Tribunal de Contas
Plano Anual de Atividades
(PAA 2017)
Plano Anual de Atividades
(PAA 2017)
FICHA TÉCNICA
Coordenação Geral: José Carlos da Luz Delgado - Presidente
Coordenação Técnica:
Mario Amaro Tavares - Coordenador da Área de Municípios e Escolas Secundárias
Alice Fonseca - Auditora Sénior II
Iolanda Fortes - Auditora Sénior II
Apoio Técnico:
Marta Neves – Diretora dos Serviços
Ana Furtado
- Coordenadora da Área dos IEAPP
Carla Bettencourt - Auditora Sénior III
David Rocha
- Coordenador da Área de Emissão do PCGE
Dulcelina Silva - Auditora III
Hélder Martins - Técnico Nível I
Henrique Silva - Auditor Sénior III
João da Cruz Silva - Coordenador da Fiscalização Prévia
Pedro Brito
- Coordenador do Núcleo das TIC
Raul Gomes
- Coordenador da Secretaria Judicial
Ulisses Cardoso - Auditor III
Apoio Informático:
Pedro Gomes - Assistente Técnico Nível VI
PROPRIEDADE: Tribunal de Contas
Tribunal de Contas de Cabo Verde
www.tribunalcontas.cv
Cidade da Praia – Cabo Verde
LISTA DE SIGLAS ... 8
I.
PARTE GERAL ... 10
1.1
Introdução ... 11
1.2 Sumário Executivo ... 14
1.3 Competências, Organização e Funcionamento ... 17
1.4 Objetivos Estratégicos ... 19
1.5 Ações de destaque: ... 23
1.5.1
Controlo e Responsabilização Financeira ... 23
1.5.1.1
Fiscalização Prévia ... 25
1.5.1.2 Fiscalização Sucessiva ... 26
1.5.1.3 Responsabilização Sancionatória e Financeira ... 28
1.5.2 Desenvolvimento de Projetos ... 30
1.5.2.1 Projetos financiados por parceiros ... 30
1.5.2.2 Projetos/ações desenvolvidas com recursos interno ... 35
1.5.3 Relações Internacionais ... 37
1.5.4 Recursos Humanos, Tecnológicos e Financeiros ... 38
1.5.4.1 Recursos Humanos ... 38
1.5.4.2 Recursos Tecnológicos ... 43
1.5.4.3 Recursos Financeiros ... 44
II.
PROGRAMAS DE FISCALIZAÇÃO, PLENÁRIO E DE GESTÃO ... 46
2.1 Fiscalização Prévia ... 47
2.2 Fiscalização Sucessiva ... 49
2.2.1 Parecer da Conta Geral do Estado ... 49
2.2.2 Municípios, suas Associações e Escolas Secundarias ... 57
2.2.3I.P.S.F.A, Embaixadas, Alfândegas Órgãos de Soberania e Partidos Políticos
... 64
2.3 Plenário ... 70
2.4 Secretaria Judicial ... 79
2.5 Serviços de Apoio – Gestão Corrente, Investimento e Desenvolvimento ... 81
Quadro I - Número de efetivos por função/atividades ... 39
Quadro II - Recursos Humanos - Capacitação e Assistência Técnica Diversa ... 41
Quadro III - Formações previstas para 2017 ... 42
Quadro IV- Orçamento da Despesa ... 45
AFROSAI
-
Organização Africana das Instituições Superiores de Controlo
AN
-
Assembleia Nacional
ARAP
-
Autoridade Reguladora das Aquisições Públicas
CE
-
Código de Ética
CG
-
Conta de Gerência
CPLP
-
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
CRCV
-
Constituição da República de Cabo Verde
CREFIAF
-
Conselho Regional de Formação das Instituições Superiores de
Controlo das Finanças Públicas da África Francófona e Subsariana
DAF
-
Diretora dos Serviços Administrativos e Financeiros
DLEOE
-
Decreto Lei de Execução do Orçamento do Estado
DST
-
Diretora dos Serviços Técnicos
ED
-
Estratégias de Desenvolvimento
GAO
-
Grupo de Apoio Orçamental
GRH
-
Gestão de Recursos Humanos
ICAT
-
Issai Compliance Assesment Tools
IDI
-
Iniciativa de Desenvolvimento da INTOSAI
IGF
-
Inspeção Geral das Finanças
IILP
-
Instituto Internacional da Língua Portuguesa
INPS
-
Instituto Nacional de Previdência Social
INTOSAI
-
Organização Internacional das Instituições Superiores de Controlo
I.P.S.F.A
-
Institutos Públicos, Serviços e Fundos Autónomos
ISC
-
Instituições Superiores de Controlo
ISSAI
-
Normas Internacionais das Instituições Superiores de Controlo
LEOE
-
Lei de Enquadramento do Orçamento do Estado
LOFT
-
Lei de Organização e Funcionamento do Tribunal de Contas
MP
-
Ministério Público
MVCIL
-
Missão de Verificação In Loco
NOSI
-
Núcleo Operacional da Sociedade de Informação
OE
-
Objetivos Estratégicos
OISC
-
Organização das Instituições Superiores de Controlo
ONG
-
Organizações não-governamentais
PE
-
Plano Estratégico
PIP
-
Programa de Investimento Público
PNUD
-
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
RH
-
Recursos Humanos
SAD
-
Sistema de Avaliação de Desempenho
SAI PMF
-
Ferramenta de Medição da Performance das Instituições Superiores
de Controlo
SCI
-
Sistema de Controlo Interno
SCQ
-
Sistema de Controlo de Qualidade
SIGOF
-
Sistema Integrado de Gestão Orçamental e Financeira
SISPAC
-
Sistema de Planeamento Acompanhamento e Controlo
SNP
-
Sistema Nacional de Planeamento
TC
-
Tribunal de Contas
TCCV
-
Tribunal de Contas de Cabo Verde
TCP
-
Tribunal de Contas de Portugal
TIC
-
Tecnologias de Informação e Comunicação
TL
-
Timor Leste
UAT
-
Unidades de Apoio Técnico
UNICV
-
Universidade de Cabo Verde
1.1 Introdução
O presente documento consubstancia o Plano Anual de Atividades do Tribunal de
Contas, TCCV, para o ano de 2017, em conformidade com a alínea c) do artigo 19º da Lei
de Organização e Funcionamento do Tribunal de Contas (LOFT), al. c) nº1 do artigo 1º
do Decreto-Lei nº47/89, de 26 de junho e bem assim com as orientações do Sistema de
planeamento, acompanhamento e controlo das atividades da instituição, SISPAC.
O TCCV dispõe atualmente de um novo Plano Estratégico para o período 2016-2019, de
um Plano de Tecnologia de Informação e Comunicação - (TIC) 2013-2016 e de um
Documento Estratégico de Gestão de Recursos Humanos 2015- 2016, tendo estes dois
últimos expirado em 2016.
Todavia, serão retomadas neste Plano, algumas ações que por razões financeiras não
puderam ser executadas no ano transato.
De realçar que em 2016 e na sequência da formação ministrada pelo CREFIAF, uma
equipa de Auditores do Tribunal realizou a sua primeira avaliação da conformidade do
TCCV às normas da INTOSAI, iCAT (ISSAI Compliance Assessment Tools), no que toca às
auditorias de conformidade e financeira. De acordo com o relatório produzido pela
equipa, foram identificadas as inconformidades às normas e recomendadas propostas
de
melhorias no quadro jurídico, institucional e nos processos/procedimentos de auditoria.
A par disso, decorre desde o mês de Dezembro, por iniciativa própria e no quadro da
implementação do SISPAC, a avaliação Institucional do TCCV de acordo com os
propósitos SAI PMF.
Por outro lado, o Governo saído das eleições de 20 de março do ano passado relançou
o processo da nova proposta da Lei de Organização e Funcionamento do Tribunal de
Contas, entretanto aprovada em Conselho de Ministros, e que poderá ser submetida,
ainda neste 1º Semestre, à Assembleia Nacional para aprovação.
A referida proposta de lei propõe o alargamento das competências do Tribunal e uma
nova forma de funcionamento da instituição, além de outras mudanças profundas nas
suas atribuições e competências.
Neste contexto de possíveis mudanças, o presente plano circunscreve as principais
linhas orientadoras definidas pela Direção para o ano de 2017, por forma a dar
continuidade às ações ainda não concretizadas, em complementaridade com o novo
plano estratégico, sem prejuízo da sua futura adaptação às alterações que se mostrarem
necessárias caso a lei em questão vier a ser aprovada pela Assembleia Nacional.
O Plano também promove a convergência de esforços para o alcance dos Objetivos
Estratégicos, tendo em atenção os indicadores de resultados e as iniciativas previstas no
Plano Estratégico Institucional 2016-2019, bem como a manutenção dos princípios
consagrados no Documento Estratégico de Gestão de Recursos Humanos, entretanto
expirado.
Assim, à luz dos dispositivos legais acima referidos pretende-se com o presente
documento:
Apresentar as atividades consolidadas do TCCV a serem desenvolvidas no ano
em curso, seguindo as diretrizes do SISPAC;
Promover o cumprimento da missão Institucional e dos objetivos estratégicos do
TCCV, definidos para o período de 2016 a 2019;
Introduzir melhorias de gestão identificadas no quadro das avaliações iCAT;
Facilitar a tomada atempada de medidas corretivas que se revelarem necessárias
no decurso do seguimento da sua implementação.
O PAA 2017 está dividido em duas partes, quais sejam:
I.
PARTE GERAL, que enquadra e contextualiza o referido documento, além de
resumir as principais ações de fiscalização, controlo e de responsabilização
financeira, os projetos de desenvolvimento e finalmente os recursos humanos,
tecnológicos e financeiros necessários para a implementação das atividades;
II.
ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO, PLENÁRIO E DE GESTÃO, que por sua vez está
subdividido em subcapítulos que desenvolvem os aspetos mencionados na parte
I, indicando nomeadamente os programas das unidades do TCCV.
A elaboração deste Plano obedece a metodologia prevista no Guia para o Planeamento,
Acompanhamento e Controlo das Atividades – SISPAC pelo que foram seguidos todos os
seus procedimentos. Assim, o processo teve início com a produção do despacho
nº08/2016, de 18 de outubro de S.Ex.ª o Senhor Presidente, que designa a equipa e fixa
as orientações sobre a elaboração do Plano de Atividades para o ano de 2017,
complementadas pelas instruções da direção.
Desse modo, o método participativo foi privilegiado através da disponibilização e
partilha com os coordenadores e técnicos de todos os modelos numa pasta de
“dropbox” para efeitos de preenchimento e consolidação das referidas contribuições.
1.2 Sumário Executivo
As Instituições Superiores de Controlo (ISC) são organizações que promovem a
transparência e a responsabilidade de prestar contas, asseguram a boa governação.
Para realizar essa importante missão devem contar com sistemas eficientes e eficazes
que lhes permitem traçar planos a curto prazo (Planos Anuais) e a longo prazo (Planos
Estratégicos).
Deste modo as ISSAI, recomendam um conjunto de práticas de planeamento que
passam nomeadamente pela:
1. Adoção de sistemas próprios de monitoramento das referidas atividades, sua
submissão ao Parlamento ou às entidades auditadas, conforme o caso, a fim de
garantir que as entidades auditadas sigam devidamente as suas observações e
recomendações”. (ISSAI 10:7);
2. Apresentação, anualmente, de um plano detalhando os projetos e atividades
relacionadas ou não com as auditorias previstas, os recursos humanos e
financeiros necessários, o cronograma, os produtos, os responsáveis pelos
projetos e riscos envolvidos, além de indicadores de desempenho que permitem
a medição dos resultados e produtos (SAI PMF, IDI Strategic Planning Handbook
for Supreme Audit Institutions);
É no cumprimento deste desiderato que o Tribunal de Contas de Cabo Verde (TCCV) vem
gradualmente adotando a prática de, periodicamente, definir as metas da Instituição e
estabelecer estratégias globais em consideração às recomendações acima referidas e
em observância aos seguintes dispositivos legais:
Lei nº72/VIII/2014 de 19 de setembro que cria e define as bases do Sistema
Nacional do Planeamento (SNP);
Decreto-lei (DL) nº58/2014, de 04 de novembro que estabelece os princípios
fundamentais reguladores do processo de avaliação de desempenho da
Administração Pública;
Resolução nº6/TC/2015, de 4 de junho, que regulamenta o sistema de avaliação
de desempenho para os funcionários e dirigentes de nível intermédio do TCCV;
Lei nº84/IV/93, de 12 de julho que regula a organização e funcionamento do
Tribunal de Contas.
Assim, o TCCV iniciou em 2015 a implementação do seu sistema de planeamento e
acompanhamento de atividades (SISPAC) com continuidade no ano de 2017
consubstanciado na elaboração do presente Plano Anual de Atividades que assenta nas
cinco prioridades estratégicas definidas no Plano Estratégico para o período 2016-2019:
Prioridade I- Quadro Legal e Regulamentar:
1. Promoção da aprovação da nova Lei de organização e funcionamento do Tribunal
de Contas;
2. Elaboração do Regimento do TCCV e atualização das Instruções de Prestação de
Contas;
3. Realização de iniciativas legislativas externas, visando incentivar os órgãos
competentes a procederem à adequação da Lei das Finanças Locais e da Lei de
Enquadramento Orçamental do Estado.
Prioridade II - Procedimentos e Processos:
1- Emissão do Parecer sobre a Conta Geral do Estado referente ao ano de 2014 e
2015;
2- Verificação interna de 85 (oitenta e cinco) contas de gerência
1;
3- Elaboração de 195 (cento e noventa e cinco) Relatórios;
4- Realização de auditorias a 10 (dez) entidades;
5- Atualização dos Manuais de auditoria, Manual de procedimentos de Recursos
Humanos, da DAF e elaboração do Guião de fiscalização prévia;
6- Seguimento à implementação do Sistema de controlo de qualidade (SCQ) e
realização de testes a 6 (seis) produtos;
7- Elaboração do Manual de comunicação.
Prioridade III- Pessoas:
1. Atualização do quadro de pessoal em função da aprovação ou não da nova LOFT;
2. Capacitação dos técnicos, adoção e implementação de políticas e medidas
relacionadas com a melhoria da gestão de recursos humanos.
Prioridade IV- Tecnologia:
1- Conclusão do Módulo de auditoria;
2- Estabilização do Módulo de tramitação de processos da Fiscalização prévia;
3- Consolidação e conclusão do Módulo de tramitação de processos da Fiscalização
sucessiva.
Prioridade V - Comunicação (Interna e Externa):
1- Realização de programas televisivos e promoção de encontros com a
sociedade civil em geral (órgãos de comunicação social, universitários,
representantes de ONG’s);
3. Emissão mensal do email marketing e a sua divulgação junto dos
jurisdicionados;
4. Encontros periódicos com órgãos de controlo interno;
5. Encontros internos periódicos de socialização e partilha de formação e
informações;
6. Formação aos Jurisdicionados e Jornalistas;
7. Realização de conferências de Imprensa.
1.3 Competências, Organização e Funcionamento
Nos termos do artigo 9º da Lei nº 84/IV/93, de 12 de julho, compete ao Tribunal de
Contas:
Dar Parecer sobre a Conta Geral do Estado;
Fiscalizar previamente a legalidade e a cobertura orçamental dos contratos
administrativos, dos documentos geradores de despesa ou representativos de
responsabilidades financeiras para as entidades referidas nas alíneas a), b) e c)
do nº 2 artigo 3º
2; demais documentos geradores de despesa ou representativos
de responsabilidades financeiras;
Julgar as contas dos organismos, serviços e entidades sujeitos à jurisdição do
Tribunal;
Fiscalizar a legalidade das despesas dos organismos, serviços e demais entidades
em regime de instalação.
Assim, uma das principais modalidades do controlo sucessivo do TCCV traduz-se na
fiscalização da execução do Orçamento do Estado, através da emissão do Relatório e
Parecer sobre a Conta Geral do Estado. Compete-lhe também o julgamento das contas
que a Lei mandar submeter-lhe, com o fim de apreciar a legalidade de arrecadação das
receitas e da realização das despesas, incluindo a apreciação da gestão
económico-financeira e patrimonial das entidades abrangidas.
No domínio da análise da Conta Geral do Estado, nos últimos anos o Tribunal tem
emitido um parecer, realizando simultaneamente o seguimento da execução do
Orçamento do ano em curso. Porém, este ano pretende-se emitir dois pareceres,
relativos aos anos de 2014 e 2015, isto de modo a colmatar o atraso verificado na
receção da conta de 2013, que foi já apreciada pelo Parlamento e que condicionou o
desenvolvimento dos pareceres subsequentes.
No quadro do julgamento, o Tribunal procede à verificação interna das contas de
gerência (VIC) que recebe de Instituições que a lei obriga a tal, e realiza auditorias
financeiras combinadas com auditorias de conformidade.
Para desempenhar as suas funções, o Tribunal conta com três Juízes Conselheiros, um
dos quais é o Presidente. Os mesmos reúnem-se semanalmente em plenário para julgar
as contas de gerência e apreciar ou aprovar documentos administrativos que a lei
considera da sua competência. Extraordinariamente pode o Tribunal reunir-se em
plenário, mediante convocação do presidente ou a pedido dos restantes juízes.
Em matéria de fiscalização preventiva, o Tribunal decide em conferência, para casos de
recusa de visto, sendo a competência para conceder o visto, de um juiz singular.
Nas suas reuniões plenárias, o Tribunal pode contar com a presença do representante
do Ministério Público que também intervém nos processos de fiscalização prévia.
Porém, desde 04 de setembro de 2015 que o mesmo não se faz presente nas sessões
plenárias, mas recebe os processos para vista.
Além da Secretaria Judicial que apoia na execução das decisões dos juízes Conselheiros,
o corpo de juízes do Tribunal dispõe dos seguintes serviços de apoio:
1. Direção dos Serviços Técnicos, que por sua vez é composta das unidades de
fiscalização prévia e sucessiva, estando esta última organizada em 3 (três) áreas
responsáveis pelos seguintes serviços:
Parecer sobre a Conta Geral do Estado;
Institutos, Fundos e Serviços Autónomos, Embaixadas, Alfândegas e
Partidos Políticos;
Municípios e Escolas secundárias
2. Direção dos Serviços Administrativos e Financeiros que integra: Contabilidade,
Finanças e Património, Recursos Humanos, Núcleo de Informática,
Comunicação, Controlo de Qualidade e Apoio Operacional.
1.4 Objetivos Estratégicos
O Plano Estratégico do TCCV definido para o triénio 2016-2019, surgiu na sequência da
avaliação do Plano Estratégico anterior, que conforme avaliação feita, foi concretizado
em cerca de 67%.
Neste sentido, o mesmo definiu como Visão, Missão, Valores e Objetivos Estratégicos
do Tribunal de Contas os abaixo indicados:
Por forma a dar resposta a estes objetivos e considerando as estratégias de
desenvolvimento institucional em curso, são fixados os seguintes Objetivos, Indicadores
•Promover e garantir a excelência e a
transparência na gestão das Finanças Públicas, de forma eficaz, no tempo certo e a um custo otimzado.
VISÃO
•Zelar pela boa prestação de contas, pela promoção da cultura de integridade, responsabilidade e transparência como formas de otimizar a utilização dos recursos públicos.
MISSÃO
•Ética, rigor e eficácia na utilização dos recursos públicos;
•Efetividade da ação individual e coletiva para atingir a eficiência máxima; •Independência e
colaboração em defesa do bem comum;
•Justiça e igualdade de tratamento em tempo útil
e legalmente estabelecido; •Profissionalismo compatível com o desenvolvimento pessoal e institucional. VALORES
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
•OE1 - Otimizar o desempenho do Tribunal de Contas na fiscalização Prévia no que se refere ao seguimento das recomendações;
•OE2 - Otimizar o desempenho do Tribunal de Contas na fiscalização sucessiva no que se refere ao seguimento das recomendações;
•OE3 - Melhorar o desempenho do Tribunal de Contas na emissão do parecer sobre a conta geral do Estado em termos de tempo e qualidade analítica;
•OE4 - Melhorar a eficiência global nos processos de submissão, análise e julgamento de contas de gerência e seguimento das recomendações e decisões;
•OE5 - Dotar o Tribunal de Contas dos recursos humanos, tecnológicos e organizacionais que lhe permitam cumprir a sua missão de forma cada vez mais eficiente.
Objetivos Estratégicos
Objetivos Operacionais
Indicador (es) Meta(s)
M e lh o rar o d e se mp e n h o d o TC C V n a e mi ssão d o PC GE , e m te rmo s de te mp o e q u al id a d e an al íti ca:
Analisar as Contas Gerais do Estado de 2014 e 2015 e emitir os correspondentes pareceres;
Assegurar a máxima divulgação dos pareceres através de múltiplas plataformas (site, redes sociais, e-mailing, imprensa, resumo, entre outros).
Data de aprovação dos PCGE 2014 e 2015; Prazo de emissão do PCGE 2014 e 2015
N.º de email marketing sobre o PCGE divulgados
Nº de conferência de imprensa realizado. Nº de plataformas em que são divulgados os Pareceres abril e dezembro 09 meses 4 2 4 Objetivos Estratégicos Objetivos
Operacionais Indicador (es) Meta (s)
O ti mi zar o d e se mp e n h o d o TC C V n a f isc al izaçã o p ré via n o q u e se r e fe re ao se gu ime n d as r e co me n d aç õ e s:
Trabalhar a montante para que o número de processos de pedidos de fiscalização prévia devolvidos não ultrapasse os 10% do total;
Reforçar o mecanismo de acompanhamento dos processos devolvidos e das recomendações e reforçar medidas sancionatórias
Nº de Auditorias de Recursos Humanos e a Sistemas
de Controlo Interno de Escolas Secundárias. 3
N.º de medidas de sensibilização (Email Marketing)
sobre a Fiscalização Prévia 4
Prazo de realização de Auditoria de seguimento dos atos e contratos cujos vistos foram recusados pelo TCCV
31 de julho
N.º de Guião de fiscalização prévia; 1
N.º Manual Procedimento RH 1
% de aumento dos contratos de aquisições públicas
submetidos à fiscalização prévia; 10%
% de aumento dos contratos de empréstimos submetidos à fiscalização prévia
Data de conclusão de relatórios de seguimento dos atos e contratos cujos vistos foram recusados pelo TCCV.
Dia 5 de cada mês
% de aumento dos contratos de empréstimos
submetidos à fiscalização prévia 100%
Objetivos Estratégicos
Objetivos Operacionais
Indicador (es) Meta (s)
M e lh o rar o d e se mp e n h o d o Tr ib u n al d e C o n tas n a f is cal izaçã o su ce ssi va, n o q u e se r e fe re ao te m p o d e an ál ise e ju lg ame n to d e c o n tas d e g e rê n cia:
Assegurar que 90% das entidades jurisdicionadas submetem as respetivas contas de gerências atempadamente.
Reduzir a média de horas de trabalho por relatório analisado.
Taxa de prestação de contas de gerência referentes
à 2016 95%
Taxa de aplicação de sanções às entidades em
incumprimento pela não prestação de contas 75%
Taxa média de horas de trabalho . 5%
Taxa de análise de endividamento nas contas de
gerência 70%
Número de Contas de Gerência analisadas e verificadas internamente (VIC)
85 (25: Mun; 60:
Inst.)
Número de Relatórios elaborados
195 (95: Mun; 100:
Inst.)
Percentagem de CG das Escolas Secundárias
verificadas e analisadas 20%
Número de auditorias realizadas às entidades
identificadas no plano. 10
Número de contas julgadas 67
Percentagem de decisões do Tribunal submetidos á
execução 100%
Percentagem de cumprimento dos despachos de
citação proferidos 100%
Percentagem de cumprimento dos despachos de
notificação proferidos 100%
Percentagem de contas de gerência de 2012 julgadas em relação ao total previsto para julgamento (67).
Objetivos Estratégicos
Objetivos Operacionais (a) Indicador (es) Meta(s)
D o tar o Tr ib u n al d e c o n tas d o s r e cu rso s hu man o s, te cn o ló gic o s e o rg an izaci o n a is qu e lh e p e rmi tam c u mp rir a sua mi ssão d e f o rm a cad a v e z mai s e fic ie n te
Diligenciar no sentido de conseguir aprovação da proposta de Nova Lei Orgânica do Tribunal de Contas
Dotar o Tribunal de processos e procedimentos eficientes, uniformes, cada vez mais transparentes e compreensíveis para todos os atores relevantes
Nº de diligências (reuniões, telefonemas, ofícios, pareceres, etc.)
4 1 31 de julho 1 1 N.º de Regimento do TCCV;
Prazo de aprovação de proposta de simplificação e agilização de tramitação de processos.
N.º de Guião de fiscalização prévia; N.º Manual Procedimento RH Nº de relatórios sobre jurisprudência do Tribunal partilhado
4
Número de processos do TCCV testados no sistema de controlo de qualidade
6
Prazo de correção das potenciais falhas do SCQ
31 de julho
Data de atualização do sistema de controlo de qualidade em função da aprovação da nova Lei
01 de dezembro
Data de socialização interna do SISPAC 04 de abril
Nº de Relatórios de seguimento das atividades
4
Data de conclusão da avaliação SAI
PMF 31 de maio
Data de preparação do Plano de Atividades 2018 (despachos, orientações e relatórios concernentes ao PAA e RAA)
20 de setembro
Melhor comunicação Interna e Externa
Prazo de elaboração e implementação de programa visando manter um ambiente laboral sadio e estimulante
10 de março
N.º de atividades para assinalar datas
comemorativas realizadas 2
Percentagem de programas de rádio e televisão emitidos em relação ao programado
95%
Percentagem de encontros com utentes em geral realizados (jurisdicionados, órgãos internos de controlo, universidades, Parlamento, cidadãos) em relação ao programado
90%
Número de encontros de socialização
1.5 Ações de destaque:
Para se garantir a melhoria contínua da eficácia da atuação do TCCV no alcance dos seus
objetivos estratégicos destacam-se, nos pontos que se seguem, as ações de maior
relevância:
1.5.1 Controlo e Responsabilização Financeira
No âmbito da competência para a fiscalização preventiva das despesas públicas, o TCCV
exerce o controlo da legalidade administrativa e financeira dos atos do Estado e de
outros entes públicos, expresso na aposição ou recusa do visto, de acordo com o artigo
1º do Decreto-Lei nº46/89, de 26 de junho.
Ainda, segundo o artigo 5º do diploma atrás citado, o visto constitui o requisito de
eficácia dos atos e contratos sujeitos a fiscalização preventiva do TCCV ().
O Plano Estratégico 2016-2019 fixou o objetivo de otimizar o desempenho do Tribunal
de Contas na fiscalização prévia no que se refere ao seguimento das recomendações,
através das seguintes metas:
Organizar e sistematizar a jurisprudência do Tribunal no sentido de
harmonizar as decisões dos juízes a partir de 2017;
Trabalhar a montante para que a partir de 2017 o número de processos
de pedidos de fiscalização prévia devolvidos não ultrapasse os 10% do
Total;
Reforçar o mecanismo de acompanhamento dos processos devolvidos e
das recomendações e reforçar medidas sancionatórias.
No quadro da sua competência sancionatória, o TCCV pode aplicar multas, pela
publicação no Boletim Oficial de ato sujeito à sua fiscalização sem ter sido previamente
visado ou pela execução de ato ou contrato que deveria ter sido previamente submetido
a visto do Tribunal (alínea i e j) do nº1 do artigo 35º da Lei nº 84/IV/93, de 12 de julho).
Por força da Lei nº 84/IV/93, de 12 de julho, o Tribunal de Contas exerce também o
controlo sucessivo emitindo o Parecer sobre a Conta Geral do Estado, julgando as contas
dos organismos, serviços e entidades sujeitas à sua jurisdição e fiscalizando a legalidade
das despesas dos organismos, serviços e demais entidades em regime de instalação.
Compete-lhe segundo o estipulado na alínea d) do artigo 35º da Lei nº 84/IV/93, de 12
de julho a aplicação de multas pela falta de apresentação de contas nos prazos legal ou
judicialmente fixados.
Segundo o artigo 36º da LOFT, em caso de alcance ou desvio de dinheiros ou outros
valores, ou de pagamentos indevidos, o Tribunal de Contas pode condenar os
responsáveis a repor nos cofres do estado as importâncias abrangidas pela infração, sem
prejuízo de efetivação da responsabilidade criminal e disciplinar a que eventualmente
houver lugar. A aplicação de multas não impede que se efetive, em simultaneidade, as
reposições devidas.
De acordo com os artigos 4º e 10º do Decreto-lei nº 33/89, de 03 de junho, o prazo para
apresentação das contas é de 6 meses contados do último dia do período a que dizem
respeito e o prazo para julgamento das contas é de um ano. Assim, no corrente ano, o
TCCV deve analisar e julgar as contas de 2015 e 2016.
Na opinião dos Jurisdicionados relativamente à atuação do Tribunal, este deve entre
outros:
Reforçar a sua ação de fiscalização e controlo, penalizando os responsáveis,
principalmente nos casos de reincidência;
Ter uma abordagem mais proactiva e orientadora;
Harmonizar e uniformizar os procedimentos e interpretações;
Continuar os esforços de apresentação tempestiva da emissão do Parecer sobre
a Conta Geral do Estado.
Ao longo dos últimos anos o Tribunal vem enfrentando atrasos na verificação e
julgamento das contas de gerência. Neste aspeto, registaram-se avanços consideráveis,
isto na sequência de implementação do projeto dos atrasados.
Neste sentido, atualmente as contas a serem analisadas referem-se ao ano de 2015,
havendo ainda relatórios a serem elaborados respeitantes ao ano de 2007.
A par disso, atendendo às limitações acima referidas e considerando os objetivos e as
metas estabelecidos no PE e as respetivas prioridades, o TCCV pretende desenvolver em
2017 as ações abaixo indicadas:
1.5.1.1 Fiscalização Prévia
Auditoria de seguimento dos atos e contratos cujos vistos foram recusados pelo TCCV;
Elaboração e divulgação de medidas de sensibilização e de informação (Email Márketing) sobre a fiscalização prévia;
Controlo e Sancionamento dos processos publicados sem submissão ao visto a que estavam sujeitos;
Organizar e sistematizar as decisões do Tribunal de modo a facilitar a sua harmonização;
1.5.1.2 Fiscalização Sucessiva
Quanto à Fiscalização Sucessiva destacam-se:
Parecer sobre a Conta Geral do Estado:
Além disso, prevê-se a intensificação das relações com a Comissão Especializada de
Finanças e Orçamento da Assembleia Nacional, através de encontros de trabalhos e
audição parlamentar. Esta prática contribuirá para a melhoria dos trabalhos levados a
cabo pela Comissão Especializada da Assembleia Nacional. As ações a serem
desenvolvidas estão devidamente evidenciadas na Parte II do presente plano.
Verificação Interna de Contas de Gerência:
Para o ano de 2017, a VIC irá incidir fundamentalmente nas contas de gerências de 2015
com os respetivos relatos concluídos. No que tange à elaboração dos relatórios
prevê-se dar prioridade aos processos com mais antiguidade, de modo e evitar eventual
prescrição dos processos.
Entrega dos Pareceres da Conta Geral do Estado de 2014 e 2015 à Assembleia Nacional 31 de maio e 31 de dezembro, respetivamente;
Verificação in loco ao Sistema de Controlo Interno do INPS;
Neste particular, o plano prevê:
Para efeito de prestação de contas prevêem-se as seguintes atividades:
Realização de ações de formação aos jurisdicionados, designadamente Escolas
Secundárias e Institutos Públicos;
Aperfeiçoamento do mecanismo de controlo de qualidade dos processos das
contas de gerência submetidas ao julgamento do TCCV, através de
implementação de um conjunto de requisitos básicos para a sua aceitação. Tais
requisitos serão divulgados aos jurisdicionados após a capacitação interna dos
técnicos da Secretaria.
Auditorias
Para o ano de 2017 serão realizadas auditorias ao Sistema de Controlo Interno da UNICV,
Policia Nacional, Embaixada de Cabo Verde em Lisboa, Embaixada de Cabo Verde em
Berlim, Escolas Secundárias de Chão Bom, Picos e Cónego Jacinto.
Análise de 85 contas de Gerência e elaboração dos respetivos relatos;
Elaboração de 195 Relatórios ;
Fiscalizar pelo menos 70% dos empréstimos contraídos pelos Municípios;
Análise dos relatórios de inspeção dos órgãos de controlo interno, designadamente da ARAP e IGF.
No âmbito da emissão do Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2015, serão
realizadas as verificações in loco ao Ministério das Finanças e INPS.
Contando com a possível aprovação da nova Lei de Organização e Funcionamento do
Tribunal de Contas, será realizada uma ação de formação sobre auditoria financeira às
empresas públicas, seguida de uma auditoria piloto a uma empresa pública, no quadro
do projeto Pro-Palop.
No âmbito da integração do Tribunal de Contas de Cabo Verde no Conselho de Auditores
Externo da União Africana, o plano prevê a participação do Tribunal de Contas na
realização de uma auditoria financeira à União Africana às suas contas do ano de 2016.
Ainda no quadro da cooperação com o Instituto da Língua Portuguesa (IILP) será
realizada uma auditoria financeira às contas desta instituição referente ao ano de 2016.
1.5.1.3 Responsabilização Sancionatória e Financeira
Enquanto órgão supremo de fiscalização da legalidade e regularidade das despesas
públicas, o Tribunal de Contas detém, nos termos do art.º 219º da CRCV, conjugado com
o art.2º da Lei nº 84/IV/93, de 12 de julho, competências para fiscalizar, julgar atos e
contratos de entidades sujeitas à sua jurisdição e de efetivar responsabilidades
financeiras, sancionatória e reintegratória, pelo incumprimento da legalidade.
Compete-lhe ainda julgar, de acordo com o nº 3 do artigo 15º da LOFT:
a) Os processos para aplicação de multas e outras penas decorrentes de
responsabilidade por atos financeiros;
b) Os processos de fixação de débito dos responsáveis quando haja omissão de
contas;
c) Os processos de impossibilidade de julgamento de contas;
d) Os embargos à execução dos seus acórdãos ou decisões;
e) Os processos de anulação das suas decisões ou acórdãos já transitados em
julgados, proferidas em matéria de contas;
f) As contas cujo julgamento, em 1ª instância, não pertença, por lei, a qualquer
outra entidade.
De acordo com os artigos 35º e 36º da Lei nº 84/IV/93, de 12 de julho, conjugados com
os artigos 8º e 9º do Decreto-lei nº 33/89, de 03 de junho, o TCCV pode aplicar sanções
(multas e reposições), sendo a execução das decisões da responsabilidade do Tribunal
Fiscal Aduaneiro.
Assim, de entre outras medidas, o Tribunal tem investido na organização da Secretaria
Judicial. É neste sentido que no corrente ano, e de acordo com o SISPAC, o Plano
contempla uma proposta das atividades do Plenário, prevendo:
Além disso e conforme se refere mais adiante, em articulação com as unidades de apoio
na análise das contas de gerências, o plano da Secretaria Judicial contempla a
interpelação das entidades cujos processos não foram submetidos a visto e as que se
encontrarem na situação de incumprimento por falta de prestação de contas.
O plano também pretende contemplar o reforço na execução das suas decisões
prevendo o envio ao Tribunal Fiscal para efeitos de execução, todos os acórdãos
condenatórios nos casos da falta de pagamento voluntário.
Julgamento de 67 Contas de Gerência correspondentes aos anos 2007 a 2013, sendo 6 referentes ao ano de 2012;
Julgamento das contas de gerência de 2007, que se encontram em risco de prescrição;
Aplicação de multas e fixação de débitos às entidades com contas de 2015 em atraso e que nunca prestaram contas.
Importa observar que um dos riscos eminentes na fixação das metas quanto ao número
de contas julgadas é a ausência de um representante do Ministério Público permanente
junto do Tribunal de Contas. Para tal, o plano contempla ações de sensibilização junto
das autoridades competentes.
1.5.2 Desenvolvimento de Projetos
O Tribunal vem contando com importantes apoios de parceiros no quadro de Projetos
de Desenvolvimento estruturados. Simultaneamente, e com os seus próprios recursos
humanos e financeiro, a Instituição vêm realizando ações que visam a capacitação
técnica e Institucional, referidos no seu plano Estratégico 2016-2019.
1.5.2.1 Projetos financiados por parceiros
Para o ano em curso estão previstos financiamentos para 3 (três) importantes projetos
financiados pela União Europeia e Instituto Camões, que contemplam as ações que se
indicam a seguir:
Projeto de Apoio à cooperação Técnica e Cultural para o Reforço do Controlo e
Fiscalização da Utilização dos Recursos Públicos
Este projeto é financiado pelo Instituto Camões, orçado em 1.824.790$00 e visa
promover e garantir a excelência e a transparência na gestão das finanças públicas,
reforçando a competência técnica e institucional do Tribunal de Contas de Cabo Verde
e viabilizando a sua cooperação com o Tribunal de Contas de Portugal. Para o ano em
apreço, o presente Plano de atividades propõe:
Projeto de Reforço da Capacidade Inspetiva do Tribunal de Contas
Este projeto é financiado pela União Europeia, no valor de 7.873.292$00, e executado
diretamente pelo Tribunal de Contas sob a supervisão do Ordenador Nacional. O mesmo
visa melhorar a qualidade de gestão das finanças públicas no que respeita à execução
orçamental e auditoria externa, através da capacitação do reforço da capacidade do
Tribunal de Contas.
Em 2017 estão previstas as seguintes ações:
Conceção de spots televisivos, folhetos, desdobráveis como campanha de informação da opinião pública sobre a nova Lei Orgânica
Estabilização do módulo de Tramitação processos da Prévia;
Contratação de Consultoria para rever e atualizar os diversos instrumentos do TCCV resultantes da aprovação da nova LOFT - Regimento do Tribunal de Contas e do Funcionamento das Secções; Regulamento do Cofre.
Aquisição de livros para a biblioteca do TCCV
Impressão dos PCGE 2014 e 2015
Atualização dos Manuais de Auditoria do TCCV conforme as ISSAI
Consultoria para desenvolver e implementar um plano de melhoria da comunicação com a sociedade civil
Atualização em função da aprovação da LOFT, das Instruções de Prestação de Contas e do PCGE, e impressão e edição em brochura.
Formação em ISSAI Auditoria de Conformidade e Auditoria Financeira
Formação sobre Auditoria dos RH
Formação sobre Excel Avançado
Formação sobre Contabilidade Geral e Fiscalidade
Formação em matéria de Fiscalização Preventiva em função da nova LOFT
Assistência Técnica para elaboração das Normas de Qualidade do PCGE
Troca de experiências com o TCPnos domínios da fiscalização prévia, gestão de património e contabilidade.
Projeto para o Reforço das Competências Técnicas e Funcionais para o Controlo
das Finanças Públicas nos PALOP e em Timor-Leste (Pro PALOP-TL ISC)
Este Projeto é financiado pela União Europeia e gerido pelo PNUD. Visa melhorar e
tornar mais eficaz o controlo externo político, judicial e civil das finanças públicas nos
PALOP e em TL para uma utilização mais eficiente e eficaz dos recursos públicos. Em
2017, o Tribunal de Contas beneficia das seguintes ações:
Finalização e operacionalização do sistema módulo de auditoria.
Formação no domínio da fiscalidade e os respetivos tratamentos contabilísticos e
administrativos, com enfoque na interligação entre o processo contabilístico e as incidências fiscais para uma fiscalização adequada.
Formação dos técnicos e Juízes do TCCV no domínio da Ética e Deontologia Profissional na Auditoria Pública.
Processo inclusivo e participativo para recolha de subsídios e informação ao público sobre os princípios éticos e de deontologia profissional no domínio da auditoria pública e do controlo externo.
Avaliação independente e Workshop de socialização das recomendações e reprodução/edição das recomendações.
Capacitação e formação on-the-job para a implementação do sistema de controlo de qualidade do Parecer sobre a CGE e do Plano e Relatório de Atividades do TCCV.
Restituição e socialização sobre a aplicação dos novos manuais de procedimentos e das instruções do TCCV e definição dos ajustamentos.
1.5.2.2 Projetos/ações desenvolvidas com recursos interno
Conforme se pode verificar dos mapas constantes da II parte do plano, todas as
unidades, além de realizarem ações de controlo, também estão envolvidos em ações
que visam a capacitação técnica e institucional. Para 2017, destacam-se as seguintes
ações:
Elaboração do manual da tramitação de processos de Gestão de Recursos Humanos.
Elaboração de email-marketing.
Organização e sistematização das decisões do Tribunal de modo a garantir a sua harmonização.
Restituição de formações recebidas.
Encontros de aproximação com a comissão especializada.
Encontros com órgãos de controlo Interno.
Ainda no domínio da gestão dos recursos, considerando que o Tribunal desenvolveu um
documento estratégico de Gestão de Recursos Humanos para os anos 2014 a 2016 que
contempla atividades que ainda não foram concretizadas e que pretendesse dar
resposta às iniciativas previstas no plano Estratégico em vigor, desenvolvendo as
seguintes ações:
Elaborar um mapa previsional de necessidades atuais e futuras, em termos de quantidade, perfil, competências e formações;.
Preparar um plano de contratação, incluindo estimativa de impacto orçamental e incorporar nas propostas anuais para o orçamento do Estado durante o periodo;
Realizar uma avaliação alargada das competências atuais em cada função e comparar com as competências necessárias
Elaborar um mapa previsional de necessidades atuais e futuras, em termos de quantidade, perfil, competências e formações.
Preparar um plano de contratação, incluindo estimativa de impacto orçamental e incorporar nas propostas anuais para o orçamento do Estado durante o periodo.
Realizar uma avaliação alargada das competências atuais em cada função e comparar com as
competências necessárias.
Definir mecanismos de seguimento e avaliação das competências, formações e ambiente
interno.
Fazer uma análise exaustiva ao sistema de avaliação de desempenho existente, discutir internamente, socializar o novo sistema e implementar plano de formação.
1.5.3 Relações Internacionais
A nível internacional, o Tribunal de Contas mantém relações de cooperação com
Instituições congéneres, pertencentes às Organizações Superiores de Controlo de que é
membro, designadamente INTOSAI, AFROSAI, CREFIAF e OISC/CPLP.
Ainda neste quadro o Tribunal de Contas de Cabo Verde em 2014 foi designado, para
juntamente com as Instituições Superiores de Controlo da República da África do Sul, da
Argélia, do Uganda e da Guiné Equatorial, integrar o Conselho de Auditores externo da
União Africana.
Por outro lado e para melhor se capacitar no exercício da sua missão, a Instituição tem
mantido importantes relações de cooperação com parceiros, tais como a União
Europeia, o PNUD, o Instituto Camões, o IDI permitindo deste modo o intercâmbio de
experiencias com os seus congéneres, de que se destacam os da CPLP.
Também, no quadro do controlo da execução do Orçamento Geral do Estado, a
Instituição tem mantido contatos com os parceiros do Grupo de Apoio Orçamental, GAO
o que tem sido um elemento importante na sensibilização dos órgãos nacionais para a
aprovação da nova Lei de Organização e Funcionamento do Tribunal.
Assim, para o corrente ano prevê-se a participação do Tribunal, nos seguintes eventos:
1. Conselho de Auditores Externos da União Africana;
2. Grande conferência sobre o controlo externo das Finanças Públicas nos PALOP e
em Timor Leste;
3. Encontros de Chefes das ISC para trabalhos preparatórios sobre os Temas da
OISC/CPLP;
4. Seminário OISC/CPLP na região Autónoma Madeira - Portugal;
5. Fórum das ISC com funções Jurisdicionais no âmbito da INTOSAI, Turquia 2017;
6. Apoio ao Tribunal de Contas de São Tomé e Príncipe para elaboração do Manual
de Procedimentos da DAF.
7. Participação do TCCV no programa de desenvolvimento das capacidades do IDI
para os ISC do CREFIAF.
1.5.4 Recursos Humanos, Tecnológicos e Financeiros
A concretização do Plano estratégico conta com os recursos que se descreve a seguir:
1.5.4.1 Recursos Humanos
a) Funcionários em exercício de funções por grupo profissional/carreira/função
Durante o ano de 2017, o TCCV contará com 49 efetivos distribuídos conforme o quadro
que se segue:
Medida: unidade
Grupo de pessoal Carreira/categoria
Gabinete do Presidente Função/Actividade Efectivo Total Administração e Direcção Controlo Prévio Controlo Sucessivo Secretaria Judicial Planeamento Qualidade e Controlo Sistemas e tecnologias de informação Gestão de recursos (Contabilidade, Recursos Humanos +Patrimoniais) Outros Tribunal
de Contas Magistratura Juízes 3 3
Gabinete do Presidente Quadro Especial Assessor — — — — — — — Director de Gabinete — — — — — — — Secretaria 1 — — — — — — — 1 Condutor 1 — — — — — — — 1 Total 2 2 Direcção Geral Dirigentes e coordenadores Director-Geral Director de serviços 1 1 Coordenadores 1 3 1 1 6
Do total, quantos do quadro especil 7
Auditor Especialista III
Auditor Especialista II
Auditor Especialista I
Auditor Senior III 1 1 2
Auditor Senior II 2 2 4
Auditor Senior I 1 1
Auditor III 1 3 2 6
Auditor II 3 3
Grupo de pessoal Carreira/categoria do Presidente Função/Actividade Total Direcção Geral Oficial de justiça
Oficial de Diligencias nivel III 2 2
Oficial de Diligencias nivel II
Oficial de Diligencias nivel I
Escrivão de Direitto nivel III
Escrivão de Direitto nivel II 1 1
Escrivão de Direitto nivel I
Secretário Judicial nivel III
Secretário Judicial nivel II
Secretário Judicial nivel I
Regime geral Técnico 1 1 Assistente Técnico 1 1 2 Apoio Operacional 2 2 Total 1 5 20 5 1 3 3 6 44 TOTAL GP e DGTC 2 1 5 20 5 1 3 3 6 46 TOTAL TC, GP e DGTC 5 1 5 20 5 1 3 3 6 49
b) Contratação de peritos
Além dos efetivos que são suportados no quadro do orçamento de funcionamento do
Tribunal, o plano conta com mais 15 (quinze) consultores suportados pelo orçamento
de investimentos, sendo 2 (dois) do TCP, 6 (seis) consultores internacionais e 7 (sete)
nacionais para apoiar na formação, conforme os quadros que se seguem:
Quadro II - Recursos Humanos - Capacitação e Assistência Técnica Diversa
Medida: unidade Ações/projetos Consultores Internacionais Assistência Técnica do TCP Consultores Nacionais C o n tr ataç ão d e Pe rito s
Novo Código de Contratação Pública 1
Direito Financeiro e Fiscal 1
Direito Processual Civil 1
Gestão e Avaliação de Projetos de investimentos 1
Excel avançado 1
Liderança e Técnicas de Comunicação 1
Contabilidade Geral e Gestão do orçamento por resultados 1 Formação no domínio da auditoria ao setor empresarial do
Estado de acordo com a nova legislação 1
Seminário de capacitação para elaboração participada da estratégia do TCCV para auditar o setor empresarial do Estado
1 Capacitação e formação on-the-job para a implementação
do sistema de controlo de qualidade do PCGE e plano e relatórios de atividades do TCCV
1 Seminário de restituição e socialização sobre aplicação de
novos manuais de procedimentos e das instruções do TCCV e definição dos ajustamentos
1 Formação no domínio da fiscalidade e tratamento
contabilístico e administrativo 1
Formação dos Técnicos e juízes do TCCV no domínio da
Ética e Deontologia Profissional na Auditoria Pública 1
Formação aos Jurisdicionados (Escolas Secundárias) 1
Formação aos Jurisdicionados (Institutos Públicos) 1
Total
Total Geral (Consultores, Formadores, Técnico TCP) 6 2 7
c) Formações previstas para 2017
Durante o ano de 2017 pretende-se realizar quinze ações de formação, como forma de
capacitar os recursos humanos e abrangem várias áreas.
Para a concretização destas formações, a instituição recorrerá aos formadores nacionais
e externos, isto no quadro das relações de cooperação mantidas com outros tribunais.
As formações serão financiadas pela Cooperação Luxemburguesa, União Europeia e
através do Instituto Camões, conforme abordado anteriormente. O quadro abaixo
apresenta as formações programadas para 2017:
Quadro III - Formações previstas para 2017
Medida: unidade e hora
Formação prevista para 2017 N.º de
ações N.º horas das ações Custo previsto (Em Escudos CV) Financiador Interna 15 0
Novo Código de Contratação Pública 1 35 H
Cooperação Luxemburguesa
Direito Financeiro e Fiscal 1 35 H
Direito Processual Civil 1 35 H
Gestão e Avaliação de Projetos de investimentos 1 35 H
Excel avançado 1 35 H
Liderança e Técnicas de Comunicação 1 35 H
Contabilidade Geral e Gestão do orçamento por
resultados 1 35 H
Formação no domínio da auditoria ao sector empresarial do Estado de acordo com a nova legislação
1 35 H
Projeto Pro- PALOP
Seminário de capacitação para elaboração participada da estratégia do TCCV para auditar o setor empresarial do Estado
1 35 H
Capacitação e formação on-the-job para a implementação do sistema de controlo de qualidade do PCGE e plano e relatórios de atividades do TCCV
1 35 H
Seminário de restituição e socialização sobre aplicação de novos manuais de procedimentos e das instruções do TCCV e definição dos ajustamentos
contabilístico e administrativo 1 35 H Formação dos técnicos e juízes do TCCV no domínio
da Ética e Deontologia Profissional na Auditoria Pública
1 35 H
Formação aos Jurisdicionados (Escolas Secundárias) 1 35 H Projeto EU Formação aos Jurisdicionados (Institutos Públicos) 1 35 H
Externa 2
Visita de Estudo ao Tribunal de Contas de
Luxemburgo dos dirigentes do TCCV. 1 5 dias
Projeto UE
Missão da equipa da Fiscalização Prévia ao
Luxemburgo 1 5 dias
Total 17
Medida: unidade
1.5.4.2 Recursos Tecnológicos
A nível das tecnologias de informação pretende-se dar continuidade ao Sistema
integrado do Tribunal - módulo de auditoria - em parceria com o NOSI, no âmbito do
projeto Pro PALOP – TL ISC, financiado pela União Europeia e gerido pelo PNUD.
Assim, pretende-se sistematizar e normalizar os procedimentos de auditoria do
Tribunal junto dos seus auditados e apoiar as suas funções constitucionais e legais de
exercício de controlo externo sobre a atividade financeira do Estado.
Neste momento, o aplicativo de “TeamMate” responde a alguns desses requisitos, mas
não é possível fazer a sua integração com os demais módulos porque a instituição não
dispõe do acesso ao código fonte e ao modelo de dados.
Este módulo foi iniciado no ano transato e não foi concluído devido a falta de
financiamento para a conclusão dos trabalhos. A realização desta atividade dependerá
do desbloqueio de financiamento pelo Pro-PALOP.
1.5.4.3 Recursos Financeiros
O orçamento das despesas do Tribunal de Contas para o ano de 2017 foi fixado em
133.529.186 ECV (cento e trinta e três milhões, quinhentos e vinte e nove mil, cento e
oitenta e seis escudos), dos quais 84% financiado pelo Orçamento do Estado, 9% pelo
Cofre do Tribunal e 7% através dos projetos de investimentos.
Algumas das atividades previstas no orçamento de investimento aguardam a aprovação
de financiamentos do Pro-PALOP e da Cooperação Luxemburguesa.
Este Orçamento representa um acréscimo de 5% face ao ano anterior. Em termos
absolutos representa 6.895.713 ECV (seis milhões, oitocentos e noventa e cinco mil,
setecentos e treze escudos, justificado pelo aumento de financiamento dos orçamentos
do Estado, cofre e redução de financiamentos externos.
Os quadros que se seguem representam o orçamento da despesa por fontes de
financiamento e a sua evolução ao longo dos últimos anos:
Quadro IV- Orçamento da Despesa
Medida: ECV
Fonte: Orçamento do TCCV
* Projeto de Reforço da Capacidade Inspetiva do TCCV - União Europeia
** Projeto de Reforço das Competências Técnicas e Funcionais das ISC, Parlamentos e Sociedade Civil, para o controlo das
finanças públicas (Pro PALOP-TL ISC)
*** Projeto Instituto Camões. de Apoio à Cooperação Técnica e Cultural p/ o reforço do controlo e fiscalização da utilização dos recursos públicos
Quadro V - Evolução dos orçamentos por fontes de financiamento
Medida: ECV e percentagem
Fontes de financiam ento 2015 2016 2017 %
Orçam ento do Estado 102 410 670 102 410 670 111 930 687 84%
Cofre 10 700 437 10 700 437 11 900 437 9%
Outro 23 429 537 13 522 366 9 698 062 7%
Total 136 540 644 126 633 473 133 529 186 100%
Descrição
Orçamento de Funcionamento e de Investimento 2017
Total Geral Funcionamento Investimento
OE Cofre Total PRCI- EU
Projeto Pro PALOP-TL ISC* Projeto Instituto Camões. ** Total Despesas com pessoal 94 731 098 0 94 731 098 720 000 0 0 720 000 95 451 098 Aquisição de bens e serviços correntes 15 842 971 11 900 437 27 743 408 7 153 272 0 1 824 790 8 978 062 36 721 470 Aquisição de bens de capital 1 356 618 0 1 356 618 0 0 0 0 1 356 618 Total 111 930 687 11 900 437 123 831 124 7 873 272 0 1 824 790 9 698 062 133 529 186
PLANO ANUAL DE ATIVIDADES 2017
Área de Serviço: Fiscalização Prévia Coordenação Projetos/Ações
Tipo/Prioridades
Plano Estratégico Equipa de Trabalho Horizonte Temporal (dias úteis) Resultados Previstos Código Designação OE ED/Inicia
tivas TCCV
Ass.Te
c. Inicio Fim Duração OE1.1
Ação de auditoria aos R.H das Escolas Secundárias de Chão Bom, Cónego Jacinto e Picos Controlo O ti miza r o d es emp e n h o d o T ri b u n al d e Co n ta s n a F is cali zaç ão p ré via n o q u e s e re fer e ao se gu ime n to d as re co me n d aç õ es . João/Ana Mafalda/António Natália/Miguel
01/04/2017 30/04/2017 23 Planeamento, execução e relatório elaborado OE1.2 Manual de Tramitação de Processos Gestão R.H. Processos e
procedimentos Miguel 01/01/2017 30/05/2017 Proposta entregue e discutida
OE1.3
Controlo da execução dos processos devolvidos ou cujo visto foi recusado
Processos e procedimentos
Natalia/Antonio
/Ana/ Miguel/ 01/01/2017 31/12/2017 12 meses Identificação de processos devolvidos e não executados; processos submetidos novamente; processos executados sem visto ou com anulação de visto
OE1.4
Acompanhamento dos atos e contratos cujos visto foram anulados/recusados pelo TCCV. Processos e procedimentos Ana/António Miguel/Natalia 01/01/2017 31/12/2017 1 mês OE1.5 Controlo e sancionamento dos casos de não submissão a visto a que estavam sujeitos Processos e
procedimentos Maria José 01/01/2017 31/12/2017 12 meses
Levantamento trimestral dos atos e contratos publicados no BO sem visto; Processos de multa aos responsáveis instaurados OE1.6 Promoção de medidas de sensibilização (Email Marketing) e de informação sobre a
Comunicação João 10/03/2017 31/12/2017 Trimestral Emissão de 4 E-mail marketing, ou
remessa dos contratos a visto do TCCV e sobre a correta instrução dos mesmos OE1.7 Organizar e sistematizar as decisões do Tribunal de modo a garantir a sua harmonização entre os juízes Processos e procedimentos Natália 10/03/2017 31/12/2017 Jurisprudência do TCCV conhecida e divulgada OE1.8 Elaboração de Regimentos do TCCV Quadro legal e
regulamentar Miguel/João 01/01/2017 31/12/2017 Regimento elaborado e aprovado.
OE1.9 Análise de atos e
contratos de pessoal Processos e procedimentos João/Ana Mafalda/António/N atália/Miguel
01/01/2017 31/12/2017 Atos e contratos analisados internamente. OE1.10 Formação em Auditoria dos Recursos Humanos e em Contratos Públicos Pessoal João/Ana Mafalda/António/N atália/Miguel
Técnicos melhor capacitados
OE1.12
Visita de estudos ao Tribunal de Contas da União Europeia
Pessoal /João e Ana
Mafalda
Visita de estudo realizada e restituída. Relatório divulgado internamente.