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TEXTO DE DIVULGAÇÃO. Resumo

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Academic year: 2021

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CREPOP - CFP/BRASIL. Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Pública/ CREPOP - Texto de divulgação. Brasília: Conselho Federal de Psicologia – CFP/BRASIL, 2007 (disponível em

http://crepop.pol.org.br)

TEXTO DE DIVULGAÇÃO

Resumo

O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas - CREPOP é uma conquista de todos(as) os(as) psicólogos(as). Todas as ações do Centro caminham na direção da referenciação da prática profissional, definindo diretrizes para os(as) psicólogos(as) do Brasil.

O CREPOP propõe que a Psicologia tenha um novo olhar em relação aos compromissos com os Direitos Humanos e com as Políticas Públicas. É tarefa também do CREPOP possibilitar um acesso maior da população à Psicologia.

No desenvolvimento dos seus objetivos, o CREPOP esta implementando algumas ações, como a identificação de oportunidades para a atuação de psicólogos(as) em novas áreas do espaço público; pesquisa com psicólogos(as) para identificar as áreas de maior interesse; parcerias entre esferas governamentais; disponibilização de banco de dados sobre políticas públicas no Brasil, dentre outras. O CREPOP hoje já está presente em 20 estados da Federação – por meio de 15 unidades locais distribuídas nos Conselhos Regionais de Psicologia - e isso possibilita um diálogo ainda mais intenso com os(as) psicólogos(as).

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Princípios

O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas - CREPOP é uma conquista de todos(as) os(as) psicólogos(as). Concebido como resultado de um processo coletivo e democrático, o CREPOP é um recurso do Sistema Conselhos que foi desenvolvido para dar conta de uma demanda da categoria, visando à formulação das referências para sua atuação profissional, numa perspectiva de promoção do Protagonismo Social da Psicologia. Como tal, o trabalho do CREPOP adota como fundamento, os preceitos internacionais dos Direitos Humanos; assim como defende, por meio de procedimentos e tecnologia desenvolvidos coletivamente, a participação direta dos diferentes atores sociais no exercício do Controle Social e na formulação das Políticas Públicas voltadas para o bem comum e para os interesses mais amplos da sociedade.

Finalidades

Este Centro surgiu para oferecer à Psicologia um novo olhar sobre os compromissos com as Políticas Públicas e com os Direitos Humanos. O CREPOP trás como principal propósito ampliar a atuação dos psicólogos e das psicólogas na esfera pública, expandindo a contribuição profissional da Psicologia para a sociedade brasileira e, consequentemente, colaborando para a promoção dos Direitos Humanos no país. Todas as ações do CREPOP caminham no sentido de dar referencias para a prática profissional, definindo diretrizes para os(as) psicólogos(as) do Brasil. É tarefa também do CREPOP promover um acesso maior da população aos serviços da Psicologia, entendendo que estes serviços, longe de se limitarem a um enfoque teórico em particular ou de se reduzirem a psicodiagnósticos e psicoterapias, podem incluir, por exemplo, a análise de processos institucionais, individuais e coletivos de subjetivação; ou ainda a elaboração de recursos de intervenção em situações educacionais ou sócio-educacionais para promover o bem estar dos sujeitos em todas as fases e dimensões de seu desenvolvimento.

Como forma de estruturar seu propósito, o CREPOP definiu os seguintes objetivos: Objetivo geral

Sistematizar e difundir os conhecimentos e as práticas psicológicas aplicados ao setor público estatal da prestação de serviços e do mercado profissional.

Objetivos específicos:

• Registrar a existência de competências acumuladas na profissão para o setor público estatal.

• Identificar oportunidades estratégicas de participação da Psicologia na prestação de serviços no âmbito das Políticas Públicas.

• Identificar as limitações tecnológicas presentes na atuação dos profissionais de Psicologia em Políticas Públicas.

• Apresentar propostas de ação profissional que respondam a demandas identificadas; • Promover o desenvolvimento do conhecimento sobre Políticas Públicas nos meios

acadêmico e profissional da Psicologia

• Construir e disponibilizar referências técnicas para o exercício profissional no âmbito das Políticas Públicas;

• Contribuir para a construção de Políticas Públicas humanizadas, fortalecendo a compreensão da dimensão subjetiva presente nestas políticas;

• Promover a interlocução da Psicologia organizada com os espaços de formulação, gestão e execução em Políticas Públicas.

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Estrutura e gestão

O CREPOP está organizado de maneira a inserir-se na estrutura do Sistema Conselhos.

Há uma instância de coordenação nacional, subordinada à diretoria do CFP, com unidades locais subordinadas às estruturas dos respectivos CRP’s. Em ambos os casos a equipe CREPOP é formada por um corpo político, e um corpo técnico. O primeiro é composto por um ou mais Conselheiro(a)s e deve garantir que sejam respeitadas as diretrizes políticas, relativas aos interesses da categoria e à defesa dos princípios éticos da Psicologia; o segundo, é composto por técnicos(as) especialistas no campo das Políticas Públicas, que ficam encarregados(as) de desenvolver e acompanhar os procedimentos ligados à metodologia de coleta e processamento da informação e da articulação com os atores do campo.

A integração entre técnicos(as) e Conselheiros(as) em cada unidade local é o principal fator para promover uma maior agilidade nas ações em cada unidade local e para o avanço do reconhecimento da Psicologia como ciência e profissão altamente relevante no campo das Políticas Públicas.

Posição do CREPOP na estrutura do Sistema Conselhos

O CREPOP foi levantado como proposta de gestão no Congresso Nacional da Psicologia e submetido à aprovação da Assembléia de Políticas Administrativas e Financeiras – APAF, na forma de projeto pela Gestão Executiva do CFP, que conta com acompanhamento do Conselho Consultivo.

Para estruturação do CREPOP foi constituída uma Coordenação Nacional — que recebe demandas da Gestão Executiva no Conselho Federal — e uma série de unidades locais, subordinadas aos respectivos Conselhos Regionais. Alguns Regionais contam com uma comissão ou Grupo de Trabalho em Psicologia e Políticas Públicas, os quais trabalham em articulação com a unidade local do CREPOP.

Gestão executiva do CFP Conselho consultivo Coordenação Nacional do CREPOP Unidade Local do CREPOP (15 unidades) Assembléia Política Administrativa e Financeira APAF - CFP

Congresso Nacional da Psicologia

Gestão dos Conselhos Regionais (CRP)

Comissão/Grupo Políticas Públicas

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Fluxo de demandas e informações do CREPOP no campo das Políticas Públicas

Inserida na estrutura do Sistema Conselhos, como um braço operacional, a Coordenação Nacional do CREPOP (1) sistematiza as demandas do CFP, estabelecendo diretrizes operacionais de busca e articulação para as unidades locais, definindo ferramentas e procedimentos para cada momento específico do processo, contando com a participação de especialistas da área, que colaboram em Grupos de Trabalho ou em consultas individuais.

As unidades regionais (2), por sua vez, articulam as diretrizes operacionais da Coordenação Nacional com demandas próprias do seu Conselho Regional, para isso, torna-se crucial a existência de uma Comissão (ou Grupo de Trabalho) de Psicologia e Políticas Públicas (3), com a qual a unidade local possa trabalhar conjuntamente para o levantamento de informações e para a abertura de interlocução com os diversos atores no campo das políticas públicas.

Destacam-se nesse campo, como principais interlocutores os(as) psicólogos que atuam nas diversas áreas das políticas públicas; as autoridades públicas responsáveis pela elaboração e gestão dessas políticas, além da legislação e outros documentos que estabelecem os marcos do Campo.

Deste diálogo se depreende um fluxo de informações (4) (ilustrados pelas setas de linhas azuis) que percorre o circuito inversamente, implicando uma série de processamentos que inclui a consulta pública e a análise especializada, indo da unidade local para a coordenação nacional e desta para o CFP (5), que

Gestão executiva do CFP Coordenação Nacional do CREPOP Unidade Local do CREPOP Comissão/Grupo Políticas Públicas Gestão dos Conselhos

Regionais (CRP) Legislação e outros documentos Levantamento de informações Gestores públicos Psicólogos(as) Especialistas e Consultore(as)

Campo das Políticas públicas

Referências e informações qualificadas 2 1 4 5 3 6

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Metodologia

O conjunto de ações desenvolvidas pelo CREPOP, considerando suas finalidades e a posição que ele ocupa no Sistema conselhos, está organizado em três diretrizes concebidas nacionalmente, mas abertas a variações em função das especificidades regionais, que são definidas por cada unidade local.

A primeira diretriz constitui-se no subprojeto “o CREPOP como Recurso de Gestão” – que busca implementar, no interior do Sistema Conselhos, uma maior apropriação dos conteúdos relativos às Políticas Públicas, por meio da sensibilização dos conselheiros para a importância do tema e de sua qualificação para transitar e interferir no campo; busca também um fortalecimento técnico e instrumental dos Recursos Humanos envolvidos na constituição do CREPOP e uma maior aproximação dos Conselhos com os formuladores e gestores das Políticas Públicas, para garantir uma participação mais efetiva da Psicologia nesses espaços.

A segunda diretriz define o subprojeto de “Pesquisa Permanente em Políticas Públicas” que visa à manutenção de um processamento constante das informações relativas à Psicologia no Campo das Políticas Públicas. Implicando a construção e atualização de um banco de dados para comportar informações georreferenciadas sobre profissionais de psicologia, legislações, documentos, programas e entidades que desenvolvem ações no Campo das Políticas Públicas. Essas informações darão subsídio às intervenções e à produção de documentos de referência para a atuação de psicólogos nesse campo. A terceira define o subprojeto de “Investigação da Prática Profissional” – que visa apreender o núcleo da prática profissional do psicólogos(as) considerando áreas específicas nas Políticas Públicas (áreas elencadas segundo critérios de tradição na Psicologia; abrangência territorial; existência de marcos lógico e legal e caráter social ou emergencial dos serviços prestados.

Uma vez definidas essas áreas, elas vêm sendo investigadas segundo um cronograma cíclico que envolve o levantamento de informações junto aos órgãos públicos pertinentes, sobre marcos documentais, sobre a distribuição regional dos psicólogos envolvidos nos programas; envolve a consulta direta a esses psicólogos por meio de duas atividades:

Reuniões específicas e Grupos focais

As primeiras são organizadas como encontros mais amplos, nos quais os(as) psicólogos(as) têm a oportunidade de tomar contato com autoridades e especialistas da área, ouvindo e falando sobre sua próprias experiências apresentando um panorama mais geral dos serviços e dos programas definidos nas políticas públicas; os Grupos focais são momentos de aprofundamento da pesquisa, quando os(as) profissionais podem falar de sua experiência, enfocando os aspectos mais práticos da atuação, enfoque teórico, pressupostos e dificuldades do cotidiano.

Questionário online

Além desse contato direto, os(as) profissionais da área investigada, durante um período de dois meses, podem participar virtualmente, por meio de um questionário disponível na Internet – que sofre alterações em função das especificidades de cada área, mas que, em síntese, está estruturado para abranger quatro aspectos da prática profissional:

1. Contexto de Atuação Profissional, visando identificar a esfera de ação do(a) psicólogo(a) em políticas públicas, o tipo de vínculo contratual e a remuneração, bem como obter informações gerais sobre objetivos, planejamento, monitoramento e avaliação dos programas, projetos e ações às quais pertença; 2. Populações Atendidas, visando obter informações descritivas das populações atendidas pelos programas, projetos e/ou ações às quais o(a) psicólogo(a) encontra-se vinculado(a);

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3. Métodos e Modos de Atuação Profissional, visando identificar a forma de atuação do psicólogo(a), se individual ou em equipe, as teorias, os métodos e procedimentos que embasam e orientam seu trabalho, assim como as atividades que desenvolve;

4. Opiniões sobre a Atuação Profissional em Políticas Públicas, visando apreender a percepção dos(as) psicólogos(as) em relação a seu grupo profissional e a outros grupos profissionais que atuam em políticas públicas.

As informações reunidas nessa investigação, no levantamento documental, nos contatos com autoridades e gestores, nos encontros com os(as) psicólogos(as) e nas respostas do questionário virtual, são reunidas em relatórios estatísticos e qualitativos, que são lidos e discutidos por grupos de especialistas e consultores que participam do processo de elaboração de documentos a serem disponibilizados para os profissionais e gestores interessados na temática.

Nesta etapa, deve-se destacar a parceria formada com a Fundação Getúlio Vargas, em equipe coordenada pelo Prof. Dr. Peter Spink, que vem avaliando a metodologia como um todo, para garantir maior aproveitamento dos resultados.

Esse longo processo garante que as informações reflitam a realidade da prática profissional e permite que o trabalho que vem sendo desenvolvido de modo pioneiro por muitos(as) psicólogos(as) possa ser compartilhado, criticado e melhorado, para uma maior qualificação da prática psicológica no âmbito das Poíticas Públicas.

Referências

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