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ESTUDO DOS POVOAMENTOS DE ALGAS FOTOFILAS DA ILHA DE S, MIGUEL (AGORES)

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(1)

ESTUDO DOS POVOAMENTOS

DE ALGAS FOTOFILAS

DA ILHA DE S, MIGUEL (AGORES)

1

-

RESULTADOS PRELIMINARES SOBRE A FACIES

DE CORALLZJVA

ELONGATA

ELLIS & SOLLANDER

POT

M I A LUfSA F. CASTRO

e

MARIA DO Cl3U VIEGAS

SU'MARIO

Neste trabalho fazemos o estudo de duas praias da ilha de S. Miguel- A~ores: Vila Franca do Campo, na costa Sul e Porto Formoso, na costa Norte d a ilha.

f i nossa aten~Bo incidiu princi~al~mente na fkcies de Cora-

llim elongata

,,,,

,

,

,

,

,

,

no horizonte inferior intertidal ro- choso, tendo sido feita a identifica~60 taxon6mica das espkies encontradas assim como a aniilise qualitativa e ecoliigica dos povoamentos.

ABSTRACT

In this paper we study two beaches in the island of S. Mi- guel- A~ores: Vila Franca do Campo, in the South coast and Porto Formoso, in the North.

(2)

MARIA LUfSA F. CASTRO e MARIA DO CI~U VIEGAS

We focused on the facies of Corallinu elongatcc,,,

.

,,,,,

,,-

in the lower horizon of the intertidal rocky zone, where we made the taxonmnic identification of the species we found as well as qualitative and ecological analysis of the associations.

0 s dados conhecidos sobre os povoamentos litorais dos A~ores sZio escassos e por isso nos propomos efectuar uma inventaria~zo dos rnesmos na zona intertidal da ilha de S. Miguel. 0 presente trabalho C a nossa prilmeira contribui@o e consiste fundamentalmente num estudo das esp6cies encontra- das em recolhas efectuadas nas praias de Vila Franca do Campo e Porto Forrnoso, em 18 de Novembro e 2 de Dezembro de 1980, respectiva~mente.

S5o apresentados apenas os resultados preliminares de duas esta~aes efectuadas, por a Universidade dos A~ores nfio dispor ainda de todos os meios tknicos necesshrios para urn estudo desta indole, apesar de toda a colabora@io prestada pel0 Prof. Sadat

XA

Muzavor, Director do Departamento de Ocea- nografia e Pescas, a quem desde j6 muito agradecemos.

Por esse motivo, grande parte do trabalho labratorial foi realizado durante um curto estQio no Laboratbrio Maritime da Guia, onde o Prof. Luis Saldanha e toda a sua equipa n5o se pouparam a esfor~os para que em t50 pouuc tempo esse estudo chegasse a bom termo. Aproveitamos a aportunidade para a todos dirigir o nosso profundo reconhecimento.

Deixa~mos aqui expressa tamb6m a mais sincera gratidgo a todos que de algurna forma contribuiram para a elabora@io deste trabalho.

(3)

ESTUDO DOS POVOANIENTOS DE ALGAS FOT6FILAS (ILHA DE S. MIGUEL)

LOCAL DAS COLHEITAS

Como s e sabe (ver. fig. 1) a ilha tem u.ma configurac80 alongada, com orientacdo E-W e com a maioria da sua costa exposta a Norte e a Sul.

Na impossibilidade de fornecer os resultados de todas as estacBes jA prospectadas, ~eleccionh~rnos duas que d Mori nos pareceu apresentarem algumas diferen~as, tanto na compo- sic80 como na abundhncia de espkies, o que supomos ser devido Bs caracteristicas distintas que as duas costas apre- sentam, resultado entre outros factores dulma diferente expo- sicgo aos ventos dominantes,

as

correntes e mesmo natureza da costa, a Norte rnais escarpada que a Sul

MATERIAL E lWGTODUS

Em cada e s t a ~ g o foi recolhido material para posterior estabelecimento da zonacgo da praia (ver p.

. .

.).

Depois, tendo em conta a homogeneidade macrcrscbpica do povoamento de algas fothfilas intertidais, procedemos B raspa- gem integral de duas hreas quadradas de 25 cm de lado, super- ficie que segundo SALDMA (1974) se revelou superior & hrea minima para este tipo de povoa~mento na Costa da ArrAbida. Nessas raspagens utiIizi4mos urn formgo corn urna I&mina de 3 cm de largura que nos permitiu destacar, com o minimo de destruicgo possivel, os povoamentos da superficie d a rocha. Esse material foi recolhido em sacos de plhstico etiquetados e conservado em &ua do mar com form01 a 10 %, neutralizado. J h no laboratbrio, e corn a ajuda duma coluna de crivos de malhas de: 600 pm, 1.18 mm, 2.00 mm e 4.75 rnm, proce- demos B crivagem do material, que foi separado por grupos

(4)
(5)

ESTUDO DOS POVOAMENTOS DE ALGAS FOTdFILAS (ILHA DE S. MIGUEL) taxonbmicos. Posteriormente foi identificado corn a u d i o do material bptico necessArio (lupa Wild Ma e microscbpio Leitz SM

LUX)

bem como da bibliografia adequada.

FACTORES AMBIENTAIS

A influencia dos factores ambientais 15 notbria nestes povoa- meptos localizados numa zona que se pode considerar de tran- si@o entre o meio terrestre e o meio marinho.

P a r a uma melhor"caracteriza~60 do meio ambiente e na impossibilidade de apresentar dados referentes aos locais especi- f icamente estudados, ref erimos valores de dif erentes f actores obtidos em Ponta Delgada por M. BETTENCOURT durante o periodo de 1931-60 e por E. ALMEIDA no periodo de 1969-78.

Sggurido BETTENCOURT (1979) em Ponta Delgada predo- minam os ventos de Nordeste no periodo de Abril-Novembro e de Sudoeste nos outros meses, ocorrendo a maior frequ6ncia das calmas em Agosto e a menor em M a r ~ o , mes em que a velocidade media. 6 maior. Na fig. 2 apresentamos a rosa dos ventos de Ponta Delgada com os valores m a i o s anuais encontrados para cada rum0 e respectiva intensidade.

Da andlise do quadro I podemos salientar que os valores da temperatura da Agua do mar e da temperatura do a r variam corn regularidade ao longo do ano, sendo duma maneira geral a temperatura do mar superior

A

do ar, embora nos meses de Junho, Julho e Agosto, ou mesmo s6 Julho, se possa veri- ficar o contrtirio.

Aos valores extremos da radia~Bo solar, que varia bastante durante o ano, n60 correspondem no mesmo mCs valores extre- mos tanto da temperatura m6dia do a r como da Agua do mar.

(6)

MARIA LUfSA F. CASTRO e MARIA DO CBU VIEGAS

Fig. 2 - Diagramas que representam a frequencia da direc@o do vento e a sua intensidade registadas em dois locais de Ponta Delgada. I - M a a s do periodo 19314% no Relvtio (36 m); P - 1MckEas do periodo 1969-78 na Nordela (72 m)

.

(7)

Ra&g% solar Eria top0 atmosf.

(cal./cm2) Temperatura do ar ("C) emperatura lo mar PC) Luz dura60 do dia (h min.) 9 horas 80 78 77 75 75 76 14 74 74 76 79 80 76 W horas

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MARZA LUfSA F. CASTRO e MARIA DO CEU VIEGAS

ZONACAO DAS PRAIAS ESTUDADAS

VILA

FRANCA

DO CAMP0 (ver fig. 3)

0 local estudado situa-se numa zona rocliosa que lirnita a Oeste uma pequena praia arenosa, na costa Sul da ilha.

Caminhando em direcgiio ao mar a rocha apresenta vgrios aspectos de acordo cam uma zona~Co vertical determinada pela presenga ou ausencia de espkcies caracteristicas de cada andar. Passamos assim gradualrnente da rocha nua na parte mais superior, tanto horizontal como verti~al~mente, para a zona de emersaes e imers6es continuas superpovoadas.

No andar supralitoral rochoso encontramos os gastrbpodes

Littorina saxatilis,

nas fissuras e

Oncidielb celtica.

0 aparecimento de

Chthamalus stellatus

marca o inicio do andar mediolitoral. Presos 21 rocha estiio

Patella aspera

entre tufos de variadas algas, como sejam as cloroficeas

Ulva lactuca

e

Ulva rigida;

as feoficeas

Sphacelaria sp.

e

Fucus spiralis;

e as rodoficeas

Gelidium pusillurn, Pterocladia sp., Caulacanthus

sp., Gigartinu aciculari8, Laurencia pinwtifida, Sgmphgocla-

dium mccrcansZoides, Corallina eloltg,ata

e

JaniiG rubens.

No horizonte inferior deste andar

Corallina elongata

cons- titui uma fkcies embora

Jania rubsns,

seu epifito, se apre- sentasse tambhm em grande quantidade. Sobre os talos das algas, sobretudo de

Corallinu elongata,

observa~mos uma grande quantidade de moluscos:

Tricolia pullus, Rissoa sp., Cingula sp.,

Barleeia unifasciata, Skeneopsis phorbis, Rissoella cf.

opalina,

Bittium r&icubtum, ColumbeJla rustica, Cardita trapezia

e

La-

saea rubra.

No povoa.mento algal apareciam poliquetas diversos

(Nereis sp., Fabriciu sabella

e alguns ARECIIDAE) bem como nemertineos, os isbpodes

Sphaeroma monodi

e

Dinamene biden-

tata

e ainda os anfipodes

Hgale schmidti

e

Pleonexes ferox.

(9)
(10)

MARIA LUfSA F. CASTRO e MARIA DO CdiLT VIEGAS

No horizonte superior e mMio do andar mediolitoral regis- taxnos a presenca de vhrios exemplares mortos de Velella velelh, espkie zooplancthica que supomos terem sido arrastados pelo vento e pela corrente de %mark.

PORT0 FORMOSO (ver fig. 4 )

Porto Formoso C uma praia situada na costa Norte da ilha, com uma grande extensgo de areia limitada de ambos os lados por uma zona rochosa elevada, formando o conjunto uma pequena enseada.

As colheitas realizaram-se numa superficie vertical do substrako rochoso situada a Este, encontrando-se o mar espe- cialmente batido B data das colheitas.

No nivel batimktrico mais elevado do substrato rochoso existe vegetagBo de caracteristicas terrestres, seguindo-se logo abaixo uma zona macroscopicamente nua e mais pr6ximo do mar povoamentos litorais mas de caracteristicas jh marinhas. No andar supralitoral encontramos bem fixas B rocha as espkies Melaraphe neritoides e

Littorim

saxatilis.

0 inicio do andar .mediolitoral C marcado pela existencia de Chthamalus stellatus, seguido de exemplares de Patella aspera e vhrios aglomerados com as seguintes algas: cloroficeas Ulva Wtuca, Entermorpha sp. e Cbdophora sp.; a feoficea Petalmia fascia; e as rodoficeas Polg~~onira. sp., Ceramium rubmm e Corallina elongata. Entre os talos das algas encon- tramos Lasaea rubra, larnelibrhnquios, e Hgak s t e b b i ~ i , an- fipodes.

(11)

ESTUDO DOS POVCUMBNTOS DE ALCTAS FOTdFILAS (ILHA DE S. MIGUEL)

Fig. 4 - Esquema do code transversal (A, Bi da praia de Porto Formoso.

Rodoficeas

Ly Chthadus stellatus

4 Meh~aphe neritoides

@'

Littdna saxatilis

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MARIA LUfSA F. CASTRO e MARIA DO CBU VIEGAS

ANALISE QUALITATIVA

Do total de 60 espkies encontradas nos quadrados de ras- pagem, repartidas pelos diferentes grupos taxonbmicos como mostra 'o Quadro

II,

os grupos mais representados em nfimero de espkies siio os CrustIceos (21,7 %) e os Moluscos (21,7 %),

seguidos das &gas (20,O %) e dos Poliquetas (18,3 %).

Analisando separadamente as duas estacBes encontramos para Vila Franca do Campo um total de 54 espbcies, repar- tidas bastante uniformemente relativamente aos grupos mais representados. Assi4m os CrustAceos e os Moluscos apresentam igual percentagem, ou seja 22,2 %, de novo seguidos das Algas (20,4 %) e dos Poliquetas (18,5 %). Para Porto For7moso o total de espkies foi de 16, sendo o grupo mais representado o das Algas (31,3 %), depois os Poliquetas (25,O %), os Mo- luscas (18,8 %) e por fim os CrustIceos (6,3 %). Regista-se assim uma notdria diferen~a na composi~tio qualitativa das duas e s t a ~ a e s embora em ambas a dominlncia seja animal. No Quadro 111, para alkm dos nossos resultados, referimos os obtidos por oultros autores tambbm em povoamentos de

Corallina de diferentes locais, para os grupos taxondmicos mais representados. Estes coincidem mas com uma ordem de domi- n6ncia em todos os casos diferente da que nds obtivemos.

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E8TUDO DOS POVOAMENTOS DE ALGAS FOT6FILAS (ILHA DE 5 . MIGUEL)

QUADRO I1

ESPfiCIES ENCONTRADAS

As esp6cies fixas ao substrato e/ou coloniais assinalam-se com (X) e as encontradas somente na zona~lo das praias corn @).

ALGAS

CLoROFfCEAS

Ulvopsis grevillei (THURET) P. GAYRAL Ulva lactuca L I m Ulva r i ~ i d a C. AGARDH Enteromorphu sp. Cladophora sp. Chuetonampha sp. Chaetomorphu spl Sphacelaria sp. Halopteris sp.

Petaloniu fascia (MULLER) KUNTZE Fucus spiralis LINN1

RODOFfCEAS

Gelidium pudlum (STACKHOUSE) LE JOLIS Gelidium sp.

Pterocladia capillacea (G1MELI;N) BOENET

& THURET

Pterocladia sp. Cadacanthus sp. Gymnogongm sp.

Gigartina aciculares (WULFEN) LAMOU- ROUX Vila Franca do Camp X X X Port0 Formoso

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MARIA LUfSA F. CASTRO e MARIA DO CfiU VIEGAS

Gigartinu sp.

Cmallinu elongata E T U S & SOLANDER

Janiu rubens (LINN*) LAMOUROUX Demtollthon postulatum ( U O U R O U X )

FOSLTE

Lomentaria articulata (HUDSON) LYNGBYE Ceramlum rubrum (HUDSON)

Ceramium sp.

Centroceras clavolatum MONTAGNE Callithamnion sp.

Acrosorium uncinatum (TURNER) Laurenciu pinnatifida LAMOUROUX Polysiphonia sp. P R O T O Z O A R I O S FORA&TIN@'EROS Cebicide sp. Spiroloculina sp. E S P O N G I A R I O S

CALCTSPONJA nZo identificada

DEMOSPONJAS

Hymeniacidon conf. sanguinea (GRANT) C N I D A R I O S

HIDRARIOS

Coryne vaginata HLNCKS, 1861

Hydractinia carnea M. SARS, 1846

Tridentata gracilis (IUSSAU, 1848)

Velella velella (LIiNN*)

Vila Franca do Campo

Port0 Formoso

(15)

ESTUDO DOS POVOAMENTOS DE ALGAS FOTdFILAS (ILHA DE S. MIGUEL) Q U f R O I1 ANTOZOARIOS Colynactis viridis A L L W , 1846 C T E N A R I 0 S niio identificheis P L A T E L M I N T A S niio identificheis A S Q U E L M I N T A S

NEMATODOS niio identifichveis

N E M E R T f N E 0 S niio identifichveis A N E L f D E O S

POLIQUETAS

Syllis arnica QUATREFAGES, 1865 Syllis gracilis GRUBE, 1840 SyUis hyalina (GRUBE, 1863) Syllis sp.

Odontosyllis ctenostoma CLAPARgDE, 1868 Brania pusilla (DUJAEDLN, 1839)

SYLLIDAE niio identificheis

Leptonereis glauca CLAPARfCDE, 1870 Nereis sp.

Perinereis conf. cultrifera (GRUBE, 1840) Platynereis dumerilii (AUD0UJ.N & M .

EDWARDS, 1833) NEREIDAE niio identifichveis

Theostom Oerstedi (CLAPARfCDE) SPIONIDAE niio identifichveis

Amphiglem mediterranea (LEYDX, 1851) Fabriciu sabella (EHRENBERG, 1837) Spirorbis sp.

Vila Franca

do Campo

Porto Formoso

(16)

MARIA LUfSA F. CASTRO e MARIA DO CnU VIEOAS QUADRO I1 0 L I G 0 Q U E T A S n5o identifictiveis S I P U N C U L f D E 0 S nlo idehtifichveis A R T R 6 P O D E S CRUSTACEOS CIRRPEDES

Chthamnlus stellatus (POLI, 1795) IWPODES

Paranthura nigropunctata (LUCAS, 1846) Eutydice affink HANSEN (HANSEN, 1905;

JONES & NAYLOR, 1967) Sphaerom monodi BOCQUET, HOESTLAND

& LEV1 Dy?uamene bidentata (ADAiNlS)

Munna sp. ANFIPODES Elasmopus sp.

Dexamine spiniventris (A. COSTA, 1657) Hyale stebbingi (CHEVREUX, 1888) Hyde schmidti (HELLER, 1866) Micrdeutopus alglcoh DECLA VALLE Pleonexes ferox CHEVREUX, 1901 Caprelkz acanthifera LEACH, 1814 Caprella sp.

DECAPODES

Xaiva bigutata (RISSO, 18l6)

Planes minutus (LINN*, 1758)

Jila Franca do Campo - Porto Formoso (Continua)

(17)

ESTUDO DOS POVOAMENTOS DE ALGAS FOT6FILAS (ILHA DE S, MIGUEL)

QUADRO I1

Vila Franca do Campo

PANT6PODES

Anoplodactylus virescens (HODGE, 1864) M O L U S C O S

GASTR6PODES

Patella aspera LlWYlRCK, 1819 Tricolia pullus (L1NN.E)

Melaraphe neritoides (LINNi, 1767) Littorina saxatills (JOHNSTON, 18433 Rissoa parva (da COSTA)

Rissoa membranacea (ADAMS) Rissoa sp.

Cingula cingillus (MONTAGU)

Cingula pulcherrima (JEFFREYS, 1848) Cingula sp.

Barleeia rubra ADAMS

Barleeia unifasciata (MONTAGU, 1803) Skeneopsb planorbis (FABRrCIUS) Rissoella diaphana (ALDER, 1848) Rissoella conf. opdina (JEFFREYS, 1848) Bittiurn reticulatum (da COSTA)

Columbella rustica LINNIE MURICIDAE 60 identifidveis Oncidiella celtica (CUVIER, 1817) LAMELIBRrnQuIOS

Cardita trapezia UNNl3 Cardita cdyculata LINm Lasaea mbra (MONTAGU, 1808)

Porto Formoso El 1

n

(Continua)

23

(18)

MARIA LUfSA F. CASTRO e MARIA DO CaU VIECAS Q W R O I1 B R I O Z O A R I O S C I W T O M O S CrkM eburnea

(m,

1758) Amathka lendigera (-1, 1761) QUEIIL6STOMOS Membranipora membranacea ( L m , 1758)

Celleporella hycrlina (LINN@, 1767)

E Q U I N O D E R M E S OFIURfDEDS

Ophiactis virens (M. SARS, 1857)

Larvas de diptero

Vila Franca do Carnpo

Port0 Formoso

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MARIA LUfSA B. CASTRO e MARIA DO CPU VIEGAS

DISCUSSAO

0s resultados obtidos revelam jii uma diferenca nitida na composi~iio dos povoamentos das duas praias estudadas.

Devemos salientar que & data da colheita o hidrodinamismo em Porto Formoso era muito elevado, caso muito frequente na costa Norte, possivelmente resultante duma maior exposigiio aos ventos dominantes. Como consequencia do elevado hidrodi- namismo nota-se, na distribuiciio do povoamento em Porto Formoso, uma tendencia a formar placas enquanto que em Vila Franca do Calmpo reveste faixas continuas. Outro facto que nos leva a supor que o hidrodinamis~mo

C

menos acentuado em Vila Franca do Campo

C

o aparecimento nesta praia de especies caracteristicas de ambientes calmos, como sejam Fucus

spiralis e Gigartina acicularis.

Provavehente relacionado ainda com es te factor, regis- tamos em Vila Franca do Campo um nfimero muito superior de espCcies (54) comparativamente a Porto Formoso (16), sendo os grupos taxon6micos mais representados tambkm diferentes, em Vila Franca do C a p o siio os Crusthceos e os Moluscos enquanto que em Porto Formoso siio as Algas e os Poliquetas. Mais conclus6es seriio apresentadas ?I medida que sejam estudadas a s atmostras das estacSes jh efectuadas e a efectuar num futuro pr6xim0, com vista ?I inventaria~go pretendida.

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Referências

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