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Instrução de Trabalho no.76. Versão no.01 data: 02/03/2018

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CONTEÚDO

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ... 2

1.1 PESSOAL ... 2

1.2 SISTEMA ... 2

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO ... 2

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ... 2

4. REFERÊNCIAS ... 2

4.1 LEGISLAÇÃO ... 2

4.2 DOCUMENTOS TÉCNICOS DA ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ ... 3

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ... 3

6. DESCRIÇÃO... 3

6.1 CRITÉRIOS GERAIS PARA DETERMINAÇÃO DO CÁLCULO DO ERD e DO ERC ... 3

6.2 METODOLOGIA DO CÁLCULO... 6

7. ANEXOS ... 11

7.1 DESCRITIVO DO ERD ... 12

7.2 DESCRITIVO DO ERC ... 13

7.3 RESUMO FINANCEIRO ... 14

7.4 EXEMPLOS DO CÁLCULO DO ENCARGO DE RESERVA DE CAPACIDADE – ERC ... 15

7.5 TABELAS DE CORRENTE DE EQUIPAMENTOS E CONDUTORES ... 24

7.6 EXEMPLOS REAIS DE ORÇAMENTOS ... 28

RESPOSANVEL OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO BRASIL Victor Balbontin Artus

(2)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 2

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO

O documento visa estabelecer a metodologia de cálculo para definição dos valores do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora - ERD e do Encargo de Reserva de Capacidade - ERC, aplicados às obras com participação financeira do interessado.

1.1 PESSOAL

Esta Decisão Técnica deve ser de conhecimento da Área de Planejamento e de cumprimento obrigatório pelas Áreas de Serviços ao Cliente, Projetos e Obras de AT, MT e BT da Enel Distribuição Ceará e de empresas parceiras.

1.2 SISTEMA

Os cálculos apresentados nesta Decisão Técnica devem ser disponibilizados no sistema corporativo, GOM e Synergia.

Este documento se aplica a Infraestruturas e Redes Brasil na Operação de Distribuição.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Versão Data Descrição das mudanças

1 02/03/2018 Emissão da Especificação Técnica

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Responsável pela elaboração do documento:  Operação e Manutenção Brasil. Responsável pela autorização do documento:

 Qualidade de Processos Brasil;

4. REFERÊNCIAS

4.1 LEGISLAÇÃO

Resolução Normativa ANEEL Nº 414 de 09/09/2010, estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica de forma atualizada e consolidada.

Resolução Normativa ANEEL Nº 479 de 03/04/2012, altera a Resolução Normativa N° 414 de 09/09/2010. Resolução Normativa ANEEL Nº 488 de 15/05/2012, estabelece as condições para revisão dos planos de universalização dos serviços de distribuição de energia elétrica na área rural;

(3)

Resolução Homologatória Nº 1.301, de 26/06/2012, homologa as Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição TUSDs, as Tarifas de Energia TEs referentes à Enel Distribuição Ceará, e dá outras providências.

4.2 DOCUMENTOS TÉCNICOS DA ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ

 WKI-OMBR-MAT-18-0060-EDCE Rede de Distribuição Aérea de Média e de Baixa Tensão

 CNS-NDBR-DCE-18-0046-EDCE Encargos e Participação Financeira em Obras do Sistema Elétrico da Enel

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE

Palavras Chaves Descrição

ERD Encargos de Responsabilidade da Distribuidora ERC Encargos de Reserva de Capacidade

ODI Ordem de Imobilização ODD Ordem de Desativação

ODS Ordem de Serviço

MUSD Montante de Uso do Sistema de Distribuição

6. DESCRIÇÃO

6.1 CRITÉRIOS GERAIS PARA DETERMINAÇÃO DO CÁLCULO DO ERD e DO ERC

6.1.1 Os cálculos constantes nesta DT devem ser disponibilizados em um sistema corporativo, e apresentados ao interessado de forma descritiva conforme modelos dos Anexos A, B e C. A planilha do Excel com as fórmulas para efetivação dos cálculos até a sua implementação no sistema corporativo está disponibilizada na Intranet.

6.1.2 O cálculo da proporcionalidade deve considerar os critérios de mínimo dimensionamento técnico possível e menor custo global. Esta proporcionalidade deve incidir individualmente, desde que implique em reserva de capacidade no sistema, sobre os seguintes itens do orçamento: condutores, transformadores de força, transformadores de distribuição, reguladores de tensão, bancos de capacitores, religadores e disjuntores. No caso dos empreendimentos ou da regularização fundiária de interesse específico não há proporcionalidade em relação aos transformadores de distribuição instalados necessários ao atendimento. A proporcionalidade é a relação entre o MUSD a ser atendido de uma ligação nova ou acrescido e a demanda disponibilizada pelo item do orçamento.

(4)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 4 6.1.3 Por ocasião do atendimento de um pedido de ligação nova ou aumento de carga, deve ser observado, primeiramente, se a rede está em condições normais de operação, ou seja, com os níveis adequados de carregamento máximo da potência nominal do transformador de distribuição e queda de tensão mínima, conforme CP-001. Caso não esteja, devem ser projetadas obras, adicionais ou corretivas, para o perfeito restabelecimento das condições normais. Para isto faz-se necessário o cálculo da participação financeira do interessado, após as deduções dos encargos obrigatórios.

6.1.4 Quando ocorrer, em um mesmo projeto, mais de uma das situações de custeio (integral da Enel Distribuição Ceará, integral do interessado e do interessado com encargo da Enel Distribuição Ceará), os custos devem ser determinados levando-se em conta, em primeiro lugar, a obra de responsabilidade integral da Enel Distribuição Ceará para posteriormente determinar o custo correspondente ao interessado.

6.1.5 Quando ocorrer mais de um interessado ou mais de uma obra em um mesmo alimentador ou Rede de Distribuição pode ser realizado um contrato compartilhado com os diversos interessados constando a parcela de responsabilidade financeira de cada um para o atendimento de todos na mesma obra. Neste caso pode ser emitido um único AVT ou Parecer de Acesso, coordenado pela Enel Distribuição Ceará através das Áreas de Planejamento e Relacionamento com Grandes Clientes. Assim sendo, é necessário que seja firmado um único contrato, definindo as responsabilidades financeiras de cada interessado. Caso não seja possível formalizar este contrato, deve seguir a ordem cronológica do AVT ou Parecer de Acesso, dentro do seu prazo de validade.

6.1.6 Quando o interessado solicitar o desligamento da unidade consumidora, com redução ou aumento da demanda contratada em prazo inferior a 12 (doze) meses, contados a partir da data da ligação da UC, deve ser recalculado o valor do ERD e do ERC e a conseqüente participação financeira do interessado, tomando-se por referência os valores e orçamentos vigentes na época do cálculo de sua participação financeira, conforme exemplos a seguir:

Exemplo 1: Desligamento da UC:

Demanda prevista para um contrato de 12 meses = 800 kW Demanda nos 6 meses iniciais = 800 kW

Demanda nos 6 meses finais = 400 kW Período com a UC ligada = 6 meses

Para o cálculo dos ERD e ERC finais deve ser considerada a nova demanda média ponderada, logo:

– Nova Demanda Média Ponderada Final = [ ( 800 x 6 + 400 x 6 ) / 12 ] = 600 kW

– Valor a ser restituído à Enel Distribuição Ceará = (Valor ERD inicial – Valor ERD final) + (

Valor ERC inicial – Valor ERC final )

Exemplo 2: Redução da demanda da UC:

Demanda prevista para um contrato de 12 meses = 1.200 kW Demanda nos 8 meses iniciais = 1.200 kW

(5)

Demanda nos 4 meses finais = 600 kW

Para o cálculo dos ERD e ERC finais deve ser considerada a nova demanda média ponderada, logo:

– Nova Demanda Média Ponderada Final = [ ( 1.200 x 8 + 600 x 4 ) / 12 ] = 1000 kW

– Valor a ser restituído à Enel Distribuição Ceará = ( Valor ERD inicial – Valor ERD final ) )+(

Valor ERC inicial – Valor ERC final )

Exemplo 3: Aumento da demanda da UC:

Demanda prevista para um contrato de 12 meses = 2.000 kW Demanda nos 3 meses iniciais = 2.000 kW

Demanda nos 9 meses finais = 2500 kW

Para o cálculo dos ERD e ERC finais deve ser considerada a nova demanda média ponderada:

– Nova Demanda Média Ponderada Final = [ ( 2.000 x 3 + 2500 x 9) / 12 ] = 2375 kW

– Valor a ser restituído ao interessado = ( Valor ERD inicial – Valor ERD final )+( Valor ERC

inicial – Valor ERC final )

6.1.7 Nenhum valor deve ser restituído ao interessado pela Enel Distribuição Ceará quando o valor do “ERD final” for maior que o Custo da Obra.

6.1.8 Os custos referentes ao ramal de ligação e aos equipamentos de medição para o Grupo B, inclusive os acessórios e a mão de obra necessária às suas instalações, não devem ser considerados no orçamento da obra pois estes custos são de responsabilidade da Enel Distribuição Ceará. Para os clientes enquadrados como Grupo A, os custos referentes ao ramal de ligação inclusive os acessórios e a mão de obra necessária às suas instalações devem vir expressos de forma separada no orçamento resumo na parte de origem dos recursos e não devem ser cobrados ao interessado.

6.1.9 A proporcionalidade não deve ser aplicada nas seguintes situações:

a) sobre itens como, postes, materiais, equipamentos, instalações e serviços não relacionados diretamente com a disponibilização de reserva de capacidade no sistema. (Ex Seccionador, Para-raios, Chave Fusível e materiais diversos exceto o condutor);

b) sobre os custos de mão de obra de qualquer natureza constantes no orçamento;

c) sobre materiais e equipamentos destinados ao atendimento exclusivo do interessado (Ex: redes internas de loteamentos, condomínios e empreendimentos habitacionais similares);

d) obras de responsabilidade total do interessado, conforme definido CNS-NDBR-DCE-18-0046-EDCE Encargos e Participação Financeira em Obras do Sistema Elétrico da Enel;

(6)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 6 e) obras com dimensões maiores do que as necessárias para o atendimento ou que garantam níveis de qualidade de fornecimento superiores aos especificados na respectiva regulamentação, isto, em obras que não seja a alternativa de menor custo.

6.1.10 O disposto neste item 6.2.1 não se aplica nos casos de atendimentos realizados para interessados enquadrados nos critérios de universalização.

6.2 METODOLOGIA DO CÁLCULO 6.2.1 Cálculo do ERD

Deve ser calculado o ERD assim como a eventual participação financeira do interessado para atender obras

descritas no item 5.2 da CNS-NDBR-DCE-18-0046-EDCE Encargos e Participação Financeira em Obras do

Sistema Elétrico da Enel, conforme descrito nos itens a seguir:

6.2.1.1 O ERD deve ser determinado pela seguinte equação:

K

MUSD

ERD

ERD

Onde:

MUSD

ERD

: montante de uso do sistema de distribuição a ser atendido ou acrescido para o

cálculo do ERD, em quilowatt (kW);

– K : fator de cálculo do ERD, calculado pela seguinte equação:

 

FRC

B

Fio

TUSD

K

12

FP

1

1

O valor de K é definido levando em consideração a tarifa correspondente a classe e

modalidade tarifária da unidade consumidora, conforme valores homologados pela ANEEL.

Onde:

– TUSD Fio B

FP

: a parcela da TUSD no posto tarifário fora de ponta, composta pelos custos

regulatórios decorrentes do uso dos ativos de propriedade da Enel

Distribuição Ceará, que remunera o custo de operação e manutenção, a

remuneração do investimento e a depreciação dos ativos, em Reais por

quilowatt (R$/kW);

– α: relação entre os custos de operação e manutenção, vinculados diretamente à prestação

do serviço de distribuição de energia elétrica, como pessoal, material, serviços de

terceiros e outras despesas, e os custos gerenciáveis totais da distribuidora – Parcela

B, definidos na última revisão tarifária; e

– FRC: o fator de recuperação do capital que traz o valor presente a receita uniforme prevista,

sendo obtido pela equação:

 

 

1

1

1

n n

i

i

i

FRC

Onde:

– i : a taxa de retorno adequada de investimentos, definida pelo Custo Médio

Ponderado do Capital (WACC = 7,498 %), definido na última revisão tarifária,

(7)

acrescido da carga tributária de 34%, devendo ser atualizada após cada

revisão tarifária, sendo obtido pela equação:

1136

,

0

34

,

0

1

07498

,

0

1

tributária

carga

WACC

i

– n : o período de vida útil, em anos, associado à taxa de depreciação percentual

anual “d” definida na última revisão tarifária, sendo obtido pela equação:

d

n

100

6.2.1.2 Para o cálculo do ERD devem ser observadas as seguintes prescrições:

a) para unidade consumidora com faturamento pelo Grupo A, o MUSDERD é a demanda contratada, se enquadrada na modalidade tarifária convencional binômia ou horária verde, a demanda contratada no posto tarifário fora de ponta, se enquadrada na modalidade tarifária horária azul ou o valor do uso contratado para seguimento fora de ponta, devendo ser feita a média ponderada caso tenham sido contratados valores mensais diferenciados;

b) para unidade consumidora com faturamento pelo Grupo B, o MUSDERD é a demanda obtida por meio da aplicação, sobre a carga instalada prevista, do fator de demanda da correspondente atividade dentro da sua classe principal, conforme o fator de demanda típico estabelecido no CP-001, para unidades consumidoras de BT.

6.2.1.3 Todos os componentes necessários para o cálculo do ERD são estabelecidos pela ANEEL, quando da publicação da Resolução Homologatória Nº 1.301 referente a cada revisão ou reajuste tarifário da Enel Distribuição Ceará. Os valores da TUSD fio B devem receber os descontos previstos na regulamentação aplicáveis a cada classe ou subclasse de unidade consumidora.

– WACC% = 7,498% = 0,07498

– TAXA de depreciação (d) = 3,98% = 0,0398

– Carga Tributária = 34% = 0,34

= 0,55051

– i (%) = 11,36% = 0,11360

– n(anos) = 25,12563

NOTA:

Esses valores são constantes e definidos a cada revisão tarifaria, conforme exemplo do Anexo A.

6.2.1.4 O cálculo do Encargo de Responsabilidade da Distribuidora deve ser apresentado ao interessado de forma descritiva, conforme modelo do Anexo A – Descritivo do ERD.

6.2.2 Cálculo do ERC

6.2.2.1 O ERC é a diferença do valor unitário de cada equipamento ou material que represente reserva de capacidade em relação ao valor calculado da proporção da demanda contratada com a demanda nominal do equipamento ou condutor. Para o cliente do Grupo B que não possui demanda contratada considera-se como demanda a carga instalada multiplicada pelo fator de demanda, definido e classificado por atividade, conforme CP-001.

(8)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 8

(R$)

condutor

ou

o

equipament

do

somente

Custo

fp

Pno

Dc

-1

ERC

Onde:

Dc

: Demanda considerada do solicitante (kW);

Pno

: Potência nominal do equipamento ou do condutor baseado na corrente nominal;

fp

: Fator de Potencia (considerar o

fp

=0,92, estabelecido pela Resolução).

6.2.2.2 Para o cálculo da proporcionalidade nos equipamentos utilizados deve ser levada em consideração a capacidade nominal destes, proporcional a demanda requerida pelo solicitante.

6.2.2.3 Para o cálculo da proporcionalidade nos condutores utilizados deve ser considerada a capacidade nominal destes, definidas no Anexo E, em função das condições do projeto definido nos padrões rural e urbano, proporcional a demanda requerida pelo solicitante.

6.2.2.4 No caso de acréscimo de carga/potência, a demanda a ser considerada é a demanda acrescida. 6.2.2.5 Quando se tratar de substituição de condutores ou equipamentos, a potência nominal considerada para o cálculo da proporcionalidade, deve ser a diferença entre a potência nova e a potência existente. 6.2.2.6 Para os equipamentos com potência reativa, como capacitores, o cálculo da demanda deve ser realizado tomando como base a tangente do ângulo relativo ao fator de potência, conforme Anexo D, Exemplo 3.

6.2.2.7 O cálculo do Encargo de Reserva de Capacidade deve ser apresentado ao interessado de forma descritiva, conforme modelo do Anexo B - Descritivo do ERC.

6.2.2.8 Os exemplos de cálculo do ERC estão apresentados no Anexo D. 6.2.3 Custo total da obra - CTO

No custo total da obra estão incluídos: extensão de rede, reforço de rede, obras de suporte, instalação de equipamento em qualquer nível de tensão, e quaisquer outras obras e serviços necessários para o atendimento ao interessado. Para tanto devem ser observados os critérios de mínimo dimensionamento técnico possível e menor custo global, seguindo as prescrições das normas e padrões da Enel Distribuição Ceará. Neste custo total não incidem as deduções obrigatórias do ERD e ERC e nem dos materiais salvados, conforme itens de orçamento descritos a seguir:

VP - Valor Líquido a Pagar;

– CTO - Valor Total da Obra;

– ERD - Encargo de Responsabilidade da Distribuidora (Enel Distribuição Ceará);

– ERC - Encargo de Reserva de Capacidade (proporcionalidade entre a demanda utilizada e a

capacidade nominal do equipamento/condutor);

– MCG- Mínimo Custo Global (utilizar quando o interessado optar por obra diferente do mínimo

dimensionamento técnico e mínimo custo global);

(9)

– CRT- Custo do Transformador (deve ser utilizado para os Empreendimentos de Múltiplas

Unidades Consumidoras de interesse específico);

– SAL - Material Salvado;

– DES - Outros descontos.

6.2.4 Cálculo do Valor a Pagar pelo Interessado - VP

A participação financeira do interessado deve ser a diferença positiva entre o Custo Total da Obra – CTO, definido no item 6.2.3 e o cálculos a seguir apresentados:

6.2.4.1 Orçamento Normal com o Mínimo Custo Global – Regra Geral

O orçamento normal deve considerar os critérios de mínimo dimensionamento técnico possível e menor custo global, observadas as normas e padrões, onde se aplica os encargos de ERD e ERC, conforme descritos a seguir:

ERD

ERC

SAL

DES

CTO

VP

MCG

SAL

DES

CTO

VP

Mínimo Custo Global (MCG):

ERD

ERC

CTO

MCG

ERD

ERC

Se

ERD

ERC

CTO

MCG

CTO

Se

EXEMPLO 01: (ERD+ERC) < CTO

(10)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 10 Nas obras para atendimento a Empreendimentos de Múltiplas Unidades Consumidoras de interesse específico, a participação financeira do interessado deve atender conforme descrito a seguir :

B

Parcela

A

Parcela

Pagar

a

Valor

0,00

R$

valor

receberá

A

Parcela

A

Parcela

Se

 0

Operação

da

resultado

o

Considerar

A

arcela

P

Se

 0

Empreendimento com o Mínimo Custo Global:

ERD

ERC

CTR

SAL

DES

-CTO

A

Parcela

CTR

B

Parcela

Empreendimento sem o Mínimo Custo Global:

M

CG

C

TR

SAL

DES

-CTO

A

Parcela

CTR

B

Parcela

(11)

EXEMPLO 04: (ERD+ERC) ≥ CTO

7. ANEXOS

Os anexos a seguir são parte integrante deste documento, cujas versões vigentes devem ser consultadas diretamente na página da Enel na internet (www.eneldistribuicao.com.br) e intranet (https://intranet.enel.com). Anexo A – Planilha de Cálculo do Encargo Financeiro de Responsabilidade da Enel Distribuição Ceará e do Interessado

(12)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 12 7.1 DESCRITIVO DO ERD

(13)
(14)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 14 7.3 RESUMO FINANCEIRO

(15)

7.4 EXEMPLOS DO CÁLCULO DO ENCARGO DE RESERVA DE CAPACIDADE – ERC

(16)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 16

7.4.2 Proporcionalidade nos Transformadores de Distribuição

(17)
(18)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 18

7.4.4 Proporcionalidade no Regulador de Tensão

(19)

7.4.5 Proporcionalidade no Religador

(20)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 20

7.4.7 Proporcionalidade no Acréscimo de Fase de Média Tensão

(21)

7.4.8 Proporcionalidade no Acréscimo de Fase de Baixa Tensão

(22)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 22

7.4.10 Proporcionalidade do disjuntor de SE

7.4.11 Proporcionalidade da substituição de disjuntor de SE

(23)
(24)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 24 7.5 TABELAS DE CORRENTE DE EQUIPAMENTOS E CONDUTORES

Nas Tabelas de 1 a 6 estão descritas as capacidades dos equipamentos utilizados na Enel Distribuição Ceará

e na Tabela 7 a ampacidade dos condutores.

Tabela 1 - Reguladores de Tensão

Tensão ( kV) Corrente ( A ) Potência ( kVA ) 13,8 100 2.390 200 4.780 300 7.170

Tabela 2: Banco de capacitores

Tensão ( kV ) Potência Reativa ( kVAr ) Quantidade de Elementos

Potência Reativa Demandada (kVAr)* 13,8 300 (3x100) 300/ Tg θ 600 (6x100) 600/ Tg θ 1,200 (12x100) 1200/ Tg θ 1,800 (18x100) 1800/ Tg θ 3.600 (18x100)+(18x100) 3600/ Tg θ * Calculada a partir do Fator de Potência() da rede = 0,92= Cos. θ. Tg θ = 0,426

Tabela 3: Transformadores de Força Tabela 4: Transformadores Trifásicos de Distribuição

Tensão ( kV ) Potência (MVA)* Tensão ( kV ) Potência (kVA)* 69/13,8 5/6,25 13,8 / 380/220 15 5/6,25/7,5 45 10/12,5 75 10/12,5/15 112,5 20/26,6 150 20/26,6/33,3 225

(25)

Tabela 5: Religadores Tabela 6: Secionalizadores

Tensão ( kV) Corrente ( A ) Potência ( kVA ) Tensão ( kV) Corrente ( A ) Potência ( kVA ) 13,8 560 13.382 13,8 200 4780 13,8 400 9560

(26)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 26

Tabela 7: Condutores

Item Descrição Corrente (A)

C 40 C

30O O Kg/km

7.1 Condutores Nus para Rede de Distribuição de MT

7.1.1 Condutores de Alumínio Nu sem Alma de Aço (CA)

7.1.1.1 CA 4 (Rose) 103 58,3

7.1.1.2 CA 1/0 (Poppy) 180 147,5

7.1.1.3 CA 266,8 (Laurel) 316 372,8

7.1.2 Condutores de Alumínio Nu com Alma de Aço (CAA)

7.1.2.1 CAA 4 (Swan) 123 85,6 7.1.2.2 CAA 2 169 135,9 7.1.2.3 CAA 1/0 (Raven) 218 216,2 7.1.2.4 CAA 2/0 279 7.1.2.5 CAA 4/0 333 433,4 7.1.2.6 CAA 266,8 (Partridge) 383 545,5

7.1.3 Condutores de Liga de Alumínio Nu Engraxados

7.1.3.1 CALX50 216 140,3 7.1.3.2 CALX70 268 192,7 7.1.3.3 CALX120 385 327,9 7.1.3.4 CALX160 460 441,0 7.1.4 Condutores de Cobre Nu (CCN) 7.1.4.1 CCN16 163 142,0 7.1.4.2 CCN 25 171 228,0 7.1.4.3 CCN 35 212 317,0 7.1.4.4 CCN 50 262 453,0 7.1.4.5 CCN 70 323 624,0 7.1.4.6 CCN 95 396,43 859,0 7.1.4.7 CCN 150 543 1.360,0

7.1.5 Condutores para Rede Compacta (Spacer)

7.1.5.1 SP 35 / 15kV 186 190,0 7.1.5.2 SP 35 / 25kV 187 235,0 7.1.5.3 SP 70 / 25kV 224 370,0 7.1.5.4 SP 185 / 25kV 519 770,0 7.1.5.5 SP 240 / 25kV 617 960,0 7.1.6 Condutores Anti-furto 7.1.6.1 AÇO-CU 3X10 (CAC15,78) 127 132,0

(27)

7.1.6.2 AÇO-CU 3X8 (CAC25,10) 170 210,0 7.1.6.3 AÇO-CU 7X10 (CAC36,83) 212 308,0 7.1.6.4 AÇO-CU 7X7 (CAC73,86) 329 617,0 7.1.6.5 AÇO-CU 7X6 (CAC93,09) 381 777,0 7.1.6.6 AÇO-AL 1X8 (FAL3,26) 50 55,0 7.1.6.7 AÇO-AL 3X8 (CAAL3N8) 159 102,0 7.1.6.8 AÇO-AL 7X8 (CAAL7N8) 266 239,0

7.2 Condutores Nus para Rede de Distribuição de BT

7.2.1 Condutores Pré-reunidos de Alumínio (AM)

7.2.1.1 AM 1x25+1x25 83 250,0

7.2.1.2 AM 3x25 +1x50 83 515,0

7.2.1.3 AM 3x50 + 1x50 121 727,0

7.2.1.4 AM 3x95 + 1x50 188 1.267,0

7.2.1.5 AM 3x150 + 1x70 270 1.996,0

7.2.2 Condutores Pré-reunidos de Cobre (CM)

7.2.2.1 CM 1x16+1x16 88 330,0

7.2.2.2 CM 3x16 +1x16 88 651,0

7.2.2.3 CM 3x35 + 1x35 124 1.402,0

7.2.2.4 CM 3x70 + 1x50 196 2.493,0

7.2.2.5 CM 3x95 + 1x50 245 6.242,0

7.2.3 Condutores Concêntricos de Cobre (CC)

7.2.3.1 CC 2X4 44 116,0

7.2.3.2 CC 2X6 58 163,0

7.2.3.3 CC 2X10 79 246,0

7.2.4 Condutores Concêntricos de Alumínio (CCA)

7.2.4.1 CCA 2X6 41

-7.2.4.2 CCA 2X10 55

-7.2.4.3 CCA 2X16 73

-7.3 Condutores Nus aplicados em Linhas de Distribuição de AT

7.3.1 CAA 4/0 350 433,4

7.3.2 CAA 266 404 -

7.3.3 CAA 336,4 510 689,8

(28)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 28 7.3.6 CAA 636 (Grosbeak) 790 1.299,0 7.3.7 CA 336,4 (Tulip) 495 469,1 7.3.8 CA 556,5 (Dahlia) 680 773,3 7.3.9 CA 954 (Magnólia) 980 1.333,0 7.3.10 CAL 160 460 441,0 7.3.11 CAL 315 730 866,0

7.6 EXEMPLOS REAIS DE ORÇAMENTOS 7.6.1 Atendimento Individual

Tipo de Ligação: BT

Carga Instalada: 60kW

Atividade: Comércio atacadista de aparelhos eletrônicos de uso pessoal e doméstico

Fd=0,77 (Código da Atividade: 4649-4/02, Tabela CP-001, página 88)

(29)
(30)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 30

DESCRITIVO DO ERD

(31)

RESUMO FINANCEIRO

7.6.2 Atendimento Individual – Grupo A

Tipo de Ligação: MT

Carga Instalada:400 kW

Atividade: Fabricação de material cerâmico

Demanda Contratada: 308 kW

(32)
(33)
(34)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 34

DESCRITIVO DO ERC

(35)

7.6.3 Atendimento Coletivo - Loteamento sem Edificações Construídas

Tipo de Ligação : BT

Demanda do Empreendimento : 33,7 kW

Atividade : Residencial

Quantidade de Lotes : 100

INFORMAÇÕES INICIAIS

(36)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 36

DESCRITIVO DO ERD

DESCRITIVO DO ERC

Não há proporcionalização.

RESUMO FINANCEIRO

(37)

7.6.3 Atendimento Coletivo - Prédio Residencial

Tipo de Ligação : BT

Demanda do prédio: 240 kW

Atividade : Residencial

INFORMAÇÕES INICIAIS

(38)

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 38

DESCRITIVO DO ERD

(39)

RESUMO FINANCEIRO

a) Obra de Mínimo Custo Global

b) Obra de Opção do Empreendedor sem Mínimo Custo Global

NOTA: Como os encargos da Distribuidora foi maior que o valor da obra no orçamento de mínimo custo global, na segunda opção do interessado, o mesmo somente terá direito ao valor da obra como

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