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I Curso de Férias em Fisiologia - UECE

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I Curso de Férias em

Fisiologia - UECE

Realização: Instituto Superior de Ciências Biomédicas Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas Apoio:

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BIOLOGIA MOLECULAR DO EXERCÍCIO Laboratório de Cultivo Celular

PINHO, M. S. L. Pesquisa em Biologia Molecular: como fazer? Rev bras Coloproct. v. 26, n. 3, P. 331-6. 2006.

RESUMO: O estudo da biologia molecular representa hoje uma das áreas de maior

potencial para a realização de pesquisas em Medicina e um número cada vez maior de profissionais de saúde tem se interessado em aprofundar seus conhecimentos e produção científica, mediante a realização de projetos de pesquisa nesta área. Entretanto, a elaboração do projeto de pesquisa necessita ser realizada de forma bastante cuidadosa, considerando a grande amplitude dos potenciais objetivos e metodologias a serem utilizadas, dependentes em grande parte da disponibilidade de recursos tecnológicos e experiência prévia da equipe. O objetivo deste trabalho é contribuir para esta elaboração do projeto de pesquisa através da apresentação de alguns modelos estruturais mais freqüentemente utilizados na realização de estudos em biologia molecular, assim como rever seus princípios e métodos empregados.

LANÇAS, F. M.; SILVA, J. C. R.; BICUDO, R. C.; BENASSI NETO, M. A Química Analítica do Proteoma. Revista Analytica. n. 6, p. 60-6. 2003.

RESUMO: Dentre os inúmeros desenvolvimentos recentes na área de Biociências, um dos

programas que ocasionou maior impacto no mundo científico internacional na última década foi, sem dúvida, o denominado Projeto Genoma. Entretanto, o avanço recente na elucidação do Genoma Humano demonstrou que este programa, per se, não deverá elucidar algumas das principais dúvidas existentes nesta área do conhecimento. Uma das razões foi a descoberta de que o Genoma Humano possui um número de genes muito inferior ao anteriormente antecipado. Assim, o conhecimento de todas as proteínas expressas por um genoma, o qual tem sido denominado de Proteoma, torna-se o centro das atenções atualmente nesta área de investigação. Entretanto, a complexidade do Proteoma, quando comparada à do Genoma, requer o uso de ferramentas analíticas mais complexas para que seja adequadamente elucidado. Este trabalho apresenta uma discussão crítica a respeito da Química Analítica do Proteoma. Dois enfoques principais têm sido empregados para analisar-se o conto de proteínas que atuam em uma célula, tecido ou órgão em seu estado normal, assim como suas variações em diferentes

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situações fisiológicas e patológicas: de um lado a Eletroforese Bidimensional em Gel (2D-PAGE), procedimento já bem conhecido e sedimentado, e de outro a Cromatografia Líquida Acoplada a Espectrometria de Massas (LC/MS), técnica mais recente e mais promissora para a análise de misturas complexas tais como o Proteoma. As principais vantagens e limitações de cada uma destas técnicas são apresentadas e discutidas criticamente neste trabalho.

SCHANAIDER, A.; SILVA, P. C. Uso de animais em cirurgia experimental. Acta Cir Bras. v. 19, n. 4. p. 441-7. 2004.

RESUMO: Diversos aspectos da cirurgia experimental são ignorados pelos pesquisadores.

Este artigo enfatiza padrões éticos, detalhes anatômicos e procedimentos anestésicos com o objetivo de auxiliar na escolha adequada de animais utilizados em laboratório para pesquisas em cirurgia e na educação médica.

FAGUNDES, D. J. TAHA, M. O. Modelo animal de doença: critérios de escolha e espécies de animais de uso corrente. Acta Cirúrgica Brasileira. v. 19, n. 1, p. 59-65. 2004.

RESUMO: Objetivo: Delinear os parâmetros que norteiam a escolha de um modelo animal

de doença e verificar na literatura biomédica recente quais as espécies animais de uso mais freqüente. Métodos: Considerando a revisão da literatura são discutidos, os conceitos e as características de um modelo animal de doença. Destaca-se o consenso atual sobre quando usar um modelo animal, quais os critérios de sua escolha e os requisitos para um modelo adequado. Descreve quais os tipos de modelos animal de doença e discute as controvérsias da similaridade filogenética e os riscos inerentes a extrapolação dos modelos para os seres humanos. Baseado em uma pesquisa documental na base de dados da BIREME (Medline, Lilacs, Scielo e Biblioteca Cochrane) investiga quais os animais de experimentação mais citados nos artigos destas bases de dados. Resultados: Verificou-se que o rato e o camundongo são os animais mais freqüentemente utilizados. O coelho, cão e o suíno seguem a lista nas referências de língua inglesa. Nas bases de dados da literatura Latino-americana o cão supera o número de citações de coelhos e suínos. Os primatas são minoria nas citações em todas as bases de dados. As revisões sistemáticas também têm no rato o maior número de citações, as demais espécies são citadas em igualdade de condições. Conclusões: O animal de experimentação é usado virtualmente em todos os campos da pesquisa biológica nos dias

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de hoje. A relação entre os humanos e os animais de outras espécies ganhou, através dos tempos, contornos mais definidos, a exploração de outras espécies tem regras e uma ética estabelecida, a indução dos resultados do animal para a espécie humana tem critérios claros e objetivos a serem preenchidos. O uso dos modelos experimentais, ou dos modelos animal de doença, ou dos animais de laboratório na pesquisa biomédica permite e deverão permitir nos próximos anos discussões epistemológicas, políticas, sociais, econômicas e religiosas.

DAMY, S. B.; CAMARGO, R. S.; CHAMMMAS, R.; FIGUEIREDO, L. F. P. Aspectos Fundamentais da Experimentação Animal - Aplicações em Cirurgia Experimental. Rev Assoc Med Bras. v. 56, n. 1, p. 103-11. 2010.

RESUMO: Com o objetivo de contribuir à pesquisa em cirurgia experimental, este artigo

apresenta uma análise dos principais parâmetros exigidos a serem observados pelos comitês internacionais e nacionais de ética e bem-estar animal, cujo cumprimento é pré-requisito para publicação em periódicos arbitrados de circulação internacional. A padronização da genética, do estado sanitário e do ambiente das espécies de animais Mus musculus (camundongos), Rattus norvegicus (ratos), Oryctolagus cuniculus (coelhos) e Sus scropha domesticus (suínos), a observação de condições adequadas no transporte, aclima-tação, enriquecimento do ambiente, treinamento de técnicos em experimentação animal, gestão de informação, biossegurança, dieta, anestesia, cuidados pós-operatórios, analgesia e eutanásia, aliados a projetos de pesquisa bem planejados são apresentados como etapas fundamentais para a obtenção de resultados com alto grau de acuidade, alto nível de reprodutibilidade e precisão.

MEDEIROS, R. J. D.; SOUSA, M. S. C. Adaptações Neuromusculares ao Exercício Físico: Síntese de uma Abrangente Temática. CONEXÕES. v. 7, n. 1, p. 98-120. 2009. RESUMO: O músculo esquelético humano é maleável tecido orgânico que apresenta como

principal característica uma eximia capacidade adaptativa neurofisiológica, metabólica e morfológica, que se expressa diante de estímulos advindos do exercício físico. No âmbito do treinamento físico, podem (se destacar as atividades de caráter aeróbio, que promovem o aperfeiçoamento funcional das fibras de contração lenta (TIPO IA), por meio do aprimoramento da capacidade respiratória das mitocôndrias, viabilizado pelo aumento do número e tamanho destas; anaeróbio, que tem os incrementos de força, potência e a ocorrência da hipertrofia muscular como suas principais respostas representantes; e o

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treinamento concorrente, que ao integrar os dois citados treinos em um mesmo plano regular de exercício físico, promove respostas adaptativas de menor amplitude quando comparadas às possibilitadas pelos referidos realizados isoladamente. Em adição, evidencia(se que na atualidade a biologia molecular se encontra como uma importante ferramenta para o estudo das respostas adaptativas neuromusculares, onde o conhecimento da relação estímulo físico, expressão gênica e formação e proliferação celular, concretiza se como a base que fundamenta os procedimentos desta área.

GOBATTO, C. A.; MELLO, M. A. R.; MACHADO-GOBATTO, F. B.; PAPOTI, M.; VOLTARELLI, R. F. A.; CONTARTEZE, R. V. L.; ARAUJO, G. G. Avaliações Físiológicas Adaptadas a Roedores: Aplicações ao Treinamento em Diferentes Modelos Experimentais. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. v. 7, n. 1, p. 137-47. 2008.

RESUMO: Importante recurso em fisiologia do exercício é a simulação de condições em

modelos animais. Nosso Laboratório vem adaptando e desenvolvendo métodos de avaliação e treinamento para roedores em distintas condições experimentais. O objetivo desse artigo foi apresentar e discutir protocolos de avaliação física e sua aplicação à roedores nadadores e corredores. Dentre os testes invasivos aeróbios podemos destacar a máxima fase estável de lactato, o protocolo do lactato mínimo e o método de duplos esforços não exaustivos. Por outro lado, adaptar o modelo não invasivo de potência crítica permite estimativas aeróbias e anaeróbias em ratos e camundongos. A revisão destaca preocupação ao desenvolvimento de ferramentas sensíveis à avaliação da evolução aeróbia e anaeróbia de animais em experimentos envolvendo treinamento físico.

MOURA, R. F.; CAMBRI, L. T.; QUADROS-JUNIOR, A. C.; NASCIMENTO, C. M. C.; ARANTES, L. M.; SEBASTIÃO, E.; TANAKA, K.; PANINI, C. B.; OLIANI, M. M.; MOTA, C. S. A. RIBEIRO, C.; MELO, M. A. R. Capacidade Aeróbia de Ratos Alimentados Com Dieta Rica em Frutose. Rev Bras Med Esporte. v. 14, n. 5, p. 422-6. 2008.

RESUMO: Introdução: Evidências apontam que a ingestão exacerbada de frutose pode

desencadear distúrbios característicos da síndrome metabólica. Objetivos: Analisar os efeitos da ingestão de dieta rica em frutose sobre aspectos metabólicos de ratos da linhagem Wistar. Adicionalmente, verificar a capacidade aeróbia através da identificação da máxima fase estável de lactato (MFEL). Métodos: Dezesseis ratos foram separados em dois grupos de oito animais: a) controle, alimentados com dieta balanceada, e b) frutose,

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alimentados com dieta rica em frutose. Foram analisadas a tolerância à glicose (área sob a curva de glicose durante teste de tolerância à glicose), sensibilidade à insulina (taxa de remoção da glicose sérica após sobrecarga exógena de insulina), perfil lipídico sérico e concentração de lactato sanguíneo [lac]s durante exercício na intensidade da MFEL. Resultados: Teste t não pareado (p < 0,05) revelou diferença para a tolerância à glicose e triglicérides, porém não houve diferença na sensibilidade à insulina e na [lac]s. Anova one way com post hoc de Newman-Keuls (p < 0,05) revelou diferença para a cinética da glicose durante o teste de tolerância, mas não para a cinética do lactato durante exercício na MSSL. Conclusão: As alterações fisiológicas provocadas pela dieta rica em frutose e inerentes à síndrome metabólica não prejudicam a capacidade aeróbia de ratos.

MANCHADO, F. B.; GOBATTO, C. A.; CONTARTEZE, R. V. L.; PAPOTI, M.; MELLO, M. A. R. Máxima fase estável de lactato é ergômetro-dependente em modelo experimental utilizando ratos. Rev Bras Med Esporte. v. 12, n. 5, p. 259-62. 2006. RESUMO: A máxima fase estável de lactato (MFEL) é considerada padrão-ouro para a

determinação da intensidade de transição metabólica aeróbia-anaeróbia em exercício contínuo, porém a resposta lactacidêmica nessa intensidade é, em humanos, dependente do ergômetro utilizado na avaliação. Uma ferramenta importante para estudos em fisiologia e áreas correlatas é a aplicação de modelos experimentais utilizando animais. Entretanto, ainda são restritas as pesquisas destinadas a investigar protocolos de avaliação em ratos. O objetivo do estudo foi verificar se a MFEL é dependente do ergômetro utilizado para a avaliação aeróbia de ratos. Para isso, 40 ratos Wistar adultos foram avaliados em dois diferentes exercícios: natação e corrida em esteira. Em ambos, a MFEL foi verificada após aplicação de quatro testes contínuos, em diferentes intensidades, com duração de 25 minutos, separados por intervalo de 48 horas. Em todos os testes houve coleta sanguínea da cauda dos animais a cada cinco minutos de exercício para análise do lactato sanguíneo. Os testes de natação ocorreram em tanque cilíndrico profundo, com a temperatura da água a 31 ± 1°C. As cargas adotadas para os testes foram de 4,5; 5,0; 5,5; 6,0% do peso corporal, atadas ao dorso dos animais. Para a determinação da MFEL em corrida, houve seleção dos ratos corredores e as velocidades dos testes foram de 15, 20, 25, 30m.min-1. A MFEL foi interpretada como a mais alta intensidade de exercício na qual o aumento da lactacidemia foi igual ou inferior a 1mM, do 10o ao 25o minuto. Anova one-way identificou diferenças entre as concentrações de lactato sanguíneo nos diversos tempos de exercício e ergômetros. A MFEL na natação ocorreu a 5,0% do peso corporal

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(pc), em concentração de lactato de 5,20 ± 0,22mM. Para o exercício em esteira rolante, observou-se MFEL a 20m.min-1, em concentração 3,87 ± 0,33mM. Dessa forma, é possível concluir que a MFEL também é ergômetro-dependente em modelos experimentais utilizando animais.

FREITAS, J. S.; CARNEIRO-JUNIOR, M. A.; FRANCO, F. S. C.; REZENDE, L. S.; SANTOS, A. S.; MAIA, H. O.; MARINS, J. C. B.; NATALI, A. J. Treinamento Aeróbio em Natação Melhora a Resposta de Parâmetros Metabólicos de Ratos Durante Teste de Esforço. Rev Bras Med Esporte. v. 16, n. 2, p. 134-8. 2010.

RESUMO: Foram investigados os efeitos do treinamento aeróbio em natação com baixa

intensidade sobre as respostas do lactato e da glicose sanguíneos de ratos durante teste de esforço. Ratos Wistar adultos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: sedentário (n = 6) e treinado (n = 6). Todos receberam água e ração ad libitum e foram mantidos em ambiente com temperatura de 22 ± 2ºC e ciclo claro/escuro de 12 horas. O grupo treinado foi submetido a um programa de natação contínua sem sobrecarga, 30 min/dia, cinco dias/semana, por seis semanas. Três dias após a última sessão de treino, as concentrações sanguíneas de lactato e glicose foram medidas em três momentos durante dois testes de esforço de 20 minutos (repouso, 10 min e 20 min), sendo um sem carga e outro com carga (5% do peso corporal), separados por dois dias. Observou-se correlação inversa entre lactato e glicose durante o exercício (ρ = - 0,74; P < 0,001). A concentração de lactato elevou-se do repouso para 10 min (P < 0,05) e estabilizou-se entre 10 e 20 min, em ambos os grupos nos dois testes. No teste com carga, o lactato estabilizou-se em níveis mais elevados frente aos níveis sem carga (P < 0,05), nos dois grupos. Os animais treinados exibiram níveis de lactato mais baixos do que os sedentários (P < 0,05) nos dois testes. A glicose sanguínea decaiu do repouso até 20 min nos sedentários, no teste com carga (P < 0,05). Nos treinados, a glicose sanguínea estabilizou-se em ambos os testes (P > 0,05). Conclui-se que o treinamento aeróbio em natação aplicado foi capaz de alterar as respostas do lactato e glicose sanguíneos de ratos durante os testes de esforço.

ARAUJO, G. G.; ARAUJO, M. B.; DANGELO, R. A.; MANCHADO, F. B.; MOTA, C. S. A.; RIBEIRO, C. MELLO, M. A. R. Máxima Fase estável de Lactato em ratos obesos de Ambos os gêneros. Rev Bras Med Esporte. v. 15, n. 1, p. 46-9. 2009.

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RESUMO: A incidência de obesidade vem crescendo entre a população mundial, levando

a inúmeras complicações como risco de doenças crônico-degenerativas. Por outro lado, o exercício físico tem sido empregado isoladamente ou em associação a dieta, no tratamento dessa doença. Assim, pesquisas envolvendo exercício são imprescindíveis para evolução no tratamento e controle da obesidade. O objetivo deste estudo foi identificar a intensidade de exercício equivalente à transição metabólica aeróbio-anaeróbia em ratos Wistar obesos de ambos os gêneros, por tratamento com glutamato monossódico (MSG), utilizando o protocolo de máxima fase estável de lactato (MFEL). Para isso, foram testados 40 ratos adultos subdivididos em quatro grupos com 10 animais cada um: controle machos, controle fêmeas, obeso machos e obeso fêmeas. Depois de adequada adaptação (três semanas) ao exercício em meio líquido (31 ± 1ºC) os animais foram submetidos a teste de natação (25 min) suportando sobrecargas contínua e aleatória correspondentes a 4,5 – 5,0 – 5,5 – 6,0 e 6,5% do peso corporal (PC), com intervalo de 72 horas entre elas. Os animais dos grupos obesos tiveram aumentos no peso do tecido adiposo subcutâneo, mesentérico e retroperitonial em relação aos grupos controle. O índice de Lee foi maior nos animais obesos em comparação com os controles. Foi possível identificar a MFEL a 6,0% do PC nos dois grupos obesos. Para o grupo controle fêmea, a MFEL esteve por volta de 5,0% do PC enquanto que nos controle macho a 4,5% do PC. Desse modo pode-se concluir que a obesidade induzida por MSG interfere na cinética de lactato durante o exercício em ambos os sexos, alterando a intensidade de esforço referente à transição metabólica.

ARAUJO, G. G.; PAPOTI, M.; MANCHADO-GOBATTO, F. B.; MELLO, M. A. R.; GOBATTO, C. A. Padronização de um Protocolo Experimental de Treinamento Periodizado em Natação Utilizando Ratos Wistar. Rev Bras Med Esporte. v. 16, n. 1, p. 51-6. 2010.

RESUMO: Verificar os efeitos de 12 semanas de treinamento periodizado de natação em

ratos sobre os valores de glicogênio muscular (GM) e hepático (GH), capacidade aeróbia (LAn) e anaeróbia (Tlim) e creatina quinase (CK). Foram utilizados 70 ratos da linhagem Wistar com 60 dias, adaptados individualmente ao meio líquido por duas semanas. Os animais foram divididos em grupos: controle (GC, n = 40) e periodizado (GP, n = 30); a intensidade do treinamento foi equivalente ao peso corporal do animal (% do PC). O treinamento (T) para o GP foi dividido em períodos preparatório básico (PPB, seis semanas), específico (PPE, 4,5 semanas) e polimento (PP, 1,5 semana), tendo como estímulos intensidades leve (4% do PC), moderada (5% do PC), pesada (6% do PC) e

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intensa (13% do PC). Vinte e quatro horas após a adaptação, 10 ratos do GC foram sacrificados e avaliados pelo teste de lactato mínimo para mensuração dos valores de linha de base de GM, GH, CK, LAn e Tlim. Os dez animais restantes do GC e GP foram sacrificados ao final de cada período de T. O treinamento periodizado aumentou a concentração de glicogênio muscular ao final do período de polimento. O glicogênio hepático não se alterou no GC, porém no GP houve redução significativa no início do período específico com elevação no período de polimento. A concentração de CK não se modificou ao final dos PPB, PPE e PP. O LAn reduziu ao longo do período experimental no GC, mas ao final do PP para o GP, o LAn atingiu os mesmos valores do início do treinamento. O Tlim aumentou no PP. Desse modo, pode-se concluir que o treinamento periodizado provocou supercompensação energética ao final da periodização. A capacidade anaeróbia aumentou no PP bem como o LAn, que obteve maiores valores em relação ao GC nesse período.

DANTAS, E. M.; PIMENTEL, E. B.; GONÇALVES, C. P.; LUNZ, W.; RODRIGUES, S. L.; MILL, J.G. Effects of chronic treadmill training on body mass gain and visceral fat accumulation in overfed rats. Braz J Med Biol Res. v. 43, n. 5, p. 515-21. 2010.

ABSTRACT: This study evaluated the effects of chronic treadmill training on body mass

gain and visceral fat accumulation in overfed rats. Overfeeding was induced by reducing the litter size to 3 male pups per mother during the suckling period. The litter size of control rats was adjusted to 10 male pups per mother. Seven weeks after birth overfed and normally fed rats were selected and assigned to a sedentary protocol or to a low-intensity treadmill training protocol (60 min, 5 times/week, for 9 weeks). Four groups (overfed sedentary, N = 23; normally fed sedentary, N = 32; overfed exercised, N = 18, and normally fed exercised, N = 18) were evaluated at 18 weeks. Data are reported as means ± SEM. Initial body weight was similar in control and overfed rats [8.0 ± 0.2 g (N = 42) vs 8.0 ± 0.1 g (N = 50); P > 0.05] and body weight gain during the suckling period was higher in the overfed rats (30.6 ± 0.9 vs 23.1 ± 0.3 g; P < 0.05). Exercise attenuated the body weight gain of overfed compared to sedentary rats (505 ± 14 vs 537 ± 12 g; P < 0.05). The sedentary overfed rats showed higher visceral fat weight compared to normally fed animals (31.22 ± 2.08 vs 21.94 ± 1.76 g; P < 0.05). Exercise reduced visceral fat by 36.5% in normally fed rats and by 35.7% in overfed rats. Exercise attenuated obesity in overfed rats and induced an important reduction of visceral fat.

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ARTIOLI, G. G.; HIRATA, R. D. C.; LANCHA-JUNIOR, A. H. Terapia gênica, doping genético e esporte: fundamentação e implicações para o futuro. Rev Bras Med Esporte. v. 13, n. 5, p. 349-54. 2007.

RESUMO: A busca pelo desempenho ótimo tem sido uma constante no esporte de alto

rendimento. Para tanto, muitos atletas acabam utilizando drogas e métodos ilícitos, os quais podem ter importantes efeitos adversos. A terapia gênica é uma modalidade terapêutica bastante recente na medicina, cujos resultados têm, até o momento, indicado sua eficácia no tratamento de diversas doenças graves. O princípio da terapia gênica consiste na transferência vetorial de materiais genéticos para células-alvo, com o objetivo de suprir os produtos de um gene estruturalmente anormal no genoma do paciente. Recentemente, o potencial para uso indevido da terapia gênica entre atletas tem despertado a atenção de cientistas e de órgãos reguladores de esporte. A transferência de genes que poderiam melhorar o desempenho esportivo por atletas saudáveis, método proibido em 2003, foi denominado de doping genético. Os genes candidatos mais importantes para doping genético são os que codificam para GH, IGF-1, bloqueadores da miostatina, VEGF, endorfinas e encefalinas, eritropoetina, leptina e PPAR-δ. Uma vez inserido no genoma do atleta, o gene se expressaria gerando um produto endógeno capaz de melhorar o desempenho atlético. Assim, os métodos atuais de detecção de doping não são sensíveis a esse tipo de manipulação, o que poderia estimular seu uso indevido entre atletas. Além disso, a terapia gênica ainda apresenta problemas conhecidos de aplicação, como resposta inflamatória e falta de controle da ativação do gene. Em pessoas saudáveis, é provável que tais problemas sejam ainda mais importantes, já que haveria excesso do produto do gene transferido. Há também outros riscos ainda não conhecidos, específicos para cada tipo de gene. Em vista disso, debates sobre o doping genético devem ser iniciados no meio acadêmico e esportivo, para que sejam estudadas medidas de prevenção, controle e detecção do doping genético, evitando assim futuros problemas de uso indevido dessa promissora modalidade terapêutica.

DIAS, R. G. Genética, Performance Física Humana e Doping Genético: o Senso Comum Versus a Realidade Científica. Rev Bras Med Esporte. v. 17, n. 1, p. 62-70. 2011.

RESUMO: Atletas de elite são reconhecidos como fenômenos esportivos e o potencial

para atingir níveis superiores de performance no esporte está parcialmente sob o controle de genes. A excelência atlética é essencialmente multifatorial e determinada por

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complexas interações entre fatores ambientais e genéticos. Existem aproximadamente 10 milhões de variantes genéticas dispersas por todo o genoma humano e uma parcela destas variantes têm demonstrado influenciar a responsividade ao treinamento físico. Os fenótipos de performance física humana parecem ser altamente poligênicos e alguns estudos têm comprovado a existência de raras combinações genotípicas em atletas. No entanto, os mecanismos pelos quais genes se interagem para amplificar a performance física são desconhecidos. O conhecimento sobre os genes que influenciam a treinabilidade somado ao potencial uso indevido dos avanços da terapia gênica, como a possível introdução de genes em células de atletas, fez surgir o termo doping genético, um novo e censurado método de amplificação da performance física, além dos limites fisiológicos. Aumentos na hipertrofia muscular esquelética e nos níveis de hematócrito estão sendo conseguidos através da manipulação da expressão de genes específicos, mas a grande parte das impressionáveis alterações foi obtida em experimentação com animais de laboratório. A compreensão dos resultados científicos envolvendo genética, performance física humana e doping genético é uma difícil tarefa. Com o propósito de evitar a contínua má interpretação e propagação de conceitos errôneos, esta revisão, intencionalmente, vem discutir as evidências científicas produzidas até o momento sobre o tema, permitindo a compreensão do atual “estado da arte”.

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