VI Congresso Brasileiro de Asma
II Congresso Brasileiro de DPOC e
Tabagismo
IX Congresso Mineiro de Pneumologia
e Cirurgia Torácica
Ouro Minas
Belo Horizonte
2007
Miguel Aidé-UFF
Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica
ESTADIAMENTO CLÍNICO OU
ESPIROMÉTRICO:
QUAL A MELHOR ABORDAGEM ?
BELO HORIZONTE 2007
A DPOC é caracterizada por limitação do fluxo aéreo.
O diagnóstico é sugerido pela história clínica e exame
físico, confirmado pela ESPIROMETRIA, ISTO É,
QUEDA DO VEF1 SEM RESPOSTA AO
BRONCODILATADOR
DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÔNICA
Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica
Definição:
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é doença tratável e prevenível com alguns significantes efeitos extra-pulmonares que pode contribuir para a gravidade individual dos doentes. O componente pulmonar se caracteriza por limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo aéreo é usualmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão a partículas ou gases tóxicos
GOLD 2006
Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica
Ö
A limitação do fluxo aéreo se deve a
bronquiolite obstrutiva e a destruição do
parênquima pulmonar
Ö
A limitação do fluxo aéreo é melhor
mensurada pela Espirometria, teste
disponível e reproduzível
GOLD 2006
ESTADIAMENTO DE GRAVIDADE DA
DPOC PELA ESPIROMETRIA
VEF1< 30% 30 ≤ VEF1< 50% 50 ≤ VEF1< 80% VEF1≥ 80% PaO2 < 60mmHg PaCO2 > 50 mmHg VEF1/CVF < 70% pós BD 4 - Muito Grave 3 - Grave 2 - Moderada 1- Leve 2006
ATS Statement
Standards for Diagnosis and Care of Patients With Chronic Obstrutive Pulmonary Disease - 1995
Estádio I – VEF1 > 50% do previsto
Estádio II – VEF1 35 – 49%
Estádio III - < 35%
* O sistema de estadiamento deve oferecer um conjunto do quadro de gravidade da doença baseado na sensação de dispnéia, piora fluxo aéreo e desarranjo gasométrico
ATS/ERS Task Force
Standards for diagnosis and treatment of patients with COPD: a summary of the ATS/ERS position paper - 2004
Estádio Características pós BD
0: Em risco Espirometria normal
Tabagista, sintomas crônicos ( tosse, expectoração) I: Leve VEF1/CVF < 70%; VEF1 ≥ 80% do previsto
II: Moderada VEF1/CVF < 70%; VEF1 50% − 80% do previsto
III: Grave VEF1/CVF < 70%; VEF1 30% - 50% do previsto
IV: Muito grave VEF1/ CVF < 70 %; VEF1< 30% do previsto
* IMC; Dispnéia (MRC) para predizer desfechos de mortaliade e estado de saúde
Canadian Thoracic Society Recommendations
for Management of DPOC - 2003
Estádio Características pós BD
0: Em risco Espirometria normal
Tabagista, sintomas crônicos ( tosse, expectoração) VEF1/CVF > 70%; VEF1 ≥ 80% do previsto
I: Leve VEF1/CVF < 70%; VEF1 60% − 79% do previsto
II: Moderada VEF1/CVF < 70%; VEF1 40% - 59% do previsto
III: Grave VEF1/ CVF < 70 %; VEF1< 40% do previsto
Canadian Thoracic Society Recommendations
for Management of DPOC - 2003
Classificação por Sintomas / Descondicionamento
Estadiamento Sintomas
Risco assintomático, tabagista, *VEF1/CVF > 0,7 ou *VEF1≥ 80% Leve dispnéia andando rápido, ladeira / MRC -2
Moderado dispnéia que faz parar de andar em 100 m / MRC 3-4 Grave Dispnéia em casa, mudando a roupa / MRC – 5, IRC, ICD
*VEF1/CVF e VEF1 pós BD
ESTADIAMENTO DE GRAVIDADE DA
DPOC
VEF1< 30% 30 ≤ VEF1< 50% 50 ≤ VEF1< 80% VEF1≥ 80% Cor Pulmonale Dispnéia MRC 2/3 PaCO2 > 50 mmHg PaO2 < 60 mmHg VEF1/CVF < 70% pós BD Dispnéia MRC 4 4 - Muito Grave 3 - Grave 2 - Moderada 1- Leve 2004Espirometria: Normal e DPOC
0 5 1 4 2 3 Li tr o s 1 2 3 4 5 6 C V F C V F V E F1 V E F1 N o r m a l D P O C 3 .90 0 5 .20 0 2 .35 0 4 .15 0 8 0 % 6 0 % N o r m a l D P O C C V F V E F1 V E F1/C V F S e g u n d o sO Valor do Declínio do VEF1 na Avaliação da Progressão da DPOC –Am J Med 2006; 119: S4-S11 Robert A. Wise
ÖO VEF1 e a sua taxa de declínio são os desfechos mais mensurados nos ensaios clínicos na DPOC tanto na avaliação do tratamento quanto na prevenção da progressão da doença
ÖO VEF1 é um marcador central para a definição e classificação da gravidade da DPOC
ÖExistem argumentos válidos que suportam a necessidade de se avaliar outros desfechos mais centrados no doente, outros parâmetros de função pulmonar além do VEF1
VEF1 é um importante indicador de DESFECHOS na população geral e em pacientes com DPOC
Fletcher C, Peto R. 1977 25 50 75 Idade (anos) VEF1(% à idade de 25) 100 Nunca fumou ou não suscetível à fumaça Parou aos 65 Parou aos 45 Incapacidade Fumou regularmente e suscetível aos seus efeitos Morte 0 25 50 75
História Natural da DPOC
Estudo epidemiológico conduzido por
Fletcher e Peto mudou o conceito básico da
DPOC que antes era considerada duas
doenças, o Enfisema Pulmonar e a Bronquite
Crônica. Esse estudo focalizou a obstrução
aérea, unificando os parâmetros do distúrbio
fisiológico da doença, em vez dos discretos
subtipos, subentendendo que a perda da
função pulmonar deve ser a base da avaliação
da progressão da DPOC
O Valor do Declínio do VEF1 na Avaliação da Progressão da DPOC – Am J Med 2006; 119: S4-S11
Robert A. Wise
“
Assim, a noção que a Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica é conseqüência do
acúmulo da perda do VEF1 está muito bem
estabelecido”
O VEF1 correlaciona-se:
ÖTeste de exercício( capacidade máxima e 6MWD) ÖCapacidade Vital e Capacidade Inspiratória ÖQuestionário de Qualidade de Vida ÖMortalidade
ÖExacerbações
ÖHiperresponsividade brônquica ÖNutrição
ÖGenético
O Valor do Declínio do VEF1 na Avaliação da Progressão da DPOC –Am J Med 2006; 119: S4-S11
A Importância da Espirometria na DPOC e na Asma: importância da abordagem e manejo. Chest 2000; 117:S15-S19 Bartolome R. Celli
VEF1 → Marcador definidor da DPOC
Importância do VEF1
A Importância da Espirometria na DPOC e na Asma: importância da abordagem e manejo. Chest 2000; 117:S15-S19
Bartolome R. Celli
A DPOC é caracterizada por limitação do fluxo aéreo.
O diagnóstico é sugerido pela história clínica e exame
físico, confirmado pela ESPIROMETRIA, ISTO É,
QUEDA DO VEF1 SEM RESPOSTA AO
BRONCODILATADOR.
Um sistema de estadiamento mais compreensivo
incorporando: idade, gasometria arterial, índice de
dispnéia, IMC, 6MWD em adição ao VEF1
A Importância da Espirometria na DPOC e na Asma: importância da abordagem e manejo. Chest 2000; 117:S15-S19
Bartolome R. Celli
Variáveis em potencial para estabelecer um novo
Sistema de Estadiamento
Baseadas em evidências Prováveis
Idade VEF1 Gases sanguíneos 6MWD Dispnéia IMC Biomarcadores Capacidade inspiratória Marcadores genéticos Sexo
A Importância da Espirometria na DPOC e na Asma: importância da abordagem e manejo. Chest 2000; 117:S15-S19
Bartolome R. Celli
Variáveis em potencial para estabelecer um novo
Sistema de Estadiamento
Baseadas em evidências Prováveis
Idade VEF1 Gases sanguíneos 6MWD Dispnéia IMC Biomarcadores Capacidade inspiratória Marcadores genéticos Sexo O acesso à ESPIROMETRIA deveria ser universal...
A ESPIROMETRIA fornece um norte para o
diagnóstico...
Sou defensora da EPIROMETRIA ...
Penso que está cada vez mais complicado estadiar ou tratar
doentes sem a ESPIROMETRIA PlanMark 2007
Distância de caminhada de 6 minutos (6MWD): segmento a longo prazo nos pacientes com DPOC.
Eur Resp J 2007; 29: 535-540 Ciro Casanova et al.
ÖIntroduzido em 1976 como 12MWD
ÖAvalia a capacidade funcional ao exercício em DPOC ... ÖSe correlaciona bem com outros desfechos – dispnéia, hiperrinsuflação pulmonar e obstrução aérea
ÖReflete o nível de exercício funcional por atividade física diária
Ö6MWD é confiável, seguro, barato e fácil de aplicação ÖImportante desfecho de prognóstico, independente do VEF1
Distância de caminhada de 6 minutos (6MWD): segmento a longo prazo nos pacientes com DPOC. Eur Resp J 2007; 29: 535-540
Ciro Casanova et al.
Objetivo
Determinar a taxa de declínio do teste
de 6MWD em 294 pacientes com DPOC,
durante 5 anos, comparando com as
mudanças no VEF1
Distância de caminhada de 6 minutos (6MWD): segmento a longo prazo nos pacientes com DPOC. Eur Resp J 2007; 29: 535-540
Ciro Casanova et al.
Distância de caminhada de 6 minutos (6MWD): segmento a longo prazo nos pacientes com DPOC. Eur Resp J 2007; 29: 535-540
Ciro Casanova et al.
6MWD → declínio maior em pacientes com VEF1 < 50% = 15,3m GOLD → II=6m; III=16m; IV= 15m
<50% >50%
Distância de caminhada de 6 minutos (6MWD): segmento a longo prazo nos pacientes com DPOC. Eur Resp J 2007; 29: 535-540
Ciro Casanova et al.
VEF1: GOLD II- 40ml; III- 10ml; IV-0 Média = 23ml/ano
VEF1
6MWD
Distância de caminhada de 6 minutos (6MWD): segmento a longo prazo nos pacientes com DPOC. Eur Resp J 2007; 29: 535-540
Ciro Casanova et al.
Conclusões:
A queda do 6MWD é maior nos doentes graves Esse declínio contrasta com menor taxa declínio do VEF1
Medidas repetidas do 6MWD deve ser feito na avaliação dos doentes graves – VEF1 <50% do previsto
A deterioração clínica é melhor avaliada se os teste de função pulmonar são complementados com avaliação da performance ao exercício
A Importância da Espirometria na DPOC e na Asma: importância da abordagem e manejo. Chest 2000; 117:S15-S19
Bartolome R. Celli
Variáveis em potencial para estabelecer um novo
Sistema de Estadiamento
Baseadas em evidências Prováveis
Idade VEF1 Gases sanguíneos 6MWD Dispnéia IMC Biomarcadores -Capacidade inspiratória Marcadores genéticos Sexo PCR
Massa Corpórea, Massa de Gordura Livre e Prognóstico em Pacientes com DPOC. Am J Respir Crit Care Med 2006; 173:79-83 Jørgen Vestbo et al.
Objetivos:
Análise da distribuição do baixo Índice de Massa de Gordura Livre(FFMI) e sua associação com prognóstico numa população de pacientes com DPOC
Ö19329 indivíduos convidados do CCHS
Ö1898 pacientes com DPOC, VEF1 <70%, segmento de 7 anos(média) ÖFFMI analisado por Impedância bioelétrica = FFM/ altura² ÖFoi avaliado, associação entre IMC(FM),IMGL(FFMI) e Mortalidade, considerando, idade, sexo, tabagismo e função pulmonar
Massa Corpórea, Massa de Gordura Livre e Prognóstico em Pacientes com DPOC. Am J Respir Crit Care Med 2006; 173:79-83 Jørgen Vestbo et al.
Homens
Mulheres
Estadiamento GOLD
ÂBaixo peso(IMC) aumenta com a gravidade da doença
Massa Corpórea, Massa de Gordura Livre e Prognóstico em Pacientes com DPOC. Am J Respir Crit Care Med 2006; 173:79-83 Jørgen Vestbo et al.
Homens
Mulheres
Estadiamento GOLD
ÂBaixo FFMI aumenta com a gravidade da doença
Massa Corpórea, Massa de Gordura Livre e Prognóstico em Pacientes com DPOC. Am J Respir Crit Care Med 2006; 173:79-83 Jørgen Vestbo et al.
Homens
Mulheres
Estadiamento GOLD
ÂBaixo FFMI em DPOC com normal IMC que aumenta
com a gravidade da doença
Massa Corpórea, Massa de Gordura Livre e Prognóstico em Pacientes com DPOC. Am J Respir Crit Care Med 2006; 173:79-83 Jørgen Vestbo et al.
ÖBaixo FFMI é de ocorrência freqüente na DPOC ÖBaixo FFMI é associado com alta mortalidade mesmo naqueles do IMC normal
ÖExacerbações estava associado com baixo FFMI
ÖO FFMI fornece importante informação de prognóstico e deve ser considerado na avaliação rotineira nos pacientes com DPOC ÖA Impedância bioelétrica é método fácil, rápido e barato
Massa Corpórea e Mortalidade em Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Clin Nutr 2005; 82: 53-59
Annemie MWJ Schols et al.
CONCLUSÕES
Massa de gordura livre é independente preditor de mortalidade sem relação com a massa de gordura
O estudo suporta a inclusão da avaliação da massa corpórea como marcador sistêmico de doença grave no estagiamento
da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Área de Sessão Cruzada do Músculo da Coxa é Melhor Preditor de Mortalidade do que o IMC em paciente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Resp Crit Care Med 2002; 166:809-813
Karine Marquis et al.
Casaburi R, ERR 2006
MTCSACT é melhor preditor de mortalidade
do que o IMC, com forte impacto nos pacientes com VEF1< 50%
Bolton et al.AJRCC 2004
Massa Corpórea e Mortalidade em Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Clin Nutr 2005; 82: 53-59 Annemie MWJ Schols et al.
Objetivos:
Comparar a contribuição da baixa massa de gordura livre e baixa massa de gordura para mortalidade em DPOC Ö412 pacientes em clínica e reabilitação – 5 anos de segmento
ÖGOLD II; III; IV
ÖVEF1 – 36 ± 14%
ÖBMI; FFMI, FMI; SMI (BIA)
Massa Corpórea e Mortalidade em Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Clin Nutr 2005; 82: 53-59
Annemie MWJ Schols et al.
Categorias ligadas ao GOLD KM – sobrevida nas categorias
Valor Prognóstico do Estado Nutricional em Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Respir Crit care Med 1999;160:1856-1861
Charllotte Landbo et al.
Objetivos:
Analisar o IMC como fator preditor independente de mortalidade em pacientes com DPOC, após ajuste de outros conhecidos fatores prognósticos
Estudo prospectivo: 1218 H e 914 M com DPOC- VEF1/CVF < 70% Variáveis analisadas: IMC; Espirometria; Tabagismo, Sintomas Respiratório; \mortalidade – 17 anos de seguimento
Valor Prognóstico do Estado Nutricional em Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Respir Crit care Med 1999;160:1856-1861
Charllotte Landbo et al.
M o rt es por DPO C T odas as M o rt es
Valor Prognóstico do Estado Nutricional em Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Respir Crit care Med 1999;160:1856-1861
Charllotte Landbo et al.
Conclusões
IMC é fator de risco independente para mortalidade em DPOC e está fortemente associado aos pacientes com DPOC Grave Nos pacientes com doença leve/moderada o melhor prognóstico está naqueles com peso normal ou sobrepeso, enquanto que na doença grave, o sobrepeso e a obesidade está associada com melhor prognóstico
A Importância da Espirometria na DPOC e na Asma: importância da abordagem e manejo. Chest 2000; 117:S15-S19
Bartolome R. Celli
Variáveis em potencial para estabelecer um novo
Sistema de Estadiamento
Baseadas em evidências Prováveis
Idade VEF1 Gases sanguíneos 6MWD Dispnéia IMC Biomarcadores Capacidade inspiratória Marcadores genéticos Sexo
Dispnéia é Melhor Preditor de Sobrevida em 5 anos do que a Obstrução Aérea em Pacientes com DPOC. Chest 2002; 121:1434-1440
Koichi Nishimura et al.
Objetivos:
Comparar os efeitos dos níveis de dispnéia e gravidade da doença, definido pela obstrução aérea, na taxa de sobrevida de 5 anos em doentes com DPOC
227 doentes ⇒ 183 avaliados ⇒ 134(73%) vivos em 5 anos Variáveis analisadas:
Índice de dispnéia de Fletcher⇒ I – V
Dispnéia é Melhor Preditor de Sobrevida em 5 anos do que a Obstrução Aérea em Pacientes com DPOC. Chest 2002; 121:1434-1440
Koichi Nishimura et al.
*O estadiamento de gravidade não afetou significantemente a sobrevida em 5 anos VEF1
Dispnéia é Melhor Preditor de Sobrevida em 5 anos do que a Obstrução Aérea em Pacientes com DPOC. Chest 2002; 121:1434-1440
Koichi Nishimura et al. 227 doentes em 5 anos
7-II; 21-III; 17-III; 3-IV morreram em 5 anos
Grau de dispnéia
Dispnéia é Melhor Preditor de Sobrevida em cinco anos do que a Obstrução Aérea em Pacientes com DPOC. Chest 2002; 121:1434-1440
Koichi Nishimura et al.
CONCLUSÕES
ÖDispnéia varia com o mesmo grau de obstrução aérea
ÖNível de dispnéia se correlaciona mais com a sobrevida do que a classificação baseada no previsto do VEF1
ÖÍndice de dispnéia = predição de mortalidade
*A dispnéia deve ser incluída em adição à obstrução aérea como variável usada sistematicamente na avaliação dos doentes com DPOC
Valor Prognóstico da Mudança de Peso na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: resultados do Estudo do Coração da Cidade de Copenhague- CCHS Eur Respir J 2002; 20:539-544 Eva Prescott et al
Objetivos:
Estudo prospectivo: A mudança de peso (IMC) é fator preditivo independente de mortalidade em pacientes com DPOC? O IMC era determinado em 2 ocasiões com intervalo de 5 anos, seguidos por 18/20 anos para mortalidade
1612 pacientes: 876 H e 736 M IMC Kg/M²: <20/ 20-24,9/ 25-29,9/ ≥ 30 VEF1 > 70; 50 e 69; <50 do previsto
Valor Prognóstico da Mudança de Peso na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: resultados do Estudo do Coração da cidade de Copenhague- CCHS Eur Respir J 2002; 20:539-544
Eva Prescott et al
1º estudo epidemiológico ⇒ mudança de peso/ mortalidade em DPOC Grande proporção de DPOC experimentando perda de peso Mortalidade associada a qualquer IMC, notadamente em DPOC grave por provável perda da FFMI
DPOC moderado/grave perdia peso espontaneamente e estava relacionado a aumento de mortalidade ( outras doenças crônicas)
CONCLUSÕES
Perda de peso é comum em DPOC e é fator independente de risco para todas as causas de mortalidade
Proteina C reativa como Preditor de Prognóstico na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Respir Crit Care Med 2007; 175:250-255
Morten Dahl et al.
Objetivo: Determinar se o aumento da PCR no sangue, prediz morte e futura hospitalização em pacientes com DPOC
“Medidas diretas da inflamação aguda, como reagentes de fase aguda, poderia fornecer bons marcadores de prognóstico na DPOC”
Ö17180 indivíduos convidados/ 90000 habitantes de Copenhague Ö1302 foram selecionados – VEF1< 70% com 8 anos de seguimento ÖPRC ultrasensível - > 3mg/L e ≤ 3mg/L
Proteina C reativa como Preditor de Prognóstico na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Respir Crit Care Med 2007; 175:250-255
Morten Dahl et al.
Proteina C reativa como Preditor de Prognóstico na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Respir Crit Care Med 2007; 175:250-255
Morten Dahl et al.
Proteina C reativa como Preditor de Prognóstico na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Am J Respir Crit Care Med 2007; 175:250-255
Morten Dahl et al.
ÖAumento do PCR é forte fator preditor de Morte e Hopitalização por DPOC, independente da carga tabágica e função pulmonar
ÖLimitação da Função Pulmonar e Inflamação são fatores independentes na fisiopatologia da DPOC ÖPCR prediz desfechos clíncos na DPOC em indivíduos com obstrução da via aérea
A Importância da Espirometria na DPOC e na Asma: importância da abordagem e manejo. Chest 2000; 117:S15-S19
Bartolome R. Celli
Variáveis em potencial para estabelecer um novo
Sistema de Estadiamento
Baseadas em evidências Prováveis
Idade VEF1 Gases sanguíneos 6MWD Dispnéia IMC Biomarcadores Capacidade inspiratória Marcadores genéticos Sexo
Sistema de graduação multidimensional que avaliasse o sistema respiratório e sistêmico da DPOC que pudesse categorizar a doença e desfechos melhor que o VEF1 Ö207 pacientes com DPOC: VEF1; IMC; Dispnéia; Capacidade de Exercício ⇒ ÍNDICE DE BODE
Escala multidimensional de 10 pontos onde altos escores indicam maior risco de morte
Ö625 pacientes com DPOC → validade do BODE, cujo desfechos : morte por causa respiratória e outras causas
Ö625 pacientes: 01/1997 à 01/2003
ÖCada nível: 0 – 3 pontos
ÖIMC: 0 – 1
O índice de BODE > nos que morreram: 5,9 X 3,7(vivos) O índice de BODE > morte por IResp: 6,7 X 3,6(vivos)
ÂAumento de 1 ponto= RR de morte de 1,39 QC e 1,62 respiratória
Ö
Q1= 0-2
ÖQ2= 3-4
ÖQ3= 5-6
ÖQ4= 7-10
ÖQ4= 7-10= 80% de
morte em 52 meses
ÖE1 >50% do VEF1
ÖE2= 36-50 do VEF1
ÖE3 <35 do VEF1
ÂRisco de morte no IB= 0,74 e no VEF1= 0,65
Análise de sobrevivência KM
CONCLUSÕES
O ÍNDICE BODE:
Sistema de graduação multidimencional que inclui:
ÖUm domínio que quantifica o declínio da função pulmonar → VEF1 ÖUm domínio de percepção de sintomas → escala de dispnéia ÖDois domínios que expressam conseqüências sistêmicas → IMC e 6MWD
*Superior ao VEF1 para predizer morte de qualquer causa como também de causa respiratória
O VEF1 é importante no estadiamento da Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica porém outras
variáveis provaram ser úteis para compreender a
evolução da doença: IMC; Dispnéia; Teste de
caminhada de 6 minutos.
O Sistema atual de estadiamento da DPOC deve
contemplar essas variáveis
CONCLUSÕES
ESTADIAMENTO DE GRAVIDADE DA
DPOC
VEF1< 30% 30 ≤ VEF1< 50% 50 ≤ VEF1< 80% VEF1≥ 80% Cor Pulmonale Dispnéia MRC 2/3 PaCO2 > 50 mmHg PaO2 < 60 mmHg VEF1/CVF < 70% pós BD Dispnéia MRC 4 4 - Muito Grave 3 - Grave 2 - Moderada 1- Leve 2004ESTADIAMENTO DE GRAVIDADE DA
DPOC
VEF1< 30% 30 ≤ VEF1< 50% 50 ≤ VEF1< 80% VEF1≥ 80% IMC/FFMI IMC/FFMI *Dispnéia MRC 4 *Dispnéia MRC 2/3 VEF1/CVF < 70% pós BD 6MWD 6MWD 4 - Muito Grave 3 - Grave 2 - Moderada 1- Leve*Gasometria arterial PaO2/ PaCO2 *Falência cardíaca direita
NITERÓI
Doença Grave
Pai e Filho