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Propulsão de Aeronaves I 10363

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Academic year: 2021

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Francisco Brójo

2012-2013

Propulsão de Aeronaves I

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Propulsão de Aeronaves I

Propulsão de Aeronaves I

Propulsão de Aeronaves I

Propulsão de Aeronaves I

5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Acções na fase de projecto

Sistema de dosagem de combustível

O valor de ߣ tem um efeito dominante na composição dos gases de escape, tal como mostrado na figura abaixo.

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Propulsão de Aeronaves I

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Propulsão de Aeronaves I

5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Acções na fase de projecto

Sistema de dosagem de combustível

O binário máximo ocorre para ߣ ≈0,9 e o consumo mínimo para λ ≈1,1.

O valor mínimo de CO e HC coincide praticamente com o de consumo mínimo, enquanto que para esse caso, o valor de NOx atinge o seu máximo.

Em funcionamento em vazio utiliza-se valores de ߣ entre 0,9 e 1,05. O empobrecimento da mistura aumenta as emissões de HC devido a falhas de ignição.

Preparação da mistura

Para além da dosagem correcta, o controlo de combustível inclui a qualidade da mistura que chega à câmara de combustão. A flamabilidade, a combustão e a composição dos gases de escape são afectadas pela homogeneidade e estratificação do combustível no momento da ignição, bem como pela temperatura da mistura.

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Propulsão de Aeronaves I

5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Acções na fase de projecto

Preparação da mistura

Pretende-se no futuro a obtenção de misturas homogéneas ou com estratificação controlada (misturas ricas próximo da vela e pobres próximo das paredes).

Para o caso de motores a carburador, a minimização do filme de combustível pode ser obtida com pré-aquecimento do ar e da conduta de admissão.

Distribuição uniforme

A optimização do funcionamento do motor requer que em cada cilindro exista uma mistura uniforme com o mesmo ߣ.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Acções na fase de projecto

EGR

A reciclagem de gases de escape permite diminuir a temperatura máxima da combustão. Como a formação de NO cresce proporcionalmente com a temperatura de combustão, o EGR é um método muito eficaz para redução do NOx. A reciclagem dos gases de escape pode ser efectuada por recirculação interna, aumentando o cruzamento das válvulas, ou por recirculação externa, com válvulas controladas.

Tempos de abertura das válvulas

Cruzamentos elevados para as válvulas permitem a recirculação interna dos gases de escape, mas para funcionamento ao ralenti, as emissões de HC aumentam e o desempenho é afectado.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Acções na fase de projecto

Razão de compressão

O aumento da razão de compressão é uma forma de obter uma redução do consumo devido ao aumento do rendimento térmico. No entanto, a consequência é também o aumento da temperatura máxima de combustão e com ela as emissões de NOx.

Geometria da câmara de combustão

Câmaras de combustão compactas, com uma área pequena e sem interstícios proporcionam uma redução de HC.

A colocação da vela em posição central diminui o comprimento que a chama tem que percorrer, pelo que a combustão é mais rápida e completa e, por isso, as emissões de HC e o consumo reduzem-se.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Acções na fase de projecto

Geometria da câmara de combustão

O aumento da turbulência também aumenta a velocidade de combustão e possibilita o uso de misturas mais pobres.

A optimização da câmara de combustão com a utilização de medidas externas (e.g., rotação) poderá permitir a utilização de valores de ߣ elevados (≈1,4). As características mais importantes neste tipo de motores (“lean engine”) são o seu baixo consumo e emissões de NOx. No entanto, as emissões de HC são mais elevadas exigindo o tratamento no escape por oxidação.

Sistema de ignição

As emissões são afectadas pelo processo de combustão que, por sua vez é condicionado pelas velas, energia da faísca e duração da mesma.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Acções na fase de projecto

Sistema de ignição

Quanto maior for o valor de ߣ (para ߣ>1), mais importantes são estes factores. O avanço da ignição também tem um efeito decisivo nas emissões e consumo:

- Ignição atrasada em relação ao ponto de consumo mínimo – a combustão é mais lenta e poderá ainda

estar a desenrolar-se quando a válvula de escape abre. Isto faz com que se dêem reacções térmicas no escape, que diminuem o nível de NOxe HC, mas com um aumento de consumo.

- Ignição adiantada em relação ao ponto de consumo mínimo – aumenta o NOx, HC e consumo simultaneamente.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Acções na fase de projecto

Ventilação do cárter

A concentração de HC no cárter é muito elevada e pode ser várias vezes superior à verificada nos gases de escape. Sistemas de controlo permitem a introdução destes gases na admissão, num ponto conveniente.

Controlo da evaporação de combustível

As emissões por evaporação são causadas pelos carburadores e depósitos de combustível. O controlo destas emissões é feito com canastréis de carvão activado, que estão ligados de tal forma que com o motor parado, os vapores de combustível do carburador e depósito se escoam para o canastrel e são aí armazenadas. Quando o motor arranca, o canastrel é ligado à admissão e o carvão é regenerado.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Tratamento dos gases de escape

Tratamento térmico

Pela utilização de reactores térmicos (atraso na passagem dos gases de escape e manutenção de temperatruas elevadas) pode possibilitar-se o prolongamento de reacções. Os reactores podem ser:

- Ricos – funcionam com injecção de ar nos gases de escape, correspondentes a uma mistura rica

(ߣ=0,8... 0,9), para se atingirem temperaturas elevadas, com a consequente oxidação do CO e HC. Têm a desvantagem de necessitarem de misturas ricas, levando a um consumo específico superior.

- Pobres – funcionam com ߣ=1,1 a 1,2, utilizando oxigénio ainda contido nos gases de escape. Como

as temperaturas são baixas, chamam-se também reactores de oxidação lenta. Estes reactores têm de ter um grande volume para reterem os gases durante um período de tempo suficiente.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Tratamento dos gases de escape

Tratamento catalítico

Os conversores catalíticos usam um substrato revestido com uma substância activa. O substrato geralmente é um composto de Al2O3 e os revestimentos são compostos por metais nobres (Pt, Rh, Pd) e são sensíveis ao chumbo.

Os catalizadores podem ser oxidantes, redutores e de duplo leito:

- Oxidantes – mistura pobre e adição de ar para oxidação do CO e HC. - Redutores – sem adição de ar com ߣ<1 para redução do NOx.

- De duplo leito - ߣ ≈0,9 e NO é reduzido no primeiro leito originando NH3, segue-se a adição de ar

para oxidação do CO e HC; o NH3 é queimado novamente e dá NO, pelo que a sua redução está limitada a 70-80%.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Tratamento dos gases de escape

Tratamento catalítico

Os catalizadores de 3 vias têm um sistema electrónico de “feedback” usando uma sonda lambda e permitem o melhor meio de reduzir os três poluentes simultaneamente, exigindo no entanto o funcionamento com λ ≈ 1, que é processado para corrigir o doseamento de combustível.

É constituido por um corpo cerâmico, metade em contacto com os gases e outra metade com o ar ambiente. A superfície do corpo (dióxido de zircónio) contém eléctrodos de platina sensíveis aos gases. O material cerâmico omeça a conduzir os iões de oxigénio a uma temperatura de 300ºC. Se a proporção de oxigénio é diferente nas

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Tratamento dos gases de escape

Tratamento catalítico

Na figura é mostrado o controlo de emissões com catalizador de 3 vias e sonda lambda.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por faísca Tipos de ensaios e normas

O veículo tem de efectuar um ciclo normalizado num banco de rolos. Os gases são diluídos numa atmosfera putificada e armazenados em saco (método de volume constante) para análise posterior. Os analizadores utilizados são:

- NDIR (infra-vermelhos) para CO e CO2; - Chama de ionização para HC;

- Químico-iluminescência para o NOx.

Os HC devido às evaporações são medidos pelo método SHED: o veículo é guardado num recinto completamente fechado e depois da execução de um ciclo mede-se a variação da concentração de HC na

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por compressão Acções na fase de projecto

Câmara de combustão

Os motores de injecção indirecta têm emissões de NOx menores, mas maior consumo específico. Todas as medidas que aumentam a mistura do ar e combustível permitem uma combustão mais completa.

Injecção de combustível

As emissões tóxicas são influenciadas pelo início da injecção, modo de injecção e atomização do combustível. A injecção atrasada diminui as emissões de NOx, mas se for atrasada excessivamente aumenta o nível de HC. Uma variação de um grau pode provocar um aumento de 15% no NOx ou HC. Esta sensibilidade das emissões ao ponto de injecção tornam muito importantes os sistemas de controlo electrónico.

Os injectores devem ser concebidos para que o volume residual seja mínimo evitanto o aumento de HC. A quantidade máxima de combustível deve estar limitada de tal forma que o motor não produza fuligem (ߣ> 1,1 a 1,2).

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por compressão Acções na fase de projecto

Temperatura de admissão

Quando aumenta a temperatura de admissão há um aumento da temperatura de combustão, pelo que as emissões de NOx são mais elevadas. Em motores sobrealimentados há necessidade da utilização de intercoolers.

EGR

O EGR reduz a concentração de oxigénio da carga fresca, aumentando o seu calor espeífico. Estes dois factores diminuem a temperatura de combustão e consequentemente a formação de NOx. Além disto, a quantidade de gases de escape diminui. Se a reciclagem de gases de escape for exagerada, ocorre emissão de fulígem, CO e HC devido à falta de ar.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões

5.3.1 Motores de ignição por compressão Tratamento dos gases de escape

Os catalizadores de metais nobres permitem a redução do HC. Os catalizadores utilizados nos motores de ignição por faísca não podem ser utilizados nos motores de ignição por compressão porque só funcionam para ߣ ≤1 (ao contrário do que acontece nos motores de ignição por compressão). Estão em desenvolvimento filtros para redução da emissão de partículas.

Tipos de ensaios e normas

Os testes nestes motores também são efectuados pelo método de volume constante (CVS).

Os ciclos de testes normalizados são compostos por um conjunto de acelerações, desacelerações e paragens, pretendendo simular a utilização mais frequente do veículo.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões 5.3.1 Motores de ignição por compressão

Tratamento dos gases de escape

Na figura ao lado é mostrado o sistema de teste de emissão de poluentes nos EUA. O ciclo tem uma duração de 2400 s e 11115 milhas de extensão com um grande número de paragens e arranques.

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5 – Impacto ambiental

5.3 – Controlo de emissões 5.3.1 Motores de ignição por compressão

Tratamento dos gases de escape

Na figura ao lado é mostrado o sistema de teste de emissão de poluentes europeu, que tem três grandes grupos de aceleração e desaceleração, sendo bastante mais curto do que o ciclo americano e com uma velocidade média também inferior.

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Francisco Brójo

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