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GIOVANA DANTAS IMANÊNCIAS DO MAR

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Academic year: 2021

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IMANÊNCIAS DO MAR

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IMANÊNCIAS DO MAR

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IMANÊNCIAS DO MAR

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Programas de Residência Artística proporcionam experiências pessoais de desaceleração do tempo, observação e imersão no trabalho. Funcionam como verdadeiras incubadoras de processos e expressões visuais, oferecendo oportunidades excepcionais para o artista pesquisar linguagem, ter tempo e recurso para desenvolver uma idéia, refletir sobre um lugar, aprender e dialogar com os artistas ao seu redor.

Estes são processos fundamentais na vida contemporânea, que complementam as ações de museus ao redor do mundo. Nas residências se ensaiam trabalhos inovadores, que podem gerar outras possibilidades de circulação.

A parceria do Museu de Arte Moderna da Bahia com o Instituto Sacatar se configura exatamente nesse sentido: através do Programa de Residência, proporcionar a criação de novos formatos, apresentando ao público o resultado de pesquisas em processo nos circuitos de arte contemporânea. É justamente o resultado da primeira experiência de residência MAM-Sacatar que a artista Giovana Dantas expõe no subsolo do casarão do MAM. Em Imanências do Mar, a artista baiana – carregada de suas paisagens marinhas, seus moradores, seus restos e suas extensões – foca seu trabalho no esforço corporal para a realização da pesca. Através do cotidiano de suas mulheres, dos fragmentos materiais dessa atividade e da vida de seus personagens, dos desdobramentos da presença do mar na vida social e individual, expõe suas imanências materiais e simbólicas.

Solange Farkas Diretora

Museu de Arte Moderna da Bahia

Às vezes, é preciso parar o tempo para perceber aquilo que permanece nas coisas.

Giovana Dantas, selecionada entre 463 artistas de vários paises do mundo, premiada para permanecer como artista residente no Instituto Sacatar (*) durante os meses de dezembro 2007 e janeiro de 2008, parou o tempo e

congelou o fluxo da vida e sua multiplicidade. “Congelou a dobra de cada coisa em cada coisa” (Deleuze).

Giovana mergulhou fundo nos seus planos, com energia e devoção, na alma do seu objeto de pesquisa. Foi a Baiacu, uma pequena comunidade de pescadores da contra-costa da Ilha de Itaparica, e lá se emaranhou entre redes, linhas e anzóis tecendo laços de amizade e conhecimento.

São exatamente estes laços que ela aqui (des)tece e nos ondeia com a imanência que existe nos objetos por ela recolhidos do mar, essencialmente colocados no tempo que ela faz existir.

VigaGordilho Artista visual

Membro do Conselho Curador do Instituto Sacatar

(*) O Instituto Sacatar é uma entidade brasileira sem fins lucrativos, mantida pela Sacatar Foundation (EUA) que desenvolve um programa de residência para artistas na ilha de Itaparica, Bahia, Brasil. (www.sacatar.org.

info@sacatar.org)

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Programas de Residência Artística proporcionam experiências pessoais de desaceleração do tempo, observação e imersão no trabalho. Funcionam como verdadeiras incubadoras de processos e expressões visuais, oferecendo oportunidades excepcionais para o artista pesquisar linguagem, ter tempo e recurso para desenvolver uma idéia, refletir sobre um lugar, aprender e dialogar com os artistas ao seu redor.

Estes são processos fundamentais na vida contemporânea, que complementam as ações de museus ao redor do mundo. Nas residências se ensaiam trabalhos inovadores, que podem gerar outras possibilidades de circulação.

A parceria do Museu de Arte Moderna da Bahia com o Instituto Sacatar se configura exatamente nesse sentido: através do Programa de Residência, proporcionar a criação de novos formatos, apresentando ao público o resultado de pesquisas em processo nos circuitos de arte contemporânea. É justamente o resultado da primeira experiência de residência MAM-Sacatar que a artista Giovana Dantas expõe no subsolo do casarão do MAM. Em Imanências do Mar, a artista baiana – carregada de suas paisagens marinhas, seus moradores, seus restos e suas extensões – foca seu trabalho no esforço corporal para a realização da pesca. Através do cotidiano de suas mulheres, dos fragmentos materiais dessa atividade e da vida de seus personagens, dos desdobramentos da presença do mar na vida social e individual, expõe suas imanências materiais e simbólicas.

Solange Farkas Diretora

Museu de Arte Moderna da Bahia

Às vezes, é preciso parar o tempo para perceber aquilo que permanece nas coisas.

Giovana Dantas, selecionada entre 463 artistas de vários paises do mundo, premiada para permanecer como artista residente no Instituto Sacatar (*) durante os meses de dezembro 2007 e janeiro de 2008, parou o tempo e

congelou o fluxo da vida e sua multiplicidade. “Congelou a dobra de cada coisa em cada coisa” (Deleuze).

Giovana mergulhou fundo nos seus planos, com energia e devoção, na alma do seu objeto de pesquisa. Foi a Baiacu, uma pequena comunidade de pescadores da contra-costa da Ilha de Itaparica, e lá se emaranhou entre redes, linhas e anzóis tecendo laços de amizade e conhecimento.

São exatamente estes laços que ela aqui (des)tece e nos ondeia com a imanência que existe nos objetos por ela recolhidos do mar, essencialmente colocados no tempo que ela faz existir.

VigaGordilho Artista visual

Membro do Conselho Curador do Instituto Sacatar

(*) O Instituto Sacatar é uma entidade brasileira sem fins lucrativos, mantida pela Sacatar Foundation (EUA) que desenvolve um programa de residência para artistas na ilha de Itaparica, Bahia, Brasil. (www.sacatar.org.

info@sacatar.org)

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04

05

CARDUMES

Instalação / rabos de peixe

2

40.0 m 2008

Mar,

Metade da minha alma é feita de maresia.

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04

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CARDUMES

Instalação / rabos de peixe

2

40.0 m 2008

Mar,

Metade da minha alma é feita de maresia.

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CARDUMES (detalhes) Instalação / rabos de peixe

2

40.0 m 2008

06

07

Imanência, pois, o fluxo generalizado, a dobra de cada coisa em cada coisa, a vida em todo parte, a matéria porosa destinada às turbulências. (...) nela tudo ondeia, tudo se move, tudo se interpenetra e se permuta, tudo mana e desmorona, tudo sempre ressurge...

(9)

CARDUMES (detalhes) Instalação / rabos de peixe

2

40.0 m 2008

06

07

Imanência, pois, o fluxo generalizado, a dobra de cada coisa em cada coisa, a vida em todo parte, a matéria porosa destinada às turbulências. (...) nela tudo ondeia, tudo se move, tudo se interpenetra e se permuta, tudo mana e desmorona, tudo sempre ressurge...

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CONVERSAÇÕES Cabeças de peixe Dimensões variadas

2008

MASSAMBÊ VOADOR

Peixe seco (Massambê e Peixe Voador) Dimensões variadas

2008

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CONVERSAÇÕES Cabeças de peixe Dimensões variadas

2008

MASSAMBÊ VOADOR

Peixe seco (Massambê e Peixe Voador) Dimensões variadas

2008

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TEMPO DO CORTE Instalação / Tábuas de cortar peixe e caixas de metal

2

8.0 m 2008

(13)

TEMPO DO CORTE Instalação / Tábuas de cortar peixe e caixas de metal

2

8.0 m 2008

(14)

ÁRVORE

Galhos com cracas .90 x 3.60 m 2008

12

13

TEMPO DA ÁGUA Remos utilizados pelos

pescadores de Baiacu Dimensões variadas 2008

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ÁRVORE

Galhos com cracas .90 x 3.60 m 2008

12

13

TEMPO DA ÁGUA Remos utilizados pelos

pescadores de Baiacu Dimensões variadas 2008

(16)

TENDAR Fotografia / trans 5 x .50 x .70 m 2008 Imanência, permanência, persistência. Qualidade do que é imanente,

que existe sempre num dado objeto,

que dele não se separa, é constante.

Vontade de potência. O corpo como pluralidade, afirmação diante da vida. Presença do divino. Giovana Dantas

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TENDAR Fotografia / trans 5 x .50 x .70 m 2008 Imanência, permanência, persistência. Qualidade do que é imanente,

que existe sempre num dado objeto,

que dele não se separa, é constante.

Vontade de potência. O corpo como pluralidade, afirmação diante da vida. Presença do divino. Giovana Dantas

(18)

Na infância o mar salgava entre domingos. Mar aberto, mar fechado, baía.

Espaço entre as ilhas, escalas, primeira lição de tempo.

(Cecília Meireles)

TEMPO DO SAL

Objetos retirados da praia de Itaparica Dimensões variadas

2008

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Na infância o mar salgava entre domingos. Mar aberto, mar fechado, baía.

Espaço entre as ilhas, escalas, primeira lição de tempo.

(Cecília Meireles)

TEMPO DO SAL

Objetos retirados da praia de Itaparica Dimensões variadas

2008

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EMBARCAÇÕES Fotografia / tecelagem Dimensões variadas 2008

18

19

PAIEIRO Vídeo 8' 10” 2008

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EMBARCAÇÕES Fotografia / tecelagem Dimensões variadas 2008

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PAIEIRO Vídeo 8' 10” 2008

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20

Governo do Estado da Bahia

Secretaria de Cultura do Estado da Bahia Márcio Meirelles

Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia Frederico Mendonça

Jaques Wagner

MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA Direção Solange Farkas Assessor de Direção Daniel Rangel SACATAR FOUNDATION Presidente Mitch Loch INSTITUTO SACATAR Diretor Executivo Taylor Van Horne

Gerente Administrativo Augusto Albuquerque Assistente Administrativo Luis Mário Gonçalves

Ficha técnica Imanências do Mar

Direção de produção

Conceição Paiva / Oficina de Cultura Iluminação

Magali Santana / La Lampe Vídeo/Edição

Fabrício Jabar e Giovana Dantas Vídeo/Assessoria técnica Adilton Pereira Tapeçaria Cleide Santana Fotografia Vinícius Lima Projeto gráfico

Erick Martins / Oficina de Cultura Agradecimentos Gal Meirelles Mestre Bahia Mestre Baum Mestre Naldinho

21

Giovana Dantas www.giovanadantas.com.br giovanadantas@bol.com.br

Giovana Dantas, baiana, de Salvador, explora materiais e técnicas diversas, desde a fotografia, nas suas formas pura ou híbrida, misturada à pintura, passando pela construção de objetos, instalação, experimentações em vídeo. Giovana vem

trabalhando com materiais orgânicos como couro de porco e objetos vários retirados da Feira de São Joaquim. Agora ela investe em materiais orgânicos retirados do mar, como os rabos de peixe, cujo trabalho é resultado da sua estadia na Residência Artística, Instituto Sacatar, localizado na Ilha de Itaparica. O resultado desta vivência, “Imanências do Mar”, foi apresentado no Museu de Arte Moderna da Bahia em abril de 2008.

É graduada em Artes Visuais e Doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia. Professora do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia e

integrante do grupo de pesquisa do CNPQ “Matéria, Conceito e Memória em Poéticas Visuais Contemporâneas”. Ultimas publicações: “Eu que Fiz!” Um recorte fotográfico da moda na Parada Gay 2005”. In: Revista Cultura Visual, EBA-UFBA, 2007. “Memória da Pele”. In: ANAIS do XIV Encontro Nacional da ANPAP, Salvador, 2006. “Peter Greenaway: trânsito de imagens e teatralidade”. In: ANAIS do II Congresso da ABRACE, Salvador, 2001. Principais exposições: A Tempestade de Bárbara – Foto Arte – Brasília (2007). Memória da Pele – Caixa Cultural – Brasília-DF (2006),

Memória da Pele – Galeria Moacir Moreno – Salvador-BA (2005), Escarificações –

Galeria ACBEU – Salvador-BA (2005), Escarificações – Caixa Cultural – São Paulo (2005), Feira Livre, Instalações Culturais – Caixa Cultural e Escarificações – Galeria EBEC – Salvador-BA (2003), Escarificações – Solar do Barão – Curitiba-PR (2002).

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Governo do Estado da Bahia

Secretaria de Cultura do Estado da Bahia Márcio Meirelles

Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia Frederico Mendonça

Jaques Wagner

MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA Direção Solange Farkas Assessor de Direção Daniel Rangel SACATAR FOUNDATION Presidente Mitch Loch INSTITUTO SACATAR Diretor Executivo Taylor Van Horne

Gerente Administrativo Augusto Albuquerque Assistente Administrativo Luis Mário Gonçalves

Ficha técnica Imanências do Mar

Direção de produção

Conceição Paiva / Oficina de Cultura Iluminação

Magali Santana / La Lampe Vídeo/Edição

Fabrício Jabar e Giovana Dantas Vídeo/Assessoria técnica Adilton Pereira Tapeçaria Cleide Santana Fotografia Vinícius Lima Projeto gráfico

Erick Martins / Oficina de Cultura Agradecimentos Gal Meirelles Mestre Bahia Mestre Baum Mestre Naldinho

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Giovana Dantas www.giovanadantas.com.br giovanadantas@bol.com.br

Giovana Dantas, baiana, de Salvador, explora materiais e técnicas diversas, desde a fotografia, nas suas formas pura ou híbrida, misturada à pintura, passando pela construção de objetos, instalação, experimentações em vídeo. Giovana vem

trabalhando com materiais orgânicos como couro de porco e objetos vários retirados da Feira de São Joaquim. Agora ela investe em materiais orgânicos retirados do mar, como os rabos de peixe, cujo trabalho é resultado da sua estadia na Residência Artística, Instituto Sacatar, localizado na Ilha de Itaparica. O resultado desta vivência, “Imanências do Mar”, foi apresentado no Museu de Arte Moderna da Bahia em abril de 2008.

É graduada em Artes Visuais e Doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia. Professora do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia e

integrante do grupo de pesquisa do CNPQ “Matéria, Conceito e Memória em Poéticas Visuais Contemporâneas”. Ultimas publicações: “Eu que Fiz!” Um recorte fotográfico da moda na Parada Gay 2005”. In: Revista Cultura Visual, EBA-UFBA, 2007. “Memória da Pele”. In: ANAIS do XIV Encontro Nacional da ANPAP, Salvador, 2006. “Peter Greenaway: trânsito de imagens e teatralidade”. In: ANAIS do II Congresso da ABRACE, Salvador, 2001. Principais exposições: A Tempestade de Bárbara – Foto Arte – Brasília (2007). Memória da Pele – Caixa Cultural – Brasília-DF (2006),

Memória da Pele – Galeria Moacir Moreno – Salvador-BA (2005), Escarificações –

Galeria ACBEU – Salvador-BA (2005), Escarificações – Caixa Cultural – São Paulo (2005), Feira Livre, Instalações Culturais – Caixa Cultural e Escarificações – Galeria EBEC – Salvador-BA (2003), Escarificações – Solar do Barão – Curitiba-PR (2002).

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IMANÊNCIAS DO MAR

28 de março a 04 de maio de 2008 Museu de Arte Moderna da Bahia

Subsolo do Casarão mam@mam.ba.gov.br

Referências

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