O Presidente do Conselho Deliberativo, Tulio Lenti Maciel, recebeu, em nome da Centrus, o Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos, em cerimônia realizada no dia 4 de outubro, no 38º Congresso Brasileiro dos Fundos de Previdência Complementar Fechada, maior evento da indústria, realizado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - Abrapp.
O Código de Autorregulação, criado em agosto de 2016, pela Abrapp, pelo Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - Sindapp e pelo Instituto de Certifi cação dos Profi ssionais de Seguridade Social - ICSS, tem entre seus objetivos colaborar com o aperfeiçoamento das práticas de governança de investimentos, mitigar a percepção de riscos existentes e contribuir para o desenvolvimento sustentável da Previdência Complementar Fechada do país, benefi ciando todos os agentes que dela participam.
A Centrus foi a primeira entidade a aderir ao Código, em outubro de 2016.
Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus - Ano XIV - nº 86 - Setembro/Outubro de 2017
Centrus é a
primeira EFPC a
receber o Selo de
Autorregulação
em Governança
de Investimentos
Para o recebimento do Selo, passou por processo de certifi cação, em que comissão avaliadora, constituída por profi ssionais do mercado, aferiu o cumprimento dos requisitos estabelecidos no Código, por meio de verifi cação documental e de manifestações de concordância fi rmadas pela Diretoria-Executiva, pelo Comitê de Investimentos e Gestão - CIG, pelo Conselho Fiscal, pelas Auditorias Externas, por fornecedores de serviços e pelos participantes.Nas palavras de Tulio, o Código representa importante passo para o avanço uniforme e duradouro do sistema, pelo compartilhamento e indução de boas práticas em governança de investimentos. “A autorregulação é um instrumento de fomento dos padrões éticos necessários à manutenção da reputação do segmento, o que é fundamental para incrementar a confi ança e concretizar a proposta expressa no tema deste 38º Congresso: Previdência Complementar para Todos”, diz ele.
O Plano de Contribuição Defi nida – PCD, que iniciou sua operação em maio de 2014, vem se consolidando como boa oportunidade de complementação de renda futura para os servidores ativos do patrocinador Banco Central - BC. Já são 600 inscritos no plano, que tem patrimônio de mais de R$166 milhões. As adesões têm
sido estimuladas pela perspectiva de reforma da previdência, que deve mudar substancialmente as regras de aposentadoria do servidor público, aliada ao histórico de boa gestão dos investimentos e à forte governança da Centrus, cujos órgãos estatutários são integrados por servidores que ocuparam ou ainda ocupam postos estratégicos no BC.
Além dos aspectos mencionados, favorecem a adesão ao PCD:
• A possibilidade de abater as contribuições na Declaração de Imposto de Renda, até o limite de 12% da renda bruta anual do servidor;
• A não cobrança de taxa de carregamento sobre os recursos aportados ao plano, sobre os quais incide unicamente taxa de administração de 1% ao ano, baixa se comparada com a taxa cobrada pelas entidades abertas de previdência complementar, que ofertam PGBL ou VGBL;
PCD: Alternativa de planejamento
previdenciário
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• A faculdade de contratação de seguro para morte e invalidez, a ser deduzido da contribuição ao plano, até o limite de 20%; • A acumulação da totalidade das contribuições no saldo individual, que em caso de óbito do participante reverterá para os seus benefi ciários legais, ou, na falta deles, para qualquer pessoa designada;
• A possibilidade de contratar empréstimo pessoal, com taxas atrativas, com base na reserva formada pelo participante.
Para aderir ao PCD, basta ser servidor ativo ou dirigente do Banco Central e contribuir mensalmente com o mínimo de 3% da
remuneração bruta, percentual que pode ser alterado anualmente. É possível também fazer aportes eventuais.
Condições para aposentar-se no plano: ter no mínimo 50 anos de idade, 5 anos de contribuição e desvincular-se do patrocinador. Mais informações sobre formas de renda, simulações e formulário para adesão ao PCD podem ser obtidas nos telefones (61) 2192-1414 e 0800 704 0494, ou na página da Fundação na internet: www.centrus.org.br/ pcd.
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Quer aumentar sua renda futura no PCD?
O prazo para alterar o percentual de contribuição para o PCD, com vigência a partir de
janeiro de 2018, se encerra no último dia do mês de novembro. Veja abaixo algumas
simulações, considerando diferentes alíquotas de contribuição:
Para mais simulações, acesse
https://www.centrus.org.br/pcd/index.php/simulador
Para alterar o percentual de contribuição, envie e-mail para
cadastro@centrus.org.br
ou entre em contato pelo telefone 0800 704 0494.
DESCRIÇÃO
SIMULAÇÃO 1
SIMULAÇÃO 2
SIMULAÇÃO 3
Idade 30 anos 30 anos 30 anos
Remuneração R$20.000,00 R$20.000,00 R$20.000,00
Contribuição 3% 5% 10%
Saldo Projetado aos
60 anos R$598.079,00 R$996.779,00 R$1.993.597,00
Você Sabia?
O empréstimo pessoal do PCD já está disponível
Participação de idosos no mercado de trabalho cresce 30% em 5 anos
Após aprovação do Regulamento de
Empréstimos pelo Conselho Deliberativo
(matéria publicada na edição nº 85),
desde o dia 2 de outubro está disponível
aos participantes e assistidos do PCD a
contratação de empréstimo, que pode ser
feita diretamente na internet, página www.
centrus.org.br, onde foi disponibilizado
simulador específico, ou diretamente na
sede da Fundação.
Dados da Relação Anual de Informações
Sociais (Rais), divulgados pelo Ministério
do Trabalho, mostram que entre 2010 e
2015 a participação de pessoas entre 50 e
64 anos no mercado formal cresceu cerca
de 30%. Especificamente com relação
aos trabalhadores com mais de 65 anos,
o aumento foi de 58,8%. Foi identificado
também pela Rais que o setor de serviços
é o que tem mais receptividade aos
trabalhadores mais velhos.
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Aniversário Centrus: 37 anos de história
A comemoração do aniversário da Fundação, em 19 de outubro, foi um encontro marcado pela alegria e pela confraternização, que envolveu assistidos, participantes, colaboradores e convidados.
Neste ano, a Centrus teve mais um motivo para comemorar: o pioneirismo no recebimento do Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos, conferido pela Abrapp.
A noite foi também de homenagens, com a entrega de placas de reconhecimento ao primeiro presidente do Conselho Deliberativo, Waldemir Messias de Araújo, e ao primeiro Presidente do Conselho de Curadores, Fernando de Oliveira Ribeiro, que se fez representar pelo seu neto, Luiz Rodolfo.
Na ocasião, o Presidente do Conselho Deliberativo, Tulio Lenti Maciel, o Diretor-Presidente da Fundação, Altamir Lopes, e o Diretor de Administração do Banco Central do Brasil, Mauricio Costa de Moura, dirigiram-se aos presentes, destacando os desafi os trazidos pelo atual contexto em que se insere a Previdência Complementar no país, o qual coloca a Centrus, com seu histórico de solidez e confi abilidade, como alternativa de planejamento previdenciário para as novas gerações de servidores do Banco Central.
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Patrimônio consolidado sob administração em setembro de 2017: do ativo total de R$ 6,9 bilhões, 93% estão aplicados em títulos públicos e em fundos de investimentos e 5% em ações.
Veja balancetes em www.centrus.org.br
As Contas da Centrus
Este informativo é uma publicação da Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus.
Distribuição gratuita.
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Telefones: (61) 2192-1414 e 0800 704 0494 E-mail: jornalcentrus@centrus.org.br Responsável: Nilvanete Ferreira da Costa
Conselho Deliberativo
Presidente: Tulio José Lenti Maciel; Membros: Daso Maranhão Coimbra, Fernando de Oliveira Ribeiro, Jaime Alves de Freitas e Marco Antonio Montenegro Beltrão, Sérgio Almeida de Souza Lima.
Conselho Fiscal
Presidente: Rodrigo Monteiro; Membros: Antonio Torquato dos Santos, Harold Paquete Espínola Filho e Jaildo Lima de Oliveira.
Diretoria-Executiva
Diretor-Presidente: Altamir Lopes; Diretor de Aplicações: José Antonio Marciano; Diretor de Benefícios: Antonio Francisco Bernardes de Assis; e Diretor de Controle, Logística e Informação: Eduardo de Lima Rocha.
EXPEDIENTE
específi cas, onde os recursos não estão sendo muito bem utilizados.
Essa análise também permitirá que todos os membros saibam o quanto vai sobrar para que, a partir daí, façam um bom planejamento.
Segundo Baggio, “O planejamento é um caminho para evitar problemas fi nanceiros, dívidas, tensão e muitas discussões em casa”.
Estabelecer datas para reuniões familiares com o objetivo de avaliar a vida fi nanceira e projetar o futuro com mais segurança pode ser uma excelente pedida. “Se não houver essa reunião, cada familiar utilizará o seu orçamento ou o orçamento da família de acordo com os seus próprios desejos e necessidades e o risco de desestabilizar as fi nanças de todos será muito maior”, alerta o educador e planejador fi nanceiro Pedro Braggio.
Esses encontros podem acontecer mensalmente e envolver os jovens a partir de 12 ou 13 anos. É essencial escolher dia e horário em que todos possam estar presentes e estabelecer um tempo máximo pelo qual deverá se estender a conversa, que não deve focar só nas dívidas, mas na organização das fi nanças e no estabelecimento de metas para o dinheiro da família.
Uma vez reunidos, o primeiro passo deve ser apresentar uma planilha com as informações sobre as despesas fi xas daquele mês, para análise em conjunto, momento em que os familiares poderão dar sugestões de como enxugar gastos em áreas