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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO / DIURNO PROGRAMA DE DISCIPLINA

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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO / DIURNO

PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: Acústica de Ambientes

CÓDIGO: TAU 078

CLASSIFICAÇÃO: Obrigatória

PRÉ-REQUISITO: não tem

CARGA HORÁRIA: TÉORICA : 15 horas

PRÁTICA: 30 horas

TOTAL: 45 horas – 03 créditos

EMENTA:

Adequação da qualidade acústica ao ambiente construído. Fontes acústicas no ambiente

construído. Exigências humanas para o conforto acústico. Acústica urbana e arquitetônica:

descrição, análise, avaliação de ambientes. Desempenho acústico de componentes:

materiais e sistemas construtivos convencionais e especiais. Projeto acústico. Interação

acústica, térmica e iluminação. Legislação ambiental, normas técnicas e regulamentos.

OBJETIVOS:

Transmitir aos discentes o conhecimento básico em acústica aplicada à arquitetura,

enfatizando sua importância para a Arquitetura e Urbanismo através da aplicação destes

conceitos no desenvolvimento do projeto arquitetônico. Desenvolver atividades de

sensibilização e percepção do ambiente acústico através de práticas experimentais.

Proporcionar ao aluno uma visão global da arquitetura valorizando a integração das áreas

do saber, suas relações dinâmicas e múltiplas interfaces.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade Conteúdo/Atividade

1. Introdução ao Curso.  Apresentação do programa de curso e organização dos grupos de trabalho. Introdução: noções fundamentais em acústica.

 Breve panorama do ambiente acústico.  Exemplos e leitura.

2. Noções fundamentais de acústica

 Definição de som e ruído. Propriedades físicas do som: timbre, altura e volume.  Frequência, Comprimento de Onda, Velocidade do som.

 Exercícios e ensaios

 Grandezas acústicas: Intensidade, pressão e potência sonoras.  Níveis sonoros: Decibel. Exemplos de Magnitudes em dB  Operações com decibéis.

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3. Percepção humana  O ouvido humano: fisiologia da audição e a via auditiva.  Espectro sonoro.

 Audibilidade e nível de audibilidade. Percepção desníveis acústicos  Curvas de ponderação: dB, dB(A), dB(B) e dB(C)

 Exercícios dB e dB(A)

 Efeitos do ruído no homem. Perda auditiva por exposição ao ruído.  Nível de ruído para o conforto acústico.

 Inteligibilidade.  Exercícios e ensaios 4. Acústica do Ambiente

Construído

 Fontes sonoras no ambiente construído.

 Sistema fonte, propagação, recepção. Tipos de Ondas Acústicas.

 Propagação sonora em campo livre. Propagação sonora em recintos fechados.  Fenômenos acústicos: refração, difração, reflexão e difusão.

 Tratamentos acústicos: na fonte, na trajetória, na recepção. Enclausuramento, absorção, isolamento e barreira acústica.

 Diretrizes para o projeto acústico  Exercícios e ensaios

4.1. Acústica urbana  Acústica urbana. Tratamento de ambientes ao ar livre.

 Descritores Acústicos: Níveis Máximos e Mínimos; Níveis Percentis; Níveis Médios no Tempo (Leq de um ponto); Níveis Médios no Espaço (Leq de uma área); Níveis de Ruído Ambiente; Níveis Exclusivos de Eventos Acústicos.

 Critérios de Qualidade no Ambiente Externo e Interno. Legislação ambiental, normas técnicas e regulamentos.

 Medições acústicas no ambiente urbano

4.2. Controle do ruído  Controle do ruído nas edificações e no ambiente urbano.

 Isolamento Acústico: materiais e sistemas construtivos para adequação da privacidade acústica nos recintos.

 Exercícios e ensaios

 Perda de Transmissão. Barreiras acústicas.  Exercícios e ensaios

4.3. Acústica de salas  Reflexão, absorção, transmissão no ambiente construído.  Tratamento acústico de recintos fechados. Qualidade sonora.  Reverberação e absorção sonora. Cálculo do tempo de reverberação.  Exercícios e ensaios

 Acústica geométrica e sistemas para reflexão especular e difusa.

 Absorção Acústica: materiais e sistemas construtivos para adequação da absorção acústica nos recintos.

 Exercícios e ensaios

 O projeto acústico de salas e teatros.  Assessoria ao desenvolvimento dos trabalhos.  O projeto acústico de salas e teatros.

MÉTODOS DE ENSINO:

Aulas expositivas, ensaios de laboratório, medições, projeto, seminário; pesquisa; visita

Técnica; relatório; de acordo com a proposta do docente. Material e atividades

complementares on-line, no ambiente UFMG Virtual (moodle).

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO:

a) As avaliações constam de 02 trabalhos a serem desenvolvidos em equipe, atividades

individuais, e 02 provas parciais contemplando o conteúdo das unidades descritas na tabela

acima;

b) Os alunos serão avaliados segundo seu desempenho na disciplina, de acordo com o

seguinte critério: A – contribuição criativa nos trabalhos em grupo; excelente

aproveitamento nas provas individuais; B – ótima abordagem nos trabalhos em grupo;

ótimo aproveitamento nas provas individuais; C – boa abordagem nos trabalhos em grupo;

bom aproveitamento nas provas individuais; D – abordagem regular nos trabalhos em

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grupo; aproveitamento regular nas provas individuais; E – insuficiente nos trabalhos em

grupo e/ou nas provas individuais.

c) Todos os trabalhos deverão ser apresentados sob forma de relatório técnico segundo

padrão previsto pelas normas da ABNT. Do mesmo modo, os desenhos e demais

instrumentos da linguagem arquitetônica deverão seguir as normas ou padrões

estabelecidos.

d) A perda da atividade agendada implica na perda dos pontos atribuídos à atividade. A

critério da professora, o(a) aluno(a) poderá ser submetido a 01 (uma) atividade suplementar

durante o semestre, mediante apresentação, na aula seguinte, de justificativa válida pela

falta no dia da atividade perdida (atestado médico ou documento comprobatório válido da

impossibilidade de comparecimento).

e) Prova substitutiva: será aplicada aos alunos mediante justificativa, ao final do semestre.

Atenção: o aluno tem direito a apenas 01 (uma) prova substituta.

BIBLIOGRAFIA:

Básica:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR15575 - Desempenho de edificações. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10151 - Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12.179 - Tratamento acústico em recintos fechados. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.

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Complementar:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7731 - Guia para execução de serviços de medição de ruído aéreo e avaliação de seus efeitos sobre o homem. Rio de Janeiro: ABNT, 1983.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12.237 - Projetos e instalações de salas de projeção cinematográficas. Rio de Janeiro: ABNT, 1988.

AHNERT, Wolfgang; STEFFEN, Frank. Sound reinforcement engineering: fundamentals and practice. London; New York: E & FN Spon, 1999.

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TORTORA, G. J.& GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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WISNIK, J. M. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras,1989. ZEIN, R. V. Sala São Paulo de Concertos. São Paulo: Alter Market, 2001.

Leis, decretos e resoluções:

BELO HORIZONTE. Lei n. 9.905 – 23 jan. 2008. Dispõe sobre o controle de ruídos, sons e vibrações no município de Belo Horizonte e dá outras providências. Diário Oficial do Município , Belo Horizonte , ano XIV, n. 3.016 de 24/01/2008.

______. Poluição Sonora (Cadernos de Meio Ambiente CDD.574.5 ) Belo Horizonte: SMMA, 1999.

CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução n. 01 de 08 de mar. 1990 no tocante à emissão. Estabelece normas a serem obedecidas, no interesse da saúde em decorrência de quaisquer atividades.

______. Resolução n. 02 de 08 de mar. 1990. Institui, em caráter nacional, o Programa Silêncio, visando controlar o ruído excessivo que possa interferir na saúde e bem estar da população.

Sites:

www.arq.ufmg.br/labcon www.labeee.ufsc.br www.infohab.org.br www.periodicos.capes.gov.br/ www.arcoweb.com.br www.greatbuildings.com/ www.plea-arch.org/ www.antac.org.br/ www.acustica.org.br/ www.owa.com.br/ www.amf-brasil.com.br/

Referências

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