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acidez volátil, expressa em g/L de ácido acético, pode conferir, acima de certos limites, um sabor ácido ou azedo e um aroma indesejável a vinagre, o que torna o vinho impróprio para consumo traduzindo-se em perdas económicas para o produtor. Neste contexto, a remoção de ácido acético de vinhos é uma questão importante para a in-dústria enológica.

O ácido acético pode ser formado em qualquer momento da pro-dução do vinho. Com efeito, pode ser produzido antes da fermen-tação alcoólica por deterioração microbiana das uvas infectadas com Botrytis cinerea. Também é formado pelas leveduras durante a fermentação alcoólica e mais tarde, pelas bactérias do ácido lác-tico durante a fermentação maloláctica. O aumento exagerado de ácido acético pode resultar da atividade metabólica das bactérias do ácido acético [1 e 2]. Em circunstâncias peculiares pode ocorrer

produção de ácido acético mesmo após o engarrafamento do vi-nho. É o que se observa em vinhos tintos armazenados em garra-fas colocadas na posição vertical em que persista uma população de bactérias do ácido acético [3].

Têm sido propostos vários processos com o objetivo de diminuir a acidez volátil de vinhos azedos, nomeadamente (a) loteamento dos vinhos; (b) a osmose reversa (OR) e a nanofiltração [4] e (c) a

remoção biológica de ácido acético através de refermentação [5 e 6]. O primeiro processo pressupõe a estabilização microbiológica

do vinho anteriormente à sua mistura com vinhos de baixo teor de ácido acético. No entanto, o vinho resultante tem um valor comer-cial reduzido [7]. Alternativamente, o vinho azedo pode ser

vendi-do para fins de destilação para a obtenção de etanol. Esta solução está associada também a perdas económicas consideráveis. A OR

e a nanofiltração são processos alternativos de desacidificação dos vinhos azedos mas requerem equipamentos sofisticados. En-tretanto, foram desenvolvidos processos de biodesacidificação a fim de obter vinhos com um bom equilíbrio entre os teores de açúcar e de ácido, mas que se aplicam apenas à redução do teor em ácido málico [8 - 14]. Apesar de já terem sido obtidas em

labo-ratório estirpes geneticamente modificadas que diminuem subs-tancialmente o ácido acético [15], devido à polémica na Europa

sobre a sua utilização na produção de alimentos é pouco provável que, num futuro próximo, estas venham a ser utilizadas em vini-ficação [16 e 17].

Em alternativa, a redução de concentrações anormalmente eleva-das de ácido acético no vinho podem ser obtida por um processo de refermentação [5]. A remoção biológica de ácido acético por

estirpes de levedura da espécie Saccharomyces cerevisiae é uma prática enológica que tem vindo a ser utilizada desde o trabalho pioneiro de Peynaud em 1938 [5]. Este processo empírico de

desa-cidificação biológica consiste na refermentação associada ao con-sumo de ácido acético por leveduras e pode ser conseguido pela adição ao vinho azedo de mosto ou bagaço residual de um vinho acabado. Com o objectivo de desenvolver um processo controla-do de remoção biológica da acidez volátil de vinhos baseacontrola-do na utilização de estirpes de levedura selecionadas procedemos, num estudo anterior, à caracterização de diferentes leveduras vínicas indígenas e comerciais no que respeita à capacidade de degrada-ção de ácido acético em condições de vinificadegrada-ção [18].

Verificá-mos que algumas das estirpes de leveduras indígenas e comer-ciais analizadas eram capazes de degradar o ácido acético durante a fermentação alcoólica [18] e que a desacidificação também podia

Redução da acidez volátil de vinhos

por

células de Saccharomyces

cerevisiae imobilizadas em esferas

de alginato-quitosano

O aumento exagerado de ácido acético pode resultar da atividade metabólica das bactérias do

ácido acético. Em circunstâncias peculiares pode ocorrer produção de ácido acético mesmo

após o engarrafamento do vinho. É o que se observa em vinhos tintos armazenados em garrafas

colocadas na posição vertical em que persista uma população de bactérias do ácido acético.

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ser realizada diretamente no vinho, sem adição de açúcares [19].

No entanto, a eficiência de degradação do ácido acético era re-duzida em vinhos com teores de etanol superiores a 10% (v/v) e baixo pH [19].

A imobilização de células por aprisionamento em esferas tem re-cebido crescente atenção nos últimos anos e resultado num gran-de número gran-de aplicações na biotecnologia, agricultura e até na medicina. Em comparação com as suspensões de células livres, esta técnica tem a vantagem de possibilitar a utilização contínua de células e de promover a proteção das células imobilizadas em relação às substâncias inibidoras do meio de fermentação. Como exemplo, podemos referir o trabalho realizado por Ciani em 1995

[20] com células de Schizosaccharomyces pombe encapsuladas em

esferas de alginato de cálcio utilizadas para diminuir a acidez fixa de vinhos através da degradação do ácido málico.

Uma técnica comum para o aprisionamento de microrganismos em esferas de 0,3-3,0 mm de diâmetro é a gelificação ionotrópica de macromoléculas com catiões multivalentes. A matriz porosa é sintetizada in situ em torno das células. A imobilização pode ser conseguida por mistura de uma suspensão de microrganis-mos com um polímero aniónico, seguida de ligação cruzada com catiões multivalentes para formar uma estrutura que retém os mi-crorganismos. A imobilização das células em Ca-alginato (algina-to de cálcio) é um dos mé(algina-todos mais simples, bara(algina-to e frequente para o aprisionamento de diferentes tipos de células, incluindo as microbianas [21]. O problema mais comum que pode ocorrer

durante a fermentação alcoólica utilizando células de levedura imobilizadas em esferas de alginato de cálcio é a libertação de células do interior da esfera para o meio de fermentação, devi-do à desestabilização devi-do gel. A ruptura das esferas pode ocorrer

Figura 1 – Imagens de microscopia eletrónica de varrimento (MEV) de esferas e células de uma levedura comercial de S. cere-visiae, imobilizadas em camada dupla (CD) de alginato-quitosano:

A) Esfera de camada dupla com alginato a 2% (p/v) e quitosano 1,5% (p/v), antes do processo de desacidificação (140X); B) Esfera de camada dupla com alginato a 2% (p/v) e quitosano 1,0% (p/v), antes do processo de desacidificação (1000X); C) Esfera de camada dupla com alginato 2% (p/v) e 1,0% de quitosano (p/v), antes do processo de desacidificação (5000X); D) Distribuição das leveduras no interior de uma esfera de camada dupla de alginato de 2% (p/v) e quitosano 1,0% (p/v) depois

de 168 h de desacidificação a pH 3,12 (10000x);

E) Camada externa (quitosano a 1,0%, p/v) de uma esfera após 168 h de desacidificação, a pH 3,12 (5000X); F) Camada externa (quitosano a 1,0%, p/v) de uma esfera após 168 h de desacidificação, a pH 3,50 (4000X).

A

D E F

B C

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devido ao crescimento celular, à formação e acumulação de CO2

[22], à presença de agentes quelantes (lactato, citrato ou fosfato)

e à presença de iões não gelificantes, nomeadamente Mg2+, Na+

ou K+, que substituem os iões de cálcio no gel de alginato [23]. O

quitosano é um polímero natural com numerosas aplicações e tem a propriedade de forma um gel por gelificação ionotrópica como o alginato. Não é tóxico, é biocompatível, biodegradável, e possui propriedades antimicrobianas [24]. Esferas de camada dupla de

alginato-quitosano têm sido utilizadas para a imobilização de cé-lulas de levedura em fermentações alcoólicas [25]. A presença de

uma camada de quitosano, exterior à camada de alginato, melhora a estabilidade química e mecânica das esferas durante a fermenta-ção e impede a libertafermenta-ção de células para o meio [26].

Neste contexto resolvemos explorar a imobilização em esferas

de alginato-quitosano de células da estirpe comercial de

Saccha-romyces cerevisiae que se revelou, nos ensaios anteriormente

re-feridos [18-19], entre as mais eficientes para a redução de ácido

acético de vinhos azedos. Com o objetivo de uma melhor compre-ensão do potencial das células imobilizadas para a desacidifica-ção de vinhos, à escala industrial, avaliamos o efeito de diferentes parâmetros relevantes no processo de imobilização de células, tais como a concentração celular, o pH inicial, o número de ca-madas e a composição da matriz de imobilização na eficiência do processo de desacidificação .

No presente estudo, utilizamos um vinho branco, com 12,5% (v/v) de etanol, 1,12 g/L de açúcar residual e uma acidez volátil de 1,1 g/L em ácido acético. Testamos dois valores de pH inicial, pH 3,50 (vinho A) ou 3,12 (vinho B) e duas concentrações celulares

Tabela 2 – Parâmetros enológicos dos vinhos após desacidificação por células de uma levedura comercial de S.

cerevisiae imobilizadas em esferas de camada simples (CS) de alginato ou camada dupla (CD) de alginato-quito-sano. Os resultados são valores médios de experiências efetuadas em triplicado, após 168 h de desacidificação. Os resultados obtidos para as duas concentrações celulares iniciais e as duas condições de imobilização, com a mesma letra, não são significativamente diferentes (P≤0,05)

C élu la s (N .º c él u la s/ m l) E sfe ra s V in h o* Á c. a cé ti co (i n ic ia l) (g /L) V in ho pH (i n ic ia l) E ta n ol % ( v/ v) pH (f in a l) Á ci d o a cé ti co (% d e c on su m o) A ci d ez t ot a l (fin a l) (g /L) SO 2 t ot a l (fin a l) (m g /L) SO 2 l iv re (f in a l) (m g /L) L ib er ta çã o d e cé lu la s p a ra o mei o (C F U /m l) 4,0x107 CD A (1,1) 3,50 11,4±0,4 a, b 3,34±0,03 g 21,8±3,6 d 5,10±0,00 c 71,05±3,44 a 0,0±0,0 a 4,0x107 ± 6,0x105a CD B (1,1) 3,12 11,8±0,3 b 3,01±0,04 f 38,2±6,4 a, b 5,70±0,21 a 71,04±0,91 a 0,0±0,0 a 0,0±0,0 b CS B (1,1) 3,12 11,3±0,3 a, b 2,74±0,32 c 35,5±6,4 a 5,89±0,05 b 75,83±0,29 b 0,0±0,0 a 0,0±0,0 b 8,0x107 CD B (1,1) 3,12 11,8±0,1 b 2,95±0,05 e 61,8±0,9 e 5,80±0,13 a, b 71,05±0,01 a 0,0±0,0 a 0,0±0,0 b CD C (1,3) 3,12 11,5±0,1 a, b 2,84±0,01 d 50,0±0,8 c 6,07±0,02 d 72,80±0,40 a 0,0±0,0 a 0,0±0,0 b CD D (1,5) 3,12 11,3±0,1 a, b 2,63±0,01 b 50,0±4,0 c 6,32±0,03 e 75,56±1,41 b 0,0±0,0 a 0,0±0,0 b CD E (1,7) 3,12 11,1±0,4 a 2,60±0,01 a 38,2±0,6 b 6,58±0,06 f 77,03±0,75 b 0,0±0,0 a 0,0±0,0 b

*Características químicas do vinho inicial: Densidade (20 °C) – 0,9910; SO2 livre – 4,8 mg/L; SO2 total – 70,5 mg/L; açúcares residuais – 1,12 g/L;

acidez total – 5,55 g/L; Grau alcoólico – 12,5% (v/v) em etanol

Tabela 1 – Remoção de ácido acético (%) e número de células no meio (CFU/ml), após 48 ou 72 h de

desacidifi-cação com células de uma levedura comercial de S. cerevisiae imobilizadas em esferas de camada simples de alginato ou camada dupla de alginato-quitosano. Os ensaios, valores médios de experiências efetuadas em tri-plicado, foram realizados em vinho branco (1,12 g/L de açúcar residual; 1,1 g/L de ácido acético e 12,5% (v/v) de etanol), em condições de aerobiose limitada, a 25 °C e pH 3,50 ou 3,12. Os resultados obtidos para os vinhos com a mesma letra não são significativamente diferentes (P≤0,05)

Esferas de camada simples

Alginato, 2% (p/v) Alginato, 2% (p/v) e quitosano, 1% (w/v)Esferas de camada dupla

Celulas/ml 4,0 x 107 4,0 x 107 8,0 x 107 Vinhos 48 h 72 h 48 h 72 h 48 h 72 h Ácido acético % (CFU/ml) Vinho (A) pH 3,50 23,5 ± 5,2 a, b 28,3 ± 3,2 c 17,9 ± 1,2 d 21,6 ± 2,3 a, d 25,7 ± 1,6 a, b, c 28,1 ± 3,2 c 3,3x106b 2,0x107c 4,4x103* a 3,5x104* a 5,6x103* a 6,7x104* a Vinho (B) pH 3,12 23,1 ± 5,7 a, b 24,9 ± 5,2 a, b, c 24,8 ± 9,7 a, b, c 27,3 ± 5,1 b, c 31,1 ± 3,4 d 42,9 ± 2,4 e (0,0 ± 0,0) a (0,0 ± 0,0) a (0,0 ± 0,0) a (0,0 ± 0,0) a (0,0 ± 0,0) a (0,0 ± 0,0) a * Floculação celular TM

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(4,0 x 107 células/ml e 8,0 x 107 células/ml). A

redução do pH conduziu a um aumento signi-ficativo no consumo de ácido acético em 6,9% e 5,7% após 48 h e 72 h, respetivamente (Ta-bela 1), quando foram utilizadas esferas com camada dupla de alginato-quitosano (2,0%, p/v e 1,0%, p/v, respetivamente) contendo 4,0 x 107 células/ml. A pH 3,50 a libertação de

cé-lulas das esferas diminuiu significativamente com a utilização de esferas de camada dupla enquanto que, a pH 3,12, não se observou li-bertação de células do interior das esferas, independentemente do número de camadas ou da concentração celular utilizada (Tabe-la 1). A análise das célu(Tabe-las imobilizadas por microscopia eletrónica de varrimento (MEV) confirmou estes resultados, sugerindo que o valor de pH é crítico para a manutenção da integridade das esferas. Com efeito, o reves-timento das esferas de alginato com quitosano (1,0%, p/v) conferiu uma maior integridade à camada externa das esferas após o processo de

desacidificação (Figura 1-E). No entanto, para o vinho a pH 3,50 (o pH desejável para vinhos brancos de mesa é de 3,0-3,3 [1]), a

camada externa de quitosano não manteve a sua integridade ao longo do processo de desacidificação, provavelmente devido ao elevado crescimento celular que ocorreu no interior das esferas (Figura 1-F). Verificámos também que a utilização de uma con-centração superior de quitosano (1,5%, p/v) não conferiu às esfe-ras uma superfície integra, mesmo antes do início do processo de desacidificação (Figura 1-A).

O consumo mais elevado de ácido acético (42,9%), foi observado para o vinho B (pH 3,12, 12,5% (v/v) de etanol, 1,1 g/L de áci-do acético), trataáci-do com esferas de camada dupla contenáci-do 8,0 x 107 células/ml, após 72 horas de incubação (Tabela 1). O aumento

da concentração de ácido acético (1,3; 1,5 e 1,7 g/L, vinhos C, D e E) traduziu-se numa redução do consumo de ácido nas condições descritas (Figura 2). Foi observada floculação celular a pH 3,50, quando foram utilizadas esferas de camada dupla (Tabela 1). Após 168 h de desacidificação foram avaliados vários parâme-tros enológicos para as diferentes condições testadas (Tabela 2). O prolongamento da desacidificação de 72 h (Tabela 1) para 168 h (Tabela 2) conduziu a um aumento na remoção de ácido acético de 42,9% para 61,9% (a concentração final de ácido acético, ao fim de 168 h foi de 0,42 g/L, Figura 2) para o processo mais eficiente (vinho B, esferas de dupla camada com uma concentração celular de 8,0 x 107 células/ml). A diminuição do valor de pH inicial de

3,50 para 3,12 levou a um aumento de 16,4% na remoção de ácido acético (vinhos A e B, Tabela 2). Além disso, para pH 3,12 a du-plicação da concentração celular inicial levou a uma dudu-plicação no consumo de ácido acético (de 35,5% para 61,8%, Tabela 2). No entanto, nestas estas condições, o aumento da concentração inicial de ácido acético (de 1,1 a 1,7 g/L) conduziu a uma redução no consumo do mesmo (Figura 2) e do pH final. Apesar de se observar este efeito negativo na eficiência de remoção do ácido acético foi ainda assim possível verificar uma redução da acidez volátil de um vinho azedo com 1,7 g/L de ácido acético (vinho E) para valores abaixo do limite legal (1,2 g/L). Estas alterações estiveram associadas a um aumento na acidez total e de SO2 total

(Tabela 2) tendo em conta os valores iniciais no vinho de 5,55 g/L e 70,5 mg/L, respetivamente. Após 168 h de desacidificação ve-rificámos um ligeiro decréscimo na concentração de etanol em todos os vinhos, independentemente da imobilização das células, do pH inicial, ou da concentração inicial de ácido acético. Esta di-minuição foi tanto mais acentuada quanto mais elevada a concen-tração inicial de ácido acético nos vinhos (Tabela 2 e Figura 2). Até à data existem vários exemplos de aplicação de leveduras imobilizadas na produção de vinhos e, tanto quanto é do nosso conhecimento, não têm sido reportados efeitos negativos na qua-lidade do vinho. No entanto, só a realização de ensaios à escala da adega, para avaliar o impacto da utilização de células imobiliza-das de S. cerevisiae em camada dupla de alginato-quitosano nas

Figura 2 – Concentração inicial de ácido acético (g/L) e após 48, 72 e 168 h de desacidificação de vinhos com células de uma levedura comercial de S. cere-visiae imobilizadas em esferas de camada dupla de alginato-quitosano (8,0 x

107 células/ml). Os ensaios foram realizados num vinho branco com

concentra-ções iniciais de ácido acético de 1,1; 1,3; 1,5 e 1,7 g/L (vinhos B, C, D e E, res-pectivamente), a um pH inicial de 3,12 e uma concentração inicial de etanol de 12,5% (v/v), em condições de aerobiose limitada, a 25 °C.

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características organolépticas do vinho desacidificado, permiti-rá validar a sua aplicação como uma alternativa eficiente para a correção da acidez volátil de vinhos e, consequentemente, para a melhoria da sua qualidade.

Alice Vilela(1), Dorit Schuller (2),

Arlete Mendes-Faia(1) e Manuela Côrte-Real(2) (1) Instituto de Biotecnologia e de Bioengenharia,

Centro de Genómica e Biotecnologia, (IBB/CGB-UTAD), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real

(2) Centro de Biologia Molecular e Ambiental,

Departamento de Biologia, Universidade do Minho, Braga

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