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Universidade Estadual de Londrina

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Academic year: 2021

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Universidade

Estadual de

Londrina

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

FATORES DE ADESÃO E ADERÊNCIA AO PROJETO

ENVELHECIMENTO ATIVO: IDOSOS EM AÇÃO

Silvia Cristina Nakamura

LONDRINA 2008

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SILVIA CRISTINA NAKAMURA

FATORES DE ADESÃO E ADERÊNCIA AO PROJETO

ENVELHECIMENTO ATIVO: IDOSOS EM AÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para sua conclusão.

Orientadora: Profª Ms. Lucília Kunioshi Utiyama

LONDRINA 2008

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SILVIA CRISTINA NAKAMURA

FATORES DE ADESÃO E ADERÊNCIA AO PROJETO

ENVELHECIMENTO ATIVO: IDOSOS EM AÇÃO

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________

Profª. Ms. Lucília Kunioshi Utiyama Universidade Estadual de Londrina

____________________________________

Profª. Drª. Márcia Greguol Gorgatti Universidade Estadual de Londrina

____________________________________

Profº. Esp. Evanil Antônio Guarido Universidade Estadual de Londrina

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter abençoado o meu caminho e por ter me dado força, ânimo, sabedoria e paciência para vencer mais esta etapa e por ter colocado pessoas especiais na minha vida que contribuiram durante a minha formação, com apoio (moral e fincanceiro) e paciência, como os meus pais, parentes, namorado, professores, colegas de sala (turma 2000) e de estágio.

À minha orientadora, Lucília, por ter me aceitado de braços abertos para que eu pudesse desenvolver este trabalho, pelo incentivo e confiança, pelos momentos alegres mesmo em meio a correria e estresse, enfim pela sua amizade. Aos professores Márcia e Evanil, por terem aceitado fazer parte da banca e colaborado por meio de sugestões e críticas para a minha formação.

Também gostaria de agradecer aos colegas que participaram do projeto e ajudaram no desenvolvimento do mesmo, assim como aos idosos que participaram do estudo, por terem sido a minha fonte de inspiração.

Agradeço as pessoas que contribuíram para a minha formação, em especial Maria, Raquel e Vanessa (Quarteto Dinâmico), companheiras de todas as horas e de todos os trabalhos que me ajudaram muito principalmente nos momentos mais difíceis e pelos momentos alegres que compartilhamos. Que a nossa amizade seja sincera e eterna. Ao Thiago Camata, pela ajuda com o abstract (valeu mesmo), por ter agüentado as minhas brincadeiras e perguntas.

Aos companheiros de estágio, por me incentivarem e me apoiarem nos estudos e na apresentação deste trabalho.

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Epígrafe

“A imagem do idoso doente, dependente e sem expectativas pode e deve ser substituída por outra, de um indivíduo ativo, independente e ávido por preencher seu tempo livre com atividades que melhorem a sua qualidade de vida!”

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NAKAMURA, Silvia Cristina. Fatores de adesão e aderência ao projeto

Envelhecimento Ativo: Idosos em Ação. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso

(Graduação em Educação Física - bacharelado) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2008.

RESUMO

Apesar das evidências científicas sobre os benefícios que a prática de atividade física proporciona e de inúmeros grupos que desenvolvem esse tipo de programa, muitos idosos ainda são sedentários. Para tanto, o presente estudo teve como objetivo identificar quais os fatores de adesão e de aderência ao projeto Envelhecimento Ativo: Idosos em Ação, desenvolvido pelo Centro de Educação Física da Universidade Estadual de Londrina. A amostra contou com a participação de 19 idosas atendidas no Jardim Interlagos, com idade média de 67,4 anos (± 8,3 anos) que responderam um questionário específico relacionado aos fatores de adesão e aderência. Por meio da estatística descritiva obteve-se os seguintes resultados: 61,9% iniciaram o projeto devido a indicação de amigo(a); 14,2% para praticar atividade física; 14,2% distrair/divertir e 9,5% por recomendação médica. Já para a permanência, 28,5% continuaram devido a sensação de bem-estar promovido pela prátia de atividade física; 19% porque gostam das atividades; 19% pela amizade com os demais colegas; 14,2% por distrair/divertir; 9,5% para praticar atividade física e 9,5% devido a simpatia com os estagiários. Conclui-se que os motivos são os mais diversos e por isso a necessidade dos profissionais de Educação Física compreenderem esses fatores para estabelecer estratégias a fim de mudar o comportamento desta população.

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NAKAMURA, Silvia Cristina. Adhesion and adherence factors in the Active

Aging: Elderly in Action project. 2008. Monograph (Bachelor's degree in Physical

Education) – State University of Londrina, Londrina, 2008.

ABSTRACT

Despite the scientific evidence on the benefits that physical activity provides and numerous groups who develop this type of program, many elderly are still sedentary. Thus, the present study aimed to identify the factors of adherence and adhesion to the Active Aging: Elderly in Action project, developed by the Physical Education Center of the State University of Londrina. The sample consisted of 19 elderly women cared at Jardim Interlagos, with a mean age of 67,4 years (± 8,3 years), who answered a questionnaire related to the adhesion and adherence factors. Through descriptive statistics the following results were obtained: 61,9% started the project due to the influence of friends; 14,2% to perform physical activity; 14,2% for entertainement/fun and 9,5% due to medical prescription. For the adherence, 28,5% continued due the feeling of well-being promoted by physical activity; 19% because they liked the activities; 19% due to their friendship with other peers; 14,2% for entertainment/fun; 9,5% to perform physical activity and 9,5% due to the sympathy with the interns. It was concluded that the reasons are diverse and therefore Physical Education professionals need to understand these factors to establish strategies to change the behavior of the population.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Fluxograma dos estágios de mudança de comportamento para a prática

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Características gerais das participantes do projeto, em freqüência e

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Fatores relacionados à adesão ao projeto em porcentagem...25 Gráfico 2 - Fatores relacionados a aderência ao projeto em porcentagem...27

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...11

2 OBJETIVO GERAL...13

3 REVISÃO DE LITERATURA...14

3.1 ENVELHECIMENTO...14

3.2 BENEFÍCIOSDAATIVIDADEFÍSICA...15

3.3 COMPORTAMENTOPARAAPRÁTICADE ATIVIDADEFÍSICA...17

4 METODOLOGIA...21

4.1 CARACTERIZAÇÃODOESTUDO...21

4.2 POPULAÇÃO / AMOSTRA...21

4.3 INSTRUMENTOS21 4.4 PROCEDIMENTOS...22

4.5 ANÁLISEDOSDADOS...22

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO...23

5.1 CARACTERIZAÇÃODAAMOSTRA...23

5.2 MOTIVOSDEADESÃOEADERÊNCIA AOPROJETO...24

CONCLUSÃO...29

REFERÊNCIAS...30

APÊNDICES...33

APÊNDICE A – Anamnese...34

APÊNDICE B – Questionário específico...36

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1 INTRODUÇÃO

As questões relacionadas ao envelhecimento vêm sendo estudadas e discutidas pelas diferentes áreas do conhecimento, despertando interesse nos profissionais da saúde devido ao aumento da expectativa de vida. De acordo com Matsudo et al. (2000), o interesse nos estudos relacionados às formas de deter ou retardar o processo de envelhecimento ou estratégias que garantam uma manutenção da capacidade funcional e da autonomia têm crescido nos últimos anos. Porém, não se pode pensar somente em prevenir ou minimizar os efeitos do envelhecimento sem incluir a atividade física no cotidiano. Entretanto, apesar dos benefícios comprovados da prática regular de atividade física e dos vários programas voltados a esta população, muitos idosos ainda são sedentários, como afirma Ferreira e Najar (2005).

Adotar um estilo de vida fisicamente ativo depende de algumas variáveis como, por exemplo, a demográfica (idade, sexo, nível sócio-econômico); a cognitiva (percepção de barreira, intenção para o exercício, percepção sobre saúde); a ambiental (clima, localidade) e a social (família, amigos) (PITANGA, 2004). Ainda em relação ao comportamento adotado para a prática de atividade física, Sallis e Hovel (1990) determinaram quatro fases e que são de interesse para os profissionais da área compreender as transições entre elas: do sedentarismo à adesão; da adesão à desistência ou permanência e da desistência à retomada.

Identificar os determinantes do comportamento para a prática de atividade física em cada fase de transição se faz necessário, já que os motivos são provavelmente diferentes para cada fase e para populações distintas. Desta forma, o profissional de Educação Física pode desenvolver estratégias de incentivo à adoção e manutenção de um estilo de vida fisicamente ativo.

O Projeto de Extensão “Envelhecimento Ativo: Idosos em Ação”, desenvolvido pelo Centro de Educação Física da Universidade Estadual de Londrina, desenvolve um programa de atividades físicas envolvendo a participação dos idosos e a atuação dos acadêmicos. Todas as questões relacionadas ao envelhecimento e as elaborações das atividades são discutidas e determinadas através de um grupo de estudo, o qual levantou questionamentos como: O que leva os idosos a participarem do projeto? Quais os motivos que os mantêm no projeto?

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Que tipos de atividades físicas eles preferem realizar? Para buscar respostas a essas indagações e contribuir para a atuação dos profissionais de maneira segura e eficiente elaborou-se a problemática desse estudo.

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2 OBJETIVO GERAL

Identificar quais os fatores de adesão e aderência das idosas ao projeto Envelhecimento Ativo: Idosos em Ação.

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3 REVISÃO DE LITERATURA

A revisão de literatura abordará tópicos relacionados ao envelhecimento, atividade física e seus benefícios, bem como, fatores que interferem na adesão e aderência à prática de atividade física.

3.1 ENVELHECIMENTO

O processo de envelhecimento atinge as pessoas de diversas formas e em ritmos diferentes, por isso algumas pessoas envelhecem com uma qualidade de vida melhor e vivem mais do que as outras (NAHAS, 2006; SPIRDUSO, 2005).

De acordo com Spirduso (2005), entender o processo de envelhecimento é essencial para determinar as suas causas, avaliar a necessidade de procedimentos para interferir, retardar ou deter esse processo que é gradual, pois não se fica velho do dia para a noite; universal, porque afeta todos os indivíduos de forma similar e irreversível, apesar do avanço da ciência (NAHAS, 2006). Portanto, não podemos pensar o envelhecimento somente como um processo negativo, relacionado a perdas, doenças, invalidez.

Para se ter um envelhecimento com quantidade e qualidade, alguns fatores são determinantes para que isso ocorra que, de acordo com Nahas (2006), são: o genético, o ambiental e o comportamental. Para este autor, alguns fatores são difíceis de serem modificáveis como o genético e o ambiental, por exemplo, moradia precária, doenças hereditárias, trabalho excessivo. Porém, outros aspectos ligados ao estilo de vida podem ser transformados, aumentando as chances de uma velhice mais saudável como evitar o tabagismo, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e uso de drogas, melhorar os hábitos nutricionais e praticar atividades físicas (NAHAS, 2006).

As alterações que ocorrem com o processo de envelhecimento estão relacionadas à diminuição da estatura, devido à compressão da coluna vertebral,

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estreitamento dos discos intervertebrais e a cifose; aumento do peso corporal; diminuição da massa livre de gordura; perda da massa muscular e da foraça, chamada de sarcopenia; perda de minerais ósseos; além do menor tempo de reação e consequentemente menor velocidade de movimento, diminuindo também a agilidade e coordenação motora; há uma diminuição da flexibilidade e do equilíbrio, comprometendo também a mobilidade articular; ocorre também o enrijecimento da caixa torácica e o envelhecimento do cérebro dificulta a memória em curto prazo, a cognição e o aprendizado (MATSUDO, 2001; SHEPHARD, 2003).

Sabe-se que o sedentarismo contribui para o aceleramento dos processos citados anteriormente e também para o surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral, artrite, osteoporose, entre outros, que comprometem a capacidade funcional do idoso (COSTA, 2004).

Com isso, a prática regular de atividade física demonstra fortes evidências relacionados aos aspectos metabólicos, antropométricos, neuromotores e psicológicos (MATSUDO, 2001).

Em relação aos benefícios que a atividade física porporciona durante o processo de envelhecimento, o próximo tópico abordará sobre este assunto.

3.2 BENEFÍCIOSDAATIVIDADEFÍSICA

Devido ao desuso do sistema múculo-esquelético, estilo de vida sedentário, doenças e a degeneração causada pelo envelhecimento, a capacidade funcional do idoso tende a diminuir. Para tanto, com a prática regular de atividade física, essa perda da capacidade funcional pode ser desacelerada, preservando-se a autonomia para atividades da vida diária (ROCHA, CARNEIRO & JÚNIOR, 2006).

Adotar um estilo de vida ativo não irá reverter e muito menos parar o processo de envelhecimento, porém os ganhos induzidos pelo exercício já são suficientes para se ter uma melhor qualidade de vida na velhice.

Podemos citar alguns benefícios que a prática regular proporciona aos idosos, que de acordo com Nahas (2006) podem ser os fisiológicos, relacionados ao controle dos níveis de glicose, assim como melhora na qualidade do

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sono. Além disso, segundo o mesmo autor, há melhorias ou manutenção nas aptidões físicas relacionadas à saúde como o equilíbrio, flexibilidade, coordenação, cardiorespiratório, força. Em relação aos benefícios psicológicos, pode-se citar o relaxamento, tanto do corpo como da mente, reduzindo-se os níveis de ansiedade e controle do estresse. Também propicia um menor risco de depressão, melhorando a percepção de bem-estar geral, auto-estima e a cognição. Já os benefícios sociais incluem a interação social e cultural, promovido pela atividade em grupo, assim como a amizade e preservação das funções sociais.

Vários autores também têm relatado sobre os benefícios da prática regular e que estão relacionados aos aspectos biopsicossociais como a interação social, melhor disposição para fazer as atividades da vida diária, bem-estar, melhora da auto-estima, da qualidade do sono (AMARAL, POMATTI & FORTES, 2007; SHEPHARD, 2003; SUZUKI, 2005).

No estudo realizado por Fechio e Malerbi (2004), com sedentários e portadores de diabetes mellitus tipo 1 e 2, um dos resultados encontrados foi que houve uma diminuição da hemoglobina glicolisada, indicando melhor controle do diabetes por meio da prática regular de atividade física.

Até mesmo programa domiciliar não-supervisionado de exercícios, realizado com homens e mulheres com idade entre 25 e 77 anos, apontou efeitos positivos na diminuição do peso, da relação cintura quadril, do percentual de gordura, do somatório de dobras cutâneas e diminuição das pressões sistólica e diastólica, concluindo que este tipo de programa pode exercer efeito positivo sobre a pressão arterial e a aptidão física de hipertensos (FARINATTI, OLIVEIRA, PINTO, MONTEIRO & FRANCISCHETTI, 2005).

Em relação aos aspectos psicológicos, Cheik et al. (2003) comparou o efeito do exercício e da atividade física na depressão e ansiedade em indivíduos idosos e obteve os seguintes resultados: o grupo que praticou exercício físico obteve índice satisfatório de redução dos escores de depressão e ansiedade e o grupo que praticou a atividade física não alcançou um índice satisfatório, porém o efeito psicológico e a interação social proporcionaram uma melhora desses indivíduos, mas não estatisticamente significativo.

Apesar dos termos atividade física e exercício físico serem diferentes, pois atividade física se refere como qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética, resultando em gasto energético maior que

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os níveis de repouso e exercício físico é algo mais planejado, estruturado e repetitivo, tendo como objetivo a manutenção e/ou melhoria dos componentes da aptidão física, neste estudo foi utilizado como sinônimos (CASPERSEN, POWELL & CHRISTENSON, 1985).

Em relação à prática de atividade física, o seguinte tópico irá tratar sobre o comportamento para essa prática e os fatores intervenientes.

3.3 COMPORTAMENTOPARAAPRÁTICADE ATIVIDADEFÍSICA

O comportamento das pessoas têm mudado nos últimos anos, passando de fisicamente ativos a sedentários devido à industrialização, migração do campo para a cidade, avanços tecnológicos, demandando menor esforço físico (ROCHA, CARNEIRO & JÚNIOR, 2006).

Em relação à modificação do comportamento dos indivíduos, diversos fatores facilitam ou dificultam a prática regular de atividade física como: fatores sócio-culturais, econômicos, biológicos, auto-estima, experiências anteriores e oportunidades (NAHAS, 2006).

A fim de compreender melhor as mudanças do comportamento dos indivíduos, o modelo de estágio de mudança de comportamento foi criado e utilizado para diversos tipos de comportamento relacionados à saúde, o qual diz respeito a uma série de estágios que os indivíduos se movem, podendo progredir ou regredir através dos estágios e variando o tempo de permanência em cada um deles (DUMITH, DOMINGUES & GIGANTE, 2008). De forma sintetizada, os estágios são classificados e caracterizados da seguinte forma (DUMITH et al. 2008):

• Pré-contemplação: o indivíduo não está consciente acerca do problema e resiste em mudar o comportamento;

• Contemplação: o indivíduo pensa em mudar de comportamento, porém não age;

• Preparação: o indivíduo pretende agir em um futuro próximo e são feitos esforços para a mudança de comportamento;

• Ação: o indivíduo começa a agir, mudando de comportamento, o

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que demanda comprometimento de tempo e de energia;

• Manutenção: o novo comportamento é adquirido e mantido ao longo do tempo.

Relacionando à prática de atividade física, de maneira geral, os estágios podem ser melhor compreendido de acordo com o fluxograma da FIGURA 1 (DUMITH et al. 2008), abaixo ilustrado. Para saber em qual estágio a pessoa se encontra, parte-se de uma pergunta simples, como, “você faz atividade física regular?”. A partir das respostas “sim” ou “não”, obtêm-se o estágio no qual o indivíduo se encontra.

Figura 1 – Fluxograma dos estágios de mudança de comportamento para a prática de

atividade Física (DUMITH et al. 2008).

São diversas as razões pelas quais as pessoas praticam atividade física, que de acordo com Nahas (2006) podem ser para controlar o peso corporal, melhorando a estética ou cuidando da saúde física, mental e social, como por

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exemplo, prevenir doenças cardiovasculares, controlar o estresse, a ansiedade e a depressão, e também melhorar a auto-estima. Além disso, as pessoas buscam a atividade física para socializar-se com os demais praticantes ou até mesmo como forma de lazer (NAHAS, 2006).

Estudos relacionados ao comportamento para a prática de atividade física apontam que os motivos que levam os idosos a praticarem são os mais variados. Por exemplo, no estudo de Andreotti e Okuma (2003) relacionado à adesão inicial de idosos ao programa de atividade física, as principais razões para iniciarem o programa foram: indicação de amigos que tinham participado anteriormente; melhorar a saúde e a qualidade de vida a partir do conhecimento dos diversos benefícios e a busca por convívio social.

Em outro estudo, realizado por Freitas et al. (2007), os motivos de adesão dos idosos foram separados em ordem de importância, sendo os mais significativos melhorar a saúde; seguido da busca por melhorar o desempenho e adotar um estilo de vida saudável.

Já no estudo de Ramilo (1994), as principais motivações para a participação de mulheres idosas ao programa de atividade física se referiam a necessidade de fuga do isolamento; juntamente com a ocupação do tempo; manutenção da autonomia e recomendação médica.

Vale ressaltar que a população alvo dos estudos foram os idosos, por isso os motivos de adesão podem se diferenciar de outras faixas etárias, além de outras variáveis sociodemográficas que também interferem na iniciativa à prática como o gênero, renda, tipo de ocupação, estado civil, nível de escolaridade, região onde reside.

Em relação à aderência, isto é, a manutenção da prática de atividade física por longos períodos de tempo e que faz parte da rotina do indivíduo (SABA, 2001), os motivos podem ser os mesmos ou diferentes que da adesão inicial. Por exemplo, um idoso pode começar a praticar atividade física devido a recomenadação médica e manter-se ativo devido a amizade formada no local praticado. Assim como no estudo realizado por Nunomura (1998), em que os motivos que levaram os idosos a permanecerem no curso que desenvolve atividade física foram: o próprio grupo formado pelos idosos; em seguida, o desenvolvimento do condicionamento físico; melhora da saúde e manter a forma física relacionado à estética.

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No estudo de Freitas et al. (2007) relacionado a aspectos motivacionais que influenciam a manutenção de idosos a programas de exercícios físicos, os resultados apontaram que manter a saúde foi o mais assinalado, seguido de melhorar a postura e sentir-se bem com o exercício.

Segundo Fechio e Malerbi (2004), fatores como apoio familiar, premiação para aqueles que compareciam às aulas, desenvolvimento de atividades cooperativas e amigáveis e amizade com a professora foram as razões pela permanência dos adultos diabéticos ao programa de atividade física.

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4 METODOLOGIA

4.1 CARACTERIZAÇÃODOESTUDO

Este estudo se caracteriza como sendo de caráter descritivo, que de acordo com Oliveira (2004), permite a obtenção de uma melhor compreensão do comportamento de diversos fatores e elementos que influenciam determinado fenômeno.

4.2 POPULAÇÃO / AMOSTRA

A população deste estudo foi composta pelos idosos do projeto “Envelhecimento Ativo: Idosos em Ação” da Universidade Estadual de Londrina – Paraná, o qual atua em três bairros da cidade de Londrina.

Para composição da amostra considerou-se somente as idosas atendidas no Jardim Interlagos. Outro critério para a seleção foi verificar a frequência regular nas aulas e estar participando a pelo menos seis meses. Diante disso, o estudo contou com a participação de 19 mulheres, fisicamente independentes, com a média da idade de 67,4 anos (DP= 8,3).

4.3 INSTRUMENTOS

Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: uma ficha de anamnese (apêndice A), contendo informações gerais de cada participante e um questionário com questões específicas (apêndice B), sobre o motivo principal da inserção ao projeto e da permanência no mesmo, aplicado em forma de entrevista.

O questionário foi elaborado pela própria autora deste estudo, que

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teve como base outros estudos que também utilizaram-se de questionário e a própria característica e comportamento da amostra observado durante as aulas.

4.4 PROCEDIMENTOS

A coleta dos dados foi dividida em duas fases, adotando-se os seguintes procedimentos: primeiramente foi informado às idosas sobre o objetivo do estudo e a importância da participação das mesmas, coletando-se a assinatura no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (apêndice C) e aplicado a anamnese.

A segunda fase se deu após seis meses de atividades desenvolvidas durante o ano de 2008 em que as participantes responderam ao questionário específico, apontando o motivo principal que as levaram a participar do projeto e em seguida, o que as fizeram permanecer, sendo considerado apenas o motivo principal para cada questão.

As coletas foram feitas pela autora deste estudo, contando com o auxílio dos demais estagiários e realizadas nos dias e horários atendidos pelo projeto.

4.5 ANÁLISEDOSDADOS

Para a análise dos dados foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 2007 para a obtenção de gráficos e porcentagem relacionados à idade, estado civil, grau de escolaridade, ocupação, motivo de inserção ao projeto e de permanência no mesmo, seguido da interpretação.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados serão apresentados em forma de tabela e gráficos, apontando e discutindo a característica da amostra e os motivos principais para adesão e aderência ao projeto.

5.1 CARACTERIZAÇÃODAAMOSTRA

De acordo com a TABELA 1, pode-se observar as características gerais da amostra em freqüência e porcentagem.

Tabela 1 – Características gerais das participantes do projeto, em freqüência e

porcentagem. Variável Categoria N % Idade (anos) 54-64 7 36,8 Estado civil 65-75 75-85 Casada Viúva Solteira Divorciada 9 4 8 8 2 1 47,3 21 42,1 42,1 10,5 5,2 Escolaridade Fundamental incompleto 19 100 Ocupação Aposentada 8 42,1

Pensionista

Dona-de-casa 65 31,526,3

Total 19 100

Em relação ao estado civil, 42,1% das idosas são casadas e a mesma porcentagem encontrou-se para as viúvas (42,1%). As solteiras representou 10,5%, seguido das divorciadas 5,2%. Os valores encontrados para as casadas e as viúvas apontam que o apoio familiar influencia a participação delas ao projeto, o que

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pôde ser observado durante a aplicação do questionário em que elas afirmaram que a família e os amigos incentivam a participação. Já em relação às viúvas, a participação se dá também devido ao apoio dos filhos e ao afastamento da solidão, pois a condição de morar sozinha devido a viuvez, separação ou mesmo por ser solteira acaba por gerar, em alguns casos, a solidão e um estado depressivo (SUZUKI, 2005).

Em relação ao grau de escolaridade, os dados apontaram que 100% delas possuem o ensino fundamental incompleto. Das 19 participantes, 15,7% são analfabetas, 47,3% estudaram até a primeira série, 15,7% terminaram a segunda série e 21% concluiram a quarta série. O que foi encontrado neste estudo se diferencia dos dados encontrados na literatura, em que há uma associação positiva entre maiores níveis de escolaridade e a prática de atividade física, visto que a amostra deste estudo foi composta por mulheres ativas. Como visto na tabela anterior, todas as participantes não têm um alto nível de escolaridade e mesmo assim praticam atividade física, da mesma forma como foi encontrado no estudo realizado por Andreotti e Okuma (2003) em que os idosos ingressantes ao Programa Autonomia para a Atividade Física também não possuíam alto grau de instrução.

No que se refere ao item ocupação, 42,1% classificaram-se como aposentadas, encontrando 31,5% para as pensionistas e 26,3% como sendo donas-de-casa. Com a aposentadoria, o tempo disponível para fazer outras atividades é maior, como por exemplo, participar de programas de atividade física, cursos de costura e bordado, culinária. Inclusive para aquelas que são pensionistas ou donas-de-casa a falta de tempo não é desculpa para não praticar atividade física, como visto neste estudo. De modo semelhante encontrou-se no estudo de Andreotti e Okuma (2003), em que a participação de aposentados e donas-de-casa ao programa de atividade física foi de 90,9%.

5.2 MOTIVOSDEADESÃOEADERÊNCIA AOPROJETO

De acordo com o GRÁFICO 1, observa-se que os motivos relacionados a inserção ao projeto foram: 61,9% por indicação de amigo(a), 14,2% por distração/divertimento, e a mesma porcentagem (14,2%) também foi atribuída

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para a prática de atividade física e 9,5% para a indicação médica.

Gráfico 1 – Fatores relacionados à adesão ao projeto em porcentagem

Dados semelhantes relacionados à adesão ao programa de atividade física foram encontrados na pesquisa de Cardoso et al. (2008), realizada com 13 idosos, ex-participantes do programa “Idoso Ativo” da cidade de Florianópolis, em que o motivo principal de adesão foi o relacionamento, principalmente o convite de outras pessoas (amigos, vizinhos, parentes) influenciando na participação em programas de exercício físico. Os mesmos resultados também corroboram com o estudo de Andreotti e Okuma (2003), realizado com 44 indivíduos, em que foi perguntado aos idosos por que eles ingressaram ao programa e a indicação de amigos também foi um dos motivos principais para a inserção ao projeto.

Diante disso conclui-se que, independente do grupo em que o idoso se encontra e a sua condição de vida, a indicação de amigo é um fator relevante para que estes iniciem a prática e busquem se inserir em um programa, o que muitas vezes, demonstra confiança no trabalho desenvolvido pelo projeto escolhido e se conscientização sobre os benefícios adquiridos com a prática de atividade física.

O fator busca pela prática de atividade física enquanto indicador para um bom condicionamento físico, ficou evidente neste estudo e no estudo de Cerri e Simões (2007), em que os idosos da cidade de Fort Collins (EUA) iniciaram a

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prática da hidroginástica por iniciativa própria em busca da manutenção da saúde. A procura pela distração e diversão também foi um dos motivos para representar que os programas oferecidos à população idosa devem se prestar a atender todos os aspectos necessários para o desenvolvimento biopsicossociais, refletindo no bem-estar e qualidade de vida. Praticar atividade física pode ser um meio para minimizar os problemas, afastar-se da solidão, fazer amigos, ver pessoas e por que não distrair-se também? Conforme Suzuki (2005), a atividade física tem um efeito na diminuição da angústia, que pode ser devido aos efeitos fisiológicos ou até mesmo pela prática em grupo, por meio da integração social. Nem todos procuram uma academia ou iniciam a prática de atividade física pelo mesmo motivo, por isso o profissional de Educação Física deve-se atentar para a elaboração das aulas que contemplem todas as dimensões.

Quanto à recomendação médica, este fator não foi um dos motivos relevantes que influenciou à prática de atividade física na amostra deste estudo, demonstrando que, apesar do encaminhamento médico ser uma recomendação importante, a indicação de amigos ainda é o fator que mais influencia na tomada de decisão para a inserção ao programa de atividade física. Já no estudo de Cerri e Simões (2007), as autoras compararam duas cidades distintas, Piracicaba (Brasil) e Fort Collins (Estados Unidos da América), sobre o por quê os idosos praticam hidroginástica e a recomendação médica foi um dos motivos mais citados para iniciarem esta modadlidade entre os idosos de Piracicaba. Em Fort Collins os idosos iniciaram para manterem-se saudáveis, demonstrando a consciência sobre a importância da prática de atividade física para a saúde.

Em relação aos motivos de permanência, o GRÁFICO 2 aponta que 28,5% continuam no projeto devido a sensação de bem-estar que a atividade física proporciona, 19% gostam das atividades aplicadas e a mesma proporção está relacionada à amizade com os demais colegas. Observa-se que 14,2% está relacionado à distração e/ou diversão e 9,5% para praticar atividade física, encontrando o mesmo percentual (9,5%) para a simpatia com os estagiários.

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Gráfico 2 – Fatores relacionados a aderência ao projeto em porcentagem Os benefícios advindos da prática de atividade física puderam ser percebidos pelas idosas, fazendo com que elas permanecessem no projeto devido a sensação de bem-estar geral promovido pela atividade, refletindo na melhora do sono, do humor, da auto-estima que elas mesmas relataram, corroborando com o estudo de Freitas et al. (2007) em que o fator mais importante apontado pelos idosos para a permanência ao programa foi a sensação de bem-estar, assim como no estudo de Suzuki (2005), em que as idosas relataram como motivo para continuar praticando atividade física o bem-estar físico e emocional proporcionado pelo exercício.

O gosto pelas atividades desenvolvidas também foi um dos motivos para continuar no projeto. Talvez pela diversidade, pois não são apenas exercícios sistematizados, mas também caminhadas, danças, atividades lúdicas voltadas às necessidades e interesses desta população. Dados semelhantes também foi encontrado no estudo de Suzuki (2005), em que as atividades desenvolvidas com as idosas motivaram a aderência.

A participação a um grupo, seja ele religioso, de culinária, de bordado ou até mesmo de atividade física faz com que o idoso se sinta mais sociável, mais valorizado, com uma visão positiva em relação a si. Com isso os laços de amizade formados naquele grupo se tornam fortes. Não muito diferente foi

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encontrado neste estudo, onde as idosas criaram o vínculo de amizade entre elas não só por pertencerem ao mesmo bairro, mas também por estarem participando do mesmo grupo. De acordo com Amaral et al. (2007), as aulas de atividade física realizadas em grupo promove a inserção social, fazendo com que o idoso compartilhe a mesma dinâmica grupal com pessoas de idades semelhantes.

Diante dos dados levantados, observa-se que os motivos para a adesão assemelha-se em alguns aspectos com o da aderência, como por exemplo continuar no projeto para se distrair ou divertir, devido a diminuição do envolvimento social, solidão, depressão. Há também aquelas que permaneceram para praticar atividade física em busca de uma melhor qualidade de vida.

Com relação à simpatia com os estagiários, este foi um dos fatores menos relatado para continuarem no projeto, porém o papel que os estagiários desenvolvem não deixa de ser menos importante, visto que o desenvolvimento do projeto se dá pela atuação direta dos mesmos. Percebe-se que o “gostar das atividades” não está relacionado à “simpatia com os estagiários”. Fica claro que, independente do profissional que está atuando naquele lugar, se as atividades forem divertidas, prazerosas e que promovam algum benefício, seja físico ou psicológico, as idosas continuarão no projeto, mesmo se mudar de estagiário.

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CONCLUSÃO

A partir dos dados levantados, conclui-se que as idosas do projeto “Envelhecimento Ativo: Idosos em Ação”, participantes da comunidade do Jardim Interlagos, apresentaram diversos motivos para iniciarem a prática de atividade física em grupo, destacando-se a indicação de amigos. Para a permanência elas também apresentaram vários fatores em que o mais citado foi a sensação de bem-estar promovido pela prática de atividade física.

Observou-se que as idosas apresentaram algumas mudanças físicas, fisiológicas e psicológicas, proporcionadas pela atividade física, conscientizando-se sobre a importância da mesma para melhora da qualidade de vida. Porém não foi questionado a respeito do aumento da autonomia e/ou melhora da aptidão física devido às respostas e características da amostra.

Compreender os fatores que influenciam a adesão e aderência das idosas à atividade física subsidia os profissionais de Educação Física a buscar estratégias que possam influenciar na mudança de comportamentos e na conscientização de uma vida mais ativa e prazerosa.

Vale salientar que os resultados deste estudo, poderá servir de base para que outros estudos possam ser desenvolvidos.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICES

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APÊNDICE A Anamnese Data:__/__/__ I - Informações sócio-demográficas: 1. Nome: 2. Sexo: M [ ] F [ ]

3. Data de nascimento: __/__/__ Idade: ___ anos

4. Estado civil: [ ]solteiro [ ]casado [ ]viúvo(a) [ ]divorciado/separado/desquitado 5. Filhos: [ ] não [ ] sim Quantos:_____

6. Quantas pessoas moram com o(a) Sr(ª) na mesma residência? Nº___ [ ] mora só [ ] só com o cônjuge [ ] + filhos [ ] + netos [ ] outros

7. Tipo de residência: [ ] casa [ ] apto

8. Moradia é: [ ] próprio [ ] alugado [ ] cedido [ ] dos filhos 9. Até que série estudou: [ ] FI [ ] FC/MI [ ] MC/SI [ ] SC

10. Ocupação atual: [ ] aposentado, mas trabalha [ ] só aposentado [ ] só dona-de-casa [ ] pensionista

II – Fatores referentes à saúde:

11. Em geral, o(a) Sr(a) diria que sua saúde está: [ ] excelente/muito boa [ ] boa [ ] regular [ ] ruim

12. Em comparação com outras pessoas da sua idade, o(a) Sr(a) diria que sua saúde está:

[ ] melhor [ ] semelhante [ ] pior [ ] muito pior 13. Sofre de alguns desses peoblemas de saúde:

[ ] diabetes [ ] AVC (derrame) [ ] reumatismo (artrite/artrose) [ ] asma [ ] varizes [ ] hipertensão [ ] dores lombares [ ] osteoporose [ ] outros – qual:_____________

14. Esteve hospitalizado nos últimos 6 meses: [ ]não [ ]sim – motivo:__________________

15. Teve alguma queda (tombo) nos últimos 3 meses: [ ] não [ ] sim Precisou ir ao hospital: [ ] não [ ] sim

16. O(a) Sr(a) diria que sua visão (com ou sem ajuda de óculos) está: [ ] ótima [ ] boa [ ] regular [ ] ruim [ ] péssima

17. E a audição:

[ ] ótima [ ] boa [ ] regular [ ] ruim [ ] péssima

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18. Com que frequência dorme bem:

[ ] sempre [ ] quase sempre [ ] às vezes [ ] nunca/raramente 19. Toma no horário os remédios receitados:

[ ] sempre [ ] quase sempre [ ] às vezes [ ] nunca/raramente 20. Já teve problma de não conseguir chegar a tempo ao banheiro:

[ ] usa sondagem vesical opu colostomia [ ] não [ ] sim – se SIM, com que frequência: [ ] 1 a 2 vezes/semana [ ] 3 ou mais vezes/semana

III – Fatores pessoais:

21. Consome álcool regularmente: [ ] não [ ] sim 22. Fuma: [ ] não [ ] sim

23. Procura seguir bons hábitos nutricionais/controla a alimentação: [ ] não [ ] sim

24. Já pratica atividade física: [ ] não [ ] sim - qual: [ ] caminhada [ ] outro grupo de idosos [ ] atividade personalizada [ ] outro

Há quanto tempo:________

25. Tem preferência por algum tipo de exerício: [ ]não [ ]sim – qual:_______________

26. Qual o seu objetivo com o projeto/ o que espera?

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APÊNDICE B

Questionário específico

Questionário específico

Este questionário destina-se à coleta de informações necessárias para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso, a fim de obter maiores informações sobre os fatores de adesão e aderência dos idosos à prática de atividade física desenvolvido pelo projeto “Envelhecimento Ativo: Idosos em Ação”, da Universidade Estadual de Londrina. As informações aqui levantadas serão utilizadas, exclusivamente, para este estudo e será respeitado o anonimato dos participantes.

Para responder as seguintes questões, assinale com um X somente o motivo principal.

1- O que fez o(a) senhor(a) participar do projeto?

( ) recomendação médica ( ) indicação de amigo(a) ( ) indicação de familiares ( ) procura por amizade ( ) emagrecer

( ) preencher o tempo livre ( ) realizar exercícios físicos

( ) outros: _____________________________________________________

2- O que o(a) mantém no projeto?

( ) simpatia com os professores ( ) lanche no final da tarde

( ) o projeto é desenvolvido perto de casa ( ) não precisa pagar mensalidade

( ) projeto voltado à saúde

( ) amizade com os demais colegas

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( ) outros: _____________________________________________________

APÊNDICE C

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Eu, ____________________________________, RG _____________, autorizo a acadêmica Silvia Cristina Nakamura, do Curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Estadual de Londrina – Paraná, a utilizar das informações pretadas através do questionário aplicado somente para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso.

OBS. Estando ciente de que minha identidade será mantida no anonimato, firmo o presente.

Londrina, ___ de____________ de 2008 ____________________ Assinatura

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