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PAPEL E CELULOSE. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

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PAPEL E CELULOSE

Novembro de 2017

(2)

Papel: produção segue em retração desde 2014, refletindo a fraca demanda doméstica por papel,

como resultado da piora do mercado de trabalho. A demanda interna deverá apresentar melhora com a retomada da economia doméstica. As exportações de papel estão em queda no ano,

refletindo a concorrência chinesa nos mercados de destino.

Celulose: produção segue em expansão e vem registrando recordes, impulsionada pela demanda

externa aquecida, principalmente na China e na Europa, nossos principais mercados de destino.

(3)

PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL E CELULOSE (mil toneladas) 5.829 18.773 5.654 10.335 4.000 8.000 12.000 16.000 20.000 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 Celulose Papel

(4)

EXPORTAÇÕES DE PAPEL E CELULOSE (mil toneladas) 2.655 12.901 1.148 2.103 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 Celulose Papel

(5)
(6)

PRODUÇÃO DE CELULOSE (mil toneladas) 5.829 6.201 6.687 7.463 8.021 9.620 11.180 12.697 14.164 13.977 15.129 17.370 18.773 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 Celulose

(7)

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CELULOSE 1,8% 4,5% 2,1% 5,6% 7,8% 3,5% -0,7% 8,2% 13,1% 6,1% 8,0% 5,8% 4,9% 6,4% -1,7% 0,4% 8,8% 5,5% 8,1% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 1995 1998 2001 2004 2007 2010 2013 2016 Celulose

(8)

EXPORTAÇÕES DE CELULOSE (mil toneladas) 3.045 3.197 4.570 5.441 6.484 7.040 8.229 8.478 9.429 10.614 11.528 12.901 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 1999 2002 2005 2008 2011 2014 Celulose 2016

(9)

COEFICIENTE DE EXPORTAÇÃO DE CELULOSE 42% 39% 43% 42% 50% 51% 53% 55% 54% 55% 62% 59% 61% 61% 62% 64% 66% 69% 30% 40% 50% 60% 70% 1999 2002 2005 2008 2011 2014 Celulose 2016

(10)

BALANÇA COMERCIAL DE CELULOSE (milhões de US$) 1.744 1.722 2.034 2.484 3.024 3.917 2.961 4.762 5.002 4.706 5.186 5.298 5.603 5.575 158 195 210 213 232 274 225 360 374 339 337 347 339 282 1.586 1.527 1.824 2.271 2.792 3.643 2.736 4.402 4.628 4.367 4.849 4.951 5.264 5.293 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Exportação Importação Saldo

(11)

PRODUÇÃO NACIONAL DE CELULOSE

(acumulado de 12 meses, mil toneladas)

6.995 9.092 14.221 19.216 5.000 9.000 13.000 17.000 21.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Fonte: Bracelpa

(12)

PRODUÇÃO NACIONAL DE CELULOSE

(variação % acumulada em 12 meses)

16,3% 5,0% 10,8% -2,9% 9,9% 4,2% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

(13)

EXPORTAÇÕES DE CELULOSE

(acumulado de 12 meses, em tonelada)

4.812 8.580 13.309 2.000 6.000 10.000 14.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

(14)

EXPORTAÇÕES DE CELULOSE

(variação % acumulada em 12 meses)

27,0% 5,2% 27,7% -3,4% 16,8% 5,1% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 vendas externas Fonte: Bracelpa

(15)

PREÇOS DA CELULOSE FIBRA CURTA BHKP – EUROPA

(celulose branqueada de fibra curta, em US$ por tonelada)

840,0 482,9 920,0 811,2 658,4 890,2 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 900,0 1.000,0

set/05 set/06 set/07 set/08 set/09 set/10 set/11 set/12 set/13 set/14 set/15 set/16 set/17 BHKP FIBRA CURTA…

(16)

904,6 577,1 1.023,1 933,7 789,2 905,7 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 900,0 1.000,0 1.100,0

set/05 set/06 set/07 set/08 set/09 set/10 set/11 set/12 set/13 set/14 set/15 set/16 set/17 PIX US NBSK INDEX…

PREÇOS DA CELULOSE FIBRA LONGA NBSK – EUROPA

(17)

886 642 1.020 1.030 940 1.117 400 600 800 1.000 1.200

PIX PULP INDEX FIBRA LONGA EUA

PREÇOS DA CELULOSE FIBRA LONGA NBSK – EUA

(18)
(19)

PRODUÇÃO DE PAPEL (mil toneladas) 5.654 6.176 6.589 7.188 7.663 8.452 8.725 9.409 9.978 10.260 10.397 10.335 3.000 5.000 7.000 9.000 11.000 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 Papel

(20)

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PAPEL 2,5% 6,5% 5,5% 1,1% 5,4% 3,5% 3,2% 3,3% 6,8% 1,5% 3,3% 4,4% 0,2% 5,8% 1,8% 1,0% 1,8% -0,5% -0,2% -1,0% 1,0% 3,0% 5,0% 7,0% 1995 1998 2001 2004 2007 2010 2013 2016 Papel

(21)

EXPORTAÇÕES DE PAPEL (mil toneladas) 1.260 1.225 1.368 1.455 1.778 1.853 2.039 2.006 2.008 2.074 1.875 1.846 2.058 2.103 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200 1999 2002 2005 2008 2011 2014 Papel 2016

(22)

COEFICIENTE DE EXPORTAÇÃO DE PAPEL 18% 17% 18% 19% 22% 22% 24% 23% 22% 21% 21% 21% 20% 18% 18% 18% 20% 20% 5% 10% 15% 20% 25% 1999 2002 2005 2008 2011 2014 Papel 2016

(23)

BALANÇA COMERCIAL DE PAPEL (milhões de US$) 1.087 1.187 1.371 1.521 1.702 1.920 1.513 2.008 2.188 1.951 1.970 1.922 2.021 1.871 403 563 654 912 1.086 1.437 998 1.540 1.754 1.606 1.508 1.442 958 738 684 624 717 609 616 483 515 468 434 345 462 480 1.063 1.133 500 1.000 1.500 2.000 2.500 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Exportação Importação Saldo

(24)

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE PAPEL (mil toneladas) 839 560 1.085 1.502 688 1.225 2.039 2.074 1.846 2.103 400 900 1.400 1.900 2.400 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 Importação Exportação

(25)

PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL

(acumulado de 12 meses, mil toneladas)

7.801 8.667 9.322 10.432 10.396 7.000 8.000 9.000 10.000 11.000

set/02 mar/04 set/05 mar/07 set/08 mar/10 set/11 mar/13 set/14 mar/16 set/17

(26)

PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL

(variação % acumulada em 12 meses)

4,1% 6,3% 0,8% -1,0% 5,1% -1,3% 0,5% -0,6% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0%

set/02 dez/03 mar/05 jun/06 set/07 dez/08 mar/10 jun/11 set/12 dez/13 mar/15 jun/16 set/17

(27)

VENDAS INTERNAS DE PAPEL

(acumulado de 12 meses, mil toneladas)

4.911 5.075 5.276 5.554 5.427 5.407 4.000 4.400 4.800 5.200 5.600 6.000

mar/04 set/05 mar/07 set/08 mar/10 set/11 mar/13 set/14 mar/16 set/17

(28)

VARIAÇÃO DAS VENDAS INTERNAS DE PAPEL

(variação % acumulada em 12 meses)

2,3% 5,8% -3,1% 0,7% 7,1% 4,8% -5,6% -0,6% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0%

set/02 mar/04 set/05 mar/07 set/08 mar/10 set/11 mar/13 set/14 mar/16 set/17 vendas domésticas Fonte: Bracelpa

(29)

1.693 1.873 1.675 2.140 1.775 2.098 1.100 1.500 1.900 2.300

set/02 mar/04 set/05 mar/07 set/08 mar/10 set/11 mar/13 set/14 mar/16 set/17

vendas externas Fonte: Bracelpa

EXPORTAÇÕES DE PAPEL

(30)

EXPORTAÇÕES DE PAPEL

(variação % acumulada em 12 meses)

12,8% 15,7% -3,7% 26,9% -11,4% -3,8% -2,1% -15% -10% -5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

set/02 mar/04 set/05 mar/07 set/08 mar/10 set/11 mar/13 set/14 mar/16 set/17

(31)

PREÇOS DE PAPEL JORNAL NOS EUA

(US$ por tonelada)

643,0 554,9 751,3 450,9 623,3 502,4 543,9 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0

set/05 set/06 set/07 set/08 set/09 set/10 set/11 set/12 set/13 set/14 set/15 set/16 set/17 Papel jornal nos EUA US$/ton

(32)

PREÇOS DE PAPEL JORNAL NA EUROPA

(US$ por tonelada)

538,0 494,7 407,8 514,2 465,9 484,8 426,3 380,0 430,0 480,0 530,0 580,0

set/05 set/06 set/07 set/08 set/09 set/10 set/11 set/12 set/13 set/14 set/15 set/16 set/17 Paper Newsprint

(33)

859,2 770,5 877,9 841,5 801,0 808,6 827,6 750,0 800,0 850,0 900,0

set/05 set/06 set/07 set/08 set/09 set/10 set/11 set/12 set/13 set/14 set/15 set/16 set/17

Papel não-revestido para…

PAPEL NÃO-REVESTIDO PARA ESCREVER E IMPRIMIR – EUROPA

(34)

PAPEL REVESTIDO PARA REVISTA E IMPRESSÃO – EUROPA

(US$ por tonelada)

725,3 672,9 644,7 721,9 662,6 637,1 600,0 630,0 660,0 690,0 720,0 750,0

set/05 set/06 set/07 set/08 set/09 set/10 set/11 set/12 set/13 set/14 set/15 set/16 set/17 Papel revestido para revista e impressão na…

(35)
(36)

PRODUÇÃO DE EMBALAGENS METÁLICAS

(variação % acumulada em 12 meses)

6,0% -12,2% 18,3% -5,2% 10,5% -6,0% 0,6% -5,3% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0%

dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 Embalagens Metálicas

(37)

PRODUÇÃO DE EMBALAGENS DE PAPEL E PAPELÃO

(variação % acumulada em 12 meses)

2,4% -2,9% 10,0% 0,4% -6,1% 0,3% -8,0% -4,0% 0,0% 4,0% 8,0% 12,0%

dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 Embalagens de Papel

(38)

PRODUÇÃO DE EMBALAGENS DE PLÁSTICO (variação % acumulada em 12 meses)

-3,5% 3,9% -5,0% 10,2% -3,8% 1,2% -2,5% -9,0% -3,0% -10,0% -6,0% -2,0% 2,0% 6,0% 10,0%

dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 Embalagens de Plástico

(39)

-3,0% 0,3% -4,8% -4,2% -3,6% -3,0% -2,4% -1,8% -1,2% -0,6% 0,0% 0,6% Metálicas Plásticas Papel

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE EMBALAGENS

(40)

CAIXAS, ACESSÓRIOS E CHAPAS DE PAPEL ONDULADO

(expedição, média móvel 12 meses)

100,3 98,3 128,4 132,7 161,5 157,6 160,6 85,0 94,0 103,0 112,0 121,0 130,0 139,0 148,0 157,0 166,0 175,0

set/02 mar/04 set/05 mar/07 set/08 mar/10 set/11 mar/13 set/14 mar/16 set/17

(41)

-8,5% 27,9% 5,6% -3,1% 13,9% 4,2% -3,6% 2,2% -10% -5% 0% 5% 10% 15% 20% 25%

mar/04 set/05 mar/07 set/08 mar/10 set/11 mar/13 set/14 mar/16 set/17

Embalagens de madeira - para carga

EXPEDIÇÃO DE CAIXAS, ACESSÓRIOS E CHAPAS DE PAPEL ONDULADO (variação % acumulada em 12 meses)

(42)
(43)

86% Fibra Curta Eucalipto 67% exportação 33% mercado interno 100% mercado interno 11% Fibra Longa Pinus 3% Pastas de Alto

Rendimento 100% mercado interno

21% Pinus 72% Eucalipto

CELULOSE

(44)

1% Papel Imprensa 100% mercado interno 70% importação 7% Papel Cartão 73% mercado interno 27% exportação 9% importação 11% Sanitários (Tissue) 98% mercado interno 2% exportação 62% mercado interno 24% Imprimir e Escrever 18% importação 53% Embalagens 13% exportação

87% mercado interno 1% importação

5% Outros 63% mercado interno 37% exportação 40% importação PAPEL 38% exportação

(45)

o A fibra curta tem maior capacidade absorvente, destina-se à produtos menos rígidos como papel para impressão e para escrever, papéis tissue (higiênicos);

o A fibra longa é mais resistente e utilizada na fabricação de embalagens;

o As pastas de alto rendimento (par) são utilizadas na produção de papel jornal e

podem ser misturadas com fibra longa ou curta para dar maior resistência;

o Celulose solúvel – celulose que não tem as mesmas utilizações da celulose comum –

(46)

O Brasil é o maior produtor mundial de celulose

de fibra curta, pois o clima Brasileiro favorece o

plantio de eucalipto, ao passo que nos demais

países produtores a produção de celulose de

fibra longa é maior, pois o clima favorece mais

(47)

o O Brasil é auto-suficiente na fabricação de papel, porém ainda é dependente da importação de papel imprensa.

o O Brasil importa 70% do que utiliza de papel imprensa;

o 80% das importações de papel imprensa são supridas pelo Canadá;

o O Brasil não tem escala de produção desse tipo de papel e não tem matéria prima

suficiente (fibra longa);

o Ademais, o papel imprensa importado entra no país com isenção de imposto de

(48)

CELULOSE

o DEMANDA GLOBAL

o VOLTADO À EXPORTAÇÃO

o CONCENTRAÇÃO EM GRANDES EMPRESAS o ELEVADA ESCALA DE PRODUÇÃO – MÍNIMO

DE 1,5 MILHÃO DE TONELADA/ANO o CICLICIDADE DE PREÇOS

PAPEL

o DEMANDA REGIONAL – MAIOR NA REGIÃO SUDESTE DO PAÍS

o FRAGMENTAÇÃO – HÁ ATUAÇÃO DE MÉDIAS EMPRESAS

o PREÇOS SÃO SPREAD DA CELULOSE

(49)
(50)

o São possíveis 3 cortes do eucalipto, um a cada 7 anos

o As plantas industriais operam 24 horas por dia em 3 turnos; por isso, a sazonalidade é pouco definida

o Anualmente existem paradas programadas para manutenção nas fábricas, variando de 5 a 10 dias

(51)

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE CELULOSE (2000 – 2016) 8,3% 7,7% 8,3% 7,9% 8,2% 8,2% 8,6% 8,5% 8,4% 8,6% 8,4% 8,8% 7,0% 7,2% 7,4% 7,6% 7,8% 8,0% 8,2% 8,4% 8,6% 8,8% 9,0%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

(52)

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE PAPEL (2000 – 2016) 8,3% 7,9% 8,4% 8,2% 8,3% 8,1% 8,5% 8,5% 8,4% 8,6% 8,4% 8,5% 7,4% 7,6% 7,8% 8,0% 8,2% 8,4% 8,6% 8,8%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

(53)
(54)

Mais de 65% de toda a energia

consumida pelo setor é auto gerada

no processo de produção de

celulose, por meio da queima do

licor negro, produzindo vapor.

(55)

Madeira 44% Produtos Químicos 23% Manutenção 13% Combustíveis 8% Pessoal 5% Outros 7%

Fonte: Relatório Resultados Trimestra lFibria

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CELULOSE NO BRASIL

(56)

Pessoal 34% Madeira e fibras 15% Produtos Químicos 14% Fretes 11% Energia Elétrica e óleo combustível 11% Manutenção 9% Outros 6%

Custo de Produção no Brasil

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE PAPEL NO BRASIL

(57)

o Clima favorável

o Utilização de biotecnologia e de engenharia genética, que favorecem a

produtividade Brasileira – a produção de 1,5 milhão de tonelada de celulose no Brasil requer 140 mil hectares de madeira, enquanto que na Escandinávia são necessários 720 mil hectares e na china 300 mil

o O eucalipto leva em média 7 anos para crescer, enquanto que o pinus leva em média

15 a 20 anos

COMPETITIVIDADE BRASILEIRA - MENOR CUSTO DE PRODUÇÃO GLOBAL

(58)

o O custo de produção no Brasil gira em torno de US$ 235 por tonelada, enquanto que nos EUA chega a US$ 420 e US$ 498 na China

o A tecnologia de clonagem de mudas foi totalmente desenvolvida no Brasil por

pesquisas realizadas entre as empresas, a Embrapa e universidades

o Excelente logística formada por transporte , com florestas próximas das fábricas,

(59)

508 498 468 456 424 424 420 406 404 342 327 315 311 235 50 150 250 350 450 550 Ja pão China Fr ança /B él gica Out ros Ás ia Su éci a Ibé ria /N or ue ga EUA Finl ând ia Ca nad á Ind oné sia Chi le /U rug ua i Áf rica Rús sia Br as il

Custo caixa de produção de celulose - em US$ por t

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CELULOSE

(Brasil e principais países produtores, US$ por tonelada – 2014)

(60)

Espécie Países Rotação em anos

Rendimento m3

/ ha / ano

Eucalipto Brasil 7 39

Eucalipto África do Sul 8-10 18

Eucalipto China 23 Eucalipto EUA 15 Eucalipto Chile 10-12 20 Eucalipto Portugal 12-15 12 Eucalipto Espanha 12-15 10 Bétula Suécia 35-40 6 Bétula Finlândia 35-40 4 Pinus Brasil 15 31 Pinus China 23

Pinus África do Sul 22

Pinus Nova Zelândia 25 22

Pinus Chile 25 18

Pinus EUA 25 14

Pinus Canadá - costa 45 7

Picea Canadá - interior 55 3

Picea Canadá - leste 90 2

Picea Suécia 70-80 4 Picea Finlândia 70-80 4 Fi b ra C u rt a Fi b ra L o n ga

PRODUTIVIDADE POR TIPO DE FIBRA (Comparação internacional – 2014)

(61)

o As pastas destinadas à fabricação de papel são resultantes do processamento industrial de fibras vegetais. No Brasil, cerca de 96% das fibras utilizadas são de origem arbórea, os 4% restantes são de bagaço de cana, sisal e bambu.

o Existem 2 tipos de processos para industrialização das fibras:

o Processo químico, que dá origem à celulose e representa cerca de 95% do total produzido no Brasil;

o Processo mecânico, que resulta em pastas de alto rendimento (PAR), cuja produção chega a apenas 5% do total, em razão de ser intensivo em energia elétrica.

o A celulose de fibra curta é originária do eucalipto (representa 85% da produção Brasileira) e a de fibra longa é proveniente do pinus (responde por 15% da produção nacional)

o No Brasilnão é mais utilizada a moto-serra, hoje o processo de extração da madeira é totalmente mecanizado; o equipamento corta, descasca e empilha a madeira

o A cor original da celulose é marrom e para chegar à produção de papel para imprimir a celulose passa por um processo químico de branqueamento (celulose branqueada) que utilizada soda cáustica, cloro e enxofre

(62)
(63)
(64)

PRODUÇÃO DE CELULOSE

(Principais produtores, mil toneladas – 2016)

48.500 18.800 17.000 16.800 11.100 10.300 8.700 8.000 6.800 5.100 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 EUA Brasil Canadá China Suécia Finlândia Japão Rússia Indonésia Chile Fonte: Ibá

(65)

111.200 72.400 26.200 22.600 15.000 11.600 10.600 10.300 10.300 10.200 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 China Eua Japão Alemanha Índia Coréia do Sul Canadá Brasil Finlândia Indonésia Fonte: Bracelpa PRODUÇÃO DE PAPEL

(66)
(67)

o Integradas – produzem a celulose e o papel.

o Produtoras apenas de celulose e destinam a maior parcela da produção

para o mercado externo. Essas empresas vendem a celulose para as produtoras de papel, o que se denomina celulose de mercado.

o Produtoras de papel. Esta categoria é a maior do segmento, constituindo-se

de empresas que compram celulose de coligadas ou de terceiros, empresas que participam de grandes grupos econômicos e também as de menor

porte.

(68)

o

O segmento de celulose é bastante concentrado, pois a escala de

produção é elevada, sendo intensiva em capital

o

O segmento de papel é mais pulverizado, pois existem pequenos

(69)
(70)

PR 42,5% SC 34,4% RS 11,7% SP 7,8% MG 2,3% GO 0,5% BA 0,2% MS 0,4% ES 0,2% PINUS em hectares

ÁREA PLANTADA COM PINUS NO BRASIL

(71)

MG 24,5% SP 16,7% MS 15,5% BA 10,8% RS 5,4% ES 4,1% PR 5,2% MA 3,9% MT 3,3% PA 2,4% GO 2,2% TO 2,1% SC 2,0% AP 1,1% PI 0,5% Outros 0,3% EUCALIPTO em hectares

ÁREA PLANTADA COM EUCALIPTO NO BRASIL

(72)

CELULOSE – NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS (por estado - 2014) 1 1 1 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 9 16 23 0 5 10 15 20 25 Paraíba Distrito Federal Pará Maranhão Espírito Santo Rondônia Amazonas Mato Grosso do Sul Pernambuco Rio Grande do Sul Bahia Rio de Janeiro Minas Gerais Santa Catarina São Paulo Paraná

(73)

PAPEL – NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS (por estado – 2014) 01 1 1 1 1 1 1 2 2 23 4 6 89 1114 17 28 45 64 93 0 12 24 36 48 60 72 84 96

Distrito FederalRondônia TocantinsAlagoas Piauí

Sergipe

AmazonasPará Mato Grosso Mato Grosso do SulMaranhão

Rio Grande do NorteEspírito Santo

Goiás CearáBahia

Pernambuco

Rio de JaneiroMinas Gerais Rio Grande do SulParaná Santa CatarinaSão Paulo

(74)

EMBALAGENS E PRODUTOS DE PAPEL

(estabelecimentos por estado – 2014)

1 1 1 28 1112 1718 18 19 1930 3243 4345 9094 102127 250 337 354401 422 1591 0 300 600 900 1200 1500 1800 AmapáAcre TocantinsRoraima RondôniaAlagoas Sergipe Distrito FederalMaranhão PiauíPará Mato Grosso do SulMato Grosso Rio Grande do NorteParaíba Amazonas Espírito SantoGoiás PernambucoCeará Bahia Rio de Janeiro Santa CatarinaMinas Gerais Paraná Rio Grande do SulSão Paulo

(75)
(76)

o A maior parte da madeira utilizada pela indústria é de produção própria, em torno de 85%. Os 15% restantes são fornecidos por pequenos produtores, no sistema integrado de produção

o No sistema integrado de produção a indústria fornece para o produtor mudas, insumos como fertilizantes, defensivos, orientação técnica e a garantia de compra

o No sistema de arrendamento, a indústria apenas aluga a terra do produtor, por um período mínimo de 7 anos

(77)

o Do total de 7,74 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil, 34%, o equivalente a 2,63 milhões de hectares, são das empresas de celulose.

o Os investidores financeiros representam 10,2% da área plantada.

o O Brasil é o segundo maior destino dos investidores nesta área com 29% do montante investido, atrás dos EUA, que detém 66%.

(78)

Celulose e papel 34% Produtores independentes 29% Siderurgia 14% Investidores financeiros 10% Painéis de madeira e pisos laminados 6% Produtos sólidos de madeira 3,6% Outros 3,4%

Composição da área de árvores plantadas por segmento - 2014

COMPOSIÇÃO DA ÁREA DE ÁRVORES PLANTADAS POR SEGMENTO

(79)

o As importações de celulose representam 7% do consumo aparente doméstico, concentradas em fibra longa.

o Os principais países de origem das importações de celulose são os EUA com 42% e a Argentina com 38%.

o As importações de papel representam 9% do consumo aparente doméstico, concentradas em papel para imprimir e escrever (40%) e papel imprensa (24%).

o Os principais países de origem das importações de papel são: Europa com 34%, Canadá com 22%, China com 16% e EUA com 12%.

(80)
(81)

Mercado Interno 31%

Exportações 69%

2016

EXPORTAÇÕES NA PRODUÇÃO DE PAPEL E CELULOSE

(2016) PAPEL CELULOSE Mercado Interno 80% Exportações 20% 2016

(82)

PAÍSES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE PAPEL E CELULOSE

(2015)

Fonte: IBÁ, Bradesco

China 26,04% Holanda 20,29% EUA 19,35% Itália 9,23% Bélgica 5,35% Franca 3,70% Coréia do Sul 2,49% Japão 2,82% Reino Unido 2,75% Outros 7,87%

Destino das Exportações de Celulose - participação em quantidade

Argentina 19,18% EUA 9,66% Reino Unido 6,74% China 4,25% Chile 5,74% Espanha Peru Venezuela 4,80% Bélgica 3,30% Outros 39,37%

Destino das Exportações de Papel - participação em quantidade

PAPEL

(83)
(84)

o Setor cíclico em função do longo período de maturação dos investimentos realizados no setor. O crescimento da produção ocorre periodicamente e em grandes volumes, ao passo que a demanda não cresce na mesma proporção, levando o setor a desequilíbrios. Dessa forma, alterna-se períodos de preços elevados no mercado internacional e fases de margens

comprimidas.

o Intensivo em capital – a escala mínima viável de uma nova planta de celulose gira em torno de 1,5 milhão t/ano;

o Endividamento em moeda estrangeira das empresas do setor;

(85)

DEPEC-BRADESCO

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