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Livro Eletrônico Aula questões comentadas FGV - Direito Processual Civil

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Academic year: 2021

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Aula 00

300 questões comentadas FGV - Direito Processual Civil

(2)

A

ULA

0 0

A

PRESEN TAÇÃO DO CURSO

Q

UESTÕES

C

OMEN TADAS

Su m á r io

Apresent ação do Curso ... 2

Apresent ação Pessoal ... 3

Cronogram a do Curso ... 4

1 - Considerações I niciais ... 4

2 – List a de Quest ões ... 4

2.1 – List a de Quest ões sem Com ent ários ... 4

2.2 – Gabarit o ... 8

2.3 – List a de Quest ões com Com ent ários ... 8

3 - Considerações Finais ... 15

Apr e se n t a çã o do Cu r so

Est am os aqui para apresent ar o CU RSO 3 0 0 QUESTÕES COM EN TAD AS para o a banca FGV , t ant o para os cargos de Té cn ico Ju diciá r io com o para An a list a Ju diciá r io.

Nosso cur so t erá por base t odas as provas realizadas at é 2018 da disciplina de Direit o Pr ocessual Civ il. O curso est á at ualizado e r eplet o de quest ões novas. Cont udo, um a observação pr évia é fundam ent al!

O Nov o Código de Processo Civ il foi edit ado em 2015 e passou a v igorar em 2016. Diant e disso t em os um núm ero lim it ado de quest ões elaboradas com base no NCPC.

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Logo, É I MPRATI CÁVEL DI DATI CAMENTE a:

A) Ut iliz a çã o de t oda s a s qu e st õe s e la bor a da s sob a é gide do CPC7 3 . M u it a s da s qu e st õe s e st ã o t ot a lm e n t e de sa t u a liz a da s e n ã o pode m se r a da pt a da s. Algu m a s qu e st õe s e st ã o pa r cia lm e n t e de sa t u a liz a da s e , n e la s, fa r e m os pe qu e n a s a lt e r a çõe s.

B) Lim it a r os a ssu n t os da s qu e st õe s. Te r e m os qu e t r a z e r qu e st õe s de t odo o N CPC.

Dessa for m a, caso sej a necessár io, t rarem os, nas últ im as aulas quest ões de out ras bancas para com plem ent ar o curso e at ingir o núm ero de 300 quest ões. De t odo m odo, com esse curso serem os capazes de t r açar um perfil da banca FGV e ver ificar com o a banca aborda os assunt os e quais os m ais cobrados. Serão m uit as quest ões com ent adas de form a det alhada!

Apr e se n t a çã o Pe ssoa l

Por fim , r est a um a breve apr esent ação pessoal. Meu nom e é Ricardo St rapasson Torques! Sou graduado em Direit o pela Universidade Federal do Paraná ( UFPR) e pós- graduado em Direit o Processual.

Est ou env olvido com concurso público há 08 anos, aprox im adam ent e, quando ainda na faculdade. Trabalhei no Minist ér io da Fazenda, no cargo de ATA. Fui aprovado para o car go Fiscal de Tr ibut os na Prefeit ura de São José dos Pinhais/ PR e para os cargos de Técnico Adm inist r at iv o e Analist a Judiciário nos TRT 4ª , 1º e 9º Regiões. At ualm ent e, resido em Cascavel/ PR e sou professor exclusiv o do Est rat égia Concursos.

Já t rabalhei em out ros cursinhos, presenciais e on- line e, at ualm ent e, e m pa r ce r ia com o Est r a t é gia Con cu r sos la n ça m os div e r sos cu r sos, n ot a da m e n t e n a s á r e a s de D ir e it o Ele it or a l e de D ir e it os H u m a n os. Alé m disso, t e m os div e r sa s pa r ce r ia s pa r a cu r sos de discu r siv a s com foco j u r ídico.

Deix arei abaixo m eus cont at os para quaisquer dúvidas ou sugest ões. Será um prazer or ient á- los da m elhor form a possív el nest a cam inhada que se inicia hoj e.

rst .est rat egia@gm ail.com

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Cr on ogr a m a do Cu r so

AULA 0 0 – 2 0 .0 4

Apresent ação do Curso

AULA 0 1 – 0 4 .0 5 Quest ão 01 a 50 AULA 0 2 – 1 4 .0 5 Quest ão 51 a 100 AULA 0 3 - 1 8 .0 6 Quest ão 101 a 150 AULA 0 4 - 2 5 .0 6 Quest ão 151 a 200 AULA 0 5 - 0 2 .0 7 Quest ão 201 a 250 AULA 0 6 - 0 9 .0 7 Quest ão 251 a 300

1 - Con side r a çõe s I n icia is

Na aula de hoj e t em os com o obj et iv o apresent ar o curso e dem onst rar com o ele será desenvolvido. Por isso, não havíam os prev ist o quest ões para essa aula 00. Cont udo, t rarem os 10 quest ões para aquecer os m ot ores.

Trarem os quest ões que abordam a part e inicial da m at éria, pr incipalm ent e a part e principiológica.

Bons est udos.

2 – List a de Qu e st õe s

2 .1 – List a de Qu e st õe s se m Com e n t á r ios

Q1 . FGV / M PE- RJ/ 2 0 1 6

A possibilidade de concessão, pelo j uiz da causa, de t ut ela ant ecipat ór ia do m érit o, inaudit a alt era part e, em r azão de requerim ent o form ulado nesse sent ido pela part e aut ora em sua pet ição inicial, est á diret am ent e relacionada ao pr incípio:

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a) do j uiz nat ural;

b) da inér cia da j urisdição;

c) da inafast abilidade do cont role j urisdicional; d) do cont radit ór io;

e) da m ot ivação das decisões j udiciais. Q2 . FGV / TJ- BA/ 2 0 1 5

A herm enêut ica j ur ídica v em se dest acando com o um dos t em as cent rais na reform ulação da ciência processual m oderna. De acordo com a herm enêut ica j urídica, o j uiz deve, ao j ulgar, aplicar:

a) os princípios pr ocessuais de acordo com as r egras processuais cont idas no Código de Processo Civ il;

b) a analogia, os cost um es e os princípios gerais do Direit o com o font es prim ár ias das norm as processuais;

c) a int erpret ação lit eral, em det rim ent o da percepção sist em át ica das regras e princípios processuais;

d) a sua percepção pessoal sobre as regras processuais em razão do pr incípio const it ucional da m ot iv ação;

e) os pr incípios e as regras de m odo a definir com clar eza o alcance e a incidência das norm as processuais.

Q3 . FGV / TJ- BA/ 2 0 1 5 / a da pt a da a o N CPC

Est abelece o NCPC que sem pre que um a das part es requerer a j unt ada de docum ent o aos aut os, o j uiz ouv irá, a seu r espeit o, a out ra part e, que disporá do prazo de 15 dias para im pugnar a adm issibilidade da prova docum ent al, im pugnar sua aut ent icidade, suscit ar sua falsidade, com ou sem deflagração do incident e de arguição de falsidade ou apenas m anifest ar- se sobre seu cont eúdo

Tal regra encont ra fundam ent o const it ucional no princípio: a) da efet iv idade;

b) da econom ia processual; c) do cont radit ór io;

d) disposit ivo; e) da prevenção. Q4 . FGV / TJ- PI / 2 0 1 5

A sent ença que j ulga m at éria não com preendida pela dem anda, que deixa de j ulgar pedido form ulado pelo aut or ou que confere à part e m ais do que

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foi post ulado incor re em vícios, por aplicação de um princípio fundam ent al do Direit o Processual.

Os v ícios e o pr incípio pr ocessual acim a refer idos são, r espect ivam ent e: a) nulidade absolut a, nulidade relat iv a e irregular idade — princípio nem o t enet ur se det egere;

b) ext ra pet it a, ret r o pet it a e supra pet it a — pr incípio da equidade;

c) nulidade absolut a, nulidade relat iva e irr egular idade — princípio da congruência;

d) ext ra pet it a, ret ro pet it a e supra pet it a — princípio nem o t enet ur se det egere;

e) ext ra pet it a, cit r a pet it a e ult ra pet it a — princípio da congruência. Q5 . FGV / D PE- RO/ 2 0 1 5

O Minist ér io Público, por seu Prom ot or de Just iça com at ribuição para o feit o, aj uizou ação de invest igação de pat ernidade em face de João, para que fosse reconhecida a sua condição de pai em relação ao m enor José, ainda sem regist r o. A legit im idade com que o aut or da dem anda at ua no caso é:

a) ordinár ia; b) passiv a; c) at iv a; d) m ist a;

e) ext raor dinária. Q6 . FGV / TJ- BA/ 2 0 1 5

A j urisdição represent a um a at iv idade est at al volt ada à com posição dos conflit os de int eresses. No Brasil, um a das caract eríst icas fundam ent ais da j urisdição é a: a) inércia; b) diam et ricidade; c) eleição diret a; d) dualidade; e) form alidade. Q7 . FGV / TJ- RJ/ 2 0 1 5

A alt ernat iva que alude apenas aos elem ent os da ação é: a) órgão j urisdicional, part es e pedido;

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c) part es, causa de pedir e pedido;

d) part es, int eresse processual e pedido;

e) causa de pedir, int eresse processual e dem anda. Q8 . FGV / Câ m a r a M u n icipa l d o Re cife - PE/ 2 0 1 4

A t eoria adot ada no direit o pr ocessual civ il brasileir o que nort eia a afer ição, no caso concret o, da presença, ou não, das condições para o regular exercício da ação, é a da:

a) asserção; b) subst anciação; c) individuação; d) causa m adura; e) concret a da ação. Q9 . FGV / TRT- 1 2 ª R/ 2 0 1 7

Joaquim , que reside em Minas Gerais, pret ende aj uizar um a ação post ulando a reparação de danos causados por um a em presa const rut ora, com sede localizada na cidade de São Paulo.

Considerando que o at o causador do dano ocorreu na cidade de Flor ianópolis, para a pr oposit ura dessa ação o for o com pet ent e é o:

a) do dom icílio do aut or;

b) do lugar da sede da em presa; c) do lugar do fat o ou at o;

d) do dom icílio do aut or ou do lugar da sede da em presa;

e) do dom icílio do aut or, do lugar da sede da em presa, ou do lugar do fat o ou at o.

Q1 0 . FGV / COM PESA/ 2 0 1 6

A respeit o das disposições sobre Função Jurisdicional, assinale a afirm at iva incor ret a.

a) A cont inência ent re duas ou m ais ações ocorre quando há ident idade quant o às part es e à causa de pedir, m as o pedido de um a, por ser m ais am plo, abrange o das dem ais.

b) Os processos de ações conexas ser ão reunidos para decisão conj unt a, salvo se um deles j á houver sido sent enciado.

c) A com pet ência det erm inada em razão da m at éria, da pessoa ou da função é inderr ogável por convenção das part es.

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d) As part es podem m odificar a com pet ência em razão do v alor e do t err it ór io, elegendo for o onde será propost a ação oriunda de direit os e obrigações, m as a cláusula de eleição de for o não v incula os herdeir os e sucessores.

e) A incom pet ência, absolut a ou r elat iva, será alegada com o quest ão prelim inar de cont est ação.

2 .2 – Ga ba r it o

Q1. C Q2. E Q3. C Q4. E Q5. E Q6. A Q7. C Q8. A Q9. C Q10. D

2 .3 – List a de Qu e st õe s com Com e n t á r ios

Q1 . FGV / M PE- RJ/ 2 0 1 6

A possibilidade de concessão, pelo j uiz da causa, de t ut ela ant ecipat ór ia do m érit o, inaudit a alt era part e, em r azão de requerim ent o form ulado nesse sent ido pela part e aut ora em sua pet ição inicial, est á diret am ent e relacionada ao pr incípio:

a) do j uiz nat ural;

b) da inér cia da j urisdição;

c) da inafast abilidade do cont role j urisdicional; d) do cont radit ór io;

e) da m ot ivação das decisões j udiciais. Com e n t á r ios

O pr incípio da inafast abilidade do cont r ole j urisdicional t em previsão expressa na CF ( art . 5º , XXXV) e indica que não poderão ser criados im pedim ent os ao acesso do cidadão aos ór gãos j urisdicionais quando algum dir eit o seu est iv er sendo violado ou am eaçado de lesão.

Adem ais, se esse direit o est iver am eaçado pela possibilidade de decurso do t em po ou por algum a at it ude que o réu puder vir a t om ar, o j uiz est ará aut or izado pela própria lei processual a ant ecipar os efeit os da t ut ela pret endida pelo aut or. Qu e st ion a - se : e o pr in cípio do con t r a dit ór io ( a lt e r n a t iv a D ) n ã o e st a r ia t a m bé m dir e t a m e n t e r e la cion a do?

A concessão de t ut elas sem prévia oit iva da par t e cont rár ia ( j ust ificação) afet a o cont radit ório. Nesse caso, o cont radit ór io ser á difer ido, ou sej a, será exer cido post erior m ent e. Cont udo, em razão ( diret a) do princípio da inafast abilidade da j urisdição, há a possibilidade de concessão de t ut ela prov isór ia ant ecipada

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ant ecedent e. O cont radit ór io difer ido nesses casos é m era consequência ( indiret a) .

Port ant o, em bora o princípio do cont radit ór io est ej a relacionado, essa relação é indiret a, de m era consequência.

Port ant o, a a lt e r n a t iv a C est á cor ret a e é o gabarit o da quest ão.

Q2 . FGV / TJ- BA/ 2 0 1 5

A herm enêut ica j ur ídica v em se dest acando com o um dos t em as cent rais na reform ulação da ciência processual m oderna. De acordo com a herm enêut ica j urídica, o j uiz deve, ao j ulgar, aplicar:

a) os princípios pr ocessuais de acordo com as r egras processuais cont idas no Código de Processo Civ il;

b) a analogia, os cost um es e os princípios gerais do Direit o com o font es prim ár ias das norm as processuais;

c) a int erpret ação lit eral, em det rim ent o da percepção sist em át ica das regras e princípios processuais;

d) a sua percepção pessoal sobre as regras processuais em razão do pr incípio const it ucional da m ot iv ação;

e) os pr incípios e as regras de m odo a definir com clar eza o alcance e a incidência das norm as processuais.

Com e n t á r ios

A a lt e r n a t iv a A est á incor ret a. As r egras processuais cont idas no Código de Processo Civ il devem ser aplicadas de acordo com os pr incípios pr ocessuais. A a lt e r n a t iv a B est á incorret a. A analogia, os cost um es e os pr incípios gerais do Direit o são t idos com o font es secundárias das norm as processuais.

A a lt e r n a t iv a C est á incor ret a. A int erpret ação lit eral não pode ser ut ilizada em det rim ent o da percepção sist em át ica das regras e dos pr incípios pr ocessuais. A a lt e r n a t iv a D est á incorr et a. Não se adm it e que o j ulgam ent o sej a baseado nas percepções pessoais do j uiz, pois deve ser fundam ent ado nas regras de direit o e na prova cont ida nos aut os.

A a lt e r n a t iv a E est á corret a e é o gabarit o da quest ão. Com pet e ao j uiz aplicar os princípios e as r egras de m odo a definir com clar eza o alcance e a incidência das norm as processuais.

Q3 . FGV / TJ- BA/ 2 0 1 5 / a da pt a da a o N CPC

Est abelece o NCPC que sem pre que um a das part es requerer a j unt ada de docum ent o aos aut os, o j uiz ouv irá, a seu r espeit o, a out ra part e, que disporá do prazo de 15 dias para im pugnar a adm issibilidade da prova docum ent al, im pugnar sua aut ent icidade, suscit ar sua falsidade, com ou sem

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deflagração do incident e de arguição de falsidade ou apenas m anifest ar- se sobre seu cont eúdo

Tal regra encont ra fundam ent o const it ucional no princípio: a) da efet iv idade;

b) da econom ia processual; c) do cont radit ór io;

d) disposit ivo; e) da prevenção. Com e n t á r ios

Tem os aqui a referência ao ar t . §1º , do art . 437, do NCPC, que ret rat a o pr incípio do cont radit ór io, de form a que a a lt e r n a t iv a C é a corret a e gabar it o da quest ão.

§ 1o Sem pre que um a das part es requerer a j unt ada de docum ent o aos aut os, o j uiz ouv irá, a seu respeit o, a out ra part e, que disporá do prazo de 15 ( quinze) dias para adot ar qualquer das post uras indicadas no art . 436.

Para não errar:

Q4 . FGV / TJ- PI / 2 0 1 5

A sent ença que j ulga m at éria não com preendida pela dem anda, que deixa de j ulgar pedido form ulado pelo aut or ou que confere à part e m ais do que foi post ulado incor re em vícios, por aplicação de um princípio fundam ent al do Direit o Processual.

Os v ícios e o pr incípio pr ocessual acim a refer idos são, r espect ivam ent e: a) nulidade absolut a, nulidade relat iv a e irregular idade — princípio nem o t enet ur se det egere;

• pret ende- se conferir efet iv am ent e o direit o reconhecido em sent ença para que a part e possa gozá- lo

pr in cípio da e fe t iv ida de

• v isa obt er o m aior result ado com o m ínim o de at os processuais

pr in cípio da e con om ia pr oce ssu a l

• nenhum j uiz prest ará a t ut ela j urisdicional senão quando a part e ou o int eressado a requerer, nos casos e form as legais

pr in cípio do disposit iv o

• quando houv er m ais de um j uiz com pet ent e, será prev ent o o j uízo do regist ro ou dist ribuição do processo.

pr in cípio da pr e v e n çã o

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b) ext ra pet it a, ret r o pet it a e supra pet it a — pr incípio da equidade;

c) nulidade absolut a, nulidade relat iva e irr egular idade — princípio da congruência;

d) ext ra pet it a, ret ro pet it a e supra pet it a — princípio nem o t enet ur se det egere;

e) ext ra pet it a, cit r a pet it a e ult ra pet it a — princípio da congruência. Com e n t á r ios

A decisão ext ra pet it a é aquela profer ida for a dos pedidos da part e, ou sej a, que concede algo além do rol post ulado, enquant o a decisão ult ra pet it a é aquela que aprecia o pedido e lhe at r ibui um a e x t e n sã o m a ior do que a pr et endida pela part e. Já a decisão infr a pet it a, t am bém conhecida com o cit ra pet it a, de ix a de apreciar pedido for m ulado pelo aut or.

O pr incípio da congruência ou adst r ição est á prev ist o no art . 492, do NCPC, e refere- se à necessidade de o m agist rado decidir a lide dent ro dos lim it es obj et ivados pelas part es, não podendo proferir sent ença de form a ext ra, ult ra ou infra pet it a.

Art . 492. É v edado ao j uiz proferir decisão de nat ureza div ersa da pedida, bem com o condenar a part e em quant idade superior ou em obj et o div erso do que lhe foi dem andado. Parágrafo único. A decisão dev e ser cert a, ainda que resolv a relação j urídica condicional.

Port ant o, a a lt e r n a t iv a E est á cor ret a e é o gabarit o da quest ão.

Q5 . FGV / D PE- RO/ 2 0 1 5

O Minist ér io Público, por seu Prom ot or de Just iça com at ribuição para o feit o, aj uizou ação de invest igação de pat ernidade em face de João, para que fosse reconhecida a sua condição de pai em relação ao m enor José, ainda sem regist r o. A legit im idade com que o aut or da dem anda at ua no caso é:

a) ordinár ia; b) passiv a; c) at iv a; d) m ist a;

e) ext raor dinária. Com e n t á r ios

A legit im idade do Minist ér io Público na dem anda é a e x t r a or din á r ia , quando o legit im ado não coincide com o t it ular do direit o, port ant o, será legit im ado par a agir em nom e próprio defendendo int eresse alheio.

O NCPC prevê a legit im idade ext raordinária no art . 18.

Art . 18. Ninguém poderá pleit ear direit o alheio em nom e próprio, salv o quando aut orizado pelo ordenam ent o j urídico.

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Lem bre- se:

Le git im ida de or din á r ia : quando a lei at r ibui legit im idade ao t it ular da r elação j urídica em quest ão,

ou sej a, a par t e cor r esponde com o legit im ado.

Le git im ida de pa ssiva : r efer e- se àquele que supor t a os efeit os da ação e cont r a quem é pleit eado

o pedido.

Le git im ida de a t iva : Só poder á pr opor um a ação quem for par t e legít im a.

Port ant o, a a lt e r n a t iv a E est á cor ret a e é o gabarit o da quest ão.

Q6 . FGV / TJ- BA/ 2 0 1 5

A j urisdição represent a um a at iv idade est at al volt ada à com posição dos conflit os de int eresses. No Brasil, um a das caract eríst icas fundam ent ais da j urisdição é a: a) inércia; b) diam et ricidade; c) eleição diret a; d) dualidade; e) form alidade. Com e n t á r ios

A a lt e r n a t iv a A est á cor ret a e é o gabarit o da quest ão, conform e o art . 2º , do NCPC.

Art . 2º O pr oce sso com e ça por in icia t iva da pa r t e e se desenv olve por im pulso oficial, salv o as ex ceções prev ist as em lei.

Esse art igo refere- se ao que a dout rina de n om in a de pr in cípio d a in é r cia d a j u r isdiçã o, o qual proíbe que a j ur isdição, em r egra, sej a exer cida de ofício, por iniciat iva própria dos j uízes.

Q7 . FGV / TJ- RJ/ 2 0 1 5

A alt ernat iva que alude apenas aos elem ent os da ação é: a) órgão j urisdicional, part es e pedido;

b) órgão j urisdicional, causa de pedir e dem anda; c) part es, causa de pedir e pedido;

d) part es, int eresse processual e pedido;

e) causa de pedir, int eresse processual e dem anda. Com e n t á r ios

Os elem ent os da ação são as part es, a causa de pedir e o pedido, os quais se dest inam a indiv idualizá- la e a ident ificá- la, dist inguindo- a das dem ais.

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Q8 . FGV / Câ m a r a M u n icipa l d o Re cife - PE/ 2 0 1 4

A t eoria adot ada no direit o pr ocessual civ il brasileir o que nort eia a afer ição, no caso concret o, da presença, ou não, das condições para o regular exercício da ação, é a da:

a) asserção; b) subst anciação; c) individuação; d) causa m adura; e) concret a da ação. Com e n t á r ios

A a lt e r n a t iv a A est á cor ret a e é o gabarit o da quest ão. Vej am os o esquem a dado em aula sobre a t eor ia da asserção.

Q9 . FGV / TRT- 1 2 ª R/ 2 0 1 7

Joaquim , que reside em Minas Gerais, pret ende aj uizar um a ação post ulando a reparação de danos causados por um a em presa const rut ora, com sede localizada na cidade de São Paulo.

Considerando que o at o causador do dano ocorreu na cidade de Flor ianópolis, para a pr oposit ura dessa ação o for o com pet ent e é o:

a) do dom icílio do aut or;

b) do lugar da sede da em presa; c) do lugar do fat o ou at o;

d) do dom icílio do aut or ou do lugar da sede da em presa;

e) do dom icílio do aut or, do lugar da sede da em presa, ou do lugar do fat o ou at o.

Com e n t á r ios

Para o pr ocesso que t enha por obj et o reparação de danos é com pet ent e o foro do lugar do at o ou fat o, conform e est abelece o ar t . 53, I V, “ a” , do NCPC:

• dist inção ent re direit o m at erial e direit o de ação

• direit o de ação condicionado à legit im idade e int eresse

• av aliação das condições da ação à v ist a das afirm ações do dem andant e em cognição sum ária, que pode lev ar à carência da ação

• av aliação do int eresse e legit im idade com o m at éria de m érit o que pode conduzir à rej eição do pedido

(14)

I V - do lugar do at o ou fat o para a ação: a) de reparação de dano;

Assim , a a lt e r n a t iv a C est á cor ret a e é o gabarit o da quest ão.

Q1 0 . FGV / COM PESA/ 2 0 1 6

A respeit o das disposições sobre Função Jurisdicional, assinale a afirm at iva incor ret a.

a) A cont inência ent re duas ou m ais ações ocorre quando há ident idade quant o às part es e à causa de pedir, m as o pedido de um a, por ser m ais am plo, abrange o das dem ais.

b) Os processos de ações conexas ser ão reunidos para decisão conj unt a, salvo se um deles j á houver sido sent enciado.

c) A com pet ência det erm inada em razão da m at éria, da pessoa ou da função é inderr ogável por convenção das part es.

d) As part es podem m odificar a com pet ência em razão do v alor e do t err it ór io, elegendo for o onde será propost a ação oriunda de direit os e obrigações, m as a cláusula de eleição de for o não v incula os herdeir os e sucessores.

e) A incom pet ência, absolut a ou r elat iva, será alegada com o quest ão prelim inar de cont est ação.

Com e n t á r ios

A a lt e r n a t iv a A est á cor ret a, nos t erm os do art . 56, do NCPC:

Art . 56. Dá- se a cont inência ent re 2 ( duas) ou m ais ações quando houv er ident idade quant o às part es e à causa de pedir, m as o pedido de um a, por ser m ais am plo, abrange o das dem ais.

A a lt e r n a t iv a B est á corr et a, com base no §1º , do art . 55, do da Lei nº 13.105/ 15:

§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conj unt a, salvo se um deles j á houv er sido sent enciado.

A a lt e r n a t iv a C est á cor ret a, segundo o art . 62, da refer ida Lei:

Art . 62. A com pet ência det erm inada em razão da m at éria, da pessoa ou da função é inderrogáv el por conv enção das part es.

A a lt e r n a t iv a D est á corr et a e é o gabarit o da quest ão. A pr im eira par t e da assert iva est á cor ret a, nos t erm os do art . 63, caput , do NCPC:

Art . 63. As part es podem m odificar a com pet ência em razão do v alor e do t errit ório, elegendo foro onde será propost a ação oriunda de direit os e obrigações.

Porém , o §2º , est abelece que o foro cont rat ual obriga os herdeiros e sucessores das part es.

A a lt e r n a t iv a E est á cor ret a, pois é o que dispõe o art . 64, caput , da Lei nº 13.105/ 15:

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Art . 64. A incom pet ência, absolut a ou relat iv a, será alegada com o quest ão prelim inar de cont est ação.

3 - Con side r a çõe s Fin a is

É isso! Se houver dúvidas quant o às aulas, quant o ao concurso, sobre nossa disciplina e at é m esm o quant o ao m undo dos concursos, nos procure! Est am os à disposição nas redes sociais, por e- m ail e no fórum do Curso.

Espero t odos na nossa próxim a aula. Um fort e abraço e bons est udos a t odos! Ricardo Torques

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