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MÓDULO 9 AO CONTRATO DE TRABALHO

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Academic year: 2021

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VALE-TRANSPORTE

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

AO CONTRATO DE TRABALHO

9.3

ESTE FASCÍCULO SUBSTITUI O DE IGUAL NÚMERO ENVIADO ANTERIORMENTE AOS NOSSOS ASSINANTES. RETIRE O FASCÍCULO SUBSTITUÍDO, ANTES DE ARQUIVAR O NOVO, PARA EVITAR A SUPERLOTAÇÃO DA PASTA. EXPEDIÇÃO: 17-10-99

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SUMÁRIO

ASSUNTO PÁGINA

9.3. VALE-TRANSPORTE...3

9.3.1. INTRODUÇÃO ...3

9.3.2. DEFINIÇÃO...3

9.3.2.1. DESLOCAMENTO RESIDÊNCIA-TRABALHO E VICE-VERSA ...3

9.3.2.2. DESLOCAMENTO PARA REFEIÇÃO ...3

9.3.3. UTILIZAÇÃO...3

9.3.4. BENEFICIÁRIOS ...3

9.3.5. DIREITO DO VALE-TRANSPORTE ...3

9.3.5.1. ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES ...4

9.3.5.2. FALTA GRAVE ...4

9.3.5.3. PERDA DO DIREITO ...4

9.3.6. DESCONTO ...4

9.3.6.1. DESCONTO PROPORCIONAL AOS DIAS ÚTEIS...5

9.3.6.2. ENTENDIMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL ...5

9.3.6.3. EMPREGADO COM SALÁRIO VARIÁVEL ...5

9.3.6.4. EMPREGADO COM SALÁRIO FIXO MAIS VARIÁVEL...5

9.3.6.5. RESCISÃO DE CONTRATO ...5

9.3.7. EMPREGADOS COM DESPESA INFERIOR A 6% DO SALÁRIO ...5

9.3.7.1. DISPENSA DO BENEFÍCIO ...5

9.3.7.1.1. Idoso ...6

9.3.8. ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS ...6

9.3.9. SUBSTITUIÇÃO DO VALE-TRANSPORTE POR DINHEIRO ...6

9.3.10. NÃO INCIDÊNCIA DE ENCARGOS...6

9.3.11. VALOR CUSTEADO PELO EMPREGADOR...6

9.3.12. DISPENSA DA CONCESSÃO DO VALE-TRANSPORTE...7

9.3.13. AQUISIÇÃO DO VALE-TRANSPORTE PELO EMPREGADOR ...7

9.3.13.1. COMPROVANTE ...8

9.3.13.2. VALOR DA TARIFA...8

9.3.13.3. ALTERAÇÃO DAS TARIFAS...8

9.3.13.3.1. Utilização dos Vales com Preço Antigo ...8

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9.3.1. INTRODUÇÃO

O valor gasto com transporte compromete parte do salário, podendo ter reflexo no comparecimento do em-pregado ao emprego. O benefício do Vale-Transporte foi instituído com a finalidade de amenizar os gastos do empregado com transporte.

9.3.2. DEFINIÇÃO

Vale-Transporte é o benefício pelo qual o empregador antecipa e custeia parte das despesas de seus em-pregados realizadas com o deslocamento residência-trabalho e vice-versa.

9.3.2.1. DESLOCAMENTO RESIDÊNCIA-TRABALHO E VICE-VERSA

Para fins de concessão do Vale-Transporte, entende-se como deslocamento a soma dos segmen-tos componentes da viagem do empregado, por um ou mais meios de transporte, entre sua residên-cia e o local de trabalho.

Assim, para o seu deslocamento, o empregado poderá no mesmo trajeto fazer uso, dentre outros, de ônibus, trem, lancha e metrô.

9.3.2.2. DESLOCAMENTO PARA REFEIÇÃO

O Vale-Transporte também é devido ao beneficiário para cobertura das despesas de transporte du-rante o intervalo para repouso e alimentação, quando esteja obrigado a fazê-lo em sua residência. Porém, quando o empregador fornecer aos seus empregados alimentação em refeitório próprio, mantido conforme as normas de segurança e medicina do trabalho, ou fornecer alimentação me-diante o uso de Vale-Refeição, torna-se dispensável a exigência do Vale-Transporte.

9.3.3. UTILIZAÇÃO

O Vale-Transporte, com exceção dos serviços seletivos e os especiais, pode ser utilizado em todos os meios de transporte coletivo público, urbano ou, ainda, intermunicipal e interestadual com características seme-lhantes ao urbano, operado diretamente pelo poder público ou mediante delegação em linhas regulares e com tarifas fixadas pelas autoridades competentes.

9.3.4. BENEFICIÁRIOS

Fazem jus ao benefício do Vale-Transporte, independentemente da remuneração percebida:

a) o empregado, assim considerada toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a em-pregador, sob a dependência deste e mediante salário, mantendo portanto vínculo empregatício; b) o empregado doméstico, assim considerado o que presta serviços de natureza contínua e de finalidade

não lucrativa a pessoa ou família, no âmbito residencial desta.

Os diaristas, que são aqueles que trabalham eventualmente, não mantendo vínculo empregatício com família ou pessoa, não fazem jus ao benefício do Vale-Transporte;

c) os trabalhadores temporários, que são aqueles contratados por empresas de trabalho temporário, para prestação de serviço destinado a atender necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou acréscimo extraordinário de tarefas de outra empresa;

d) os empregados a domicílio, que são aqueles que mantêm vínculo empregatício com empregador, mas se mantêm fora da fiscalização deste, pois o trabalho não é realizado no seu estabelecimento, para desloca-mentos indispensáveis à prestação do trabalho, percepção de salários e os necessários ao desenvolvi-mento das relações com o empregador;

e) os atletas profissionais, que são aqueles que praticam o futebol como empregados de associações des-portivas, mediante qualquer modalidade de remuneração;

f) os empregados do subempreiteiro, em relação a este e ao empreiteiro principal, sendo que nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.

9.3.5. DIREITO DO VALE-TRANSPORTE

Para usufruir do benefício do Vale-Transporte, o empregado deve declarar, por escrito, ao empregador: a) seu endereço residencial;

b) os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vi-ce-versa;

c) que se compromete a utilizar o Vale-Transporte exclusivamente para o seu efetivo deslocamento residên-cia-trabalho e vice-versa.

O preço unitário das tarifas cobradas em cada um dos meios de transporte utilizados poderá ser informado ao empregador pelo beneficiário do Vale-Transporte.

A seguir, exemplificamos o preenchimento do formulário em que o empregado faz a requisição do Va-le-Transporte. O modelo abaixo está preenchido a título de ilustração, sendo que a empresa poderá utilizar o modelo que mais lhe convier, já que não há modelo oficial de formulário. No caso em questão, o empregado utiliza tipos de transporte diferentes para fazer o deslocamento entre a residência e o trabalho:

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9.3.5.1. ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

As informações prestadas pelos empregados devem ser atualizadas, anualmente, ou sempre que ocorrerem alterações das circunstâncias mencionadas nas letras “a” e “b” do item 9.3.5, sob pena de suspensão da concessão do benefício até que seja cumprida essa exigência.

9.3.5.2. FALTA GRAVE

A declaração falsa ou o uso indevido do Vale-Transporte, pelo empregado, constitui falta grave, passível de punição com a rescisão do contrato de trabalho por justa causa.

9.3.5.3. PERDA DO DIREITO

Os Tribunais do Trabalho vêm proferindo decisões, no sentido de que o empregado não faz jus ao be-nefício do Vale-Transporte, quando não cumprir as formalidades mencionadas no item 9.3.5 anterior.

9.3.6. DESCONTO

A concessão do Vale-Transporte autoriza o empregador a descontar mensalmente do empregado beneficiado a parcela correspondente a 6% do seu salário-base.

Para fins de aplicação dos 6%, não se incorporam ao salário-base do empregado quaisquer vantagens ou adicionais, como o de insalubridade, periculosidade e por tempo de serviço, dentre outros.

Assim, supondo um empregado com remuneração de R$ 604,40, composta pelo salário de R$ 500,00 mais R$ 50,00 de adicional de tempo de serviço, mais R$ 54,40 de adicional de insalubridade, o Vale-Transporte irá ser calculado somente sobre o salário fixo de R$ 500,00.

O valor da parcela do Vale-Transporte custeado pelo empregado deve ser descontado proporcionalmente à quantidade de vale concedida para o período a que se refere o salário e por ocasião do seu pagamento, sal-vo disposição em contrário, que fasal-voreça ao empregado, decorrente de convenção ou acordo coletisal-vo. O desconto do Vale-Transporte somente poderá ser feito em relação ao salário pago. Exemplificando, se a empresa paga por quinzena, não poderá descontar no pagamento da 1ª quinzena os vales correspondentes ao mês todo. Neste caso, a empresa somente poderá descontar o valor dos vales relativos à remuneração da quinzena que está sendo paga.

Supondo que o empregado recebeu para o mês, 48 Vales-Transporte no valor unitário de R$ 0,80, sendo que ele recebe R$ 90,00 por quinzena, e que 22 vales correspondem a esta quinzena, a empresa somente poderá descontar deste primeiro pagamento 6% de R$ 90,00, referentes aos Vales-Transporte no valor de R$ 17,60 (22 x R$ 0,80).

MALBIN COMÉRCIO DE FERRAGENS LTDA RUA SENADOR VERGUEIRO, 48

10.384.396/0001-34 RIO DE JANEIRO JUVENAL MARISCO

RUA ALARICO TRONCOSO CENTRO 437 38 RJ 634-8721 ÔNIBUS BARCA METRÔ METRÔ BARCA ÔNIBUS 0 4 0 5 0 6 1 80 1 00 1 00 0 6 0 5 0 4 1 00 1 00 1 80 Microônibus RIO DE JANEIRO 03 10 99 28 10 99 23.080-412 ITABORAÍ

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to do Vale-Transporte seria realizado proporcionalmente aos dias úteis trabalhados e não sobre o salário integral do empregado, entendimento este idêntico ao da administração pública federal. Entretanto, este posicionamento foi questionado através de Consulta formulada à Secretaria de Fis-calização do Trabalho, culminando com o Parecer 15/92 da Coordenação de Análise, Orientação e Normas (CANOR), que concluiu que o empregado tem o ônus de responder com a parcela de 6% do seu salário básico ou vencimento, independente dos dias trabalhados.

Assim, a proporcionalidade indicada no artigo 10 não se vincula a dias úteis do mês. A proporcionali-dade se refere à redução salarial motivada, por exemplo, por falta não justificada, oportuniproporcionali-dade em que deve ser verificado o período a que se refere o salário, desprezando-se o seu valor mensal total. Considerando que um determinado mês possui 22 dias úteis, o que importará na concessão de 44 Vales-Transporte, a parte do empregado será custeada com base no seu salário mensal, e não no salário proporcional aos 22 dias úteis.

Já o empregado que percebe R$ 300,00 por mês, tendo trabalhado somente 20 dias no mês, pois faltou a 2, considerando o mês com 22 dias úteis, deverá devolver os vales referentes aos dias que faltou, sendo descontado somente em relação aos 40 vales utilizados, sendo que o desconto reali-zado sobre a remuneração proporcional será de: R$ 280,00 (R$ 300,00 ÷ 30 x 28) x 6% = R$ 16,80. Com relação às faltas, se o empregado não devolver os vales referentes a estes dias, a empresa pode optar por compensá-los, reduzindo o número que é devido no mês seguinte ou descontar os mesmos pelo valor de face. Assim, se o empregado faltou 2 dias, e cada vale custa R$ 0,80, a em-presa descontará R$ 3,20 (R$ 0,80 x 4 vales) do empregado.

9.3.6.2. ENTENDIMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

A Secretaria de Administração Pública, visando uniformizar os procedimentos relativos ao cálculo do Va-le-Transporte nos diversos órgãos da Administração Pública Federal, adotou a seguinte base de cálculo: a) divide-se por 30 o salário básico ou vencimento;

b) o valor encontrado deve ser multiplicado pelo número de dias úteis do mês, que é igual a Y; c) sobre Y aplica-se 6%; encontra-se assim o valor a ser descontado.

9.3.6.3. EMPREGADO COM SALÁRIO VARIÁVEL

Na hipótese de empregados que percebem remuneração por tarefa, serviços, ou quando se tratar de remuneração exclusivamente de comissões, percentagens, gratificações, gorjetas ou equivalen-tes, a parcela equivalente a 6% deve ser calculada sobre o total da remuneração percebida no mês.

9.3.6.4. EMPREGADO COM SALÁRIO FIXO MAIS VARIÁVEL

Quando os empregados perceberem salário fixo mais comissões, percentagens, gratificações, gor-jetas ou equivalentes, a parcela correspondente a 6%, consoante o entendimento da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, deve ser calculada somente sobre o salário fixo.

9.3.6.5. RESCISÃO DE CONTRATO

Conforme o entendimento da fiscalização, ocorrendo rescisão de contrato no curso do mês, o pregado deverá devolver os Vales-Transporte não utilizados. Caso não devolva, é facultado ao em-pregador descontar os respectivos vales pelo valor real, isto é, valor de custo.

Entretanto, nesta hipótese, o empregador descontará o valor integral dos vales não devolvidos e 6% do salário proporcional aos dias dos vales utilizados.

Assim, se o empregado recebeu 50 Vales-Transporte para o mês 09/99, no valor unitário de R$ 0,80, tendo sido demitido com aviso prévio indenizado no dia 20-9-99, ele terá de devolver à empresa 18 (9 dias x 2) Vales-Transporte no valor total de R$ 14,40 (18 x R$ 0,80). Caso não devolva, este valor será descontado na rescisão.

Supondo que a remuneração desse empregado corresponda a R$ 250,00, o desconto dos 6% será sobre a remuneração proporcional de R$ 166,60 (R$ 250,00 ÷ 30 x 20 dias), correspondente ao pe-ríodo trabalhado de 1-9-99 a 20-9-99.

9.3.7. EMPREGADOS COM DESPESA INFERIOR A 6% DO SALÁRIO

O empregado cuja despesa com o seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa seja inferior a 6% do seu salário-base pode optar pelo recebimento antecipado do Vale-Transporte. Para tanto, basta manifestar seu interesse ao empregador, fornecendo-lhe as informações mencionadas no item 9.3.5 deste Comentário. O valor a ser descontado do salário do empregado nesta situação será o equivalente ao total dos Vales concedidos. Logo, se o empregado percebe o salário mensal de R$ 1.000,00 e recebe 48 Vales-Transporte no valor de R$ 38,40 (R$ 0,80 x 48), a empresa descontará do seu salário o valor total dos vales concedidos, pois R$ 60,00 (6% de R$ 1.000,00) é superior a R$ 38,40.

9.3.7.1. DISPENSA DO BENEFÍCIO

Há situações em que não é vantajoso para o empregado receber o benefício do Vale-Transporte, como o caso do item 9.3.7 anterior, ou porque o empregado resida próximo ao trabalho, ou mesmo porque utiliza veículo próprio. Nestes casos, para que a empresa se exima de futuros problemas com reclamações trabalhistas ou com a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, o empre-gado deve firmar, por escrito, declaração de que não é beneficiário do Vale-Transporte, apontando os motivos que não o credenciam ao benefício. Como não existe modelo oficial de declaração, transcrevemos abaixo modelo já impresso, que pode ser adquirido em papelarias:

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9.3.7.1.1. Idoso

O empregado com mais de 65 anos tem o benefício constitucional da gratuidade dos transportes coletivos urbanos. Portanto, a empresa fica desobrigada de conceder o Vale-Transporte a estes empregados.

9.3.8. ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS

O Vale-Transporte não pode ser acumulado com outras vantagens relativas ao transporte do empregado, a não ser nos casos em que o empregador forneça transporte que não cubra integralmente o seu deslocamen-to residência-trabalho e vice-versa.

Nesse caso, o Vale-Transporte deve ser aplicado para o segmento da viagem não abrangido pelo transporte fornecido pelo empregador.

Ficam resguardados os direitos adquiridos do empregado, quando superiores aos relativos ao Vale-Transporte.

9.3.9. SUBSTITUIÇÃO DO VALE-TRANSPORTE POR DINHEIRO

Ao empregador não é permitido substituir o Vale-Transporte por antecipação em dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento.

Entretanto, no caso de falta ou insuficiência de estoque de Vale-Transporte, necessário ao atendimento da demanda e ao funcionamento do sistema, o empregado arcará com o pagamento das passagens, e o em-pregador o ressarcirá da parcela que lhe couber, na folha de pagamento imediata.

9.3.10. NÃO INCIDÊNCIA DE ENCARGOS

A parcela do Vale-Transporte custeada pelo empregador, nas condições e limites mencionados neste Co-mentário, não tem natureza salarial e, assim sendo, não se incorpora ao salário do empregado beneficiado para quaisquer efeitos legais, bem como para fins de incidência de contribuições previdenciárias, do IR/Fonte e de depósitos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Igualmente, não constitui rendimento tributável do empregado.

9.3.11. VALOR CUSTEADO PELO EMPREGADOR

O Vale-Transporte é, também, custeado pelo empregador que participa dos gastos de deslocamento do empregado com a parcela que exceder 6% de seu salário.

ALBERTINO DE ANDRADE RUA SENADOR VERGUEIRO, 48

10.384.396/0001-34 RIO DE JANEIRO RUA MARQUÊS DE ABRANCHES, 98

415 FLAMENGO RIO DE JANEIRO X 43187-045 248-7238 SETEMBRO 99 RJ

MALBIN COMÉRCIO DE FERRAGENS LTDA

RIO DE JANEIRO, 02 20.873-143

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cia-trabalho e vice-versa, de seus empregados, por meios próprios ou contratados em veículos adequados ao transporte coletivo.

9.3.13. AQUISIÇÃO DO VALE-TRANSPORTE PELO EMPREGADOR

A concessão do benefício obriga o empregador a adquirir o Vale-Transporte em quantidade e tipo de servi-ço que melhor se adequar ao deslocamento dos seus empregados. Para aquisição do Vale-Transporte, o empregador cadastra-se junto às empresas responsáveis pela sua emissão, comercialização e gerencia-mento em sua localidade.

As normas relativas à operacionalização do sistema Vale-Transporte são expedidas pelos órgãos compe-tentes em cada localidade.

A aquisição do Vale-Transporte deve ser feita antecipadamente e à vista, sendo proibidos quaisquer des-contos e limitada à quantidade estritamente necessária ao atendimento dos beneficiários.

Considerando os dados da empresa Malbin, localizada no Rio de Janeiro, vamos demonstrar, a seguir, o preenchimento do formulário para aquisição de Vale-Transporte, que, no Rio de Janeiro, é comercializado pela FETRANSPOR. No exemplo abaixo, em que a aquisição será efetuada para o mês de setembro/99, há funcionários que se utilizam de mais de um meio de transporte:

MALBIN COMÉRCIO DE FERRAGENS LTDA

RUA SENADOR VERGUEIRO 80

RJ 2 0 0 8 9 9 0 9 9 9 0 0 4 8 20.873-143 FLAMENGO RIO DE JANEIRO

21 643-2148 COMÉRCIO ÔNIBUS 1.250 0,80 1.000,00 ÔNIBUS 750 1,60 1.200,00 METRÔ 350 1,00 350,00 TREM 600 0,80 480,00 BARCA 100 0,90 90,00 3.050 3.120,00 20 AGOSTO 1999 10.384.396/0001-34

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Na cidade do Rio de Janeiro, a FETRANSPOR comercializa o seguinte modelo de Vale-Transporte.

9.3.13.1. COMPROVANTE

A venda do Vale-Transporte deve ser comprovada através de recibo seqüencialmente numerado, emitido pelo vendedor em, no mínimo, duas vias, uma das quais fica com o comprador, contendo: a) o período a que se referem;

b) a quantidade de Vale-Transporte vendida e de empregados a quem se destina; e c) o nome, o endereço e o número de inscrição da compradora no CGC-MF/CNPJ.

9.3.13.2. VALOR DA TARIFA

Para o cálculo do valor do Vale-Transporte, deve ser adotada a tarifa relativa ao deslocamento do empregado por um ou mais meios de transporte, mesmo que a legislação local preveja descontos. Não são consideradas como descontos as deduções tarifárias decorrentes de integração de serviços.

9.3.13.3. ALTERAÇÃO DAS TARIFAS

Ocorrendo a alteração das tarifas de serviços, após o empregador ter comprado o Vale-Transporte, o mesmo poderá ser utilizado pelo empregado, pelo prazo fixado pelo poder concedente, e ser trocado, sem ônus, pelo empregador no prazo de 30 dias, contados da data em que a tarifa sofrer alteração.

9.3.13.3.1. Utilização dos Vales com Preço Antigo

Quando houver alteração do preço da passagem, o empregado poderá continuar utilizando os Vales-Transporte, sem qualquer complementação, até 30 dias após a vigência da nova tarifa, desde que os Vales tenham sido adquiridos até o dia anterior ao da alteração do preço.

Esta norma foi estabelecida pelo Ministério dos Transportes para o sistema de Vale-Transporte em linhas interestaduais, com características de transporte urbano.

No caso de linhas urbanas, deve ser observado o que determina a legislação municipal. Sendo omissa a legislação municipal, e havendo alteração no preço da passagem, o empregado poderá continuar utilizando os Vales-Transporte que tiver em seu poder, complementando a diferença, em dinheiro, até que o empregador providencie a troca dos vales por outros com valores atualizados.

Nesse caso, o empregador ressarcirá ao empregado a parcela que lhe couber, na folha de pagamento imediata.

9.3.14. EXEMPLO PRÁTICO

Empresa com um empregado que percebe salário de R$ 300,00 e que necessita de 4 conduções, com tari-fa equivalente a R$ 0,80 por condução, para ir e voltar do trabalho.

O empregador deve comprar os Vales-Transporte para o mês de outubro/99, sendo 20 dias úteis, repre-sentando 80 deslocamentos no mês, já que o trabalho é realizado de segunda a sexta. A empresa deve diri-gir-se ao posto de vendas do Vale-Transporte em sua localidade e comprar, para o mês de outubro/99, 80 Vales no valor de R$ 0,80 ao custo total de R$ 64,00.

Por ocasião do pagamento do mês de outubro/99, a empresa descontará R$ 18,00 (6% de R$ 300,00), su-portando como despesa operacional R$ 46,00 (R$ 64,00 – R$ 18,00).

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 7.418, de 16-12-85 (Informativos 51/85 e 46/87); Lei 7.619, de 30-9-87 (Informativo 39/87);

Me-dida Provisória 1.880-10, de 24-9-99 (Informativo 39/99); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – artigos 3º e 455 (DO-U de 9-8-43); Decreto 95.247, de 17-11-87 (Informativo 46/87); Portaria 341 MT, de 17-6-94 (Informativo 25/94); Parecer 15 MTb, de 28-12-92 (Informativo 19/93); Ofício S/N SRT, de 24-8-88 (Informativo 30/91); Recurso de Revista 126781 TST, de 1994; Recurso Ordinário 10.152 TRT, de 1991; Recurso Ordinário 75 TRT, de 1992; Recurso Ordinário 1.015 TRT, de 1995.

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