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APROVADO EM INFARMED

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Academic year: 2021

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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO

Omnipaque 240 518 mg/ml (<> 240 mg I/ml) Solução injetável Omnipaque 300 647 mg/ml (<> 300 mg I/ml) Solução injetável Omnipaque 350 755 mg/ml (<> 350 mg I/ml) Solução injetável 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Substância Ativa Dosagem Conteúdo por ml

Iohexol (DCI) 240 518 mg equiv. 240 mg Iodo Iohexol (DCI) 300 647 mg equiv. 300 mg Iodo Iohexol (DCI) 350 755 mg equiv. 350 mg Iodo Excipientes com efeito conhecido:

1 ml de solução injetável contém 0.012 mg de sódio (sob forma de edetato de cálcio e sódio).

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1 3. FORMA FARMACÊUTICA

Solução injetável.

Omnipaque apresenta-se sob forma de solução aquosa, estéril, límpida, incolor a ligeiramente amarela.

Iohexol é um meio de contraste radiológico não iónico, monomérico, tri-iodado e solúvel em água.

Os valores de osmolalidade e viscosidade do Omnipaque são os seguintes: Concentração Osmolalidade* mOsm/kg H2O Viscosidade (mPa⋅s)

37°C 20°C 37°C

240 mg I/ml 0.51 5.6 3.3

300 mg I/ml 0.64 11.6 6.1

350 mg I/ml 0.78 23.3 10.6

* Em solução aquosa de Iohexol 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas

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Adultos

Meio de contraste radiológico para urografia, flebografia, angiografia por subtracção digital e tomografia computorizada (TC). Arteriografia, cardioangiografia , ASD intra-arterial. Mielografia. Para utilização nas cavidades corporais: artrografia, pancreotografia endoscópica retrograda (ERP), colangiopancreatografia endoscópica retrograda (CPRE), herniografia, histerosalpingografia (HSG), sialografia e estudos do tracto gastrointestinal.

Crianças

Meio de contraste radiológico para urografia, cardioangiografia, tomografia computorizada (TC) e estudos do tracto gastrointestinal.

4.2 Posologia e modo de administração Posologia

A dosagem depende do tipo de investigação e da técnica utilizada.

Normalmente é utilizada a mesma concentração em iodo e o mesmo volume que a correntemente usada com os outros meios de contraste radiológicos.

Deve ser assegurada uma hidratação adequada antes e após a administração, tal como para os outros meios de contraste.

As dosagens abaixo descritas poderão servir como orientação: Adultos

Orientações para Administração Intravenosa:

Indicação Concentração Volume Observações

Urografia 300 mg I/ml

ou 350 mg I/ml 40-80 ml 40-80 ml Flebografia (perna) 240 mg I/ml

ou 300 mg I/ml 20-100 ml/perna Angiografia por

subtração digital 300 mg I/ml ou 350 mg I/ml 20 - 60 ml/inj. 20 - 60 ml/inj. TAC/TC 240 mg I/ml ou 300 mg I/ml ou 350 mg I/ml 100-250 ml 100-200 ml 100-150 ml Orientações para Administração Intra-arterial:

Indicação Concentração Volume Observações

Arteriografias

Arco aortografia 300 mg I/ml 30-40 ml/inj. Cerebral Seletiva 300 mg I/ml 5-10 ml/inj. Aortografia 350 mg I/ml 40-60 ml/inj. Femoral 300 mg I/ml

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Indicação Concentração Volume Observações Várias 300 mg I/ml Dependendo do tipo

de exame

Cardioangiografia

Via aorta ou

ventriculo esquerdo 350 mg I/ml 30-60 ml/inj. Arteriografia

coronária selectiva 350 mg I/ml 4-8 ml/inj. Angiografia por

subtração digital 240 mg I/ml ou 300 mg I/ml 1 - 15 ml/inj. 1 - 15 ml/inj. Orientações para Administração Intratecal:

Indicação Concentração Volume Observações

Mielografia lombar e toráxica (injeção lombar) Mielografia cervical (injeção lombar) Mielografia cervical (injeção lateral cervical) Cisternografia CT (injeção lombar) 240 mg I/ml 240 mg I/ml ou 300 mg I/ml 240 mg I/ml ou 300 mg I/ml 240 mg I/ml 8 - 12 ml 10-12 ml 7 - 10 ml 6 - 10 ml 6 - 8 ml 4 - 12 ml

Não deve ser excedida uma dose total de 3 g de Iodo de forma a minimizar as reações adversas possíveis.

Orientações para Administração em Cavidades Corporais:

Indicação Concentração Volume Observações

Artrografia 240 mg I/ml ou 300 mg I/ml ou 350 mg I/ml 5 - 20 ml 5 - 15 ml 5 - 10 ml CPRE/PRE 240 mg I/ml 20 - 50 ml Herniografia 240 mg I/ml 50 ml Histerosalpingografia 240 mg I/ml ou 300 mg I/ml 15 - 50 ml 15 - 25 ml

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Indicação Concentração Volume Observações Sialografia 240 mg I/ml

ou 300 mg I/ml 0.5 - 2 ml 0.5 - 2 ml Estudos

Gastrointestinais 300 mg I/ml ou 350 mg I/ml 10-20ml População pediátrica

Orientações para Administração Intravenosa:

Indicação Concentração Volume Observações

Urografia Crianças < 7 kg 240 mg I/ml ou 300 mg I/ml 4 ml/kg p.c. 3 ml/kg p.c. Crianças > 7 kg 240 mg I/ml ou 300 mg I/ml 3 ml/kg p.c. 2 ml/kg p.c. TC (Tomografia

computorizada) 240 mg I/ml ou 300 mg I/ml 2-3 ml/kg p.c 1-3 ml/kg p.c Orientações para Administração Intra-arterial:

Indicação Concentração Volume Observações

Cardioangiografia 300 mg I/ml

ou 350 mg I/ml Dependendo da idade, peso e patologia.

(máx 8 ml/kg p.c.)

Orientações para Administração em Cavidades Corporais:

Indicação Concentração Volume Observações

Estudos

Gastrointestinais 300 mg I/ml 5 ml/kg p.c Modo de administração

Para administração via intravenosa, intra-arterial e intratecal e nas cavidades corporais.

4.3 Contraindicações

Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1.

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4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Precauções especiais de utilização de meios de contraste não iónicos monoméricos em geral:

Qualquer administração de meio de contraste deve ser precedida de uma história médica detalhada.

Uma história clínica de alergia, asma ou reações adversas aos meios de contraste iodados, indica a necessidade de cuidados especiais. Em doentes com diátese alérgica, e em doentes com historial de hipersensibilidade conhecido a indicação para utilização de contrastes iodados é muito restrita. A pré-medicação com corticosteróides ou com antagonistas dos recetores de histamina H1 e H2 pode ser considerada nos doentes de risco devido a intolerância. No entanto, estas medicações podem não prevenir choque anafilático e até mascarar os sintomas iniciais. Em doentes com asma brônquica o risco de broncoespasmo é especialmente aumentado.

O risco de reações graves relacionadas com o uso de OMNIPAQUE é considerado mínimo. No entanto, os meios de contraste iodados podem provocar reações anafiláticas / anafilatoides graves, que coloquem a vida do doente em risco ou fatais ou outras manifestações de hipersensibilidade. Independentemente da quantidade e via de administração, sintomas como angioedema, conjuntivite, tosse, prurido, rinite, espirros e urticária podem ser indicativos de uma reação anafilatóide grave com a necessidade de tratamento.

Assim, o decorrer da ação deve ser planeado com antecedência, com os fármacos necessários, equipamento, pessoal médico e técnicos experientes disponivéis, para um tratamento imediato, caso ocorra uma reação grave. Em caso iminente de choque, a administração do meio de contraste deve ser interrompida imediatamente e, se necessário, deve ser iniciado tratamento intravenoso específico. Durante todo o procedimento com Raios-X, é sempre recomendável a utilização de um catéter para acesso intravenoso rápido.

Os doentes que estão sob o efeito de beta-bloqueadores podem apresentar sintomas atípicos de anafilaxia os quais podem ser confundidos com reação vagal.

Normalmente as reações de hipersensibilidade manifestam-se como sintomas respiratórios ou cutâneos menores, tais como dificuldades moderadas em respirar, vermelhidão na pele (eritema), urticária, prurido ou edema facial. Reações graves como angioedema, edema da glote, broncoespasmo e choque são raros.

Estas reações ocorrem usualmente no período de uma hora após a administração do meio de contraste. Em casos raros pode ocorrer hipersensibilidade num período tardio (após horas ou dias) mas estes casos raramente representam situações de risco de vida e afetam principalmente a pele.

Coagulopatia

A angiografia com meio de contraste com utilização de catéter acarreta um risco de eventos tromboembólicos.

Os meios de contraste não iónicos possuem um menor efeito sobre a coagulação “in vitro”, que os meios de contraste iónicos. Durante a cateterização deve ser considerado que vários outros factores além do meio de contraste podem influenciar o desenvolvimento de eventos tromboembólicos. Estes são: duração do exame,

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número de injeções, tipo de catéter e material da seringa, existência de doenças subjacentes e medicação concomitante.

Quando se realizam procedimentos de cateterização vascular, é necessário prestar uma meticulosa atenção à técnica angiográfica, assim como lavar frequentemente o catéter (por exemplo, com uma solução salina heparinisada), para desta forma minimizar o risco de trombose ou embolia relacionadas com o procedimento. A duração do exame deve ser o mais curta possível.

Devem ser tomados cuidados especiais nos doentes com homocistinúria (risco de tromboembolismo).

Hidratação

Deve ser assegurada uma hidratação adequada antes e depois da administração do meio de contraste. Se necessário, o doente deve ser hidratado via intravenosa até que a excreção do meio de contraste seja completa. Isto aplica-se especialmente aos doentes com mieloma múltiplo, diabetes mellitus, disfunção renal, hiperuricémia, assim como em latentes, crianças pequenas, idosos e doentes em má condição no geral.

Nos doentes de risco, o metabolismo da água e eletrólitos deve ser controlado e os sintomas associados à diminuição dos níveis de cálcio sérico devem ser tratados. Devido ao risco de desidratação induzido pelos diuréticos, é necessária inicialmente uma rehidratação de água e eletrólitos de forma a limitar o risco de falência renal aguda.

Reações cardio-circulatórias

Deve ter-se também especial cuidado nos doentes com doença cardíaca grave/ doença cardio-circulatória e hipertensão pulmonar, uma vez que estes podem desenvolver alterações hemodinâmicas ou arritmias.

Isto aplica-se especialmente após administração intracoronária de meio de contraste , no ventrículo esquerdo ou direito (ver também secção 4.8)

Os doentes com insuficiência cardíaca, doença coronária grave, angina pectoris instável, doenças valvulares, que já sofreram enfarte do miocárdio , bypass coronário e hipertensão pulmonar estão especialmente predispostos a reações cardíacas. Em doentes idosos e doentes com cardiopatias pré-existentes, ocorrem com mais frequência reações com alterações isquémicas no ECG e arritmias. Em doentes com insuficiência cardíaca, a injeção intravasal de meio de contraste pode induzir edema pulmonar.

Perturbações do SNC

Os doentes com patologia cerebral aguda, tumores ou história de epilepsia têm maior propensão a convulsões e merecem um cuidado especial. Os alcoólicos e toxicodependentes têm igualmente um maior risco de convulsões e reações neurológicas.

São aconselhadas precauções na administração intravascular a doentes com enfarte cerebral agudo ou hemorragia intracranial aguda assim como em doentes com doenças que perturbam a barreira hematoencefálica, em doentes com edema cerebral, desmielinização aguda ou aterosclerose cerebral avançada.

Os sintomas neurológicos causados pelas metástases, processos degenerativos ou inflamatórios podem ser agravados pela administração de meios de contraste. A

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injeção intra-arterial de meios de contraste pode induzir vasoespasmo resultando em fenómenos isquémicos cerebrais.

Os doentes com doenças cerebrovasculares sintomáticas, que sofreram derrame ou ataques isquémicos transitórios frequentes têm um risco aumentado de complicações neurológicas induzidas por meio de contraste após injeção intra-arterial.

Alguns doentes manifestaram perda de audição temporária ou mesmo surdez após a mielografia, que se crê ser devido a uma queda da pressão do fluido espinal causada pela punção lombar em si.

Reações renais

A utilização de meios de contraste iodados pode causar nefropatia induzida por contraste, compromisso da função renal ou falência renal grave. Para prevenir o aparecimento destas situações após a administração do meio de contraste, devem ter-se cuidados especiais nos doentes com compromisso renal pré-existente e diabetes mellitus, uma vez que estes são considerados doentes de risco. Outros factores de predisposição são falência renal após a administração de meio de contraste, um historial de doença renal, idade superior a 60 anos, desidratação, arteriosclerose avançada, insuficiência cardíaca descompensada, doses elevadas de meio de contraste e injeções múltiplas, administração direta do meio de contraste na artéria renal, exposição a outros nefrotóxicos, hipertensão crónica e grave, hiperuricémia, paraproteinémias (mielomatoses e macroglobulinémia de Waldenström, plasmocitoma) ou disproteinemias.

As medidas preventivas incluem:

- Identificação dos doentes de alto risco.

- Garantir uma hidratação adequada. Se necessário manter uma perfusão I.V. desde o início do procedimento até que o meio de contraste seja eliminado pelos rins.

- Evitar o esforço adicional sobre os rins sob a forma de fármacos nefrotóxicos, agentes colecistográficos orais, clamping arterial, angioplastia arterial renal ou grande cirúrgia, até o meio de contraste estar eliminado.

- Redução da dose a níveis mínimos.

- Após finalização do exame, a sua repetição com meio de contraste só deve ser efetuada quando a função renal voltar aos níveis de pré-exame.

Doentes diabéticos sob a administração de metformina

Existe um risco de desenvolvimento de acidose lática quando são administrados agentes de contraste iodados a doentes diabéticos tratados com metformina, particularmente nos doentes com compromisso renal.

De forma a reduzir o risco de acidose lática, o nível de creatinina sérica deve ser avaliado em doentes diabéticos tratados com metformina antes da administração intravascular de meios de contraste e após serem tomadas precauções nas seguintes circunstâncias:

Se a creatinina sérica (< 130 µmol /litro) /função renal for normal, a administração

de metformina deverá ser interrompida aquando da administração do meio de contraste e ser restabelecida somente após 48 horas ou quando a função renal/creatinina sérica volte aos valores normais.

Se a creatinina sérica (> 130 µmol /litro)/função renal for anormal, a metformina

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administração de metformina só deverá ser retomada 48 horas depois se a função renal não se apresentar diminuída (se não houver aumento da cretinina sérica) comparando com os valores pré-contraste.

Em situações de emergência quando a função renal esteja alterada ou seja desconhecida, os clínicos deverão avaliar o risco/ benefício de um exame com meio de contraste, e deverão ser tomadas as seguintes precauções: a administração de metformina deverá ser imediatamente interrompida. O doente deverá ser hidratado antes da administração do meio de contraste e 24 horas após o exame. A função renal (ex: creatinina sérica), o ácido lático sérico e o pH do sangue devem ser monitorizados assim como o doente, no que refere a sinais de acidose lática.

Reações hepáticas

Está subjacente um potencial risco de disfunção hepática transitória.

São necessários cuidados particulares em doentes com perturbações graves das funções hepática e renal, porque estes podem apresentar atraso significativo na depuração do meio de contraste. Os doentes em hemodiálise podem receber meio de contraste para estudos radiológicos. Não é necessário uma relação de tempo entre a hora da injeção do meio de contraste e a sessão de hemodiálise.

Miastenia gravis

A administração de meios de contraste iodados pode agravar os sintomas de miastenia gravis.

Feocromocitoma

Aos doentes com feocromocitoma, sujeitos a procedimentos intervencionais com meios de contraste iodados, devem ser administrados alfa-bloqueadores como profiláticos, para prevenir a ocorrência de crises hipertensivas.

Perturbações na função tiroideia

Os meios de contraste iodados podem influenciar a função tiroideia devido ao iodo livre nas soluções e ao iodo adicional libertado na desiodação. Estas situações podem induzir hipertiroidismo ou mesmo uma crise tirotóxica em doentes predispostos. Os doentes com manifestação de hipertiroidismo ainda não diagnosticado estão em risco, doentes com hipertiroidismo latente (ex: bócio nodular) e doentes com autonomia funcional (muitas vezes doentes idosos, especialmente nas regiões com deficiência de iodo) devem, portanto, ser submetidos a uma avaliação da função tiroideia antes do exame se tais condições foram suspeitas.

Antes de administrar um agente de contraste iodado, é necessário certificar-se que o doente não está prestes a realizar um exame cintigráfico à tiróide, análises da função tiroideia ou terapêutica com iodo radioativo uma vez que a administração de meios de contraste iodados, independentemente da via de administração, interfere com exames hormonais e com a captação do iodo pela glândula tiroide ou por mestástases do cancro da tiróide até que a excreção do iodo via urinária volte ao normal. Ver também secção 4.5.

Após a administração de um meio de contraste iodado existe também um risco de indução de hipotiroidismo.

Condições de Ansiedade

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Doença falciforme (SCD)

Os meios de contraste podem promover o desenvolvimento desta doença em indivíduos que são homozogóticos para esta condição quando injetados via intravenosa e intra-arterial.

Outros fatores de risco

Foram observados casos graves de vasculite ou sindromas do tipo Stevens-Johnson entre doentes com doenças autoimunes.

Doenças vasculares e neurológicas graves, especialmente em doentes idosos são fatores de risco para reações ao meio de contraste.

Extravasão

A extravasão do meio de contraste pode ocorrer ocasionalmente originando dor local edema e eritema, o que regride normalmente sem deixar sequelas. Contudo, podem ocorrer inflamação e necrose tecidular. Pode ser recomendável a elevação e o arrefecimento do local afetado, como medidas de rotina. A descompressão cirúrgica pode ser necessária nos casos de síndrome compartimental.

Tempo de observação

Após administração do meio de contraste, o doente deverá ser observado, pelo menos, durante 30 minutos, uma vez que a maioria dos efeitos secundários graves ocorre durante esse período. No entanto podem ocorrer reações tardias.

Uso intratecal:

Após mielografia, o doente deve repousar com a cabeça e o tórax elevados, a um ângulo de 20°, durante 1 hora. Após este período o doente pode sair para

ambulatório, mas alguns cuidados devem ser mantidos, nomeadamente evitar movimentos de inclinação do tronco para a frente e para baixo. Se o doente permanecer no leito, a cabeça e o tórax devem ser mantidos elevados durante as 6 horas seguintes. Os doentes com suspeita de baixo limiar convulsivo devem permanecer em observação durante este período. Os doentes em ambulatório não devem permanecer sós durante as primeiras 24 horas.

Arteriografia cerebral

Em doentes com arterioesclerose avançada,descompensação cardíaca, velhice, doentes que sofreram trombose cerebral ou embolismo e enxaquecas, podem ocorrer com maior frequência reações cardiovasculares tais como bradicardia e aumento ou diminuição da pressão sanguínea.

Arteriografia

Podem ocorrer situações de lesão nas artérias, veias, na aorta e orgãos adjacentes, pleurocentese, hemorragia retroperitoneal, lesão na medula espinal e sintomas da paraplegia relacionados com o procedimento utilizado.

População pediátrica

Foi reportado hipotiroidismo transitório em bébés prematuros, recém-nascidos e outras crianças após administração de meios de contraste iodados. Os bébés prematuros são particularmente sensíveis ao efeito do iodo. É aconselhável a monitorização da função da tiróide.

A função da tiróide deve ser avaliada em recém-nascidos durante a primeira semana de vida, após a administração de meios de contraste iodados à mãe durante a

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gravidez. É recomendada a repetição da avaliação da função tiroideia na 2ª e 6ª semana de idade, particularmente em recém-nascidos de baixo peso ou prematuros. Ver também a secção 4.6.

Deve ser assegurada uma hidratação adequada antes e após a administração do meio de contraste, especialmente em bébés e crianças pequenas. A medicação nefrotóxica deve ser interrompida. Dependendo da idade, a redução da taxa de filtração glomerular nas crianças pequenas pode também resultar na excreção retardada dos agentes de contraste.

As crianças pequenas (< 1 ano de idade) e especialmente os recém-nascidos, são susceptíveis a perturbações eletrolíticas e alterações hemodinâmicas.

Este medicamento contém menos de 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, ou seja é praticamente “isento de sódio”.

4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação

O uso de meios de contraste iodados pode resultar numa perturbação transitória da função renal, o que pode desencadear acidose lática em diabéticos que estejam a tomar a metformina (ver secção 4.4).

Os doentes tratados com interleucina II e interferões menos de 2 semanas antes da administração de uma injeção de meio de contraste iodado têm sido associados com um risco aumentado de reações tardias (eritema, sintomatologia gripal ou reações cutâneas).

A utilização concomitante de certos neurolépticos ou antidepressivos tricíclicos pode reduzir o limiar convulsivo aumentando o risco de ataques induzidos por meio de contraste.

O tratamento com beta-bloqueadores pode diminuir o limiar para reações de hipersensibilidade e aumentar a necessidade de níveis elevados de beta-agonistas no tratamento de reações de hipersensibilidade.

Os beta-bloqueadores, substâncias vasoativas, inibidores da enzima conversora de angiotensina e antagonistas dos recetores de angiotensina podem reduzir a eficácia dos mecanismos de compensação cardiovascular nas alterações da pressão sanguínea.

Todos os meios de contraste iodados podem interferir nas provas de estudo da função tiroideia, uma vez que a capacidade de fixação de iodo pela tiróide pode ficar reduzida durante várias semanas.

Altas concentrações do meio de contraste no soro e na urina podem interferir com os testes laboratoriais de bilirrubina, proteínas ou substâncias inorgânicas (ex: ferro, cobre, cálcio e fosfato). Assim, estas substâncias não devem ser doseadas no dia do exame.

4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento Gravidez

A segurança do Omnipaque nos seres humanos quanto ao uso durante a gravidez não foi ainda estabelecida. A avaliação dos estudos experimentais em animais não

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indicou efeitos prejudiciais diretos ou indiretos na reprodução, no desenvolvimento embrionário ou fetal, na evolução da gestação e no desenvolvimento pré e pós-natal. No entanto, sempre que possível, devem evitar-se as exposições às radiações durante a gravidez, e os benefícios de qualquer exame radiológico, com ou sem meio de contraste, devem ser avaliados cuidadosamente contra os possíveis riscos. Omnipaque não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que o benefício seja superior ao risco e a sua utilização seja considerada essencial pelo médico.

Tirando o fato de que deve ser evitada a exposição à radiação, a sensibilidade da glândula tiroideia fetal deve ser tomada em consideração aquando da avaliação do risco e do benefício. A função da tiróide deve ser avaliada em todos os recém-nascidos durante a primeira semana de vida, após a administração de meios de contraste iodados à mãe durante a gravidez. É recomendada a repetição da avaliação da função tiroideia na 2ª e 6ª semana de idade, particularmente em recém-nascidos de baixo peso ou prematuros. Ver também a secção 4.6.

Amamentação

Os meios de contraste são fracamente excretados no leite humano e o intestino absorve quantidades mínimas.O aleitamento pode ser mantido normalmente mesmo quando a mãe tenha sido submetida a um exame radiológico com utilização de meio de contraste.

Num estudo efetuado, a quantidade de iohexol no leite materno excretado nas 24 horas após a injeção foi de 0,5% da dose ajustada ao peso. A quantidade de iohexol ingerida pelo bébé nas primeiras 24 horas após a injeção corresponde a apenas 0.2% da dose pediátrica.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não é aconselhável a condução e a utilização de máquinas durante 1 hora após a última injeção ou durante 24 horas após a realização de exame por via intratecal (ver secção 4.4). No entanto, se existirem sintomas persistentes pós-mielografia, os efeitos devem ser considerados individualmente.

4.8 Efeitos indesejáveis

Geral (para todos os meios de contraste iodados)

A seguir são descritos os efeitos indesejáveis gerais possíveis em relação aos procedimentos radiográficos, os quais incluem o uso de meios de contraste radiológicos monoméricos não-iónicos. Para os efeitos secundários específicos do modo de administração, por favor consulte as respectivas seções específicas.

Podem ocorrer reações de hipersensibilidade independentemente da dose e do modo de administração. Sintomas moderados de hipersensibilidade podem representar os primeiros sinais de uma reação/choque anafilatóide grave. Assim, a administração do meio de contraste deve ser interrompida imediatamente e, se necessário deve ser utilizada terapêutica específica por via vascular.

É comum um aumento transitório na creatinina-S após a administração de meios de contraste iodados e pode ocorrer nefropatia induzida por contraste.

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Iodismo ou “parotidite iodada” é uma complicação muito rara associada aos meios de contraste iodados, resultando na tumefação e dor das glândulas salivares, aproximadamente até 10 dias após o exame.

As frequências listadas são baseadas em documentação clínica interna e estudos em larga escala publicados, englobando mais de 90.000 doentes.

As frequências dos efeitos indesejáveis estão definidas da seguinte forma:

Muito frequentes (≥ 1/10), frequentes (≥ 1/100, <1/10), pouco frequentes (≥ 1/1.000, <1/100), raros (≥ 1/10.000, <1/1.000), muito raros (<1/10.000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).

Doenças do sistema imunitário:

Raros: Hipersensibilidade (incluindo dispneia, erupção, eritema, urticaria, prurido, reação cutânea, conjuntivite, tosse, rinite, espirros, vasculite, edema angioneurótico, edema laríngeo, laringoespasmo, broncoespasmo ou edema pulmonar não cardiogénico). Podem aparecer imediatamente após a injeção e podem ser indicativos do início de um estado de choque. As reações cutâneas relacionadas com hipersensibilidade podem aparecer até alguns dias mais tarde, após a injeção.

Desconhecido: reação anafilática/anafilatóide, choque anafilático/anafilatóide Doenças do sistema nervoso:

Raros: Dores de cabeça

Muito raros: Disgeusia (sabor metálico transitório) Desconhecido: Síncope vasovagal

Cardiopatias: Raros: Bradicardia Vasculopatias:

Muito raros: Hipertensão, hipotensão Doenças gastrointestinais:

Pouco frequentes: Náuseas Raros: Vómitos

Muito raros: Diarreia, dor/desconforto abdominal Desconhecido: Inflamação das glândulas salivares

Perturbações gerais e alterações no local de administração: Frequentes: Sensação de calor

Pouco frequentes: Hiperhidrose, sensação de frio, reações vasovagais Raros: Pirexia

Muito raros: Tremores (arrepios)

Utilização intravascular (intra-arterial e intravenosa):

Por favor, leia em primeiro lugar a secção relacionada com as generalidades. A seguir estão descritos apenas os efeitos indesejáveis que ocorrem com frequência durante a administração intravascular de contrastes monoméricos não iónicos.

A natureza dos efeitos indesejáveis observados especificamente durante a utilização intra-arterial depende do local de administração e da dose administrada. As

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arteriografias seletivas e outros procedimentos nos quais o meio de contraste atinje um orgão específico em altas concentrações podem ser acompanhadas por complicações nesse orgão em particular.

Doenças do sangue e do sistema linfático: Desconhecido: Trombocitopenia

Doenças Endócrinas:

Desconhecido: Tireotoxicose, hipotireidismo transitório Perturbações do foro psiquiátrico:

Desconhecido: Sensação de confusão, agitação, inquietação, ansiedade Doenças do sistema nervoso:

Raros: Tonturas, paresia, paralesia, fotofobia, sonolência

Muito raros: Convulsões, distúrbios na consciência, encefalopatia transitória induzida por contraste, estupor, acidente cerebrovascular, transtornos sensoriais (incluindo hipoastesia), parastesia, tremores.

Desconhecido: Disfunção motora transitória (incluindo disturbios na fala, afasia, disartria), perda de memória transitória, desorientação, coma, amnésia retrógrada , edema cerebral

Afeções oculares:

Raros: Diminuição da visão

Desconhecido: Cegueira cortical transitória Afeções do ouvido e do labirinto

Desconhecido: Perda de audição transitória Cardiopatias:

Raros: Arritmia (incluindo bradicardia, taquicardia) Muito raros: Enfarte do miocárdio

Desconhecido: Complicações cardíacas graves (incluindo paragem cardíaca, paragem cardio-respiratória), falência cardíaca, espasmo das artérias coronárias, cianose, dor no peito.

Vasculopatias: Muito raros: Rubor

Desconhecido: Choque, espasmo arterial, tromboflebites, trombose venosa Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:

Frequentes: alterações transitórias na frequência respiratória, stress respiratório Raros: Tosse, paragem respiratória

Muito raros: Dispneia,

Desconhecido: Sintomas e sinais respiratórios graves, edema pulmonar, síndrome de stress respiratório agudo, broncoespasmo, laringoespasmo, apneia, aspiração, ataque asmático

Doenças gastrointestinais: Raros: Diarreia

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Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos Raros: Erupção, prurido, urticaria

Desconhecido: Dermatite bulhosa, síndrome Stevens-Johnson, eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica, pustulose generalizada exantemática aguda, erupção a fármaco com eosinofilia e sintomas sistémicos, irrupção de psoríase, eritema, erupção medicamentosa, exfoliação da pele

Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos

Desconhecido: Artralgia, fraqueza muscular, espasmo musculoesquelético Doenças renais e urinárias:

Raros: Compromisso da função renal incluindo falência renal aguda Perturbações gerais e alterações no local de administração:

Pouco frequentes: Dor e desconforto

Raros: Condições asténicas (mal-estar, fadiga)

Desconhecido: Reações no local de administração, dor nas costas Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações Desconhecido: Iodismo

Utilização intratecal

Por favor, leia em primeiro lugar a secção relacionada com as generalidades. A seguir estão descritos apenas os efeitos indesejáveis que ocorrem frequentemente durante a administração intratecal de contrastes monoméricos não iónicos.

Os efeitos indesejáveis após a utilização intratecal podem ser tardios e aparecerem somente após algumas horas ou dias após o exame. A frequência é similar à da punção lombar simples. Podem ocorrer cefaleias, náuseas, vómitos e tonturas que podem ser, em grande parte, atribuídos à diminuição da pressão no espaço subaracnoideo resultante do esvaziamento no local da punção. Alguns dos doentes podem experimentar cefaleias severas durante alguns dias. A remoção excessiva de fluído cerebrospinal deve ser evitada de forma a minimizar a diminuição da pressão. Perturbações do foro psiquiátrico:

Desconhecido: Sensação de confusão, agitação Doenças do sistema nervoso:

Muito frequentes: Dores de cabeça (podem ser fortes e prolongadas) Pouco frequentes: Meningite asséptica (incluindo meningite quimica) Raros: Convulsões, tonturas

Desconhecido: Electroencefalograma anormal, meningismo, estado epilético encefalopatia transitória induzida por contraste incluindo perda de memória transitória, coma, estupor, amnésia retrógrada), disfunção motora (incluindo afeções na fala, afasia, disartria), parastesia, hipoastesia e distúrbios sensoriais

Afeções oculares:

Desconhecido: Cegueira cortical transitória; fotofobia Afeções do ouvido e do labirinto

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Doenças gastrointestinais: Frequentes: Náuseas, vómitos

Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos Raros: Dor no pescoço, dor nas costas

Desconhecido: Espasmo muscular

Perturbações gerais e alterações no local de administração: Raros: Dor nas extremidades

Desconhecido: Reações no local de administração Utilização nas cavidades corporais

Por favor, leia em primeiro lugar a secção relacionada com as generalidades. A seguir estão descritos apenas os efeitos indesejáveis que ocorrem frequentemente durante a administração nas cavidades corporais de contrastes monoméricos não iónicos.

Colangiopancreatografia retrograda endoscópica (CPRE): Doenças gastrointestinais:

Frequentes: Pancreatite, aumento da amílase sanguínea Administração oral:

Doenças gastrointestinais: Muito frequentes: Diarreia Frequentes: Náuseas, vómitos Pouco frequentes: Dor abdominal Histerosalpingografia (HSG): Doenças gastrointestinais:

Muito frequentes: Dor no baixo abdómen Artrografia:

Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Desconhecido: Artrite

Perturbações gerais e alterações no local de administração: Muito frequentes: Dor

Herniografia:

Perturbações gerais e alterações no local de administração: Desconhecido: Dor pós-procedimento

Descrição de reações adversas específicas

Foram reportadas complicações tromboembólicas relacionadas com a angiografia das artérias coronárias, cerebrais, renais e periféricas, através de injeção de contraste. O agente de contraste pode ter contribuído para estas complicações (ver secção 4.4).

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Foram reportadas complicações cardíacas, incluindo enfarte agudo do miocárdio durante ou após angiografia coronária através da injeção de contraste. Os doentes idosos ou doentes com doença arterial coronária grave, angina de peito instável e disfunção ventricular esquerda foram considerados de maior risco (ver secção 4.4). Em ocasiões muito raras o meio de contraste pode atravessar a barreira hematoencefálica resultando numa absorção do meio de contraste pelo cortéx cerebral, a qual pode causar reações neurológicas. Estas podem incluir convulsões, disturbios motores ou sensoriais transitórios, sensação de confusão transitória, perda de memória transitória e encefalopatia (ver secção 4.4).

Reações anafilaticas e choque anafilatoide podem levar a profunda hipotensão e outros sintomas e sinais relacionados como encefalopatia hipóxica e falência hepática e renal (ver secção 4.4).

Em vários casos, a extravasão do meio de contraste causou dor local e edema, que retrocederam normalmente sem sequelas. Ocorreram também inflamação, necrose tecidual e síndrome compartimental (ver secção 4.4).

População pediátrica

Foi reportado hipotiroidismo transitório em bébés prematuros, recém nascidos e noutras crianças após administração de meios de contraste iodados. Os bébés prematuros são particularmente sensíveis ao efeito do iodo. Foi reportado hipotiroidismo transitório num bébé prematuro em período de amamentação. A mãe que estava a amamentar houvera sido repetidamente exposta ao Omnipaque (ver secção 4.4).

Deve ser assegurada uma hidratação adequada antes e após a administração do meio de contraste, especialmente em bébés e crianças pequenas. A medicação nefrotóxica deve ser interrompida. Dependendo da idade, a redução da taxa de filtração glomerular nas crianças pequenas pode também resultar na excreção retardada dos agentes de contraste.

Notificação de suspeitas de reações adversas

A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas diretamente ao INFARMED, I.P.:

INFARMED, I.P.

Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa

Tel: +351 21 798 73 73

Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita) Fax: + 351 21 798 73 97

Sítio da internet:

http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage

(17)

4.9 Sobredosagem

Os dados pré-clínicos indicam uma margem de segurança elevada para o Omnipaque e não foi estabelecida uma dose fixa superior para a sua utilização em rotina por via intravascular. A sobredosagem sintomática não é provável em doentes com uma função renal normal salvo se a administração exceder o valor de 2000 mg I/Kg p.c. durante um período limitado de tempo. A duração do procedimento é importante para a tolerabilidade renal de doses elevadas de meio de contraste (t1/2 = 2 horas). A sobredosagem acidental pode ser mais provável durante os procedimentos angiográficos mais complexos nas crianças, particularmente quando são utilizadas injeções múltiplas de meios de contraste de elevadas concentrações.

Em caso de sobredosagem, deve ser restabelecido o balanço hidroeletrolítico. A função renal deverá ser monitorizada durante os 3 dias seguintes. Se necessário, pode ser realizada hemodiálise para remoção da quantidade de contraste em excesso. Não existe antídoto específico.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 19.1.1 – Meios de diagnóstico. Meios de contraste radiológico. Produtos iodados, código ATC: V08A B02

Não foram observados desvios significativos entre os valores de pré-injeção e os valores pós-injeção de iohexol em voluntários sãos, relativamente aos parâmetros examinados de coagulação, químico-clínicos e hemodinâmicos. As poucas alterações observadas nos parâmetros laboratoriais foram menores e consideradas sem significado clínico relevante.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

Nos doentes com função renal normal, perto de 100% da quantidade de iohexol injetada por via intravenosa é excretada inalterada através dos rins durante as 24 horas seguintes. A concentração urinária máxima de iohexol aparece aproximadamente 1 hora após a injeção. O tempo de semivida de eliminação é de aproximadamente 2 horas em doentes com uma função renal normal.

Não foram detetados metabolitos. O Omnipaque liga-se fracamente às proteínas (menos de 2%), valor que não tem relevância clínica e pode assim ser negligenciável.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial carcinogénico, toxicidade reprodutiva e desenvolvimento. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS

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6.1 Lista dos excipientes Edetato de cálcio e sódio Trometamol

Ácido clorídrico (para ajuste do pH) Água para injetáveis

6.2 Incompatibilidades

Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos.

Dever-se-á utilizar uma seringa diferente. 6.3 Prazo de validade

3 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação

Omnipaque deve ser conservado a ou abaixo de 30ºC protegido da luz e dos Raios X Omnipaque pode ser conservado durante 1 mês a 37ºC.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. Frascos de vidro:

O produto encontra-se embalado em frascos de vidro (10 e 20 ml) e de perfusão para as capacidades de 50, 100, 200 ml. Ambos os recipientes são feitos em vidro borossilicado altamente resistente e incolor (Ph. Eur.Tipo I), fechados com tampas de borracha de clorobutilo (Ph. Eur.Tipo I) e selados com cápsulas descartáveis de alumínio colorido e no topo de plástico colorido tipo “flip-off”.

Embalagens de polipropileno de 50, 100, 200 e 500 ml:

O produto encontra-se embalado em frascos de polipropileno de 50, 100, 200 e 500 ml. Os frascos são selados com cápsulas plásticas de rosca, as quais estão cobertas com anel de prova de inviolabilidade.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento

Como em todos os produtos de administração parentérica, Omnipaque deverá ser inspecionado visualmente para a deteção de partículas, descoloração e integridade do recipiente antes da sua utilização.

O produto deverá ser retirado com uma seringa imediatamente antes de ser utilizado.

Os frascos de perfusão só estão destinados para utilização única e as porções não utilizadas devem ser rejeitadas. Omnipaque pode ser aquecido até atingir a temperatura corporal (37ºC) antes de ser administrado.

(19)

O frasco de meio de contraste de 500 ml deve somente ser utilizado com os injetores automáticos/bombas aprovados para esta capacidade. Deve ser utilizado o procedimento de perfurador único.

O prolongador do injetor/bomba até ao doente deve ser substituído para cada doente. Qualquer porção não utilizada do meio de contraste remanescente no frasco e todos os tubos de ligação devem ser rejeitados no fim do dia de trabalho. Devem ser seguidas as instruções do fabricante do injetor/bomba.

Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser eliminados de acordo com a exigências locais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Satis-Radioisótopos e Protecções Contra Sobretensões Eléctricas Unipessoal, Lda. Edifício Ramazzotti,

Av. do Forte, n.º 6 – 6A 2790-072 Carnaxide PORTUGAL

8. NÚMERO (S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Omnipaque 240, 518 mg/ml (<> 240 mg Iodo/ml) Solução injetável

Nº de registo: 862 37 93 – frasco de vidro borossilicado tipo I de 10 ml 518 mg/ml Nº de registo: 862 37 02 – frasco de vidro borossilicado tipo I de 20 ml 518 mg/ml Nº de registo: 862 37 10 – frasco de vidro borossilicado tipo I de 50 ml 518 mg/ml Nº de registo: 862 37 28 – frasco de vidro borossilicado tipo I de 200 ml 518 mg/ml Nº de registo: 540 67 80 – frasco de polipropileno de 50 ml 518 mg/ml

Omnipaque 300, 647 mg/ml (<> 300 mg Iodo/ml) Solução injetável

Nº de registo: 862 37 36 – frasco de vidro borossilicado tipo I de 20 ml 647 mg/ml Nº de registo: 862 37 44 – frasco de vidro borossilicado tipo I de 50 ml 647 mg/ml Nº de registo: 862 37 51 – frasco de vidro borossilicado tipo I de 100 ml 647 mg/ml Nº de registo: 5406889 – frasco de polipropileno de 50 ml 647mg/ml

Nº de registo: 4893988 – frasco de polipropileno de 100 ml 647mg/ml Nº de registo: 4894085 – frasco de polipropileno de 200 ml 647mg/ml Nº de registo: 4894184 – frasco de polipropileno de 500 ml 647mg/ml Omnipaque 350, 755 mg/ml (<> 350 mg Iodo/ml), Solução injetável

Nº de registo: 862 37 69 – frasco de vidro borossilicado tipo I de 20 ml 755mg/ml Nº de registo: 862 37 77 – frasco de vidro borossilicado tipo I de 50 ml 755 mg/ml Nº de registo: 862 37 85 – frasco de vidro borossilicado tipo I de 100 ml 755 mg/ml Nº de registo: 5406988 – frasco de polipropileno de 50 ml 755mg/ml

Nº de registo: 4894283 – frasco de polipropileno de 100 ml 755mg/ml Nº de registo: 4894382 – frasco de polipropileno de 200 ml 755mg/ml Nº de registo: 4894481 – frasco de polipropileno de 500 ml 755mg/ml

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9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/ RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 9 de Setembro de 1985 Data da última renovação: 19 de Setembro de 2005 10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO

Referências

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