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UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA CARLO FERRONATTO

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA

CARLO FERRONATTO

EFICIÊNCIA DOS BRACKETS AUTOLIGADOS NAS MECÂNICAS DE

ALINHAMENTO, NIVELAMENTO E DESLIZAMENTO

PASSO FUNDO

2010

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CARLO FERRONATTO

EFICIÊNCIA DOS BRACKETS AUTOLIGADOS NAS MECÂNICAS DE

ALINHAMENTO, NIVELAMENTO E DESLIZAMENTO

PASSO FUNDO

2010

Monografia apresentada à Unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá – UNINGÁ – Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Ortodontia.

Orientadora: Profa. Ms. Andréa Becker Oliveira

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CARLO FERRONATTO

EFICIÊNCIA DOS BRACKETS AUTOLIGADOS NAS MECÂNICAS DE

ALINHAMENTO, NIVELAMENTO E DESLIZAMENTO

Aprovada em 16/12/2010.

BANCA EXAMINADORA:

________________________________________________ Prof. Ms. Andréa Becker Oliveira

________________________________________________ Prof. Ms. Graziela Oro Cericatto

________________________________________________ Prof. Dr. Marcel Farret

Monografia apresentada à comissão

julgadora da Unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá – UNINGÁ – Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Ortodontia.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais, Egídio e Inez, meus maiores incentivadores e que possibilitaram toda a minha formação profissional.

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, exemplos de vida. Agradeço por todo apoio e dedicação na minha educação e formação.

Aos professores da Especialização em Ortodontia do CEOM

Profas: Anamaria Estacia, Andréa Becker de Oliveira, Giovana Rembowski Cassacia, Mariana Marquezan; Profs.: Lincoln Nojima, Marcel Farret e João Batista Corrêa.

Agradeço a todos pelo ensino de uma Ortodontia responsável e diferenciada. Aos Professores do CEOM, em especial, Cézar Augusto Garbin e José Roberto Vanni.

A Professora Lilian Rigo.

Aos ex-colegas de graduação, em especial, Leonardo Luthi e Humberto Lago de Castro.

Aos colegas de especialização, João, Eduardo, Nasin, Maurício, Dieison, Jackson, Marcos e Estér.

Espero que essa grande amizade continue por muitos anos. Sucesso a todos.

Aos pacientes do curso de especialização. Aos funcionários do CEOM.

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EPÍGRAFE

“Aqueles que se enamoram somente da prática, sem cuidar da teoria, ou melhor, dizendo, da ciência, são como o piloto que embarca sem timão nem bússola. A prática deve alicerçar-se sobre uma boa teoria, à qual serve de guia e perspectiva; e em não entrando por esta porta, nunca se poderá fazer coisa perfeita nem na pintura, nem em nenhuma outra profissão.”

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Bracket autoligado...15 Figura 2 - Bracket Russel ...16 Figura 3 - Notching: aumento do ângulo de contato entre fio e bracket...24

Figura 4 – Força perpendicular gerada pelos meios convencionais de

ligação...24

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Tipos de brackets autoligados...17

Tabela 2 – Eficiência dos brackets autoligados na mecânica de alinhamento e

nivelamento...36

Tabela 3 - Eficiência dos brackets autoligados na mecânica deslizamento...37 Tabela 3 – Continuação - Continuação da tabela 3...38

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RESUMO

Os brackets autoligados vem despertando grande interesse dos ortodontistas nas últimas décadas. A indústria ortodôntica tem disponibilizado diversos modelos advogando que estes apresentam diversas vantagens em relação aos convencionais: menor tempo de cadeira, menor intensidade de dor, tratamento mais rápido, menor acúmulo de placa, tratamento sem extrações, maior eficiência nas mecânicas de alinhamento, nivelamento e deslizamento. Diante disto, este trabalho teve como objetivo procurar evidências na literatura ortodôntica disponível sobre duas destas vantagens explanadas: eficiência nas mecânicas de alinhamento e nivelamento e deslizamento. Após realizada a revisão de literatura, concluiu-se que na mecânica de alinhamento e nivelamento os brackets autoligados não se mostraram superiores aos convencionais. Da mesma forma na mecânica de deslizamento, os brackets autoligados foram superiores somente em estudos in vitro onde a metodologia adotada difere muito das condições encontradas clinicamente. Nos estudos clínicos os brackets autoligados não se mostraram mais eficientes que os convencionais.

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ABSTRACT

Self ligating brackets have aroused great interest among orthodontists in last decades. The orthodontic industry has provided many advocating that these models have several advantages over conventional: less chair time, less pain, faster treatment, reduced plaque accumulation, treatment without extractions, and greater efficiency in mechanics of alignment, leveling and sliding. The aim of this study was to look for evidence in the orthodontic literature available on two of the advantages explained: efficiency in sliding mechanics and leveling and alignment. After performed the literature review, could be concluded that the mechanics of alignment and leveling with the self-ligating brackets were not superior than conventional ones. Likewise in sliding mechanics, the self-ligating brackets were better only in vitro studies where the methodology is very different from conditions encountered clinically. In clinical studies the self-ligating brackets were no more efficient than conventional ones.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 13

2 REVISÃO DE LITERATURA... 15

2.1 OS BRACKETS AUTOLIGADOS... 15

2.2 DESEMPENHO DOS BRACKETS AUTOLIGADOS NA MECÂNICA DE ALINHAMENTO E NIVELAMENTO... 19 2.3 DESEMPENHO DOS BRACKETS AUTOLIGADOS NA MECÂNICA DE DESLIZAMENTO... 21 2.4 MECÂNICAS DE DESLIZAMENTO... 22 2.5 ATRITO... 23 3 DISCUSSÃO... 33 4 CONCLUSÕES... 39 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 40

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1. INTRODUÇÃO

A terapia ortodôntica eficiente se baseia em um correto diagnóstico e em uma boa resposta biológica do paciente à biomecânica proposta pelo ortodontista, onde a seleção dos materiais tem papel importante (CAMARGO et al. 2007)

Para Mezomo (2008) a evolução sistemática dos materiais odontológicos. tem conduzido a ortodontia na busca contínua de inovações técnicas com o objetivo de potencializar a biocompatibilidade dos tratamentos, tornando-os constantemente mais simples e eficientes.

Durante o tratamento ortodôntico, invariavelmente, o paciente pergunta ao ortodontista quando este estará finalizado. Juntamente com os obstáculos biológicos e anatômicos que afetam a eficiência da movimentação dos dentes, há as propriedades físicas dos brackets, dos fios, e das ligaduras. A seleção destes materiais pode determinar a rapidez com que o dente irá se mover. Os brackets autoligáveis foram introduzidos para criar um sistema com menos atrito, os quais se acredita, proporcionam uma mecânica de deslizamento e alinhamento mais eficientes, tornando o movimento dentário mais rápido, proporcionando redução no tempo de tratamento (EBERTING, STRAJA,TUNCAY, 2001).

De acordo com Pandis, Eliades e Boureaul (2009) as vantagens básicas destes brackets envolvem a eliminação dos módulos elastoméricos. Isso traz alguns pontos favoráveis ao tratamento, incluindo a eliminação da potencial contaminação cruzada, ocasionada pelas ligaduras, a inexistência da degradação das forças elásticas, o menor risco de descalcificação do esmalte pela eliminação dos locais retentivos para acúmulo de placa, a hipotética redução de atrito nas mecânicas de deslizamento e a aplicação de forças mais leves, resultando em menores efeitos colaterais. Ainda, segundo Miles (2009) a indústria ortodôntica em seus anúncios afirma que tais brackets propiciam um menor tempo para a inserção do arco, tratamento mais rápido, menos dor e menor número de consultas. Mas quais são as evidências que suportam estas afirmações?

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Os brackets autoligados têm sido apresentados como um diferencial para o ortodontista clínico que procura se desdobrar na tentativa de oferecer um tratamento de excelência no menor tempo possível e com um número menor de consultas. No entanto, a quantidade de informações propiciadas por verdades estabelecidas e não comprovadas a longo prazo cresce a uma velocidade vertiginosa (CASTRO, 2009).

Neste sentido, o objetivo desta revisão de literatura é comparar os brackets autoligados e os convencionais, verificando se há evidências de que os brackets autoligados são mais eficientes nas mecânicas de alinhamento, nivelamento e deslizamento.

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2.1 OS BRACKETS AUTOLIGADOS

Harradine (2008) conceitua os brackets autoligados como sendo aqueles que não requerem uma ligadura elástica ou metálica para ligação deste com o arco ortodôntico, pois estes possuem um mecanismo próprio, que pode ser aberto ou fechado, para conter o arco. Na grande maioria dos modelos, este mecanismo é uma tampa metálica que se contrapõe a canaleta do bracket, sendo aberta ou fechada com um instrumento próprio ou mesmo com o dedo do profissional.

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Stolzberg (1935) descreveu o dispositivo ortodôntico ―Russel‖, que consistia em um sistema de ligação onde foi inserida uma rosca sobreposta à canaleta do

bracket. Nesta, após a colocação do arco ortodôntico, era inserido um parafuso que

mantinha o arco em posição sem a necessidade de amarrações convencionais. Tal inovação tornaria mais simples e ágil a troca dos arcos durante o tratamento ortodôntico.

Ainda, segundo Berger (2000) o parafuso horizontal poderia ser solto ou apertado a fim de se obter o movimento desejado. Afrouxando, se permitiria o movimento de translação através de um fio redondo, enquanto apertando-se facilitaria o torque de raiz com um fio retangular ou quadrado.

Figura 2 – Bracket Russel A – Aberto. B – Fechado Fonte: Berger (2000).

Durante várias décadas, estes brackets tiveram apenas uma minoria de entusiastas no seu desenvolvimento. Demonstrações de seus rápidos e eficientes tratamentos não convenceram suficientemente a maioria dos ortodontistas a abandonar os modelos tradicionais, assim como, muitos fabricantes não se convenceram a investir nesta tecnologia. Conservadorismo, má compreensão das suas vantagens, aliados principalmente às deficiências dos sistemas disponíveis na época, foram as causas desta rejeição (BIRNIE E HARRADINE, 2008).

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desenvolvidos desde 1935.

Tabela 1 – Tipos de brackets autoligados Fonte: Harradine (2008).

A partir dos anos 70, a busca por um sistema de acessórios ortodônticos com baixo atrito, resultou em um interesse renovado no desenvolvimento dos brackets autoligados (REICHENEDER et al. 2008). Segundo Birnie e Harradine (2008) as modernas técnicas de fabricação produzem brackets mais robustos, confiáveis, eficazes e com um melhor design. Devido a isso, de acordo com Miles (2009) os acessórios autoligados estão se tornando cada vez mais presentes no mercado de aparelhos ortodônticos, sendo oferecidos diversos modelos pelos fabricantes.

Gandini et al. (2008) listam alguns dos brackets autoligados atualmente disponíveis no mercado: autoligados ―ativos‖ ou ―interativos‖, tais como SPEED

(Stride Industries, Cambridge, Ontário, Canadá), In-Ovation (GAC Internacional, Bohemia, NY), Quick (Forestadent USA, St Louis, Mo), e Time2 brackets (American

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Ormco, Orange, Calif), SmartClip, (3M Unitek, Monróvia, Calif), Cariere (Ortho Organizers, Carlsbad, Calif), and Opal (Ultradent Products, South Jordan, Utah).

De acordo com Krishnan, Kalathil e Abraham (2009) a classificação em dois grupos: ativos ou passivos é baseada na maneira como se autoligam. O grupo dos ativos tem uma mola vestibular que funciona como uma quarta parede da canaleta do bracket, fazendo um contato positivo com o fio ortodôntico. Já os acessórios passivos têm uma mola vestibular que não pressiona o fio, criando um tubo dentro do bracket quando este encontra-se fechado.

Para, Pandis, Eliades e Boureal (2009) os brackets autoligados devem apresentar as seguintes características: facilidade em abrir e fechar, não devem abrir inadvertidamente, não podem apresentar quebras no seu mecanismo de ligação, distorções ou alterações de desempenho durante o tratamento, permitir visão do slot quando o clip estiver aberto, permitir fácil fixação e remoção de todos os componentes auxiliares de um aparelho fixo, ter adequada dimensão mésio-distal; ter suaves contornos e adequada adesão aos dentes.

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A primeira fase de um tratamento ortodôntico com aparelhos fixos consiste no alinhamento e nivelamento dos elementos dentários. A efetividade deste processo, depende de importantes variáveis. Claramente, a biologia dos tecidos subjacentes tem um papel significativo, pois a resposta do periodonto à força ortodôntica aplicada irá prover o mecanismo fundamental que permite o movimento do dente através do osso alveolar. Vitalidade dos tecidos, resposta celular, saúde periodontal, contribuem para o sucesso do movimento ortodôntico. Entretanto, esses fatores biológicos não são controlados pelos ortodontistas, que só podem influenciar a movimentação ortodôntica através da escolha do sistema de brackets, fios e escolha da mecânica ortodôntica (SCOTT et al. 2008).

Segundo Mezomo et al. (2007) para que os objetivos determinados no planejamento do caso sejam alcançados, alguns aspectos de valiosa importância devem ser considerados. Características como a largura, tamanho do encaixe e material constituinte do bracket, assim como o método de ligadura devem ser conhecidos por todos que pretendem realizar um tratamento de qualidade.

No sentido de verificar as grandes vantagens explanadas pelos fabricantes dos brackets autoligados, pesquisas foram realizadas com o intuito de verificar a eficiência destes na mecânica de alinhamento e nivelamento quando comparados aos acessórios convencionais.

Buscando comparar a eficiência durante o alinhamento inicial dos brackets autoligados e convencionais durante as primeiras vinte semanas em tratamentos com extrações, Ong et al. (2010) realizaram estudo onde 40 pacientes foram tratados com os brackets autoligados Damon 3MX brackets e outros 44 receberam os brackets convencionais CL Victoria Series ou Mini-diamond. Foram analisados modelos de gesso iniciais, após a décima e vigésima semana de tratamento, a fim de avaliar o alinhamento anterior do arco, fechamento passivo das extrações e dimensões dos arcos. Nos resultados observados, verificaram que os brackets autoligados não foram mais eficientes do que os convencionais durante as primeiras vinte semanas de tratamento no alinhamento e nivelamento do segmento anterior do

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arco, nem no fechamento passivo dos espaços das extrações. Sugerem ainda, que a técnica de ligação é apenas um dos fatores que pode influenciar a eficiência do tratamento ortodôntico.

Pandis, Polychronopoulou e Eliades (2010) realizaram estudo clínico em que compararam o tempo requerido para haver um completo alinhamento dos dentes mandibulares anteriores apinhados utilizando dois diferentes tipos de brackets: autoligados e convencionais. Para tanto, tratamentos de cinqüenta e quatro pacientes foram divididos em dois grupos. Foram realizadas medidas da quantidade de apinhamento de acordo com o índice de Litlle, a fim de se investigar o efeito do tipo de bracket no tempo de tratamento nos pacientes com apinhamento leve, moderado e severo. Como resultado, concluiram que não houve diferença no tempo requerido para corrigir o apinhamento mandibular entre os acessórios autoligados e os convencionais. No entanto, quando o apinhamento moderado e severo foram examinados separadamente, os brackets autoligados corrigiram o apinhamento moderado 2,7 vezes mais rápido do que os convencionais. Entretanto, o mesmo não ocorreu em tratamentos com apinhamento severo.

O índice de Little, é um método quantitativo para avaliar as regularidades dos dentes ânteroinferiores, através da medição da distância dos pontos de contato anatômicos de cada incisivo inferior até o ponto de contato anatômico do dente adjacente. A soma dessas cinco irregularidades representam a distância para o qual os pontos de contato devem ser movidos até atingir o alinhamento. O índice classifica o apinhamento em: alinhamento prefeito, apinhamento mínimo, moderado, severo e muito severo (LITTLE, 1975).

Scott et al. (2008) realizaram estudo clínico onde compararam a eficiência dos

brackets autoligados e dos convencionais durante o alinhamento dentário. Sessenta

e quatro pacientes com apinhamento variando de 5 a 12mm foram divididos em dois grupos e submetidos ao tratamento ortodôntico. Mediu-se o índice de irregularidade em modelos realizados no início do tratamento, após a primeira troca de arco, e ao final do tratamento. Os resultados demonstraram que os brackets autoligados não foram clinicamente mais efetivos que os convencionais durante a fase de alinhamento do tratamento ortodôntico.

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do paciente pelo uso de dois diferentes tipos de brackets durante a fase inicial de alinhamento e nivelamento, realizaram estudo clínico onde trataram sessenta pacientes, nos quais em um lado do arco inferior foram utilizados os brackets autoligados Damon 2, e do outro lado, acessórios convencionais. O índice de irregularidade foi medido no início do tratamento, e após dez semanas da primeira e segunda troca de arcos. Os resultados demonstraram que os brackets autoligados Damon 2 não se mostraram mais efetivos na redução do apinhamento que os acessórios convencionais ligados através de módulos elastoméricos.

Fleming et al. (2009) realizaram pesquisa objetivando comparar a eficiência do alinhamento e nivelamento tridimensional do arco mandibular, entre os brackets autoligados Smartclip e os convencionais Victory em pacientes não submetidos a extrações dentárias. Sessenta e seis pacientes foram utilizados no estudo onde a irregularidade inicial do arco mandibular foi medida antes do início do tratamento, e após oito semanas de alinhamento inicial. Após análise dos resultados, concluíram que o tipo de bracket tinha pouca influência na eficiência do alinhamento, sendo a quantidade inicial de irregularidade mais importante. Os brackets autoligados não se mostraram mais efetivos que os convencionais ligados através de módulos elastoméricos ou ligaduras de aço.

Fansa et al. (2009) realizaram estudo in vitro a fim de avaliar a efetividade dos brackets autoligados e convencionais na fase de alinhamento. Nesta pesquisa, utilizaram um sistema de simulação de tratamento ortodôntico onde nove diferentes marcas de acessórios autoligados foram comparadas com um sistema convencional. O objetivo do experimento era alinhar um incisivo central superior esquerdo que estava em infravestibuloversão mensurada em 2 mm. Foram analisadas as forças geradas durante a realização da mecânica de alinhamento e nivelamento, assim como os resultados do posicionamento final do dente. Concluíram que não existem

brackets superiores em termos de efetividade neste tipo de mecânica. A forma de

ligação dos fios aos acessórios ortodônticos, convencionais ou autoligáveis, ativos ou passivos, tem um papel secundário durante esta fase.

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2.3 DESEMPENHO DOS BRACKETS AUTOLIGADOS NA MECÂNICA DE DESLIZAMENTO

2.4 MECÂNICAS DE DESLIZAMENTO

O fechamento dos espaços decorrentes das extrações com finalidade ortodôntica pode ser obtido utilizando-se arcos contendo alças (movimento praticamente sem atrito) ou com o deslizamento dos dentes ao longo do arco (com atrito). Os mecanismos de deslizamento geram força de atrito entre o bracket o fio ortodôntico e a ligadura, o que leva a conseqüente degradação da força disponível para o movimento dentário (CÉSAR, 2006).

Quando o diagnóstico ortodôntico conduz à necessidade de retração dos dentes anteriores superiores ou inferiores, extrações de pré-molares ou distalização de dentes posteriores podem ser necessárias. Os espaços promovidos por estas opções terapêuticas podem ser fechados pela distalização dos caninos superiores através da mecânica de deslizamento, onde há movimentação do bracket através do fio ortodôntico (MEZOMO, 2008).

Igualmente, para Fernandes, Leitão e Jardim (2005) a mecânica de deslizamento pode ser utilizada para o fechamento dos espaços resultantes das extrações dentárias, distalização de dentes e durante os procedimentos de retração dos dentes anteriores que ocorre pelo deslize dos fios através dos brackets e tubos vestibulares posteriores. O movimento dentário no sentido mésio-distal realiza-se pelo movimento do dente ao longo de um fio metálico ligado ao bracket ortodôntico, verificando-se uma resistência nesta interface.

Esta resistência é afetada por diversos fatores, onde pode-se incluir: largura e composição do bracket; largura, composição e forma do fio ortodôntico; método de

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entre outros (FRANK e NIKOLAI, 1980).

2.5 ATRITO

Kusy e Whitley (1997) descrevem o atrito como uma força que se opõe a toda a ação que o ortodontista realiza para mover um dente. De acordo com os autores, esta força, dificilmente será eliminada, de modo que se deve ter o controle do atrito, para se obter uma maior eficiência e reprodutibilidade dos aparelhos ortodônticos. Para Drescher, Boureauel e Shumacher (1989) na medida em que o atrito é uma força que atua na direção oposta a que o corpo será movimentado, é importante que as forças de atrito sejam eliminadas ou minimizadas quando se planeja o movimento ortodôntico de um dente.

O atrito presente durante o movimento ortodôntico resulta da interação do fio ortodôntico, brackets e ligadura, ressaltando que o atrito é somente uma parte, e usualmente uma pequena parte, da resistência ao movimento presente na mecânica de deslizamento (BURROW, 2009).

O atrito retarda a movimentação dentária, principalmente quando há a necessidade de movimentação extensa, como no caso da retração de caninos. Isso ocorre porque quando um bracketdesliza ao longo de um fio ortodôntico, surge uma força, agindo perpendicularmente nos pontos de contato entre o bracket e o fio. Esta força de atrito pode ser aumentada pela falta de alinhamento dos brackets, pela pressão exercida por uma forte amarração, levando o fio de encontro à base do encaixe, pela presença de torque ativo no arco retangular, e pelo movimento de corpo do dente, em que a tendência à inclinação é resistida pelo duplo contato (binário) entre o bráquete e o arco (TIDY, 1989).

Para Burrow (2009), durante a o deslizamento do bracket através do fio ortodôntico, o ângulo de contato entre estes aumenta, causando a deformação permantente do fio. Fenômeno conhecido como notching.

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Figura 3 : Notching: aumento do ângulo de contato entre fio e bracket. Fonte: Burrow (2009).

A escolha do tipo de brackets, de fio ortodôntico e do tipo de amarrilho a serem utilizados, segundo Drescher, Boureaul e Shumacher (1989) influenciam fortemente na força de atrito. Esta força está relacionada à angulação e à largura dos brackets, ao diâmetro e à forma do arco, à aspereza das superfícies dos objetos em contato, ou seja, dos tipos de brackets e fios ortodônticos e ao tipo de ligadura utilizada.

Entre estes diversos fatores, os acessórios autoligados se propõem a anular apenas um deles, que é a força perpendicular gerada pelas diversas formas de ligação do bracket ao arco ortodôntico (FANSA et al. 2009).

Figura 4 – Força perpendicular gerada pelos meios convencionais de ligação. Fonte: Fansa et al. (2009).

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Segundo Mezomo (2008), existem basicamente três maneiras de ligar o fio ao bracket, com amarrilhos metálicos, amarrilhos elásticos e através dos brackets autoligados que dispensam o uso de amarrilhos. O referido autor ainda afirma que a forma com que o fio ortodôntico é preso ao bracket produz significativas diferenças no nível de atrito gerado. Taylor e Ison (1996) relatam uma grande variação dentre as forças perpendiculares geradas pelas ligaduras, variando entre 50g e 300g. Portanto, a seleção do método de ligação durante a mecânica de deslizamento, é bastante importante.

Buscando avaliar a resistência friccional entre brackets e arcos ortodônticos dois autores realizaram um estudo in vitro. Utilizaram três tipos de brackets pré-ajustados, sendo um convencional: Standard Straight Wire (A company) e dois

brackets autoligados: Speed (Strite) e Activa (A Company). Estes foram combinados

com cinco espessuras de fios ortodônticos: 0.016‖, 0.018‖, 0.016‖ X 0.022‖, 0.018‖ X 0.025‖ e 0.019‖ X 0.025‖, todos de aço. Os acessórios convencionais foram ligados através de módulos elásticos e metálicos, sendo estes últimos amarrados bem apertados e com folga. Os resultados demonstraram existir uma maior presença de atrito quando os brackets standard são ligados através de ligaduras elásticas, apesar de que sua quantidade ser reduzida com o passar do tempo. As ligaduras metálicas amarradas com folga nos brackets convencionais e os autoligados Activa, produziram as menores forças de atrito (TAYLOR e ISON, 1996).

O amarrilho elástico gera forças de atrito que variam entre 50 e 175 cN, e esta força é diretamente proporcional ao aumento da espessura do arco. Já a força de atrito gerada pelo uso de amarrilho metálico é sensível ao método utilizado para a amarração, podendo variar de zero a níveis bem altos (TIDY, 1989).

Existem dois tipos de atrito: clássico ou estático e cinético. O primeiro se opõe à força aplicada. Sua magnitude é exatamente a quantidade que deve haver para evitar o movimento entre duas superfícies. A partir do ponto que ele é superado, o movimento inicia. O atrito cinético, que usualmente é menor que o atrito estático, se opõe ao movimento quando este já iniciou (TAYLOR e ISON, 1996).

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Autores, como Drescher, Boureauel e Shumacher (1989) por exemplo, escrevem em seus artigos que o ângulo de contato entre o fio e o bracket é outro responsável pela interferência no atrito e assim descrevem o movimento dentário: antes da aplicação da força no sentido mésio-distal, não há interferências, a partir do momento em que há aplicação de força, o dente inclina e rota através do ponto de aplicação que está acima do centro de resistência, provocando uma deformação elástica no fio ortodôntico, fenômeno conhecido como binding, aumentando a carga nos pontos de contato entre o fio e o bracket. Isso provoca a perda de uma parte da força mésio-distal. Posteriormente pode ocorrer a deformação permanente no fio, descrito como notching, situação que deve ser evitada afim de não bloquear o movimento dentário.

Figura 5 – Influência do ângulo de contato na resistência ao deslizamento Fonte: Mezomo (2008).

A resistência ao deslocamento dos dentes durante a mecânica de deslizamento de acordo com Mezomo (2008), não depende somente do atrito proporcionado pela interação dos materiais constituintes do brackets, fio e ligadura (atrito clássico), e sim da soma deste com o binding e notching. Neste sentido, Trevisi e Bergstrand (2008) afirmam que ao selecionarmos um bracket com baixo atrito clássico, teremos como resultado uma menor resistência ao deslizamento total. No sentido de verificar as grandes vantagens explanadas pelos fabricantes dos brackets autoligados, várias pesquisas foram realizadas com o intuito de

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convencionais durante a mecânica de deslizamento.

Hain, Dhopaktar e Rock (2006) avaliaram os efeitos de diferentes métodos de ligação na mecânica de deslizamento. Para tanto, compararam os módulos elásticos ―slick‖ da TP orthodontics, módulos elásticos normais, ligaduras metálicas e brackets autoligados. Após os testes, verificaram que as ligaduras ―slick‖ da TP apresentaram quantidade significativamente menor de atrito estático em relação aos módulos elásticos normais, assim como os brackets autoligados geraram menor atrito que os

brackets ligados com módulos elásticos normais, mas quando ligados com módulos

elásticos ―slick‖ da TP, estes apresentaram menor atrito em relação aos autoligados. Entretanto, o método que apresentou menor resistência friccional dentre as diversas formas, foi a ligadura metálica.

Cacciafesta et al., 2003 realizaram estudo para mensurar e comparar o nível de resistência friccional gerados por brackets autoligados de aço, brackets autoligados de policarbonato e brackets convencionais de aço associados a arcos ortodônticos de diferentes materiais, assim sendo, aço inoxidável, níquel-titânio e beta-titânio em três espessuras: 0,016‖, 0,017‖X0,025‖ e 0,019‖X0,025‖. Seus resultados demonstraram que os acessórios autoligados de aço demonstraram menor quantidade de força friccional estática e cinética em relação aos brackets de aço normal e autoligados de policarbonato que não demonstraram significativa diferença entre si. Também concluiu que os arcos de beta-titânio apresentam maior resistência friccional em relação aos arcos de aço e níquel titânio que não apresentaram diferenças entre si. Todos os brackets tiveram maiores forças friccional na medida em que a espessura dos arcos aumentaram.

Hain, Dhopaktar e Rock (2006) realizaram estudo onde se comparou a quantidade de fricção produzida por diferentes tipos de ligaduras. Obtiveram como resultados as menores forças friccionais nos brackets autoligados Damon. O bracket autoligado Speed apresentou melhores resultados que os módulos elásticos normais e a ligadura metálica.

FRANCHI et al. 2008 avaliaram as forças friccionais geradas por quatro tipos de brackets autoligados passivos, módulos elásticos não convencionais e convencionais, encontrando que estas foram significativamente menores com os

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sistemas de brackets autoligados passivos e os módulos elásticos não convencionais do que com as ligaduras convencionais (FRANCHI et al. 2008).

Krishnan, Kalathil e Abraham (2009) realizaram estudo in vitro avaliando as forças de atrito presentes em brackets autoligados ativos, passivos e convencionais ligados a três tipos de fios ortodônticos. Para isto, foram utilizados quatro marcas de

brackets autoligados, sendo dois passivos e dois ativos e um grupo controle

convencional ligado através de ligadura elastomérica. Três tipos de fios ortodônticos foram avaliados: aço, NiTi e TMA, todos 0,019―X 0,025‖. Os brackets usados tinham

slots de 0,022‖ X 0.028‖. Depois de realizados os testes para avaliação do atrito na

mecânica de deslize, concluíram que: houve uma redução substancial do atrito nos

brackets autoligados quando comparados com o grupo controle, na ordem de 75% e

50%, respectivamente para o grupo passivo e ativo. As menores forças de atrito foram medidas nos brackets autoligados associados a arcos de aço, NiTi e TMA respectivamente.

Gandini et al. (2008) realizaram testes a fim de comparar as forças de atrito produzidas por três diferentes métodos de ligação dos brackets aos fios ortodônticos. Neste estudo se utilizou um sistema de bracket autoligado passivo, um sistema de bracket convencional ligado através de módulos elásticos convencionais e outro ligado através de ligaduras não convencionais que propiciam uma ligação passiva ao arco. Os fios utilizados foram de duas espessuras: 0,014‖ e 0,019‖x0,025‖ respectivamente de Niti e aço. A resistência ao deslizamento produzida pelas diferentes combinações de bracket, fio ortodôntico e ligadura foram medidas e os resultados apontaram que os brackets autoligados, assim como as ligaduras modificadas, produziram significativamente menores forças de atrito quando comparados aos brackets e ligaduras convencionais em ambas as espessuras e ligas de fios ortodônticos.

Thomas, Sherriff e Birnie (1998) realizaram estudo in vitro a fim de comparar as características friccionais de dois tipos de brackets autoligados, sendo estes: Damon (A company) e Time (Adenta), e dois tipos de brackets edgewise pré-ajustados, Tip Edge (TP Orthodontics) e Standard Twin (A Company) amarrados com módulos elásticos a uma combinação de cinco diferentes espessuras e materiais de fios ortodônticos: 0,014‖, 0,016‖ X 0,022‖, ambos de Niti e 0.0175‖,

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mensurada através do deslize dos fios através dos brackets aos quais estavam ligados. Não havia inclinações ou torções nos fios nem nos brackets. Os acessórios autoligados produziram os menores níveis de atrito para todas as combinações

bracket/fio quando comparados com os brackets ligados com ligaduras

elastoméricas. O sistema Damon apresentou os melhores resultados entre todas as amostras, apresentando níveis de atrito negligenciáveis com os arcos menos espessos, e mesmo com os arcos retangulares 0.019‖ X 0.025‖, entretanto, o

bracket Time teve seu atrito aumentado a partir das espessuras de arco maiores que

0.017‖ em virtude do contato do clip com o fio ortodôntico dentro do slot. Os fios de aço produziram menor atrito em relação aos de Niti quando utilizados na mesma espessura.

Pizzoni, Ravnholt e Melsen (1998) mediram as forças friccionais relacionadas aos brackets autoligados. Para isso, selecionaram dois tipos de brackets convencionais (Dentaurum e A-company) e dois tipos de brackets autoligados (Speed e A-company). Estes foram ligados a quatro diferentes fios ortodônticos: Aço inoxidável e beta-titânio 0.018‖ e 0.017‖ X 0.025‖. Os grupos foram submetidos aos testes com angulações diferentes de segunda e terceira ordens e ao deslizamento através dos segmentos de fios ortodônticos. Concluíram que na presença de angulações, o atrito aumenta em todas as combinações testadas e que os brackets autoligados apresentam menor atrito que os convencionais, com melhores resultados para os autoligados passivos.

Thorstenson e Kusy (2003) compararam dois brackets em seu estudo: convencional e autoligado, aos quais foram associados um fio de 0.018‖X0.025‖. O convencional foi amarrado com ligadura metálica, o autoligado foi testado ―fechado‖ em sua forma tradicional e aberto, ligado através de ligadura metálica. Os grupos foram submetidos a testes em angulações que variaram de -9 até 9 graus de inclinação de segunda ordem. Os autores observaram que os tipos autoligados abertos ligados com ligaduras metálicas tem resistência ao deslizamento igual aos

brackets convencionais. Na forma passiva não há resistência ao deslizamento em

brackets autoligados fechados. Concluíram, portanto, que em todas as angulações a resistência ao deslizamento é menor nos autoligados em relação aos convencionais

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devido ao menor atrito entre o bracket e o fio em virtude da ausência de uma força de ligação.

Reicheneder et al. (2008), em estudo in vitro, visando comparar as propriedades friccionais de quatro brackets autoligados e três convencionais, realizaram testes para determinar a força necessária para o deslizamento com três diferentes fios ortodônticos em um mecanismo que permitia simular a presença de inclinações. Para tanto, utilizou fios de aço inoxidável de diferentes calibres: 0.017‖x0.025‖, 0.018‖x0.025‖ e 0.019‖x0.025‖. Os brackets convencionais foram ligados através de ligaduras elásticas. O autor concluiu que o atrito dos acessórios autoligados foi menor somente quando conectados aos fios 0.018‖ x 0.025‖, sendo que nas outras combinações os convencionais tiveram menores valores de atrito. Estes autores afirmam também, que a dimensão do fio tem uma grande influência na quantidade de atrito presente nos dispositivos autoligados, sendo de menor influência nos convencionais e que na presença de angulações de segunda ordem, os autoligados não demonstraram menor atrito que brackets ligados através de ligaduras elásticas ou de aço.

Bednar, Gruendeman e Sandrik (1991) estudaram as forças de atrito existentes entre diferentes brackets e fios ortodônticos. Comparam acessórios ortodônticos convencionais e cerâmicos, ligados aos arcos com ligaduras metálicas e elastoméricas; e autoligados com diferentes espessuras de fios de aço na presença de angulações de segunda ordem. Observaram que o tipo de material do

bracket e a sua ligadura influenciam significativamente no atrito, sendo que, nos de

aço, o atrito aumentou na medida em que a espessura do fio aumentou, fato inverso ao que aconteceu nos brackets cerâmicos. Neste estudo os autoligados não demonstraram menor atrito em relação aos brackets de aço ligados com ligaduras normais ou metálicas.

Picchioni (2007) realizou estudo in vitro cujo objetivo foi comparar os níveis de atrito de brackets autoligados estéticos e metálicos e dois tipos de convencionais metálicos, com a utilização de fios ortodônticos de diferentes ligas, secção e diâmetros, para determinar quais brackets apresentam os menores coeficientes de atrito, em situações sem angulação, em angulações de primeira ordem e angulações de segunda ordem. O autor observou que os brackets autoligados apresentaram

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fio e os brackets e quando se utilizou fios de calibres menores e com material mais flexível, quando comparados com os brackets convencionais. Com os fios de maior calibre, os autoligados metálicos apresentaram maior atrito (semelhante aos

brackets convencionais) nas situações sem angulação; e maior atrito que os

convencionais, com angulação.

Redlich et al. (2003) a fim de avaliar as forças friccionais presentes entre fios ortodônticos e brackets de ―baixo atrito‖, realizou um estudo onde simulou, em laboratório, a mecânica de deslizamento em cinco diferentes tipos de brackets: NuEdge (TP Orthodontics), Discovery (Dentaurun), Synergy (Rocky Mountain),

Friccion Free (American Orthodontics) e Time, e um bracket autoligado (American Orthodontics). O grupo controle foi formado pelos brackets convencionais Omni Arch

(GAC). Três diferentes fios ortodônticos de aço foram utilizados: .018‖, .018‖x 025‖ e .019‖x.025‖. Os testes foram realizados com a presença de angulações de segunda ordem. Os resultados demonstraram que os brackets Time Autoligados apresentaram os maiores níveis de atrito.

Fernandes, Leitão e Jardim (2000) realizaram pesquisa objetivando avaliar a fricção estática e cinética geradas por um bracket convencional (Mini-Diamond, Ormco), dois autoligados (Damon 2, Ormco e In-Ovation, GAC) e o triangular Viazis, variando a angulação de segunda ordem entre o bracket e o fio metálico (0°, 4° e 8°). Arcos de aço inoxidável (0.019‖x0.025‖) foram movimentados através de

brackets com slot de 0.022 polegadas. A fricção estática e cinética foram

significativamente influenciadas pelo tipo de bracket e pela angulação de segunda ordem. Independentemente do acessório ortodôntico utilizado, as forças de fricção aumentaram com a angulação: com 0°, foram encontrados valores de fricção estática e cinética significativamente inferiores nos brackets de Viazis e Damon 2; o de Viazis produziu ainda valores significativamente inferiores de fricção estática e cinética na angulação de 4° e de fricção cinética na angulação de 8o. Assim, concluíram que as forças de fricção estática e cinética aumentaram com a angulação de segunda ordem para todos os tipos de brackets; os de auto-ligação passiva reduziram significativamente a fricção, mas apenas na angulação de 0°; nas angulações mais altas de 4° e 8° os de Viazis produziram forças de fricção cinética significativamente inferiores em comparação com os convencionais.

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Griffiths, Sherriff e Ireland (2005), compararam a resistência ao deslizamento produzida por três diferentes tipos de módulos elásticos associados aos brackets cerâmicos, autoligados com o clip aberto, ligados através dos módulos elásticos e autoligados com o clip fechado. Os dispositivos foram ligados a arcos de aço inoxidável 0.018‖ e 0.019‖ x0 .025‖ e submetidos a testes para medir a resistência ao deslizamento dos conjuntos. Os resultados demonstraram que os grupos associados ao fio 0.018‖ apresentaram menos resistência ao deslizamento, sendo que os autoligados proporcionaram a menor resistência de todas as combinações testadas. Também observou significativa diferença quando a tampa do autoligado estava aberto, sendo este, ligado por módulos elásticos ou quando a tampa estava fechado, neste caso, quase eliminando o atrito.

Thorstenson e Kusy (2003) avaliaram o efeito de diferentes espessuras e materiais de fios ortodônticos associados à brackets autoligados na mecânica de deslizamento na presença de diferentes angulações de segunda ordem. Para tanto, utilizou três marcas de brackets autoligados ativos e uma marca de autoligado passivo, assim como cinco diferentes fios ortodônticos: 0.014‖, 0.016‖ X 0.022‖, 0.019‖ X 0.025‖ Niti austeníticos, 0.019‖ X 0.025‖ Niti martensítico e 0.019‖ X 0.025‖ de aço inoxidável. A resistência ao deslizamento dos conjuntos foi mensurada na presença de angulações de segunda ordem que variaram de -9o até 9o. Concluíram que os arcos de Niti 0.014‖ exibiram menores valores de resistência ao deslizamento na presença de todas as angulações testadas. Para os brackets passivos, o atrito não foi significativo independente das dimensões do arco, já para os ativos a presença de um maior atrito dependeu de onde estes se conectaram com o arco. O autor ainda observou que o atrito aumentou na medida em que foram aumentadas as angulações de segunda ordem.

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A introdução de diversos modelos de brackets autoligados no mercado odontológico fez com que houvesse um aumento do interesse por parte dos ortodontistas em saber se as vantagens explanadas pelos fabricantes seriam confirmadas clinicamente. Para isso, estudos clínicos e laboratoriais foram realizados por diversos autores, que avaliaram a eficiência destes brackets nas mecânicas de deslizamento, alinhamento e nivelamento.

Para uma melhor compreensão desta discussão, sugerimos que sua leitura seja realizada observando-se as tabelas localizadas nas páginas 36,37 e 38 do presente trabalho.

Depois de realizada esta revisão de literatura, pode-se observar que a metodologia adotada para verificar a eficiência na mecânica de deslize pelos autores pesquisados não seguiu um padrão, fato que possivelmente esteja diretamente relacionado aos resultados encontrados. Já nos estudos que buscaram avaliar a eficiência do alinhamento e nivelamento, podemos observar conclusões semelhantes.

Os trabalhos clínicos objetivando avaliar a eficiência dos brackets autoligados realizados por Ong et al. (2010); Pandis, Polychronopoulou e Eliades (2007); Scott et al., (2008); Miles, Weyant e Rustveld (2006); Fleming et al. (2009); assim como a pesquisa in vitro de Fansa et al. (2009) apontaram para conclusões semelhantes, demonstrando que os brackets autoligados não foram superiores aos convencionais na mecânica de alinhamento e nivelamento. Entretando, Pandis, Polychronopoulou e Eliades (2007) fazem uma ressalva, afirmando que nos casos de apinhamento moderado os acessórios autoligados apresentaram vantagem, em virtude de permitirem o movimento livre do fio dentro do slot do bracket, facilitando movimentos vestibulares da coroa.

Nos trabalhos em que foram realizados movimentos de deslizamento na ausência de angulação de segunda ordem, os resultados obtidos demonstraram que os brackets autoligados foram superiores aos convencionais (TAYLOR E ISON, 1996; HAIN, DHOPAKTAR E ROCK 2003; CACCIAFESTA.,2003; HAIN,

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DHOPATKAR E ROCK, 2006; FRANCHI et al., 2008; KRISHNAN, KALATHIL E ABRAHAM, 2009; GANDINI et al., 2008; THOMAS, SHERIFF E BIRNIE, 1998).

Na angulação de 0o, existe um espaço livre entre o fio e o bracket, sendo a resistência ao deslizamento constituída apenas por atrito clássico, que depende dos coeficientes de fricção dos materiais em contato e da força perpendicular gerada pela amarração com ligaduras elásticas ou metálicas. Na configuração ativa, quando existe angulação entre o bracket e o fio, o espaço livre desaparece, produzindo-se um binário de forças que, aumenta o atrito por criar forças perpendiculares nas margens dos brackets. (FRANK NIKOLAI 1980).

Entretanto, segundo Burrow (2009), esta condição de ausência de angulações em que foram realizados os trabalhos anteriores nunca ocorre clinicamente. A menos que o bracket seja estabilizado enquanto se move ao longo do arco, o que é impossível ocorrer clinicamente. O acessório ortodôntico tem uma inclinação em relação ao arco quando uma força é aplicada para o dente se mover. No momento em que os cantos do bracket contatam o fio, ocorrem os fenômenos de binding e

notching.

Alguns estudos in vitro, como os de Thorstenson e Kusy (2001); Reicheneder et al., (2008); Bednar, Gruenderman e Sandrik (1991); Thorstenson e Kusy (2002); Redlich et al., (2003); Fernandes, Leitão e Jardim (2005); realizaram a tentativa simular esses dois fenômenos que ocorrem clinicamente. Para tanto, aumentaram a inclinação entre o arco e os brackets em quantidade que variou de 10 até -9 graus. Obtiveram resultados diferentes dos estudos anteriores, demonstrando não haver vantagem dos brackets autoligados sobre os convencionais na presença de angulações de segunda ordem, observando que o aumento da resistência ao deslizamento é diretamente proporcional ao aumento da angulação entre os

brackets e fio ortodôntico.

De acordo com Drescher (1989), quando o clínico seleciona um fio para a confecção de um arco com o objetivo de realizar movimentos anteroposteriores de dentes, ele deve ter em mente que o atrito depende diretamente das dimensões e do material dos fios selecionados. Nos artigos revisados, várias combinações de espessuras e materiais foram utilizadas. Fios de aço inoxidável, níquel-titânio e beta-titânio variando de espessuras entre 0.014‖ até 0.021‖ X 0.025‖. Os menores níveis

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quando utilizados fios ortodônticos de menor calibre, na ausência de angulações provavelmente por permitirem a movimentação dentária com menor contato entre os cantos do bracket e o fio ortodôntico, ao contrario do que ocorreu no trabalho de Bednar, Gruendeman e Sandrik (1991), onde uma grande angulação foi observada entre o bracket e o fio ortodôntico, quando este era de calibre 0.014‖. Neste sentido, segundo Drescher (1989), em movimentações anteroposteriores de dentes, os fios retangulares mais espessos, são os preferidos por permitirem o controle vestíbulo-lingual de raiz, opinião corroborada por Baker et al. (1987) que considera que arcos com maior dimensão proporcionam um menor potencial para a ocorrência de

binding, fato que atrasaria o movimento ortodôntico.

Trabalhos como os de Taylor e Ison, (1996); Cacciafesta et al. (2003); Hain, Dhopatkar e Rock, (2006); Franchi et al. (2008); Krishnan, Kalathil e Abraham, (2009); Gandini et al. (2008); Thomas, Sheriff e Birnie, (1998); Burrow, (2010) que apontaram haver resistência ao deslizamento quase nula quando utilizados os

brackets autoligados passivos em estudos in vitro sem angulações de segunda

ordem, tiveram resultados opostos às pesquisas clínicas realizadas por Mezomo (2008) e Miles (2007), onde também utilizaram brackets autoligados passivos, não apresentando diferença de desempenho em relação aos convencionais.

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4. CONCLUSÕES

Depois de realizada esta revisão de literatura, podemos observar que:

Na mecânica de alinhamento e nivelamento os brackets autoligados não se mostraram superiores aos convencionais;

Na mecânica de deslizamento, os brackets autoligados foram superiores somente em estudos in vitro onde a metodologia adotada difere muito das condições encontradas clinicamente.

Nos estudos clínicos os brackets autoligados não se mostraram mais eficientes que os convencionais.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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