIZAÇÃO.
(51) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. COMPETITIVIDADE:. DAS EMPRESAS. + DO ESTADO. CRIAÇÃO DE RIQUEZA. | REDISTRIBUIÇÃO.
(52) Universidades Trabalhadores qualificados. Tecnologia e Inovação. Empresas Instituições Públicas. Mercados.
(53) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. ATRASOS ESTRUTURAIS. O QUE EXPLICA A BAIXA PRODUTIVIDADE DE PORTUGAL?.
(54) CAPITAL POR TRABALHADOR E QUALIFICAÇÕES BAIXAS.
(55) CAPITAL: EVOLUÇÃO POSITIVA… MAS NÍVEL AINDA É MUITO BAIXO. FONTE: AMECO - FMI.
(56) INVESTIMENTO: Em 2011 foi 2/3 de 2002.
(57) MANUEL CALDEIRA CABRAL. QUALIFICAÇÕES.
(58) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. Onde está Portugal? % com Ensino superior (24 a 65 anos) | Rendimento per capita (em $PPC) 60,0. 50,0. 40,0. 30,0. 20,0. 10,0. 0,0 0. 10000. 20000. 30000. 40000. 50000. 60000. 70000.
(59) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. Acima ou abaixo do Potencial? 60,0. 50,0. 40,0. ESP. 30,0 Chile 20,0. Portugal. 10,0. 0,0 0. 10000. 20000. 30000. 40000. 50000. 60000. 70000.
(60) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. Países com as mesmas qualificações têm metade do nosso rendimento. Países com o mesmo rendimento têm o dobro das qualificações 60,0. Canadá. 50,0. Japão. Nova Zelândia 40,0. Estónia. Coreia. Polónia. EUA. Finlândia Holanda. Espanha. 30,0. Chile 20,0. Grécia Hungria México. Noruega/Luxemb. Alemanha. Itália. Brasil. 10,0. China. 0,0 0. 10000. 20000. 30000. 40000. 50000. 60000. 70000.
(61) MANUEL CALDEIRA CABRAL. EDUCAÇÃO • Nos últimos 10 anos: • Aumento da percentagem que conclui secundário • Redução do abandono escolar • Aumento do número de licenciados • Aumento da qualidade e da produção científica • Redução do peso da Despesa Pública em educação no PIB (hoje com um valor abaixo da média da UE).
(62) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. Forte Evolução: A Geração mais qualificada de sempre! 25,0. 23,3. 20,0 15,1. 15,0. 11,0 10,0. 7,4. 5,0 0,0 25-34. 35-44. 45-54. 55-64. Percentage with terciary education by age group in 2009 - OECD.
(63) Brazil. Turkey. Italy. Mexico. Czech Republic. 50,0. Slovak Republic. 60,0. Portugal. Hungary. Germany. Greece. Chile. Poland. OECD. Spain. Netherlands. United States. Sweden. Belgium. France. Denmark. United Kingdom. New Zealand. Ireland. Japan. Korea. | MANUEL CALDEIRA CABRAL. É pouco qualificada quando comparada com outros países. OCDE, percentagem com ensino superior. 70,0. 55-64. 25-34. 40,0. 30,0. 20,0. 10,0. 0,0.
(64) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. 14.0%. 12.0%. 10.0% Superior 8.0% Sem Escolaridade 6.0%. 4.0%. 2.0%. 0.0% 1998. 1999. 2000. 2001. 2002. 2003. 2004. 2005. 2006. 2007. 2008. 2009.
(65) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. PORTUGAL: Número de licenciados Número de licenciados duplicou desde 2000. 1200 1008.2 1000 800 600 400 200 49.3 0 1974. 1985. 2000. 2005. 2010.
(66) DST 2012 - ENCONTROS COM SOLUÇÕES. | MANUEL CALDEIRA CABRAL. MELHORIA DA EDUCAÇÃO NÃO RESULTOU EM AUMENTO DO CRESCIMENTO + Melhoria das Infra-estruturas + Melhoria das instituições (simplex, e-government, etc) + Melhoria da capacidade científica.
(67) DST 2012 - ENCONTROS COM SOLUÇÕES. | MANUEL CALDEIRA CABRAL. CAUSAS: • BAIXA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO*? • DESAJUSTAMENTO DAS QUALIFICAÇÕES*? • FALHAS NO MERCADO DE TRABALHO**?. * Ou das infra-estruturas ** Ou noutros mercados.
(68) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. OU OUTRAS CAUSAS? •. EFEITOS DO ESFORÇO EM EDUCAÇÃO SÓ RESULTAM EM CRESCIMENTO A PRAZO.. •. CHOQUES EXTERNOS DESFAVORÁVEIS • • • • •. ASIA, ALARGAMENTO, PREÇO MATÉRIAS PRIMAS E ENERGIA, VALORIZAÇÃO DA MOEDA MAIOR CRISE FINANCIERA DESDE 1929.
(69) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. AS MELHORIAS TIVERAM OUTROS EFEITOS? • ALTERAÇÃO DA ESPECIALIZAÇÃO? • COMPETITIVIDADE E CRESCIMENTO DAS. EXPORTAÇÕES? • EXPORTAÇÕES PARA FORA DA UE?.
(70) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. ALTERAÇÃO DA ESPECIALIZAÇÃO Peso dos diferentes Sectores exportadores 60. Serviços. 45. Máquinas, Auto, Mat Eléctric. Texteis, Vest., Calçado. 30. Recursos Naturais (c). 15. 0 1960. 1978. 1986. 1992. 1998. 2004. 2006.
(71)
(72) Crescimento das Exportações. Crescimento baseado num conjunto diversificado de sectores • •. Automóvel, Máquinas, Petroquimica. •. Mas também: Sector primário: Agricultura, alimentos bebidas, fileira florestal… Minérios. •. E ainda: Produtos metálicos, componentes, Farmacêutica e dispositivos médicos, mobiliário, calçado, vestuário, etc.. •. E ainda: Serviços, não só turismo, mas também transportes, software, arquitectura e engenharia, construção, etc..
(73) EXPORTAÇÕES DE TECNOLOGIA MÉDIA E ALTA E DE BAIXA TECNOLOGIA - 1990 - 2008 70.0. 65.0. 60.0. Produtos de Tecnologia. 55.0. Média e Alta 50.0. Baixa 45.0. 40.0. 35.0. 30.0. 1990. 1992. 1994. 1996. 1998. 2000. 2002. 2004. 2006. 2008.
(74) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. BALANÇA TECNOLÓGICA 1400. Bal.Tecnológica (exportações). 1200. Importações. 1000. 800. 600. 400. 200. 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 (p).
(75) DST 2012 - ENCONTROS COM SOLUÇÕES. | MANUEL CALDEIRA CABRAL. Crescimento das exportações. Taxa de Crescimento Anual das Exportações Bens - Total Bens – Média e Alta Tecnologia Bens – Baixa Tecnologia Serviços - Total Viagens e turismo Serviços de construção no exterior Transportes Serviços de arquitectura, engenharia e técnicos Serviços de informação e de informática. Período 1996 – 2009.. 3.9% 7.6% 0.8% 7.9% 5.0% 8.0% 10.8% 17.0% 17.8%.
(76) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. Diversificação: Percentagem de Exportações para fora da UE 30.00 27.1. 25.00. 19.6. 20.00. 15.8. 15.00. 10.00 1999. 2000. 2001. 2002. 2003. 2004. 2005. 2006. 2007. 2008.
(77) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. Taxa de crescimento das exportações 2005-2012.
(78) • Década de baixo crescimento teve. causas externas bem identificadas.. Não?. • Melhorias na Educação e na. capacidade cientifica e de inovação podem ter contribuído para alteração da especialização e para o aumento da capacidade exportadora.. • Envelhecimento • Endividamento • Desajustamentos • Concorrência da China. Então tudo está bem?. está para ficar.
(79) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. O QUE PODEMOS FAZER.
(80) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. AUMENTAR RECURSOS. INVESTIMENTO QUALIFICAÇÕES. Y = F ( K; L; RN) MELHORAR UTILIZAÇÃO. MELHOR APROVEITAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS. • TECNOLOGIA • INSTITUIÇÕES • INTERNACIONALIZAÇÃO.
(81) MANUEL CALDEIRA CABRAL. |. INOVAÇÃO • APROVEITAR MELHOR O QUE TEMOS:. Universidades. Licenciados Empresas.
(82) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. (DES)ENCONTROS • MAIS JOVENS QUALIFICADOS • MAIS CAPACIDADE CIENTIFICA E DE INOVAÇÃO NAS. UNIVERSIDADES • EMPRESAS EXPORTADORAS QUE NECESSITAM DE. JOVENS QUALIFICADOS E INOVAÇÃO PROBLEMA: NEM SEMPRE O ENCONTRO ACONTECE.
(83) United States. 0. Japan. United Kingdom. Italy. Germany. Switzerland. South Africa. India. France. Denmark. 18 sem variação. Turkey. Spain. Slovenia. Serbia. Malaysia. Iran. Croatia. Chile. Canada. South Korea. Brazil. Australia. Saudi Arabia. Portugal. China. Portugal foi o 2º país do mundo com maior número de universidades a entrar para as 500 melhores Variação do número de universidades nas 500 melhores ARWU |2006-13. 23. 10. 5. -12 -18. -5. -10.
(84) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. INSTITUIÇÕES.
(85) PÚBLICAS • Burocracia • Instabilidade e Imprevisibilidade • Falta de quadros qualificados • Fraco Prémio ao Mérito • Regulação • Justiça • Universidades • Saúde. PRIVADAS • Empresas demasiado pequenas; • Pouco internacionalizadas; • Qualificações (PMEs) • Falta Empreendedorismo qualificado; • Sectores de suporte muito concentrados; • Baixa Cooperação entre empresas • 3º sector pequeno e muito. dependente do Estado.
(86) PÚBLICAS • Simplex • E-gov • Maior Instabilidade e Imprevisibilidade (-) • Trabalhadores qualificados (-) • Prémio do Mérito (-) • Universidades??? • Saúde. PRIVADAS • Empresas mais internacionalizadas; • Melhoria das Qualificações (nas PMEs) • Sectores de suporte continuam muito concentrados; • Dificuldades de acesso a capital agravaram-se;.
(87) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. ESTADO: •. É IMPORTANTE NÃO DESTRUIR O TRABALHO QUE VEM DE TRÁS…. •. É URGENTE RELANÇAR O INVESTIMENTO. •. TEMOS DE CONSEGUIR MELHORAR A UTILIZAÇÃO DAS CAPACIDADES QUE TEMOS.
(88) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. ESTADO: •. CONTINUAR A INVESTIR NA EDUCAÇÃO E NA CIÊNCIA CRIAR MAIS INCENTIVOS À DIFUSÃO.. •. REFORMA CENTRADA EM MELHORAR EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DOS SERVIÇOS E EM REDUZIR CUSTOS ÀS EMPRESAS.. •. BENCHMARKING INTERNO (RESULTADOS/CUSTOS). •. RENTABILIZAÇÃO (PATRIMÓNIO; SAÚDE;ENSINO…).
(89) MANUEL CALDEIRA CABRAL. CONCLUSÕES.
(90) MANUEL CALDEIRA CABRAL. DIAGNÓSTICO ERRADO PODE LEVAR A TRATAMENTO ERRADO • PAÍS A GASTAR MAIS DO QUE PRODUZ • SOLUÇÃO NÃO PODE PASSAR POR. DESTRUIR CAPACIDADE DE PRODUÇÃO • • • •. SAÍDA DE MÃO DE OBRA REDUÇÃO DO INVESTIMENTO PERDA DE CONFIANÇA NAS INSTITUIÇÕES REDUÇÃO DA CAPACIDADE CIENTIFICA.
(91) MANUEL CALDEIRA CABRAL. É IMPORTANTE PERCEBER AS CAUSAS DO MENOR CRESCIMENTO NA ÚLTIMA DÉCADA • BAIXO CRESCIMENTO EM PORTUGAL E NA. EUROPA • ASIA; • ALARGAMENTO; • AUMENTO DO PREÇO DAS MATÉRIAS PRIMAS • MAIOR CRISE DESDE 1929 • VALORIZAÇÃO DO EURO.
(92) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. MELHORIA DAS QUALIFICAÇÕES INFRA-ESTRUTURAS, CAPACIDADE CIENTÍFICA, INSTITUIÇÕES, ETC. • NÃO COINCIDIRAM COM AUMENTO DE. CRESCIMENTO • MAS PROMOVERAM ALTERAÇÕES NA. ESPECIALIZAÇÃO, E O POTENCIAL DE CRESCIMENTO FUTURO.
(93) SOCIEDADE PORTUGUESA FEZ UM IMPORTANTE ESFORÇO PARA RESOLVER OS PROBLEMAS ESTRUTURAIS. •MAS SÃO PRECISAS TRÊS DÉCADAS DE. INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO PARA SUBSTITUIR A MÃO DE OBRA POUCO QUALIFICADA POR TRABALHADORES COM QUALIFICAÇÕES EUROPEIAS….
(94) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. • A MEIO DA PONTE… • NEM A CAPACIDADE TECNOLÓGICA DA ALEMANHA • NEM OS CUSTOS DA CHINA O VIETNAME • EVOLUÇÃO RECENTE DAS EXPORTAÇÕES MOSTRA. QUE PORTUGAL TEM O SEU ESPAÇO • AS EMPRESAS PORTUGUESAS TÊM ECONTRADO. OPORTUNIDADES NUM CONJUNTO DIVERSIFICADO DE SECTORES, DIFERENCIANDO-SE, ESPECIALIZANDO-SE EM NICHOS, TENDO UMA BOA RELAÇÃO QUALIDADE/CUSTO NA PRODUÇÃO, CONSEGUINDO RESPONDER COM RAPIDEZ E FLEXIBILIDADE.
(95) PORTUGAL • FEZ REFORMAS IMPORTANTES • ALTERAÇÃO DO PERFIL DAS EXPORTAÇÕES • EDUCAÇÃO • SEGURANÇA SOCIAL • SIMPLEX E MELHORIA DE SERVIÇOS DO ESTADO • TECNOLOGIA E INVESTIGAÇÃO • ENERGIA • LEI LABORAL (2009)… (2012) • LEI DAS RENDAS (2011) • TEM REFORMAS IMPORTANTES POR FAZER • JUSTIÇA • SAÚDE • ADMINISTRAÇÃO LOCAL • QUALIFICAÇÕES • AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS.
(96) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. ENERGIA. • IMPORTANTES MELHORIAS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS • REDUÇÃO DA PROCURA • CRISE ECONÓMICA AFECTOU TRAJECTÓRIA. • EFICIÊNCIA ENERGÉTICA • MARGENS • INVESTIMENTOS.
(97) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. RISCOS E CERTEZAS. • FINANCIAMENTO EXTERNO • CUSTO DAS MATÉRIAS PRIMAS • GLOBALIZAÇÃO • NECESSIDADE DE CONSOLIDAÇÃO • ENVELHECIMENTO • ENDIVIDAMENTO • Sustentabilidade e confiança na economia portuguesa • Esforço financeiro e saída de recursos.
(98) PORTUGAL • DEVE CENTRAR REFORMAS ESTRUTURAIS EM. ÁREAS QUE AUMENTEM A PRODUTIVIDADE E EMPREGO. • ECONOMIA TEM DEMONSTRADO CAPACIDADE DE REAGIR (EXPORTAÇÕES). • PAÍS NÃO DEVE ABDICAR DE TER UMA VOZ E DE. CONTRIBUIR PARA QUE SE ENCONTREM MELHORES SOLUÇÕES EUROPEIAS..
(99) 90. 80. 70. 60. 50 Média sec. XX 40. 30. 20 1850. 1870. 1890. 1910(a) 1930(a) 1950(a). 1965. 1973. 1986. 1995. 2001. 2006. 2010. 2020. 2030.
(100) | MANUEL CALDEIRA CABRAL. AUMENTAR RECURSOS. INVESTIMENTO QUALIFICAÇÕES. Y = F ( K; L; RN) MELHORAR UTILIZAÇÃO. MELHOR APROVEITAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS. • TECNOLOGIA • INSTITUIÇÕES • INTERNACIONALIZAÇÃO.
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