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I

PROPRIEDADE DE URI& SOCIEDADE AIIONYBliBEBACCAO oa-xí«... HUA no ouvidoe «bb—««

RIO ÜE JiüVEIRQ, flnafía-fdragj dc Janeiro de 1804

O PAIZ ô a folha de maior tiragem e de maior circulação na Amerioa do búl

-%_ssi«3."rsr_-_.T"cr-*-._^

CAPITAL 84) ESTADOS SM*

ESTnAKOEmO COJ POB ANWO

=sp-NUMERO AVULSO 100 RS.

S. 421

ai

Os nossos agonies em

todas as localidades es-tão lialiilitatlos a ffaier

novas assisruataras oa

reformas, o quo

indú-bitavelineato consisituo

maior facilidade paru as

pessoas quo habitando

IV.i-.i. «lesta capital

pi*e-tcndoroiu aswiyaax" O

X>-\.IZ.

Podcin dcsdo.ja

Mirre-Clamados os

cartões-prêmios dos Srs.

assi-g-nantes que t.omai-am

novas assignatm^as de

anuo ou as roforiiiiirain antes de lindo o nic_ de 4czcinl>i'o.

A accilarüB qu- no anno passado tiveram os liriiiilcs quo fl PAIZ olTercceii aos seus dignos aisignanlcs, anima-nos a |icrsislir nessa ilcmons-|r.ráo jiara com aqiielles que nos honram com i sua confiança, contribuindo ilirrcla e eflicaz-«cnlii para a nossa existência jornalista.

li assim, á nianifcslaráo ilo nosso esforço fiaria, |ialciilissiilo |iela própria follia, reuniremos -imla ilesla vo/. a olfcrla dos prêmios qne staiilo agrado cansaram.

Aos assipaiiles do um anuo (pela assigna-Inra on reforma do janeiro a dezembro), [tesrnloarcinos com 100 carlics dc visita, encerrados em uma caiu muito mais cleganlc, a muilo mais liem acabada do que aqucllas "uc consliliiiiam o nosso ultimo brindo.

Taes cartões poderão ler impresso o nome do próprio assignanle d'0 IMIZ ou aquelle que nos «*ir indicado.

Aos assignaiilcs «lc fi mezes (nova assi-pialura ou reforma), oITcroccreiiios um lindo ebromo - lilliograpbado, consliluindo elegante adorno para salas ou aposentos decorados com lioni goslo.

0 V ELI

A FniciNAi, Vassic.o

0 velho Lima, que era empregado — empregado antigo — n'iima dos nossas repartições publicas, c mnrava no Kn-genho dc Dcnlro.caiudc cama,seriamente enfermo, no dia 14 dn novembro dn 1889, isto d, na véspera da proclaniaçáo da llepublica dos Estados Unidos do Brazil. 0 doente não considerou a moléstia coisa dc cuidado, c tanlo assim foi que não quiz medico I bastaram-lhe alguns remédios' caseiros, carinhosamente admi-nistrados por uma nedia nmlala que ha vinte c cinco annos lhe tratava com igual solicitude do amor e da cozinha. Entre-tanto o velho Lima esteve dc molho oito dias.

0 nosso homem linha o habito dc não ler os jornaes, c, como em casa nada lhe dissessem (porque nadasabiam),cllc igno-rava completamente que o Império se transformara cm llepublica.

tt

No dia 23, restabelecido, prompto para ontra, comprou um bilhete, segundo o seu costume, c tomou logar no trem, ao lado do commendador Vidal, que o rece-bcu com estas palavras:

Bom dia, cidadão.

0 velho Lima estranhou o cidadão, mas dn si para si pensou que o coinmenda-dor dissera aquillo como poderia ler dito illustre, c não deu maior importância ao cumprimento, limilando-sc a responder :

Bom dia, commendador.

—Qual conimcndadnr! Chamo-me Vidal! Iá nãn ha conimendailores I

Ora essa I União por nuc 1 A Itepublica deu cabo dc Iodas as commendas I Acabaram-sc I...

O velho Lima encarou o commendador, c calou-se, recoioso dc não ter compre-'tendido

a pilhéria.

Passados alguns momentos pcrgiin-(ou-lbe o outro:

Como vai vocí com o Arislidcs 1 Que Arislidcs 1

O Silveira Lobo.

Eu?... onde?... corno?... Quo diabo I pois o Arislidcs não é o seu ininislro? Vocô não é empregado de uma repartição do ministério do illto-rior?...

Desla vez não llcou dentro do espirilo do velho Lima a menor duvida dc que o commendador houvesse enlouquecido.

Qu». estará fazendo a eslas bnras o Pedro II? perguntou Vidal, passados ai-guns momentos. Sonetos, naturalmente, que ii do que mais se oecupa aquelle lypo I

Ora vejam, rcll*ctiii o velho Lima, ora vejam, o que o perder a razão : este homem quando eslava no seu juizn era tão mnnarchista, lão amigo do Impe-railor I

Enlrelanlo o velho Lima indignou-sc, porque o subilelcgadn da sua rreguezia, sentado no trem, defronto dello, appro-vava com um sorriso a perBdia do com-mendador.

Uma autoridade policial! murmurou o velho Lima.

E oconimeiidador accrescenlou: Eu sc) quero ver como o ministro "brazileiro

recebe o Pedro II cm Lisboa; cllc deve lá chegar no principio do mez.

O velho Lima commovia-sc: Não diz coisa com coisa, coitado! li a bandeira? Que nic diz voeis da bandeira ?

Ah, sim... a bandeira... sim... rc-petiu o velho Lima para não contrarial-o. Como a prefere: com ou sem Icmma?

Sem Icmma, respondeu o bom ho-mem n'um tom de profundo pezar; sem Icmma.

Também eu ; não sei o que quer dizer bandeira com letreiro.

Como. o trem sc demftrassc um pouco mais n'uma das estações, o velho Lima vollou-se para o suhdoiegado e disse-lhe: Parece que vamos licar aqui! Eslá Cada vez peior o serviço da Pedro II!

Qual Pedro I! ! bradou o rommen-dadnr. Isto já nãn é de Pedro III Elle que se contente com os cinco mil conlos I E vá para a rasa do diabo I aceres-Ccnlnii o subdelcgado.

O velho Lima estava atlonilo. Tomou ¦ resolução dc calar-se.

Chegado á praça dá Acclamação entrou tYuin bond c foi até á sua secrclaria, sem reparar em nada, nem nada ouvir que o pusesse ao corrente do quo sc pas-sava.

Molnu, entretanto, que um vândalo os-tava muilo oecupado a arrancar as coroas imperiaes que enfeitavam o gradil do parque da Acclamação.

Ao entrar na secrclaria, um servente, preto e mal trajado, não o cumprimentou com a costumada humildade; liniilou-se a dizer-lhe:

Cidadão!

Deram hoje para me chamar cidadão! pensou o velho Lima.

Ao subir, cruzou-se na escada com um Conhecido dn velha data.

Oli I vocô por aqui! Um revolucio-pario n'uma repartição do Estado 1...

O amigo cumprimentou-o cerimoniosa-"pente.

Querem ver que Já 6 alguem? re-flectiu o velho Lima.

Amanhã parlo para a Parahyba, disse o sujeito ccriinonioso, cstendendo-llie as pontas dos dedos; como sabe, vou excr-ecr o cargo dc cbcfo dc policia. Lá eslou ao seu dispor.

E desceu.

Eu logo vi I Mas quo descarado ! Um republicano cxaltadissimo!...

*

Ao entrar na sua secção, o velho Lima reparou que haviam dcsapparccido os rcposlciros.

Muito liem! disse comsigo; foi uma bna medida supprimiros taes rcposlciros pesados, agora que vamos entrar na eslacãn calmosa.

Sentou-se, c reparou que tinham tirado da parede uma velha lllliográphia repre-sentando D. Pedro dc Alcântara, Como na occasião passasse um continuo, per-guiilnii-lhc:

Por que tiraram da parede o retrato dc sua magestado ?

0 continuo respondeu n'um toin lenta-mente desdenboso:

Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?

Pedro Banana 1 repetiu raivoso o velho Lima.

E sentando-se, pensou com tristeza: Náo dou Ires annos para que isto seja llepublica!

Artliur Azevedo.

TELEGRAKIRNAS

SERVIÇO ESPECIAL IVO Úl

Madrid, £ií"í. JEmOoiohcm ns roílns pollüons cloatn. capital a notioin. do 0.110 o govtírno inixUry. rOROlvou conul.ruir um poi'l.õ próximo d G3 ibrulliir.

«>h lml.iilliõoH ilo A-It-Coive,- fo-rum Iodos licenciados.

Paris, 83. O soiiiwlnr Charlas U"lo<inot oslá í-i-uveiiiciilo enrermo cie IxxU uonz a.

Bordoausx, M!í. Xí-stú provado <|u<; ioi proposi-tui a oxplos&u do dynamito sue-l-1'.Ullll 11 l-oi-ilo do iKKiacto i_t£cjuatQ*ar»«

Berlim, S3. -A.UKmon(u 11 oppórtiçâo 110 mi-nit-ioriò o julfia-so iimiiiiioiito u domíssílo*

Korna, -33. A. HOHHfvodt*- r o abortara «lopnv-lamento Italiano ckI.u ni arou da para o dia SO do fevereiro pro-ximo*

Pisa, «:í.

ÍCstuo om errvo ok pactõiròs o cochoiros«XJnH o oritron têm rea-li st 11 do inmsttnü*H, cia o -jorrem turbalontOH. li_sporana-so 'ilg-ant-regimentos do borsusliori pura reiorçar a guarniçfio-"Belgrado,

«3. _A. orido governativa aBstnno onda vose maior cravidado o jul-gn-*BG quo a nnica solução é um mini ator io militar.

Broseia, !3í$. O 33 ano o JPopnlor podin mora-torta* Ji.Htu noüoia oan^oü son-flnçüo o roociam*sú rjuebras no comniercio dostn prnça.

Garrara, "3. j>J<-wtu oldado o provinoia foram prOBOS ultimamente 5JOO uimr-ohistas*

"Wasliiugfí

on, *-_:s. Na nova lei orçamentaria fui supprimida a quantia «It-Htiuada puru prêmios ás fabricas do as-hucui*. iiimludur* no território ua-cional.

Buenos Air-es, Í23. A. guarnição do .Misiones foi auumentada o t rulu-se de povoar o torritorio.

— 'X-n-tn, «lo onro :il"i.

0 vigário da rreguezia. monsenlior Monlc olfcrcccu uma imagem do padroeiro, cos *irs. Luiz Alves Soutcllo & C. os altares dí-!tnarmorc que forem precisos.

Ao Sr. presidente do Estado do Minas endereçou o Sr. ministro do interior o seguinte oflieio, datado dc 17 do cor-rente:

«I Cnm ofdcio dc 2fl de dezembro ullimo transníiltlislcs o requerimento cm que a congregação do tl.vinnasio Mineiro soli-cila a concessão do lilulo de bacharel em sciencias o letras a cada um dos lentes «Io mesmo instituto pelos seguintes funda-mentos:

I. Nos lermos do decreto n. 80G de 29 de abril dc I8J2, pelo qual lhe foram con-cedidas as mesmas regalias dn Gyniiiiisio Nacional, tem aquelle estabelecimento a faculdade de conferir o lilulo «Io bacharel em sciencias e letras a seus alumnos ; e ó principio corrente «|uc ninguém pôde exercer o magistério cm um estabeleci-mento que confere diplomas scientiflcos sem gozar dns regalias Inhercnti-S a esses diplomas, |.ols os lentes não poderão con-ferir grãos que não lôm.

II. Ha perfeita analogia entre o caso do que so trata e o previsto no art. S3 «Io código approvado pelo decrclo n. 1.150 dc 3 dc d' Zi-mbrO do 181)2, que diz : <« Aos concnriviilos bacharéis que forem babi-lilailos nas provas dc concurso, ou nn-meados sem concorro, conferirá a con-grégaçáo o gráo dc doutor.»

Òommdnico-vos em resposta que não pódc ser allendidn o pedido daquella con-gregação, por is.-o que o Gymiiasio Na-Cional, a que foi equiparado o Mineiro, nãn lem a regalia do colar o gráo de bacharel cm sciencias o letras aos nieni-brns do seu corpo docente, cumprindo notar que essa equiparação sc limita a validade «los exames para a matricula nos cursos superiores c ao reconheclmcnlo «los lilulus conferidos aos alumnos quo hajam concluído o respectivo curso.

Releva ocoresccnlar que a Invocada dis-posição do arl. 83 do código, expressa-menti- rcstricla aos lentes dos institutos de ensino superior, não 6 susceptível dc interpretação extensiva e, pois, náo sc npplica á liypòtheso ocourrcnlc.»

AVULSOS

Ouro Prelo, St. Hontem foram eleitos para a mesa da Santa Casa : provedor, n coronel Moura; viec-provedor, o Sr. Prancisco Neves; lliesourciro, o Sr. Affonso .Moreira; sc-crelario, o Sr. Oscar Dessa.

0 coronel Moura agradeceu a coadjuva-ção do seus collcgas, sendo culiipriinen-lado pelos serviços que ba prestado.

Puni, -t.1. No dia 5 do corrente o Dr. Aliei 0aro'a fni nomeado chefe de segurança do Eslado do Amazonas. Aqui tudo continua erh paz. — No dia 14 foi inaugurado o Jardim publico desta capital. Houve grande con-currencia e cnlbuslasmo.

0 Sr. ministro da fazenda recebeu o seguinte telegramma:

1'aiia' — Iteina plena tranqüilidade cm lodo o Eslado. Saudações.

Manáos, 18 de janeiro do 1804—Eduardo llibeiro.

Declarou-se ao commandanto da forla-Icza de Sanla Cruz que-por ordem do niinislerio da guerra, o segundo o aviso dn ministério da justiça c dn interior de 20 do correnle mez, foi resolvido que os navios procedentes da índia, Birmânia, liiiln-Cliina, ilhas da Sonda e Mesopo-lainia e Iodos ns que transportarem lm-migrantes asiáticos dlrljam-so primeira-mento ao lazareto da ilha Grande, allm de sofjrercm abi o conveniente truta-mento sanitário, vislo serem lacs paizes todos fúcos permanentes do cholera-ninrhus.

li oulrosim que, tendo sido declarados limpos os portos da Aiislria-llungria, conforme participou o referido niinislerio em avisou. 1.557,devem os navios saldos de lacs portos, a contar do 18 do cor-rente mez, ser recebidos em livre pratica nos da llepublica, depois dc rigorosa visita sanitária.

Foram concedidos;

Seis mezes de licença ao presidente do Banco da Itepublica do llrazil, Dr. Ma-nocl Pinlo de Souza Dantas, para tralar de sua saude, dentro ou fora da llepu-blica, conforme lim convier ;

Sessenta dias de licença ao cobrador da recebedori.i da Capilal' Federal Augusto llenediclo Oltoni, o dois mezes ao lhe-SOlireiro da alfândega do Aracaju, Eslado de Sergipe, Augusto Lobão, ainlins com vencimentos na forma da lei, o para Ira-lamento desande onde lhes convier.

INFORMAÇÕES E PORRIEHORES

0 hospital militar do Andarahy foi hon-tem v Pitado pelo Sr. general llr. ínspe-ctor geral do serviço sanitário ilo exer-cilo, «jue, chegando ás 10 1/2 horas da manha, retirou-se. ás II 1/4, sal sfeito pelo estado cm que achou o estabelecimento. Eslão nomeados memb-o* do rons-lbo naval o contra-alniirauto Manoel Lopc3 da Cruz c o cai ilão de fragata Manoel Pereira Pinlo Bravo, sendo exonerados os capitães dc mar e guerra Joaá I.uiz Toi-xeira c Antônio Pompcu de A. Cavalcanti. 1'oi dispensado do cargo dc inspcclor da 8" secção da li" circumscriprão o ei-daiião bacharel Oscar Guarany Goulart, vislo haver sido nomeado para outro cargo.

Na matriz do Sacramento, hojo, ás I) horas, será rezada uma missa dc trigesimo dia do passamento do malogrado con-frade c antigo e saudoso collega dc rc-dacção Auguslo Fábregas.

SELVAGERIA

Sob esse titulo .-1 Fpoclm, do Bananal, publicou a seguinte noticia:

'i Anlonio Marlins dn Nascimento o sua joven esposa Maria Eclisbina do Jesus foram viclimas de revoltante selvagcria, sendo llieatro ilas scenas quu vamo.' narrar a fazenda Independência, do pro-priedado do commendadar Domingos Moilinlio o onde reside seu llllio o Dr. Peruando Sloitinlio. Antes porém de con-lar o triste 1'aclo, cumpre-nos deccon-larar quo o commendador Muilinlio c seu llllio Dr. Fernando achavam-se ausentes da fnzerida.

o administrador da fazenda, snb o fun-dainenlo de quo áquelles infelizes prati-cavam furtos dc café, ns altraliin á fa-zeinlii un dia 13 do corrento e alii, depois do obrigar Anlonio Marlins, que sn achava doente, a beber um copo do aguardente 0 cm seguida outro de azeite du iiiiinona, mandou o prelo José Pinga appliear-lli" dúzia o meia de bolos, sendo-lhe em seguida corlados o cabello o a barba.

A' mulher de Marlins n mesmo José Pinga, do ordem do administrador, deu duos dúzias e meia de bolos, sendo-lhe cm seguida corlados os oabellns o appli-cadn um clyster de pimenta.

Vimos as victimas do selvagem allen-tado, ouvimos a narração dos mariyrios qu«i solli-erani, observamos que tinham as mãos com fortes contusões estendendo-se ilas arlieulaeões dos punhos ás extre-inidades digita'es, com cciiymnses em ambas as palmas, produzindo edema pro-nuhciado e difllculdades dc movimentos das articulações ; cabellos cortados, for-mando sinuosidades repugnantes.

A infeliz mnllier mnslrava-se acabru-nhada o trazia em um lenço as suas lon-gas trancas.

As viclimas dc lão brutal attcntatlo apresenlaram-sc ao Dr. juiz do direilo da comarca, que ròmctleu ao delegado de policia, o qual abriu inquérito.

Lamentamos que em nossa terra se praticasse aelo lao revoltante, e acredi-tamos que o proprietário «Ia fazenda e seus lllhos, que neste muuicipio gozam di* merecida «stima, proIUgarao o van-dalismo de seus propostos.»

Piiromcnte a resurreiçãn dos antigos c nefandos tempos da escravidão I 0 facto porém não eslá abi narrado com as dc-vidas cores, o que passamos a fazer, graças a um nosso distineto collega dc imprensa, que assim escreve a um nosso companheiro de redaceão :

.« Como vès, occulla-se alii o nome do criminoso, que chama-se Doiniciano.bas-tanto conhecido aqui como desordeiro o valentão I

A noticia acima, já do si revoltante, 6 ainda inuilo modificada, precisando por isso de retoques.

0 primeiro está no numero dc dúzias do bnlos tomados pelo infeliz Anlonio Martins, que diz ter apanhado seis dúzias não dúzia c meia, e essa outra conta pa-reco ser a mais verdadeira, cm vista do cslado laslimoso cm que lem as mãos.

Maria Fi lisbina foi como por engodo arrastada ao logar do snpplicio.

Assim 6 que o covarde e sanguinário Domiciano, logo que viu a sua primeira viclima abatida, mandou chamar aquclla infeliz, dizendo que seu marido linha caido n'um precipício e eslava mal.

Louca dc dor, corre a desgraçada cm auxilio dc seu marido, acompanliaiulo-a um seu lillio c levada á presença dc Do-miciano, oste mandou-a espancar, cortar-lhe os cabellos o dar-cortar-lhe o clysler diante do mais de 30 pessoas que se achavam presentes.

A criança, que procurou com suas la-grimas acudir a sua mãi, foi também es-pancada, embora menos brutalmente.

O que porém lem rovollado*a popu-loção ordeira dessa cidade «S correr como certo quo o processo será arclii-vado c até mesmo que não se concluirá O inquérito.

Domiciano, que anda pelas ruas dessa cidade, jactando-se dessa bravura, diz abertamente quo o dinheiro do Dr. .Mou-tinho o livrará da cadeia, c por isso nada temo.

E' pois preciso que cada um dc nós, principalmente O Pais, faça saber ans dinlieiroso.* desla terra que o tempn da monarcliia e da inimoralidadc já passou. Hoje temos verdade o justiça e, sc algum juiz ainda existe vesado cm mãos COS-lumes, que banbc-se no novo Jordão, deixando lá nas saudades do passado Imla a lepra de que sc cobriu.

Tomo cm consideração o caso Domi-ciano e n que houver eu participarei a li, que darás conta ao publico por inlcr-mcdló do vosso jornal.»

Foi cxoncrado"Antnnio das Chagas Pe-rcira do logar de inspcclor dc aluihnos do eollegio mililar.

A intendencia da guerra passou a func-cionar uo antigo edifício do museu na-cional, á praça da llepublica n. 12.

Ao lliesourciro da Empreza Funerária foi entregue pela Sra. 1). Davlna Torres dc Albuquerque Frúes a quantia de 5:32lí por ella agenciada,allm de ser ap-plicada na conslrucção da capela do c« miterio de S. João Ilaplisla.

Asseguram-nos que está nomeado chefe do commissariado geral da armada o ca-pilão do fragata Luiz Pedro Tavares, em substituição do contra-aliiiiranlu .Manoel Lopes da Cruz.

O decreto n. 1.055 de 20 do corrente mez declara caduca a concessão para a conslrucção, uso c gozo da estrada dc ferro da Tijuca.

Devem ser approvados por esles dias os eslatutos da companliia de seguros muluos contra fogo c sobre vidas Cru-zciro.

loi nomeado Henrique Marcello dos Sanlos Mello para fiel da I* seceão do almoxarifado da intendencia da guerra, sendo dispensado do referido logar Joa-quim Lopes da Silva.

Foi pouco agitada a noite; c a madru-gada de bonlem correu tranqüilamente, sem as investidas contra o 1 litoral de Si-theroy.

Ao romper do dia era visível a ani-inação das tropas republicanas que de-fendem a capilal do Estado do Ilio de Janeiro c que garantem a repulsa de qualquer lenlaliva ousada da esquadra. Enlre os navios dc guerra nenhuma modificação notámos ; esperam appel-laudo para o tempn, que tem sido a sua grande arma, julgando vencer pela fa-«liga dn adversário, eniquanlo solTrcm a nostalgia dc lerra.

Mas a llepublica é que não pódc cs-perar, c pur isso tomou a ollcnsiva.

A's 10 lioras da manhã a fortaleza de Sanla Cruz começou a hoslilisar a ilha das Cobras, celebre por ter aninhado a traição neutra de um monarchista.

0 primeiro projcclil enviado causou grandes estragos, c o estampido da cx-nlosáo foi tal, c tão Intensa a nuvem do fumo o pó levantada, que 6 possível ter sido altingido algum pequeno paiol; tanto mais quo o ponto altingido é justamente o mais freqüentado pelos marinheiros o ofliciaes e logar de onde partem diária-mente os liros para terra.

Mais tarde as baterias da Ponla da Ar-inação acompanharam a fortaleza citada, e não foram pequenos os estragos ali causados.

E' escusado dizer que estiveram mudas as baterias inimigas, que eslão n'itm po-rioilo de bem entendida economia dc mu-niçiics.

A's 0 horas da tardo da ilha do Gover-nador partiram vários tiros para o 'fa-mandará c Aquidaban; mas o combate só foi aceito nu-ia hora mais lardo pelo couraçado, que ainda bonlem foi desas-Irado nas suas pontarias.

Nesse combate parcial tomou parle o Tamantlari com o seu artilheiro con-tratado.

0 bombardeio tornou-se renhido quasi ao anoitecer, tomando parlo as fortalezas da barra o as baterias do morro de São João do Nilheroy c da Ponla da Ar-moção.

A guarnição dc Villcgaignnu, depois do multo torturada pelos projectls certeiros da barra, deu cinco tiros com os grossos canhões.

0 primeiro atlingiu a parlo externa da muralha em quo eslá a celebro Vovó, em s. João, c os outros projectls saíram barra liira.

Saiu hontem ás G lioras da tarde o cru-zador inglcz Sirlus, que tomou o rumo do sul.

A um acaso feliz, quasi envolto cm myslerio, cujos detalhes guardamos por absoluta conveniência, devemos um piir nbado do noticias, que bojo damos aos nossos leitores sobre a esquadra revol-tosa cm nosso porto:

Commanda o cruzador Guanabara o te-nente Dclflno I.orena ; o paquete Marte eslá sob o commando do tenente Vi-nliiies; o Alagoas é conimandado pelo te-nente Ileluniba; o Troiano pelo capilão-tenente Emilio de Carvalbacs Gomes; o Júpiter pelo tenenle Fontoura; o Mercúrio pelo Io tenente Sylvio Pcllico.

Em Villegaignoii ha cerca dc 100 ma-rinheiros sob o commando do 1" tenente Milão Correia da Silva,quc,como so sabe, ali sc achava preso desde a chegada do Júpiter com o almirante Wandenkolk.

0 obiluario desle forte registra 79 falleciiii'i)tos, desde que começou a ser bombardeado.

Ha cento e tontos feridos cm trata-mento na ilha das Enxadas.

Grande numero de marinheiros e pai-zanns que sc acham com clles tem sido acomnicltidos pelo beriberi. 0 local des-tinado ao tratamento dos heribericos à a ilha de Paquctá.

Nesta ilha, ainda muito habitada por famílias, lôm os revoltosos o seu depo-sito de pólvora. Abi vendem clles manti-mentos aos abastados, trocam umas mer-cadorias por oulras, c distribuem sobras do rancho aos indigentes.

0 Sr. Saldanha da Gama não permanece em parle alguma. Fica uma noite a bordo de cada navio, o outras na ilha das Co-bras ou das Enxadas.

Um breu recebe, onde não se sabe, to-dos os dias cartas, jornaes, pequenos pa-coles e varias mercadorias que leva para a esquadra. 0 Sr. Saldanha recebe Iodos os dias 20 a 30 cartas por intermédio desse breu.

O santo e a senha, quotidianamente dados pelo Sr. Saldanha, são levados aos navios por uma lancha estrangeira, á falta dc lanchas da esquadra revoltada, oecupa-das sempre no bombardeio do littoral c defesa das ilhas.

Os offlciacs da guarda nacional, prisio-neiros da ilha do Engenho, eslão a bordo do Marte com scnlinclas á visla, incom municaveis. Os inferiores trabalham como marinheiras.

Uma praça do batalhão de engenheiros, que se recusou a fazer o serviço da bal-dcação dc um dns navios, recebeu 50 açoites dc calabrote e foi mellido a ferros 110 porão.

Uina granada caida sobre o convez do Júpiter levou o braço do giiarda-mariiiba Carvalho.

Falleceu viclima dc explosão, c depois de longos snffrimento?, o guarda-marinlia Kopke, cuja morte foi muito sentida a bordo.

Ha duas lorpcdciras cm concerto na ilha das Enxadas.

O Guanabara faz água constantemente; tem um rombo ao lume d'agua, que não se tem conseguido lapar.

El Siglo, importante jornal dc Monte-vidéo, publica na sua edição dc II do corrente uma caria do Sr. Saldanha da Gania ao 1» lencnlc Sanlos Porlo, convi-dando-o a tomar parte na revolta.

Publica também a digna rcsposla do illuslro ofílcial, recusando trabir a Repu-blica — resposta essa quo já inserimos aqui.

Eis a caria:

« Itio dc Janeiro, 5 dc dezembro dc 18U3— Meu querido camarada Sr. Sanlos Porlo—Chegou llnalmente a occasião de entrar também na lula. Já não posso permanecer passivo ante o que se passa na nossa pátria.

Não se trata já da rebelião da armada, Cias de uma revolução nacional para

reivindicar os nossos TOros de povo livro o civilisado.

Trata-se por ullimo de por termo a esse período de quatro annos de actos coiutanles de traições o dc iiuirlyrios.

Façamos nós outros, os militares, por volíar ao cumprimento do nosso papel, devolvendo ao povo brazileiro o que lhe usilrpâiiíos cm lã de novembro tlc 1889, isto é, a responsabilidade do seu governo e dos seus destinos.

Não quero, com o que deixo dito, ex-cilar o seu animo ou inipur-lhe lima opinião minha. Não; quero somente, pela anliga estima que sempre lhe livo, adveriil-o da minlia attitudo na presente situação e nianifeslar-lhe que a mais acerba contingência seria para mim ter de cruzar armas com os meus próprios amigos o velhos camaradas.

ode fazer desla o uso que lho parecer o tenha-me sempre na mesma anliga estima—Seu velho camarada, alTccluusu e gratisiino—Luiz tle. Saldanha.n

0 Sr. Edmundo Silva, distineto mnço que serve nas lllciras do heróico balalhão Acadêmico, escreveu-nos do Nilheroy onde sc acha.

ücsi-ja -desmentir por nossas columnas o boato aqui correnle de quo cllc e o seu coilega Cosia Lima eram prisioneiros dos revollosos.

Embora ambos tenham entrado muitas vezos em logo, lôm tido a felicidade de verem-se livres de quaesquer perigos.

Mais um generoso donativo nos enviam os estimados negociantes dc pianos e musicas, Srs. Fertin do Yascohcolios St Morand. São 100 exemplares da bonita polka Fraternidade Americana, cujo pro-dueto desliiia-se á fesla prnjeclada aos Estados Unidos da America do Norte, e vieram acompanhados da seguinte carta : IIÍO do Janeiro, 23 do janeiro dc I8!)í - Sr. redactor A'O Pais—u momento po-ilico que atravessamos o que tanto leiri latrla, veiu fazer compre-outros brasileiros, qun

Nicoláo Gomes de Sallcs ir*n00

Luiz Vieira Júnior 1QÍ0-D

Joaquim Alves da Silva Fortes. 5JO00 l.auriiiilo Guimarães ÍU-UÜU llr. Auguslo César de Oliveira

silva 10,-nno

Manoel Pinto Pereira Bastos.... lOUillll Luiz Pereira Bravo KI/.IIIMI Manoel José da Silva Queiroz.. 5j5(l:i(>

Um anonymo 5Í000

Felippc Albino Ilarbosa 5J000 Alelxo Liborolo «Ia Costa 5Ü000 Anlonio Salvador da Cosia

Pe-rcira;.;..' ÜíOOO

José Francisco dn Üzçvetlo.... 2Í000 João Planclieii Lobalb 5Í000 T. Carvalho da Silva 5;(lll(i Manoel Pinto do Araújo 10*000

.\. Carneiro Júnior lOiUOü

liodrigo DlÒnysiO do Tró 10*01111 Scvorino Fernandes Goiviio.... 5"iini) Moiinel Domingos Yalladas 5"íioii

Dth anoiiyuii) 5 "Uo0

Oulllicrmino Augusto llodrigues

Franco 203-iOO

A rogo do Carlos Iti-so 10JIÜOO Ilenlo José Pereira Goma 10/000 Domingos da Veiga Soares 10ÍNIIII José da Cosia Carvalho 5*JIIÕ0 lli'1'inano da Cunha (lamera.... 10 IIUO .losé Francisco llibeiro lÕíOiO Joaquim Fernandes de Souza.. 51000 Francisco José Gonçalves 10/Ü00

enliilodu a lidei* a nos

c tempo do aflirmar nossa usicinnali-dade do mostrar «|iie somos americanos, c ile conquistar para o nosso mundo sua ciiiniiia, liberiaiulo-o completamente daijuellcs que temem a nossa grandeza red«'lain perder eslo consumidor que traiisinitle ás suas veias a plcllíora de suas riqii' zas.

Essa aspiração elevada o nobre dc con-gregar todas as nações americanas, que já iiniformisaram suas instituições po-lilicas, em uma confraterinsaráó exigida até mesmo pelas nossas condições ethni-cas. acha-se syntliclisada no" titulo do Pridcrnidade Americana e symbolisa no imploxo das bandeiras c na jiincçáo, en-cimada pnr nm barrete phryglo, das armas das republicas dos Estados Unidos dn llrazil c da America do Sorte, que se vêm nn frontesplclo do uma polka do Sr. J. Garcia de Gbrlslo por nos editada e da qual vos enviamos 100 exemplares cujo produeto destinamos a manifestação que se pretende fazer a grande Repu-blica norte-americana—Fertin dc Vascon-cellos J'" Morand. a

Estão fazendo parte do estado-maior do Sr. general Onriqiie Jacques, cuiuinaii-«lanto da I- divisão cm operações no littoral desta capilal, os seguinles ofll-ciacs :

Tenente-coronel Borges Leal, ajudante de pessoa; alferes 0-car Uarcellos, assis-tente dc njiidantc-general; alferes Gomes Brandão Júnior, ajudante dc campo; alferes Souza Gomes o Henrique Niemcyer, aju-dantes dc ordens.

A subscripçâo quo mantemos aberta cm favor do hospital dc sangue desta cidade recebeu os seguintes donativos : População dc Campinas.. População do Arcai J. Arthur Olid, 1 í ouro.

941*000 134*500 24*000 1-000*500 770*1120 Quantia Já publicada Somma ,... 1;870"420 0 conimanilo da 10» brigada do littoral fez bonlem baixar a seguinte ordem do dia:

«Commando da 10» brigada dn lilloral. Quartel-general cm S. Chrislovao, 211 de janeiro de 1894— Ordem dodia n. 8—Tendo-se-me apresentado hontem o Sr. tenente-cornncl do 7o regimento de cãvallaria José Florcncio do Toledo Itibas, de ordem do Sr. ministro da guerra, Iransmiltida pela 2* divisãn, para substituir o Sr. tenenle-coronel dc eslado-iiiaior de 2" classe Juvo-nal lludopiano Gonçalves dns Sanlos, que deve so apresentai' á repartição de aju-danle-gcncral, assim o declaro para os lins convenientes.

Por esla occasião aproveito a op-portunidade nara agradecer ao Sr. lo-nente-coroncl Juvenal o modo cor-reclo porque serviu junto a mim, visto como, apezar de ler sido curta sua estada nesla brigada, todavia deixa grande la-cima, que, estou certo, o seu suecessor saberá bem preencher—General Anlonio Gomes Pimentcl.»

Eslão hnje do serviço no quartcl-gc-neral da marinha :

Capitão dc mar o guerra Manoel Au-pusto de Castro Menezes, capilão-tenente João de Andrade Leite, 1* tenente Alfredo Pinlo dc Vasconcellos, coinmissario dc 3» classe t" lencnlc Francisco Auguslo de Lima Franco c de 4" classe 2° tenente Fablano Marlins da Cruz, aspirantes a giiarda-marinba Joaquim Coelho Cor-queira Carvalho c Américo Ferraz dc Caslro, carpinteiro Francisco llibeiro da Silva, contramrstrc Nephlali Alves da Silva e calafatc João Marins dc Queiroz. Foram nomeados: o tenente Jorge dc Al-incida Naylor para ficar á disposição do coronel Pires Ferreira, e o 1» tenenle. Agostinho de Souza Percs Júnior para s« rvir nas forças destacadas no morro do Castello.

Chama-se Ilcrmencgildo Gomes Paixão o remador da alfândega ferido ante-bon-tem cm uma perna por bala de fuzil. Foi recolhido ao hospital da Misericórdia. Entraram lionlem em nosso porto os paquetes inglezes Sirius, Floria c Magda-lem, o allemão Sulerno c a barca ame-ricana Virgínia.

Saíram: o paqu-to allemão Corilyba, a barca americana Elisa .1. Mc. fnaneimj c a galera ingleza Wellíngton.

Quantias existentes cm nosso poder para o hospital dn sangue dc Nilheroy : População dc Campinas BíOíOílO População do Arcai !3i"5íi0

Mãi Felicidade 2*0(11)

Somma. 1:077*500

Trouxe-nos hontem ao nosso escriplorio o Sr. José Francisco dc Almeida a qiian-lia dc !C0ft destinada, reparlidamenle, para os hospilacs dc sangue desta ei-dado e «le Nilheroy. E' generosa offerlo da população do Arcai, conforme so vê da lista fundamentada que segue:

Os abaixo assignado.*, moradores no Arcai, município da Parahyba do Sul c Pelropolis, querendo manifestar o seu franco c leal apoio ao governo legal do marechal Floriano Peixoto, vôm ofTerccor seu pequeno obolo para os hospilacs de sangue da guarda nacional da Capital Federal c Nithcroy.

José Francisco de Almeida 20*000 ..,.,,,

Antônio Nunes de Castilho SÍMIO I Major llerculano Pouipeu... Carlos Geraldo Barbosa -WOOlMaiimíjno de Camargo

209/000 No batalhão Francisco Glicerio alista-ram-se lionlem os seguintes cidadãos, Iodos nacionaes:

Ernesto Malheiros, Augusto llarros do Nascimento, Roque Flores, Antônio dc Padiia Teixeira, José do Ia rena Gusmão, Francisco dc Patina Teixeira, Emygdio dus Sanlos Dias, Anlonio José da Cunha, Adolpho Pereira, Jnão Ferreira de Carva-lho, Antônio José Uiiichuelo, Alfredo de Padúa Freitas, Alfredo Pereira Novaes c Miguel Baphael llodrigues.

0 alistamento eslá aberto diariamente, no quartel do batalhão, á praça da Uc-publica n. 47, das 8 horas da manhã ás 4 da tarde.

Continua aberta cm nosso escriptorio a subscripçâo encetada por distinetas pro-fessoras para acquisição dc um mimo que deve ser offcrecido ao batalhão Mu-nicipol.

Cartas escriptas dc S. Pedro de itararé para a cidade de S. Paulo dizem que as forças que ali se acham gozam saude, no-tàrido-sò entro todos os soldados grande animação c ctithtisiasmo na defesa da llepublica.

A commissão organizadora do batalhão patriótico Defensores da llepublica con-vida pela ultima vez os cidadãos alista-dos no mesmo a comparecerem linje, ás 0 lioras da manhã, na secrclaria provi-soria, á rua Magalhães Castro n. 24, Ilia-cliuelo.

0 assuniplo da reunião é o aquarlcla-menlo do batalhão.

Alistaram-se hontom os cidadãos Gui-Ihernic llodrigues, Tbcodoro Garcia c Carlos Lopes.

Da Gazela de Ubâ, importante periódico mineiro, exlrahinios o artigo publicado cm 21 do corrente :

«I A imprensa européa o os governos europeus começam a preoecupar-se com a demora das operações dn esquadra revoltada, julgando uma loucura o com-nicltimenin dos almirantes Mello o Salda-ilha da Gania, que, sem elementos no paiz, levanlaraiii-so contra o governo legal, pensando levar tudo de vencida, síi com os seus simples pronuncia-menlos.

Interceptado o commcrcio nacional, de Eslado a Eslado, por falta do manrilía mercante nacional, que não pódc .-illluir para o porlo do Ilio do Janeiro, onde são apprcbendldos os seus navios, vemo-nos na trlsto contingência de sermos snppri-dos c abastecisnppri-dos somente pelos grandes mercados estrangeiros e por navios es-trangolros, únicos que podem navegar livremente nas águas da babia, protegi-dos pelos grossos oanhOrs protegi-dos navios de guerra dc suas respectivas nsicionali-iludes.

A marinlia mercanle nacional fenece. A navegação dn cabotagem, que tantos elementos dc animação e lautos priulu-cios «te consumo trazia ao porto do Ilin, acha-se inleirainenlc paralysada. Des-íoca-so o coinmorcio para outros merca-dos e, so não soUVeiiios privações «-nor-mes, c pelo medo que lém ob almirantes Mello e Saldanha da acção combinada «Ias esquadras dos governos estrangeiros, quo não podem permiltir a violação das leis inlcrnacionacs pelos revoltosos o que sc appndienilam as mercadorias dos seus nacionaes, sem que haja violação, da parti' destes, das leis que regem us rela-ções dos diBerentes paizes enlre si.'

Dc facto, os almirantes Mello o Solda-nlia são meros revolucionários, que uão podem ser reconhecidos como bcllige-ranles, por direito; e, portanto, como meros revolucionários belligernntcs de fado nada podem fazer, que se traduza cm uma regra conforme as prescripções do direito internacional.

As mercadorias entram no porto dn Rio-para nosso consumo, porque eolram em navios estrangeiros c os canhões dos na-vios de guerra estrangeiros protegem e garantem o seu desembarque: o nosso café c os demais gêneros dc producção nacional lambem são exporlados, porque saem em navios estrangeiros c prole-gldos pelos canhões das suas esquadras, como mercadorias já vendidas lambem a commerciaiites estrangeiros.

Não fosso isso o estaríamos na maisde-plnravel das situações, vendo o com-mercio completamente estagnado, Iodas as transacções paralysadase as fallencias abrindo suas fauces hiantes para absor-verem o aniquilarem Ioda ávida commcr-ciai do paz, que sc eslorecria cm crises medonhas!

Vão já qualro o meio mezes, desde o pronunciamento fatal dn almirante Mello, secundado pelo almirante Saldanha, o a revolução náo avança,limitando-se a ope-rações do destruição limitada nos pontos cni «|iie sc acha chi ebulição.

Aproxima-se, porém, o momento so-Icmnc, em quo o governo, robustecido pelos olcmentOB que tem reunido para completo êxito do sua defesa c do paiz, terá de empregar os meios necessários para completo esmagamenlo dessa rc-volla, que será afinal reconhecida como uma louca tentativa de perturbação da paz publica e de destruirão das inslilui-cões do paiz, ou coino a mais estúpida demonstração dc militarismo selvagem.» Em tempo noticiámos a subscripçâo do povo de Campinas em favor dos hospitacs dc sangue dc Nithcroy c districlo fe-dcral. Nessa occasião recebemos 4:345$, dc que já llzemos entrega.

Hoje lemos a honra de noticiar o rece-bimeulo do rcslo da subscripçâo—1:882", que devidamentecscripluramos, juntando em noticias separadas a outras quantias que lambem nos enviaram com o mesmo patriótico destino.

Agora só nos resta : I", declarar que não foram os Srs. Jnaquim Ulysses Sar-menlo &C. os promotores da subscripçâo c sim os seguinles cavalheiros: Au-guslo César do Nascimento, José Pau-Iiuo Nogueira, Turibio Leile de llarros, Joaquim Ulysses Sarmento, Maximiano dc Camargo, Anlonio Álvaro da S. Ca-margo, Anlonio Sarmento c Dr. Anlonio Lobo ; 2», publicar a lista dos signatários da subscripçâo, Srs.:

Joaquim Ulysses Sarmento. Orozinibo Haia Dr. Pedro Bicudo Major Frederico Branco.... José Paulino Nogueira Bento Quirino dns Santos

da Dr. Pedro Bicudo Capilão Ladisláo Leile dc

llarros Major Francisco de Andrade

Coutinho Tenente-coronel Antônio

Al-varo do Souza Camargo Dr. Joaquim Álvaro de Souza

Camargo Floriano Álvaro do Souza

Ca-margo Tenente-coronel Cândido

Al-varo do Souza Camargo.... Josc Bicudo Anlonio Carlos do Amaral Lapa Tenente Auguslo Guines Pinto Francisco de Paula Nogueira. Joaquim Tbcodoro Teixeira... Capilão Domingos Leite

Pen-teadq Joãu Ilaplisla de llarros Aranha Teneiile-cni-iinel Elnv Pompcu AcourciO Saldanha (Itio) Dr. Carlos Guimarães Joaquim F, Penteado Dr. Paulo Machado Florcnco.. Francisco Simõ-s Dr, José do s. Lisboa Joaquim .in pontes Andié lleinhnrdl

Sablrio Frederico Brcmescii... Major Gabriel de Carvalho Capitão Siivino Maurício Virgílio Ac. Ponla Pedroso Toncnio Luperclo dc Au-uda... Austero Penteado Um anonymo Dr. li. Diiufresno Capilão Cândido Ilraga Capilàn Jnão Nogueira Capilão llnnndo Prado Alcides Cardoso José Puno Nogueira Tiirvllle Nogueira Jnãn Mascarenlisis Dr. A. Iliilleii Major Augusto César do

Nasci-monto Tenente-coronel Dr. Anlonio

l.nbn Capilão Alfredo Francisco do

Andrade Coronel Julio Ccsar do

Cor-queira Leito Dr. Vieira lliieno Dr, Anlouio C. dc Campos

Mesquita Joaquim L. «Ia Fonseca José Penteado Dr. IloiíiiniiI Barllioloniay Alberto Israel Dr. Jambnlro Cosia Dr. Jn.-é Lobo Capilão Thomaz Pereira

Fonseca

Dr. Ilnfael do Paula Snuza.... Luiz Jo-é Pereira de Queiroz.. Francisco A. Pimenta Capilão Carlos Ferreira dc

Camargo João Darroro & Ferreira Dr. Anlouio de Campos Sallcs. Dr. Ilcnriquo Franco Capilão Ricardo Coelho César Auguslo Juvila Marques 1). Maria Carolina dc Arruda

llarros Capitão Turibio Leite dcltarros Capilão Arlliur Leite dc llarros Capilão Américo Ferreira dc

Camargo Anlonio Egydio Nogueira

Ara-nlia

Anlonio Correia Barbosa Anlonio Martins da Cunha.... Um anonymo Everaldo lliieun D. Maria Ilraiidina dc Souza

Aranha lilisiario Penteado Capilão Joaquim Luiz

Giiima-rã«'s . . .. Tenenle Jnão Merz

Dr. Domingos do Azevedo... Anlonio .1. Machado Sidriic Nogueira Francisco Teixeira Nogueira

Júnior Major José Correia de Moraes. Dr. Juilio Soares Caiuby ür. 'fito .Marlins Ferreira Capilão AudreW llhein Luiz de Almeida Sallcs Coronel llcnlo Augusto de

Al-incida Bicudo Tcncnle Eduardo Nogueira... Tenenle Francisco liucr.o de

M. Júnior Ilulle Pedroso (cm memória do

sua avó) Dr. A. Brodow-kl

(I llroiliiwslii

Major Francisco Serra Alferes Frncslo de S. Lima... Dr. Anlonio de Padúa Sallcs.. João Leite do Camargo

Pen-leado Major D.'. Salvador Penteado.. Capitão David Lopes Branco.. Floriano Novaes Joaquim Monteiro de Carvalho

c Silva Capilão Leopoldo ilo Amaral.. Alferes Jnão Possidouio da

Silva Major Luiz de Queiroz Telles.. Tenente-coronel Francisco do

II. P Souza

Capilão Joaquim dc Queiroz Guimarães Dr. Tilo Martins Ferreira Majnr Urbano Azevedo Tenente Cbristiano Wnliouralli Flavio Biiciio Penteado João Novaes Elisiarlo Prado Guilherme Wòlf Dr. Cândido Gonçalves Gomido João Teixeira Tbcodoro de Oliveira Andrade Amador Florénflò llr. Franz Maryssuel Peroiu Pacheco Cbristiano Volkart Luperclo do Camargo Andrad Acacio dc Caslro Acacin do Castro & Adolpho Fava Licinio de Almeida Prado... Benicin llodrigues do Prado.. li. Coslalo Anlouio Itiibino

Oclavlano Bittencourt llenediclo dc Brilo Virgílio de Souza Lima Amadeu Nogueira Josó Gallo Guilherme Monteiro 100*000 1011'000 toojooo 100-1100 100-000 joo;ooo 1O0ÍÜO0 100JOOO 100*000 100*000 100*000 lOQfOOO 100*000 1001000 100*0110 10UÍ0DO 100*000 100Í000 50*01)0 5UÍÜIJU 50-1)00 5l)*i 1)0 5QÍ000 801000 2DJÍIDI) 2H50IH 21 'SIDO 201000 20,1000 __t>j-t>ll0 20/OBO 20*01)0 20I0D0 20*000 2041 03 20-0110 20.51100 20,01)1) 20501)0 20.5000 10*8 III) 10,1000 1oiooo lOínno 10*000 10-000 &J000 100*000 100ÍOOO 100*000 100i.0(.0 50Í000 50Í0OO 50Í000 5ÓJS000 50Í000 501000 20(1000 20*5000 20-000 20*000 10Í00D 10*000 501.000 50f000 501000 20.3(100 20JI0Ü0 20'0110 3001000 100*1)111) IOOíSOOO looiooo 10M0IIO 1002000 301000 201.000 20.1000 1005000 100ÍOOO 255000 2050011 20.000 20J.ÜO0 20*000 20Í000 205000 10'000 105000

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«Illm. Exm. Sr.—Os abaixo assignados, representantes das classes conservadoras c do povo deste districlo da comarca de Oliveira, lém a honra de cominiinicar a V. Ex. que adlicrom Inteiramente á re-íircsrntaçáo dirigida a V. Ex. pelos ha-uitan.es daquella cidade, na qual sc faz um protesto collcctivo cnnlra a lenlaliva criminosa manifestada pelo contra-almi-raulc Saldanha da Gama dc restaurar a nionarchia no Brazil c nflirma-sc inteira solidariedade com V. Ex na atlitinle que aniiuncioil c declarou uo brilhante ma-nifeslo dirigido aos mineiros — Saude o fraternidade— S. Francisco «lc Paula (dis-Iricto da comarca de Oliveira), 22 dc de zembro de 1893. Scgiicm-sc as assi-gualura... »

«< Illm. Exm. Sr. — A câmara municipal desla cidade dc S. Carlos dc Jactlby, em sessão ordinária dc boje, nãn podo deixar dc congratnlar-so com V. Ex. pelo seu manifesto apresentado ao Eslado, uma vez que eslá cllc dc accòrdo com as suas idéas.

Aceite porlanlo V. Ex. a sua adbcsão — Saude o fraternidade — Ssila da ca-mara municipal do Jacuby, cm sessão ordinária do is dc janeiro «le 1894— José Anlomo llodrigues Mendes — Prancisco do Carmo Lopes — Francisco Josi Pereira — Joaquim llonorio da Costa — Vicente da Costa Vallc — Padre José Gomes dc Souza Conceição — Joaquim Pereira da Silva Chaves...

i! Illm. Exm. Sr.—Felicitamos a V. Ex. pelo vosso brilhante e patriótico mani-fest» ans mineiros, expressão fiel dos Bcntimentos de ttdos quo amam nossa cara pátria.

Como iiumcdiatos representantes do povo deste districlo, estaremos a vosso la«lo cm defesa de nossas instituições contra a pretendida restauração inoiiar-cinca do Sr. Saldanha da Gania.

Districlo do Jcqiiilibá, 27 de dezembro dc 1893 — 0 presidente, Caetano Mascare-nhas — Luís Guimarães — Domingos Mu-nes Guimarães.»

ESTADO DE MINAS

Publicamos cm seguida o manifesto quo o illusire cidadão Dr. Bias Fortes dirigo aos mineiros, aceitando a indicação que dc seu nome fez a maioria do congresso mineiro para candidato ao alto posto de presidente do grande o generoso Estadí-de Minas.

Inscriii'lo-o nestas columnas, prestamos modesta mas sincera homenagem ao Ci-' dadão illuslro, a quem o bom senso e o-.*-patriotismo mineiro hão do consagrar cnmo digno coiitinuadnr dessa politica fraternalmente republicana e rcpubli-canameute justiceira, que lem caracte-risado a administração do honrado o benemérito Dr. Affonso Penna, o que, estamos certos, elevará o glorioso Estada dc Minas aos mais allos destinos.

Nesse simples o synthctlçó documento polilieo eslão afllrmados os princípios o as doutrinas que cou'limem o programam claro e sincero do partido constitucional mineiro, que, aceitando e defendendo a constiluição dc 2'i de fevereiro o todos os seus corolários, lula decisivamente pela llepublica Federativa Presidencial, pela autonomia c Integridade territorial do Eslado, mantendo a mais perfeita liar-monia c as mais cortílães relações com o governo da União, pelo respeito abso-luto á soberania dos poderes IraçadOS nas respectivas constituições.

Neslc momento affllclivo para as insti-lillçües, consola o coração dc todos OS patriotas ler documentos destes, onde a seriedade e sinceridade na exposição do pensamento polilieo corro 'espontânea e natural, indicando a fonte dc uma con-vicrão sincera o dc unia fé inabalável no futuro da Republica.

Os mineiros, que já gozam dc todos os bencllcios inhoroiites á nova forma de governo adoplada pela nação a 15 de novembro do 1889, devido cm grande parte ao critério c ao palriolismo oom que lém sabido escolher os depositários do podei*, estamos certos, não deixarão de eleger, por grande maioria, o illuslro republicano, qne lautos c lão assignalados serviços lem prestado ao Eslado de Minas o á llepublica, e quo no governo será o conliiiuailor da politica larga, fecuil/jf. o generosa do Dr. Al.nuso Penna.

Eis o seu Importante manifesto: Aos mineiros—Apresentado meu nome ao eleitorado para a elevada magistra-lura dc presidente do Esla In, pela espon-(anca iniciativa da maluria dos illustrcs senadores '2 deputados mineiros, podia considerar-nie desobrigado de fazer qual-quer declaração sobre lão monientoso assumpto, attciila a alta responsabilidade politica dos honrados cidadãos que sus-citaram minha oandldoiura.

Considerando, porém, a delicada st-' Inação politica ilo paiz na aclualidatlc, julgo dever dirigir algumas palavras ao eleitorado, fornecoiido-llio elementos para avaliai* as circuiiisiancias em t|ue me acho collocado c normas que pre-lendo seguir, caso aquclla para mim honrosa indicação mereça sua acquies' emeia.

O.s illustrcs congressistas, signatários do manifesto de 12 do dezembro, exage-rando sem duvida meus pequenos mero-cimentos c serviços, traçaram com mão dc mestre os princípios quo devem 'Ser seguidos por áquelles a quem cabo a tarefa dc governar em épocas calamitosas cnmo a actual, c dos quaes procurai não afastar-mo quando exerci o alto cargo dc governador do Minas, no difücil pc-rindo do inicio da llcpubiica.

A observância das leis e o respeito aos direitos de todos; a applicação econômica do produclo do imposto, que é o suor. do povo; a pratica dc uma política larga, sem preoecupações de cxclusivismo in-tolerante; o aproveitamento dos serviços dos bons cidadãos, .conforme seus mero-ciincnios o aptidões — são normas do governo quo devem ser sempre appli-cadas, maximò em épocas agitadas, comf a que atravessamos.

Quando mesmo essas normas não con ¦ respondessem ans meus sciilimnutos e intuitos, como correspondem, é olaro que essa observância se impõe linjo im-penosamente a quem governa, á vista das geraes o_ justas manifestações dc ap-plauso dn que a opinião dós mineiros tem cercado o aclual distineto presidente, que as põo om pratica com a sua coube-chia lealdade o desprendimento.

E' de boa politica manter c cultivar relações cordiacscom o governo da União e dos Estados, resguardando com o ma.-*'" ximo cuidado a autonomia mineira.

Ilo liinccionamcnto harmônico dos pe-deres federaes o esladoacs, girando cada um na esiiliera de sua soberania, (rapada na conslil icão federal e na do Estado, dependem a felicidade do povo o a ver-dado do systema federativo, que cm ho» bora o povo brazileiro adnplou.

Confiemos que a constituição rcpttblí-cana de 24 de fevereiro sairá victoriosa ila luta qui* infelizmente sc fero no solo ila palria o que seus princípios democra-ticos, loalinonlo appllcados pelos deposi-tarios dn poder, a quom o povo conferir o niondalo do governo nas urnas, condu-zirão o Brazil ao alto gráo dc progresso o felicidade, que almejam todos os pa-Iriotas.

O desenvolvimento dos serviços sabia- | mente organizados p«'Ia lei mineira, qncr os referentes á inslrucção, quer a estra-das do ferro, n já cm vias de execução, é dever quo se Impõe a quem quer quo seja collocado á frento «Ia administração. Na escolha o direcção do funeciona-llsmo ostadoal, com especialidade

"do pes-snal docente, deve ser afastado com cili-dado lodo o sentimento de partidarismo, para que essa nobre classe possa jbem desempenhar sua elevadíssima e diUlcU,

missão. ,y.

A organização forte e aulnnomica dada' pela constiluição c lei n. 2 aos poderes locaes lacilila sobremodo a missão do governo, no tocanlc a lão complexo o melindroso assuniplo, pedra angular das sociedades democráticas.

Só lhe cabe respeitar a acçao desses poderes, não lhes oreandoembaraços com Intervenção inopporluna c exorbitante das atlrlbiilç.ões governamentacs.

A solução da magna questão da intro-' diiccãn dc braços para a lavoura c de immlgrantes parao povoamento de nossas terras incu Ias, problema que lauto des-alia a allenção dos poderes públicos era paizes novos como o Brazil, tem seus li-ncameiitos lancailos na lei n. 32 o rc-spcclivos regulamentos. Não é possível deixar íiericlitar a nossa principal in-duslria, larga fonte onde o orçamento vai beber recursos para satisfação dos _en-cargos públicos, o que impõe o dever da procurar braços onde possam ser en-conirados cm coridlçOes razoáveis, e tudo leva a crer «pie imporlant«'S bencllcios S8 poderão obter da iminigração chinesa,

E' preciso, porém, u máxima cautela na cscnllia dos trabalhadores, para evitar o descalabro dessa esperança da lavoura mineira.

Para o povoamento do nosso vasto ter-rilorio cumpre promover e encaminhar a corrente iinuiigratoria das raças fortes o sãs da velha Europa, onde a população regorgila.

Eis cm traços largos o modo por quo encaro os negócios públicos dn Eslado.

A ambição dc poder é fraqueza de que não me acensa a consciência, pois fui croado e educado na escola essencial-mente mineira de considerar os allos cargos como postos reservados aos mais competentes, c não presumo muito de minhas forcas c canacidade.

Mas em qiiadras diffleeis como a actual, em que mais sc acccnluam os sacrifícios para quem exerce cargos públicos do grande responsabilidade, pouso nuc e dever de todos obedecer á vontade no-pular, quando reclame seus serviços pela» urnas livremente consultadas.

A d. cisão do povo mineiro, cujas tradi-ções gloriosas fazem o orgulho da Repu-blica, deve ser sempre acatada, como • mais acertada—Barbaccna, 18 de Jantírp ,de 1894—(.'/irijpím Jacques Dias Fortth

Referências

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