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O Impacto da Implantação do Bloco K na Produção em uma Empresa de Elementos Filtrantes da Serra Gaúcha

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XX Mostra de Iniciação Científica, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Programa de Pós-Graduação em Administração | 1

O Impacto da Implantação do Bloco K na Produção em uma Empresa de Elementos Filtrantes da Serra Gaúcha

Alyson Sgarabotto Longhi, Juliana Matte, Vanessa de Campos Machado,

Vandoir Welchen, Mayron Dalla Santa de Carvalho, Daniel Hank Miri, Cassiane Chais, Paula Patricia Ganzer, Pelayo Munhoz Olea

RESUMO

A obrigatoriedade do uso do Bloco K no SPED exige a colaboração dos setores da empresa, tanto da contabilidade quanto da produção e demais profissionais envolvidos no processo. A pesquisa teve o objetivo de identificar o impacto na produção causada pela implantação do Bloco K do SPED fiscal em uma empresa de elementos filtrantes da Serra Gaúcha. A metodologia é de abordagem qualitativa, de caráter exploratório, por meio de entrevistas individuais em profundidade em uma empresa de elementos filtrantes de Farroupilha. Os resultados apontam que o conceito de Bloco K já é conhecido pelos colaboradores e que sua implantação veio para trazer melhorias e desafios a empresa. Desta forma, a necessidade de se adequar às leis direcionou a empresa a implantar o Bloco K, que resultou em maior controle do estoque e redução de custos de produção.

Palavras-chave: SPED. Bloco K. Controle da produção. Controle do estoque. 1 INTRODUÇÃO

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é o principal projeto de controle para a arrecadação de dados contábeis do fisco. Desse controle, decorrem subprojetos com objetivos de padronizar, reduzir e unificar os documentos fiscais, com o intuito de facilitar a fiscalização e suavizar a sonegação fiscal. Um desses subprojetos é a escrituração do Bloco K no SPED Fiscal (RECEITA FEDERAL, 2020). O SPED é uma revolução digital no campo de controle contábil, já que pretende modernizar a relação entre o fisco e contribuintes, facilitando a entrega e o processamento por meio de fluxo único de informações (SPED, 2020).

Todo fornecimento de informações do SPED Fiscal se dá por um único software. Contudo, as informações são divididas por blocos de conteúdo, referindo cada um deles a um agrupamento de documentos e de outras informações econômico-fiscais. No Bloco K, as empresas devem cadastrar os itens utilizados para a fabricação de um produto, detalhando assim, o consumo específico padronizado. Ou seja, o Bloco K é uma versão digital do livro de controle de produção e estoque. Com o Boco K o fisco busca detalhar os insumos consumidos em cada material intermediário ou produto acabado e as quantidades produzidas, podendo, a partir desta informação, projetar o estoque de matéria-prima e de produto acabado do contribuinte. Além disso, contará também com as informações de industrialização efetuada por terceiros e dados dos comércios (SPED, 2020).

Desta forma, a obrigatoriedade se impõe à todas as empresas que realizem alterações nos seus processos produtivos e controles de estoque. Entretanto, para determinadas empresas brasileiras, estas adaptações não serão fáceis de implementar, visto que exigirão mudanças, tais como reformulação de normas internas de produção, formação continuada por parte dos gestores e funcionários, mudanças na cultura dos colaboradores, entre outras (KRAUSE; BASTOS, 2010; CASTILHOS et al., 2015; RECEITA FEDERAL, 2020; SPED, 2020). Ainda, são sabidos os problemas que os pequenos empresários do Brasil enfrentam, principalmente por falta de lucratividade, capital ou apuração de lucro ou prejuízo, o que leva

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muitas delas a encerrar suas atividades. Logo, fica evidenciado que um dos motivos das empresas fecharem pode ser a falta de gestão adequada dos seus recursos.

Portanto, este estudo tem como objetivo de identificar o impacto na produção causada pela implantação do Bloco K do SPED fiscal em uma empresa de elementos filtrantes da Serra Gaúcha. Para isso, a pesquisa contou com uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório, realizada por meio de entrevistas em profundidade, com roteiro semiestruturado, com seis colaboradores da empresa de Elementos Filtrantes da Serra Gaúcha. Além dessa introdução, o artigo é composto pelo referencial teórico sobre o controle de estoque e produção, SPED fiscal e Bloco K. Após, são apontados os procedimentos metodológicos e, por fim, apresentados os resultados, as considerações finais e as sugestões para estudos futuros.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONTROLE DE ESTOQUE E PRODUÇÃO

O controle de estoque é uma tarefa desafiadora, complicada por uma probabilidade de demanda e tempo de entrega (DIAS, 2010; CHAN; LIU; SZETO, 2017). Um sistema de estoque tenta equilibrar entre overstock (altos níveis de estoque) e understock (baixos níveis de estoque) para reduzir o custo total e atingir a demanda do cliente em tempo hábil (GHAFOUR, 2018). Os níveis de estoque afetam as vendas no varejo, mas os efeitos podem ser unilaterais. Os níveis de estoque diminuirão as vendas, mas altos estoques não necessariamente aumentam vendas (DAMRON; RUPP; SMITH, 2016). Ainda, além dos estoques de matérias-primas, as indústrias devem se ater ao ponto de pedido, que é calculado com uma previsão durante o início e o fim de uma atividade, conhecido tecnicamente como

lead time (SLACK et al., 2009, HANSON, 2018).

Dessa forma, as quantidades do estoque de segurança e do ponto de reabastecimento apresentam um valor ideal em cada posição para evitar o excesso ou o estoque – uma questão controversa no sistema de inventário. O estoque de segurança depende do fator de segurança sob determinado nível de serviço e do desvio padrão da demanda durante o lead time, que pode ser obtido a partir da distribuição (GHAFOUR, 2018).

2.2 SPED FISCAL

O SPED foi instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007 e constitui-se em um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes, SPED (2020) define que:

De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital (SPED, 2020).

O SPED traz como benefícios: redução de custos com impressão e armazenamento de papéis, rapidez no acesso às informações, melhoria na qualidade da informação com a uniformização e padronização das informações, e a possibilidade de cruzar dados contábeis e fiscais, dentre outros. O meio eletrônico já é utilizado para efetuar as escriturações fiscal e contábil. As folhas impressas simplesmente reproduzem as informações oriundas do meio eletrônico (SPED, 2020).

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Eletrônico (CT-E), Escrituração Contábil Digital (ECD), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), Escrituração Fiscal Digital (EFD). A ECD faz parte do projeto do SPED e tem como objetivo substituir a escrituração em papel pela escrituração digital os seguintes livros: Livro Diário, Livro Razão, Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamentos (SPED, 2020).

A ECD deve ser transmitida anualmente ao SPED até o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração. No art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013, segundo Normas RFB (2017) são obrigadas a adotar a ECD:

I - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real.

II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita.

O documento digital, emitido e armazenado eletronicamente, tem o objetivo de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes é conhecido como NF-e. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente (garantia de autoria e de integridade) e a Autorização de uso fornecida pelo Fisco, antes da ocorrência do fato gerador (CONFAZ, 2020).

Existe também a Nota Fiscal de Serviço Eletrônica que faz parte de um projeto integrado da Receita Federal do Brasil e Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (ABRASF), é um documento digital, gerado e armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela Receita Federal do Brasil, pela prefeitura ou por outra entidade conveniada, para documentar as operações de prestação de serviços (NFS-e, 2020).

Enquanto a EFD faz parte do SPED, pode ser definida como um arquivo digital, composto por blocos de registros agrupados, com um leiaute previamente definido, onde são apresentadas informações de documentos fiscais, apuração de imposto, inventário e outras informações de interesse dos fiscos das Unidades Federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, relativas às prestações praticadas pelo contribuinte (EFD, 2020).

2.3 O BLOCO K

O Bloco K é o livro Registro de Controle da Produção e Estoque na versão digital. Ele é um dos blocos de informações da EFD que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos Fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, Castilhos et al. (2015) explicam que o Bloco K vem para:

[...] abranger todas as áreas fiscais e contábeis, vinculando os custos, juntamente com a equipe jurídica, e não só exclusivamente da área fiscal, visto que todos estarão na mesma base de dados, criando a possibilidade e o cruzamento de dados entre eles. Sem uma ação em conjunto a escrituração se torna suscetível ao erro, ocasionando autuações tanto na apuração de IPI, ICMS, PIS e COFINS, como na escrituração do IRPJ e da CSLL (CASTILHOS et al., 2015, p.3).

Segundo a Receita Federal (2020), o arquivo da EFD que envolve o projeto do SPED em que o Bloco K faz parte, é formado por um conjunto de informações com layout determinado pela Receita Federal, dividido em blocos de informações com diferentes datas de entrega. Dessa forma, as indústrias pertencentes ao Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 10 a 32 e os atacadistas pertencentes ao CNAE 462 a 469 devem seguir

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o cronograma já citado anteriormente.

Em paralelo, “As inovações organizacionais referem-se à implementação de novos métodos organizacionais, tais como mudanças em práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas da empresa” (MANUAL DE OSLO, 2005, p. 23). Portanto, o Bloco K se encaixa como uma inovação de cunho organizacional, pois está no fato desse procedimento de não ter sido usado anteriormente na empresa, bem como seja o resultado de decisões estratégicas tomadas pela gerência (MANUAL DE OSLO, 2005; CARBONI; RUSSU, 2018).

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa possui uma abordagem qualitativa, de caráter exploratória (GIL, 2009). A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (MINAYO, 2011). O instrumento escolhido para coletar dados nesta pesquisa foi a entrevista semiestruturada, pois na entrevista não é necessário seguir um roteiro rígido, assim pode-se escutar mais do entrevistado visando um maior entendimento e detalhamento do assunto (GIL, 2009; YIN, 2016). O roteiro da entrevista foi adaptado de Welchen (2016).

A unidade de análise para este estudo foi uma empresa de Elementos Filtrantes da Serra Gaúcha, uma indústria especializada no desenvolvimento de soluções em refis, filtros e purificadores de água para a melhoria da qualidade da água domiciliar e, em 2017, tinha 60 colaboradores em seu quadro de funcionários. No mercado desde 2002, a empresa apresenta um histórico de diferenciação e venda de produtos com boa equação de benefício/custo. Além disso, a empresa é certificada pela ISO 9001, atestando sua preocupação com o que e como desenvolve produtos eficientes, com a melhor qualidade possível e dentro de um processo planejado e estruturado. Um diferencial da empresa é a comprovação da qualidade dos elementos filtrantes (refil ou elemento de reposição) que recebem uma certificação voluntária (não obrigatória). A certificação no INMETRO garante que todos os aparelhos aprovados pelo instituto de maior renome do Brasil na certificação de produtos para o consumidor.

A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2017. Foram entrevistados seis colaboradores: Analista de Processos (AP), Gerente de Compras (GC), Gerente de Produção (GP), Analista de Planejamento e Controle da Produção (APCP), Encarregado de Produção (EP) e Encarregado de Injeção (EI). O tempo de atuação na empresa dos entrevistados varia de dois anos e seis meses até onze anos. As entrevistas foram gravadas e após transcritas geraram 1 hora 56 minutos de gravação e uma transcrição de 19 páginas. Após, foi realizada a análise de conteúdo (BARDIN, 2011, FLICK, 2013) das entrevistas, com o auxílio do software NVivo®11.

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 4.1 ANÁLISE DO CONTROLE DE ESTOQUE E PRODUÇÃO

Os três principais tipos de estoques dentro de uma empresa: matéria-prima, que são substâncias compradas que participarão do processo de produção; produtos em processo, que são matérias-primas que estão e processo de produção; e, por fim, produtos acabados, que são os produtos que concluíram o processo de produção e estão prontos para serem vendidos (DAMRON; RUPP; SMITH, 2016).

Dessa forma, inicialmente, buscou-se entender se todos concordam que o Bloco K é um sistema de controle de estoque e produção que visa a controlar as entradas e saídas da

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matéria-prima para a fabricação dos produtos que vai atuar na verificação de sonegação de impostos. Porém, nota-se que existem entrevistados que possuem maior conhecimento e detalhamento no assunto, visando o aspecto financeiro da empresa. O analista de processos entende que: “[...] também consegue perceber a saúde financeira da empresa, com as perdas de processos ou desperdícios durante o processo de fabricação”.

Quanto ao controle de estoque da empresa, houve divergência nas respostas. O analista de processos considera que o controle está bom, devido ao ponto de partida/tempo de entrega

(lead time) ser de três dias para pedidos considerados normais, o que relata ser um diferencial

para os clientes. O ponto de pedido se refere a quantidade de matéria-prima em estoque e pedidos versus o controle da empresa que é todo monitorado. Quando a quantidade de estoque chega ao limite ou abaixo dele, então tem-se o reabastecimento de estoque. O ponto de pedido é calculado com uma previsão durante o início e o fim de uma atividade (HANSON, 2018).

A analista de PCP conta que já se tem um bom controle de produção e estoque, mas ainda se pode melhorar. Já o gerente de produção diz que o sistema é muito visual e não se tem o controle correto dos estoques. Com estas respostas, pode-se concluir que há diferentes opiniões conforme a área de atuação dentro da empresa, mostrando divergência na gestão de estoques. Entretanto, cabe ressaltar que a gestão de estoques visa elevar o controle de custos e melhorar a qualidade dos produtos guardados na empresa (DIAS, 2010).

É de comum acordo entre todos os entrevistados que as organizações devem ter um almoxarifado, um controle de estoque eficaz, para poder administrar tudo o que entra e o que sai da organização, e que isso gera um impacto financeiro e organizacional para a empresa. Porém, as respostas divergentes demonstram que ainda podem haver melhorias nos processos. 4.2 MELHORIAS APÓS IMPLANTAÇÃO DO BLOCO K

As respostas foram unânimes ao afirmar as melhorias dos processos dentro da empresa após a implantação do controle. Quanto à coleta de dados, o analista de processos disse que:

Apresentou uma grande melhora, pois realizamos políticas internas de não ser mais nada produzido sem ordens de produção em mãos, somente assim conseguimos dar baixas nos estoques intermediários e alimentar o nosso estoque final, anteriormente nós não utilizávamos ordens de produção para todos os produtos o que ocorria a falha na coleta de dados.

A análise consiste em utilizar informações nas ordens de produção retirando e incluindo dados. O gerente de produção confirma a melhora deste processo, afirmando que “hoje controlamos melhor nosso processo, informamos em cada setor, as perdas e desperdícios durante a produção, esses dados são computados e irão fornecer os valores finais para a apresentação de nossos indicadores”.

Segundo Chan, Liu e Szeto (2017), o controle de estoque surgiu como uma necessidade de controle de materiais por parte das organizações. Anteriormente, o controle era feito manualmente, através de fichas de prateleiras ou por fichas de controle, inclusive até hoje ainda existem empresas que trabalham com esses sistemas, o que também dificulta e gera maior resistência da implantação do Bloco K. O desenvolvimento das informações e tecnologias na era da informática aprimorou o controle de estoque substituindo os antigos, pela informatização (CHAN; LIU; SZETO, 2017). Assim, todos entrevistados confirmam a melhora após ter se informatizado o controle de estoque, corroborando com os autores.

Com relação à filtragem, que agrupa as informações de acordo com as características de cada produto, o gerente de compras explica que “temos os itens cadastrados por grupo e subgrupo, nesse sentido estamos muito bem organizados, por exemplo o grupo de matéria-prima e o subgrupo de polímeros. Ficou mais fácil”.

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Sabe-se da importância da comunicação dentro de uma empresa. No item da organização, busca-se compreender como a informação é tratada e se houve melhoras após a vigência do Bloco K. Quanto a isso, o analista de processos fala sobre confiabilidade das informações:

Hoje a informação é primordial pois estamos chegando em um patamar que nos permite utilizar o MRP do sistema, a nossa informação já está mais confiável do que tínhamos anteriormente, o processo seguinte verifica e confere as quantidades entregues. Os refugos também estão sendo apontados nas ordens de produção para dar baixa no sistema e assim gerando a necessidade caso haja. Para processos terceirizados também realizamos uma ordem de produção para saída do sistema e entrada com nota fiscal. No passado não era realizado desta forma, isso nos resultava em inconsistências significativas no nosso sistema.

Referente ao armazenamento de informações, a analista de PCP conta um pouco de como funciona o armazenamento dentro de seu setor:

Arquivamos as ordens de produção no setor do PCP e no final do ano vai para o arquivo morto, temos que guardar por três anos por causa da ISO, mas temos todas elas também no sistema CIGAM (software de gestão empresarial).

Referente ao estoque, foram citadas as ampliações do almoxarifado, com seu novo mezanino, o novo layout da expedição com prateleiras identificadas e a separação do setor de mistura de materiais da injeção. Todos os estoques foram cercados e trouxeram benefícios, como afirmou a analista de PCP:

A partir do momento em que começamos a controlar e fechar o almoxarifado, começaram alguns atritos entre os setores pois assim começaram a controlar mais as perdas, um exemplo disso é o material de embalagem que era muito desperdiçado e não se tinha essa visão antes.

4.3 FATORES MOTIVADORES PARA IMPLANTAÇÃO DO BLOCO K

Além da obrigatoriedade fiscal, os entrevistados comentam outros fatores motivadores para a implementação do controle de estoque e produção. O gerente de produção comenta que: “com a confiabilidade das informações e dos produtos, nos tornamos mais competitivos e ágeis”. O analista de processos entra em maiores detalhes, informando que os principais motivos para essas mudanças ocorrerem foi a confiança do sistema de gestão em relação ao físico, controle de produtos em relação a estrutura, custo de produtos e quantidade de estoque na expedição.

Houveram participantes viram a necessidade de controle de estoque e produção como um processo natural, devido ao crescimento rápido e desordenado da empresa. Todos concordam que outro motivo importante para a implantação do Bloco K foi a necessidade de controlar o processo produtivo e as quantidades em estoque, tanto de matéria-prima quanto de produto acabado. Conta o gerente de compras que: “[...] antes acontecia muito de faltar matéria-prima, pois o controle não era rígido, verificávamos no físico e não tinha material e quando consultávamos o sistema existia quantidade em estoque”.

Quanto à produção, o encarregado da injeção destacou que, antes da implantação do controle de estoque, não era possível saber o que era necessário produzir e, muitas vezes, produziam itens que não tinham saída ao invés de produzir o que precisava. Era difícil saber o que poderia vender, pois não existia reserva de materiais na expedição. Além disso, o controle mais utilizado para definir o que produzir era visual. Ele justifica que esses problemas foram

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motivadores para a implantação do controle de estoque, independente da obrigatoriedade. 4.4 DIFICULDADES ENCONTRADAS NA IMPLANTAÇÃO DO BLOCO K

É de comum acordo que um fator crítico para o sucesso na implantação do Bloco K foi a mudança cultural dos colaboradores que estavam habituados a trabalhar de outras maneiras, pois todos são peças fundamentais para o funcionamento do sistema. Os entrevistados afirmaram que, para isso, foram realizados investimentos, treinamentos e acompanhamento para o melhor entendimento da necessidade por parte do colaborador. O analista de processos explicou que:

A cobrança deve ser diária pois precisamos que a cultura de toda a equipe mude, somente assim conseguimos atingir a eficiência que esperamos, pois, a herança cultural da empresa é muito forte devido a mesma ser uma empresa familiar e está crescendo muito rapidamente.

Para o bom funcionamento do Bloco K, é necessário o controle do consumo de materiais, industrialização, itens produzidos entre outros controles. O gerente de compras explicou que: “[...] para que funcione temos um bom acompanhamento nos apontamentos e uma linha de verificação, de modo que o próximo processo verifique se o processo anterior realizou os apontamentos de forma correta”. Ainda, afirmou que: “[...] todos estes apontamentos e controles tornam o processo mais burocrático, num primeiro momento parece ser menos produtivo, mas depois de perceber o quanto diminui o retrabalho e os erros na produção, todos acabam aceitando as mudanças”.

Outro fator crítico para o sucesso, citado pelos entrevistados, foi o entendimento para a realização das atividades internas da empresa, como, por exemplo, a utilização do material reciclado gerado da própria empresa e a realização de ordens de produção para componentes que recebem operações de terceiros e retornam para a produção. Mas para ambos foram criadas equipes de trabalho e treinamentos externos para entendermos melhor como prosseguir nesses casos.

4.5 O BLOCO K COMO INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL

A inovação organizacional resulta em melhorias relevantes na gestão da organização, sendo fundamental para as empresas estrategicamente (MANUAL DE OSLO, 2005; CARBONI; RUSSU, 2018). A implantação do Bloco K na empresa foi considerada, pelos entrevistados, como uma inovação que trouxe melhorias em sua organização. A fala do analista de processos refletem as inovações oriundas da legislação em vigor:

As mudanças são novas para a empresa, pois aplicando esses conceitos a empresa começa a alterar seu patamar de organização e de confiança nas informações recebidas do sistema, assim melhora a forma de negociação dos produtos, pois sabe o valor do custo do mesmo. Também evita que ocorra superprodução de produtos ou até mesmo uma compra indevida de matérias-primas. Com o controle da informação se garante o que se produz e como se produz, verificando perdas durante o processo e identificando os pontos a serem melhorados e consequentemente a melhoria contínua ocorre naturalmente.

A analista de PCP, por sua vez, relatou que as mudanças não são novas, que a empresa estava atrasada em relação às outras empresas maiores, mas que estão à caminho de uma melhoria em inovação. Também questionou a rigorosidade do processo de implantação, mas concordou que isso gerou mais responsabilidade a cada um dos funcionários, refletindo diretamente na lucratividade da empresa:

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XX Mostra de Iniciação Científica, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Programa de Pós-Graduação em Administração | 8 [...] mas os questionamentos de porquê controlar se antes não precisava sempre aparecem, hoje você pega uma luva e tem que assinar, antes não precisava. Dessa forma estamos agregando responsabilidade a todos e isso é dinheiro.

4.6 ANÁLISE COM AUXÍLIO DE SOFTWARE

Para a análise no software Nvivo 11®, foram transcritas as entrevistas realizadas com os seis colaboradores da empresa e codificados os nós de acordo com as respostas obtidas. A estrutura de nós criada tem seis fontes e as referências de cada nó tem a quantidade de vezes que foi codificado algum trecho da entrevista. O Quadro 1 apresenta a estrutura de nós verificada.

Quadro 1 – Estrutura de nós do software Nvivo 11®

NOME FONTES REFERÊNCIAS

Bloco K 6 6

Controle de estoque 6 10

Fatores Críticos de Sucesso 6 6

Fatores Motivadores 6 6

Inovação 6 12

Perfil 6 6

Principais Mudanças 6 6

Fonte: Extraído do software Nvivo 11® (2020).

Os processos de codificação podem ser de codificação aberta, axial e seletiva. Eles devem ser entendidos como formas diferentes de tratar os dados, muito mais do que etapas demarcadas, diferentes e separadas (FLICK, 2013). A codificação aberta é o processo pelo qual os conceitos são identificados e desenvolvidos em relação às suas propriedades e dimensões. A segunda etapa consiste na codificação axial, que aprimora e diferencia as categorias resultantes da codificação aberta. Na terceira e última etapa, a codificação seletiva tem por objetivo integrar e refinar categorias em um nível mais abstrato (FLICK, 2013). É a partir desse processo de codificação que ficam evidenciadas as categorias de análise, que, posteriormente, formaram os nós dentro do software. O Quadro 2 mostra a codificação aberta, axial e seletiva, a partir do entendimento de Flick (2013).

Quadro 2 – Codificação teórica

CODIFICAÇÃO TEÓRICA CODIFICAÇÃO

ABERTA CODIFICAÇÃO AXIAL CODIFICAÇÃO SELETIVA

Bloco K Bloco K O estudo de caso desenvolvido nessa pesquisa

se refere a uma empresa de elementos filtrantes da Serra Gaúcha.

Para a coleta de dados, foram entrevistados seis colaboradores da empresa: gerente de produção, analista de processos, analista de PCP, encarregado da produção, encarregada da injeção e gerente de compras. O objetivo geral do estudo foi avaliar o impacto na produção com a implantação do Bloco K do SPED Fiscal na empresa foi apresentado um breve histórico de controle de estoque e Bloco K, sua importância, seus fatores críticos de sucesso e dificuldades na implantação. Controle de estoque Controle de estoque

Fatores Críticos de Sucesso Fatores Críticos de Sucesso Fatores Motivadores Fatores Motivadores

Inovação Inovação

Perfil Perfil

Principais Mudanças Principais Mudanças

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Em seguida, foi realizada uma consulta de frequência de palavras, que indica a relevância das palavras na análise, permitindo relacionar os termos citados com o objetivo da pesquisa. O resultado pode ser observado no Quadro 3.

Quadro 3 – Consulta de frequência de palavras

PALAVRA CONTAGEM Produção 65 Controle 62 Empresa 54 Processo 45 Produtos 40 Melhorar 32 Mudanças 27 Informações 20 Ordens 17 Material 16 Pedidos 15

Fonte: Extraído do software Nvivo 11® (2020).

A partir da frequência de palavras, o software disponibiliza a visualização das palavras mais citadas por meio da nuvem de palavras, como ilustra a Figura 1. Percebe-se, na nuvem de palavras, que a produção é o elemento central, que a empresa para ter controle nos processos e nos produtos, necessita de mudanças no sistema de informação e, também, melhorar o controle de estoque, que corrobora com o autor Castilhos et al. (2015), quando ressalta a importância da gestão e do controle do processo produtivo.

Figura 1 – Nuvem de palavras

Fonte: extraída do software Nvivo 11® (2020).

O cluster de palavras é uma ferramenta que indica a relação textual de acordo com a análise dos trechos codificados. Uma ligação apresentada foi a de estoque, material e pedidos, o que revela a preocupação dos entrevistados com o controle de estoque da empresa e com a melhor organização da forma de produção. Este cluster de palavras pode ser visto na Figura 2.

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Figura 2 – Cluster de palavras

Fonte: Extraído do software Nvivo 11® (2020).

A relação gerada entre estoque e pedidos revela a forma de transformação do material produzido na empresa, onde o PCP trabalha sobre demanda de pedidos e seu estoque de segurança, conforme relato dos entrevistados. Um sistema de produção é um conjunto de partes inter-relacionadas, as quais, quando ligadas, atuam de acordo com padrões estabelecidos sobre inputs (entradas) no sentido de produzir outputs (saídas) (ZHOU et al., 2018).

Outra relação evidenciada foi entre o controle e produção, que são dependentes diretos do sistema (citado 15 vezes) para conseguir as informações necessárias para a produção das ordens de fabricação. O controle também está relacionado aos produtos e ao que deve produzir. Com relação ao controle de produção, no PCP começa a elaboração do plano de produção, onde é determinado quanto será produzido em determinado período e se baseia na previsão de vendas, capacidade produtiva e nas linhas de produção. Em seguida, criam-se as ordens de produção, autoriza-se as compras, a fabricação e a montagem dos itens. Depois, as informações programadas são passadas à fábrica, seguindo a produção. Por fim, tem-se o controle central, que compara o realizado com o programado e informa sobre o andamento dos trabalhos na fábrica (BALDEA; HARJUNKOSKI, 2014).

A relação entre as mudanças e os componentes estão relacionados ao objetivo de melhorar os processos na empresa para a adequação as necessidades de controle fiscais vigentes, pois “acompanhar os trabalhos de normalização, entidades associativas ou técnicas, também são ações esperadas para alavancar as chances de sucesso do projeto” (KRAUSE; BASTOS, 2010, p. 21).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quanto ao objetivo da pesquisa, observou-se, a partir da análise dos dados, que a empresa teve impactos positivos na sua produção com a implantação do Bloco K. Todos os entrevistados concordam que, após a implantação do controle de estoque e produção, houve uma diminuição de perdas de matéria-prima, gerando menores gastos e maior certeza do custo

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de fabricação de cada produto, através da quantidade utilizada de cada material, do apontamento das ordens de produção e registros de movimentação de estoques fechados. Complementando, a empresa ficou de acordo com o que é previsto na Lei.

Identificou-se que, antes desta obrigatoriedade, o controle de estoque era visual e realizado de forma manual. Os estoques eram todos abertos, o que permitia a qualquer pessoa retirar determinado material sem fazer o seu registro de consumo ou transferência. As estruturas de produto e ordem de produção tinham divergências entre si o que resultava em um custo diferente do real. Antes, não era possível medir as perdas de matéria-prima, pois não haviam registros das ordens de produção.

Quanto ao conhecimento referente ao Bloco K para que possam implantá-lo, os resultados mostraram que todos conheciam o seu conceito devido aos treinamentos oferecidos pela empresa e conhecimentos adquiridos anteriormente de outras empresas que utilizavam o controle de estoque e de produção.

Observou-se dificuldades de adaptação dos entrevistados ao novo sistema, devido à cultura organizacional, pois tratava-se de uma empresa inicialmente familiar e pequena onde não se via a necessidade de todos esses controles. Mas, devido aos benefícios oferecidos por este controle, os entrevistados afirmam a melhoria de seus trabalhos e resultados. Para isso, foram realizados investimentos, treinamentos e acompanhamento para o melhor entendimento da necessidade, com base nos fatores críticos de sucesso.

Como já mencionado acima, antes da implantação do Bloco K, os registros não se faziam necessários e quando feitos, eram precários. Após as inovações implantadas, percebeu-se a mudança no sistema e registros de produção, pois aplicando este novo conceito, a empresa altera seu patamar de organização e de confiança nas informações recebidas do sistema, melhorando a forma de negociação dos produtos, pois se sabe o valor do custo do mesmo. O controle também evita a ocorrência da superprodução de produtos ou uma compra indevida de matérias-primas. Com o controle da informação, garante-se o que se produz e como se produz, identificando perdas durante o processo e os pontos a serem melhorados, resultando em um desempenho superior e na melhoria contínua.

Ao final, observa-se algumas limitações da pesquisa, destacando-se a observação de apenas uma empresa, não permitindo fazer generalizações quanto aos resultados apresentados. Em relação à possibilidade de pesquisas futuras, sugere-se analisar demais empresas da região ou até mesmo fora da região, bem como também abranger empresas de outros setores, já que a obrigatoriedade da implantação do Bloco K é válida em todo o território nacional. Outra sugestão de pesquisa seria analisar empresas de portes maiores, pois o prazo de vigência do Bloco K é diferente e depende do faturamento das empresas. Ainda, é interessante realizar uma pesquisa-ação em uma empresa que estará implantando esse controle, a fim de medir os dois momentos, antes e depois, para mensurar o ganho com a implantação do Bloco K.

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