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Tômbwa localidade. A esperança PESCANGOLA-EP

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Academic year: 2021

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T

ômbwa localidade

paradisíaca que parece ter parado no tempo, conheceu num passado não longíquo o estatuto de maior pólo de desenvolvimento das pescas no país. Porém, como que esquecida, ela foi sendo ultrapassada pelo tempo e sob neblinas foi o seu brilho desaparecendo e a sua beleza se ofuscando.

Entretanto, a aposta numa infraestrutura que há muito se fazia sentir naquela localidade parece ter alterado o destino da mesma. Pois, em meados de dois mil e dezoito, testemunhou-se, o Ministério das Obras Públicas a efectuar a transferência oficial do Porto Pesqueiro do Tômbwa da sua esfera jurídica á titularidade do Ministério das Pescas e do Mar (MINPESMAR).

Em Agosto do mesmo ano, o

MINPESMAR atribuiu a Pescangola EP os poderes para a gestão e exploração daquela infraestrutura portuária de pesca, como corolário do consagrado

no n.º 1 do artigo 4.° do Estatuto da Pescangola EP, aprovado pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 32/04, de 2 de Março, dos Ministros das Pescas, das Finanças e dos Transportes.

Embora a infraestrutura entregue carecesse do essencial (água, electricidade, reservatórios de água e combustível e equipamentos de carga e descarga), bem como de uma edificação para albergar os serviços administrativos do Porto, a verdade é que a sua concepção trouxe consigo a esperança de melhores ventos e dinâmicas para a região.

Porquanto, diante da realidade, a Pescangola EP foi confrontada com o desafio de a operacionalizar, tendo em sequência concretizado a colocação de água no recinto portuário. Na forja tem a colocação de um PT 250 KVA para eletrificação do Porto, bem como uma grua de 50 toneladas para o apoio das descargas, acções a serem concretizadas ainda durante o segundo semestre de dois mil e vinte.

Ainda no decurso do segundo semestre de dois mil e vinte a Pescangola terá já selecionado o parceiro estratégico a quem atribuirá a gestão e exploração da Doca Flutuante da Boavista, que no recinto portuário de pescas do Tômbwa desenvolverá a actividade de reparação e manutenção de embarcações, com foco ao sector das pescas.

O Porto Pesqueiro do Tômbwa contribuirá com certeza para trazer a ribalta a esperança de dias vindouros airosos para o povo desta localidade. Bem haja. Por: SEBASTIÃO A. MACUNGE PCA

A

esperança

03 Edição Nº03

Situada ao sul de Angola, entre o mar e o deserto

encontra-se a esplendorosa cidade do Tômbwa, já sem o

brilho do então Porto Alexandre.

Editorial

Edição Nº 03 Ano 2019 Propriedade: Pescangola-EP Registo: MCS-870/B/2019 Conselho de Administração PCA - Sebastião Alfredo Macunge Administradora - Antónia Ombandza Administrador - José Nicolau

Chefe do GTI: Yuri da Silva Coordenador de Comunicação e Imagem: Borges Figueira Redatores:

Maria Rocha / José Sebastião SEDE:

Estrada de Cacuaco, Km4 Porto Pesqueiro da Boavista Luanda - Angola Tel: +244 222 014 823 +244 912 216 789 pescangola@pescangola.co.ao Facebook: facebook.com/pescangolaep Site: www.pescangola.co.ao

PESCANGOLA-EP

02

(3)

Destaque - Entrevista

Entidade gestora do Porto Pesqueiro do Tômbwa fala sobre a situação da Infraestrutura.

3ª Feira das Pescas

Pescangola acolhe Feira Internacional das Pescas e da Aquicultura (FIPEA).

Visitas à Pescangola

. Ministra do Sector . Alunos, . Empresários Chineses, . Comitiva Wimafrica, . 1º Conselho Técnico-científico .

06

10

16

Negócios

Banco BIR procura oportunidade de Expansão dos seus Serviços.

22

Movimentação Portuária

. Porto Pesqueiro do Tômbwa, . Cáis do Porto Pesqueiro da Boavista.

24

04

Entrevista - Admin.

Antónia Ombandza

“2019 foi um dos anos mais difíceis para a PESCANGOLA”.

Balanço - Doca Flutuante

Director do Porto Pesqueiro do Tômbwa faz balanço sobre as actividades do ano de 2019.

Forum - Gripe A

Técnicos da Pescangola informados sobre prevenção da gripe A (H1N1).

Em Foco

Administrador do Tômbwa fala do impacto da Actividade Pesqueira no Município.

35

27

29

27

Sumário

Responsabilidade Social

. Doação de Bens Diversos, . Jogo Solidário,

. Ministra - Tanque Seco.

Nossos Serviços

. Serviços da Pescangola, . Serviços do Porto do Tômbwa.

Nossos Serviços

. Serviços da Pescangola, . Serviços do Porto do Tômbwa.

Formação

Trabalhadores da Pescangola terminam curso de inglês com êxito.

Biografias

Biografia e Perfil dos Funcionários da Pescangola.

Biografias

Biografia e Perfil dos Funcionários da Pescangola.

Entrevista - José Nicolau

José Nicolau fala sobre o Projecto Vila FASTEP e realça desafios enfrentados em 2019.

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Empresa Miquiami.

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Empresa Miquiami.

Curiosidades

Pesca Marítima em Angola

Ponto Final

O Ano de Sabores e Desabores

Reportagem

. Pescangola participa no 2º Conselho Técnico Científico do Ministério das Pescas e do Mar, . Titular das Pescas e do Mar radiografa infra-estruturas de apoio ao sector pesqueiro da Baía Farta.

Efeméride

. União Dez de Dezembro desfila com a marca Pescangola e ocupa quinta posição, . Marcha em Alusão ao dia do Trabalhador.

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50

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sumário

39

05 Edição Nº03

UNIÃO DEZ DE

DEZEMBRO DESFILA

COM A MARCA

PESCANGOLA

RESPONSABILIDADE

SOCIAL

ENTREVISTA

JOSÉ NICOLAU

GRANDE

ENTREVISTA

MOVIMENTAÇÃO

PORTUÁRIA

3ª FEIRA

DAS PESCAS

EM FOCO

42

32

27

48

21

21

(4)

QUE TIPO DE POLÍTICAS FORAM UTILIZADAS EM 2019 PARA RENTABILIZAR A INFRAESTRUTURA DO PORTO PESQUEIRO DO TÔMBWA?

Em termos de políticas temos estado a oferecer alguns serviços de carga e descarga de pescado, mas não podemos dizer que haja aqui uma política strictu sensu, porque também estes serviços dependem muito da procura e da actuação de outros seguimentos do nosso Estado. O governo ao construir esta unidade, teve como principio a satisfação da necessidade das populações no sentido de não se efectuar a descarga em qualquer lugar. Entretanto, é preciso agora que as pessoas compreendam que uma infraestrutura como aquela deve ser benéfica

para todos, mas todos nós temos responsabilidade sobre ela no sentido de preservá-la.

O QUE REPRESENTA O PORTO PESQUEIRO DO TÔMBWA PARA A PESCANGOLA EM TERMOS DE INFRAESTRUTURAS?

Em termos de infraestruturas é um ganho, porque se nós conseguirmos colocar aquela unidade a rentabilizar nos termos daquilo que é a política definida pelo Executivo, em que as famílias têm que passar a receber o pescado em boas condições de higiene e salubridade, o Porto Pesqueiro do Tômbwa há de com certeza contribuir para o desenvolvimento da zona Sul do país.

ENTIDADE GESTORA DO PORTO

PESQUEIRO DO TÔMBWA FALA SOBRE

A SITUAÇÃO DA INFRAESTRUTURA

DURANTE UMA ENTREVISTA CEDIDA Á REVISTA PESCANGOLA, O PRESIDENTE DO CONSELHO

DE ADMINISTRAÇÃO, SEBASTIÃO MACUNGE, CONSIDEROU PREMATURO APRESENTAR

DADOS EXACTOS SOBRE A RENTABILIZAÇÃO DO PORTO PESQUEIRO DO TÔMBWA.

Segundo Sebastião Macunge, nesta altura a Pescangola EP tem se pautado por um processo de contenção e protecção dos recursos que o Estado

alocou naquele empreendimento.

Destaque

O

PCA

Sebastião Alfredo Macunge

(5)

08 Edição Nº03 09

QUAIS AS TAXAS PRATICADAS NESTE PORTO?

As taxas estão definidas na lei, mais propriamente no Decreto Executivo Conjunto nº 323/08 de 16 de Dezembro de 2008, todavia, as taxas aí praticadas estão muito aquém do definido no referido diploma, pois, a Pescangola tem estado a praticar taxas no valor de Kz 12,00 por kg descarregado.

DURANTE UMA ENTREVISTA À REVISTA FORBES ANGOLA, O PCA AVANÇOU QUE EM MAIO DE 2019 FOI APRESENTADO COMO O EXIGÍVEL PARA A OPERACIONALIZAÇÃO DO PORTO PESQUEIRO DO TÔMBWA 200 MILHÕES DE KWANZAS. SERÁ QUE ESSE VALOR FOI INJECTADO?

De facto havia dito porque áquilo constava da projecção que foi feita em Maio de 2019, que se traduzia na necessidade de se obter 200 milhões de Kwanzas para que se apetrechasse o Porto Pesqueiro do Tômbwa, com condições mínimas para que pudesse funcionar como um Porto no verdadeiro sentido da palavra, com alguns equipamentos como gruas, empilhadoras e roldanas. Além destes equipamentos o Porto precisa também de reservatórios para combustível e água, bem como um posto de transformação de energia eléctrica (PT). Infelizmente, a empresa não captou o referido valor.

EM TERMOS DE

INFRAESTRUTURAS É

UM GANHO, PORQUE SE

NÓS CONSEGUIRMOS

COLOCAR AQUELA

UNIDADE A RENTABILIZAR

NOS TERMOS DAQUILO

QUE É A POLÍTICA

DEFINIDA PELO

EXECUTIVO

Destaque

QUAL É O APELO QUE LANÇA AOS ARMADORES?

O apelo que eu faço é que chegou o momento de nos comportamos todos como verdadeiros empresários, porque a economia hoje continua bastante dependente do petróleo, entretanto o Executivo tem estado a criar oportunidades no sentido de se poder diversificar a economia, pelo que o seguimento das pescas

pode traduzir-se numa mais valia para

o país.

CONSIDERAÇÕES FINAIS...

Dizer que nós, tudo estamos a fazer no sentido de vermos outras formas de poder apoiar os nossos colegas que estão no Tômbwa, que têm tido bastante dificuldades e que tem sido inclusive incompreendidos por muitos, porque as pessoas as vezes esquecem que, quem esta lá no Tômbwa não é o responsável máximo da Pescangola, mas sim, um representante da empresa naquela localidade.

Há informações ligadas a empresa que ele não pode fazer sair, sem que haja autorização do mando

superior.

Quando precisarmos de uma informação há canais próprios

que nós devemos usar para que estas informações nos

sejam canalizadas…se queremos a informação por escrito então devemos solicita-las

por escrito, se queremos fazer um pedido apenas verbal claro que a nossa resposta também há-de ser apenas verbal, porque o método que a gente usa para pedir é o mesmo que o outro usa para nos responder. e salubridade, o Porto Pesqueiro do Tômbwa há de com certeza contribuir para o desenvolvimento da zona Sul do país.

O momento de nos comportamos todos como verdadeiros empresários, porque a economia hoje continua bastante dependente do petróleo, entretanto o Executivo tem estado a criar oportunidades no sentido de se poder diversificar a economia, pelo que o seguimento das pescas pode traduzir-se numa mais valia para o país.

“Quando um armador vai

fazer a descarga num local

não oficial e não legitimado

,

ele estará a contribuir

para a informalidade da

economia e como tal, não

estará a se comportar como

um verdadeiro empresário

,

pelo contrário é um simples

candongueiro

(6)

10 Edição Nº03 11

Feira das

Pescas e do Mar

3ª EDIÇÃO DA FEIRA INTERNACIONAL

DAS PESCAS E DA AQUICULTURA

(FIPEA) “EXPOR AS POTENCIALIDADES

(7)

PESCANGOLA

ACOLHE FEIRA DAS

PESCAS E DO MAR

S

ob o lema “Revitalizar o Sector, Rumo ao

Desenvolvimento”, a empresa Portuária de Pescas de Angola (Pescangola-EP) acolheu no passado 29 de Agosto a 1 de Setembro do corrente ano a 3ª Feira Internacional das Pescas e da Aquicultura (FIPEA) com objectivo de expor as potencialidades do Sector Pesqueiro em Angola. Com aproximadamente 100

expositores Nacionais e

Internacionais, a feira das Pescas e do Mar serviu como oportunidade para os expositores apresentarem os seus produtos e serviços. As oportunidades não só foram

reservadas aos diferentes expositores, mas também aos Feirantes, que presenciaram durante os quatro dias de feira o show das focas e a visita no interior do Navio de Investigação Pesqueira-Baía Farta, inaugurado pelo Ministro de Estado para a Coordenação Economica, Manuel Nunes Junior.

Feira das

Pescas e do Mar

REVITALIZAR O

SECTOR,

RUMO AO

DESENVOLVIMENTO

(8)

14 Edição Nº03 15

Feira das

Pescas e do Mar

(9)

Visita da

Ministra

N

a sua primeira visita às instalações Portuárias, a titular das Pescas e do Mar foi recebida pelos membros do Conselho de Administração da Pescangola, que na ocasião

apresentaram as infra-estruturas do Porto Pesqueiro, com destaque para a Lota da Boavista e a Doca Flutuante.

No decorrer da sua actividade de campo, Maria Antonieta Baptista recebeu informações relevantes dos membros do Conselho de Administração sobre o funcionamento das referidas infra-estruturas e finalizou com uma breve visita ao Posto de

Fiscalização das Pescas sediado no Porto Pesqueiro.

TITULAR DAS PESCAS E DO

MAR VISITA PORTO PESQUEIRO

DA BOAVISTA

A MINISTRA DAS PESCAS E DO MAR, MARIA ANTONIETA BAPTISTA

COADJUVADA PELO SECRETÁRIO DE ESTADO, CARLOS CORDEIRO MARTINÓ

VISITOU O PORTO PESQUEIRO DA BOAVISTA, NO DIA 25 DE ABRIL DE 2019,

COM OBJECTIVO DE CONSTATAR A REALIDADE DO PORTO PESQUEIRO DA

BOAVISTA.

MINISTRA

Maria Antonieta Baptista

Ministra das Pescas e do Mar, recebe informações sobre a movimentação diária da Lota da Boavista. PCA dirige titular das Pescas e sua comitiva ao Cáisdo Principal.

(10)

Visita da

Escola 1150

D

urante a visita ao recinto portuário, os petizes foram recebidos pela Administradora Para Área Administrativa e Financeira da Pescangola, Antónia Ombandza, que na ocasião falou sobre os vários serviços prestados pela empresa.

No cais principal do Porto Pesqueiro, os alunos da escola Boa Esperança, tomaram conhecimento sobre o funcionamento da estrutura bem como do processo de carga e descarga, tipo de embarcações entre outros itens. Já no interior da Lota os petizes foram igualmente informados acerca do tratamento do pescado assim como das unidades de produção de gelo em escama.

Após explicações dadas surgiram várias perguntas que foram

prontamente respondidas pelos técnicos da Pescangola que guiavam a visita.

ALUNOS DA ESCOLA 1150

VISITAM PORTO PESQUEIRO

DA BOAVISTA

OS ALUNOS DA ESCOLA “BOA ESPERANÇA - Nº1150” DO ENSINO

PRIMÁRIO, DO DISTRITO URBANO DO SAMBIZANGA, MUNICÍPIO DE

LUANDA, VISITARAM NO DIA 28 DE JUNHO DE 2019 AS INSTALAÇÕES

DO PORTO PESQUEIRO DA BOAVISTA, NO ÂMBITO DA JORNADA DO

MÊS DA CRIANÇA.

NO ÂMBITO DA JORNADA DO

MÊS DA CRIANÇA, ALUNOS

DA ESCOLA BOA ESPERANÇA

VISITARAM O POPRTO

PESQUEIRO DA BOAVISTA

UM GRUPO DE EMPRESÁRIOS E MEMBROS DO

GOVERNO DO DISTRITO URBANO DO ARQUIPÉLAGO

DE ZHOUSHAN, PROVÍNCIA DE ZHEJIANG, NORDESTE

DA CHINA, RADIOGRAFARAM AS INSTALAÇÕES

DO PORTO PESQUEIRO DA BOAVISTA, ONDE

RECEBERAM INFORMAÇÕES DETALHADAS SOBRE O

SEU FUNCIONAMENTO.

EMPRESÁRIOS CHINESES DO

SECTOR DAS PESCAS RADIOGRAFAM

PORTO PESQUEIRO DA BOAVISTA

D

e acordo com o director-geral da empresa Angoceana, que detém parceria com os empresários asiáticos, Miguel Safo, a referida visita teve como objectivo avaliar as infra-estruturas que o Porto Pesqueiro da Boavista dispõe e a capacidade de atracagem de embarcações no cais.

Zhoushan, anteriormente romanizado como

Chusan, é um arquipélago urbanizado com o status administrativo de uma cidade de nível de prefeitura na província de Zhejiang, no nordeste da China e possui o sexto maior porto do mundo com um tráfego de mais 17 mil conteineres por ano, no

arquipélago de ilhas na foz sul da baía de Hangzhou, ao largo de Ningbo.

ZHOUSHAN, ANTERIORMENTE

ROMANIZADO COMO

CHUSAN, É UM ARQUIPÉLAGO

URBANIZADO COM O

STATUS ADMINISTRATIVO DE

UMA CIDADE DE NÍVEL DE

PREFEITURA NA PROVÍNCIA

DE ZHEJIANG, NO NORDESTE

DA CHINA E POSSUI O SEXTO

MAIOR PORTO DO MUNDO

18 Edição Nº03 19

(11)

UMA COMITIVA DA ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES MARÍTIMAS PORTUÁRIAS (WIMAFRICA), CHEFIADA

PELA SUA VICE-PRESIDENTE, FRANCISCA DELGADO, EFECTUOU UMA VISITA AO PORTO PESQUEIRO

DA BOAVISTA COM DESTAQUE PARA A LOTA E A DOCA FLUTUANTE EM ALUSÃO AO SEU ANIVERSÁRIO

COMITIVA DA WIMAFRICA VISITA PORTO

PESQUEIRO DA BOAVISTA

D

urante a visita os membros da Wimafrica receberam informações detalhadas sobre o funcionamento da Lota da Boavista bem como o modelo descarga adaptado pelos armadores das embarcações semi-industriais, que noutra hora atracavam na praia da Mabunda.

Paralelamente à Lota da Boavista, os membros da comitiva da Wimafrica visitaram igualmente a Doca Flutuante, onde receberam informações detalhada sobre o seu funcionamento.

A mesma irá funcionar no Porto Pesqueiro do Tômbwa.

Na ocasião, Francisca Delgado, informou que actualmente a organização que dirige está engajada em várias actividades com destaque para as campanhas de limpeza em diversas zonas da orla marítima angolana, bem como a realização de visitas de constatação às instituições que estão ligadas directamente ou indirectamente com a economia azul.

Além da realização de vários seminários e palestra sobre a economia azul e os oceanos, a vice–presidente da Wimafrica para região lusófona de África, informou igualmente sobre os grandes projectos e desafios da organização ligados a economia azul para os próximos anos, assim como o processo de eleição dos novos corpos directivos da associação.

VISITA AO PORTO

PESQUEIRO DA BOAVISTA

COM DESTAQUE PARA

A LOTA E A DOCA

FLUTUANTE

1º Conselho

Técnico-Científico do Ministério das Pescas e do Mar

O

Ministério das Pescas e do Mar definiu estratégias para revitalização do sector, com base nas recomendações saídas no final dos trabalhos do 1º Conselho Técnico-científico, que decorreu a 20 de Julho de 2019, no município do

Porto Amboim, província do Cuanza-Sul.

O documento final do encontro presidido pela titular da pasta, Maria Antonieta Baptista ficou assente entre os pontos de destaque, a necessidade da criação de linhas de investigação aplicadas no ramo da aquicultura continental bem

como a criação de protocolos de investigação com países cuja experiência pode ajudar Angola. Durante o evento foram

levantadas questões ligadas ao acompanhamento de todas as comunidades piscatórias, nos segmentos da pesca artesanal, marítima e continental, para

se aferir o número exacto de operadores, seu modo de vida, género, artefactos usados, tipos de embarcações, monitorização, além das principais espécies capturadas e formas de processamento e conservação do pescado. A criação de uma comissão responsável pela elaboração do plano de atribuição de quotas para a importação de produtos de pesca e seus derivados é outro dos pontos chaves da deliberação final.

Para a ministra das Pescas e do Mar, Maria Antonieta Baptista, é importante o relançamento da produção interna ao nível das

províncias costeiras do país, com destaque para o Cuanza sul, tendo em conta o seu potencial no sector. O primeiro Conselho técnico-científico do

ministério das Pescas e do Mar, presidido pela titular do sector Maria Antonieta Baptista, contou ainda com a participação do governador provincial do Cuanza-Sul, Job Castelo Capapinha e do Secretário de Estado das Pescas

e do Mar, Carlos Martinó bem como do PCA da Pescangola, Sebastião Macunge e distintos quadros do Ministério e da Administração local.

MINISTÉRIO DAS PESCAS E DO

MAR DEFINE ESTRATÉGIAS PARA

REVITALIZAÇÃO DO SECTOR

O MINISTÉRIO DAS PESCAS E DO MAR DEFINIU ESTRATÉGIAS

PARA REVITALIZAÇÃO DO SECTOR

Visita da

Wimafrica

(12)

20 Edição Nº03 21

O

s técnicos fizeram estas declarações durante uma visita de constatação

efectuada na primeira semana de Janeiro de 2019, no recinto do Porto Pesqueiro adstrito a Pescangola e na ocasião manifestaram a necessidade de investimento noutros ramos de actuação fora do seu foco principal que é o agro-negócio.

Durante o encontro mantido com a Administradora para Administração e Financas da Pescangola, Antónia Ombandza, os representantes do Banco BIR receberam

Negócios

BANCO BIR PROCURA

OPORTUNIDADE DE EXPANSÃO

DOS SEUS SERVIÇOS

O BANCO DE INVESTIMENTO RURAL (BIR) PROCURA OPORTUNIDADE DE EXPANSÃO DOS SEUS SERVIÇOS BUSCANDO

PARCERIA COM A PESCANGOLA-EP, ATRAVÉS DA INSTALAÇÃO DE UMA AGÊNCIA BANCÁRIA NO INTERIOR DO

PORTO PESQUEIRO DA BOAVISTA, EM LUANDA OU NO MUNICÍPIO DO TÔMBWA, PROVÍNCIA DO NAMIBE, SEGUNDO

INFORMARAM OS RESPONSÁVEIS DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.

informações detalhadas sobre o funcionamento da empresa assim como do Porto Pesqueiro, com realce para as operações no cais e na lota, bem como a utilidade da doca e sua importância para reparação e manutenção de embarcações.

Com a abertura de agências nas instalações dos Portos Pesqueiros da Boavista e do Tombwa, a Pescangola ganha um novo parceiro económico do sector bancário, depois da parceria com o Banco Económico que já possui uma agência no Porto Pesqueiro da Boavista. O Banco de Investimento Rural foi criado a pensar na satisfação das necessidades do sector do agro-negócio, apresentando uma visão integrada do mundo rural, a aposta do BIR assenta na oferta de uma gama de produtos e serviços de valor acrescentado de Banca Comercial, assim como de Banca de Investimentos especializada.

COM A ABERTURA DE AGÊNCIAS

NAS INSTALAÇÕES DOS PORTOS

PESQUEIROS DA BOAVISTA E DO

TOMBWA, A PESCANGOLA GANHA

UM NOVO PARCEIRO ECONÓMICO

DO SECTOR BANCÁRIO

22 Edição Nº03 23

(13)

O PORTO PESQUEIRO NO TÔMBWA (NAMIBE) REGISTOU A MOVIMENTAÇÃO

DE TRINTA E UMA EMBARCAÇÕES DAS QUAIS ONZE INDUSTRIAIS, DEZ

SEMI-INDUSTRIAIS E IGUAL NÚMERO DE ARTESANAIS

O CAIS DO PORTO PESQUEIRO DA BOAVISTA REGISTOU EM 2019, A ATRACAGEM

DE SETECENTOS E DEZANOVE (719) EMBARCAÇÕES INDUSTRIAIS

PORTO PESQUEIRO DO TÔMBWA

MOVIMENTA MAIS DE MIL TONELADAS

DE PESCADO DIVERSO EM 2019

CAIS DO PORTO PESQUEIRO DA

BOAVISTA REGISTA ATRACAGEM DE

719 EMBARCAÇÕES EM 2019

O

Porto Pesqueiro no Tômbwa (Namibe) registou a movimentação de trinta e uma embarcações das quais onze industriais, dez semi-industriais e igual número de artesanais, resultando na descarga de mil e trezentas toneladas de pescados diversos durante o exercício económico de 2019,

segundo fez saber o seu responsável Simão Quiri.

De acordo com Simão Quiri,

actualmente a instituição debate-se com várias dificuldades com destaque para a falta de energia eléctrica no recinto portuário, além da fraca adesão dos serviços de atracagem de embarcações de pesca e do abastecimento de água potável. Durante o período em análise, os armadores que acostam no Porto Pesqueiro do Tômbwa capturaram diversas espécies, com maior realce

para o Carapau, Cavala, Sardinha, Tico Tico, Cachucho, Judeu, Seregião e Enchova.

Futuramente a unidade portuária do Tômbwa irá contar com novos serviços, com destaque para a reparação e manutenção naval, isto é com a entrada em funcionamento da Doca Flutuante, bem como os serviços de abastecimento de

combustíveis e lubrificantes e energia eléctrica. 24 Edição Nº03 25

Movimentação

Portuária

O

Cais do Porto Pesqueiro da Boavista registou em 2019, a atracagem de setecentos e dezanove (719) embarcações

industriais, segundo dados contidos no relatório anual do Departamento de Operações Portuárias.

De acordo com os números acima referenciados, das 719 embarcações, 260 efectuaram o serviço de descarga de pescado congelado diverso, com um total de trinta e cinco mil oitocentas e duas (35.802) toneladas de pescado,

com maior realce para espécie da pescada e do carapau.

Os dados apresentados no relatório indicam ainda que, o mês de Janeiro registou a maior movimentação em termos de atracagem de embarcações de pescado, com cinquenta e oito (58) navios, ao passo que a cifra mais baixa, verificou-se em Agosto, com a contabilização de apenas sete (7) embarcações.

No que toca aos dados complementares sobre as actividades registadas pelo Departamento de Operações

Portuárias no ano de 2019, o serviço de estiva da empresa MAS, efectuou uma descarga de 374.743 caixas de pescado equivalente a 10.532 toneladas, com um percentual de 31%, das operações gerais de estiva sendo deste modo, a mais destacada em 2019.

O Departamento de Operações Portuárias da Pescangola-EP, é a área responsável pelo funcionamento do Caís, bem como pela supervisão de todas actividades operativas realizadas naquele espaço.

(14)

26 Edição Nº03 27

Movimentação

Portuária

O DIRECTOR DO PORTO PESQUEIRO DO

TÔMBWA, SIMÃO QUIRI FEZ UM BALANÇO

SOBRE O ANO DE 2019, ONDE DESTACOU

AS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS E AS

DIFICULDADES QUE ENFRENTA ÀQUELA

INFRAESTRURA PORTUÁRIA

A LOTA DA BOAVISTA REGISTOU EM 2019 ACOSTAGEM DE MIL E QUARENTA E NOVE EMBARCAÇÕES

DE PESCA SEMI-INDUSTRIAL QUE RESULTOU NA DESCARGA DE SETE MIL E QUINHENTAS E SEIS

TONELADAS DE DIFERENTE ESPÉCIE DE PEIXE FRESCO, COM MAIO R DESTAQUE PARA A SARDINHA

DIRECTOR

DO PORTO

PESQUEIRO DO

TÔMBWA FAZ

BALANÇO SOBRE

AS ACTIVIDADES

DO ANO DE 2019

LOTA DA BOAVISTA REGISTA ACOSTAGEM

DE MAIS DE MIL EMBARCAÇÕES DE PESCA

SEMI INDUSTRIAL EM 2019

Em

Foco

COMO DIRECTOR DE UMA INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA FORA DA CAPITAL, COMO FOI O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO A UMA NOVA REALIDADE SOCIAL DE TRABALHO? O processo de adaptação à uma nova

realidade de trabalho foi fácil, apenas mais uma responsabilidade, visto que se trata de uma infraestrutura com vários departamentos e sectores, embora que os mesmos ainda não se encontram a funcionar na sua plenitude. Já no que concerne ao meio social, houve dificuldades em adaptar-me aos aspectos ligados ao clima que é diferente em relação ao de Luanda. EM TERMOS DE PRODUÇÃO, COMO CARACTERIZA O ANO DE 2019? Em termos da produção o Porto Pesqueiro

do Tômbwa durante o ano de 2019, recebeu a atracagem de 31 embarcações, das quais 11 industriais, 10 semi-industriais e 10 artesanais, tendo descarregado um total de 1.300 toneladas de pescado.

(15)

forum -

gripe a

Em

Foco

NO ANO DE 2019,

RECEBEMOS A ATRACAGEM

DE 31 EMBARCAÇÕES...

11 INDUSTRIAIS,

10 SEMI-INDUSTRIAIS

E 10 ARTESANAIS,

DESCARREGANDO 1.300

TONELADAS DE PESCADO

QUAIS SÃO AS ESPÉCIES MAIS DESCARREGADAS PELOS ARMADORES?

Entre as espécies mais

descarregadas temos o Carapau, Cavala, Sardinha, Tico Tico, Cachucho, Judeu, Seregião e Enchova.

QUAIS SÃO SERVIÇOS QUE O PORTO PESQUEIRO DO TÔMBWA VAI OFERECER AOS SEUS

CLIENTES A CURTO MÉDIO OU LONGO PRAZO?

A curto prazo teremos a entrada em funcionamento da Doca Flutuante que vai fazer a manutenção e reparação naval das embarcações. A Médio ou longo prazo, tão logo as condições estejam criadas entrarão os serviços de abastecimento de

combustíveis, lubrificantes e o fornecimento de energia eléctrica às embarcações.

COMO OS ARMADORES AVALIAM O SERVIÇO PRESTADO PELO PORTO?

Segundo alguns armadores que têm solicitado os nossos serviços, com excepção ao horário de atendimento e a falta de electricidade,

consideram satisfatório. NO QUE CONCERNE AS

DESCARGAS GOSTARÍAMOS QUE NOS FALASSE UM POUCO DO PROCESSO EM SI?

O processo de descarga do pescado aqui no Tômbwa é lento, tudo porque o enchimento de uma caixa de pescado vai até formar

um certo número no pavimento do Cais e é movimentada uma por uma com a empilhadora para as viaturas isotérmicas ou em motocicletas, “vulgo Kaleluya”.

QUAIS SÃO AS DIFICULDADES QUE O PORTO ENFRENTA ACTUALMENTE?

Actualmente as dificuldades são: a falta de energia eléctrica, que é um factor preponderante para a funcionalidade do Porto, uma vez que o mesmo deve funcionar 24 horas por dia, bem como o uso de equipamentos de apoio a actividade. Outras preocupações prendem-se na fraca adesão á atracagem, falta de um ramal de abastecimento de água potável e outro de combustível as embarcações.

28 Edição Nº03 29

O QUE PRECISAMOS

SABER SOBRE: PREVENÇÃO

DA GRIPE A (H1N1)

(16)

P

or se tratar de uma doença preocupante para o país e particularmente contagiosa, transmitida por via aérea através do contacto com objectos contaminados, a empresa Portuária de Pescas de Angola (Pescangola-EP) arregaçou as mangas e tomou providencias realizando um encontro, onde a técnica de Comunicação Maria Rocha informou sobre a origem da doença, formas de contágio e as medidas de prevenção.

No final da assembleia, a

oradora aconselhou os técnicos a dirigirem-se a uma unidade hospitalar na presença de um dos sintomas da gripe e orientou a lavagem das mãos com água e sabão ou desinfectá-las com álcool sempre que necessário e o uso de roupas que protejam a região da garganta, peito e costas devido a época de cacimbo que se aproxima.

COM OBJECTIVO DE PREVENIR-SE DA GRIPE A, O GABINETE DE

COMUNICAÇÃO E IMAGEM DA PESCANGOLA-EP REALIZOU NO

PRETÉRITO DIA 17 DE MAIO DO CORRENTE ANO, UMA PALESTRA

PARA FALAR SOBRE AS FORMAS DE TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO

DA DOENÇA.

ORIENTOU-SE A

LAVAGEM DAS MÃOS

COM ÁGUA E SABÃO OU

DESINFECTÁ-LAS COM

ÁLCOOL SEMPRE QUE

NECESSÁRIO

TÉCNICOS DA PESCANGOLA

INFORMADOS SOBRE PREVENÇÃO

DA GRIPE A (H1N1)

Forum -

Gripe A

30 Edição Nº03 31

(17)

Grande

Entrevista

HOJE QUANTAS FAMÍLIAS APROXIMADAMENTE

DEPENDEM EXCLUSIVAMENTE DA ACTIVIDADE DE PESCA NO MUNICÍPIO DO TÔMBWA? Posso dizer que mais de dois terços da população do Tômbwa ( aproximadamente setenta mil habitantes) dependem diretamente da actividade pesqueira, na

qual encontram-se cadastradas 25 empresas ligadas a captura, transformação, conservação, salga e seca, farinha, óleo e comercialização de pescado. QUAIS SÃO AS

INFRAESTRUTURAS QUE O TÔMBWA POSSUI E QUAL É A DE MAIOR IMPACTO PARA A ECONOMIA DO PAÍS?

O Tômbwa tem a única fábrica de conservas de pescado do país e tem também o único Porto Pesqueiro da Região Sul, e com as condições que possui, considero ter sido até aqui, o maior investimento do Estado no município desde

a independência. Nos últimos 7 anos, o quadro do parque industrial do município melhorou consideravelmente, fruto de investimentos que foram feitos por nacionais e estrangeiros, que trouxe de volta o título de principal centro piscatório.

COMO FOI O ANO DE 2019 PARA O MUNICÍPIO DE FORMA GERAL? A vida do município do Tômbwa depende grandemente da produção pesqueira, e em 2019, as capturas de pescado sofreram uma queda expressiva de 64,5%, face ao período anterior.

O ADMINISTRADOR MUNICIPAL DO TÔMBWA, ALEXANDRE NIYUKA,

AFIRMOU EM ENTREVISTA CONCEDIDA A REVISTA PESCANGOLA, QUE A

ACTIVIDADE PESQUEIRA TEM UM GRANDE IMPACTO ECONÓMICO NAQUELE

MUNICÍPIO, PORQUE MAIS DE DOIS TERÇOS DA POPULAÇÃO DEPENDEM,

DIRETAMENTE DO MAR.

O IMPACTO DA

NO TÔMBWA

ACTIVIDADE PESQUEIRA

ALEXANDRE NIYUKA

Administrador Municipal do Tômbwa

Formado em

Comunicação Social

Com uma vasta experiência

profissional foi:

Radialista por 10 anos.

Dirigiu o Gabinete de

Comunicação do Governo

Provincial do Namibe durante

10 anos e teve ainda uma

passagem no sector pesqueiro,

como Electricista em Fábricas

de Congelação num período de

6 anos.

32 Edição Nº03 33

Perfil

MAIS DE DOIS TERÇOS DA

POPULAÇÃO DO TÔMBWA

(APROXIMADAMENTE

SETENTA MIL

HABITANTES) DEPENDEM

DIRETAMENTE DA

ACTIVIDADE PESQUEIRA

(18)

2019 FOI UM DOS ANOS

MAIS DIFÍCEIS PARA

PESCANGOLA

O

ano de 2019, no ponto de vista da gestão financeira da Pescangola-EP, foi de muitos apertos e ajustes, em função dos constrangimentos vividos no que concerne ao número reduzido de embarcações que atracaram no cais principal, decorrente das medidas impostas pelo Ministério das

Pescas e do Mar, sobre a actividade pesqueira no país.

De acordo com a Administradora Financeira, Antónia Ombanza, que falava a reportagem da Revista Pescangola, salientou que a empresa começou a sentir os efeitos das medidas, a partir do mês de fevereiro, com a redução

de mais de 50 % na atracagem de embarcações no cais.

“… O ano de 2019 foi uns anos mais difíceis porque a partir de Fevereiro, como é sabido por todos nós, os serviços de inspecção para fazer a inspecção nos navios de pesca obrigando os mesmo a fazerem a sua legalização no Balcão Online do Ministério das Pescas… a Pescangola trabalhava com 44 embarcações/mês, e em fevereiro tínhamos cerca de 20 embarcações…”, adiantou.

Para dar resposta a esta situação, a gestão da empresa adotou medidas de contenção financeira para salvaguardar sobretudo, os salários dos colaboradores e outras

obrigações;

“Para colmatar esta situação tivemos que tomar medidas drásticas fazendo vários cortes, cumprimos com o pagamento dos salários e tivemos que apertar um pouco o cinto retiramos de alguns benefícios…

Por outro lado, tivemos que ser mais rígidos nas cobranças das nossas dívidas…”, salientou. Devido as restrições impostas pelo órgão que tutela o sector das Pescas no país.

Se em 2018 os níveis de capturas cifraram-se em 47,5 mil toneladas, este ano (2019), atingimos apenas 16,9 mil.

São dados extremamente

preocupantes, uma vez que esta queda vertiginosa das capturas de pescado tem efeitos sobre as empresas que não tendo produção, ficam fragilizadas a ponto de serem

forçadas a reduzir a sua força de trabalho. Portanto, foi um ano difícil para o município, acrescido ao facto de termos vivido a situação da seca mais marcante no interior do município, onde a principal actividade é a pecuária. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS QUE O PORTO PESQUEIRO

DO TÔMBWA TROUXE PARA O MUNICÍPIO EM SI?

O Porto Pesqueiro veio acudir os armadores que não tinham onde atracar as suas embarcações, veio inclusive oferecer condições para que o Tômbwa possa entrar no roteiro dos cruzeiros turísticos. Hoje já é possível a acostagem de embarcações de calado considerável na ordem dos 10 metros, por conta do cais do Porto. QUAIS SÃO OS APOIOS QUE OS OPERADORES DO SECTOR TÊM BENEFICIADO A NÍVEL DO GOVERNO LOCAL?

Nós procuramos formas de apoiar ao máximo as empresas locais na garantia da sua idoneidade junto das instituições financiadoras, na facilitação dos processos de aquisição de insumos e de exportação de produtos, bem como no acesso aos serviços disponibilizados pelo Estado. Por outro lado, o nosso envolvimento no processo de fiscalização pesqueira visa criar as melhores condições para que as empresas

tenham acesso à biomassa para as capturas.

COMO JOVEM E GESTOR PÚBLICO, NA SUA OPINIÃO COMO DEVEMOS APROVEITAR O SECTOR PESQUEIRO PARA POTENCIAR A NOSSA ECONOMIA A NÍVEL DA PRODUÇÃO INTERNA? O sector pesqueiro tem a

particularidade de produzir um produto que faz parte da dieta alimentar de todos os angolanos, independentemente da sua classe social.

Temos quase 1600 km de costa marítima ao longo da qual é notável a prática da actividade pesqueira, quer por pescadores artesanais, quer por industriais. Isso significa que é um sector chave para o sustento das famílias angolanas, um sector sobre o qual devemos prestar uma atenção muito especial, uma vez que está na linha da frente para a diversificação da economia, com a criação de diferentes segmentos de negócio, em toda a sua cadeia de produção e de comercialização.

MAIS DE DOIS TERÇOS DA

POPULAÇÃO DO TÔMBWA

(APROXIMADAMENTE

SETENTA MIL HABITANTES)

DEPENDEM DIRETAMENTE

DA ACTIVIDADE PESQUEIRA

34 Edição Nº03 35

CONSIDERAÇÕES FINAIS...

Convidamos a todos os leitores desta revista, aos angolanos e estrangeiros que queiram comer do bom peixe, desfrutar de lindas paisagens e de uma boa praia a não pensar muito, porque tal como é nosso lema,

TÔMBWA É O DESTINO!!

Entrevista

*

(19)

Antónia Ombandza

ADMINISTRADORA EXECUTIVA PARA A ÁREA FINANCEIRA

SOB O LEMA “PROTEGER HOJE A NOSSA PESCA DE AMANHÃ “, O MINISTÉRIO DAS PESCAS

E DO MAR REALIZOU O 2º CONSELHO TÉCNICO CIENTÍFICO E DE GESTÃO INTEGRADA

PESCANGOLA PARTICIPA NO 2º

CONSELHO TÉCNICO CIENTÍFICO DO

MINISTÉRIO DAS PESCAS E DO MAR

S

ob o lema “Proteger Hoje a

Nossa Pesca de Amanhã“,

o Ministério das Pescas e do Mar realizou o 2º Conselho Técnico Científico e de Gestão Integrada, nos dias 3 e 4 de Dezembro do ano em curso em Benguela, na sala de Conferências do Hospital Geral, onde participaram várias empresas do sector, incluíndo a Pescangola.

A fim de dar inicio a actividade, a titular das Pescas e do Mar, Dr.ª Maria Antonieta Josefina Sabina Baptista, proferiu o discurso de abertura, ladeada pelo Secretário de Estado das Pescas e do Mar, Dr. Carlos Martinó Cordeiro e pela Delegada da Justiça em Benguela, Dr.ª Paula Mariza Correia, em representação do Governador da Província, Rui Falcão.

O encontro que reuniu vários Directores, Armadores e Empresarios do ramo, teve em agenda dois painéis, que abordaram sobre a “Situação do

Sector das Pescas em Angola” e

as “Medidas de Gestão da Pesca

e Aquicultura”, respectivamente.

Entre os assuntos abordados,

falou-se ainda sobre as valências e impactos da pesca artesanal, bem como, a necessidade em se rever o conceito da mesma. “O Ministerio é irmão dos armadores… é irmão daqueles que querem trabalhar para o bem”, destacou a titular das Pescas, durante a sua dissertação no final de um dos temas.

36 Edição Nº03 37

Reportagem

(20)

32 Edição Nº03 33

C

om objectivo de

constatar a realidade e as necessidades da Lota da Baía Farta, a titular das Pescas e do Mar fez uma visita guiada a infraestrutura em companhia do Presidente do Conselho de administração da Pescangola, Sebastião Alfredo Macunge e da sua comitiva onde receberam informações do Administrador do município, sobre o quadro actual.

Ainda sobre as necessidades da Lota, o chefe de seccção das pescas da administração do município da Baía Farta, Benedito Abel Guilherme, em entrevista com a Revista Pescangola, adiantou que a Lota da baía farta encontra-se divida por três áreas como:

A Área de processamento, Área de preparação do peixe e a Área dos tuneis de conservação e de congelação.

No final da entrevista, Abel Guilherme, falou ainda sobre o futuro funcionamento e do principal objectivo da Lota, que é para servir o público em geral.

A MINISTRA DAS PESCAS E DO MAR, MARIA ANTONIETA BAPTISTA RADIOGRAFOU EM

DEZEMBRO DE 2019, ALGUMAS INFRA-ESTRUTURAS DE APOIO AO SECTOR PESQUEIRO

DO MUNICÍPIO DA BAÍA FARTA, COMO A ALDEIA DA CAOTA, SALINAS DE CHAMUMI,

PESCARIA ALVA FISHING, VIMAR E FILHOS COM SEQUÊNCIA Á LOTA DA BAÍA FARTA

Reportagem

O FUTURO

FUNCIONAMENTO E O

PRINCIPAL OBJECTIVO DA

LOTA, É PARA SERVIR O

PÚBLICO EM GERAL

TITULAR DAS PESCAS E DO MAR RADIOGRAFA

INFRA-ESTRUTURAS DE APOIO AO SECTOR

PESQUEIRO DA BAÍA FARTA

Efeméride

38 Edição Nº03 39

*

O GRUPO CARNAVALESCO UNIÃO 10 DE DEZEMBRO DESFILOU NA 41ª EDIÇÃO DO

CARNAVAL DE LUANDA, NO PASSADO 5 DE MARÇO LEVANDO CONSIGO O PATROCÍNIO

OFICIAL E A MARCA DA EMPRESA PESCANGOLA

UNIÃO DEZ DE DEZEMBRO

DESFILA COM A MARCA PESCANGOLA

NO CARNAVAL DE LUANDA

O

grupo Carnavalesco União 10 de Dezembro desfilou na 41ª edição do carnaval de Luanda, no passado 5 de Março levando consigo o patrocínio oficial e a marca da empresa Pescangola, nas ruas da nova marginal, ocupando a 5ª posição num universo de 18 grupos.

Com uma entrada deslumbrante, o grupo desfilou utilizando nas

vestes o símbolo da Pescangola e igualmente no camião alegórico que representava o trabalho feito na Lota da Boavista.

Desfilando em 16º lugar, o grupo dançou ao estilo “semba” numa canção interpretada pelo músico Calabeto que encantou e arrancou aplausos dos presentes no entrudo da capital.

Fundado aos 10 de Dezembro de 1987, é o terceiro grupo que mais venceu o carnaval de Luanda, atrás

do União Kiela e do União Mundo da Ilha, e tem como comandante Pedro Vidal.

O GRUPO DANÇOU AO

ESTILO “SEMBA” NUMA

CANÇÃO INTERPRETADA

PELO MÚSICO CALABETO

(21)

Efeméride

Efeméride

40 Edição Nº03 41

R

epresentando o sector das Pescas e do Mar, as empresas Pescangola e Edipesca, participaram na

caminhada que teve como o ponto de partida o largo “Zé Pirão” até a praça da família.

Sendo uma das principais reivindicações a reforma da lei laboral, o ponto de ordem para o ano de 2019 foi ”Contra o Desemprego, Exigimos Trabalho com Direitos”.

O Secretário-Geral da UNTA-CS, Manuel Viage explicou que estão a reivindicar a revisão da Lei Geral do Trabalho, “porque ela é um factor de instabilidade do emprego e cria disfunções nas relações jurídico-laborais das empresas”, disse. O dia 1 de Maio é muito importante, porque foi nesta data, no ano de 1886, que milhares de trabalhadores americanos fizeram uma paralisação nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da America, para protestar contra as condições de trabalho desumanas na qual eram submetidos e também ficou marcado como a tragédia de Chicago pelo enforcamento de cinco trabalhadores revolucionários.

A FIM DE VELAR PELOS DIREITOS DOS TRABALHADORES, A EMPRESA PORTUÁRIA DE PESCAS

DE ANGOLA (PESCANGOLA) PARTICIPOU NA PASSEATA ORGANIZADA PELAS CENTRAIS

SINDICAIS E OS REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DOS SECTORES

PÚBLICO E PRIVADO, OCORRIDO NO DIA 1 DE MAIO NO LARGO DA INDEPENDÊNCIA

PESCANGOLA NA MARCHA EM ALUSÃO

AO DIA DO TRABALHADOR

(22)

Responsabilidade

Social

A

doação foi entregue à Rádio Nacional de Angola (RNA) que promove desde o mês de Junho uma campanha solidária de recolha de donativos sob o lema “Unimos o país pelas vítimas da seca”.

Entre os bens doados constam roupa usada, e produtos alimentar não perecíveis como fuba de milho, arroz, óleo alimentar, embalagens de água, sabão, massa e sal.

A campanha surge em função do “grito de socorro” da população da região sul de Angola.

Das províncias da Região Sul, Cunene é que enfrenta, há oito meses, a mais severa estiagem da sua história, que já deixou mais de oitocentas mil famílias e mais de um milhão de bovinos à beira da morte. São, no total, 857 mil 443 pessoas a viver os efeitos da estiagem e um milhão e 100 bovinos em risco de

morte, por fome ou por sede. A falta de chuva prejudica a agricultura de subsistência.

Desde Outubro de 2018, as

sementes não germinam e a colheita está comprometida.

Como resultado da falta de chuva, problema recorrente no Sul de Angola, 171 mil e 488 famílias enfrentam sérias dificuldades naquela província.

TRABALHADORES DA

PESCANGOLA DOAM BENS

DIVERSOS PARA AS VÍTIMAS

DA SECA NO PAÍS

OS TRABALHADORES DA EM EMPRESA PORTUÁRIA DE PESCA

(PESCANGOLA -EP) DOARAM BENS DIVERSOS PARA AS VÍTIMAS DA

SECA DAS PROVÍNCIAS CUNENE, NAMIBE,

HUÍLA E CUANDO CUBANGO

A EQUIPA DOS CHEFES DEPARTAMENTO E DE SECTORES VENCEU OS TÉCNICOS POR 14-11, NO 1º JOGO

SOLIDÁRIO DA PESCANGOLA-EP, REALIZADO NO PASSADO DIA 21 DE DEZEMBRO, NA QUADRA DE JOGOS

DA RÁDIO NACIONAL DE ANGOLA, NUMA ACTIVIDADE QUE FOI ENQUADRADA NA CAMPANHA SOLIDÁRIA DE

NATAL DE APOIO A UM DOS LARES DE ACOLHIMENTO DE LUANDA

CHEFES VENCEM TÉCNICOS NO

JOGO SOLIDÁRIO DA PESCANGOLA

A

pesar da partida não ter caracter competitivo, os colabores

da Pescangola protagonizaram entre si, um momento festivo na quadra de jogos “Manuel Berenguel” onde cada um a seu jeito evidenciou os seus “dotes futebolísticos” prestando solidariedade àqueles que carecem de meios de primeira necessidade no seu dia-dia.

Na

premiação final, o

responsável do Gabinete de Tecnologia de Informação,

Comunicação e Imagem, Yuri da Silva destacou-se como melhor marcador da partida, ao apontar três golos. Como melhor guarda-redes, o certificado de mérito ficou nas mãos do chefe do Departamento de Recursos Humanos, David Martins, ao passo que o certificado de melhor

jogador foi entregue ao técnico da Lota da Boavista, Waldemar Bastos. A organização reconheceu igualmente o colaborador Celso Feijó, que actuou como árbitro.

A actividade culminou com o momento de confraternização no local, reforçando o espírito de união e coesão profissional, entre os colaboradores da empresa.

42 Edição Nº03 43

(23)

Responsabilidade

Social

M

ais de 40 famílias que vivem em situação de vulnerabilidade na zona do Tanque Seco, no município de Belas, em Luanda, receberam, produtos da cesta básica e de higiene, numa iniciativa do Ministério das Pescas e do Mar e que contou com a

participação da administração local, no âmbitos das festividade de uma natal solidário para todas as populações.

As famílias foram contempladas com produtos da cesta básica, como arroz, feijão, açúcar, óleo vegetal, massa e produtos de higiene e limpeza.

Na ocasião, a ministra Maria Antonieta Baptista, disse que a iniciativa é parte do sentimento patriótico e de solidariedade e que acções do género têm sido realizadas em todo o país, primando pela inclusão social e um natal feliz para todas as famílias angolanas, em particular as populações do Tanque Seco.

MAIS DE 40 FAMÍLIAS VIVEM EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE NA

ZONA DO TANQUE SECO, NO MUNICÍPIO DE BELAS, EM LUANDA

MINISTÉRIO DAS PESCAS E DO MAR

DOA BENS DA CESTA BÁSICA

(24)

46 Edição Nº03 47

Formação

S

endo a Pescangola uma organização virada a prestação de serviços Portuários e que lida de forma directa com clientes oriundos de

diversos países, o Conselho de Administração da Pescangola-EP, viu a necessidade de implementar o curso de Inglês. Isto por ser o idioma falado em qualquer parte do mundo e utilizada como instrumento fundamental para os profissionais de hoje e do futuro.

Entre vários benefícios destacam-se também o aumento de competências relativamente a tomada de decisões e de argumentação, tendo em conta ao nível dos debates que têm tido lugar na sala de aula sob moderação do “teacher”, trazendo situações problemáticas “dilemas” sobre assuntos sociais e de âmbito profissional para busca de possíveis soluções.

Portanto, constatamos que, através das aulas de Inglês, os funcionários envolvidos no curso conheceram-se melhor e reforçaram o nível de amizade entre si, e de vários jovens falantes da língua inglesa vindos das escolas técnicas de ensino médio e instituto superior de tecnologias de informação e comunicação.

Tudo isso foi possível graças à parceria entre a Empresa Portuária de Pescas de Angola (PESCANGOLA-EP) e o Centro de Formação Profissional (PROFOCEL) que opera no mercado angolano há mais de 25 anos, com passagem por várias empresas públicas e privadas.

UM GRUPO DE TRABALHADORES DA EMPRESA PORTUÁRIA

DE PESCAS DE ANGOLA (PESCANGOLA) TERMINARAM COM

ÊXITO A FORMAÇÃO DE INGLÊS, EM DEZEMBRO DE 2019,

PROPORCIONADO PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA

FIRMA A FIM DE AMPLIAR O NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS

SEUS COLABORADORES “NESTE” RAMO DO SABER E

NÃO SÓ.

TRABALHADORES DA

PESCANGOLA TERMINAM

CURSO DE INGLÊS

COM ÊXITO

*

(25)

32 Edição Nº03 33

S

egundo o Engenheiro José Nicolau, que falava durante uma entrevista a Revista Pescangola, o projecto habitacional Vila FASTPEP poderá contar com a comparticipação dos colaboradores da empresa, para a construção do mesmo.

“Apesar do projecto ser de caracter social, haverá necessidade da comparticipação dos funcionários para a sua implementação, porque a empresa não dispõe de capacidades financeiras para suportar na totalidade os custos de construção.

José Nicolau realçou ainda que, a construção da Vila FASTPEP terá três fases, sendo a primeira para a criação de infraestruturas, a segunda para edificação das moradias e a terceira para outros serviços.

O Administrador para Área Técnica adiantou por outro lado, que a segunda e a terceira fase poderão ter lugar ao mesmo tempo se haver interesse dos privados em investir nos serviços de apoio. O projecto Vila FASTPEP, localizado no município de Cacuaco, vai comportar 104 moradias com três tipologias T4 e duas T3 com dimensões diferentes. Relativamente a gestão da Área Técnica em 2019, o responsável fez saber que foi muito desafiante, devido a redução nas receitas da empresa originadas por factores como a falta de atracagens das embarcações e a requisição do navio Foz do Cunene pelo Estado.

“A direcção da empresa teve que se adaptar a nova realidade, que obrigou vários cortes no plano orçamental de 2019, priorizando as necessidades primárias dos trabalhadores”, afirmou.

O ADMINISTRADOR PARA A ÁREA TÉCNICA, JOSÉ

NICOLAU FALOU SOBRE O FUNDO DE APOIO

SOCIAL DOS TRABALHADORES DA PESCANGOLA

EP (FASTPEP), COM MAIOR REALCE PARA O

PROJECTO HABITACIONAL DIRECIONADO AOS

FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA, BEM COMO DOS

DESAFIOS ENFRENTADOS NO ANO DE 2019,

DEVIDO A REDUÇÃO DAS RECEITAS.

48 Edição Nº03 49

Investimento

A DIRECÇÃO DA EMPRESA

TEVE QUE SE ADAPTAR A NOVA

REALIDADE, QUE OBRIGOU

VÁRIOS CORTES NO PLANO

ORÇAMENTAL DE 2019

JOSÉ NICOLAU FALA

SOBRE O PROJECTO VILA FASTPEP E REALÇA

DESAFIOS ENFRENTADOS EM 2019

(26)

1

2

3

4

5

Nossos

Serviços

Aluguer de Espaços

Dominiais

Aluguer de Câmaras

Frigoríficas

Abastecimento logístico às

embarcações de pesca

1

2

3

Aluguer de

Gruas

4

Manutenção e reparação naval das

embarcações de pesca

Operações de Carga e

Descarga de Pescado

Recolha de resíduos sólidos e

líquidos das embarcações

5

6

7

PORTO PESQUEIRO DA

BOAVISTA

51 Edição Nº03 50

Manutenção de

Rede de Pesca

Descarga

de Pescado

Atracagem de

Embarcações

Abastecimento

de Água

Aluguer de Caixas para

Acomodação do Pescado

PORTO PESQUEIRO DO

(27)

Biografia

52 Edição Nº03 53

Kizua A. José Nunes

Chefe do Gabinete Jurídico

Filho de Kiala Panzo André e Delfina Cassova Nachimbombo, nasceu aos 23 de Maio de 1986. Licenciado em Economia, na especialidade de Contabilidade e Auditoria, pela Faculdade de Economia Agostinho Neto, possui uma acção formativa no curso de Actualização em Contabilidade e Fiscalidade, Primavera, módulo de Contabilidade, Logística e Tesouraria e Excel avançado. Com uma vasta experiência profissional

como Tesoureiro, Gestor Financeiro de Fundos de Pensões. Docente das cadeiras de Contabilidade financeira 1 e 3, Finanças Empresariais I e II, Economia Monetária, Contabilidade de Gestão e Contabilidade de Seguros. Assistente de Contabilidade e Finanças,

Auditoria, Contabilidade e Formação, Consultor do Director para área de Contabilidade e Auditoria, Técnico especializado de Planeamento e Controlo de Gestão

Ingressou na empresa Pescangola - EP em Janeiro de 2020, ocupando o cargo de Chefe do Gabinete de Controlo e Gestão.

Adelino Panzo André

Chefe do Gabinete de Controlo e Gestão

Filho de Pedro Nunes e Nsimba Maria José, nasceu aos 19 de Dezembro de 1988. Licenciado em Direito na opção

Jurídico-Forense pela Universidade Jean Piaget de Angola, possui uma acção formativa para:

.

Contratação Pública pelo Serviço Nacional de Contratação Pública (SNCP) do MINFIN;

.

Gestão de Resíduos pela ECOSEL;

.

Auditoria in job pela BDO;

.

Compliance, Auditoria e Comunicação e Marketing Empresarial pela NVD.

Com uma vasta experiência profissional, trabalha na empresa Pescangola - EP desde 2017, tendo desempenhado a função de Assistente Jurídico e actualmente

desempenha a função de Chefe do Gabinete jurídico, nomeado em 2018.

(28)

Biografia

Elsa S. Daniel Ferreira

Chefe de Departamento de Logística

Natural de Luanda, Filho de Adão Pascoal e Maria Dias dos Santos, nasceu aos 08 de Julho de 1979. Licenciado em Engenharia Informática pela Universidade Privada de Angola, possui uma acção formativa para:

.

Programa de Direcção de Empresas, ministrado pela Angola School of Management:

.

Gestão do Software Primavera para Administradores e Formadores;

.

Contabilidade Geral e Analítica;

.

Configuração e Gestão de Servidores;

.

Montagem de Redes, Software de Gestão Sage Pastel e SAC 40;

.

Liderança e Gestão de Riscos;

.

Informática na Ótica do Utilizador e

.

Marketing digital. Com uma vasta experiência profissional,

trabalha na empresa Pescangola - EP desde 2001 passando em diversas Áreas como Recursos Humanos na função de auxiliar, Contabilidade como auxiliar e posteriormente como chefe de Sector, Facturação como chefe de Sector e actualmente como chefe de Gabinete de Tecnologia e Informação - Comunicação e Imagem

Yuri A. S. da Silva

Chefe do Gabinete de Tecnologia e

Informação - Comunicação e Imagem

Nasceu em Luanda, aos 13 de Maio de 1982, filha de Victor Ferreira e de Graça Liliana Daniel.

Licenciada em:

.

Gestão e Administração Pública, pela Universidade Oscar Ribas.

Faz parte dos quadros da Empresa Portuária de Pesca de Angola (Pescangola- EP), desde 2012, começou no Departamento Comercial, onde foi responsável pelo abastecimento de água potável, sendo depois transferida para o Departamento de Logística,

desempenhando a função de Chefe de Sector de Logística e Abastecimento de Combustíveis e Água.

Em 2017, foi nomeada como Chefe de Sector de Compras e Patrimônio, e posteriormente indicada para o cargo de Chefe de

Departamento de Logística.

Com um vasto conhecimento no campo da gestão e administração pública, reforçou os seus conhecimentos técnico-profissionais, com a formação em Economia, pela UNICAMP e MBA (pós-graduação), em Economia e Finanças pela FGV-SP.

Teve participação na concepção da matriz de uma empresa localizada em Sidney, Austrália, país onde igualmente trabalhou para um banco de investimentos durante dois anos.

(29)

Biografia

Almodovar I. N. Simião

Coordenador da Lota da Boavista

Filho de António Estevão Franco e de Maria Pedro, natural de Luanda, nasceu aos 22 de Dezembro de 1965. Formado em Ciências Sociais, no Pré-universitário Central de Luanda (PUNIV). Ingressou nos quadros da Empresa Portuária

de Pesca de Angola (Pescangola-EP), em Outubro de 2003, como Operador de Máquina, transferido depois para o Sector de Transporte, onde desempenhou a função de Motorista e posteriormente colocado no Departamento de Operações Portuárias como Conferente. Actualmente responsável pelo Departamento de Segurança e Ambiente, já assumiu as funções de Chefe Sector de Estatística, Chefe de Sector de Cais, Chefe de Departamento de Logística.

Rui Jorge Franco

Chefe do Departamento de

Segurança e Ambiente

Natural de Luanda, nasceu aos 20 de Junho de 1974, filho de Isaac de Lemos Simião e Madalena António Napoleão Simião,

Formado em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Gregório Semedo.

Faz parte dos quadros da Empresa Portuária de Pesca de Angola (Pescangola-EP), desde 2000, colocado no Departamento Técnico com a função de Operador de Máquinas durante oito anos, findo este período foi transferido para o Departamento dos Recursos Humanos, com a categoria de Assistente Administrativo até 2018. Em Janeiro de 2019 foi nomeado como Coordenador da Lota da Boavista.

(30)

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58 Edição Nº03 59

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(31)

A agravar o cenário, a Comissão Operação Transparência no Mar Pescangola entendeu que para dar corpo a uma determinada intervenção, a Pescangola EP deveria ceder por um período curto o navio Petroleiro Foz do Cunene.

Como resultado, a Pescangola além de ver reduzida as suas receitas pela diminuição das solicitações de descargas, deixou de comercializar combustível (porquanto ficou ao serviço da comissão), mas viu-se na condição de assumir ainda assim as despesas de logística, manutenção e pessoal da referida embarcação, facto que ocorre até hoje.

Entretanto, entre os dias 29 de Agosto a 1 de Setembro a Pescangola EP sedeou no Porto Pesqueiro da Boavista a terceira edição da FIPEA (Feira Internacional das Pescas e da Aquicultura), sob o lema: “Revitalizar o Sector Rumo ao Desenvolvimento”.

Esta actividade foi um grande sucesso e contou com a participação de mais de 130 expositores, dos quais 127 nacionais e três estrangeiros (Noruega, China e Portugal), tendo gerado um volume de negócio na ordem dos 211 milhões de kwanzas, gerado 527 postos de trabalho e foi visitada por mais de 8 mil pessoas. Outrossim, no âmbito da responsabilidade social a Pescangola EP prestou um apoio substancial ao Grupo Carnavalesco Dez de Dezembro, contribuindo para o engrandecimento da cultura nacional.

Bem haja.

N

o dealbar de 2019 o Governo da República de Angola desencadeou a chamada Operação Transparência no Mar, acção que pôs a descoberto várias situações anómalas de que eram participes muitos agentes económico intervenientes no sector das pescas e que tinham como ponto de descarga o Porto Pesqueiro da Boavista.

Em complemento a referida Operação, o Ministério das Pescas e do Mar adoptou medidas efectivas de inspecção das embarcações de pesca, como condição prévia para a renovação de licenças de pesca, colocando fora de circulação mais de 60% das embarcações que atracavam na Boavista a fim de efectuarem as suas descargas.

O ANO DE

SABORES E DISSABORES

*

Curiosidades

60 Edição Nº03 61

Ponto

Final

TIPO DE PESCAS

Angola possui uma combinação de pesca industrializada e pesca artesanal. A maioria dos pescadores está

envolvida no sector artesanal, que inclui mais de quatro mil e seiscentas embarcações de pesca e 35 mil pescadores, estimando-se que estejam directa e indirectamente envolvidas no sector 85 mil pessoas.

Apenas cerca de 20% das embarcações artesanais são motorizados e, portanto, estão limitados à zona costeira adjacente (até três milhas náuticas).

Os pescadores artesanais capturam espécies demersais e espécies de valor inferior tais como a garoupa, luciano, pargo, corvina e a lagosta.

Os pescadores semi-industriais e industriais procuram principalmente espécies pelágicas (cavala, sardinela, atum), camarão e caranguejo vermelho de profundidade.

SAÚDE DAS PESCAS

A sobrepesca e as mudanças nas condições

hidroclimáticas reduziram fortemente a potencial de contribuição económica das pescas para a economia.

DADOS ECONÓMICOS DAS PESCAS

Estima-se que a pesca comercial angolana representa cerca de 178 milhões de dólares. São cobradas receitas directas de pesca através de taxas de licenciamento de embarcações, do pagamento de quotas de pesca e coimas pelas infracções praticadas (excessos nas capturas permitidas, nas zonas de pesca, no tamanho das espécies, etc.).

Um terço da proteína animal é proveniente do peixe. A maioria do peixe capturado (mais de 90%) é vendida no mercado nacional, sendo a procura de peixe per capita elevada e não totalmente satisfeita.

O sector de pesca representa uma grande fonte de emprego para muitos angolanos.

No ano 2000, cerca de 41.000 pessoas estavam directamente empregadas no sector das pescas, enquanto outras 85 000 se encontravam em actividades relacionadas.

PORTOS DE PESCA

Essencialmente, todas as pescas semi-industriais e industriais estão baseadas em quatro portos principais: Namibe, Benguela, Porto Amboim e Luanda.

As actividades de pesca artesanal estão dispersas ao longo da costa, com cerca de 102 locais de desembarque regular identificados.

As províncias de Benguela e de Luanda têm a maior concentração de áreas de pesca artesanal.

A

costa angolana tem aproximadamente 1900 km de comprimento e duas correntes divergentes (a de Angola e a de Benguela), que criam um forte sistema de upwelling responsável pela produção básica de recursos marinhos.

Contudo, a sobrepesca e as mudanças nas condições microclimáticas reduziram fortemente o potencial das pescas, que se estima ser actualmente da ordem de 360 mil toneladas/ano, compreendendo 285 mil toneladas de pequenas espécies pelágicas, como o carapau e a sardinela, e 55 mil toneladas de várias espécies demersais, incluindo sete mil toneladas de camarão de águas profundas.

A área de Lobito até à foz do Rio Cunene é, de longe, a mais produtiva das zonas de pesca de Angola, com abundância de carapaus, sardinhas, atum e um vasto número de espécies demersais. A zona norte de pesca de Angola estende-se de Luanda até à foz do Rio Congo e a zona central de Luanda a Benguela.

FONTE: AHMCPA-ANGOLA HERITAGE-MUSIC-CULTURES & PERFORMING ARTS

PESCA

MARÍTIMA EM

ANGOLA

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2019

ACTIVIDADE CONTOU MAIS

DE 130 EXPOSITORES,

127 NACIONAIS E TRÊS

ESTRANGEIROS (NORUEGA,

CHINA E PORTUGAL), TENDO

GERADO UM VOLUME DE

NEGÓCIO NA ORDEM DOS 211

MILHÕES DE KWANZAS, 527

POSTOS DE TRABALHO E MAIS

Referências

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