• Nenhum resultado encontrado

Informativo da Diretoria de Assuntos de Aposentadoria e Pensões

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Informativo da Diretoria de Assuntos de Aposentadoria e Pensões"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Identificação

Carteiras Funcionais, você já pediu a sua?

Os Auditores Fiscais aposentados que ainda não solicitaram sua carteira funcional ao Sindifisco Nacional ainda podem fazer o seu pedido à Diretoria de Aposentadoria e Pensões, pelo e-mail:

aposentados@sindifisconacional.org.br e solicitar

a remessa dos formulários do pedido e da ficha de atualização cadastral que, após preenchidos, devem ser remetidos, digitalmente, para o referido endereço eletrônico e os originais, pelos Correios, para Diretoria de Aposentadoria e Pensões, SDS – Conjunto Baracat – 1º andar – Salas 1 a 11 – Brasília-DF – CEP 70.392-900.

O Sindicato já chegou à entrega do quarto lote de confecção e entrega de carteiras funcionais. Até o momento, já foram produzidas mais de 2.100 identi-dades, atendendo a Auditores Fiscais aposentados das dez Regiões Fiscais do País.

Feita a solicitação, o Sindifisco encaminha o pedi-do à Cogep/Digep (Divisão de Gestão de Pessoas) Ano VII - Edição nº 141 - 2018

EDIÇÃO Nº

IDAAP

Informativo da Diretoria de Assuntos de Aposentadoria e Pensões

sindifisconacional.org.br

141

e esta o remete à unidade de gestão de pessoas da localidade do filiado solicitante, onde este deverá comparecer para iniciar a emissão da carteira.

É fundamental que, assim que for informado sobre o envio da solicitação da carteira à Receita Federal, o interessado se dirija à Digep/Sigep na Receita Fe-deral de sua jurisdição para proceder à validação dos dados cadastrais, colher a impressão digital e assinar a carteira.

Ao comparecer à sua Digep/Sigep, o Auditor Fiscal deve levar consigo os documentos pessoais - RG e CPF, comprovante de endereço (se alterado) e foto 3x4 recente e fundo branco — homens devem foto-grafar com paletó e gravata.

Após esses procedimentos o filiado deve aguardar a comunicação do Sindifisco para receber a cartei-ra na unidade de origem.

Os novos aposentados que tenham as carteiras de identificação funcional recebidas a partir de 2011 devem devolvê-las, a fim de poder solicitar a cartei-ra. A não devolução do documento acarretará im-pedimento na liberação da cédula de aposentado.

Histórico - O trabalho da Diretoria de Assuntos de

Aposentadoria e Pensões resultou na celebração, em novembro de 2016, do Acordo de Cooperação entre o Sindifisco Nacional e a União, por meio da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Como con-sequência, o Sindicato por seu presidente, Auditor Fiscal Claudio Damasceno e seus diretores de Apo-sentadoria e Pensões, Auditores Fiscais Nelia Cruvinel e Castelo Bessa, firmou contrato, em março de 2017, com a gráfica Thomas Greg & Sons para confecção das carteiras – a mesma empresa contratada pela administração da RFB para a produção dos docu-mentos dos Auditores ativos.

A carteira dos aposentados, ao contrário da dos ativos, não precisa ser renovada, pois será perma-nente e possibilitará ao seu portador o acesso ao Mi-nistério da Fazenda e às unidades da RFB.

(2)

Expediente

Como não cair em golpes

Caro (a) leitor (a),

Esse Idaap tem como destaque uma reportagem alertando aposentados e pensionistas sobre as tentativas de golpes praticados pelos estelionatá-rios contra os filiados. A matéria traz di-cas de como se prevenir. Entre as prin-cipais orientações, estão os cuidados com as mensagens eletrônicas falsas. O leitor poderá também conferir uma reportagem sobre o direito de pen-são às filhas solteiras e não ocupantes de cargo público. A matéria destaca como processos relacionados a esse benefício estão sendo julgados no Tri-bunal de Contas da União e Supremo Tribunal Federal.

Nessa edição, a Diretoria de Apo-sentadoria e Pensões explica como os Auditores Fiscais aposentados que ainda não solicitaram a carteira fun-cional podem fazer o seu pedido ao Sindifisco Nacional. O Sindicato já chegou ao quarto lote de confecção e entrega de carteiras funcionais. Até o momento, já foram produzidas mais de 2.100 identidades, atendendo a Auditores Fiscais aposentados das dez Regiões Fiscais do País.

Por fim, os filiados poderão ler duas lindas homenagens a dois Auditores Fiscais. No Vida de aposentado, o Ida-ap faz um histórico do trabalho e vida do Auditor Fiscal José Aloísio Barroso Nunes. Já em uma outra reportagem o Auditor Fiscal Gemy Ribinik é ho-menageado pelos 100 anos de vida. Ao lado da família, o homenageado recebeu uma “salva de prata” que é entregue pela Diretoria a todos os Au-ditores Fiscais centenários.

Boa leitura!

IDAAP é uma publicação da Diretoria Executiva Nacional do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil).

Diretoria do Sindifisco Nacional

Presidente: Cláudio Márcio Oliveira Damasceno; 1º Vice-Presidente: Maria Cândida Capozzoli de Carvalho; 2º Vice-Presidente: Luiz Henrique Behrens Franca(Duick); Secretário-Geral: Rogério Said Calil; Diretor-Secretário: Pedro Egídio Alves de Oliveira; Diretor de Comunicação Social: Pedro Delarue Tolentino Filho; Diretor-Adjunto de Comunicação: Mário Luiz de Andrade; Diretora de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Nélia Cruvinel Resende; Diretor-Adjunto de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: José Castelo Branco Bessa Filho.

Departamento de Jornalismo

Gerente e editor: Rodrigo Oliveira – 4359/02-DF; Jornalistas: Cristina Fausta, Danielle Santos, Patrícia Portales, Ricardo Cassiano, Eduardo Moura; Projeto Gráfico: Núcleo Cinco Marketing e Comunicação Ltda.; Diagramação: Núcleo Cinco Marketing e Comunicação Ltda.; Tiragem: 22.500 Exemplares; Impressão: Interagir Artes Gráficas LKB Ltda ME.

Sede do Sindifisco Nacional

SDS, Conjunto Baracat, 1º andar, salas 1 a 11, Asa Sul, Brasília/DF – Cep: 70.392-900 Fone (61) 3218-5200 - Fax (61) 3218-5201

Site: www.sindifisconacional.org.br

E-mail: den@sindifisconacional.org.br e aposentados@sindifisconacional.org.br

Editorial

Nesta Edição

Salva

Sindifisco homenageia centenário Gemy Ribinik pág. 3

Jurídico

Pensão de filha solteira: ontem e hoje e as decisões

do TCU e STF pág. 7

IV Enap

A harmonia da viola embalou a emoção da

despedida pág. 6

Vida de Aposentado

Tão longe e tão perto da vida laboral pág. 8

Alerta

O que fazer em caso de tentativa de golpe? págs. 4 e 5

IDAAP

Informativo da Diretoria de Assuntos de Aposentadoria e Pensões

Ano VII - Edição nº 141 - 2018

EDIÇÃO Nº

(3)

Sindifisco homenageia centenário Gemy

Ribinik

O dia 27 de junho foi uma data duplamente especial para o Auditor Fiscal aposentado Gemy Ribinik. Há exatos cem anos, nascia, na capital do Pará, o filho dos imigrantes russos Alberto e Annita, que haviam encon-trado no Brasil um lugar melhor para viver e criar Gemy e suas quatro ir-mãs. Talvez não imaginassem que, um século depois, o filho receberia, em sua residência, no Rio de Janeiro, uma merecida homenagem conce-dida pelo Sindifisco Nacional.

Acompanhado do filho Sérgio, da nora Lúcia, da neta Glaucia – e seu esposo Leandro – e de três bis-netos, o homenageado recebeu do diretor-adjunto de Assuntos de Aposentadoria e Pensões, Castelo Bessa, uma “salva de prata” que é entregue pela Diretoria a todos os Auditores Fiscais centenários. Castelo enfatizou que “é uma graça de Deus poder completar cem anos de vida” e que o acontecimento é de gran-de relevância para o Sindifisco. “Por essa razão, viemos à sua residência

lhe prestar este tributo”, afir-mou.

Os dizeres da salva fo-ram lidos pela Auditora Fiscal Maria Gláudia Férrer Mamede, ex-diretora de Aposentado-ria e Pensões da Delegacia Sindical Rio de Janeiro – repre-sentando o vice-presidente da DS, Auditor Fiscal Robson Guedes Las-sarot, que não pôde comparecer à homenagem –, seguidos de uma manifestação, da Auditora, de con-tentamento em participar da singela cerimônia.

Ao receber a salva, Gemy ex-pressou sua gratidão pela deferên-cia. “Obrigado, vocês são muito gentis”, declarou. Em nome dos de-mais familiares, o filho Sérgio Ribinik também agradeceu aos Auditores pela iniciativa.

História – Morando em São Paulo,

o então garoto de 12 anos Gemy Ri-binik estudou no Ginásio do Estado, em Cambuci. Mais tarde, já no Rio de Janeiro, terminou o curso Científico no tradicional Colégio Pedro II. Sua formatura ocorreu no ano do cen-tenário da instituição, em 1937. So-bre este episódio, o Auditor lembra, com orgulho, da cerimônia realizada no Teatro Municipal, acompanhada pelo então presidente da República, Getúlio Vargas.

Logo depois de se formar, Gemy prestou concurso para o IAPI (Institu-to de Aposentadoria e Pensão dos Industriários), sendo admitido como fiscal. Desenvolveu brilhante carreira, ocupando posições de destaque, como a de delegado do IAPI no, até então, Distrito Federal. Décadas mais tarde, o Instituto fundiu-se com os congêneres IAPC (comerciários), IAPM (marítimos), IAPTEC (transporta-dores de carga) e IAPB (bancários), formando o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Durante o Governo do Gene-ral Ernesto Geisel, o Auditor foi des-tacado para servir como membro da equipe do então ministro do Trabalho e Previdência Social, Luís Gonzaga do Nascimento e Silva. Era considerado, na época, um dos maiores conhecedores de Previdên-cia SoPrevidên-cial, o que o fez participar de vários conselhos dedicados a este complexo e valoroso tema.

Com reconhecida capacida-de intelectual e estudioso das mais diversas matérias – como ciência e religião – Gemy também exerceu a função de professor, intercalada com a carreira fiscal, com atuação brilhante no campo da matemática.

Casou-se com Aurea Dulce, já lecida, com quem construiu uma fa-mília que guarda grande admiração por sua postura modelar como pai e avô. A dedicação ao trabalho e à família estão entre as características mais marcantes deste importante personagem que, agora, figura orgu-lhosamente no rol de centenários do Sindifisco Nacional.

(4)

O que fazer em caso de tentativa de golpe?

Parte I

Cotidianamente o Sindifisco re-cebe ligações telefônicas e men-sagens eletrônicas de filiados e di-rigentes das Delegacias Sindicais versando sobre tentativas de golpes praticadas por intermédio de corres-pondências, ligações telefônicas e mensagens eletrônicas (e-mail).

Visando esclarecer e prevenir, vários artigos foram publicados no Boletim Informativo, Informativo da Diretoria de Assuntos de Aposenta-doria e Pensões (IDAAP), e no Guia de Orientações aos Familiares aos Familiares dos Auditores Fiscais da Receita Federal esse tema foi trata-do nas páginas 38 e 391.

Com esses cuidados muitos filia-dos (as), principalmente ifilia-dosos, esta-beleceram contatos com o Sindica-to, e assim evitaram que os criminosos obtivessem êxito em suas ações.

No entanto, em alguns casos, fi-liados perderam o sossego em seus

1 Disponível na página eletrônica do Sindifisco

lares e dinheiro.

Por esse motivo, mais uma vez a Diretoria de Assuntos de Aposen-tadoria e Pensões (DAAP) retoma esse assunto com intuito de reforça a proteção contra os golpes que nos foram noticiados pelos filiados, fun-cionários e diretores das delegacias sindicais do Sindifisco Nacional:

1) Correspondências

Essa modalidade golpe acon-tece da seguinte forma: o filiado recebe em sua residência uma cor-respondência informando que tem a receber créditos decorrente de ações vitoriosas e nela constam tam-bém o pagamento prévio de custas judicias e tributos.

O que fazer para evitar o golpe?

Orientamos aos filiados a terem cuidado com seus dados pessoais, em especial o CPF, e não fornece-rem números dos seus documentos

para pessoas que não conhecem, e de imediato encerrar a ligação te-lefônica e se trata de ações judiciais entrem imediatamente em contato com a Delegacia Sindical ou com o Sindifisco Nacional.

2) Ligações telefônicas

Essa forma de tentativa de golpe é mais comum. Em geral, os bandi-dos possuem os dabandi-dos pessoais do filiado ou do instituidor da pensão, tais como CPF, RG, filiação, e assim tentam ganhar a confiança.

Essa modalidade acontece da seguinte: uma pessoa liga e se apresenta como servidor público ou como funcionário de um escritório de advocacia e diz que tal ação foi ganha e o filiado tem de receber um valor significativo e tem urgentemen-te pratica vários atos para receber o crédito, dentre esses atos se des-tacam o pagamento de impostos, custas processuais etc. sob pena de perda o crédito à disposição do filia-do ou de seus familiares.

O que fazer para evitar o golpe?

Aconselhamos aos filiados a te-rem cuidado com seus dados pesso-ais, em especial o CPF, e não forne-cerem números dos seus documentos para pessoas que não conhecem, e de imediato encerrar a ligação tele-fônica e se trata de ações judiciais entrem imediatamente em contato com a Delegacia Sindical ou com o Sindifisco Nacional.

3) Mensagens eletrônicas (e-mail)

Essa forma de golpe não é tão frequente entre os idosos, por várias

(5)

razões, dentre elas destaca-se a des-confiança que esse meio de comu-nicação ainda inspira. Em geral, os bandidos usam essa forma de golpe para obterem informações pessoais e bancárias.

O que fazer para evitar o golpe?

Instruímos aos filiados a terem cui-dado com seus cui-dados pessoais, em especial o CPF, e não fornecerem números dos seus documentos para pessoas que não conhecem, e de imediato encerrar a ligação tele-fônica e se trata de ações judiciais entrem imediatamente em contato com a Delegacia Sindical ou com o Sindifisco Nacional.

Muito cuidado ao abrir comunica eletrônica (e-mail), principalmente os de bancos ou de órgãos públicos. Geralmente, eles são falsos. Evite fornecer informações bancárias ou pessoais sem necessidade – muito di-ficilmente, um banco irá pedir para você passar informações sigilosas por e-mail, exatamente por não ser um ambiente totalmente seguro.

Para ficar ainda mais protegido (a), orientamos a entrar em

contato com a Delegacia Sindical ou com o Sindifisco Nacional para pedir orien-tações, antes de qualquer ação que venha a tomar em relação àquelas cor-respondências, ligações telefônicas e mensagens eletrônicas recebidas que lhes pareçam no mínimo suspeitas.

Abaixo as regras básicas de proteção contra tentati-va de golpe mencionadas na página 39 do Guia de Orientações aos Familiares aos Familiares dos Auditores

Fiscais da Receita Federal 2:

1. Não forneça ou confirme dados particulares por telefone, pois não se sabe quem está do outro lado da linha. Neste mesmo sentido, oriente seus familiares e quem trabalha em sua residência.

2. Desconfie de ofertas generosas; 3. Procure tratar pessoalmente de questões financeiras;

4. Não seja ingênuo; 5 . Seja prudente;

6. Nunca deposite dinheiro na conta de desconhecidos;

7. Quando contatado por telefone ou correspondência para receber algum crédito procure informações junto à Delegacia Sindical no seu es-tado ou à Diretoria Executiva Nacio-nal (DEN) em Brasília - DF;

8. Nunca aja sem antes fazer uma cui-dadosa averiguação das informações

2 Idem.

recebidas por correspondência, tele-fone e mensagem eletrônica (e-mail).

A DEN orienta ao filiado que ao receber correspondência, mensa-gem eletrônica (e-mail) e telefone, e que haja suspeite de tentativa de golpe, tome as seguintes providên-cias: primeiro, faça contato com o Sindicato; segundo, registre ocorrên-cia poliocorrên-cial da tentativa de golpe, pois só assim poderemos coibir a prá-tica de crime de estelionato contra a nossa categoria.

Por fim, destacamos que as infor-mações relativas às ações judiciais são tratadas exclusivamente pela Di-retoria de Assuntos Jurídicos e todas as comunicações se dão por meio de correspondência postal e da di-vulgação de notícias no site do Sin-difisco Nacional. A Diretoria também ressalta que não solicita, em troca de serviços ou benefícios dos filiados, qualquer tipo de pagamento, depó-sito ou transferência bancária.

(6)

A harmonia da viola embalou a emoção

da despedida

O Sindifisco Nacional realizou, neste ano de 2018, o maior Encon-tro Nacional de Auditores Fiscais Aposentados e Pensionistas. De 20 a 24 de maio, mais de 600 partici-pantes de diversas regiões do país se reuniram na cidade de Águas de

Lindóia (SP). Foram quatro dias de muitas atividades, debates e mo-mentos reservados para reencon-tros, passeios e congraçamento.

A solenidade de encerramen-to conencerramen-tou com a participação do 2º vice-presidente, Auditor Fiscal

Luiz Henrique Behrens Franca, e dos diretores de Administração e Finanças, Auditores Fiscais Albino Dalla Vecchia e Cloves Braga. Os diretores da Diretoria de Assun-tos de Aposentadoria e Pensões, Auditores Fiscais Nelia Cruvinel e Castelo Bessa, fizeram um balan-ço do evento, que foi muito bem recebido pelos colegas, e parabe-nizaram a equipe da organização pelo êxito.

Nesse momento, já era possível notar o sentimento de saudade en-tre os participantes. A emoção foi embalada pela musicalidade da Orquestra de Violeiros de Monte Sião, que rememorou as modas de viola mais conhecidas, como “Mo-reninha” e “Menino da Porteira”, além de outros clássicos internacio-nais como “The Sound of Silence”. Todas as palestras do IV Enap fo-ram gravadas e disponibilizadas no canal da TV Sindifisco no Youtube.

(7)

Pensão de filha solteira: ontem e hoje e

as decisões do TCU e STF

Em 17 de março de 1958 entrou em vigor a Lei nº 3.373, que dispunha sobre o plano de assistência ao fun-cionário e sua Família, a que se re-ferem os artigos 161 e 256 da Lei nº 1.711/58 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União), sendo revo-gada em 12 de dezembro de 1990 com a entrada em vigor da Lei nº 8.112/90 (Regime Jurídico Único).

A Lei 3.372/58, no parágrafo úni-co do artigo 5º, assegura pensão à filha maior, solteira, não ocupante de cargo público permanente.

Já a lei 8.112/90, em seu art. 217, II, “a” proibiu a concessão pensão a filha maior de 21 anos.

Vale destacar que esse benefí-cio foi extinto, mas o já concedido continua em vigor, e só será extinto se a beneficiária vier a casa ou ocu-par cargo público permanente. Isso ocorre, porque a pensão é regida pela lei em vigor na data do óbito do

falecimento do instituidor do benefí-cio previdenciário.

Contrariando essa regra, o TCU estabeleceu no Acórdão nº 2.780/2016 – Plenário outro requisito, além do já prevista na Lei nº 3.373/58, ou seja: “a prova dependência

eco-nômica da filha em relação ao ins-tituidor ou ser a pensão sua única fonte de renda”. (MS 24075 MC/DF,

Relator Min. Edson Fachin).

Segundo Ministro Fachin, a “in-terpretação evolutiva” do TCU e o estabelecimento de requisitos não previstos na Lei nº 3.373/58 para continuação da percepção do be-nefício afronta os princípios da lega-lidade e da segurança jurídica, ame-açando direito líquido e certo das pensionistas. E, numa das liminares, de forma enfática e justa, o Ministro Edson Fachin declarou:

“Assim, enquanto a titular da pen-são permanece solteira e não ocupa

cargo permanente, independente-mente da análise da dependência econômica, porque não é condição essencial prevista em lei, tem ela in-corporado ao seu patrimônio jurídico o direito à manutenção dos paga-mentos da pensão concedida sob a égide de legislação então vigente, não podendo ser esse direito extirpa-do por legislação superveniente, que estipulou causa de extinção outrora não prevista”.

Vale registrar que o Sindifisco conferiu AJI (Atendimento Jurídico Individual) a 130 filiadas, estando em trâmite nas seções judiciárias e tribu-nais regiotribu-nais federais do pais ações ordinárias e de mandado de segu-rança visando restabelecer e manter o benefício de pensão a filha solteira ilegalmente canceladas ou amea-çadas com o cancelamento face ao entendimento estabelecido no Acórdão TCU-Plenário nº 2.780/2016.

(8)

Vida de

Aposentado

Tão longe e tão perto da vida laboral

Ao contrário das revela-ções de muitos aposenta-dos que dizem sentir sauda-de dos dias sauda-de trabalho, da rotina e dos amigos que fize-ram ao longo da caminha-da laboral, o Auditor Fiscal José Aloísio Barroso Nunes, que no dia 5 de junho com-pletou 80 anos de idade, afirma que não se recorda deste período de sua vida com saudosismo.

Sua afirmativa foi apre-sentada com voz grave e forte, sonoridade na qual ficou de-monstrada a certeza de quem exer-ceu a sua função de fiscal da RFB (Receita Federal do Brasil) com ri-gor, diligência e dinamismo – enga-jamento que lhe rendeu uma vida tranquila que evidencia a sensação de dever cumprido estampado em seu rosto, em sua voz e, em especial, na forma como fala do principal fru-to de seu trabalho, sua família. “Eu tenho três mulheres e dois homens, todos independentes e bem enca-minhados”, diz com voz de orgulho. Com um pouco mais de prosa é fácil entender que, na verdade, existe um segredo quando ele afir-ma com tanta veemência que não senti saudades dos anos de traba-lho, na verdade, ele nunca se afas-tou dos colegas Auditores Fiscais e das questões da categoria. Assim que se aposentou, há 25 anos, mu-dou-se de Brasília onde teve toda

sua vida laboral na RFB, para a ci-dade de Fortaleza, no Ceará, levan-do consigo as três filhas. Na capital cearense começou sua atuação sindical.

“Quando me mudei para For-taleza, levei comigo as meninas; os meninos ficaram em Brasília”; fra-se que deixa implícito no ar que o coração e os pensamentos ficaram divididos nas duas cidades. Em For-taleza, por duas vezes, foi diretor de Aposentadoria e Pensões na Dele-gacia Sindical local. A proximidade com os colegas Auditores Fiscais não se restringia às paredes da en-tidade sindical. Até sua casa era re-pleta do convívio com os colegas. Por duas vezes, morou em prédio/ condomínios no Ceará onde todos os vizinhos eram funcionários da Re-ceita Federal do Brasil.

Com o decorrer da vida, ou-tra mudança, desta vez para São

Paulo, onde também atuou como diretor de Aposenta-dos e Pensões. Atualmente, morando em Brasília, é um dos representantes da Una-fisco Associação, onde con-tinua tão perto dos temas de interesse da categoria e de tudo que se relaciona às atividades de Auditor Fiscal.

A esposa, Guaraciaba Maria Magalhães, também aposentada, foi funcionária do Ministério da Justiça e, depois, do Ministério da Fa-zenda. Ela também se desligou do serviço público há 25 anos, e a tão sonhada aposentadoria casou com a do marido, o que permitiu que o dois pudessem começar a curtir mais os filhos e também os cinco ne-tos junne-tos.

E nesses tempos dourados, em que a longevidade está cada vez mais dilatada, a aposentadoria de José Aloísio Barroso Nunes se traduz em uma só palavra - serenidade. A placidez é uma característica forte de sua personalidade, qualidade que é percebida com pouco tem-po de conversa. Serenidade, família e a proximidade com a vida laboral, ainda em atividade na Unafisco As-sociação são a receita desta vida, hoje feliz, traduzida em calmaria, que segundo especialistas é um dos segredos para manter o coração saudável e vida longa.

Referências

Documentos relacionados

– ponderação, caso a caso, de medidas operacionais destinadas a reduzir os riscos do transporte de mercadorias perigosas em túneis, tais como declaração à entrada ou escolta

Esta dissertação pretende explicar o processo de implementação da Diretoria de Pessoal (DIPE) na Superintendência Regional de Ensino de Ubá (SRE/Ubá) que

Desse modo, tomando como base a estrutura organizacional implantada nas SREs do Estado de Minas Gerais, com a criação da Diretoria de Pessoal, esta pesquisa permitirá

Processar imediatamente, não é recomendado refrigeração ou meio de transporte Necessita validação.. Fisioterapia

Para realizar a transferˆencia individual de servidor, isto deve ser feito cada vez que um novo servi- dor ´e cadastrado, ´e necess´ario acessar o menu Cadastro e escolher a

Clique no botão , disponível na aba Termos Aditivos, a seguinte tela será exibida, deve-se preencher os campos no formulário de acordo com o tipo do termo aditivo:.

Artigo 22º - O Estágio Supervisionado só terá validade se, após ter sido definido o seu plano (Formulário do Plano de Estágio), o seu início for aprovado

Os conceitos desse capítulo são a base para duas áreas de conhecimento de gestão de projetos de acordo com o  guia PMBOK  ® : gestão de integração do projeto e de recursos